PAVIMENTOS FLEXÍVEIS E
BETUMINOSOSENG. ANDRÉA CHOCIAY
INTRODUÇÃO Estudo teórico sobre os pavimentos; Através das ferramentas de cálculo de
estradas de rodagem, poderemos estimar o revestimento do pavimento.
Através deste estudo poderemos: Diferenciar nomenclaturas e utilização de
materiais betuminosos, usados na pavimentação flexivel.
Diferenciar materiais e métodos de execução Propor a melhor terraplanagem das bases flexiveis
e a pavimentação Verificar o material betuminoso através de
ensaios.
PROPRIEDADES DO PAVIMENTO FLEXÍVEL Para se compor um pavimento, no sistema de
camadas, é necessário levar em consideração os esforços de tração absorvido pelas camadas da superficie e as deformações desenvolvidas.
É o pavimento betuminoso quem transmitirá as tensões verticais para a camada de base.
PROPRIEDADES DO PAVIMENTO FLEXIVEL O pavimento betuminoso devido a espessura
de projeto é dividido em: Capa: resiste ao desgaste, com agregado menor Binder: agregado maior, mais barato
É solicitado estes dois quando o tráfego é muito alto. As misturas betuminosas provem de dois
materiais, o Alcatrão e o Asfalto (Craqueamento do petróleo)O CAP (cimento asfáltico de petróleo) é um
refino a vácuo do asfalto. Ele dá adesividade ao agregado, resiste a solicitações horizontais e impermeabiliza o pavimento
MATERIAIS BETUMINOSOS CAP – Cimento Asfáltico de Petróleo
É um asfalto preparado para apresentar qualidades e consistências próprias para uso direto na construção de revestimentos asfáltico.
Algumas aplicações do CAP:
MATERIAIS BETUMINOSOS
Asfaltos diluidos ou recortados (cut-backs)É um asfalto diluído ou recortado, obtidos com a diluição do
CAP em solventes apropriados. Utilizado para serviços de imprimação (aplicação de pelicula) em solos argilosos e em solos arenosos e pintura de ligação.
Emulsão AsfálticaSão dispersões em água de CAP, estabilizada com tenso-
ativos (grupo amina) possuindo rupturas variadas.Existem emulsões com lama asfáltica, em que se adiciona
material fino (filler) e possuem ruptura lenta. Estas são utilizadas para:Pintura de Ligação, tratamento superficial, macadame betuminoso, reciclagem a frio, micro revestimentos e etc.
MATERIAIS BETUMINOSOS Asfaltos modificados com polímeros
São asfaltos com adição de polímeros como a borracha e o látex. São excelentes nos serviços de impermeabilização e pavimentação.
Ajuda o meio ambiente já que tem beneficiado os pneus automotivos.
Asfaltos industrializados ou oxidadosSão asfaltos aquecidos e soprados para
aumentar o carbono. Usado como impermeabilizante de tanques, especiais para piso, pelicula protetora de estruturas, etc.
BASES FLEXÍVEIS Os materiais usados para bases de
estradas, devem ter o equivalente de areia maior que 30%, ou seja:Apresentar Limite de Liquidez – LL >25 e, Indice de Plasticidade – IP > 6
Podemos classificar os solos da base e sub-base com o Indice de Grupo – IG, obtido através dos coeficientes presentes na tabela 8, aplicados na equação:
IG = 0,2.a + 0,005.a.c + 0,01.b.d
BASES FLEXÍVEIS Para determinar as espessuras das camadas, é
preciso dimensionar considerando todas as tensões procedentes dos veiculos.
Para dimensionar o pavimento, é preciso baseá-lo no ISC (CBR) ou no Indice de Grupo (IG), e então se estudar o volume de tráfego, composição de veiculos e estudo do sub-leito.
Para isso precisamos calcular: ISC (indice de suporte Califórnia) IS (indice de suporte) N (número de carga ou solicitação) K (coeficiente de equivalente estrutural)
BASES FLEXIVEIS Calculo com base no IS
Quando em anteprojeto, não dispor do valor do CBR, admite-se IS=Isig
Sendo assim calculamos com base na tabela 10:
BASES FLEXÍVEIS
DOSAGEM DE MATERIAL BETUMINOSO Materiais para execução de um
revestimento betuminoso:
agregado mineral graduado (pedra ou seixo britado);
agregado fino (areia ou pó de pedra britada). material de enchimento (filler); betume (cimento asfáltico de petróleo),
emulsões e outros produtos. aditivos (polímeros, plastificantes, CP, etc.). eventualmente, borracha de pneus
inservíveis moída.
DOSAGEM DE MATERIAL BETUMINOSO Dosagem Marshall
Objetiva conseguir uma mistura bem dosada e com bom comportamento quando submetida a esforços, de boa estabilidade, densidade, durabilidade e flexibilidade.
Utilizado para projetos de laboratório e controle de campo das misturas de CAP+agregados
Os critérios basicos para o ensaio são a analise da densidade x vazios e a estabilidade da mistura após compactação. Dizem respeito a durabilidade da mistura.
DOSAGEM DE MATERIAL BETUMINOSO Outros métodos de dosagem:
Método de Hubbard-Field: empregado em misturas Areia+Asfalto.Os critérios utilizados são o volume de vazios e o teste de estabilidade.
Método Califórnia: baseado no TME – tamanho máximo efetivo do agregado
PROJETO DE PAVIMENTO FLEXIVEL Para dimensioná-lo, é preciso levar em
conta; ISC ISN (número de solicitações)Coeficiente de equivalência estrutural.
PROJETO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL Cálculo do número de solicitações (N)
Volume médio de veiculos:
PROJETO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL
Fator de eixo:transforma volume de trafego em numero de veiculos-padrão
PROJETO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL
Fator Regional: riscos sazonais e atmosféricos de cada região. Valor mediano: Freg = 1,16
Fator de carga: relaciona a passagem e o efeito do veiculo sobre o pavimento.Dado pela quantidade de eixos
PROJETO DE PAVIMENTO FLEXIVEL Sendo assim o Numero de Solicitações é
dado por: