Dados: Por que usá-los?Diagnóstico e Planejamento
CURSO
Curso EaD
Monitoramento
Aula 2
Em seu quadro, Magritte diz: “Isto não é um cachimbo.”
Na verdade,
isto é a representação
de um cachimbo.
Este quadro, chamado
“A Traição das Imagens",
traduz a ideia de que a
representação da realidade
não é a própria realidade.
Da mesma forma:
“Os indicadores são uma
descrição, mas não a
realidade.” (SOLIGO, 2012)
É importante não olhar para dados como a própria realidade, como o próprio diagnóstico.
Considerar um indicador um fim em si mesmo seria o mesmo que um médico considerar que o diagnóstico de um paciente está concluído após se fazer o exame de sangue.
O exame de sangue descreve, com números, a condição de um aspecto do paciente. E deve ser interpretado em conjunto com outras informações e contextos.
Um indicador não é o diagnóstico, mas um meio para se chegar a um diagnóstico maior, de uma realidade.
Tema
Objetivos
Foco
Método
Indicador
Definir:
Planejamento Coleta OrganizaçãoAnálise e
PlanejamentoDivulgação
Etapas da construção de DADOS:como compor o diagnóstico de uma situação
Etapas da construção de DADOS:como compor o diagnóstico de uma situação
Buscar fontes de dados
Levantar e registrar dados brutos
Planejamento Coleta OrganizaçãoAnálise e
PlanejamentoDivulgação
Reunir informações
Estruturar dados em tabelas
Descrever e classificar os dados
Verificar qualidade dos dados
Planejamento Coleta OrganizaçãoAnálise e
PlanejamentoDivulgação
Etapas da construção de DADOS:como compor o diagnóstico de uma situação
Realizar tratamentos e cálculos estatísticos
Ler tabelas
Elaborar gráficos
Inferir
Relacionar os dados com autores do tema ou outros dados
Planejamento Coleta OrganizaçãoAnálise e
PlanejamentoDivulgação
Etapas da construção de DADOS:como compor o diagnóstico de uma situação
Os indicadores fazem partições da
realidade para estudá-la. Ao voltar à
realidade, é preciso reincorporar os
aspectos extraídos, situando-os no
espaço e tempo. (SOLIGO, 2012)
Apresentar resumo de aprendizados
Formatar tabelas e/ou gráficos de forma visualmente informativa
Planejamento Coleta OrganizaçãoAnálise e
PlanejamentoDivulgação
Etapas da construção de DADOS:como compor o diagnóstico de uma situação
Qualitativo:
Descrições
Se um indicador é:
uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +Que fotografia tirar?
Ou seja, como
definir os
indicadores?
Qual momento
será fotografado?
Ou seja, qual
é o período
dos indicadores?
Qual o espaço
da fotografia?
Ou seja, qual o
território dos
indicadores?
Qualitativo:
Descrições
Planejamento
uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +
Que fotografia tirar?
Ou seja, como definir
os indicadores?
Qual dado?
Exemplo: Como estão distribuídos os casos de dengue, chikungunya e zika na cidade e como isso tem afetado as crianças e adolescentes?
Quais são os dados que nos ajudarão a responder a esta pergunta?
Taxas de incidência* de dengue, de chikungunya e de zika
Número de óbitos de dengue, de chikungunya e de zika
*taxa de incidência = Nº de casos novos confirmados por 100 mil habitantes
Qualitativo:
Descrições
Planejamento
+ +
Que fotografia tirar?
Ou seja, como definir
os indicadores?
Qual dado?
Exercício: Pense numa pergunta que você gostaria de responder usando dados.
Qual é a sua pergunta?
Quais os dados que ajudarão a respondê-la?
Qualitativo:
Descrições
Planejamento
uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +
«
O que coletar?
Coleta
É preciso saber:
Desde quando são coletados os dados
usados para calcular o indicador?
Queremos monitorar o indicador
a partir de que data?
Qual a periodicidade de atualização, ou seja, de
quanto em quanto tempo se faz a coleta?
Qual o último ano em que o dado
está disponível?
Qual momento
será fotografado?
Ou seja, qual é o período
dos indicadores?
Planejamento
uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +
«
O que coletar?
Coleta
Desde quando são coletados os dados usados
para calcular o indicador?
No caso da dengue, há dados disponíveis desde os
anos 1990 até hoje.
No caso do chikungunya e do zika vírus, as primeiras
notificações são mais recentes, por volta de 2014.
Exemplo: Como estão distribuídos os casos de
dengue, chikungunya e zika na cidade e como isso
tem afetado as crianças e adolescentes?
Qual momento
será fotografado?
