Apresentar e discutir alguns
aspectos da economia atrelada a
questões sociais brasileiras na
atualidade, articulando com
questões globais e mundiais.
GLOBAL: implica especialmente forças
econômicas operando supra e transnacionalmente
para romper, ou ultrapassar, as fronteiras
nacionais, ao mesmo tempo que reconstroem as
relações entre as nações.
MUNDIAL: conota uma sociedade, ou política,
internacional constituída por estados-nação
individuais autônomos; o que se pressupõe é
essencialmente uma comunidade internacional.
Tanto “Mundial” como “Global” implicam um foco
extra nacional.
“...A divisão em países, que nos
habituamos a considerar como a forma
natural de abordagem da economia
mundial, deve hoje ser substituída pela
divisão em companhias transnacionais. Os
grandes movimentos econômicos
mundiais tornam-se mais claros se os
analisarmos na perspectiva das relações
entre companhias transnacionais e, no
interior de cada companhia, entre matrizes
e filiais” (BERNARDO, 2000 p . 41).
A Globalização:
é um fenômeno político-econômico, e
não puramente econômico).
EX. os EUA ainda são o mais
importante ator da economia mundial,
apesar de eventualmente não ser a
economia mais bem sucedida;
Nos Estados Unidos, mais de 42
milhões de cidadãos dependem de
ajuda do governo para não passarem
fome, trata-se do food stamps. Mesmo
assim, Obama reservou 708 bilhões
de dólares para financiar a guerra no
mundo em 2011.
INTERVENCIONISMO;
PROTECIONISMO;
LIBERALISMO;
Política Econômica:
fiscal, cambial, monetária, rendas.
Que bens e serviços produzir e em que quantidade?
Como produzir tais bens e serviços?
Para quem produzir, ou seja, quem consumirá os bens e serviços produzidos?
PRODUÇÃO-CONSUMO-LIXO
Ocorre principalmente no nível de emprego e
na taxa de inflação.
Intervém por meio dos gastos públicos, os
impostos e a regulamentação da atividade
econômica.
Tem como principal objetivo evitar recessões/crises.
Brasil: 7a economia do mundo;
IDH: 73a - de 0 a 1; BR 0,669
72ª posição no ranking da Organização Mundial de
Saúde (OMS) de investimentos em saúde.
Desigualdade social: (Coeficiente de Gini – 54, 4)
quanto mais próximo de 0 menor a desigualdade.O
Índice de Gini do Brasil é de 54.doc
Analfabetismo: 9,6% (meta 2015 – 6,7%).
Analfabetismo.doc
Desemprego: 6,7 %
SEMPRE OCORRERAM?
POR QUE OCORREM?
COMO SUPERÁ-LAS?
HAVERÁ OUTRAS CRISES?
QUEM SÃO OS MAIS ATINGIDOS/
PREJUDICADOS?
SOBE e DESCE das BOLSAS?
1 - RESERVAS DE 200 BILHÕES DE DÓLARES INTOCADAS DEPOIS DE SEIS MESES DE CRISE;
2 - BANCOS COMPETENTES, REGULADOS, COM BAIXA EXPOSIÇÃO A RISCOS;
3 - AUSÊNCIA DE BOLHAS DE CRÉDITO E IMOBILIÁRIA, COM POTENCIAL DE CRESCIMENTO REAL
DESSES SETORES ;
4 - MERCADO INTERNO FORTE, CRESCENDO EM PODER DE COMPRA E EM PROPORÇÃO DA
POPULAÇÃO;
5 - MATRIZ ENERGÉTICA MAIS "VERDE" DO MUNDO, COM INDEPENDÊNCIA DO PETRÓLEO
IMPORTADO;
6 - ESTABILIDADE POLÍTICA, EM QUE A DEMOCRACIA FOI ENTRONIZADA COMO PATRIMÔNIO
NACIONAL ;
7 - ESTABILIDADE ECONÔMICA E ARCABOUÇO REGULATÓRIO IMPERFEITO MAS PREVISÍVEL;
8 - MAIOR EXPORTADOR DE ALIMENTOS DO MUNDO, O QUE GARANTE VENDAS EXTERNAS
VOLUMOSAS EM QUALQUER CENÁRIO;
9 - MERCADO EXTERNO DIVERSIFICADO COM COMPRADORES EM TODO O MUNDO E
MERCADORIAS DE VALOR AGREGADO CRESCENTE;
10 - AS MESMAS PROJEÇÕES QUE APONTAM ESTAGNAÇÃO NO MUNDO ESTIMAM CRESCIMENTO
DO PIB DO BRASIL EM 2009;
• R$ 28,00 em previdência;
• R$ 15,00 em saúde;
• R$ 13,00 em educação;
• R$ 12,80 em juros da dívida;
• R$ 5,70 em administração;
• R$ 3,70 em transporte;
• R$ 3,70 em segurança;
• R$ 3,50 em assistência social;
• R$ 3,20 no judiciário;
• R$ 3,00 em habitação e urbanismo;
• R$ 8,40 em outras áreas.
