1
ES
EN
FC
- E
MC
R -
An
o L
eti
vo
2013/2
014
2
A PESSOA E A DOENA NEUROLGICA DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
OBSERVAO - AVALIAO
ES
EN
FC
- E
MC
R -
An
o L
eti
vo
2013/2
014
A PESSOA COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
INTERVENES DIAGNSTICAS DE ENFERMAGEM
Colheita de Informao (Identificao /Anamnese)
- Exame Fsico Geral
- Avaliao Neurolgica de Enfermagem
- Exames Complementares de Diagnstico
4
ESTADO MENTAL
(Nvel de Conscincia; Capacidade de
Orientao; Memria; Estado Emocional;
Desempenho intelectual; Juzo crtico e de
compreenso; Fala) TAMANHO E REACO
PUPILAR
FUNO MOTORA
NERVOS CRANIANOS
MOVIMENTOS E
REFLEXOS OCULARES
FUNO SENSITIVA
FUNO REFLEXA
Avaliao Neurolgica de Enfermagem
A PESSOA COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
5
A PESSOA COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
Avaliao Neurolgica de Enfermagem
Estado Mental
Nvel de Conscincia
o estado de lucidez ou de alerta em que a pessoa se encontra, variando da
viglia at ao coma. o reconhecimento da realidade externa ou de si mesmo em
determinado momento, e a capacidade de responder aplicao de estmulos.
o estado de lucidez ou de alerta em que a pessoa se encontra, variando da
viglia at ao coma. o reconhecimento da realidade externa ou de si mesmo em
determinado momento, e a capacidade de responder aplicao de estmulos.
6
A PESSOA COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
Avaliao Neurolgica de Enfermagem
Nvel de Conscincia
A avaliao do nvel de conscincia feita utilizando uma Escala prpria e com a aplicao de estmulos.
Os estmulos podem ser Verbais, Tcteis, Visuais ou Compresso
Dolorosa.
MELHOR
RESPOSTA
MOTORA
RESPOSTA
VERBAL
ABERTURA dos
OLHOS
ABERTURA DOS OLHOS
ESPONTNEA - 4
FALA - 3
DOR - 2
NENHUMA - 1
7
A PESSOA COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
RESPOSTA VERBAL
Orientada - 5
Confusa - 4
Inapropriada 3
Incompreensvel - 2
Nenhuma - 1
RESPOSTA MOTORA
Obedece a ordens - 6
Localiza a dor - 5
Retirada dor - 4
Resposta em flexo (Decorticao) - 3
Resposta em extenso (Descerebrao) - 2
Nenhuma - 1
Nvel de Conscincia
8
Escala de Coma de Glasgow
9
Escala de Coma de Glasgow
Em que ano
estamos?
2013 1982
Solta!Almoo!No
Hugh! Ahrr!
10
Escala de Coma de Glasgow
11
Capacidade Orientao Memria Pensamento abstracto Clculos aritmticos Capacidade de escrita Capacidade motora (praxis) Reconhecimento de
objectos (gnosia)
Ateno Juzo crtico Distores de percepo
Aparncia e Comportamento (Asseio e cuidado com aparncia; Estado emocional; Linguagem
corporal)
Discurso e linguagem (Qualidade da voz; Articulao das palavras; Compreenso;
Coerncia; Afasia)
Estado Mental
12
Estado Mental
MINI-EXAME DO ESTADO MENTAL ORIENTAO Pontos
Dia da semana (1 ponto) Dia do ms (1 ponto) Ms (1 ponto) Ano (1 ponto) Hora aproximada (1 ponto) Local especfico (andar ou setor) (1 ponto) Instituio (residncia, hospital, clnica) (1 ponto) Bairro ou rua prxima (1 ponto) Cidade (1 ponto) Estado (1ponto)
MEMRIA IMEDIATA Pontos
Fale 3 palavras no relacionadas. Posteriormente pergunte ao doente pelas 3 palavras. D 1 ponto para cada resposta correta. Depois repita as palavras e
certifique-se de que o doente as aprendeu, pois mais adiante voc ir
pergunt-las novamente.
ATENO E CLCULO Pontos
(100 - 7) Sucessivos, 5 vezes sucessivamente (1 ponto para cada clculo correto) (alternativamente, soletrar MUNDO de trs para frente)
EVOCAO Pontos
Pergunte pelas 3 palavras ditas anteriormente (1 ponto por palavra)
LINGUAGEM Pontos
Nomear um relgio e uma caneta (2 pontos) Repetir "nem aqui, nem ali, nem l) (1 ponto) Comando: "peque este papel com a mo direita, dobre ao meio e coloque no cho (3 pontos)
Ler e obedecer: "feche os olhos" (1 ponto) Escrever uma frase (1 ponto) Copiar um desenho (1 ponto)
ESCORE: mximo 30
13
ESTE EXAME COMPREENDE A AVALIAO DO DIMETRO PUPILAR E
DA REACTIVIDADE PUPILAR LUZ (REFLEXO FOTO-MOTOR).
TAMANHO E REACO
PUPILAR
A PESSOA COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
Avaliao Neurolgica de Enfermagem
14
TAMANHO E REACO
PUPILAR
PROCEDIMENTO
Aplicao de um foco luminoso (fonte de luz de pequeno dimetro) num ambiente escurecido;
A aplicao do foco deve ser directa e a partir do canto externo de cada olho;
Avaliam-se os seguintes aspectos:
Dimetro pupilar;
Reactividade pupilar;
Simetria da velocidade de reaco;
Resposta consensual entre as pupilas, se necessrio.
15
O DIMETRO PUPILAR MEDE-SE EM MILMETROS E PODE APRESENTAR-SE COM
ALGUMAS ANOMALIAS.
Escala da pupila
(mm)
1 2 3 4 5 6 7 8
Aniscoria Avaliao das pupilas quanto reaco
luz
Pupilas miticas
TAMANHO E REACO PUPILAR
http://www.fisiologia.ufc.br/Ensino/Cid/exameneurologico
16
FUNO MOTORA (avaliao dos nervos motores que activam
os msculos)
A PESSOA COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
Avaliao Neurolgica de Enfermagem
FORA MUSCULAR
A fora muscular avaliada aplicando uma Escala Graduada de 0 a 5
Pontos em todos os segmentos articulares dos 4 membros,
comparando-se sempre um lado com o outro.
17
0 = No se detecta contraco nem movimento do msculo
1 = A contraco muscular palpvel e visvel; H um movimento fugaz
2 = O msculo capaz de se mover com apoio contra o efeito da gravidade
3 = O msculo capaz de se mover activamente s contra o efeito da
gravidade
4 =
O msculo capaz de se mover activamente por todo o limite do
movimento, vence o efeito da gravidade mas est fraco aplicao da
resistncia
5 = Fora normal plena
ESCALA DE FORA MUSCULAR
18
CRITRIOS DE AVALIAO
FORA MUSCULAR - ESCALA DE FORA MUSCULAR
Em cada segmento articular devem ser avaliados sobretudo os principais
grupos musculares;
Na avaliao da fora muscular que atender idade e condio fsica
do doente;
Inicialmente a fora muscular avaliada solicitando ao doente que execute
Movimentos de Flexo ou Extenso de seus membros (Eixo de Flexo-
Extenso ou vice-versa);
Na presena de movimento testa-se o efeito de Gravidade, pedindo ao
doente para elevar ou baixar o membro que se est avaliar;
19
CRITRIOS DE AVALIAO
FORA MUSCULAR - ESCALA DE FORA MUSCULAR
Vencida a gravidade, solicita-se ao doente que execute os movimentos prprios
do segmento articular que est a ser avaliado (flexo, extenso, aduo,
abduo.....) contra uma determinada Resistncia;
A avaliao dos dfices na fora muscular pode ainda ser complementada por
exames complementares de diagnstico, como por ex.: ELECTROMIOGRAFIA
(EMG).
20
EXEMPLO:
FORA MUSCULAR - ESCALA DE FORA MUSCULAR
Para explorar a Fora Muscular do Membro Inferior deve-se:
Aps colocar o joelho em posio de flexo;
Pedir para mobilizar o membro em extenso;
Pedir para elevar o membro (levantar da base da cama);
Pedir para mobilizar o membro em extenso opondo alguma
resistncia.
Com Aplicao de Resistncia
21
FUNO MOTORA (avaliao dos nervos motores que activam
os msculos)
A PESSOA COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
Avaliao Neurolgica de Enfermagem
TNUS MUSCULAR
O Tnus Muscular traduz a contraco dos msculos no envolvidos no
movimento.
O Tnus Muscular pode ser avaliado por dois processos: A PALPAO e a
MOBILIZAO PASSIVA (movendo-se cada extremidade a partir da
posio de repouso total do doente).
22
PROCEDIMENTO
TNUS MUSCULAR
A SUA AVALIAO FAZ-SE DE DUAS FORMAS:
Colocar a pessoa em posio de repouso absoluto;
- Inspeccionar os principais grupos musculares atravs da sua palpao, da parte
proximal para a distal;
OU
Colocar a pessoa em posio de repouso absoluto;
- Inspeccionar os principais grupos musculares durante a Mobilizao Passiva
dos mesmos.
1
2
23
HIPOTONIA (tnus diminudo msculos moles e flcidos);
HIPERTONIA (tnus aumentado msculos resistentes ao movimento, rgidos ou espsticos).
Em consequncia das alteraes no tnus muscular a pessoa pode
adquirir uma Postura Flexora ou Extensora Anormal.
TNUS MUSCULAR - Alteraes
24
CRITRIOS
A avaliao s se torna eficaz se a Pessoa se mantiver de olhos
fechados e se for promovido o maior relaxamento possvel.
A avaliao da funo sensitiva deve ser feita de forma sistemtica.
A pesquisa efectuada deve ser anotada num Grfico Corporal de
Dermtomos ou Metmeros.
FUNO SENSITIVA
25
PROCEDIMENTO
S. DOLOROSA
S. TRMICA
S. TCTIL
Avalia-se testando como reage a Pessoa aplicao
de estmulos provocados com
um objecto;
Esse objecto deve ter uma
ponta romba e outra
pontiaguda;
A aplicao de estmulos
deve ser feita nas zonas de
metamerizao conhecida.
Avalia-se testando como reage a Pessoa aplicao
de estmulos provocados com
um objecto;
Esse objecto deve ter uma
ponta romba e outra
pontiaguda;
A aplicao de estmulos
deve ser feita nas zonas de
metamerizao conhecida.
Pesquisa-se da mesma
forma utilizando 2 Tubos
de Ensaio - 1 quente e
1 frio
Pesquisa-se da mesma
forma utilizando 2 Tubos
de Ensaio - 1 quente e
1 frio
Pesquisa-se da mesma
forma utilizando um
Algodo
Pesquisa-se da mesma
forma utilizando um
Algodo
FUNO SENSITIVA S. SUPERFICIAL
26
FUNO SENSITIVA S. SUPERFICIAL
27
PROCEDIMENTO
SENTIDO DE POSIO NO ESPAO
Avalia-se pedindo Pessoa que, com os olhos fechados, refira a direco em
que se encontram por
ex. os seus ps, os dedos dos ps, enquanto o examinador os movimenta
para cima, para baixo, para a esquerda ou para a direita;
Este exerccio pode ser feito com a mo e dedos da mo;
Um erro de 2 vezes em 10 vezes aceitvel.
FUNO SENSITIVA S. PROFUNDA
28
S. TCTIL
S. DOLOROSA
S. DOLOROSA
S. Ttil
S. PROPRIOCEPTIVA
FUNO SENSITIVA
Avaliao dos Reflexos Motores SUPERFICIAIS ou CUTNEOS e dos
Reflexos Motores PROFUNDOS ou TENDINOSOS.
FUNO REFLEXA FUNO REFLEXA
30
CRITRIOS
FUNO REFLEXA FUNO REFLEXA
O MARTELO DE REFLEXOS o instrumento utilizado para pesquisar os
Reflexos Profundos ou Tendinosos, podendo tambm ser utilizado na
pesquisa dos reflexos superficiais usando para o efeito a parte pontiaguda.
Na pesquisa dos reflexos tendinosos o Tendo percutido directa ou
indirectamente, percutindo-se ento o dedo polegar do examinador, o qual
firmemente pressionado contra o tendo da Pessoa.
Os Reflexos Tendinosos devem ser avaliados de ambos os lados e feita a
respectiva comparao. Para que a avaliao seja a mais correcta possvel,
deve-se promover o relaxamento muscular.
31
PROCEDIMENTO
REFLEXO PLANTAR
FUNO REFLEXA FUNO REFLEXA
(Reflexo superficial)
Riscar desde a Face Externa do P at ao 1 dedo;
Obtm-se uma resposta Normal quando se verifica a Flexo dos
Dedos do P;
No caso de distrbio (leso da via piramidal) aparece o Sinal de
Babinsky
(Extenso do 1 dedo do p e
Abertura em Leque dos restantes).