Ou seja, qual é o período
dos indicadores?
Planejamento
uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +
«
O que coletar?
Coleta
Queremos monitorar a partir de que data?
Considerando que duas das doenças que pretendemos
observar começam a ter informações em 2014, podemos
olhar todas as doenças a partir de tal ano.
Ou podemos olhar a evolução da dengue desde antes,
como por exemplo 2010, para verificar se há relação entre
a sua evolução e o surgimento de chikungunya e zika.
Exemplo: Como estão distribuídos os casos de
dengue, chikungunya e zika na cidade e como isso
tem afetado as crianças e adolescentes?
Qual momento
será fotografado?
Ou seja, qual é o período
dos indicadores?
Planejamento
uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +
«
O que coletar?
Coleta
Qual o último ano em que o dado está disponível?
De modo geral, os dados novos são disponibilizados no
final do primeiro trimestre ou início do segundo trimestre.
Assim, em abril de 2016, teremos acesso
aos dados referentes ao ano de 2015.
Exemplo: Como estão distribuídos os casos de
dengue, chikungunya e zika na cidade e como isso
tem afetado as crianças e adolescentes?
Qual momento
será fotografado?
Ou seja, qual é o período
dos indicadores?
Planejamento
+ +
«
O que coletar?
Coleta
Exercício: Retome a sua pergunta e os dados selecionados.
Desde quando são coletados os dados?
A partir de que data monitorar?
Qual a periodicidade de atualização?
Qual o último ano disponível?
Qual momento
será fotografado?
Ou seja, qual é o período
dos indicadores?
Planejamento
uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +
«
O que coletar?
Coleta
É preciso saber:
Qual a abrangência do indicador e
o quanto o indicador pode ser desagregado?
Qual a maior unidade territorial
que o indicador pode medir?
Qual a menor unidade territorial
que o indicador pode medir?
Quais são as unidades territoriais
intermediárias que o indicador pode medir?
Qual o enquadramento
da fotografia?
Ou seja, qual o território
dos indicadores?
Dado Desagreagado X
Dado Agregado
Planejamento
uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +
«
O que coletar?
Coleta
Qual a abrangência do indicador e o quanto
o indicador pode ser desagregado?
Dado Desagregado = dado não agrupado
Separado em múltiplas camadas de informação em
dados específicos;
Divide;
Permite avaliações particulares e mais
aprofundadas, em dimensões micro;
Menor unidade territorial.
Qual o enquadramento
da fotografia?
Ou seja, qual o território
dos indicadores?
Dado Desagreagado X
Dado Agregado
Planejamento
uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +
«
O que coletar?
Coleta
Qual a abrangência do indicador e o quanto
o indicador pode ser desagregado?
Dado Desagregado = dado agrupado
Junta muitas informações em um dado resumido;
Totaliza;
Mais sintético, facilita decisões mais amplas
e divulgações de resultados macro;
Maior unidade territorial.
Qual o enquadramento
da fotografia?
Ou seja, qual o território
dos indicadores?
Dado Desagreagado X
Dado Agregado
Planejamento
uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +
«
O que coletar?
Coleta
Qual a abrangência do indicador e o
quanto o indicador pode ser desagregado?
A incidência de dengue é medida a partir
dos casos registrados em serviços de saúde,
públicos e privados, espalhados nos bairros
do município.
Assim, a abrangência é municipal, mas com
possibilidade de olhar para cada unidade de saúde.
Qual o enquadramento
da fotografia?
Ou seja, qual o território
dos indicadores?
Exemplo: Como estão distribuídos os casos de
dengue, chikungunya e zika na cidade e como isso
tem afetado as crianças e adolescentes?
Um indicador
nasce desagregado
e depois é agregado.
DADOS DESAGREGADOS
Construídos a partir de dados das
secretarias municipais, coletados
nos equipamentos públicos (e por
vezes privados). Representam as
menores unidades territoriais.
Ou seja, são coletados na origem
de modo desagregado.
DADOS AGREGADOS
Os dados desagregados são
consolidados pelo próprio município
em um dado único. O agrupamento
é feito sempre somando os
números absolutos e nunca
fazendo uma média das taxas de
cada unidade territorial menor.
DADOS AGREGADOS
Por exemplo: os indicadores de
bairros são agrupados em um
indicador único de um distrito ou de
um município. Depois o município
envia para os órgãos federais.
PARA QUE?
Olhar um dado agregado ou
desagregado é como aumentar
ou diminuir o zoom em um mapa.
Quanto mais próximo, mais detalhes podem
ser vistos;
Quanto mais distante, mais amplamente
se pode ver;
O comparativo de olhares próximos e distantes
pode revelar desigualdades
Planejamento
uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +
«
O que coletar?
