ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
ADMINISTRAÇÃO – 5º SEMESTRE
ALINE APARECIDA F VIEIRA – RA. 7336552631
CRISTIANO FLAUZINO DA SILVA – RA. 6787376537
MARIA JOAQUINA DE FREITAS – RA. 6506284316
TUTOR PRESENCIAL: PAULO FARI
PROFESSOR EAD: ME. JEFFERSON DIAS
PINDAMONHANGABA
04/2015
SUMÁRIO
1. Introdução..........................................................................................................02
2. Etapa 01..............................................................................................................03
3. Etapa 02..............................................................................................................06
4. Etapa 03..............................................................................................................08
5. Etapa 04..............................................................................................................11
6. Conclusão ...........................................................................................................13
Referencias...........................................................................................................14
1
Introdução
Investimento é todo capital desprendido no desejo de se obter lucro, é a aplicação de algum
tipo de recurso (dinheiro ou títulos) com a expectativa de receber algum retorno futuro
superior ao aplicado compensando inclusivamente a perda de uso desse recurso durante o
período de aplicação (juros ou lucros, em geral ao longo prazo).
Através do trabalho em questão será criado um projeto de Investimento em um negócio, no
qual será analisada a viabilidade econômica por meio dos critérios estudados na disciplina
(TIR, VPL e Payback), apontando os aspectos favoráveis, os aspectos que precisam de
melhoria e as sugestões de aperfeiçoamento das práticas.
Este trabalho apresentará uma fundamentação teórica sobre o tema, refletindo sobre as
vantagens e desvantagens de cada método utilizado e destacará como eles foram de grande
valia para o êxito da empresa Nutrivale.
Além de demonstrar a importância da análise econômica financeira de investimentos,
aplicando três métodos: TIR (Taxa Interna de Retorno), Valor Presente Líquido (VPL) e
Período de Retorno de Capital (Payback) na empresa Nutrivale.
2
ETAPA 01
O que é investimento?
Investimento é a aplicação de algum tipo de recurso (dinheiro ou títulos) com a expectativa de
receber algum retorno futuro superior ao aplicado compensando inclusivamente a perda de
uso desse recurso durante o período de aplicação (juros ou lucros, em geral ao longo prazo).
O investimento aplica-se tanto à compra de máquinas, equipamentos e imóveis para a
instalação de unidades produtivas como à compra de títulos financeiros (letras de câmbio,
ações). Nesses termos, investimento é toda aplicação de dinheiro com expectativa de lucro.
A seguir algumas situações que são igualmente tratadas, de forma genérica, como
investimentos:
Comprar uma casa;
Comprar um carro;
Fazer uma aplicação financeira;
Guardar dinheiro na poupança;
Comprar dólares e guardar em casa;
Abrir uma empresa;
Construir uma fábrica;
Cursar uma faculdade;
Estudar inglês;
Um investimento é qualquer ato ou ação que implique renunciar a recursos no presente na
expectativa de obter mais recursos no futuro.
O investimento bruto: corresponde a todos os gastos realizados com bens de capital (máquinas
e equipamentos) e formação de estoques.
O investimento líquido: exclui as despesas com manutenção e reposição de peças,
equipamentos, e instalações desgastadas pelo uso. Como está diretamente ligado à compra de
bens de capital e, portanto, á ampliação da capacidade produtiva, o investimento líquido mede
com mais precisão o crescimento da economia.
3
Classificação dos investimentos
Independentes/dependentes
Dois investimentos A e B dizem-se independentes quando as receitas líquidas de um não são
influenciadas pelas receitas líquidas do outro.
São dependentes quando as receitas líquidas forem afetadas pela realização do outro. Dentro
desta classificação, podemos considerar os investimentos complementares, concorrentes ou
mutuamente exclusivos.
Complementares – quando a influência for positiva; Concorrentes – quando a influencia for
negativa; Mutuamente exclusivos - a realização de um exclui a realização do outro.
Convencionais/não convencionais.
Convencionais – Quando apresenta um ou mais períodos de despesas liquídas, seguido de um
ou mais períodos de receitas líquidas.
