Superintendência de Atenção Primária
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
1ª edição
2014
PrefeitoEduardo Paes
Secretário Municipal de SaúdeHans Fernando Rocha Dohmann
Subsecretária de Gestão Estratégica e Integração da Rede de SaúdeBetina DurovniSubsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção de Saúde Daniel Soranz
Superintendente de Atenção Primária em Saúde José Carlos Prado Junior
Coordenação TécnicaEliane Moreno WaikMárcia Faria PereiraMárcia dos Santos Gameiro
Revisão TécnicaLuciana de Oliveira da SIlvaMaria de Fátima Gonçalves EnesFernanda PrudêncioVânia Cristina BarrosRilzaJorge pioGermana PerisséGustavoSérgio AquinoCláudia RamosCarol Canedo
ColaboraçãoMarciaLuciaLuís AugustoChristianoMarcia MatosMaria EdeaNeise VillarSolange Malfacini
Coordenação editorialInaiara Bragante
DiagramaçãoVictor Pereira
Índice
O que é a Carteira de Serviços
Conhecendo as PoliclínicasPoliclínicas Municipais do Município do Rio de JaneiroCaracterísticas das PoliclínicasEquipe Profissional, O Processo de Trabalho, Estrutura da UnidadeSistema de Informação e Sistema de RegulaçãoOrganização dos serviçosAssistência FarmacêuticaOrganização para situações de urgência / emergênciaSituações EspeciaisMaterial de Emergência / Lista de medicamentos para Maleta de EmergênciaOrientações e Fluxos de EncaminhamentosFluxo para encaminhamento - atenção secundária
Câncer de cólo de úteroAmbulatórios de Ginecologia - Patologia CervicalFluxo para câncer de cólo de útero
Câncer de mamaAtenção Especializada em MastologiaFluxo - Câncer de MamaProcedimentos previstos para as referências especializadas em mastologia
Atenção Especializada em Hepatites ViraisProcedimentos previstos para os ambulatórios de Hepatites Virais
Atenção Especializada em HIV / AIDSProcedimentos previstos para os ambulatórios de infectologia - HIV / AIDS
Atenção Especializada em Doenças CardiovascularesFluxograma de Acompanhamento e Tratamento de Induficiência Cardíaca
Doença CoronáriaFluxograma de Acompanhamento e Tratamento de Induficiência CardíacaFluxograma para diagnóstico da Dor TorácicaFluxograma no Caso de Alta Probabilidade de Doença Arterial CoronarianaProcedimentos previstos para os serviços de cardiologiaResumo das principais indicações dos exames cardiológicosResumo das principais indicações dos procedimentos de revascularização miocárdica
DiabetesCritérios de encaminhamento para consulta com o Oftalmologista,Critérios de encaminhamento para consulta com o Nefrologista,Critérios de encaminhamento para consulta com o Cardiologista,Critérios de encaminhamento para consulta com o Pré-natal de alto riscoCritérios de encaminhamento para consulta com o Angiologista/Cirurgia VascularCritérios de encaminhamento para consulta com Terapia OcupacionalFluxograma do Atendimento no HipertireoidismoFluxograma do Atendimento no HipotireoidismoProcedimentos previstos para acompanhamento de pacientes com diabetes
e outras endocrinopatias pelos serviços especializados
Atenção Especializada em HanseníaseFluxo para Hansen
Dermatologia GeralProcedimentos em Dermatologia Cirúrgica
Leishmaniose Tegumentar Americana
Esporotricose
Pneumonia, Tuberculose, Asma, Rinite Alérgica e DPOCProcedimentos de esclarecimento diagnóstico e acompanhamento do tratamentoFluxo TuberculoseFluxo AsmaFluxo DPOC
GeriatriaFluxo Geriatria
Atenção Especializada em Saúde da MulherCritérios para EncaminhamentoIndicações para solicitação de Ultrassonografia Transvaginal
Práticas Integrativas e ComplementaresQuem encaminharPor que encaminhar
Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia
Centro de Especialidade Odontológica - CEOO que encaminharPara onde encaminhar Fluxo de encaminhamento para os ceoAtenção em Pacientes com Necessidades EspeciaisAtenção em Pacientes com EndodontiaAtenção em Pacientes com PeriodontiaAtenção em Pacientes com EstomatologiaAtenção em Pacientes com Cirurgia Oral MenorAtenção em Pacientes com OrtodontiaAtenção em Pacientes com PróteseAtribuições / competências
Outros procedimentos realizados nas Policlínicas
Bibliografia
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Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços?
O que é a Carteira de Serviço das Policlínicas?É um documento norteador das ações de saúde na atenção secundária (média complexidade) oferecidas à população nas Policlínicas do Município do Rio de Janeiro.
O que é média complexidade?
A média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, cuja complexidade da assistência na prática clínica demande profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos, para o apoio diagnóstico e tratamento. Está inserida na rede de atenção à saúde visando à integralidade das ações de saúde para a população.
O que é uma Policlínica?
As Policlínicas constituem espaços de cuidado especializado, integrado a rede de atenção a saúde. Atuam como apoio especializado, complementando as ações da Atenção Primária em Saúde. Oferecem consultas especializadas médicas e não médicas, pequenos procedimentos cirúrgicos ambulatoriais, assim como suporte diagnóstico e terapêutico. Além do seu papel assistencial, as Policlínicas devem ser espaço de educação permanente, e referência para as equipes NASF, constituindo o principal suporte especializado para os TEIAS (Territórios Integrados de Atenção à Saúde).
Quem deve ler?
Todos os profissionais das Unidades solicitantes e executantes, gestores e população.
Quem escreveu este guia?
Este guia é fruto de um processo coletivo de construção das Coordenações e Gerências da Superintendência de Atenção Primária (SAP), Coordenações de Áreas Programáticas, direções e especialistas das Policlínicas da Secretaria Municipal de Saúde.
1
1. Brasil, Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência de média e alta complexidade no SUS/ conselho Nacional de Secretarios de Saúde- Brasilia: CONASS, 20007.248 p. (Coleção Progestores – Para entender a Gestão do SUS,9)
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Atenção Secundária - PoliclínicasO que é a Carteira de Serviços?
APS
Policlínica
PrestadoresInstituto
Hospital
Maternidade
Ambulatóriogeral
especializado Reabilitação
UPA
CAPS
Organização dos serviços
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Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços?
CAP NOME DA Unidade SIGLA ENDEREÇO1.0 Policlínica ANTÔNIO RIBEIRO NETTO PARN AVENIDA TREZE DE MAIO Nº 23 - CENTRO
2.2 Policlínica HELIO PELEGRINO PHP RUA DO MATOSO Nº 96 – PRAÇA DA BANDEIRA
3.1 Policlínica NEWTON ALVES CARDOSO PNAC RUA DOUTOR ANTONIO MONTEIRO Nº 191 - ILHA DO GOVERNADOR
3.1 Policlínica JOSÉ PARANHOS FONTENELE PJPF RUA LEOPOLDINA REGO Nº 700 - PENHA
3.2 Policlínica RODOLPHO ROCCO PRR ESTRADA ADHEMAR BEBIANO Nº 339- DEL CASTILHO
4.0 Policlínica NEWTON BETHLEN PNB RUA BARÃO Nº 259- PÇA SECA- JACAREPAGUÁ
5.1 Policlínica MANOEL GUILHERME DA SILVEIRA FILHO
PMGSF AVENIDA RIBEIRO DANTAS Nº 571- BANGU
5.2 Policlínica CARLOS ALBERTO NASCIMENTO PCAN PRAÇA MAJOR VIEIRA DE MELO S/ Nº - CAMPO GRANDE
5.3 Policlínica LINCOLN DE FREITAS FILHO PLFF RUA ALVARO ALBERTO Nº 601 – SANTA CRUZ
Conhecendo as Policlínicas
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Atenção Secundária - PoliclínicasO que é a Carteira de Serviços?
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Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços?
SERVIÇOS E ESPECIALIDADES PARN PHP PNAC PJPF PRR PNB PMGS PCAN PLFF
Acupuntura X X X
Alergologia X X
Angiologia X X X X
Audiometria X X X X
Cardiologia X X X X X X X X
Cardiotocografia X X
Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) X X X X X X X X
Centro Especializado em Reabilitação (CER) X X
Coleta de Patologia Clínica X X X X X X X X X
Curativos Complexos X X X X X X X X
Dermatologia X X X X X X X X X
Dermatologia Cirúrgica X X X X X X X
Dopplerfluxometria Obstétrica X X
Ecocardiograma X X X X X
Eletrocardiograma X X X X X X X X X
Endocrinologia X X X X X X X
Ergometria X X
Farmácia X X X X X X X X X
Fisiatria X
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Atenção Secundária - PoliclínicasO que é a Carteira de Serviços?
SERVIÇOS E ESPECIALIDADES PARN PHP PNAC PJPF PRR PNB PMGS PCAN PLFF
Fisioterapia X X X XFonoaudiologia X X X X X X XGastroenterologia X X X X X X X X XGeriatria (Idoso Frágil) X X XHepatologia- Hepatites Virais X X X X XHomeopatia X X X XInfectologia X X X X X XMastologia X X X X XNefrologia X XNeurologia X X X X X XNutrição X X X X X X X X XOdontologia XOftalmologia X X X X X X X XOrtopedia X X X XOtorrinolaringologia X X X X X XPatologia Cervical CAF X XPequenas Cirurgias X X X X XPé Diabético (Referência NASF) X X X X X X XPerfil Biofísico Fetal XPneumologia X X X X XPneumologia Asma Adulto X X X
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Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços?
SERVIÇOS E ESPECIALIDADES PARN PHP PNAC PJPF PRR PNB PMGS PCAN PLFF
Pneumologia Asma Infantil X X X XPólo de Raiva X XPrevenção de Incapacidades (hanseníase e diabetes)
X X
Pré-Natal de Risco X X XPsicologia X X X X X X X X XPsiquiatria X X X X X X X X XRadiologia X X X X X X XReflexologia X X XReumatologia X X X X XServiço de Vigilância em Saúde X X XServiço Social X X X X X X X X XTerapia Ocupacional X X X X X XTestagem Rápida Hepatites B e C X X X X X X XTestagem Rápida HIV X X X X X X XTestagem Rápida Sífilis X X X X X X XTeste da Orelhinha X X XUltrassonografia X X X XUltrassonografia (Pré-Natal de Risco) X X X
Urologia X X X X X
Vacinação X X X X X X X X
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Atenção Secundária - PoliclínicasO que é a Carteira de Serviços?
Características das Policlínicas
Equipe Profissional
• As Policlínicas deverão possuir pelo menos 06 (seis) especialidades médicas e pelo menos 03 (três) especialidades não médicas, dentre elas odontologia (CEO - Centro de Especialidades Odontológicas), nutrição, assistência social, psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional além das obrigatórias enfermagem e farmácia.
O Processo de Trabalho
• Os processos de trabalho devem ser organizados de forma a haver integração, participação e senso de responsabilização de todos os profissionais. As Unidades especializadas da Atenção Secundária são responsáveis pelo atendimento de pacientes agendados via SISREG, referenciados pela Atenção Primária.
• Após o atendimento, contra referenciar os usuários utilizando formulário próprio, com orientações, exames solicitados e plano terapêutico em consonância com as melhores evidências científicas e atendendo suas necessidades de saúde, atuando assim de forma contínua, compartilhando com a Atenção Primária a integralidade do cuidado. Esta orientação se aplica para atendimentos realizados pelas especialidades médicas e não médicas.
• Além das ações assistenciais a criação de vínculo com a Atenção Primária em Saúde se dará através de suporte às equipes NASF e na atuação das Policlínicas como locus de educação permanente.
• A sala de curativos, farmácia, administração de medicação, aferição de dados vitais, recepção e marcação de procedimentos/consultas (Núcleo Interno de Regulação-NIR) deverão estar disponíveis durante todo o período de funcionamento da Policlínica
• A sala de vacinas (onde houver) funcionará durante todo o período de atendimento da Unidade.
Estrutura da Unidade
• As Unidades deverão ter ambiente compatível com o bem estar dos usuários e da equipe, com instalações físicas e equipamentos adequados e em quantidade suficiente para o bom funcionamento de todos os serviços. Ter programação visual que facilite o trânsito e orientação dos usuários e estar adaptada, permitindo acessibilidade à circulação dos usuários e acompanhantes.
• As Policlínicas deverão facilitar ao usuário o registro de suas sugestões, criticas ou reclamações disponibilizando livro, caixa de sugestões e outros. Os contatos da ouvidoria devem ser afixados nos quadros de avisos.
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Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços?
Sistema de Informação
• As Policlínicas deverão contar com suporte de informática compatível com a transmissão de dados via banda larga.
• Os sistemas de informação disponíveis deverão ser alimentados regularmente.
• As Unidades deverão manter CNES e FPO (Ficha de Programação Orçamentária) atualizados.
Sistema de Regulação
• As Unidades de Atenção Especializada deverão oferecer a totalidade das vagas de suas especialidades ao Sistema de Regulação-SISREG.
• As Unidades de Atenção Especializada serão fundamentalmente executoras de procedimentos de média complexidade (Policlínicas) e de média e alta complexidade (hospitais e institutos).
• As Policlínicas são responsáveis pela confecção e gerenciamento de suas agendas no SISREG.
• As Policlínicas devem acessar o Sistema de Regulação-SISREG e contar com médico regulador que será o responsável técnico (RT) pelas ações de regulação e demais atividades relativas ao gerenciamento e avaliação dos encaminhamentos.
• As Unidades da Atenção Primária de Saúde (solicitantes) deverão encaminhar os seus usuários via SISREG com todos os exames complementares (laboratoriais e de imagem) pertinentes, bem como descrição do agravo que motivou a solicitação ao especialista, no intuito de agilizar e qualificar os processos necessários para assegurar a resolutividade das ações de saúde. As Policlínicas deverão utilizar o www.subpav.org/notificareg para informar as não conformidades dos encaminhamentos.
• O RT deverá seguir as normas e competências previstas na Carteira de Serviços de Regulação. Caberá ao RT da atenção secundária avaliar a adequação dos encaminhamentos feitos pela APS, produzindo relatório mensal das inadequações e do absenteísmo.
• O procedimento só será computado como realizado após ser confirmada no SISREG, evitando registro indevido de absenteísmo.
• Caso não seja possível realizar o atendimento, cabe à Unidade executante reagendar e atender o paciente.
• Visando a redução do absenteísmo é recomendável que as Unidades executantes confirmem com o paciente agendado a sua consulta e/ou exame
• Cabe às Policlínicas o agendamento das consultas de retorno na própria Unidade, quando necessária à continuidade do cuidado. Não encaminhar o paciente para a Atenção Primária para agendamento nestas situações.
• Os casos de dúvida ou dificuldade devem ser reportados à SUBPAV-REG por telefone ou e-mail que deverá estar afixado no NIR e na sala da direção da Unidade.
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Atenção Secundária - PoliclínicasO que é a Carteira de Serviços?
Organização do Serviço
• Possuir Regimento Interno da Unidade (revisão bianual)
• Estabelecer Plano de Acolhimento segundo as diretrizes de humanização do Ministério da Saúde. • Estabelecer fluxo interno de recepção, abertura de prontuário, encaminhamento aos diversos setores, agendamento de retorno e/ou contrareferencia do usuário;
• As Policlínicas devem receber em suas clínicas especializadas, pacientes referenciados pelas Unidades de Atenção Primária. Não deve ocorrer absorção por demanda espontânea para atendimento especializado.
• Os agendamentos deverão ocorrer com hora marcada, respeitando-se o tempo preconizado para cada procedimento.
• Os retornos agendados deverão respeitar os protocolos preconizados. Sempre que houver necessidade de consulta de retorno, o usuário deverá sair da Unidade com o agendamento em mãos. Estes agendamentos deverão ser realizados no SISREG e não em agendas paralelas
• A absorção de pacientes se dará para elaboração de parecer, acompanhamento sistemático e realização de procedimentos diagnósticos ou cirúrgicos.
• Os encaminhamentos inadequados deverão ser reportados ao RT da Unidade para que sejam inseridos no www.subpav.org/notificareg • As Unidades de Atenção Especializadas são responsáveis pela remarcação dos pacientes que, por qualquer circunstância que ocorra na Unidade, não puderem ser atendidos na data programada.• Todos os usuários devem ter Planos Terapêuticos/Diagnóstico anotados em prontuário.
• Atender a demanda espontânea nos casos excepcionais em que o paciente procure a Policlínica com alguma sintomatologia que requeira atendimento imediato. (ver Organização para situações de urgência e emergência)
• O profissional médico emitirá atestado médico sempre que prestar assistência e houver a necessidade do documento. (atestado para afastamento do trabalho; atestado para certificar condições de saúde ou de doença; atestado para perícia médica; atestado para prática de atividade física).
• A emissão do atestado de óbito é obrigatória desde que o profissional médico tenha prestado assistência ao paciente e que não haja suspeita de causas externas. O formulário para atestado de óbito deve estar disponível a todas as Policlínicas.
• As Policlínicas deverão promover ações coletivas como grupos, oficinas, salas de espera, vídeos e outros, a fim de transmitir informações, orientar o autocuidado, reduzir agravos .• Qualificar as equipes NASF da sua área programática de saúde.
• Atuar como espaço de capacitação e treinamento para profissionais da Atenção Primária em Saúde.
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Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços?
Assistência farmacêutica
• Dispensar medicamentos em local próprio com depósito exclusivo da farmácia, mediante apresentação de receita;
• As Policlínicas dispensarão toda a relação de medicamentos disposta no REMUME (Relação Municipal de Medicamentos);
• Apresentar um plano de uso racional de medicamentos em conformidade com as diretrizes municipal e nacional e previsão de consumo;
• Possuir geladeira adequada para o acondicionamento de insulina e profissionais treinados para orientação e acondicionamento;
• Possuir um farmacêutico responsável para o devido controle no armazenamento da medicação e organização do fluxo de distribuição da medicação controlada;
• Organizar o fluxo de distribuição da medicação controlada em conjunto com a assistência farmacêutica da Coordenação de Área Programática- CAP.
• Dispor de receituário azul e receituário especial,
• Orientar o paciente sobre locais e fluxos para dispensação de medicamentos fora da REMUME,
• Comunicar ao responsável pela assistência farmacêutica da CAP qualquer reação adversa a medicamentos;
• Observar a validade da receita comum determinada pelo médico. A medicação de uso contínuo, sem especificação da validade de receita simples, terá validade para dispensação até 12 meses para anticoncepcionais e 6 meses para demais medicamentos. No campo “quantidade” informar que o medicamento é de “USO CONTÍNUO”. Nenhum anti-inflamatório, analgésico, antitérmico, antibiótico deve ser considerado como uso contínuo.
Organização para situações de urgência/emergência• As Policlínicas deverão estar preparadas para lidar com as eventuais situações de urgência/emergência para o atendimento imediato do paciente.
• Os profissionais que atenderem ao caso devem anotar o relato em prontuário ou em Ficha de Pronto Atendimento.
• Havendo necessidade de remoção, acessar a Plataforma de Solicitação de Ambulâncias através do link www.subpav.org/ambulancias• Até a remoção todas as medidas de estabilização clínica/ hemodinâmica necessárias devem ser assumidas.
Material de Emergência
• Todas as Policlínicas devem dispor de material para emergência, com itens e medicamentos padronizados pelo protocolo municipal de atendimento a urgência e emergência:
• 1 torpedo de oxigênio com máscara e cateterMaleta plástica de emergência contendo:
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Atenção Secundária - PoliclínicasO que é a Carteira de Serviços?
A) Lista de medicamentos para a Maleta de Emergência
Medicamento Apresentação Via de administração Quantidade IndicaçãoAAS 100mg 10 Comprimido VO 10 Angina, IAM
Adrenalina (epinefrina) 1:1.000 Ampola IV, IM 3 Anafilaxia, broncoespasmo, parada cardiorrespiratória (PCR)
Água destilada Frasco IV, IM 5 Diluente
Anestésico (lidocaína 1%) Frasco 1 Anestesia, arritmias
Captopril 25mg Comprimido VO 10 Crise hipertensiva
Colírio anestésico Frasco Tópico 1 Remoção corpo estranho
Diazepam Frasco-ampola IV 1 Sedação, crise convulsiva, agitação psicomotora, crise abstinência
Diazepam 10 mg Comprimido VO 5 Sedação, ansiedade, agitação psicomotora, crise abstinência
Diclofenaco de sódio 25 mg/ml solução injetável
Ampola IM 3 Cólica biliar, renal,rauma musculoesqueléico
Dipirona 500mg/ml solução injetável
Ampola IV, IM 5 Febre, dor
Dipirona gotas Frasco VO 1 Febre, dor
Fenoterol gotas Frasco Inalação 1 Broncoespasmo
Salbutamol 100 mcg spray Frasco Inalação 1 Broncoespasmo
Furosemida 10 mg/ml solução injetável
Ampola IV 3 Crise hipertensiva
Glicose solução injetável hip-ertônica 50%
Ampola IV 3 Hipoglicemia
Haloperidol Ampola IV,IM 1 Agitação psicomotora
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Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços?
Medicamento Apresentação Via de administração Quantidade IndicaçãoHioscina 20 mg/ml solução injetável
Ampola IV 3 Dor abdominal
Brometo de Ipratrópio 0,02/dose aerosol
Frasco Inalação 1 Broncoespasmo
Isossorbida (isordil) Comprimido SL 5 Angina, edema agudo pulmão (EAP)
Cloridrato de Lidocaína 20mg/g geléia 2%
Tubo Tópico 3 Anestesia mucosas, sonda uretral
Succinato Sódico de Metilpred-nisolona 500mg injetável pó liofílico
Frasco IV 2 Broncoespasmo, anafilaxia
Cloridrato de Metoclopramida 5mg/ml solução injetável
Ampola IM, IV 5 Náuseas, vômitos
Prednisona 5mg Comprimido VO 3 Broncoespasmo
Cetoprofeno 100mg Ampola IM 3 Dor, antinflamatório
Cloridrato de Prometazina 25mg
Comprimido VO 3 Crise alérgica, agitação psicomotora
Cloridrato de Prometazina 25mg/ml
Ampola IM 3 Crise alérgica, agitação psicomotora
Solução Salina Isotônica 0,9% 250ml
Frasco IV 2 Hipovolemia, hipotensão, hiponatre-mia
Glicose Solução Injetável Isotônica 5% 100ml
Frasco IV 2 Diluente, hipoglicemia
Terbutalina solução injetável 0,5mg/ml
Frasco SC 2 Broncoespasmo
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Atenção Secundária - PoliclínicasO que é a Carteira de Serviços?
B) Lista de equipamentos para a Maleta de Emergência
ITEM QUANTIDADE INDICAÇÂOAbocath vários calibres (no 16, 18 e 20) 5 Acesso venoso
Adaptadores para cânulas venosas (incluindo torneira de 3 vias)
5 Adaptar a cânula venosa ao equipo
Agulhas 13x3 10
Agulhas 25x6 10
Ambu transparente de silicone, com válvula, para adulto (500 ou 750ml)
1 PCR, ventilação
Ambu transparente de silicone, com válvula, para cri-anças (250ml)
1 PCR, ventilação
Atadura de crepe 5 Cânulas venosas butterfly (nos 16, 18, 20 e 22)
Catéter de aspiração 1
Catéter nasal calibroso 3
Cotonete esterilizado 10 Corpo estranho ocular
Esfigmomanômetro 1
Esparadrapo 1 Curativos, fixação
Esparadrapo Micropore 1 Curativos, fixação
Estetoscópio 1
Fios de sutura (nos 4, 5 e 6) 3
Fitas exame de urina 5
Fitas reativas para glicemia (cx) 1 Glicemia capilar
Frasco álcool gel 1
Frasco povidine (PVPI) 1
Carteira de Serviços 21
Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços?
ITEM QUANTIDADE INDICAÇÂOGazes (pacote) 5 Curativos
Glicosímetro 1 Glicemia capilar
Kit de curativos 1
Kit de sutura 1 Sutura
Lâminas de bisturis (nos 11 e 15) 3
Lancetas 10 Glicemia capilar
Máscara transparente de silicone adulto 1 PCR, ventilação
Máscara transparente de silicone pediátrico 1 PCR, ventilação
Óculos de proteção de acrílico 1
Otoscópio com espéculos adultos e infantis 1
Par de luva de procedimento (P e M) 3
Seringas 10ml 5
Seringas 5ml 5
Sonda uretral 1
Sonda vesical 1
Carteira de Serviços22
Atenção Secundária - PoliclínicasO que é a Carteira de Serviços?
Orientações e Fluxos de Encaminhamento
Esta carteira procura, além de fornecer orientações sobre o atendimento nas diversas especialidades das Policlínicas, orientar os profissionais quanto ao fluxo dos usuários oriundos da Atenção Primária para os níveis secundários e terciários. Encontram-se descritas a seguir orientações quanto aos fluxos a serem seguidos ao referenciar pacientes para especialidades/procedimentos ligadas aos agravos de maior prevalência e/ou prioritários em saúde pública. Também estão descritas ações orientadas pelas Gerências Técnicas da Coordenação de Linhas de Cuidados e pela Coordenação de Saúde Bucal no que compete aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOS). Os procedimentos realizados pelas Policlínicas nestas especialidades encontram-se descritos nas tabelas que seguem as orientações. No final desta carteira, são apresentadas tabelas com os demais procedimentos previstos para as Policlínicas considerando-se as especialidades/serviços não contemplados anteriormente.
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Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços?
Fluxo para Encaminhamento - Atenção Secundária
CONSULTA Paciente avaliado na Atenção Primária.
Encaminhamento médico com documento de referência e contrarreferência
preenchido.
AGENDAMENTO DA CONSULTAUnidade via SISREG RJ faz o
agendamento e emite guia com data e local da consulta.
COMPARECIMENTO NA CONSULTAPaciente se apresenta no local da
consulta agendada.
SEM ALTA AMBULATORIALPaciente é reagendado na Unidade secundária até resolução do caso. Mantendo seu acompanhamento compartilhado com sua UAPS de origem.Paciente recebe atendimento e realiza tratamento necessário até obter condições de alta ambulatorial ou orientação de tratamento específi co. Paciente recebe seu plano terapêutico e é encaminhado a UAPS de origem com
a contra referencia.
ALTA AMBULATORIALPaciente retorna à Unidade de Atenção Primária de origem com documento de contrarreferência preenchido pelo especialista contendo todas as
orientações necessárias.
Carteira de Serviços24
Atenção Secundária - PoliclínicasCâncer de cólo do útero
Câncer de cólo do útero
OBJETIVOS DA DETECÇÃO PRECOCE
Reduzir a incidência e mortalidade por câncer colo do útero por meio do rastreamento e do diagnóstico precoce.
O rastreamento deve ser realizado na Unidade primária seguindo O PROTOCOLO PARA RASTREIO DO CÂNCER DE COLO UTERINO – (diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero- MS/INCA/2011/CAP-29-MS2010)
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Atenção Secundária - Policlínicas Câncer de cólo do útero
Público Alvo
• Mulheres com os seguintes resultados de exames citopatológicos do colo uterino— Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL )— Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) não podendo afastar microinvasão,
— Atipias escamosas de signifi cado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau (ASC-H)— Atipias glandulares de signifi cado indeterminado (AGC),— Atipias de origem indefi nida,— Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL), atipias escamosas de signifi cado indeterminado possivelmente não neoplásico (ASC-US) persistentes,— Carcinomas, adenocarcinomas e outras neoplasias.
• Mulheres que concluíram o tratamento oncológico e receberam alta da Unidade terciária.
Ambulatórios de Ginecologia - Patologia Cervical
Atenção
As mulheres imunossuprimidas deverão ser encaminhadas ao polo no primeiro resultado citopatológico alter-ado independente do diagnóstico.
Como encaminhar?
O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverão constar os achados clínicos, informações sobre tratamentos prévios e últimos exames citopatológicos do colo uterino. O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento:Consulta em ginecologia - patologia cervical
Carteira de Serviços26
Atenção Secundária - PoliclínicasCâncer de cólo do útero
Por que encaminhar?
Para confi rmação diagnóstica, tratamento das lesões precursoras do câncer de colo uterino e seguimento após conclusão de tratamento oncológico, segundo as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero (INCA. MS, 2011).
Para onde encaminhar?
Ambulatórios de Patologia Cervical com vagas disponibilizadas no SISREG.
Atenção
1) As Unidades de Atenção Primária, Secundária e Terciária devem utilizar as requisições específi cas de citopatologia e histopatologia do colo uterino padronizadas pelo Ministério da Saúde.
2) Os laboratórios que realizam citopatologia, histopatologia do colo uterino e os Pólos de Patologia Cervical devem utilizar o SISCOLO (Sistema de Informação de Controle do Câncer do Colo do Útero) ou o SISCAN, para análise dos da-dos sobre a população examinada, resultados dos exames , seguimento dos casos alterados e qualidades dos serviços.
Carteira de Serviços 27
Atenção Secundária - Policlínicas Câncer de cólo do útero
Fluxo para câncer de colo do útero
Atenção Primária à Saúde Atenção Secundária Atenção Terciária
Consulta c/ coleta citopatológico nas mulheres de 25 a 64 anos Pólo de Patologia Cervical
Tratamento oncológico (Cirurgia, Radioterapia e
quimioterapia)
Paciente liberada
Seguimento
Controle cito e colposcópico segundo as Diretrizes
Brasileiras para o Raestreamento do Câncer de
colo uterino
Diagnóstico Histológico
de câncer de cólo do útero
Diagnóstico Histológico de Lesões
precursoras do câncer de cólo
do útero
Diagnóstico histológico de
NIC I e alterações pelo
HPV /
Negativa
Colposcopia, biopsia, EZT, conização do colo do útero
-
ASC-US, LSIL persistentes
+
-Controle citológico em 6 meses (2x)
HSIL, HSIL não podendo excluir invasão, ASC-H,
atipias glandulares, atipias de origem
indefi nida, carcinoma, adenocarcinima
Rotina 3/3 anos após 2 citologias
anuais consecutivas
Negativo / Infl amatório
Não
Sim
Carteira de Serviços28
Atenção Secundária - PoliclínicasCâncer de cólo do útero
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção Especializada em Ginecologia Patologia Cervical
03.01.01.007-2 Consulta médica em atenção especializada
Consulta com ginecologista capacitado em patologia do trato genital inferior e em colposcopia
02.11.04.002-9 Colposcopia Exame que objetiva avaliar a mucosa do colo do útero e vagina e o tecido conjuntivo subjacente
02.01.01.066-6 Biopsia do Colo Uterino
Exerese de fragmento do colo
02.01.01.050-0 Biopsia de vagina Exerese de fragmento de vagina
02.01.02.003-3 Coleta de material p/ exame citopatológico de colo uterino
Coleta de material da região ectocervice e endocervical do colo uterino segundo as recomendações do MS
04.09.06.008-9 Exerese da Zona de Transformação do Colo Uterino (EZT)
Tratamento eletro cirúrgico excisional do colo uterino realizado ambulatorialmente quando se defi ne a totalidade da lesão
Suas indicações estão defi nidas nas Diretrizes Brasileiras para o ra-streamento do câncer de colo do útero (MS, INCA,2011)
Carteira de Serviços 29
Atenção Secundária - Policlínicas Câncer de Mama
Câncer de mama
Objetivos da detecção precoce
Reduzir mortalidade por câncer de mama por meio do rastreamento e diagnóstico precoce.
O rastreamento deve ser realizado na Unidade primária seguindo O PROTOCOLO PARA RASTREIO DO CÂNCER DE MAMA – (Documento de consenso INCA/MS 2004, CAP 29 MS 2010)
OBS: O exame clínico das mamas deve ser considerado uma etapa do exame ginecológico, mesmo na ausência de queixa direcionada à mama. A ocorrência de alteração ao exame clínico impõe a investigação por método de imagem prioritariamente com mamografi a. Sendo a ultrassonografi a complementar à mamografi a, com exceção para as mulheres jovens (abaixo de 35 anos) (MS, INCA,2004)
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Câncer de Mama
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
No município do Rio de Janeiro existem referências para Atenção Especializada em mastologia a nível ambulatórial (Policlínicas) e hopitalar.