Coleta
Qual a maior unidade territorial que
o indicador pode medir? (Dado Agregado)
Taxa de incidência de dengue, de chikungunya
e de zika no município
Número de óbitos de dengue, de chikungunya
e de zika no município
Qual o enquadramento
da fotografia?
Ou seja, qual o território
dos indicadores?
Exemplo: Como estão distribuídos os casos de
dengue, chikungunya e zika na cidade e como isso
tem afetado as crianças e adolescentes?
Planejamento
uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +
«
O que coletar?
Coleta
Qual a menor unidade territorial que
o indicador pode medir? (Dado Desagregado)
Taxa de incidência de dengue, de chikungunya
e de zika por bairro.
Número de óbitos de dengue, de chikungunya
e de zika por bairro.
Qual o enquadramento
da fotografia?
Ou seja, qual o território
dos indicadores?
Exemplo: Como estão distribuídos os casos de
dengue, chikungunya e zika na cidade e como isso
tem afetado as crianças e adolescentes?
Planejamento
+ +
«
O que coletar?
Coleta
Qual o enquadramento
da fotografia?
Ou seja, qual o território
dos indicadores?
Exercício
Retome a sua pergunta, os dados selecionados
e o período definido
Qual a abrangência do indicador e o quanto
o indicador pode ser desagregado?
Qual a maior unidade territorial que o indicador
pode medir?
Qual a menor unidade territorialque o indicador pode
medir?
Quais são as unidades territoriais intermediárias que o
indicador pode medir?
Planejamento
«
O que coletar?
Coleta
DESAGREGANDO
ALÉM DO TERRITÓRIO
Onde pode ser importante
aproximar o zoom?
Que variáveis ajudam a
revelar desigualdades?
Exemplo: Como estão distribuídos os casos de
dengue, chikungunya e zika na cidade e como
isso tem afetado as crianças e adolescentes?
Taxa de incidência de dengue, de chikungunya e de zika por bairros, distritos e pelo total do município, por faixas de idade e mulheres gestantes, por renda e raça/cor.
Número de óbitos de dengue, de chikungunya e de zika por bairros, distritos e pelo total do município, por faixas de idade e mulheres gestantes, por renda e raça/cor.
Planejamento
«
O que coletar?
Coleta
DESAGREGANDO
ALÉM DO TERRITÓRIO
Onde pode ser importante
aproximar o zoom?
Que variáveis ajudam a
revelar desigualdades?
Variáveis Importantes Data Sexo Idade Raça/cor Renda Condição de trabalho Situação de estudo
Variáreis Específicas Tipo de ensino ou escola Tipo de doença Etc.
Desagregações possíveis
Planejamento
«
O que coletar?
Coleta
Boa parte dos indicadores são calculados a partir de:
(Numerador / Denominador) x Porção de população = Taxa
Números AbsolutosExpressam o número de vezes em que ocorre o fenômeno
ProporçãoPercentual ouPor mil ouPor 100 mil
Potência de 10Delimita a cada X pessoas, facilitando a leitura
Planejamento
«
O que coletar?
Coleta
Numerador1
Denominador2
Porção de população
1. Indica quantas partes serão consideradas
2. Indica em quantas partes dividimos o inteiro
X
Boa parte dos indicadores são calculados a partir de:
Planejamento
«
O que coletar?
Coleta
Numerador1
Denominador2
Porção de população3
1. Indica quantas partes serão consideradas
Número de casos novos confirmados de dengue (clássico e febre hemorrágica da dengue – códigos A90-A91 da CID-10)
2. Indica em quantas partes dividimos o inteiro
População residente no bairro
3. Por 100 mil habitantes
X
Exemplo: Taxa de incidência de dengue por bairro
Planejamento
«
O que coletar?
Coleta
+ Exercício
Retome a sua pergunta, os dados
selecionados, o período e os territórios
definidos
Que variáveis ajudam a revelar desigualdades?
Qual o numerador do indicador?
Qual o denominador do indicador?
Qual é a potência de 10 usada neste
indicador?
+
Planejamento
«
O que coletar?
Coleta
O IBGE é o principal provedor de dados e informações do país, atendendo a órgãos federais, estaduais e municipais, e demandas específicas da sociedade civil.
Apresenta dados de indicadores diversos; população; economia; geociências.
Tem diferentes canais de informação, temáticos e de bancos de dados.
POPULAÇÃO
Planejamento
«
O que coletar?
Coleta
Censo demográfico é o levantamento feito, de 10 e 10 anos, em todos os domicílios do país, para caracterização demográfica da população. Último levantamento em 2010.