32
PROCEDIMENTO
REFLEXO ROTULIANO
FUNO REFLEXA FUNO REFLEXA
A pesquisa deste reflexo pode ser feita com a Pessoa em posio de sentado
ou deitado;
Caso a Pessoa esteja em posio dorsal, o examinador deve sustentar a perna do
mesmo para facilitar o relaxamento
muscular;
O tendo rotuliano percutido com o martelo de reflexos, logo abaixo da rtula;
A Contraco do Quadricpde e a Extenso do Joelho so as respostas
Normais.
(Reflexo Profundo)
33
AVALIAO
REFLEXOS SUPERFICIAIS OU
CUTNEOS
REFLEXOS PROFUNDOS OU
TENDINOSOS
FUNO REFLEXA FUNO REFLEXA
AVALIADOS NUMA ESCALA
DE GRADUAO DE:
0 (Ausentes)
(Ligeiramente presentes)
+ (Activos)
GRADUADOS DE ACORDO COM UMA
ESCALA DE 0 A 4:
Grau 0 (Ausentes nenhuma contraco muscular )
Grau 1 (Diminudo - contraco lenta ou diminuda)
Grau 2 (Normal - contraco muscular normal)
Grau 3 (Contraco muscular mais acentuada que o normal)
Grau 4 (Contraco muscular hiperactiva ou hiperactiva com clnus
mantido)
BIBLIOGRAFIA
ELKIN, Martha Keene; PERRY, Anne Griffin; POTTER, Patrcia A. Intervenes de Enfermagem e Procedimentos Clnicos. 2 ed.. Loures: Lusocincia, 2005. ISBN 972-8383-96-7.
http://users.med.up.pt/m04172/ExameNeurologico
http://www.fisiologia.ufc.br/Ensino/Cid/exameneurologico
http://www.slideshare.net/camilafmesquita/o-exame-neurolgico
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAuUQAC/exame-neurologico
BIBLIOGRAFIA
ELKIN, Martha Keene; PERRY, Anne Griffin; POTTER, Patrcia A. Intervenes de Enfermagem e Procedimentos Clnicos. 2 ed.. Loures: Lusocincia, 2005. ISBN 972-8383-96-7.
http://users.med.up.pt/m04172/ExameNeurologico
http://www.fisiologia.ufc.br/Ensino/Cid/exameneurologico
http://www.slideshare.net/camilafmesquita/o-exame-neurolgico
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAuUQAC/exame-neurologico
35
ES
EN
FC
- E
MC
R -
An
o L
eti
vo
2013/2
014
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
36
ES
EN
FC
- E
MC
R -
An
o L
eti
vo
2013/2
014
EXAMES COMPLEMENTARES DE
DIAGNSTICO
DOENAS DO SISTEMA NERVOSO
37
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
NO INVASIVOS INVASIVOS
A complexidade e o funcionamento do Sistema Nervoso tornam
necessrias tcnicas indirectas para o seu estudo.
Esse estudo deve iniciar-se pela realizao de Exames Menos
Invasivos, passando aos Exames Mais Invasivos quando se justificar.
38
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
INTERVENES DE ENFERMAGEM NA PREPARAO DA PESSOA
Preparao Psicolgica e Fsica;
Consentimento Informado da Pessoa e/ou Famlia;
Avaliao da Pessoa antes do exame (Parmetros vitais; Funo Neurolgica....);
Avaliao, Planeamento e Implementao de Cuidados Especiais (suspender alimentos e lquidos conforme protocolo; retirar prteses, anis, fios de
metal, brincos de acordo com os exames a efectuar; tricotomia da regio se
necessrio....);
39
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
INTERVENES DE ENFERMAGEM NA PREPARAO DA PESSOA
Administrao de teraputica, se necessrio, e cuidados a ter com a sua administrao;
Realizao de todos os registos de enfermagem, de forma clara e precisa (Preparao da pessoa; Avaliao; Comportamento da pessoa perante o
exame....);
Organizao do Processo Clnico, pois ele deve acompanhar a pessoa.
