Unidade Manaus
ESPECIALIZAÇÃO EM ESTÉTICA PET Módulo I
Rua Rio Jutai, 39 Vieiralves Manaus/AM Tel: (92) 3087-8448 e 3304-8448
OS TIPOS DE PELAGEM
As várias raças caninas apresentam diversos tipos de pelagem, variando
quanto à textura, densidade, comprimento, etc. Tal diversidade de tipos está,
muitas vezes, ligada à função à qual a raça se destina.
De uma forma simplificada, poderíamos dividir cães de acordo com a
pelagem: cães de pêlo longo, pêlo curto e pêlo duro. Entretanto estes grupos
podem se subdividir da seguinte maneira: Cães de Pêlo Longo, Cães com
dupla pelagem, Tipos peculiares de pelagem, Cães de pêlo duro ou pêlo de
arame, Cães de pêlo curto, Cães de Pêlo Longo e Cães de pêlo longo sedoso
sem ondulações.
A textura deste tipo de pelagem divide-se em duas variedades, o de pêlo
sedoso e fina e de pêlo sedoso mais grosso. Um pêlo mais sensível, mais fino,
é fácil de quebrar-se, requerendo, obviamente, maior cuidado tanto no
manuseio (escovação e banho) quanto na escolha dos produtos a serem
usados.
Na raça Afgan Hound por exemplo: os cães de pêlo liso e claro tendem a
ter uma textura mais lanosa e mais fácil de se embaraçar, com aparência de
pêlos mais cheios, fofos e não sedosos. Já os cães mais escuros, de uma
maneira geral, têm textura um pouco mais grossa, com um aspecto mais
pesado.
Cães de pêlo longo liso e levemente áspero
Existem certas raças caninas de pêlo longo, que têm textura levemente
áspera. O pêlo é longo, liso, denso, brilhante e os fios são grossos e um pouco
ásperos. Dentro deste tipo de pelagem se enquadram as raças: Sky Terrier,
Lhassa Apso, Shin Tzu.
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Cães de pêlo longo com ondulações
Estes cães têm uma pelagem com textura toda especial. O pêlo é longo,
mais grosso e mais áspero que a classificação anterior. A leve ondulação deve-
se à sua textura mais grossa. Essa pelagem é mais impermeável e protege do
frio e da umidade os cães que caçam na água. Neste tipo de pelagem se
enquadram vários cães do primeiro grupo como: Setter Gordon, Retriver
Dourado, Springer Spaniel, etc.
Cães com dupla pelagem
A expressão "dupla pelagem" aplica-se aos cães que têm o subpêlo
denso e macio e sobrepêlo de fios longos, semi longos, semi curtos que dão a
silhueta desejada na raça. Os fios da parte externa podem ser ásperos ou
semi-ásperos, mas jamais sedosos. Neste tipo de pêlo nunca deve-se usar
creme, creme rinse e sim, um bom shampoo que dê volume e corpo.
Cães com subpêlo denso e pêlos longos e lisos
Dentro desta variedade se enquadram as raças Collie, Pastor de
Shetland, Pomerania. O subpêlo é denso e macio e o sobrepêlo é longo,
profuso, liso e áspero. Essa pelagem deve ser escovada com muito cuidado,
pois se o subpêlo for arrancado, perde-se a forma original da pelagem e tira-se
a silhueta desejada.
Cães com subpêlo denso e sobrepêlo longo e com leve ondulação
Os cães com essa pelagem têm subpêlo bem denso e macio e
sobrepêlo longo, achatado e levemente ondulado. A pelagem não é tão armada
como o do Collie, mas uma forma mais rente ao corpo. Nessa classificação se
enquadram o São Bernardo, Terra Nova, Bernaise Moutain Dog.
Cães com subpêlo denso e sobrepêlo de comprimento semi-longo
Estes cães têm subpêlo bem denso e macio e sobrepêlo de
comprimento médio que dá forma ao cão. A pelagem é mais cheia
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especialmente em volta do pescoço. E pode ser subdividida em cães com
pêlos mais ásperos e menos ásperos.
Os de textura mais áspera são: Matemute do Alaska, Samoieda e Akita.