PNAD é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada anualmente para levantar características gerais da população (educação, trabalho, renda, habitação).
POPULAÇÃO
Planejamento
«
O que coletar?
Coleta
As secretarias municipais são produtoras de dados e podem também fornecer informações de forma direta.
As agências estaduais de estatística também compilam uma ampla variedade de dados administrativos produzidos pelas secretarias de Estado e, em alguns casos, também produzem dados primários provenientes de pesquisas amostrais. Alguns ministérios e secretarias estaduais também têm órgãos encarregados da produção ou organização de seus dados administrativos. (JANNUZZI e GRACIOSO, 2002)
GESTÃO LOCAL
Planejamento
«
O que coletar?
Coleta
Plataforma aberta do governo para que todos possam encontrar e utilizar os dados e as informações públicas.
O portal tem o objetivo de disponibilizar todo tipo de dado: saúde suplementar, sistema de transporte, segurança pública, educação, gastos governamentais, processo eleitoral, etc.
PORTAL BRASILEIRO DE DADOS ABERTOS
Planejamento
«
O que coletar?
Coleta
O INEP é um centro de estudos, pesquisas e avaliações sobre o Sistema Educacional Brasileiro, vinculado ao Ministério da Educação.
Realiza levantamentos estatísticos e avaliativos em todos os níveis e modalidades de ensino
EDUCAÇÃO
Planejamento
«
O que coletar?
Coleta
O DATASUS é o sistema de dados do Ministério da Saúde.
Recebe os dados locais sobre nascidos vivos, mortalidade etc. que o município coletou a partir de informações levantadas nas unidades hospitalares e outras fontes.
SAÚDE
Planejamento
«
O que coletar?
Coleta
O PDET é o Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego,
Divulga informações sobre mercado de trabalho, oriundas de dois Registros Administrativos:
RAIS - Relação Anual de Informações Sociais
CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, à sociedade civil.
TRABALHO
Planejamento
«
O que coletar?
Coleta
Atlas de Desenvolvimento Humano é uma plataforma de consulta ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) que traz mais de 200 indicadores de demografia, educação, renda, trabalho, habitação e vulnerabilidade, com dados extraídos dos Censos.
Banco Mundial: Indicadores do Desenvolvimento Mundial
OMS: Organização Mundial da Saúde
ORGANISMOS INTERNACIONAIS
Planejamento
«
O que coletar?
Coleta
+ Exercício
Retome a sua pergunta, os dados
selecionados, o período, os territórios
e variáveis definidos e os elementos que o
compõe:
Quais destas fontes de dados será usada
para sua coleta?
Numerador
Denominador
+
Planejamento
«
Como organizar?
Coleta
«
Organização
ESTRUTURA DADOS EM TABELAS
Reunir informações da coleta
Quais dados foram coletados?
Numerador?
Denominador?
Taxa?
Nem sempre se obtém a informação completa: por vezes, consegue-se apenas a taxa; outras, apenas os números absolutos.
Planejamento
«
Como organizar?
Coleta
«
Organização
Mas afinal, o que é melhor?
O melhor é sempre ter em mãos os números absolutos que compõem a taxa, pois desta forma sempre será possível fazer o cálculo da taxa e verificar a consistência dos dados.
DADO BRUTO
aquele que vem da coleta, puro e sem tratamento
DADO ORGANIZADO
classificado na ordem e arredondamentos mais
relevantes
Planejamento
«
Como organizar?
Coleta
«
Organização
Tabelas são necessárias para ordenar e tabular os dados coletados.
Ordenar a partir de qual variável?
Como tabular?
Unidade territorial
Numerador(número absoluto)
Denominador(número absoluto)
Taxa(proporção)
[nome do território] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula]
[nome do território]
[dado bruto] [dado bruto] [fórmula]
ordenartabular
Planejamento
«
Como organizar?
Coleta
«
Organização
DESCREVER E CLASSIFICAR OS DADOS
Ordenar a partir de qual variável?
Se tomada a perspectiva de território, é importante considerar a divisão do município ou da gestão administrativa da área.
Unidade territorial Micro > Intermediária > Macro
Unidade territorial
Numerador(número absoluto)
Denominador(número absoluto)
Taxa(proporção)
[bairro 1] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula]
[bairro 2] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula]
[total do distrito 1]
[soma dos bairros]
[soma dos bairros]
[fórmula]
[bairro 3] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula]
[bairro 4] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula]
[total do distrito 2]
[soma dos bairros]
[soma dos bairros]
[fórmula]
[total do município]
[soma dos distritos] 1
[soma dos distritos] 2 [fórmula] 3
1. FREQUÊNCIA ABSOLUTA: nº de vezes em que ocorre o fenômeno
2. NÚMERO TOTAL: população que poderia ter sido afetada pelo fenômeno
3. FREQUÊNCIA RELATIVA: razão (divisão) entre frequência e total
Exemplo: Taxa de incidência de dengue, de chikungunya e de zika por bairros, distritos e pelo total do município, por faixas de idade e mulheres gestantes, por renda e raça/cor
Planejamento
«
Como organizar?