• Em 2010, o setor público gastou R$ 1,4 trilhão.
Veja quem aplicou o dinheiro:
• Governo Federal – R$ 800 bilhões;
• Estados – R$ 400 bilhões;
• Municípios - R$ 200 bilhões.
• 2002 -12,6
• 2003 - 12,3
• 2004 -11,4
• 2005 - 9,8
• 2006 - 9,9
• 2007 - 9,3
• 2008 - 7,8
• 2009 - 8,1
• 2010* - 6,3 – Fechou o ano em 6,7
• *Expectativas da Organização Internacional do Trabalho.
• Década de 1930 = média anual de 6%;
• Década de 1940 = média anual de 12%;
• Década de 1950 = 19%
• Décadas de 1960 e 1970 = 40%
• Década de 1980 = 330%
– Nota = Entre 1985 e 1994 as taxas da inflação no Brasil
foram altas.
• Entre 1990 a 1994 =média anual de 764%
• Entre 1995 a 2000 = média anual de 8,6%
• Ano de 2004 = 7,60%
• Ano de 2005 = 5,69%
• 2010 = 5,91%
# País PIB (PPC)
— Mundo 74,430 trilhões
— União Europeia 14,900 trilhões
1 EUA 14,720 trilhões
2 República Popular da China 10,084 trilhões
3 Japão 4,338 trilhões
4 Índia 4,046 trilhões
5 Alemanha 2,960 trilhões
6 Rússia 2,229 trilhões
7 Brasil 2,194 trilhões
8 Reino Unido 2,181 trilhões
9 França 2,160 trilhões
10 Itália 1,782 trilhão
11 México 1,560 trilhão
12 Coréia do Sul 1,460 trilhão
13 Espanha 1,347 trilhão
14 Canadá 1,335 trilhão
15 Indonésia 1,030 trilhão
PAÍS SUBDESENVOLVIDO OU EM
DESENVOLVIMENTO? DADOS ECONOMIA MUNDIAL.doc
A ONU e o Banco Mundial acreditam que o termo
"subdesenvolvimento" é desnecessário ao falar
destes países, pois dá a impressão de que
países subdesenvolvidos estarão neste estado
permanentemente. O termo utilizado para
substituir o mesmo é "país em desenvolvimento",
o qual significa que o país ainda não é
desenvolvido, porém está em movimento,
tentando modificar sua situação para tornar-se
um lugar melhor para sua população.
Países que o Brasil mais importou (2009): Estados Unidos
(16,1%), China (12,6%), Argentina (8,7%) e Alemanha (7,6%).
Países que o Brasil mais exportou (2009): China (15,8%),
Estados Unidos (10,5%),
Argentina (8,4%) e Países Baixos (5,3%)
Principais produtos exportados pelo Brasil (2009): minério de
ferro, ferro fundido e aço; óleos brutos de petróleo; soja e
derivados; automóveis; açúcar de cana; aviões; carne bovina; café
e carne de frango.
Principais produtos importados pelo Brasil (2009): petróleo
bruto; circuitos eletrônicos; transmissores/receptores; peças para
veículos, medicamentos; automóveis, óleos combustíveis; ulhas em
pó, gás natural e motores para aviação.