Não convencionais - No caso contrário, isto é, receitas e despesas intercaladas no tempo.
Grande/Pequeno
Um investimento é grande ou pequeno conforme a sua influência no sistema de preços.
Inovação/Substituição/Expansão/Estratégico
Inovação – Tem, por objetivo, a produção e lançamento de novos produtos. Assim sendo,
estes podem ser estudos de mercados e a evolução prevista, determinação de encargos ou
estudo da concorrência e as suas prováveis ações.
Investimento de substituição – São os mais frequentes nas empresas, não aumentam a
capacidade da empresa e são os que apresentam menos incerteza.
Investimento de expansão – Estes investimentos aumentam a capacidade da empresa sem
mudar a natureza dos seus produtos. Um acréscimo de despesas que corresponde a um
aumento das receitas.
Investimentos estratégicos – Não tem, por objeto, aumentar diretamente a rentabilidade da
empresa, mas sim promover a as condições favoráveis à sua prosperidade e ao êxito dos
projetos anteriormente referidos.
4
Tipos de Investimentos
Os investimentos podem ser de diversos tipos, mas, basicamente, dividem-se em três grandes
categorias, quando definidos em relação a sua origem. Dessa forma, temos os seguintes tipos
básicos de investimentos:
Investimentos Públicos: São aqueles que normalmente devem ser realizados pelos governos
ou entidades públicas e visam o bem estar da população. Alguns exemplos de investimentos
públicos são hospitais, escolas, rede de saneamento básico, pavimentação de ruas, dentre
outros.
Investimentos Privados: São recursos disponibilizados por investidores particulares, físicos ou
jurídicos com o intuito de obter lucro. São esses tipos de investimento que geram empregos e
tributos em qualquer país. Alguns exemplos de investimento privado são fábricas particulares,
empresa de prestação de serviços particulares, loja de varejo,
shoppings, dentre outros.
Investimentos Mistos: São investimentos realizados por empresas que se associam com
governos, e tais investimentos visam gerar tanto lucros como também bem-estar para a
sociedade. Alguns exemplos de investimento misto são a Petrobrás e o Banco do Brasil.
Nutrivale
Para o trabalho em questão escolhemos trabalhar com alimentação e a empresa escolhida foi a
Nutrivale empresa que atua com o segmento B2B (business-to-business) que é uma forma de
fazer negócios.
A Nutrivale visa oferecer alimentação de qualidade para indústria e comercio em geral (café
da manhã, almoço, lanche, jantar e/ou ceia) com cardápio conforme a região e cultura e
serviço diferenciado em datas comemorativas e eventos.
5
ETAPA 02
FLUXO DE CAIXA RELEVANTE.
O Fluxo de caixa é uma ferramenta de suma importância para qualquer empresa, seja ela
pequena, média ou grande, já que todas as técnicas de análises e investimentos tem ela por
base.
No fluxo de caixa, fazemos uma projeção voltada para o futuro, analisando todas as possíveis
perdas e ganhos, podemos também ver a viabilidade sobre a implantação de novos
investimentos e seus retornos, sempre utilizando o princípio de caixa.
Um fluxo de caixa bem executado proporciona ao gestor, a antecipar decisões sobre o fluxo
financeiro e sua capacidade de pagamentos futuros, além de uma melhor visão de mercado.
O fluxo de caixa nada mais é do que apurar as entradas e saídas, em determinadas datas no
tempo.
Os fluxos de caixa relevantes, são aqueles que serão projetados e utilizados para analisar os
investimentos das organizações, independentemente de valores ou do tipo de investimento,
apresentam uma forma padrão, e este formato é composto por três partes.
1 – Investimento inicial ou nos períodos iniciais: são os investimentos utilizados para dar
início ao projeto, podem ser bens físicos ou capital de giro, são as saídas de caixa, que levarão
sinal negativo.
2 – Retornos de caixa do investimento: são rendas geradas pelo projeto, que irão gerar fluxos
de caixa positivos.
3 – Valores residuais: são valores, normalmente positivos, que ocorrem ao final do
investimento, com a venda de alguns ativo, ou vantagem adquirida, podendo ser negativo,
como a obrigação de compensação para gastos ambientais.