Coleta
«
Organização
Unidade territorial
TOTAL 0 a 6 anos 7 a 11 anos
Numerador Denominador Taxa Numerador Denominador Taxa Numerador Denominador Taxa
(número absoluto)
(número absoluto)
(proporção)(número absoluto)
(número absoluto)
(proporção)(número absoluto)
(número absoluto)
(proporção)
[bairro 1] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula]
[bairro 2] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula]
[distrito 1] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula]
... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
DESCREVER E CLASSIFICAR OS DADOS
Exemplo: Taxa de incidência de dengue, de chikungunya e de zika por bairros, distritos e pelo total do município, por faixas de idade e mulheres gestantes, por renda e raça/cor
Ordenar a partir de qual variável?
Se há outras variáveis sendo consideradas, é importante manter os dados totais para estabelecer o comparativo.
Idade? Sexo? Renda? Raça/cor?
Planejamento
«
Como organizar?
Coleta
«
Organização
Unidade territorialNumerador(número absoluto)
Denominador(número absoluto)
Taxa(proporção)
[bairro 1] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula]
[bairro 2] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula]
[total do distrito 1] [soma dos bairros] [soma dos bairros] [fórmula]
[bairro 3] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula]
[bairro 4] [dado bruto] [dado bruto] [fórmula]
[total do distrito 2] [soma dos bairros] [soma dos bairros] [fórmula]
[total do município] [soma dos distritos] [soma dos distritos] [fórmula]2
Como tabular?
A tabulação nada mais é que o cálculo da taxa.
Exemplo: Taxa de incidência1 de dengue, de chikungunya e de zika por bairros, distritos e pelo total do município, por faixas de idade e mulheres gestantes, por renda e raça/cor
1. nº de casos novos confirmados de
dengue no bairro
2. nº da população residente no bairro
X 100.000
Planejamento
«
Como organizar?
Coleta
«
Organização
VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DOS DADOS
Em outras palavras, os dados estão bons o suficiente para responder às perguntas iniciais
É preciso saber:
A forma como os dados estão ordenados atendem às necessidades?
Todas as desagregações estão calculadas? E todas as agregações?
Os cálculos estão corretos?
As proporções apresentadas estão de acordo com as taxas apresentadas em outros municípios ou no país?
Lembre-se que por trás de todos esses números organizados, estão pessoas.
Quando se fala em nº de casos, estamos falando de pessoas afetadas.
É importante não perder isso de vista!
Planejamento
«
Como organizar?
Coleta
«
Organização
Exercício
Retome a sua pergunta, os dados selecionados, o período, os territórios e variáveis definidos e os elementos que o compõe:
A partir de quais variáveis os dados serão ordenados?
Como é o cálculo para tabular os dados?
O que não pode faltar para que os dados respondam às perguntas iniciais?
1. Estruturar dados em tabelas
2. Descrever e classificar os dados
3. Verificação da qualidade dos dados
Planejamento
«
Coleta
«
Organização
«
Análise e Interpretação
uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +
Se um indicador é:
Este é o momento de revelar a fotografia e de interpretar o que foi fotografado.
Olhar isoladamente cada um dos valores pode não significar muito. Para fazer com que os dados gerem informação, precisamos interpretá-los.
E para que a informação gere conhecimento é preciso que seja compreendida e aplicada.
É a partir deste conhecimento que se poderá tomar decisões sobre quais caminhos devem seguir programas e políticas, sejam eles novos ou já em desenvolvimento.
Lembre-se: o indicador é a representação de uma realidade.
Este é o momento de aproximar essa representação da própria realidade.
Planejamento
«
Coleta
«
Organização
«
Análise e Interpretação
uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +
Se um indicador é:
Pergunte aos números!
Que tipo de visualização pode ajudar a interpretar os dados?
Que conclusões podem ser tiradas a partir dos dados levantados?
Sobre cada território e todo o município
Sobre cada perfil de população
O que pode ser interpretado para além dos números coletados? O que pode ajudar a ampliar esta interpretação?
Quais destas conclusões podem apoiar a elaboração de projetos e políticas?
Quais conclusões ajudam a monitorar projetos e políticas em desenvolvimento?