Público Alvo
• Mulheres com achados clínicos e/ou de imagem suspeitos de malignidade (BI-RADS 4 e BI-RADS 5)*. • Mulheres portadoras de lesão benigna com indicação de tratamento cirúrgico. • Mulheres com achados de imagem BI-RADS 3. • Mulheres com resultado de mamografi a BI-RADS 0.• Casos duvidosos, nos quais o médico assistente julgue oportuna a avaliação pelo especialista.
Obs: Mulheres com achados de imagem BI-RADS 3 devem permanecer em acompanhamento por três anos, com repetição do exame a cada seis meses no primeiro ano e anual nos dois anos seguintes. Devem ser acompanhadas pelo especialista, preferencialmente na Unidade de atenção secundária. Uma vez confi rmada a estabilidade da lesão, as mulheres deverão retornar para a Unidade de atenção primária, e seguir o acompanhamento de acordo com a faixa etária. Mulheres com resultado de mamografi a BI-RADS 0 devem ser avaliadas pelo especialista, retornando para a Unidade de atenção primária se descartada possibilidade de malignidade.
* Achados clínicos suspeitos de malignidade
• Nódulo palpável, especialmente os endurecidos, indolores e irregulares.• Descarga papilar espontânea, unilateral, especialmente as avermelhadas (sanguinolentas), e as aquosas e incolores (“água de rocha”).• Prurido no complexo areolopapilar, com eritema, erosões, e/ou úlceras persistente.• Retração e abaulamentos cutâneos, retração ou desvio no mamilo.• Linfonodos axilares palpáveis.
Atenção Especializada em Mastologia
Carteira de Serviços 31
Atenção Secundária - Policlínicas Câncer de Mama
Como encaminhar?
Através do do impresso SMS003a – Encaminhamento- APS para AT- secundária ( referência e contra-referência) / Encaminhamento do usuário (referência e contra-referência, disponível no site da subpav, onde deverão constar os achados clínicos, os resultados de exames de imagem, de exames citológicos (principalmente nos casos de descarga papilar) e de tratamentos prévios.
O agendamento em referências especializadas em mastologia é realizado via SISREG nos seguintes procedimentos:
Consulta em mastologia geral (referência especializada em mastologia ambulatorial - Policlínicas)Consulta em ginecologia mastologia (referência especializada em mastologia - Hospitalar)Consulta em mastologia oncológica (referência especializada em mastologia oncológica - Hospitalar) Consulta em mastologia lesão impalpável (referência especializada em mastologia para lesão impalpável - Hospitalar)
Por que encaminhar?
Para confi rmação diagnóstica dos casos suspeitos de câncer de mama de acordo com o Documento de consenso (INCA/MS, 2004) e tratamento cirúrgico de lesões benignas mamárias.
Para onde encaminhar? Referências especializadas em mastologia, com disponibilização de vagas no SISREG, de acordo com o perfi l de cada serviço:
• Para avaliação pelo especialista e confi rmação diagnóstica de lesão palpável por punção, utilizar a opção “Consulta em mastologia geral”.• Utilizar a opção “Consulta em ginecologia mastologia” preferencialmente para mulheres portadoras de alterações mamárias benignas com indicação cirúrgica ou lesão palpável com indicação de ressecção cirúrgica para confi rmação diagnóstica.• A opção “Consulta em mastologia lesão impalpável” deve ser utilizada para mulheres com mamografi a BI-RADS 4 ou 5 sem lesão palpável.• A opção “Consulta em mastologia oncológica” deve ser utilizada para mulheres com lesão palpável e diagnóstico histopatológico de câncer.
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Câncer de Mama
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Formulários padronizados pelo Ministério da Saúde
As Unidades de atenção primária, secundária e terciária devem utilizar as requisições específi cas de mamografi a, citopatologia e histopatologia de mama padronizadas pelo Ministério da Saúde.Os laboratórios que realizam citopatologia, histopatologia da mama e os Pólos de Diagnóstico Mamário devem utilizar o SISMAMA (Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama) ou o SISCAN, para análise dos dados sobre a população examinada, resultados dos exames, seguimento dos casos alterados, qualidades dos serviços. As requisições de mamografi a, citologia de mama e histopatologia de mama pré-defi nidas pelo Ministério da Saúde e disponibilizadas on line são:
• Formulário de requisição do exame de mamografi a (SISCAN). • Formulário de requisição do exame citopatológico de mama (SISCAN).• Formulário de requisição do exame histopatológico de mama (SISCAN).
Carteira de Serviços 33
Atenção Secundária - Policlínicas Câncer de Mama
Atenção Primária à Saúde Atenção SecundáriaAtenção Terciária
Referência especializada em Mastologia
Suspeitade Câncer
Lesãopalpável
Expressãoao US
indicaçãocirúrgica
tratamento cirurgico de lesão benígna
PAAF /PAG
PAAF / PAGguiada por
RAIO-X
PAAF / PAGguiada por USG
resultado histo / citopatológico
Ausência de Malignidade
Dúvida de Malignidade
Confi rmada Malignidade
consulta com exame clínico das mamas - ECM
Risco elevado
50 a 69 anos
40 a 49 anos
Risco habitual
MMG
ECM e MMGtrienal
ECM e MMGanual
imagem conformeidade
Classifi caçãoBI-RADS
1
4 e 5
2
0
3
rotina conformeidade
rotina conforme idade ou Seguimento pós tratamento conforme protocolo
provável indicaçãocirúrgica
ECM anual
Suspeita de Câncer
libera
35 anos ou mais
ECMalterado
Tratamento oncológico(Cirurgia, Radioteriapia
e quimioterapia)
Confi rmadaMalignidade
Biópsia cirúrgica /
Excisão da Lesão
Ausência deMalignidade
Tratamento concluído
consulta com exame clínico das mamas
ECM e MMG
imagem conforme
Referência especializada em Mastologia
tratamento
PAAF / PAG
resultado histo / citopatológico
Excisão da
Biópsia
Ausência de
(Cirurgia, Radioteriapia
Confi rmada
Tratamento
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Câncer de Mama
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Procedimentos previstos para as referencias especializadas em mastologia
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atendimento em referências especializadas em mastologia
03.01.01.007.2Consulta médica na Atenção Especializada
Consulta realizada por ginecologista capacitado ou mastologista
02.01.01.058-5
Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF)
A PAAF - procedimento ambulatorial, de baixo custo, de fácil execução e raramente apresenta complicações, Permite o diagnóstico citológico das lesões císticas. Esse procedimento dispensa o uso de anestesia.
02.01.01.060-7
Punção por Agulha Grossa (PAG)
A PAG ou core biopsy - Procedimento ambu-latorial, realizado sob anestesia local, que fornece material para di-agnóstico histopatológico (por congelação, quando disponível), permitindo inclusive a dosagem de receptores hormonais.
02.01.01.054-2 PAG guiada por USG Biopsia percutanea orientada por tomografi a computadorizada / ultras-sonografi a / ressonancia magnetica / raio x
02.05.02.011-9 USG mamária
Carteira de Serviços 35
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Hepatites Virais
Atenção Especializada em Hepatites Virais
Objetivo
Iniciar tratamento e/ou monitoramento aos portadores de hepatites crônicas precocemente, evitando formas graves da doença, decorrentes da cronifi cação, como cirrose hepática e hepatocarcinoma.A detecção de casos novos deve ser realizada pelas Unidades primárias através da realização de testes rápidos (hepa-tites B e C), solicitação de sorologia (hepatites B e C) e biologia molecular (hepatite C).
Quem deverá ser encaminhado?
• Todos os casos de Hepatite B e C crônicos confi rmados pela Atenção Primária para tratamento e/ ou monitoramento especializado, conforme critérios estabelecidos.
Como encaminhar?
• Os casos de hepatite B e C crônicos devem ser agendados no SISREG • Nos casos de hepatite B crônica é necessário existir pelo menos um exame que comprove a presença do vírus – HBsAg reagente e/ou HbeAg reagente.É importante incluir na solicitação, os resultados de pelo menos um destes exames. • Nos casos de hepatite C crônica é necessária a confi rmação da presença do vírus por pelo menos um exame de biologia molecular (PCR qualitativo, PCR quantitativo ou carga viral e/ou genotipagem). Sem um exame confi rmatório não será possível o agendamento.
Por que encaminhar?
O atendimento especializado é responsável pela defi nição da necessidade do tratamento, incluindo manejo clínico de pacientes.
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Atenção Especializada em Hepatites Virais
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
OBS: A Unidade de Atenção Primária deverá realizar acompanhamento conjunto aos pacientes assistidos nos serviços especializados.
Para onde encaminhar?
Para as Policlínicas e ambulatórios (rede hospitalar) que possuem atendimento especializado em hepatites virais crônicas com vagas disponíveis no SISREG.
Critérios para Encaminhamento:• Pacientes com diagnóstico de hepatite B e C que não necessite de avaliação imediata, que não constitua quadro agudo, como:
• Assintomático; • Oligossintomático; • Presença de cirrose compensada• Coinfecção com vírus HIV• Neoplasia hepática (apenas para rede hospitalar)
ATENÇÃO - NÃO ENCAMINHAR VIA SISREG AMBULATORIA
• Situações que devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA, Centros de Emergência Regional (CER) ou emergência hospitalar, necessitando de avaliação imediata do especialista ou internação hospitalar, como:
• Sangramento de varizes de esôfago ou outras hemorragias;• Sinais de encefalopatia hepática; • Ascite acompanhada de febre;• Anemia grave;
Carteira de Serviços 37
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Hepatites Virais
Casos Agudos:
Casos agudos de hepatite B (com anti-HbcIgM reagente), ou de hepatite C, bem como quaisquer casos agudos com suspeita de hepatite viral. Devem ser encaminhados imediatamente por Guia de Referência e Contra–Referência ao Ambulatório de Hepatites Virais da Fiocruz, pavilhão 108, diariamente das 8:00 às 11:00h, para Dra. Lia Laura Lewis Ximenez. Enviar exames e história clínica.
Atenção Especializada em Mastologia
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Atenção Especializada em Hepatites Virais Crônicas
03.01.01.007-2Consulta médica em Atenção Especializada
Consulta médica em hepatites virais, para tratamento e monitoramento de casos confi rmados e encaminhados pela atenção primária através do SISREG ao serviço especializado.
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Atenção Especializada em HIV / AIDS
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Quem deverá ser encaminhado?
Todos os casos de HIV/AIDS que necessitam iniciar, acompanhar ou alterar tratamento antirretroviral e que necessitam de Atenção Especializada.
Como encaminhar?
O encaminhamento ocorre por agendamento eletrônico via SISREG, de acordo com as referências de cada Coordenação de Área Programática ou para a Unidade de desejo do paciente.
Por que encaminhar?
Porque o atendimento especializado é responsável por iniciar tratamento e realizar acompanhamento, diminuindo a morbidade e a mortalidade, melhorando a qualidade e a expectativa de vida dos portadores de HIV/AIDS. OBS: A Unidade de Atenção Primária deverá realizar acompanhamento conjunto dos pacientes assistidos nos serviços especializados.
Para onde encaminhar?
Para as Policlínicas e ambulatórios (rede hospitalar) que possuem atendimento especializado em HIV/AIDS com vagas disponíveis no SISREG.
Atenção Especializada em HIV/AIDS
Objetivo
Assistir pacientes portadores de HIV/AIDS com encaminhamento oportuno da Atenção Primária ao serviço especializado para acompanhamento e/ou tratamento, na vigência de critérios estabelecidos para o tratamento antirretroviral segundo fl uxograma para o acompanhamento de pessoas com HIV/AIDS na rede de Atenção Primária à Saúde.
Carteira de Serviços 39
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em HIV / AIDS
Critérios para Encaminhamento: São critérios que envolvem o início de terapia antirretroviral (TARV)
Início OBRIGATÓRIO:• Contagem de LT-CD4+ menor ou igual a 500 células/mm³• Gestantes • Sintomáticos (doenças defi nidoras AIDS)
É RECOMENDADO para:• Pacientes coinfectados pelo vírus da hepatite B• Idade > 55 anos• Carga Viral > 100.00
É CONSIDERADO para:• Neoplasias não defi nidoras AIDS• Alto risco de doença cardiovascular
É OFERECIDO para:• Casais sorodiscordantes
ATENÇÃO - NÃO ENCAMINHAR VIA SISREG:
Casos agudos e manifestações de imunodefi ciência avançada, que necessitam de atendimento imediato, devem ser encaminhados às UPAS ou emergências hospitalares.
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Atenção Especializada em HIV / AIDS
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBSAtenção Especializada em HIV/AIDS
0701358 Consulta em infectologia – HIV/AIDS
Consulta médica de referência a pacientes portadores de HIV/AIDS que necessitem iniciar tratamento, encaminhados via SISREG pela atenção primária.
Procedimentos previstos para os ambulatórios de infectologia - HIV/AIDS
Observação: O procedimento abaixo não é realizado nas Policlínicas, mas poderá ser necessário durante o tratamento. Aqui relacionado para orientação quanto ao encaminhamento. O agendamento é realizado via SISREG.
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBSAtenção Especializada em HIV/AIDS
0208010025 Preenchimento facial com polimetilmetacrilato em pacientes com lipoatrofi a
Procedimento indicado para pacientes que apresentam necessidade de correção a lipoatrofi a decorrente do uso de terapia antirretroviral.
Realizado em ambiente hospitalar
Carteira de Serviços 41
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares
Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares
Introdução
No Brasil, as doenças cardiovasculares, o câncer, as causas externas e o diabetes representam 55,2% do total de causas de óbito, sendo que as doenças cardiovasculares respondem por 31% do total de mortes.
Como deverá ser encaminhado?
O paciente deverá se encaminhado ao centro de referência secundário ou terciário para emissão de parecer do especialista através de agendamento de consulta via SISREG. Após avaliação do especialista, o paciente retornará a Unidade de origem munido do laudo médico do especialista constando diagnóstico, principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico.
Quem deverá ser encaminhado?
• Pacientes com Hipertensão Arterial de difícil controle:• Pacientes com persistência de uma pressão arterial acima de 140/90 mmHg (ou > 130/80 em diabéticos) apesar do emprego de doses ótimas de 3 anti-hipertensivos, sendo um deles um diurético.
OBS: Afastar a falta de adesão do paciente ao tratamento já prescrito, a hipertensão do jaleco branco, o consumo excessivo de álcool ou sal, a utilização de substâncias exógenas e de complicadores como a apnéia do sono e a síndrome metabólica.
• Pacientes com suspeita de Hipertensão secundária:• Devemos suspeitar de HAS secundária:• Piora do controle em pacientes previamente estáveis;• Início antes dos 20 ou após os 50 anos;
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Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
• Presença de lesões signifi cativas em órgãos-alvo; • Ausência de história familiar de HAS; • Achados clínicos ou laboratoriais sugestivos.
• Pacientes com Insufi ciência Cardíaca (IC):• Uma vez feito o diagnóstico de IC, deve-se avaliar a classe funcional do paciente, conforme a classifi cação, que tem boa correlação com prognóstico e qualidade de vida:
Classe I - Ausência de sintomas (dispnéia) durante atividades cotidianas. A limitação para esforços é semelhante à esperada para indivíduos normais. Classe II - Sintomas desencadeados por atividades cotidianas. Classe III - Sintomas desencadeados por atividades menos intensas que as cotidianas ou aos pequenos esforços Classe IV - Sintomas em repouso.
Classe I - Ausência de sintomas (dispnéia) durante atividades cotidianas. A limitação para esforços é semelhante à esperada para indivíduos normais. Classe II - Sintomas desencadeados por atividades cotidianas. Classe III - Sintomas desencadeados por atividades menos intensas que as cotidianas ou aos pequenos esforços Classe IV - Sintomas em repouso.
Fluxo de acompanhamento após a classifi cação
• Classe funcional (CF) I e II – acompanhamento na APS. Suspeita de valvulopatia ou doença coronariana podem ser referen-ciados para avaliação do especialista.
• Classe funcional (CF) III e IV - a critério da Equipe de Saúde, em acompanhamento conjunto com especialista.