6
CALCULOS REFERENTE AO FLUXO DE CAIXA DE NOSSA EMPRESA DE
ALIMENTAÇÃO NUTRIVALE ALIMENTAÇÃO LTDA/ME.
DISCRIMINAÇÃO TOTAL
PREÇO DE VENDA UNITÁRIO. R$ 12,00
QUANTIDADE MENSAL COMERCIALIZADAS. 5828 UNIDADES
FATURAMENTO ANUAL. R$ 839.232,00
FATURAMENTO ESTIMADOS 5 ANOS R$ 1.228.637,04
CUSTOS MENSAIS ESTIMADOS. R$ 53.165,36
CUSTOS E DESPESAS ESTIMADOS ANUAIS. R$ 637.984,30
LUCRO LÍQUIDO ANUAL. R$ 201.247,70
OBS: FATURAMENTO ANUAL ESTIMADO EM 5 ANOS, COM CRESCIMENTO DE 10%
SOBRE CADA ANO.
PROGRAMA DE PRODUÇÃO ESTIMATIVA RECEITAS EM R$
PRODUTOS ANO 01 ANO 02 ANO 03 ANO 04 ANO 05
ALMOÇO 201.247,70 221.372,17 243.509,72 267.860,69 294.646,76
7
ETAPA 03
A Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) foi criado em 1979 e é também
conhecida como taxa básica de juros da economia brasileira. Esta taxa básica é utilizada como
referência para o cálculo das demais taxas de juros cobradas pelo mercado e para definição
da política monetária praticada pelo Governo Federal do Brasil, é a segunda menor taxa de
juros da economia brasileira (a menor é a TJLP). Ela é usada nos empréstimos feitos entre os
bancos e também nas aplicações feitas por estas instituições bancárias em títulos públicos
federais.
Somente as instituições credenciadas no mercado financeiro têm acesso ao SELIC. Este
sistema opera basicamente com títulos emitidos pelo Banco Central e pelo Tesouro Nacional,
tais como: Letra do Tesouro Nacional e Nota do Tesouro Nacional.
A Selic é definida a cada 45 dias pelo COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco
Central do Brasil). É a partir da Selic que os bancos definem a remuneração de algumas
aplicações financeiras feitas pelos clientes.
A Taxa Selic é um importante instrumento usado pelo Banco Central para controlar a
inflação. Quando está alta, ela favorece a queda da inflação, pois desestimula o consumo, já
que os juros cobrados nos financiamentos, empréstimos e cartões de crédito ficam mais altos.
8
Por outro lado, quando está baixa, ela favorece o consumo, pois tomar dinheiro emprestado ou
fazer financiamentos fica mais barato, já que os juros cobrados nestas operações ficam
menores.
Quando a Taxa Selic está muito alta, o valor do dólar tende a diminuir no país. Isso ocorre,
pois muitos investidores externos fazem aplicações no Brasil atreladas aos juros. Entrando e
circulando mais dólares na economia brasileira, esta moeda se desvaloriza, enquanto o real
ganha força.
Como a alta da Selic encarece os financiamentos e aumenta os juros cobrados em cartões de
crédito, fica mais caro comprar de forma parcelada. Logo, a Selic alta desestimula o consumo,
reduzindo a venda de mercadorias e serviços. As empresas brasileiras e os consumidores
acabam sendo prejudicados com este fator.
Quanto maior a taxa Selic, maior é o rendimento da poupança, pois esta taxa de juros é usada
na definição deste tipo de aplicação financeira. A poupança, pelas regras atuais, garante
rendimento de 70% da Taxa Selic mais a TR.
Um cenário econômico com a Taxa Selic alta não é favorável para a Bolsa de Valores. Isso
ocorre, pois com a queda no consumo, cai também a produção e o lucro das empresas que
possuem ações na Bolsa. Neste cenário, muitos investidores preferem fazer aplicações
financeiras em produtos atrelados a juros (fundos de renda fixa, por exemplo), deixando de
investir em ações onde o risco é maior.
No dia 04/03/2015 o COPOM aumentou a Taxa Selic em 0,5%, chegando a 12,75% ao ano.
