Ocorrências de Cianobactérias na Bacia do Rio Doce
Francisco RomeiroGovernador Valadares - MG17 de junho de 2013
Contextualização• Demanda do CBH-Doce (fev/2012)
• Formação de Grupo de Trabalhos interno (abr/2012) Análises de dados de monitoramento disponíveis na bacia
• Elaboração de relatório técnico sobre as ocorrências de cianobactérias na bacia do rio Doce (out/2012)
Diagnóstico dos eventos de floração cianobacteriana;
Recomendação de ações para o entendimento e mitigação dos efeitos
da florações
Contextualização
Lei nº 9.984 de 2000, Art. 4º - “A atuação da ANA obedecerá aos fundamentos, objetivos, diretrizes e instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos e será desenvolvida em articulação com órgãos e entidades públicas e privadas integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos”
Inciso XI - promover a elaboração de estudos para subsidiar a aplicação de recursos financeiros da União em obras e serviços de regularização de cursos de água (...) e de controle da poluição hídrica, em consonância com o estabelecido nos planos de recursos hídricos.
• Atuação da ANA
• Órgãos que monitoram cianobactérias na bacia:
Obtenção de dados
IGAM – 15 pontos (2008-11: trimestral) SAAEs – 02 pontos (2008-11: mensal) COPASA – 04 pontos (2005-11: mensal) CESAN – 15 pontos (2011-12: mensal)
MONITORAMENTO ATUAL DE CIANOBACTÉRIAS NA BACIA
• Seleção dos maiores valores dentro dos agrupamentos, em cada mês
• Estabelecimento de código cromático:
Análise dos dados
Cor Densidade máxima de cianobactérias
Até 1.000 céls/mL Até 10.000 céls/mL Acima de 10.000 céls/mL
Resultados e Conclusões
OCORRÊNCIAS DE PROLIFERAÇOES DE CIANOBACTÉRIAS REGISTRADAS NA BACIA DO RIO DOCE
• Necessidade de ajuste na rede de monitoramento: Falta de pontos em regiões fundamentais; Estabelecimento de frequência mensal de análises.
• Processo de ocorrência abrangente na bacia;
• Épocas de maior susceptibilidade Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Recomendações
• Aplicação da portaria MS nº 2.914/2011; Planos de amostragens;
Realização de testes de toxicidade;
Planos de contingenciamento.
• Preparação das ETAs Tratamentos para a remoção de cianotoxinas;
Adequações nos pontos de adução;
Planos de contingenciamento;
Captações alternativas.
• Conscientização da população O que são as cianobactérias; Riscos a saúde; Evitar atividades náuticas/recreativas; Riscos às criações; Informativos atualizados da qualidade da água durante as florações.
• Estruturação de rede de monitoramento e alerta Articulação com órgãos de gestão de recursos hídricos;
Alocação dos pontos de amostragens;
Periodicidade das análises;
Monitoramento em tempo real;
Padronização de métodos de coleta e de análise.
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Obrigado!
Francisco RomeiroEspecialista em Recursos Hídricos
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