O que essas raças têm em comum é que são originárias de partes do mundo
extremamente frias. Os de textura menos áspera são: Pastor Belga, Pastor
Belga Terruven e Chow Chow.
Cães com subpêlo denso e sobrepêlo semicurto
Estes cães têm o subpêlo denso que os protege contra o frio e possíveis
picadas de insetos. O sobrepêlo é de textura levemente áspera. Essas raças
têm pêlos mais denso em volta do pescoço, como se fosse um colar; nas coxas
dá a impressão do cão usaar culotes. Dentro deste tipo de pelagem se
enquadram as raças: Pastor Alemão, Pastor Belga Malinois, Welsh Corgi
Pembroke e Welsh Corgi Cardigan.
Tipos peculiares de pelagem
Existem duas pelagens com subpêlo denso, típicas de suas raças
distintas. Elas diferem em textura e formato. Estes cães são:
Old English Sheepdog - Ele tem subpêlo denso e macio, como se fosse
uma capa impermeável. O sobrepêlo é armado, felpudo, sem nenhuma
ondulação e de textura áspera. A pelagem deve dar a impressão de que o cão
é roliço.
Puli e Komodor - Estas duas raças raras no Brasil têm pelagem muito
peculiar. O cão dá a impressão de ter cordas penduradas ao longo de seu
corpo. O sobrepêlo é longo e encaracolado como de um carneiro, o subpêlo é
denso e macio.
Cães de pêlo duro ou pêlo de arame
As expressões "pêlo duro" "pêlo de arame", se referem à sua textura
extremamente áspera. O sobrepêlo é alto e espesso, não caindo rente ao
corpo; o subpêlo é lanoso e quando não é retirado no "trimming" (tosa) quase
se sobressai por entre o pêlo duro, como uma lâ entre os fios ásperos do
sobrepêlo.
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Entre as raças de pêlo duro são: Scottish Terrier, Schanauzer gigante,
Standard e Miniatura, Aridale Terrier, Fox pêlo duro e Irish Terrier etc.
Cães de pêlo curto
Os cães de pêlo curto têm a pelagem densa brilhante e rente ao corpo
existindo apenas uma pequena diferença quanto à textura e comprimento.
Algumas raças apresentam o pêlo mais macio e outras mais ásperos. Havendo
ainda uma pequena diferença no comprimento que pode ser ligeiramente mais
longo.
Tipos de Pelagem em cães e gatos
Pêlos longos ou curtos, com cores e texturas variadas, a pelagem dos animais é um dos principais fatores que diferencia as diversas raças de cães e gatos. Os pêlos têm uma importante função na vida dos animais.
Além de proteger a pele, ajudam a regular a temperatura corpórea. É por isso que quando tosamos radicalmente o animal, ele pode passar alguns dias escondido debaixo do sofá.
Para alguns donos, o cão/gato se esconde porque está "com vergonha" do novo visual, mas na verdade ele está sentindo a diferença de temperatura que a perda da pelagem causou em seu organismo.
Procurar lugares abrigados e mais quentes é o jeito que ele encontra para compensar o "frio" que agora está sentindo. Sim, animais também sentem frio.
A pelagem ajuda a aguentar o inverno, mas temperaturas abaixo de 13oC já são sentidas por cães e gatos que podem começar a tremer de frio, um mecanismo que muitas espécies utilizam para produzir calor, assim como nós.
A maioria dos animais apresenta pêlo e subpelo, ou seja, uma camada de pêlos compridos e outra mais curta, de textura sedosa.
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Tempo de mudar
A pelagem dos animais se "recicla" periodicamente. É o que chamamos de "muda de pêlos" que ocorre, normalmente, duas vezes ao ano.
Essa troca está intimamente ligada ao tempo de exposição solar. Dias mais longos estimulam a queda de pêlos e a pelagem fica menos densa. Essa é a muda que ocorre no verão.
Dias mais curtos estimulam a queda dos pêlos e substituição desses por uma pelagem mais densa (muda de inverno). Há cães, no entanto, que trocam a pelagem durante o ano todo, sem que isso seja considerado um estado anormal.
Escovar a pelagem dos animais diariamente é uma prática que ajuda não apenas durante as fases de muda, mas contribui muito para o crescimento de pêlos novos.