De acordo com economistas, a alta está relacionada com os esforços do Banco Central em
reduzir e controlar a inflação, para que em 2015 ela possa ficar dentro da meta estabelecida. A
maior taxa Selic que o Brasil já teve, desde 1996, foi de 45% entre 05/03/1999 e 24/03/1999.
Taxa SELIC Anual
O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil fixa periodicamente a meta para a
Taxa SELIC para fins de Política Monetária. Nas tabelas abaixo podemos observar as taxas
definidas pelo COPOM para um determinado período.
A partir de 01 de Janeiro de 1998 as taxas de juros passaram a ser fixadas de forma
anualizada (365 dias com a taxa de juros correndo dia a dia).
Histórico da Taxa Selic nos últimos meses
Mês dereferência
Meta para a Taxa Selic"Over night"
Meta para a Taxa SelicAno-calendário
9
Taxas %Diasúteis
Taxas %
Mensal Anual
Acumulada Médiageométrica
diáriaMês Ano Mensal Anual
Acumulada
Noano
Em 12meses
Noano
Em 12meses
Mar/15 1,0478 12,75 2,85 11,40 0,04739 22 252 1,0195 12,75 2,90 11,40
Fev/15 0,8288 12,25 1,78 11,14 0,04587 18 252 0,8904 12,25 1,86 11,23
Jan/15 0,9426 11,92 0,94 11,10 0,04469 21 252 0,9604 11,91 0,96 11,10
Dez/14 0,9653 11,68 10,96 10,96 0,04368 22 253 0,9443 11,70 10,96 10,96
Nov/14 0,8463 11,25 9,90 10,81 0,04215 20 253 0,8801 11,25 9,92 10,81
Out/14 0,9550 11,02 8,98 10,64 0,04133 23 253 0,8915 11,02 8,96 10,67
Set/14 0,9116 11,00 7,94 10,48 0,04126 22 253 0,8614 11,00 8,00 10,53
Ago/14 0,8700 11,00 6,97 10,31 0,04126 21 253 0,8903 11,00 7,08 10,37
Jul/14 0,9532 11,00 6,05 10,10 0,04126 23 253 0,8903 11,00 6,13 10,16
Jun/14 0,8284 11,00 5,05 9,86 0,04126 20 253 0,8614 11,00 5,19 9,93
Mai/14 0,8700 11,00 4,18 9,65 0,04126 21 253 0,8614 10,63 4,27 9,68
Abr/14 0,8266 10,97 3,28 9,33 0,04117 20 253 0,8602 10,98 3,38 9,39
Mar/14 0,7697 10,75 2,44 9,11 0,04037 19 253 0,8710 10,75 2,49 9,09
Fev/14 0,7942 10,52 1,65 8,87 0,03956 20 253 0,7701 10,52 1,61 8,79
Jan/14 0,8539 10,27 0,85 8,56 0,03866 22 253 0,8328 10,26 0,83 8,54
Técnicas de Investimentos
Todas as principais técnicas de análise de investimentos baseiam no conceito de fluxo de
caixa, o qual tem diferenças em relação ao conceito de lucro, que é um conceito contábil.
A primeira diferença é que o fluxo de caixa da análise de investimentos deverá ser um fluxo
de caixa projetado, ou seja, uma estimativa de ganhos ou perdas futuros, uma vez que o
projeto de investimento ainda não foi implantado, é apenas uma possibilidade futura. Em
última instancia, análise de investimentos se resume a verificar se esse fluxo de caixa do
projeto tem viabilidade econômico-financeira de realização, definindo assim se o
investimento é viável ou não.
As técnicas de análise de investimentos, ou orçamentos de capital, são utilizadas pelas
empresas para a seleção de projetos que visam aumentar a riqueza de seus proprietários. As
mais usadas incluem o payback, a taxa interna de retorno (TIR), o valor presente líquido
(VPL).
Payback é o período de tempo necessário para que as entradas de caixa do projeto se igualem
ao valor a ser investido, ou seja, o tempo de recuperação do investimento realizado.