Planejamento
«
Coleta
«
Organização
«
Análise e Interpretação
uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +
Se um indicador é:
É a partir deste conhecimento que se poderá tomar decisões sobre quais caminhos devem seguir programas e políticas, sejam eles novos ou já em desenvolvimento.
Planejamento
«
Coleta
«
Organização
«
Análise e Interpretação
Que tipo de visualização pode ajudar a interpretar os dados?
Tabular
Apresenta as próprias tabelas, com informações completas e detalhadas
Gráfica
Traduz em representações visuais os dados apontados nas tabelas
Fornecem informações sobre o relacionamento entre grandezas envolvidas
Unidade territorial
Numerador(número absoluto)
Denominador(número absoluto)
Taxa(proporção)
[nome do território]
[dado bruto] [dado bruto] [fórmula]
[nome do território]
[dado bruto] [dado bruto] [fórmula]
Planejamento
«
Coleta
«
Organização
«
Análise e Interpretação
Representação Tabular
UF 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Rondonia 120,06 109,44 206,68 224,87 387,46 272,33 212,64 365,9Acre 354,98 151,97 161,51 727,66 345,53 39,61 75,06 313,64Amazonas 662,66 75,8 132,36 29,02 31,49 19,33 61,37 222,77Roraima 1140,53 351,14 1390,14 153,2 602,84 251,89 212,15 1207,9Para 264,13 178,29 148,35 84,63 118,35 92,46 199,51 207,57Amapa 642,17 166,11 755,37 458 430,55 300,3 562 194,89Tocantins 417,55 163,88 153,23 120,26 257,17 445,8 949,38 778,75Região Norte 390,17 150,05 207,74 135,73 175,35 136,76 246,45 306,36Maranhao 109,7 146,49 99,75 27,02 108,3 83,61 213,56 87,94Piaui 359,11 304,88 325,1 29,39 150,65 158,35 315,19 74,81Ceara 451,71 257,04 429,55 50,08 335,9 346,33 414,13 576,56Rio Grande do Norte 1330,46 764,83 718,86 90,78 160,53 275,42 432,22 916,58Paraiba 431,12 536,27 361,99 38,31 166,36 85,17 296,83 208,14Pernambuco 168,05 1235,28 186,08 27,99 66,32 103,34 262,17 210,84Alagoas 70,34 259,01 209,04 150,82 88,66 103,88 344,34 418,38Sergipe 195,22 286,72 255,04 22,54 34,2 57,48 73,87 1065,53Bahia 212,64 582,26 315,3 34,13 129,44 49 68,23 235,61Região Nordeste 310,88 548,24 305,19 44,59 148,87 135,34 241,38 338,75Minas Gerais 178,09 209,78 77,19 72,27 58,82 154,3 143,85 247,78Espirito Santo 243,66 796,01 899,94 104,17 81,04 292,21 194,62 753,75Rio de Janeiro 431,22 1691,58 37,25 8,2 9,13 171,07 367,03 1242,98Sao Paulo 155,74 117,5 43,34 7,86 15,8 150,24 275,96 28,06Região Sudeste 219,63 480,74 87,4 27,91 27,87 161,49 257,88 354,19Parana 16,42 73,78 111,38 1,57 10,31 12,03 258,73 17,3Santa Catarina 0,79 5,25 1,05 0,28 0,82 1,02 2,51 1,55Rio Grande do Sul 0,63 4,24 0,54 0,21 0,39 0,64 3,84 1,2Região Sul 6,68 30,93 42,84 0,74 4,26 5,06 100,48 7,48Mato Grosso do Sul 447,17 568,85 97,57 15,47 28,48 538,56 2971,38 32,19Mato Grosso 101,48 356,62 357,03 87,15 245,03 348,55 564,59 222,81Goias 210,42 421,6 161,5 106,07 335,4 424,45 257,52 605,95Distrito Federal 75,28 147,49 40,55 11,48 16,63 21,77 46,88 45,48Região Centro-Oeste 205,18 385,06 170,83 69,27 205,45 355,53 753,79 320,7Total 225,97 401,63 156,88 40,01 82,28 143,19 264,88 293,35
Exemplo:
Taxa de incidência de dengue no Brasil
Fonte: MS/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN
Planejamento
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Coleta
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Organização
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Análise e Interpretação
Alguns tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de Colunas
Indica intensidade dos dados agrupados em classes e os compara.
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Coleta
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Organização
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Análise e Interpretação
Alguns tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de Barras
Indica intensidade dos dados agrupados em classes e os compara, mas é ideal para quando o nome do agrupamento (rótulo) é longo.