40
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
NO INVASIVOS: Radiolgicos/ Imagiolgicos
Radiografias do Crnio e Coluna Tomografia Axial Computorizada Tomografia por Emisso de Psitrons (PET) Tomografia por Emisso de Fton nico (SPECT) Ressonncia Magntica Electroencefalograma
Estudos de potencial evocado
41
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
NO INVASIVOS: Radiolgicos/ Imagiolgicos
RX do Crnio
Tamanho e a forma dos ossos cranianos;
A separao das linhas de sutura em
lactentes;
Fracturas ou deformidades sseas;
Calcificaes;
Eroses da Sela Turca;
Desvios da Glndula Pineal.
RX da Coluna
Fracturas ou deformidades
(compresses; curvaturas anormais;
estreitamento da medula espinhal..)
Processos Degenerativos
42
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
NO INVASIVOS: RX do Crnio e da Coluna
INTERVENES DE ENFERMAGEM
Acompanhamento e avaliao contnua do doente caso este se encontre
confuso, agitado, inconsciente ou dependente de ventilao assistida;
Acompanhamento do doente caso se suspeite de fractura da coluna, para
prestar os respectivos cuidados na imobilizao.
43
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
NO INVASIVOS: TOMOGRAFIA AXIAL
COMPUTADORIZADA (TAC)
A TAC um exame de diagnstico bastante informativo, baseado no princpio da densidade
tecidual e utilizando um computador para a anlise dos dados.
A TAC Cerebral consiste na utilizao de feixes de raios X para visualizar CORTES
LONGITUDINAIS do Crebro, com diferentes densidades teciduais do crtex, estruturas
subcorticais e ventrculos. Estes dados so transformados em imagens. Estas imagens
permitem-nos identificar Variaes na Densidade dos Tecidos, o que por sua vez permite
identificar as alteraes sofridas.
44
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
NO INVASIVOS: TOMOGRAFIA AXIAL
COMPUTADORIZADA (TAC)
Serve para detectar:
Hemorragias Intracranianas;
Leses Expansivas;
Edema Cerebral;
Fracturas e Deformidades sseas;
Enfarte Cerebral;
Hidrocefalia;
Atrofia Cerebral
E, ainda, Aneurismas e Malformaes Arteriovenosas, se bem que estas so mais bem
identificadas pelo Angiograma
45
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
NO INVASIVOS: TOMOGRAFIA AXIAL COMPUTADORIZADA (TAC)
INTERVENES DE ENFERMAGEM
Preparao psicolgica do doente (informar; obter o consentimento informado; esclarecer dvidas.);
Preparao Fsica (suspenso ou no da ingesto de slidos e lquidos ou fornecer dieta leve caso haja necessidade de administrar produto de contraste;
retirar prteses e objectos..);
Vigiar e Avaliar o doente Durante e Aps a realizao de TAC, relativamente a qualquer tipo de reaco.
46
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
NO INVASIVOS: RESSONNCIA NUCLEAR MAGNTICA (RNM)
A RNM um exame no-invasivo que utiliza um forte campo magntico e ondas de rdio para
criar imagens detalhadas do corpo.
Vantagens: (em relao TAC)
Imagens mais detalhadas anatomicamente;
No expe o doente radiao ionizante;
Pode fornecer os resultados mais rapidamente;
segura mesmo quando se utiliza um agente de contraste;
Permite melhor visualizao Tecidos Moles; Quiasma ptico; Fossa Posterior; Tronco Cerebral; Medula Espinhal; Distrbios que causem a perda da Mielina
pelos nervos; Aneurisma ..
47
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
NO INVASIVOS: RESSONNCIA NUCLEAR MAGNTICA (RNM)
Desvantagens: (em relao TAC)
um exame mais caro;
No proporciona uma visualizao ssea detalhada;
Contra-indicado na grvida, pessoas com pacemaker, com implantes auditivos ou oculares, com prteses valvulares e em doentes em estado
crtico - ventilados, doentes que sofram claustrofobia, doentes
extremamente obesos .
Intolerncia da Pessoa a ambientes fechados.
48
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
NO INVASIVOS: RESSONNCIA NUCLEAR MAGNTICA (RNM)
INTERVENES DE ENFERMAGEM
(Semelhantes s da TAC)
49
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
NO INVASIVOS:
TAC
TAC
Imagem de Tomografia Computorizada
de crnio mostrando formao cstica
em regio fronto-parietal direita.