Carteira de Serviços 43
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares
ConsultaMédica
Quadro sujestivo de ICou
diagnóstico prévio
Classe FuncionalI e II
Parecerdo
Especialista
Estadiamento
Tratamentoespecífi co
Acompanhamento Conjunto
da APS com o especialista
ECG, RX de tórax,exames laboratoriais e
ecocardiograma
guia de referência para emergência / internação
Suspeita de doença valvar ou doença coronariana
UBS
B C
Classe FuncionalIII e IV
Classifi cação funcional (NYHA)
NÍV
EL P
RIM
ÁR
IO
NÍV
EL T
ERC
IÁR
ION
ÍVEL
SEC
UN
DÁ
RIO
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Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Bradi ou taquiarritmia de difícil controle:Doença do nó sino atrial Doença do nó átrio ventricular (bloqueios atrioventriculares de primeiro, segundo e terceiro graus)Fibrilacão Atrial (FA)
Obs: Pacientes com bradi-arritmias de difícil manuseio e /ou que necessitem do implante de marcapasso, assim como as taqui-arritmias de difícil controle e /ou que necessitem de um implante de cardio-desfi brilador e/ou procedimento como estudo eletrofi siológico e ablação, devem ser encaminhadas para um centro de referência. Atualmente os polos disponíveis para esta avaliação são: Instituto Nacional de Cardiologia, Instituto Estadual de Cardiologia e Hospital Municipal Rocha Maia.
Carteira de Serviços 45
Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária
Doença Coronária
Classifi cação clínica da dor torácica:
• Angina típica (defi nitiva): • Desconforto ou dor retroesternal;
— desencadeada pelo exercício ou estresse emocional; — aliviada com o repouso ou uso de nitrato.
• Angina atípica (provável): — Presença de somente dois dos fatores acima.
• Dor torácica não cardíaca: — Presença de somente um ou nenhum dos fatores acima.
O paciente com alta probabilidade de Doença Arterial Coronária possui dor torácica defi nitivamente anginosa e uma de qualquer das características abaixo:
• IAM prévio, morte súbita abortada ou DAC conhecida; • Quadro típico em homem maior que 60 anos e mulher maior que 70 anos; • Alterações hemodinâmicas ou eletrocardiográfi cas durante a dor; • Angina variante; • Supra ou infradesnível de ST >= 1 mm;• Inversão de T simétrica em múltiplas derivações.
46
Doença Coronária
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Sinais de alta probabilidade de evento agudo, necessitando encaminhamento para Unidade de emergência:
• Angina que vem em crescendo nas últimas 48 horas; • Dor em repouso com duração superior a 20 minutos; • Exame físico sugestivo de edema pulmonar;• Presença de B3; • Hipotensão; • Bradicardia ou taquicardia.
Carteira de Serviços 47
Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária
Fluxograma para diagnóstico da Dor TorácicaDor torácica no momento da avaliação
Consulta de enfermagem Consulta MÉDICA COM ECG
Avaliação da probabilidade de DAC
EMERGÊNCIA
Alta probabilidade de evento agudo
Baixa
Baixa
Agendamento de consulta médica
em 30 dias
Agendamento de consulta médica no máximo em
15 dias
Acompanhamento clínico na ESF
Reavaliar se é de baixa
probabilidade
Agendamento de consulta médica no máximo em
7dias
Alta
Alta
Média
Tratamento adequado História e exames
complementares indicam causas não cardíacas
Negativo
avaliar outras causas de dor
torácica
Positivo
sem critériosmau
prognóstico
Positivo
com critériosmau
prognóstico
Inconclusivo /Incompleto
Média
consultaespecialista
Se contra indicações
para fazer TETeste Ergométrico
Acompanhamento clínico na ESF
Avaliação de probabilidade de DAC
Consulta MÉDICA COM ECGConsulta de enfermagem
AltaMédia
Alta probabilidade de evento agudo
Avaliação da probabilidade EMERGÊNCIA
Média AltaBaixa
Teste Ergométricopara fazer TE
Inconclusivo / Negativo Positivo Positivo
consulta
História e exames
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Doença Coronária
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Fluxograma no Caso de Alta Probabilidade de Doença Arterial Coronariana
Alta probabilidade de DAC
Condições associadas à angina
EletrocardiogramaQualquer lesão moderada/grave
Tratamento clínico na ESF
História ou exames sugestivos de doença valvar, pericárdica ou disfunção ventricular
AvaliaçãoEspecialista
Condições associadas à
História ou exames Tratamento
NÍV
EL S
ECU
ND
ÁR
ION
ÍVEL
PR
IMÁ
RIO
Carteira de Serviços 49
Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária
Ação Código Procedimento SIA Procedimento Descrição q
Atenção Especializada em cardiologia
0301010072 Consulta médica especializada
Consulta médica em cardiologia mediante encaminhamento da APS, para parecer ou acompanhamento sistemático.Inclui: emissão de atestado ou laudo médico, elaboração de plano terapêutico anotado em prontuário, elaboração de contra referência para a Unidade de origem com as principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico instituído.
0205010032Ecocardiografi a transtorácica
Avalia a função cardíaca através da avaliação da fração de ejeção, sinais de isquemia ou fi brose (alterações na mobilidade segmentar), valvopatias cardíacas, mal formação e complicações de eventos prévios.
0211020036 EletrocardiogramaFornece informações sobre o ritmo cardíaco, presença de arritmias ou sinais de isquemia/injúria miocárdica.
0211020060 Teste ErgométricoFornece informações sobre o ritmo cardíaco, presença de arritmias ou sinais de isquemia induzidas pelo esforço físico.
50
Doença Coronária
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Resumo das principais indicações dos exames cardiológicos
Teste ergométrico (te)
Teste inicial para o diagnóstico de Doença Arterial Coronariana (DAC) em pacientes com ECG sem alterações importantes na repolarização (<1 mm de depressão de ST em repouso) e que possam se exercitar. Deve ser realizado sem o uso de medicações anti-isquêmicas, que devem ser suspensas de acordo com a meia-vida das drogas (ex: betabloqueador - 4 a 8 dias, bloqueador de canal de cálcio - 1 a 4 dias, nitrato - 1 dia).Para pacientes com alta suspeita pré-teste de DAC, a realização do TE é controversa: caso negativo não exclui a presença de doença e sendo positivo apenas confi rma uma probabilidade pré-teste já alta, embora, nesses casos, possa trazer algumas informações de prognóstico. O Teste ergométrico só deve ser indicado nesses pacientes com alta probabilidade de DAC pré-teste caso haja alguma mudança no comportamento clínico da angina do paciente, ou seja, modifi cações nos sintomas.Da mesma forma, para pacientes com baixa probabilidade de DAC, a realização do TE também não é recomendada rotineiramente, pois um TE negativo apenas confi rma a hipótese inicial enquanto um TE positivo indica na maioria dos casos um resultado falso-positivo e que muitas vezes leva à realização de uma série de exames desnecessários, inclusive exames invasivos e não isentos de risco.
Cintigrafi a miocárdica
Código ProcedimentoSIA
Procedimento Descrição
0208010025 Cintilografi a miocárdicaFornece informações sobre a presença de isquemia miocárdica induzidas pelo esforço físico assim como viabilidade miocárdica pós infarto.
Carteira de Serviços 51
Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária
Observação: Procedimento não realizado nas Policlínicas, agendamento via SISREG - Grupo Medicina Nuclear.
• Deve ser reservada para os casos que requerem maior acurácia do exame diagnóstico. Não deve ser solicitada como primeiro exame para avaliação de doença arterial coronariana (DAC). Poderá ser solicitada sem TE prévio nas seguintes situações:
— Marcapasso (indicação de estresse farmacológico com dipiridamol ou adenosina)— Revascularização Miocárdica Prévia (Angioplastia coronária, Cirurgia de revascularização miocárdica)— Incapacidade de se exercitar (indicação de estresse farmacológico com dipiridamol ou adenosina)
Obs.: A realização rotineira de exames não invasivos para detecção de reestenose em pacientes assintomáticos não é recomendada. As orientações atuais estão restritas aos pacientes sintomáticos, em especial com sintomas atípicos, uma vez que o retorno da angina típica no período de 6 meses pós-angioplastia tem um elevado valor preditivo para reestenose e constitui uma indicação de cateterismo.
Cintigrafi a miocárdica após cirurgia de revascularização miocárdica
• Utilizada para diferenciar entre dor isquêmica e dor de causa não isquêmica já que a dor torácica após cirurgia tem uma especifi cidade de apenas 20% para oclusão de enxertos. O valor negativo de uma cintilografi a normal é superior a 90%.
Cintigrafi a miocárdica em pré operatório de cirurgia não cardíaca
• acientes com Angina Instável e aqueles no 1o. mês pós-IAM são considerados de alto risco e devem ser encaminhados para realização de coronariografi a sem necessidade de teste procativo para isquemia;Os pacientes que não se enquadram no alto risco devem ser avaliados quanto à presença de preditores de risco intermediário*
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Doença Coronária
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
*Preditores de risco intermediário
- CF de angina 1 ou 2 (CCS**)- passado de IAM ou ECG com sinais de IAM antigo- IC prévia ou compensada- Diabetes Mellitus- Classe funcional igual ou inferior a 4 mets (capaz de subir um lance de escadas, subir uma ladeira ou andar a velocidade de 6Km/h)
Obs: A presença de 2 fatores preditores ou de um deles associados a uma cirurgia de alto risco*** (>5%) defi nem a necessidade de avaliação não-invasiva do risco CV.
** CCS – Canadian Cardiovascular Society Classifi cation*** Cirurgia de alto risco: cirurgia de emergência, cirurgias da valva aórtica ou vasculares de grande porte, cirurgias vasculares periféricas e procedimentos grandes com deslocamentos de fl uidos e/ou perdas de sangue.
Angiocoronariografi a
Código Procedimento SIA Procedimento Descrição
0211020010 Coronariografi a (cateterismo)Fornece informações sobre o presença de placas obstrutivas coronarianas assim como mal formações cardíacas e vasculares coronarianas.
Observação: Procedimento não realizado nas Policlínicas, agendamento via SISREG
Carteira de Serviços 53
Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária
Principais indicações:
• Angina estável (CCS III ou IV) a despeito do tratamento clínico • Alto risco em testes não invasivos, independentemente da angina• Angina e sobreviventes de parada cardíaca ou arritmia ventricular grave • Angina e sintomas/sinais de insufi ciência cardíaca congestiva • Diagnóstico incerto após testes não invasivos, nos quais o benefício de um diagnóstico preciso supera os riscos e custos da angiocoronariografi a; • Impossibilidade de se submeter a testes não invasivos por incapacidade física, doença ou obesidade
• Profi ssões de risco, que requerem um diagnóstico preciso de pacientes com informações prognósticas inadequadas após testes não invasivos • Múltiplas internações por dor torácica, em que o diagnóstico defi nitivo é julgado necessário.
OBS.: São considerados achados signifi cativos na angiocoronariografi a a presença de lesão obstrutiva intraluminal >70% e/ou lesão do tronco da coronária esquerda intra-luminal >50%.
54
Doença Coronária
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Resumo das principais indicações dos procedimentos de revascularização miocárdica:
• Pacientes com tratamento medicamentoso pleno, com classe funcional CCS III ou IV e/ou presença de isquemia considerada de risco intermediário ou alto em testes não invasivos
ANGIOPLASTIA CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ACP)
• Paciente com lesão arterial coronária signifi cativa (>70%) de 1 ou 2 vasos com ou sem lesão proximal signifi cativa da artéria coronária descendente anterior (ACDA) com ou sem disfunção ventricular esquerda.• Paciente com lesão arterial coronária signifi cativa de 1 ou 2 vasos com ou sem lesão proximal signifi cativa de ACDA.• Pacientes com ACP com stent ou cirurgia de revascularização miocárdica prévias com presença de estenose ou reestenose signifi cativa.• Tratamento de estenose focal de enxerto venoso ou se múltiplas estenoses em pacientes de mau prognóstico para uma nova intervenção de cirurgia de revascularização miocárdica.
CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA (CRVM)
• Lesão signifi cativa (>50%) do tronco da artéria coronária esquerda ou equivalente de tronco (lesão da ACDA e da artéria circunfl exa - ACX - > 70%). • Lesão de 2 vasos ou de 3 vasos com ou sem lesão proximal signifi cativa em ACDA e disfunção ventricular esquerda (Fração de ejeção < 50%), com diabetes.
Observação: Procedimentos não realizados nas Policlínicas, agendamento via SISREG
Carteira de Serviços 55
Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes
Diabetes
Introdução
O diabetes é uma doença crônica de alta prevalência no mundo e associada a complicações neurológicas, microvasculares (retinianas e nefrológicas) e macrovasculares (infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e doença arterial periférica) Segundo dados de estudos populacionais, 50% dos pacientes com mais de 60 anos, já apresentam neuropatia diabética O diabetes é uma doença crônica de alta prevalência no mundo e associada a complicações neurológicas, microvasculares (retinianas e nefrológicas) e macrovasculares (infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e doença arterial periférica) Segundo dados de estudos populacionais, 50% dos pacientes com mais de 60 anos, já apresentam neuropatia diabética por ocasião do diagnóstico e a doença arterial periférica pode estar presente em 10% dos casos recém diagnosticadas. O objetivo deste guia é auxiliar nos encaminhamentos de complicações dos pacientes diabéticos atendidos na Atenção Primária, para realização de consultas e exames especializados, além de orientar os encaminhamentos para outras endocrinopatias, mais prevalentes, que possam ser diagnosticadas na Atenção Primária.
Por que encaminhar? Quando encaminhar?
• O encaminhamento é indicado quando o médico responsável detectar difi culdades no manejo clínico e para auxiliar o acompanhamento de complicações da doença.
Para onde encaminhar? Como deverá ser encaminhado?
• O paciente deverá se encaminhado em guia de referência/contra-referência, com o relato do médico solicitante e exames realizados na APS. O agendamento da consulta é via SISREG, sob o código: consulta médica especializada em endocrinologia. Após avaliação, o paciente retornará a Unidade de origem com o diagnóstico, principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico.
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Diabetes
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Quem deverá ser encaminhado?
Diabetes Mellitus:
• Critérios de encaminhamento para consulta com o Endocrinologista:
Crianças e Adolescentes – com Diabetes tipo 1 deverão ser encaminhados ao endocrinologista via SISREG. Os provenientes de alta hospitalar, devem receber a insulina e os insumos necessários para o tratamento, até o dia provável da consulta, que deve ser em no máximo um mês.
OBS: Vagas adicionais ainda não disponíveis no SISREG:
• Crianças até 8 anos, com diabetes tipo 1:
Acompanhamento ambulatorial no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG - Fundão): Encaminhar por guia de referência e contra referência e orientar o responsável a procurar a Unidade, às 3ª ou 5ª feiras (manhã e tarde) ou 6ª feira pela manhã.
• Crianças até 12 anos incompletos, que estejam internadas, com diabetes tipo 1, que necessitem de parecer ou transferência.
IPPMG - ligar para serviço de emergência ou regulação de vagas do hospital – tels: 2590 4240 ou 2562 6196. Hospital Federal Servidores do Estado - ligar para enfermaria de pediatria – tel. central do Hospital: 2291 3131
• Diabetes tipo 2 em uso de insulina, sem controle glicêmico adequado:
Pacientes em uso de mais de duas doses de insulina NPH apresentando glicemias elevadas. Certifi car adesão à mudança de estilo de vida e uso correto da insulina antes de encaminhar para o especialista.
Carteira de Serviços 57
Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes
• Diabetes tipo 2 com insufi ciência renal crônica.
Diabéticos com insufi ciência renal crônica, em uso de insulina, com mau controle metabólico e difi culdades para o ajuste das doses de insulina.
Critérios de encaminhamento para consulta com o Oftalmologista:
• Diabetes com retinopatia proliferativa. Retinografi a digital previa nos pacientes que necessitem avaliação para realização de laserterapia. • Diminuição aguda da acuidade visual
Critérios de encaminhamento para consulta com o Nefrologista:
• Pacientes diabéticos com clearence de creatinina estimado menor ou igual a 40 ml/min., para acompanhamento conjunto com Atenção Primária. • Considerar a necessidade da avaliação pelo especialista frente à clearence menor que 60 ml/min.
Critérios de encaminhamento para consulta com o Cardiologista:
• Pacientes com alta probabilidade de Doença Arterial Coronária (DAC)* e condições associadas à angina: anemia, hipertireoidismo ou hipotireoidismo e pacientes com história ou exames sugestivos de doença valvar, pericárdica ou disfunção ventricular.