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Coleta
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Análise e Interpretação
Alguns tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de Setores (Pizza)
Representam proporções; o círculo representa o todo e as partes são as quantidades ou percentuais.
Planejamento
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Coleta
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Organização
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Análise e Interpretação
Alguns tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de Dispersão
Compara duas variáveis e distribui seus dados em dois eixos (vertical e horizontal).
Planejamento
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Coleta
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Organização
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Análise e Interpretação
Alguns tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de Linhas
Indica variações e tendências ao longo de um período ou entre períodos.
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Coleta
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Análise e Interpretação
Que conclusões podem ser tiradas a partir dos dados levantados?
Sobre cada território e todo o município?
Sobre cada perfil de população?
Exemplo:Na tabela temos as seguintes colunas: 1ª - distritos do município de São Paulo; 2ª - nº de casos de dengue por distrito; 3º - taxa de incidência de dengue por distrito.Considerando apenas a 2ª coluna, podemos verificar que houve 12 casos na Água Rasa e 4 casos na Barra Funda. Mas esta informação ganha outro significado quando o comparamos com a 3ª coluna: embora haja mais casos na Água Rasa do que na Barra Funda, a taxa deste último distrito é maior. Isso de deve ao fato de ter menor população na Barra Funda.Ainda comparando os distritos, chama atenção a taxa do Bom Retiro. E embora a taxa do Campo Limpo não seja tão elevada quanto a do Bom Retiro, o nº absoluto de casos é elevadíssimo. Assim, são duas regiões que merecem atenção.
Importância do olhar comparativo
Planejamento
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Coleta
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Análise e Interpretação
O que pode ser interpretado para além dos números coletados? O que pode ajudar a ampliar esta interpretação?
Na perspectiva de territórios, considerar histórico local
Pode ser relevante refletir sobre condições e relações sociais estabelecidas
Exemplo:O que será que pode gerar estas grandes variações e concentração de casos em algumas regiões?Se considerarmos o Bom Retiro, é uma região historicamente habitado por imigrantes e ocupado por muitas fábricas, sendo algumas delas abandonadas, e outras ativas. É possível que a população local, por ser bastante composta por imigrantes, não tenha acesso ou compreensão a informações de prevenção.No Campo Limpo, embora seja uma região bastante populosa, apresenta ainda muitos terrenos vazios no comparativo com regiões mais centrais da cidade.
Importância do olhar sobre o contexto e as condições locais
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Análise e Interpretação
Quais conclusões ajudam a monitorar projetos e políticas em desenvolvimento?
As regiões ou públicos que foram priorizados tiveram avanços? E as regiões que não eram prioridade? É preciso mudar o rumo?
Exemplo:Bom Retiro: de 2011 para 2014 houve uma redução significativa de casos de dengue.Campo Limpo: de 2011 a 2013 houve também uma redução. Porém, em 2014 houve outro aumento significativo. É preciso, portanto, concentrar esforços nesta região.Há outros distritos que merecem atenção, como Brasilândia, sempre com aumento de casos.
Importância de compreender a eficácia da ação realizada e verificar se há novos direcionamentos necessários.
Planejamento
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Coleta
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Análise e Interpretação
Exercício
Retome a sua pergunta, os dados selecionados, o período, os territórios e variáveis definidos, os elementos que o compõe e o ordenamento definido.
Que tipo de informações de contexto podem ajudar a interpretar além dos dados que serão coletados?
As informações serão utilizadas para realizar o planejamento de uma ação ou o monitoramento de uma ação existente? Qual?
Lembre-se: o indicador é a representação de uma realidade.
Este é o momento de aproximar essa representação da própria realidade.
Planejamento «Coleta «Organização «Análise e Interpretação «Divulgação
uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +
Se um indicador é:
Sabemos que é até possível que a fotografia fique guardada e ninguém a veja. Mas, via de regra, quando tiramos uma foto, temos a intensão de mostrá-la a alguém.
Assim, não é muito mais interessante pensar em como podemos mostrar as fotografias que tiramos?
Há diversas formas de fazer isso: enviar a foto a alguém, chamar amigos para verem juntos as fotos, disponibilizar a foto em um local público e até mesmo fazer uma exposição dessa foto.
O mesmo vale para os dados…
É importante pensar em como mostra esta fotografia.
=
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uma fotografia, em um momento e um espaço...
+ +
Se um indicador é:
Como divulgar os dados coletados, organizados e analisados?
Os dados sempre devem ser apresentados de forma adequada, levando-se em consideração o público que receberá estas informações;
=
Seja através de tabelas ou gráficos, relatórios ou bancos de dados, notícias ou estudos; o importante é não guardar os dados para si mesmos, já que, como vimos, eles cumprem muitas funções:
Diagnósticos
Planejamento
Monitoramento
Avaliação
Melhor quando estas ações são realizadas coletivamente.A divulgação dos dados cumpre importante papel nisso.