50
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
NO INVASIVOS:
Escoliose com Estenose
51
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
NO INVASIVOS:
52
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
NO INVASIVOS:
RNM RNM
EL
ET
RO
EN
CE
FA
LO
GR
AM
A
EL
ET
RO
EN
CE
FA
LO
GR
AM
A
53
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
NO INVASIVOS:
RX RM TAC
MIELOMA
54
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
INVASIVOS:
Puno Lombar
Mielografia
Angiografia
Electromiografia
Biopsia Muscular
55
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
INVASIVOS:
Puno Lombar
Mielografia
Angiografia
Electromiografia
Biopsia Muscular
56
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
INVASIVOS: PUNO LOMBAR
A Puno lombar consiste na introduo de um cateter (cateter de puno) no
espao subaracnodeo da regio lombar, abaixo do nvel da medula espinhal.
A sua finalidade colher Lquido Cefalorraqudeo para fins de Diagnstico
ou Teraputicos.
OBJECTIVOS ESPECFICOS:
Analisar o Lquor Cefalorraqudeo;
Determinar a presena/ausncia de Sangue no Lquor;
Reduzir a Presso Intracraniana.
57
58
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
INVASIVOS: PUNO LOMBAR - INDICAES
1. DIAGNSTICO DE PATOLOGIAS DO SISTEMA NERVOSO
Meningite; Encefalite; Esclerose em Placas.; Hemorragias; Processos granulomatosos..
2. INTRODUO DE SUBSTNCIAS DE CONTRASTE
Substncias opacas (Mielografia)
59
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
INVASIVOS: PUNO LOMBAR - CONTRA-INDICAES
LOCAIS
Infeco da Pele; Anomalias da coluna; Fracturas ou outro tipo de leses.
GERAIS
Hipertenso Intracraniana; Perturbaes da Coagulao;
60
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
INVASIVOS: PUNO LOMBAR - COMPLICAES
CEFALEIAS
DOR LOCAL
VMITO
PARALISIA OCULAR
MENINGITE
HERNIAO DO TRONCO CEREBRAL
61
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
INVASIVOS: PUNO LOMBAR INTERVENES DE ENFERMAGEM
PREPARAO DA PESSOA
Informar a pessoa/famlia sobre o exame (finalidade, tipo, sensaes que ir sentir, qual a sua participao);
Obter o consentimento informado;
Esvaziar bexiga e intestino, se necessrio;
Colocar na posio indicada.
62
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O
O B S E R V A O - A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
INVASIVOS: PUNO LOMBAR INTERVENES DE ENFERMAGEM
1. MATERIAL
2 a 3 agulhas de puno de calibre
18-20 (bisel curto e com 8 a 10 cm de
comprimento);
Soluo Desinfectante;
Kit prprio; Seringas;
Luvas Esterilizadas;
Xilocana a 1% ou 2%
2.POSIO DA PESSOA
No Leito Decbito Lateral com
Hiperflexo da Cabea e dos
Membros Inferiores;
Leito Duro e Consistente.
Na Posio de Sentado
Inclinao para a frente sobre uma
mesa apoiado numa almofada
(coluna em convexidade).
63
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
INVASIVOS: PUNO LOMBAR INTERVENES DE ENFERMAGEM
3. TCNICA
ASSPSIA Lavar a regio com gua e sabo; Desinfectar; Usar tcnica assptica rigorosa.
LOCAL anestesiado com xilocana a 1% ou 2% at 1 cm de profundidade.
A puno deve ser feita no espao intervertebral L3 L4 ou L4 L5. Determinar este espao traando uma linha imaginria que una as duas cristas ilacas;
A agulha deve ser introduzida com uma inclinao de 15 para cima, entre as duas apfises espinhosas;
A agulha deve ser introduzida at Dura-mter;
Introduzindo mais ou menos 2mm entra no espao subaracnideu. Retirar parcialmente o mandril e verificar a sada de lquor.
64
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNSTICO
INVASIVOS: PUNO LOMBAR INTERVENES DE ENFERMAGEM
A quantidade de lquor a retirar de 5 a 10 ml, distribudo por 3 frascos (Numerados de 1 a 3 Exame Bioqumico; Bacteriolgico; Citolgico);
Retirar a agulha (de um movimento nico);
Fazer penso compressivo;
Repouso Absoluto no leito 1S 6 h sem almofada;
Hidratao Oral
65
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
66
DOENTE COM ALTERAES DA FUNO NEUROLGICA
C O L H E I T A D E I N F O R M A O O B S E R V A O -
A V A L I A O
Anestesia Local