*Alta probabilidade de DAC: pacientes com dor torácica defi nitivamente anginosa e uma de qualquer das características abaixo:
• IAM prévio, morte súbita abortada ou DAC conhecida;• quadro típico em homem maior que 60 anos e mulher maior que 70 anos;• alterações hemodinâmicas ou eletrocardiográfi cas durante a dor;• angina variante;
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Diabetes
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
• supra ou infradesnível de ST >= 1 mm;• inversão de T simétrica em múltiplas derivações.
Observação:
Não solicitar teste de esforço para rastreamento em doença coronariana assintomática, nem mesmo para iniciar atividade física. A relação risco/ benefi cio observada demonstra custos excessivos e desnecessários. O rastreamento de doença coronariana em diabéticos assintomáticos também não está associado a um melhor prognóstico, não devendo ser realizado rotineiramente.
Critérios de encaminhamento para consulta de Pré-natal de alto risco:
Pacientes com diabetes gestacional que não atinjam o controle adequado após a implementação de mudanças alimentares, devem ser encaminhadas para insulinização e acompanhamento durante o período gestacional. A partir do diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional, a gestante deverá ser acompanhada nas Unidades de Referência para gestação de alto risco, onde receberão os medicamentos e insumos necessários ao tratamento e controle da doença, devendo também continuar vinculada ao PN na APS.
Critérios de encaminhamento para consulta com o Angiologista/Cirurgia Vascular:
Nível secundário: A própria Unidade deve fazer o cadastro no SISREG com a solicitação da consulta detalhando as informações que irão subsidiar a prioridade de marcação pelo regulador.
a) Pacientes com úlcera superfi cial com ou sem infecção superfi cial (lesões nos pés Grau 3a*): encaminhar se houver evidência de isquemia (ausência de pulsos, palidez, cianose).b) Pacientes com úlcera profunda, sem infecção e sem atingir o osso (lesões nos pés Grau 3b*): Marcação de consulta em no máximo 48 horas. c) Pacientes com necrose ou gangrena localizada (lesões nos pés Grau 3d*) : Marcação de consulta em no máximo 48 h, considerar a necessidade de internação imediata.
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Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes
Critérios de encaminhamento para internação imediata em Angiologia/Cirurgia Vascular:
• Deve ser realizado contato com a central de regulação para que o paciente seja recebido em hospital de emergência com cirurgião vascular:
a) Pacientes com infecção profunda (celulite, abscesso, tendinite, sinovite, osteomielite) (lesões nos pés Grau 3c*) : b) Pacientes com necrose ou gangrena extensa (lesões nos pés Grau 3e *): (*) (Categorias de Risco, classifi cação adaptada da SBCV 001 e de Wagner.)
Critérios de encaminhamento para consulta com Terapia Ocupacional: Pólos de Prevenção de Incapacidades
• Pacientes diabéticos com ausência de sensibilidade plantar ao exame de monofi lamento, presença de deformidade e/ ou hiperceratose e ausência de úlcera (lesões nos pés Grau 2*).• Pacientes diabéticos com sensibilidade plantar ausente, deformidade/hiperceratose presente ou ausente e úlcera cicatrizada (lesões nos pés Grau 3*)(*) Categorias de Risco, classifi cação adaptada da SBCV 2001 e de Wagner.
Critérios de encaminhamento para Reabilitação
• Pacientes diabéticos que realizaram amputação em qualquer nível devem ser encaminhados para reabilitação e avaliação de protetização precoce.Para agendamento via SISREG, escolher o seguinte procedimento: Grupo – Procedimentos específi cos para reabilitação; na tela seguinte assinalar Consulta em Fisiatria – Amputações. A Unidade de referência para esses atendimentos é o Centro Municipal de Reabilitação Oscar Clark Unidade Centro Av. presidente Vargas 1997 2º andar.
• Hipertireoidismo:
• A prevalência é estimada em 0,5 a 2% da população geral, sendo mais comum em mulheres.
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Diabetes
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
•A Doença de Graves é a etiologia mais frequente sendo responsável por mais de 70% dos casos.
• A faixa etária mais atingida é entre 20 e 40 anos. Caracteriza-se clinicamente por presença de bócio difuso, tireotoxicose, oftalmopatia infi ltrativa e raramente, mixedema pré tibial.• Outras causas de hipertireoidismo são o bócio multinodular, o adenoma tóxico, as tireoidites, a tireotoxicose exógena e aquele induzido por drogas como o iodo e a amiodarona.
Critérios de encaminhamento para consulta com o Endocrinologista:
• Presença de sinais e sintomas de tireotoxicose com ou sem bócio e TSH diminuído,independente da realização de outros exames para defi nição da etiologia do quadro.• Crianças e adolescentes devem ter prioridade no agendamento, bem como as gestantes que devem ser encaminhadas para maternidades de alto risco.
Carteira de Serviços 61
Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes
Fluxograma do Atendimento no Hipertireoidismo
TSH e T4Livre
TSH baixo eT4 Livre alto
Confi rmar eEncaminhar
Iniciar Tratamento e encaminhar
TSH baixo eT4 Livre alto
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Diabetes
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Hipotireoidismo:
• Síndrome clínica que resulta da defi ciente produção ou ação dos hormônios tireoidianos com lentifi cação generalizada dos processos metabólicos.• A prevalência é estimada em 2% nas mulheres e 0,2% em homens. Em idosos a prevalência é de 6% em mulheres e 2% em homens. • A tireoidite auto-imune (Tireoidite de Hashimoto) é a etiologia mais freqüente.
Critérios de encaminhamento para consulta com o Endocrinologista:
• Hipotireoidismo central confi rmado. Os outros casos devem ser acompanhados na Atenção Primária.
Obs: Em caso de TSH alto e T4 livre baixo ou normal, solicitar anticorpos anti-tireoperoxidase e anti tireoglobulina para confi rmar diagnóstico de tiroidite crônica de Hashimoto. Não há necessidade de encaminhar ao especialista para tratar o hipotireoidismo primário.
Carteira de Serviços 63
Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes
Fluxograma do Atendimento no Hipotireoidismo
TSH e T4Livre
TSH baixo eT4Livre baixo
Hipotireoidismosubclínico
HipotireoidismoCentral
HipotireoidismoPrimário
Iniciar tratamento e encaminhar ao
endocrionolgistaIniciar tratamento
ou observar
Iniciar tratamento e encaminhar
na APS
TSH alto eT4Livre normal
TSH alto eT4Livre baixo
TSH alto e TSH alto eTSH baixo e
Iniciar tratamento e
Hipotireoidismo
Iniciar tratamento e
Hipotireoidismo
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Diabetes
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
• Nódulos tireoidianos em adultos e crianças:
• nódulos tireoidianas - solicitar USG da tireoide e dosagem de TSH.• níveis reduzidos de TSH - encaminhar para serviço de endocrinologia, pois há indicação de realização de cintigrafi a para investigação.• níveis normais ou aumentados de TSH, com presença de nódulo(s) maior(es) e/ ou menor(es) à USG que 1cm, porém com suspeita clinica e/ou ultra-sonográfi ca de malignidade ( quadro abaixo) . Estes pacientes deverão ser submetidos à punção de agulha fi na nos serviços de referência, o qual defi nirá o seu posterior acompanhamento. • Frente ao diagnóstico de hiper ou hipotireoidismo, o paciente pode receber o tratamento inicial da condição, antes do encaminhamento para o serviço de endocrinologia.• Devem permanecer na APS os pacientes com nódulos menores de 1cm à USG e sem suspe’ita clinica ou ultrasonográfi ca de malignidade, os quais deverão ser reavaliados com USG anualmente, ou a critério médico.
Anamnese e exame físico
USG de tireoide
Seguimento na APS Encaminhamento para serviço de endocrinologia
Nódulo < 1 cmnão suspeito
Nódulo > 1 e/ou suspeito
TSH
TSHTSH NormalNódulo < 1 cm Nódulo > 1 e/
Carteira de Serviços 65
Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes
Procedimentos previstos para acompanhamento de pacientes com diabetes e ouras endocrinopatias pelos serviços especializados
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção Especializadaem diabetes e outras endocrinopatias
0301010072
Consulta médica especializada
Consulta médica em Endocrinologia mediante encaminhamento da APS, para parecer ou acompanhamento sistemático.Inclui: emissão de atestado ou laudo médico, elaboração de plano terapêutico anotado em prontuário, elaboração de contra referência para a Unidade de origem com as principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico instituído.
0401010015
C u r a t i v o s Grau II c/ ou s/ desbridamento
Curativos em lesões de pés de pacientes diabéticos acompanhados na APS, para parecer ou acompanhamento sistemático, sendo a lesão aberta, em que há grande área de tecido afetado nos aspectos de extensão, profundidade e exsudato (grau II), com a fi nalidade de promover cicatrização, evitar contaminação e/ou tratar infecção, necessitando de cuidados mais complexos.
021010372 Biopsia de pele e partes moles
Biopsia de lesões de pés de pacientes diabéticos acompanhados na APS.
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Assistência Especializada em Hanseníase
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Assistência Especializada em HanseníaseQuando suspeitar?
• Lesões suspeitas de hanseníase: manchas hipocrômicas, com limites precisos, em geral poucas lesões; manchas ou placas eritematosas; • Lesões em “queijo suíço”; nódulos eritematosos ou da cor da pele;• Áreas na pele com alteração da sensibilidade: “dormência”; • Ausência de pelos ou sudorese nas lesões; perda de pelos no terço externo das sobrancelhas (madarose);• Lóbulos das orelhas edemaciados ou infi ltrados.
Quem deverá ser encaminhado?
• Casos suspeitos de hanseníase para investigação quando houver necessidade de confi rmação diagnóstica; • Casos confi rmados e em terapia específi ca, encaminhar de rotina de 3/3 meses ; • Casos ao fi nal da poliquimioterapia, para avaliação de alta; • Casos com suspeita de reação adversa a medicamentos empregados na quimioterapia da hanseníase: anemia hemolítica, metahemobloginemia, síndrome sulfona, síndrome pseudo-gripal(sintomas parecidos com a gripe após a dose supervisionada) ; farmacodermias;• Casos com suspeita de reação hansênica tipo I (reação reversa) ou tipo II (eritema nodoso hansênico); casos com suspeita de neurite: dor em membros, paralisia súbita, gestantes e crianças (menores de 15 anos) com hanseníase;• Surgimento de lesões novas ou piora de pré-existentes: edema, eritema, vesículas, bolhas, descamação
Como deverá ser encaminhado?
• O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverá constar motivo da consulta; • História resumida;
Carteira de Serviços 67
Atenção Secundária - Policlínicas Assistência Especializada em Hanseníase
• Forma clínica; • Esquema poliquimioterápico empregado, paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB); • Data da última dose supervisionada administrada;• Exames complementares realizados: biopsia de pele, baciloscopia do esfregaço dérmico ou outros (hemograma, bioquímica etc)..
O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento - Consulta em dermatologia
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Assistência Especializada em Hanseníase
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Fluxo para HansenATENÇÃO PRIMÁRIA ATENÇÃO SECUNDÁRIA TERCIÁRIA
Ex. dermatoneurológicocoleta de BAARHemograma, Provas de função hepática, provas de função renal
Sem incapacidade física (Grau 0), sem reação hansênica, sem reação adversa à PQT
Confi rmar diagnósticoDermatologista referência municipal
Biópsia cutânea se necessário
Medidadas de compensação clínica; instituir esquema substitutivo
Tratar manter PQT:esquema PB 6 meses, esquema MB 12 meses, tratar e monitorar reação; educar para autocuidados
Medidas de proteção de atividades de vida diária; exercícios; prescrição/confecção de órteses; educar para autocuidados
Dor neural persistente
Necessidadeprótese e meios auxiliares de locomoção
Necessidade de cirurgia
Referência neurológica
Encaminhar para polo de PI
Reação adversa à PQTQuadro graveou piora
Neurólise; clínica de dor
ABBR
Internação clínica em hospital de referência
Cirurgia de reabilitação em hospital de referência
Reação hansênica
CASO CONFIRMADO
Grau 1 e 2 incapacidade física; neurite
Coleta e/ou leitura de BAAR
Ex. dermatoneurológicocoleta de BAARHemograma, Provas de função hepática, Provas de função renal, outros
Se necessário, encaminhar para:NeurologistaOrtopedistaOtorrinolaringologistaOdontólogoCirurgia Plásticae outras
Se necessário, encaminhar paraDermatologistaNeurologistaOrtopedistaOtorrinolaringologistaOdontólogoCirurgia Plásticahematologia, outras
Mancha hipocrômica; placas eritematosas e/ou infi ltradas; lesões únicas ou múltiplas; nódulos; madarose; lesões ou áreas da pele com hipoestesia; ausência de sudorese ou de pelos
Orientar, avaliar grau de incapacidade, pesquisar reação, classifi car PB/MB; notifi car, examinar contatos
Tratar com PQT: esquema PB 6 meses; esquema MB 12 meses; monitorar reações; educar para autocuidados
Alta por cura: orientar reações pós alta; avaliar grau de incapacidade
Ex. dermatoneurológico
Confi rmar diagnóstico
Orientar, avaliar grau de
Alta por cura: orientar
referência municipal
encaminhar para:Neurologista
Ex. dermatoneurológico
Coleta e/ou leitura de Biópsia cutânea se necessário
CASO CONFIRMADO
Reação hansênicaGrau 1 e 2 Reação adversa à PQTReação adversa à PQT
Medidadas de
graveou piora
Encaminhar para
Medidas de proteção de
Necessidade
Necessidade de
Dor neural neurológica
clínica de dor
Internação clínica em hospital de
de referência
Carteira de Serviços 69
Atenção Secundária - Policlínicas Dermatologia geral
Dermatologia Geral
O que encaminhar?
• Dermatoses eritêmato-escamosas (psoríase, eczema seborreico, eczema atópico, eritrodermias); • Líquen plano;• Farmacodermias; • Eritema multiforme; • Fotodermatites;• Lupus eritematoso; • Púrpuras; • Ictioses; • Câncer cutâneo (carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, melanoma); • Alopecias; • Micose fungóide; • Vitiligo; • Acne nódulo-cística• Usuário portador de dermatose que não responde aos tratamentos habituais: escabiose, pediculose, piodermites, celulites, eczemas, verrugas, urticária
Como deverá ser encaminhado?
• O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverão constar: história clínica resumida, motivo do referenciamento, tratamentos e exames complementares realizados.
O agendamento é realizado via SISREG.
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Dermatologia Geral
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Procedimentos em Dermatologia Cirúrgica
O que encaminhar?
• Biopsia incisional ou excisão de lesões cutâneas superfi ciais; excisão de lesões tumorais benignas; eletrocoagulação e/ou curetagem de lesões cutâneas superfi ciais; cantoplastia
Como deverá ser encaminhado?
• O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverão constar: história clínica resumida, motivo do referenciamento, tratamentos e exames complementares realizados.
O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento - Consulta em dermatologia (nos ambulatórios da rede hospitalar) ou Consulta em dermatologia cirúrgica.
Carteira de Serviços 71
Atenção Secundária - Policlínicas Leishmaniose Tegumentar Americana
Leishmaniose Tegumentar Americana
O que encaminhar?
• úlceras com borda em moldura que não respondem aos tratamentos habituais; • qualquer lesão cutânea que não responda ao tratamento habitual em usuário residente ou procedente de área endêmica de leishmaniose tegumentar; • úlceras cutâneas de membros inferiores sem diagnóstico de úlcera varicosa e/ou angiodérmica ou associada à insufi ciência venosa;
Porque encaminhar?
• Para esclarecimento diagnóstico através da realização de biópsia de pele para exame histopatológico e cultura para Leishmania• Teste de Montenegro • Para onde encaminhar?• Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas.
Como deverá ser encaminhado? O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverão constar: história clínica resumida, tratamentos e exames complementares realizados, hipótese diagnóstica.
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Esporotricose
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Esporotricose
O que encaminhar?
• nódulos eritematosos ou abscessos seguindo trajeto de linfático (linfangite nodular); • história de contato com gato ou de trauma com vegetais ;• úlceras cutâneas com secreção purulenta sem resposta à antibioticoterapia e aos cuidados usuais;
Por que encaminhar?