10
Se levarmos em consideração que quanto maior o horizonte temporal, maiores são as
incertezas, é natural qu as empresas procurem diminuir seus riscos optando por projetos que
tenham um retorno do capital dentro de um período de tempo razoável.
Payback Descontado é o período de tempo necessário para recuperar o investimento,
avaliando-se os fluxos de caixa descontados, ou seja, considerando-se o valor do dinheiro no
tempo.
O cálculo do Valor Presente Líquido – VPL, leva em conta o valor do dinheiro no tempo.
Portanto, todas as entradas e saídas de caixa são tratadas no tempo presente. O VPL de um
investimento é igual ao valor presente do fluxo de caixa líquido do projeto em análise,
descontado pelo custo médio ponderado de capital.
A Taxa Interna de Retorno – TIR é a taxa “i” que se iguala as entradas de caixa ao valor a
ser investido em um projeto. Em outras palavras, é a taxa que iguala o VPL de um projeto a
zero.
Um aspecto que deve ser considerado é que a utilização exclusiva da TIR como ferramenta de
análise pode levar ao equívoco de se aceitar projetos que não remuneram adequadamente o
capital investido, por isso deve ser uma ferramenta complementar à análise.
ETAPA 04
O Efeito da Inflação na Análise de Investimentos
A inflação consiste na transformação nominal e mantida dos preços de bens e serviços.
Habitualmente os estudos de exequibilidade econômicas são executados a preços contínuos
com a hipótese de que a inflação abala igualmente todos os gastos e preços.
Ainda que haja aumentos dos preços de maneira diferenciada por produtos, perspectiva que
deveria ser acatada quando se estima os fluxos financeiros a valores vigentes- ou seja, quando
acredita-se que o choque da inflação na maneira de estimação-, é hábito encarregar-se, por
egoísmo ou por pouca ou nenhuma informação, uma taxa indefinida de inflação para todos os
gastos e proventos de um tempo definido.
Imposto de Renda e Depreciação na Análise de Investimentos
Da ótica de uma empresa, o que verdadeiramente conta, no momento de uma Análise de
Investimentos, é o que se lucra após os impostos.
11
A Carga Tributária representa uma contribuição real, no qual o resultado é diminuir os custos
dos fluxos monetários decorrentes de uma aplicação. Isto acarreta, diversas vezes, na
modificação de projetos convenientes antes do acatamento de sua incidência em
antieconômicos a partir do momento em que o imposto de Renda for levado em consideração.
Todavia, faz-se importante a inserção do Imposto de Renda no diagnóstico econômico de
projetos.
O Imposto de Renda recai-se sobre o lucro tributável da empresa, entretanto, é manipulado
através de condutas da contabilidade da depreciação, que propõe-se a confirmar condições
para a recolocação dos ativos fixos da empresa, a partir do instante que este procedimento se
faz necessário a consequência das operações. Por isso, a legislação tributária concede as
empresas descontar de seu lucro anual a correspondente carga de depreciação para a
conclusão do cálculo do imposto de renda.
Acertado por Legislação em atividade, o imposto de renda, normalmente, é apurado através
da aplicação de uma alíquota de "15%" sobre o lucro tributável da empresa. Para ganhos
tributáveis acima de "R$200.000,00" por ano ("R$20.000,00" por mês). Aplica-se uma taxa
de "10%" em cima do ganho que ultrapassar esse limite.
Também acrescentada sobre o lucro tributável, a Contribuição Social deverá ser levada em
consideração na Análise de Investimentos. Para as indústrias a alíquota de contribuição social
é de "9%" sobre o lucro tributável.
Poucas vezes o lucro contábil é igual ao lucro tributável, isto é, o qual incide alíquota de
imposto de renda. Verificado o resultado contábil, devemos realizar os devidos acertos, tais
como inserções e eliminações.
De acordo com as Análises efetuadas a partir dos índices de inflação dos últimos anos
aferimos que a inflação não terá uma consequência negativa neste projeto.