O fio passa por duas fases distintas: crescimento e repouso. Quando escovamos a pelagem, os pêlos em repouso ("mortos") são arrancados facilmente do folículo e isso estimulará o crescimento de novos fios.
Proteção e brilho
A pele de cães gatos não possui glândulas de suor (sudoríparas). Essas glândulas estão presentes apenas nos coxins ("almofadinhas") das patas. É por isso que os animais podem deixar pegadas úmidas no piso. A pelagem dos animais, portanto, nunca apresentará "suor", porque cães e gatos simplesmente não suam.
A pele desses animais secreta uma "gordura" que se espalha na pelagem e é responsável pela sua proteção contra bactérias e outros microrganismos, além de conferir brilho e hidratação aos pêlos.
Animais doentes têm pouca atividade das glândulas sebáceas, o que resulta em pêlos ressecados e opacos.
Retirar a "gordura" natural da pele dos animais significa remover uma importante barreira de proteção. Esse é o motivo pelo qual não devemos dar banhos frequentes nos animais. Muitos banhos tornam cães e gatos susceptíveis a problemas de pele.
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Isso não significa que é preciso deixar o animal sujo e mal cheiroso. Um banho semanal é tolerável num cão saudável. Mais do que isso, só em casos de tratamentos de pele com shampoos especiais.
Gatos exigem bem menos banhos do que cães, pois se lambem diariamente, retirando pêlos mortos e sujeiras. O problema disso é o felino engolir grandes quantidades de pêlos, o que pode lhe causar vômitos ou obstrução intestinal.
Exagerar nos banhos para deixar a pelagem do animal bonita é errado. A pelagem parece estar mais bonita, mas a pele fica sem proteção.
Adquirindo um problema de pele (sarna, micose, etc.), os pêlos caem e lá se vai a bela e limpinha pelagem de seu amigão.
Assim, menos banhos e mais escovação resultam em pelagem bonita e brilhante. Nos gatos, também evita bolas de pêlos no estômago e obstruções intestimais.
Cor e temperatura
A coloração dos pêlos é determinada pela genética, cuja regra é: cores escuras são sempre dominantes sobre as cores claras.
Pelagem escura reflete mais a luz, assim, cães e gatos pretos sempre têm a pelagem mais brilhante.
Muitos animais apresentam duas cores no mesmo pêlo, o que chamamos de aguti: base clara e ponta mais escura, ou o contrário.
Mudança de coloração na raça siamês
A temperatura também pode exercer influência sobre a cor dos pêlos. Temperaturas altas geram pelagem mais clara e vice-versa.
Os gatos siameses são um exemplo interessante: filhotes nascem brancos porque estavam submetidos à temperatura alta dentro do útero materno.
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Irão escurecer com o passar do tempo e podem mudar a cor da pelagem de acordo com a estação: clara no verão ou escura no inverno.
Cães mais velhos ou que sofreram tosa podem ter a pelagem escurecida, pois a temperatura da pele diminui nessas condições.
Pelagem pintada
Tosa
A tosa é requerida em algumas raças de cães por motivos estéticos, para facilitar os cuidados com a higiene e para aliviar o calor nas estações muito quentes. Raças de cães e gatos com pelagem longa podem precisar de tosa radical se acontecer dos pêlos embolarem, tornando a pelagem um emaranhado de nós.
Após uma tosa radical, a volta de pelagem demora cerca de 4 meses em raças de pêlos curtos e médios e 18 meses em raças de pêlos bastante longos. A demora no crescimento da pelagem pode indicar problemas hormonais.
Pelagem natural: bem cuidada e bonita
Shampoos e Condicionantes
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Usar produtos específicos para animais é muito mais indicado do que usar shampoos humanos que podem causar alergia em cães e gatos.
Hoje existem diferentes produtos para serem usados de acordo com a cor da pelagem.
A queda dos pêlos pode estar associada a inúmeros fatores como doenças de pele, carências nutricionais e doenças ou desequilíbrios em outros orgãos. A pelagem é um dos "termômetros" da saúde e estado nutricional de cães e gatos. Bem alimentado, saudável e escovado, seu animal terá uma "cabeleira" invejável.