• para esclarecimento diagnóstico através de realização de exame micológio da secreção; • e biópsia de pele para exame histopatológico quando indicado;
Para onde encaminhar?
• Ambulatórios de Dermatologia – agendamento SISREG
Como deverá ser encaminhado?
• O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverá constar: história clínica resumida, tratamentos e exames complementares realizados, hipótese diagnóstica.
Situações que demandam encaminhamento diferenciado para o Instituto de Pesquisa Evandro Chagas (IPEC)Av. Brasil 4365 –Ambulatório- Setor de Primeiro Atendimento – 2ª a 6ª feira às 8:00h
• Esporotricose sistêmica • Esporotricose disseminada
Carteira de Serviços 73
Atenção Secundária - Policlínicas Esporotricose
• Esporotricose ocular • Esporotricose no paciente HIV positivo • Esporotricose na gestante • Intolerância ao itraconazol • Ausência de resposta à terapia com medicamentos de 1ª escolha
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Esporotricose
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção Especializada em Dermatologia
03.01.01.007-2 Consulta medica em atençãoEspecializada
03.03.01.008-8 Tratamento de hanseniase Tratamento dos casos de hanseníase de maior complexidade conforme descrito nos critérios de encaminhamento a Atenção Especializada.
Os pacientes encaminhados a atenção secundária continuarão com vínculo na atenção primária mantendo a atenção compartilhada.
02.01.01.002-0 Biopsia / punção de tumor superfi cial da pele
02.01.01.037-2 Biopsia de pele e partes moles
03.03.08.001-9 Cauterizacao quimica de pequenas lesões
03.03.08.002-7 Desbastamento de calosidade e/ou mal perfurante
04.01.01.012-0 Retirada de lesao por shaving
Ate 05 (cinco) lesoes
04.01.01.001-5 Curativo grau ii c/ ou s/ debridamento
04.01.01.004-0 Eletrocoagulacao de lesao Cutanea
Carteira de Serviços 75
Atenção Secundária - Policlínicas Esporotricose
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção Especializada em Dermatologia
04.01.01.005-8 Excisao de lesao e/ou sutura de ferimento da pele anexos e mucosa
04.01.01.007-4 Exerese de tumor de pele e anexos / cisto sebaceo / lipoma
04.01.01.009-0 Fulguracao / cauterizacao quimica de lesoes cutaneas
ate 05 (cinco) lesoes
02.01.02.002-5Coleta de linfa p/ pesquisa de m. Leprae
Coleta do esfregaço dérmico
Será coletado no laboratório da Policlínica os casos de maior c o m p l e x i d a d e .Os demais serão coletados na APS e encaminhados às Policlínicas que possuem laboratório.
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Pneumologia
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
PNEUMOLOGIA
O que deve ser encaminhado:
TUBERCULOSE
• Suspeita de tuberculose sem confi rmação bacteriológica• Suspeita de tuberculose extrapulmonar• Tuberculose confi rmada com evolução desfavorável• Tuberculose em situações especiais*• Tuberculose com resistência a drogas
ASMA e RINITE ALÉRGICA
• Incerteza no diagnóstico• Asma não compensada• Asma Grave
Introdução
A Tuberculose, Asma, Rinite Alérgica e DPOC são as patologias respiratórias crônicas mais frequentes em nosso meio e seu diagnóstico deve ser realizado de forma precisa, pois a conduta terapêutica mais efi caz varia de acordo com o diagnóstico e a gravidade, porém deve-se sempre lembrar que a tuberculose pode acometer qualquer pessoa que apresente doença pulmonar crônica e que as doenças pulmonares crônicas podem estar superpostas.
Carteira de Serviços 77
Atenção Secundária - Policlínicas Pneumologia
DPOC
• Incerteza no diagnóstico• Difi culdade de manuseio• DPOC grave e muito grave• Exacerbações frequentes (>1 nos ultimos 6 meses ou >2 em 12 meses)• Co-morbidades graves (Doença cardiovascular,depressão/ansiedade, câncer de pulmão)• Confi rmação de necessidade de Oxigenioterapia Domiciliar Prolongada
Procedimentos de esclarecimento diagnóstico e acompanhamento do tratamento:
• Escarro induzido• Broncoscopia• Tomografi a computadorizada de tórax• Punção biópsia pleural• Biópsia ganglionar• Prova de Função Pulmonar (espirometria)• Teste cutâneo para inalantes
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Pneumologia
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
FLUXO TUBERCULOSE
Captação de Sitomático Respitatório
Demanda espontânea/consultaBusca Ativa/Visita DomiciliarAtividades grupo/mobilização socialEncaminhamento de outros setores
Suspeita de TB
Exame de escarro: Xpert/BAAR e Cultura BK
Exame Negativo
Em caso de dúvida
Solicitar parecer do PneumologistaApoio NASF
Caso confi rmado TB, responder o parecer e indicar plano terapêutico retornar a APS
Consulta médica/enfermagem;Investigação diagnóstica a critério médicoRX TóraxAvaliar curso de antibiótico inespecífi co(exceto fl uoroquinolconas)Avaliar Asma, Rinite, DPOC ou outras patologias
Tratar TB
Caso TB
Busca Ativa/Visita DomiciliarAtividades grupo/mobilização socialEncaminhamento de outros setores
Suspeita de TB Em caso de dúvida
Carteira de Serviços 79
Atenção Secundária - Policlínicas Pneumologia
Fluxo Asma
Diagnóstico de ASMA
Avaliar Gravidade
LEVE MODERADA
Manter o tratamentoAvaliar entre 3 e 6 meses
Procurar possíveis causasConsiderar mudar a etapa de tratamentoReavaliar no máximo em 30 dias
Procurar possíveis causasAumentar a etapa de tratamento/considerar curso de corticoide oralReavaliar no máximo em 15 dias
Controlada ParcialmenteControlada
NãoControlada
Tratar conforme protocoloReavaliar em 30 dias
GRAVE
Procurar possíveis
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Pneumologia
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Fluxo DPOC
Diagnóstico de DPOC
Avaliar Gravidade
GRAVEGOLD C
LEVEGOLD A
MODERADAGOLD B
Tratar conforme protocoloReavaliar em no máximo 60 dias
Sem Exacerbação Com Exacerbação
Tratar conforme protocoloAvaliação da Atenção Secundária / Terciária em 30 dias
Acompanhar conjuntocom a APS
Manter o tratamentoRevaliar entre 3 e 6 meses
Reavaliar a classifi caçãoConsiderar mudar a etapa de tratamentoReavaliar no máximo em 30 dias
Avaliar necessidade de ODPAcompanhamento próximo da ESFReavaliações médicas frequentesAcompanhamento conjunto com a APS
Exacerbações frequentesNecessidade de testes diagnósticos
MUITO GRAVEGOLD C
Reavaliar a classifi cação
Acompanhar conjunto
Acompanhamento conjunto com a APS
Carteira de Serviços 81
Atenção Secundária - Policlínicas Pneumologia
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBSAtenção Especializada em pneumologia
0301010072 Consulta medica em Atenção Especializada
Utilizar
Competência da Atenção Especializada em pneumologia.
• Atuar como referência e contra-referência para pacientes das Unidades da APS.• Fazer o diagnóstico diferencial de pneumopatias suspeitas de tuberculose.• Realizar os tratamentos quimioterápicos com esquemas especiais.• Realizar exames bacteriológicos da tuberculose.• Funcionar como centros de treinamento para técnicos e auxiliares da rede da AP, na realização do teste tuberculínico.• Realizar atividades de controle de qualidade sobre as técnicas diagnósticas em tuberculose.• Promover atividades de biossegurança em tuberculose, tanto em âmbito hospitalar como ambulatorial.• Realizar capacitações para profi ssionais da APS.
82
Geriatria
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Geriatria
Introdução
Conceito de fragilidade - “Fragilidade é compreendida como uma síndrome clínica caracterizada pela diminuição da reserva energética e pela resistência reduzida aos estressores.” (Caderno de Atenção Básica n.º 19 – pág. 51)
Idoso Frágil - São considerados idosos frágeis (MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Atenção a saúde do idoso. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006).
• Idosos com ≥ 80 anos• Idosos com ≥ 60 anos apresentando:• Polipatologias (≥ 5 diagnósticos)• Polifarmácia (≥ 5 drogas/dia)• Imobilidade parcial ou total• Incontinência urinária ou fecal• Instabilidade postural (quedas de repetição)• Incapacidade cognitiva (declínio cognitivo, síndrome demencial, depressão, delirium)• Idosos com história de internações freqüentes e/ou pós alta hospitalar• Idosos dependentes nas atividades básicas de vida diária básica (ABVDs)• Insufi ciência familiar: Idosos em situação de vulnerabilidade social, tanto nas famílias, como institucionalizados (ILPI)
Carteira de Serviços 83
Atenção Secundária - Policlínicas Geriatria
O que e quem encaminhar?
Idoso Frágil ou em situação de fragilização
Porque encaminhar?
Para uma avaliação geriátrica ampla e elaboração do plano de cuidados
Quando encaminhar?
Todo idoso que tenha sido identifi cado pela estratifi cação de risco como frágil ou em situação de fragilização.
Para onde encaminhar?
Policlínicas e ambulatórios hospitalares especializados
Como deverá ser encaminhado?
Através do encaminhamento de referência/contra-referência onde deverão constar dados de achados clínicos, de imagem e de tratamentos prévios, com descrição do quadro de fragilidade.
O agendamento é realizado via SISREG para os seguintes procedimentos: Consulta em geriatria; atendimento em núcleo de atenção ao idoso; consulta em neurologia demência; consulta em neurologia Parkinson.
OBS: Em casos de suspeita de demências, encaminhar com exames complementares de acordo com protocolo clinica e diretrizes terapêuticas - doença de Alzheimer (portaria SAS nº 491 de 23 de setembro de 2010).
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Geriatria
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Fluxo Geriatria
Atenção Primária Atenção Secundária
Acolhimento eEstratifi cação de risco
GeriatriaAvaliação Geriátrica Ampla
Atenção Primária para realização dos exames
complementares
Atenção Primária para execução do plano de
cuidado
Elaboração do plano de cuidados
Sim Não
Idoso em situação de fragilização
AvaliaçãoMultidimensional
Rápida
Solicitar exames de acordo com as hipóteses
diagnósticas?
HipertensãoDiabete mellitus
DislipidemiasDoenças cardiovasculares(protocolo do programa)
Demais patologias -acompanhamento de
acordo com protocolos estabelecidos
Idoso frágil
IdosoRobusto
Geriatria
Solicitar exames de Avaliação
Hipertensão
Sim
Carteira de Serviços 85
Atenção Secundária - Policlínicas Geriatria
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção Especializada em Geriatria
03.01.01.007-2
CONSULTA MEDICA EM ATENÇÃOESPECIALIZADA
CONSULTA MÉDICA REALIZADA POR P R O F I S S I O N A L CAPACITADO NO CUIDADO AO IDOSO FRÁGIL
03.01.01.004-8
CONSULTA DE PROFISSIONAIS DE NIVEL SUPERIOR NA ATENÇÃO E S P E C I A L I Z A D A (EXCETO MÉDICO)
C O N S U L T A REALIZADA POR PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR (NÃO MÉDICO) CAPACITADO NO CUIDADO AO IDOSO FRÁGIL
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Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Objetivo:
• Qualifi car a assistência em Ginecologia e reduzir agravos secundários.
O que encaminhar?
• O encaminhamento é indicado quando o médico responsável detectar difi culdades no manejo clínico e para auxiliar o acompanhamento de complicações, conforme critérios estabelecidos.
Como encaminhar?
• Os encaminhamentos deverão ser feitos via inserção no SISREG para as especialidades ginecológicas. As exceções estão especifi cadas em cada caso e deverão ser feitas através de GUIA DE REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA.• As pacientes deverão apresentar nas Unidades referenciadas os seguintes exames e documentos: ultrassonografi a pélvica (grandes tumores e paciente virgo) ou transvaginal, preventivo, hemograma completo, resumo clínico e terapêutico adotados até então.
Por que encaminhar?
• Necessidade de assistência especializada. Ressaltando que essa usuária deverá continuar sendo acompanhada, conjuntamente, pela atenção primária.
Para onde encaminhar?
• Para as Unidades que tenham vagas em ginecologia disponibilizadas no SISREG para o procedimento requerido.
Carteira de Serviços 87
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Critérios para Encaminhamento:
• Mama colo de útero, vulva e vagina
• Conforme protocolos clínicos já apontados nos fl uxos específi cos.
• Doenças Sexualmente Transmissíveis:
• Todos os casos resistentes ao tratamento padrão seguindo o Protocolo de Abordagem Sindrômica do Ministério da Saúde;• Dor pélvica crônica, por mais de um mês de duração, não aliviada por analgésicos e após exames preliminares.
• Anexite e Doença Infl amatória Pélvica (DIP) associada a:
• Nuliparidade por risco de sequelas; infertilidade, dor crônica e probabilidade de gravidez tubária;• Gravidez;• Presença de DIU;• Dúvida no diagnóstico.• Útero:• Dismenorréia que não responde ao tratamento conservador. • Sangramento uterino anormal que não responde a abordagem terapêutica convencional;• Todo sangramento após a menopausa;• Leiomioma com sangramento não controlado pela terapia cíclica, que preencham toda pelve, que aumenta subitamente e que cresça após a menopausa;• Adenomiose;
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Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
• Vulva e Vagina:
• Lesões de vulva e vagina encaminhar conforme protocolos clínicos já apontados nos fl uxos específi cos.• Tumores e cistos encaminhar para avaliação em consulta de ginecologia.
o Vulva - cistos sebáceos, cistos de inclusão, cistos de glândula de Bartolino Vagina: cistos sebáceos, cistos de inclusão, cisto do ducto de Gardner, endometriose, adenose, líquen escleroso e atrófi co e outras tumorações;
• Cistocele sintomática e retocele;• Incontinência urinária de esforço;
• Massa anexial
• Endometriose;• Massas unilaterais de conteúdo misto• Ovário maior que três cm na menopausa;• Massas bilaterais, hemorrágicas, necróticas, aderentes e sólidas, com ascite, protuberâncias peritoneais e papilas intracísticas;• Tumor cístico na pós menopausa e pré puberdade;• Cisto bilateral com sinais de gravidez considerar Doença Trofoblástica – solicitar βHCG. Caso se confi rme o diagnóstico, a mulher deverá ser encaminhada através de guia de referência e contra referência para o Centro Estadual de Referência de Neoplasia Trofoblástica Gestacional (Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Avenida Automóvel Clube, s/n – São João de Meriti – tel: 2651-9600 – 7704-6410).
Indicações para solicitação de Ultrassonografi a Transvaginal
• Dor pélvica aguda
Carteira de Serviços 89
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Saúde da Mulher
• Dor pélvica crônica • Adenomiose • Miohiperplasia uterina • Leiomioma uterino • Endometriose • Tumor sólido de colo uterino • Estenose cervical • Tumor anexial • Endometrite, Salpingite, Salpingooforite, sub-agudas e Salpingite tuberculosa. • Diagnóstico diferencial de tumores pélvicos com diâmetro menor que 10 cm ao exame ginecológico ou ultra-som pélvico.• Sangramento genital pós-menopausa: • Hiperplasia endometrial • Pólipo endometrial • Avaliação de endométrio • Sangramento genital anormal no menacme ( afastar causas anatômicas, fechar diagnóstico de hemorragia disfuncional). • Seguimento anual de menopausada em uso de Terapia Hormonal
Atenção- Pacientes virgo ou massas volumosas solicitar USG Pélvica
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Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
FLUXOGRAMA
Atendimento na ESF
ESF para seguimento do caso
Alta
Após escuta qualifi car riscos / vulerabilidade e dar desfecho para o caso
Presença de critérios de encaminhamento ao especialista
Agendar via SISREG nas especialidades ginecológicas
Encaminhamento dentro do protocolo de urgência para
hospital com guia de referência e contrarreferência (com registro do exame físico,
complementares)
Diagnóstico, tratamento e orientações gerais com seguimento.