Tipos de energia consumida no Brasil (dados de 2009):
Petróleo e derivados: 37,9%
Hidráulica: 15,2%
Gás natural: 8,8%
Carvão Mineral: 4,8%
Biomassa: 21,8%
Lenha: 10,1%
Nuclear: 1,4% (Fonte: Ministério de Minas e Energias)
Investir na agricultura familiar - responsável por 70%
dos alimentos consumidos no país. A agricultura familiar
é fundamental não só para a diminuição da fome por meio
do consumo dos alimentos que produz, mas também
porque melhora a situação social no campo. Desde 2003
até hoje houve uma ampliação de 72% da classe média
rural (3,7 milhões de pessoas) com aumento médio de
30% da renda. Atualmente mais de 4,3 milhões de famílias
vivem da agricultura familiar. A agricultura familiar também
tem servido aos programas sociais de alimentação de
estudantes, doação a entidades assistenciais, regulação e
recomposição de estoques estratégicos entre outras
políticas públicas que visam acabar com a fome.
Brasil de Fato - O Brasil se tornou o maior
consumidor de agrotóxicos em 2009. De onde vêm
esses produtos?
Larissa Mies Bombardi - São seis grandes empresas
estrangeiras – Monsanto, Syngenta/Astra Zeneca/Novartis,
Bayer, Dupont, Basf e Dow – controlando mais de 70% do
mercado de agrotóxicos no Brasil. Em poucos anos, elas
tomaram pra si 127 outras empresas, isso é chocante. E
essas empresas são de três países, Estados Unidos,
Suíça e Alemanha. Segundo o Anuário do Agronegócio de
2010, as empresas que vendem veneno tiveram uma
receita líquida de R$ 15 bilhões.
Balança do PR tem pior déficit em
22 anos
Importando manufaturados e
exportando produtos do agronegócio,
estado acumulou saldo negativo de
US$ 453 milhões de janeiro a maio
2011. ..\Balança do PR tem pior déficit em 22 anos.doc
2003 - R$ 892,4 bilhões;
2009 - R$ 1,40 trilhão de reais;
2010 - Previsão do Governo – (limites definidos pelo próprio
governo), poderá fechar em R$ 1,73 trilhão de reais. Para 2010, segundo Plano Nacional de Financiamento do Tesouro Nacional, a
necessidade bruta de financiamento para a dívida interna será de R$ 359,7 bilhões
(12% do PIB), sendo R$ 280,0 bilhões para amortização do principal vencível em
2010 e R$ 79,7 bilhões somente para pagamento dos juros (economistas
independentes estimam que a conta de juros passará de R$ 160,0 bilhões em
2010). Ou seja, mais uma vez, o governo, além de não amortizar um centavo da
dívida principal, também não vai pagar os juros. Vai ter que rolar o principal e juros.
E a dívida vai aumentar
A dívida interna tem três origens: as despesas do governo no atendimento de
suas funções típicas, quais sejam, os gastos com saúde, educação,
segurança, investimentos diversos em infraestrutura, etc.. A segunda origem
são os gastos com os juros da dívida. A terceira causa decorre da política
monetária e cambial do governo: para atrair capitais externos ou mesmo para
vender os títulos da dívida pública, o governo paga altas taxas de juros, bem maior
do que a paga no exterior, e com isso o giro da dívida também fica muito alto.
.
DÍVIDA EXTERNA O primeiro empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de 325482
milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo português",
destinado a cobrir dívidas do período colonial e que na prática significava um
pagamento a Portugal pelo reconhecimento da independência. Depois disso o
Brasil, independente, passou a ter mais e mais dividas como em 1906, no valor de
325482 milhões de libras, com o “Convênio de Taubaté”, um acordo feito com os
governadores de MG, RJ e SP, que, a partir de empréstimos tomados no exterior,
comprariam e estocariam o excedente da produção de café.
Em 21 de fevereiro de 2008 o Banco Central do Brasil informou que o Brasil possui
recursos suficientes para quitar a sua dívida externa. Pois o país registrou reservas
superiores à sua dívida externa do setor público e do setor privado. Foi a primeira
vez na história do País que o Brasil deixou de ser devedor líquido.
A dívida externa para junho de 2010, somou US$225 bilhões, elevando-se US$6,8
bilhões em relação à posição estimada para o mês anterior[2].
A posição estimada da dívida externa total em fevereiro de 2011 registrou US$271
bilhões, US$14,3 bilhões superior ao montante apurado para dezembro de 2010. A
dívida externa de médio e longo prazos aumentou de US$204 bilhões, para
US$498,2 bilhões, enquanto o estoque de curto prazo cresceu US$10,1 bilhões,
para US$672,4 bilhões.
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