ESTRUTURAS DA PELE DE CÃES E GATOS
DIFERENÇA ENTRE CÃES E GATOS
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Gatos Cães
ARRANJO ESTRUTURAL DOS PÊLOS NA PELE NO CÃO E GATO
Camadas da pele no cão
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Distribuição dos Pêlos nos Folículos Pilosos em Cão
(Microscópio Eletrônico).
UNIDADES MORFOLÓGICAS DO PÊLO
Unidades Morfológicas do Pêlo no Cão (Microscópio Ótico).
O Pêlo dos mamíferos é constituído por uma proteína, a queratina. É a
mesma proteína que constitui chifre, unhas, garras e epitélio da pele. O pêlo
dos mamíferos consiste em três distintas unidades morfológicas, a cutícula,
Cutícula
Córtex
Medula
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córtex e medula. O padrão característico ilustrado por estas unidades varia ao
longo do comprimento do pêlo de uma forma que pode ser muito característica.
Pêlos Sadio no Cão (Microscópio Eletrônico)
Pêlo Danificado (Microscópio Eletrônico)
QUEDA DE PÊLO EM CÃES
As quedas de pêlos podem e ocorrem por várias razões. Uma delas é a
chamada queda fisiológica, que ocorre normalmente por envelhecimento do
próprio pêlo ou de seu folículo (raiz) e assim esse pêlo cai para ser em seguida
substituído por outros.
Essa queda fisiológica anteriormente referida ocorre em geral no verão e
não é localizada (num único local da pelagem), mas generalizada, isto não
querendo dizer que o animal se torne careca, pois essa queda é rarefeita e é
percebida apenas com cuidadosa observação, pelo fato da pelagem ficar
menos densa.
A queda chamada patológica (alopecia), que é a queda anormal, têm
várias causas. Entre elas, doenças do próprio pêlo ou da pele do animal, tais
como micoses, sarnas, eczemas, enfim uma variedade enorme de causas
diretas no epitélio de revestimento animal. A queda de pêlos também pode
ocorrer de forma indireta, por doenças nutricionais ou mesmo infecções. Entre
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as doenças nutricionais que podem determinar queda de pêlos pode-se citar a
simples avitaminose A. Estando essa vitamina A ausente ou em quantidade
insuficiente na alimentação do animal, essa vitamina chamada de protetora dos
epitélios, poderá haver simples perda de seu brilho e resistência, culminando
até por sua queda. Insuficiências de determinados sais minerais na
alimentação, pode ter por consequência também queda de pêlos. Até simples
falta na alimentação de determinados aminoácidos, que como é sabido são por
assim dizer os tijolos que formam as moléculas de proteínas mais complexas,
podem também determinar queda de pêlo.
As Infecções, pelo fato de determinarem febre, poderá ser também uma
causa de queda de pêlos. Em vista desses diferentes fatores, observe a
pelagem de seu cão: Caso a queda de pêlos seja localizada, formando
verdadeiras "ilhas" (sem pêlo), isto requer imediato tratamento de acordo com
sua causa, sendo em geral originada por parasitas (fungos, sarnas ou outros
parasitas). Caso não seja imediatamente tratada quando parasitária, há o risco
inclusive do parasita se alastrar ou mesmo se propagar a outros seres
suscetíveis, como o próprio homem, no caso de se tratar, por exemplo: uma
micose tricofítica ou uma sarna por Sarcoptis scabiei (Escabiose).
Já quando a perda de pêlos ocorrer de forma generalizada,
determinando apenas uma rarefação da pelagem (ficando a mesma menos
densa), caso a mesma seja discreta e sem perda de brilho, trata-se de uma
queda fisiológica e em geral ocorre durante a estação do Verão. Porém,
quando essa queda é generalizada, tornando a pelagem além de rarefeita
também o pêlo perdendo seu brilho, sua causa é geral. Neste último caso,
apenas um cuidadoso exame das condições gerais do animal poderá elucidar
sua causa específica ou suas causas. Existe também, um quadro mórbido
chamado de Alopecia areata, cuja causa é nervosa, causando também queda
localizada de pêlos.