• Orienta e resolve situações• Oportuniza ações de prevencões e diagnóstico precoce• Informa sobre ações da Unidade• Procura construir vínculo
Tratamento e por ocasião da alta, encaminhamento para ESF com
plano de cuidado
Consulta médica com oslicitação de exames laboratoriais e complementares conforme protocolo
estabelecido
Após escuta qualifi car riscos / vulerabilidade e dar
Consulta médica com oslicitação de exames
Diagnóstico, tratamento e orientações gerais com Encaminhamento dentro do
complementares)complementares)
Tratamento e por ocasião da alta,
Carteira de Serviços 91
Atenção Secundária - Policlínicas Práticas Integrativas e Complementares
PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES
Introdução
A institucionalização das práticas terapêuticas não convencionais ocorreu na SMS Rio em 1992. Em maio de 2006, publica-se pelo Ministério da Saúde, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares – PNPIC (Portaria 971, de 03 de maio de 2006), respaldando em grande medida as ações e programas já instituídos nacionalmente. Em 9 de dezembro de 2008 foi publicado a Portaria Interministerial 2960 aprovando o Programa Nacional de Plantas Medicinais com o objetivo principal, no que se refere ao SUS, de ampliar as
opções terapêuticas aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) garantindo o acesso às plantas medicinais e fi toterápicos, com segurança, efi cácia e qualidade.As práticas integrativas e complementares alinham-se, em suas bases fi losófi cas e semiológicas, com a abordagem integral e centrada no sujeito (individual e familiar). Portanto, quaisquer ações de saúde que possam ser realizadas segundo ciclos de vida e programas de saúde, serão apenas exemplos das situações de maior prevalência no atendimento das PIC e que, entretanto, não esgotam suas indicações clínicas.
O que são?
São práticas de saúde que têm como foco a visão e o cuidado do indivíduo de forma integral, enfatizam o relacionamento terapêutico e defendem o uso de todas as terapias adequadas para cada caso, tanto as convencionais como as complementares, independente do nível de complexidade da assistência. (primário e secundário).“O campo das Práticas Integrativas e Complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos...envolvendo abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias efi cazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. Outros pontos compartilhados pelas diversas abordagens abrangidas nesse campo são a visão ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado.” PNPIC – 2006.
92
Práticas Integrativas e Complementares
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Quais são?
Acupuntura é uma tecnologia de intervenção em saúde, inserida na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), sistema médico complexo, que aborda de modo integral e dinâmico o processo saúde-doença no ser humano, podendo ser usada isolada ou de forma integrada com outros recursos terapêuticos, e também dispõe de práticas corporais complementares (modalidades de massagem e tipos de exercícios ) que se constituem em ações de promoção e recuperação da saúde e prevenção de doenças.
Homeopatia é um sistema médico complexo de abordagem integral e dinâmica do processo saúde-doença, com ações no campo da prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde.
• Dispensação de medicamentos homeopáticos produzidos pelas Farmácias Homeopáticas.
Fitoterapia é um recurso terapêutico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas e tal abordagem
• Dispensação de medicamentos fi toterápicos cultivados nos hortos medicinais da Prefeitura e manipulados pela Ofi cina com manipulação de fi toterápicos.
Práticas Corporais (Pa-tuan-ching, tai-chi-chuan),
Técnicas de massagens ( Shiatsu, shantala, refl exologia podal)
Auriculoterapia;
Quem encaminhar?
• Doenças crônicas não transmissíveis;• Doenças respiratórias e alérgicas; • Doenças ginecológicas, • Doenças digestivas
Carteira de Serviços 93
Atenção Secundária - Policlínicas Práticas Integrativas e Complementares
• Transtornos psicossomáticos; • Transtornos osteomioarticulares, ( processos infl amatórios das partes moles);
• Quadros de artrose (bursite, fascites, tenosinovites) de várias articulações; • Síndromes miofasciais causados por traumas, entorses, tensão; • Contraturas tendíneomusculares;
Por que encaminhar?
• Para reduzir a demanda por intervenções hospitalares e emergenciais;• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos usuários;• Uso racional de medicamentos, reduzindo a fármaco-dependência;• Indicações desnecessárias de procedimentos invasivos.
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Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Acupuntura e Homeopatia
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção Especializada em Acupuntura e Homeopatia
0301010072 Consulta medica na Atenção Especializada.
Utilizar o CBO da especialidade
0309050014
Sessão de acupuntura aplicação de ventosas / moxa.
Aplicação de ventosas - aplicar recipiente de vidro ou plástico para de estimular pontos de acupuntura
0309050022
Sessão de acupuntura com inserção de agulhas
Consiste no agulhamento seco em zonas neurorreativas (pontos de acupuntura) sem restrição
0309050030 Sessão de eletroestimulação
Carteira de Serviços 95
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição
PRÁTICAS CORPORAIS EM MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
0101010044 Auriculoterapia
Utilizando semente de mostarda, no pavilhão auricular que é um microssistema onde está projetado o corpo humano, todo seus órgãos e membros. Cada região corresponde a um ponto específi co.
0101010044 Refl exologia Podal
Baseada em princípio dos pontos refl exos nos pés correspondentes aos órgãos e outras estruturas, utilizando cremes fi toterápicos fornecidos pelo Programa de Plantas Medicinais - Fitoterapia
0101010044 Do-in
É uma técnica de auto-massagem simples e suave, pelo qual o indivíduo massageia seu canal de energia
0101010044 Pa-tuan-ching
Exercícios Oriental. O nome designa sequência de oito exercícios, como forma de manter e recuperar a saúde
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Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição
PRÁTICAS CORPORAIS EM MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
0101010044 Tai-chi-chuanExercício Oriental. É um movimento corporal com acirculação de energia e meditação
0101010044 Lian gong Exercício Oriental. Técnica de exercícios com objetivo de prevenir e tratar dores no corpo e restaurar a sua movimentação natural
0101010044 Shantala Técnica de massagens em bebes.
Carteira de Serviços 97
Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Cento de Especialidade Odontológica- CEO
As orientações sobre os serviços prestados na Atenção Secundária à Saúde, nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), visam nortear as ações de saúde na média complexidade em odontologia oferecidas à população no Município do Rio de Janeiro.
• Organização do Serviço• O que encaminhar?
• Apenas pacientes inscritos regularmente no Programa de Odontologia Integral poderão ser encaminhados aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs).• Somente deverão ser encaminhadas para os CEOs as solicitações com nível de complexidade secundária, que não apresentem possibilidade de resolução na atenção básica.• Caberá às Coordenações das Áreas Programáticas a função de Regulador/Autorizador das solicitações odontológicas, bem como pela equipe da Coordenação de Saúde Bucal.• Hospitais e outros serviços de urgência/emergência não estão autorizados a realizar encaminhamento para os CEOs, sem que o paciente seja atendido em uma Unidade de Atenção Primária.• Cabe à Unidade de Atenção Primária informar e orientar o paciente sobre a natureza e o motivo do encaminhamento para o atendimento / tratamento odontológico no CEO, bem como da importância do comparecimento à consulta agendada.
• Para onde encaminhar?• Os pacientes serão encaminhados, via Sistema de Regulação (SISREG), para o CEO responsável pela sua Área de Planejamento (AP).• Na solicitação da consulta no SISREG, cabe ao profi ssional fornecer informações adequadas sobre o quadro clínico atual do paciente e os elementos dentários que necessitam do tratamento especializado. Quando possível, deve-se informar também o CEO de preferência na AP para o atendimento (quando houver mais de um), bem como o turno de preferência do paciente (manhã ou tarde).
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Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Pacientes devidamente matriculados nas Unidades de Saúde do Município do Rio de Janeiro
Atendimento Clínico (Realização de primeira consulta odontológica programática, atividades educativas, realização de procedimentos
cirúrgicos e clínicos em Saúde Bucal)
Tratamento Realizado, retorno para a Unidade de Orgiem para fi nalização do Plano de Tratamento do Guia de Contrarreferência
TratamentoFinalizado
SIM
Estomatologia
Encaminhamento para a Média Complexidade (CEO) preferencialmente da AP correspondente a sua
Atenção Primária (via SISREG)
Baixo Risco(Revisão em 12
meses)
Médio e Alto Risco(Revisão em 3 e 6
meses)
EndodontiaAtendimento a
Pacientes especiaisCirurgia Oral
MenorOrtodontia Preventiva e
InterceptativaPeriodontia
NÃO / Necessidade de atendimento na média
Atendimento Clínico (Realização de primeira consulta odontológica
Baixo RiscoMédio e Alto Risco
Atendimento a
Carteira de Serviços 99
Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
OS CEO• Atenção em Pacientes com Necessidades Especiais
• A grande maioria destes pacientes tem a sua necessidade de atendimento perfeitamente solucionável no âmbito da atenção primária, nas Unidades Básicas de Saúde. Na impossibilidade da prestação de serviço neste nível de atenção, o usuário será encaminhado para atendimento na Unidade de Referência, CEO.
• Os Pacientes não colaboradores ou com algum comprometimento severo, devem ser encaminhados para o Centro de Especialidades Odontológicas, que efetuará o atendimento e avaliará a necessidade ou não de atendimento hospitalar sob anestesia geral
• Ainda que existam alguns grupos, com situações específi cas que representem necessidade de atenção especial, sempre que possível, devem ser atendidos nas Unidades básicas de saúde.
• Atenção em Endodontia
• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos endodônticos de pacientes com necessidade já diagnosticada e não para avaliar a pertinência do procedimento.
• Tratamento endodôntico de dentes unirradiculares com elemento dentário a ser tratado com condições de ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede;
• Tratamento endodôntico de dentes birradiculares; com elemento dentário a ser tratado com condições de ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede;
• Tratamento endodôntico de dentes com 3 ou mais raízes com elemento dentário a ser tratado com condições de ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede;
100
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
ATENÇÃO EM ENDODOTIA
03.01.01.004-8
Consulta de profi ssionais de nível superior na Atenção Especializada (exceto médico)
0307020010Acesso a polpa dentária e medicação (por dente)
Remocao da polpa dentaria da camara pulpar com extirpacao da polpa radicular e medicacao
0307020029
Curativo de demora c/ ou s/ preparo biomecânico
Este procedimento e utilizado quando nao se consegue obturar o dente em uma única sessao, nas sessoes de desobstrucao dos canais radiculares para retratamento endodontico, tratamento de dentes com rizogenese incompleta, de dentes permanentes e deciduos.
0307020045Obturação em dente permanente birradicular(*)
Tratamento de dentes de polpa viva e morta.
0307020053Obturação em dente permanente c/ tres ou mais raízes(*)
Tratamento de dentes de polpa viva e morta
Carteira de Serviços 101
Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
ATENÇÃO EM ENDODOTIA
0307020061Obturação em dente permanente unirradicular(*)
Tratamento de dentes de polpa viva ou morta.
0307020118Selamento de perfuração radicular(*)
Devem-se selecionar materiais que possibilite um vedamento marginal efi ciente, que restrinja as dimensoes da perfuracao e apresentem boa biocompatibilidade.
0307020088R e t r a t a m e n t o endodôntico em dente permanente bi(*)
Obturação dos canais submetidos a retratamento endodontico registrar este procedimento apenas quando fi nalizar o tratamento.
0307020096
R e t r a t a m e n t o endodôntico em dente permanente c/3 ou mais(*)
Obturacao dos canais submetidos a retratamento endodontico. Preencher este procedimento apenas quando fi nalizar o tratamento
0307020100R e t r a t a m e n t o endodôntico em dente permanente uni(*)
Obturacao do canal submetido a retratamento endodontico .preencher este procedimento apenas quando fi nalizar o tratamento.
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Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
ATENÇÃO EM ENDODOTIA
0204010187
Radiografi a peri-apical interproximal (bite-wing)
Radiografi a interproximal - exame realizado em fi lme 3cm x 4cm, onde registram-se imagens de coroas, terco cervical das raizes e cristas osseas alveolares dos elementos dentarios. Dentre suas indicacoes destacam-se o diagnostico de lesoesCariosas e avaliacao das cristas osseas. Periapical- exame realizado em fi lme 3cm x 4cm, onde registram-se imagens dos dentes e de seus tecidos de suporte. Para uma adequada visualizacao utilizam-se tecnicas como o metodo da bissetriz, do paralelismo e outros especiais.
04.14.02.002-2 Apicetomia c/ ou s/ obturação retrógrada
Procedimento cirúrgico para remoção da área patológica periapical, seguido da ressecção do ápice radicular em dentes uni, bi ou tri-radiculares. Com a realização ou não da obturação retrógrada.
Carteira de Serviços 103
Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
• Atenção em Periodontia
• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos periodontais de pacientes com necessidade diagnosticada através da sondagem e não para avaliar a pertinência do procedimento• Os casos de periodontite deverão ser encaminhados com os seguintes procedimentos já executados:• Pacientes em alta clínica defi nitiva ou provisória, com a seguinte terapia periodontal já realizada;• Raspagem supragengival (de toda a boca de forma satisfatória) e IHO.• Reforço da IHO; sondagem interproximal de pelo menos uma das faces de todos os dentes presentes (sondagem acima de 4 mm encaminhar para o CEO). A sondagem deverá acontecer após a raspagem ter sido realizada na consulta anterior.• Adequação do meio bucal (fechar cavidades, realizar as exodontias necessárias e etc).• A Atenção em Periodontia especializada contempla a execução de aumento de coroa clínica em dentes com condições de serem restaurados na Unidade Básica de origem, com materiais existentes na rede.
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
ATENÇÃO EM PERIODONTIA
03.01.01.004-8
Consulta de profi ssionais de nível superior na Atenção Especializada (exceto médico)
03.07.03.001-6
Raspagem alisamento e polimento supragengivais
Procedimento que engloba a remocao de indutos, blaca bacteriana e calculo dental supragengivais atraves da raspagem, alisamento e polimento de superfi cie coronoradicular a cada seis elementos dentarios
104
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
ATENÇÃO EM PERIODONTIA
0307030024
Raspagem alisamento subgengivais (por sextante)
procedimento que engloba a remocao da placa bacteriana e calculo dental subgengivais atraves da raspagem e alisamento da superfi cie radicular a cada seis elementos dentarios
0414020405 Ulotomia/ulectomiaIncisao ou remocao de tecido gengival fi broso que esteja difi cultando o irrompimento dentario.
0414020162 Gengivoplastia (por sextante) (*)
Correção cirúrgica de excesso de tecido gengival (hiperplasia gengival) de origem idiopática ou medicamentosa com ou sem raspagem corono radicular
0307030032 Raspagem corono-radicular (por sextante) (*)
Procedimento realizado na atencao especializada que tem por objetivo remocao de placa bacteriana, calculo dental atraves da raspagem, alisamento e polimento da superfi cie corono-radicular.
Carteira de Serviços 105
Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
ATENÇÃO EM PERIODONTIA
0204010187Radiografi a peri-apical interproximal (bite-wing)
Radiografi a interproximal - exame realizado em fi lme 3cm x 4cm, onde registram-se imagens de coroas, terco cervical das raizes e cristas osseas alveolares dos elementos dentarios. Dentre suas indicacoes destacam-se o diagnostico de lesoesCariosas e avaliacao das cristas osseas. Periapical- exame realizado em fi lme 3cm x 4cm, onde registram-se imagens dos dentes e de seus tecidos de suporte. Para uma adequada visualizacao utilizam-se tecnicas como o metodo da bissetriz, do paralelismo e outros especiais.
0414020081 Enxerto gengival(*) Procedimento de remoção de tecido conjuntivo de mucosa bucal (geralmente palato) para enxertia em defeitos de perda gengival
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Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
ATENÇÃO EM PERIODONTIA
0414020375Tratamento cirúrgico periodontal (por sextante) (*)
Cirurgia periodontal envolvendo ato cirúrgico com anestesia local, corte, r a s p a g e m , a l i s a m e n t o , polimento da superfície corono-radicular,sutura por sextante
0307030024Raspagem alisamento subgengivais (por sextante)
procedimento que engloba a remocao da placa bacteriana e calculo dental subgengivais atraves da raspagem e alisamento da superfi cie radicular a cada seis elementos dentarios.