Na atualidade, calculando sobre uma inflação de "5%" ao ano em "5" anos, teríamos uma
inflação concentrada a cerca de "27,63%", dado que, a taxa interna do regresso do projeto
expressa um efeito de: "70,33%", o projeto permanece sendo chamativo, por que o VPL
expõe do mesmo modo um valor positivo de "R$783.900,19", portanto, faz-se praticável
durante os próximos "5" anos, já que a inflação aglomerada de 5 anos até então não fará com
que o VPL fique negativo e não aparecerá no valor da taxa interna de retorno.
Análise de Sensibilidade
ANO FLUXO DE CAIXA
12
0 R$400.000,00
1 R$302.400,00
2 R$302.400,00
3 R$302.400,00
4 R$302.400,00
5 R$302.400,00
TMA= 8,75% a.a TMA= 70,75% a.a
VPL= R$983.900,19 VPL= R%2.027,23
A Análise de Sensibilidade acima demonstra que em nosso projeto expressamos um ganho
suficientemente atrativo, por que resiste a uma extensa variação na TMA, por que para o VPL
tornar-se negativo se faz preciso que se alcance uma taxa de "70,75%".
Conclusão
A avaliação de projetos de investimentos envolve um conjunto de técnicas que buscam
determinar sua viabilidade econômica e financeira, considerando uma determinada Taxa
Mínima de Atratividade. Desta forma, normalmente esses parâmetros são medidos pelo
payback, pela TIR e/ou pelo VPL.
Averiguando todas as etapas do projeto deduzimos que, o projeto expõe um retorno bastante
atrativo, por que, dispõe de uma taxa de retorno muito acima do que as ofertadas pelo
mercado. Mesmo após se fazer os cálculos de depreciação e de imposto de renda, a taxa de
retorno deste projeto insiste em superar as taxas disponibilizadas pelo mercado, portanto,
chegamos a um consenso de que torna-se interessante catar e investir neste projeto , pois o
mesmo expressa um retorno certo e plausível durante os próximos "5" anos.
13
Referências Bibliográficas
Blog do Empreendedor. Diversos textos, a escolha do grupo. Disponíveis em:
<http://blogdoempreendedor.com/blog/?cat=3> . Acesso em: 16 de Março de 2015.
Modelos de Negócios na Internet. Disponível em: <https://docs.google.com/leaf?
id=0B9h_NveLKe7zYjJhMjI3YzgtZDcxMy00MDE1LTllYTMtMmJiNjU3MzJmZjA4&hl=p
t_BR&authkey=CMjG3uAO. Acesso em: 16 de Março de 2015.
NUNES, Flávia Furlan. Oportunidades de Negócios: Novo negócio: saiba em qual
ramo investir em 2007. Disponível em: <https://docs.google.com/leaf?
id=0B9h_NveLKe7zYjM3YzA4ZTMtNmQ5Yy00OGRjLTgxNDAtYWFkODA5ODExOTg
w&hl=pt_BR&authkey=CO2lzsYO> Acesso
em: 16 de Março de 2015.
SIMÕES, Katia; TAUHATA, Sérgio; GOTARDELLO FILHO, Wilson. 50 Ideias de
Negócios. Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios. Disponível em:
<http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI149404-17192,00-
IDEIAS+DE+NEGOCIOS.html> Acesso em: 16 de Março de 2015.
OLIVIO, Rodolfo Leandro de Faria. Análise de Investimento. Campinas: Alínea, 2011.
<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zNjA2MGYxYmUtODY0OS00Z
DlhLWI3ZDUtOTQ1OGMyYTJmY2Qz&hl=pt_BR&authkey=CMSI95AI>. Acesso em: 23
de Março de 2015.
BRASIL. Banco Central. Histórico das Taxas de Juros. Disponível em:
<http://www.bcb.gov.br/?COPOMJUROS>. Acesso em: 23 de Março de 2015.
BRASIL. Banco Central. Disponível em:
<http://www3.bcb.gov.br/selic/consulta/taxaSelic.do?method=listarTaxaDiaria>. Acesso em:
23 de Março de 2015.
14
<http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 23 de Março de 2015.
<http:\\vendamuitomais.com.br\site\artigo.asp"interrogação"id=149&categoria=lucro>.
Acesso em 24\03\2015.
15
Recommended