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Há diversas formas de se divulgar dados.
Algumas podem inclusive potencializar processos de participação e contribuir com políticas de transparência. Veja alguns exemplos:
Disponibilização para consultas onlinePermite a disseminação ainda mais ampla e transparente
Reuniões de equipeNecessária para discutir e aprofundar debates internos
Reuniões intersetoriais e interdisciplinaresImportante estratégia para ampliar conhecimentos
Palestras, seminários e apresentaçõesPermite a disseminação de conhecimento em diversos espaços
Fóruns, debatesPode propiciar diálogo aberto com a sociedade
Grupos de Trabalho, Grupos de DiscussãoPossibilita aprofundamento continuo e monitoramento eficaz e participativo
Planejamento «Coleta «Organização «Análise e Interpretação «Divulgação
Como divulgar os dados coletados, organizados e analisados
Para decidir, é preciso se perguntar:
Quais são os públicos afetados por este tema estudado?
Quão importante pode ser envolver os diferentes públicos em ações que possam derivar deste estudo?
E que tipo de comunicação pode ser eficaz para tais públicos?
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Como divulgar os dados coletados, organizados e analisados
Quais são os públicos afetados por este tema estudado?
Todos os moradores da cidade, em especial crianças, adolescentese gestantes;
Secretaria de Saúde;
Postos de Saúde, hospitais e suas equipes;
Escolas e creches.
Exemplo: Como estão distribuídos os casos de dengue, chikungunya e zika na cidade e como isso tem afetado as crianças e adolescentes?
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Como divulgar os dados coletados, organizados e analisados
Exemplo: Como estão distribuídos os casos de dengue, chikungunya e zika na cidade e como isso tem afetado as crianças e adolescentes?
Quão importante pode ser envolver os diferentes públicos em ações que possam derivar deste estudo?
Muito! Sem a ajuda de todos nunca se conseguirá combater o vetor destas doenças. Por isso, quanto mais informação e participação melhor, entre todos os públicos.
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Como divulgar os dados coletados, organizados e analisados
E que tipo de comunicação pode ser eficaz para tais públicos?
Secretaria e equipamentos podem fazer reuniões periódicas de atualização de informações;
Equipamentos da Saúde e da Educação podem se reunir localmente para discutir casos e avaliar os dados, para pensar em estratégias locais;
Moradores da cidade usam muitos meios de comunicação para se informar: TV, rádio, internet;
Exemplo: Como estão distribuídos os casos de dengue, chikungunya e zika na cidade e como isso tem afetado as crianças e adolescentes?
Planejamento «Coleta «Organização «Análise e Interpretação «Divulgação
Como divulgar os dados coletados, organizados e analisados
Exemplo: Como estão distribuídos os casos de dengue, chikungunya e zika na cidade e como isso tem afetado as crianças e adolescentes?
E que tipo de comunicação pode ser eficaz para tais públicos?
Além disso, há associações de bairro, coletivos, grupos de moradores, lideranças locais, etc, que podem ser disseminadores de informações;
Para que possam todos falarem uma língua compreensível por uma grande diversidade de públicos, é interessante reunir agentes comunitários de saúde e pessoas de referência da comunidade para definir estratégias de disseminação de informação;
Entre outras inúmeras possibilidades.
Guia de abertura de dadoshttps://www.consultas.governoeletronico.gov.br/ConsultasPublicas/download.do?acao=arquivoDocumentoReferencia&tipo=pdf&id=93
Manual da lei de acesso à informação para estados e municípioshttp://www.cgu.gov.br/Publicacoes/transparencia-publica/brasil-transparente/arquivos/manual_lai_estadosmunicipios.pdf/view
Escola de Dadoshttp://escoladedados.org/
Leituras recomendadas
Bibliografia
IBGE. Séries Históricas Estatísticas. [online].
http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?vcodigo=MS53&sv=95&t=taxa-de-incidencia-da-dengue
JANNUZZI, Paulo de Martino., GRACIOSO, Luciana de Souza. Produção e
disseminação da informação estatística: agências estaduais no Brasil. São Paulo
Perspec. [online]. 2002, vol.16, n.3, pp.91-103. ISSN 1806-9452.
(http://dx.doi.org/10.1590/S0102-88392002000300013)
KERNKAMP, Clarice da Luz., SAMPAIO, Helenara. GARCIA, Regina. Estatística
e indicadores sociais. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
SCHRADER, Achim. Métodos de pesquisa social empírica e indicadores sociais.
Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002.