• Atenção em Estomatologia
• A avaliação estomatológica nos Centros Especializados não deve invalidar os esforços dos profi ssionais para o diagnóstico precoce de doenças bucais nas Unidades Básicas de Saúde.• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar, através de exames complementares, citopatologia, biópsias e demais manobras necessárias para o diagnóstico precoce dos pacientes, bem como orientação e acompanhamento dos casos que necessitem de intervenção; • Os pacientes com lesão suspeitas de pré malignidade ou malignidade deverão ser orientados sobre os dias e horários dos estomatologistas dos CEOs, para irem direto à Unidade de referência sem agendamento prévio• O paciente referenciado para diagnóstico especializado de lesões com potencial ou com suspeita de malignidade na boca deve ser acompanhado e continuadamente sensibilizado para seu comparecimento aos locais de referência, desde a suspeita da lesão e comprovação do diagnóstico assim como depois do eventual tratamento, a fi m de possibilitar a preservação
Carteira de Serviços 107
Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
ATENÇÃO EM ESTOMATOLOGIA
03.01.01.004-8
Consulta de profi ssionais de nível superior na Atenção Especializada ( exceto médico)
02.01.01.052-6 Biópsia dos tecidos moles da boca
04.14.02.025-1 Remoção de cisto04.14.02.031-6 Selamento de fístula
cutânea odontogênica
04.14.02.029-.4Remoção de torus e exostoses
Remoção cirúrgica e plástica óssea de hamartomas ósseos localizados em área chapeável que estejam impossibilitando a confecção de próteses dentárias
04.04.02.009-7 Excisão e sutura de lesão de boca
04.04.02.010-0 Excisão em cunha do lábio
Excisão de lesão benigna e maligna do lábio em cunha
02.01.01.023-2Biópsia de glândula salivar
Retirada de fraguimentos de tecido de glândula salivar para exame histopatologico.
04.14.02.026-0Remoção de corpo estranho da região buco-maxilo-facial
108
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
• Atenção em Cirurgia Oral Menor
Principais Procedimentos Inerentes ao Serviço
• Apicetomia e obturação retrógrada• Cirurgia de dentes inclusos/semi-inclusos – priorizar casos com sintomatologia.• Frenectomia lingual (independente da idade do usuário).• Osteotomia corretiva.• Cirurgia de tecidos duros e moles (tórus palatino e mandibular, cistos, outros).• Cirurgia pré-protética.• Demais procedimentos cirúrgicos de média complexidade odontológica, exceto os indicados para ambiente hospitalar (**).• Exodontia múltipla c/ alveoloplastia p/ hemi-arco(*)
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
03.01.01.004-8Consulta de profi ssionais de nível superior na Atenção Especializada
03.07.01.005-8 Tratamento de nevralgias faciais(*)
Tratamento medicamentoso das dores orofaciais, principalmente trigeminais, com evolucao clinica quinzenal e controle hematologico
Carteira de Serviços 109
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs04.01.01.008-2 Frenectomia (*)
04.04.02.003-8Correção cirúrgica de fístula oronasal (*)
Consiste em tratamento de fístulas oronasais/orosinusais adquiridas
04.04.02.005-4Drenagem de abscesso da boca e anexos (*)
Consiste na realização de drenagem simples da boca e anexos
04.04.02.008-9Excisão de rânula ou fenômeno de retenção salivar(*)
Remoção de lesões de retenção de muco, com mucocele ou rânula
04.04.02.009-7
Excisão e sutura de lesão de boca(*)
Procedimento cirúrgico sob anestesia local para remoção de lesões malignas e benignas de tecido mole
04.04.02.010-0 Excisão em cunha do lábio(*)
Excisão de lesão benigna e maligna do lábio em cunha
04.04.02.012-7 Exérese de cisto odontogênico (*)
04.14.01.001-9 Contenção de dentes por splintagem(*)
04.14.01.008-6 Redução cruenta de fratura alvéolo(*)
04.14.01.017-5 Redução incruenta de fratura alvéolo(*)
04.14.02.023-5Reconstrução parcial do lábio traumatizado (*)
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Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs04.14.02.025-1 Remoção de cisto(*)
04.14.02.026-0Remoção de corpo estranho da região buço (*)
04.14.02.029-4Remoção de torus e exostoses (*)
Remoção cirúrgica e plástica óssea de hamartomas ósseos localizados em área chapeável que estejam impossibilitando a confecção de próteses dentárias
04.14.02.030-8 Retirada de material de síntese óssea/ dentária (*)
04.14.02.032-4 Sinusotomia maxilar unilateral (*)
04.14.02.040-5 Ulotomia / ulectomia (*)Incisao ou remocao de tecido gengival fi broso que esteja difi cultando o irrompimento dentario.
04.14.02.003-0 Aprofundamento de vestíbulo por hemi-arcada (*)
Correção cirúrgica de alterações de área chapeável, com perda de altura do vestíbulo principalmente por reabsorção do rebordo alveolar
04.14.02.001-4 Alveolotomia / alveolectomia por arcada (*)
Carteira de Serviços 111
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
04.14.02.004-9Correção de bridas musculares (*)
Incisão cirúrgica para correção do posicionamento da musculatura existente entre a mucosa da bochecha e a borda da gengiva
04.14.02.005-7
Correção de irregularidades de rebordo alveolar (*)
Correção e regularização de área chapeável para confecção de próteses dentárias por meio da da remoção de espículas ósseas que difi cultam a reabilitação protética do paciente desdentado ou que esteja causando dor ao paciente.
04.14.02.006-5Correção de tuberosidade do maxilar(*)
Procedimento de plastia óssea e de tecido mole da região de tuberosidade maxilarPara confecção de prótese dentária
04.14.02.007-3 Curetagem periapical(*)Tratamento cirúrgico de periápice dentário nos casos de lesões apicais em que o tratamento endodôntico nao é resolutivo
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Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
04.14.02.009-0 Enxerto ósseo de área doadora intrabucal(*)
Procedimento com fi nalidade reabilitadora estética e funcional para possibilitar a reabilitação dentária com implantes ou prótese dentária
04.14.02.010-3 Excisão de cálculo de glândula salivar(*)
04.14.02.011-1Excisão de glândula s u b m a n d i b u l a r / submaxilar / sublingual(*)
04.14.02.014-6Exodontia múltipla c/ alveoloplastia p/ hemi-arco(*)
Remoção múltipla de restos radiculares ou de dentes com exodontia indicada por cárie ou periodontites crônicas (principalmente em casos de tratamento radioterápico posterior)
04.14.02.017-0 Glossorrafi a(*) Consiste na realizacao de suturas de ferimentos da lingua.
Carteira de Serviços 113
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
04.14.02.020-0 Marsupialização de cistos e pseudocistos(*)
Tratamento cirúrgico com fi nalidade também diagnóstica das lesões císticas do complexo maxilofacial e tem como objetivo descomprimir a lesão promovendo a redução do volume total da lesão para posterior enucleação ou não
04.14.02.021-9O d o n t o s e c ç ã o / radilectomia / tunelização(*)
Procedimento cirurgico periodontal objetivando eliminar problemas que afetam as furcas ou comprometem uma ou mais raizes sem que a exodontia esteja indicada.
04.14.02.022-7 Reconstrução de sulco gengivo-labial(*)
04.14.01.021-3 Redução incruenta de luxação de atm(*)
04.14.02.024-3
Reimplante e transplante dental por elemento(*)
Redução cirúrgica da avulsão dental acidental seguida de splintagem dos dentes acometidos e para procedimentos de transplante autógeno de dentes com fi nalidade ortodôntica ou para reabilitação de perdas dentárias.
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Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
04.14.02.027-8Remoção de dente retido (incluso ou impactado) (*)
Procedimento cirúrgico de remoção de dentes que permaneceram retidos em nível ósseo, mucoso ou impactado em dentes vizinhos, mesmo após o seu período normal de
04.14.02.028-6 Remoção de foco residual(*)
04.14.02.031-6Selamento de fístula cutânea odontogênica(*)
04.14.02.034-0 Tratamento cirúrgico de fístula intra / extra-oral(*)
04.14.02.035-9 Tratamento cirúrgico de hemorragia buco-dental(*)
Consiste na realizacao de curetagem, compressao local e sutura para conter a hemorragia, podendo complementar com prescricao medicamentosa e solicitacao de exames laboratoriais hematologicos.
Carteira de Serviços 115
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
04.14.02.036-7Tratamento cirúrgico para tracionamento dental(*)
Procedimento cirúrgico para exposição de coroas dentárias em dentes retidos em suas diversas fi nalidades
04.14.02.038-3 Tratamento de alveolite(*)
Consiste na irrigacao e curetagem com aplicacao de curativo medicamentoso em aveolos dentarios com cicatrizacao tardia.
04.14.02.039-1 T r a t a m e n t o emergencial p/ redução de fratura alvéolo-dentária(*)
• Atenção em Ortodontia
• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos ortodônticos de pacientes com necessidade já diagnosticada, porém serão avaliados dentro do critério de elegibilidade.• Serão aceitas (elegíveis) crianças de 6 a 10 anos, somente em fase de dentição mista, com as seguintes necessidades (critérios de elegibilidade):• Manutenção de espaço por perda precoce de dente decíduo;• Manutenção de espaço por perda de dente permanente;• Mordida aberta anterior por hábito;• Mordida cruzada posterior;
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Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
• Mordida cruzada anterior, não estrutural;• Diastema interincisal;• Atresia maxilar;• Recuperação de pequenos espaços perdidos.• Os casos de manutenção de espaço serão considerados prioridades e deverão estar identifi cados com a palavra PRIORIDADE na solicitação da consulta de avaliação (SISREG).• Unidades que possuem RX, nos casos de necessidade de confecção de mantenedores de espaço, devem encaminhar os pacientes com radiografi a periapical inicial
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
03.01.01.004-8Consulta de profi ssionais de nível superior na atenção ( exceto médico)
07.01.07.001-3Aparelho Fixo Bilateral p/ fechamento de diastema ( 8 a 110 anos)
Aparelho fi xo utilizado para fechamento de espaço anormal entre os dentes.
BPAI
07.01.07.002-1Aparelho Ortodôntico Removível (7 a 110 anos)
Consiste na instalação de aparelho ortodôntico ou ortopédico removível por arco dentário.
BPAI
Carteira de Serviços 117
Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
07.01.07.006-4Mantenedor de espaço ( 2 a 15 anos)
Confecção de mantenedor de espaço fi xo: barra transpalatina ou arco lingual de nance ou botão de nance ou botão de nance modifi cado ou banda alça ou banda alça com tubo ou coroa-alça ou guia de erupção ou amec ou sistema tubo-barra.
07.01.07.007-2 Placa Oclusal ( 12 a 110 anos)
BPAI
07.01.07.008-0Plano inclinado ( 4 a 110 anos)
Confecção de plano inclinado removível ou fi xo, individual ou de grupo de dentes, construído em resina acrílica ou composta fotopolimerizavel, incluindo ajustes e orientações iniciais
BPAI
03.07.04.004-6 Manutenção / Conserto de Aparelhos Ortodônticos
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Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
03.07.04.012-7Manutenção / Conserto de Aparelhos O r t o d ô n t i c o s /Ortopédicos
Procedimento realizado, conforme necessidade, para avaliação, controle, orientação, ajuste, evolução das etapas, ativação, inclusão, remoção e/ou reposicionamento de acessório em aparelho ortodôntico e ortopédico, fi xo ou removível, além de consertos realizados. Deve ser registrado uma vez ao mês
• Atenção em Prótese• Reabilitação estética e funcional de pacientes desdentados totais ou parciais que apresentem rebordo alveolar que possibilite o assentamento de uma prótese.• Reembasamento da base acrílica de próteses totais ou parciais removíveis confeccionadas no serviço que perderam adaptação por remodelamento da área de suporte
• O Critérios de Referência• Prótese Total: Paciente edêntulo superior, inferior ou ambos, com um mínimo de rebordo alveolar visível no modelo de estudo;
• Prótese Parcial Removível Provisória: • Paciente com ausência dentária na bateria labial superior e/ou inferior, livre de cárie e doença periodontal;• Paciente com dentes pilares (dentes adjacentes ao espaço protético) com uma relação de implantação óssea coroa / raiz de no mínimo 1:1, e com parte coronária restaurada.
Carteira de Serviços 119
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Critérios de Exclusão
• Pacientes com síndrome motora, psiquiátrica ou nervosa severa, que impossibilite a tomada de impressão e a consequente confecção e uso da prótese.• Ausência de estrutura de suporte e sustentação para a instalação da peça protética.
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
03.01.01.004-8Consulta de profi ssionais de nível superior na atenção ( exceto médico)
03.07.04.003-8
Instalação e adaptação de prótese dentária
Procedimento de instalação, adaptação e acompanhamento inicial do aparelhoprotético
03.07.04.007-0 Moldagem dento-gengival para construção de prótese dentária
Procedimentos de planejamento, preparos dentários e moldagem.
03.07.04.008-9 Reembasamento e conserto de prótese dentária
Reembasamento e conserto de prótese dentaria tanto em laboratório quanto em
07.01.07.009-9 Prótese parcial mandibular removível
07.01.07.010-2 Prótese parcial maxilar removível
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Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs07.01.07.012-9 Prótese Total
mandibular07.01.07.013-7 Prótese Total maxilar
• ATRIBUIÇÕES / COMPETÊNCIAS:Unidade Executante / Centro de Especialidades Odontológicas (CEO)
• Cabe ao chefe CEO, ou seu substituto imediato, a confecção do relatório bimestral de absenteísmo disponibilizado pela Coordenação de Saúde Bucal (CSB), enviando cópia para a própria CSB, para os Dentistas Reguladores e para os Assessores de Saúde Bucal da sua Área Programática. • Cabe ao chefe CEO manter o dentista regulador (RT) informado sobre as Unidades solicitantes com maior percentual de pacientes faltosos.• Cabe ao chefe CEO, junto ao Coordenador da Unidade, “bloquear” a agenda do profi ssional especialista, em tempo hábil, no caso de férias/LE ou outro tipo de impedimento, comunicando as alterações ao dentista regulador de sua AP.• Cabe ao chefe CEO informar ao dentista regulador as alterações emergenciais nas agendas dos profi ssionais, redirecionar / realocar os pacientes para outros especialistas da própria Unidade, ou, minimamente, acolher adequadamente o paciente no dia de seu comparecimento.• Cabe ao chefe CEO alimentar, SEMANALMENTE, o sistema SISREG com número chave dos pacientes que compareceram a primeira consulta especializada (AGENDA-CONFIRMA).
Carteira de Serviços 121
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
OUTROS PROCEDIMENTOS REALIZADOS NAS PoliclínicaS
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
01.01.01.002-8
Atividade educativa / orientação em grupo na Atenção Especializada
Consiste nas atividades educativas sobre ações de promoção e prevenção à saúde, desenvolvidas em grupo. Recomenda-se o mínimo de 10 (dez) participantes,com duração mínima de 30 (trinta) minutos.deve-se registrar o número de atividades realizadas por mês.
PROCEDIMENTOS CLÍNICOS
03.01.10.001-2
Administração de medicamentos na Atenção Especializada.
Consiste no ato de administrar medicamentos, por paciente, independente da quantidade de medicacao administrada, prescritos nas consultas/atendimentos, incluindo as consultas/atendimentos realizadas no domicilio.
03.01.10.003-9Aferição de pressão arterial
Este procedimento destina-se a afericao da pressao arterial quando nao faz parte da consulta.
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS CLÍNICOS
03.01.10.010-1 Inalação / nebulização Procedimento de inaloterapia/nebulizacao, que inclui medicamentos
03.01.10.005-5 Cateterismo vesical de demora
Introducãoo, com tecnica asseptica, de um cateter esteril na bexiga, atraves da uretra, com o objetivo de drenar a urina em situacoes de incompetencia vesical e incontinencia urinaria.
03.01.10.004-7 Cateterismo vesical de alivio
Introducao, com tecnica asseptica, de um cateter esteril na bexiga, atraves da uretra, com o objetivo de drenar a urina
03.01.01.007.2 Consulta médicaNa Atenção Especializada
Consulta realizada por médico em Unidade de saúde especializada
Utilizar o CBO da especialidade
03.01.01.004-8 Consulta de profi ssionais de nível superior na Atenção Especializada (exceto médico)
Utilizar o CBO da categoria profi ssional
Carteira de Serviços 123
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS CLÍNICOS
Consulta de pré natalConsulta realizada poer profi ssional médico especializado em obstetrícia para gestação risco
03.01.01.012-9Consulta puerperal
Consulta no puerpério para pacientesQue apresentaram gestação de risco e tiveram seu pré-natal realizado na Policlínica
Acompanhamento compartilhado com a atenção primária
03.01.04.002-8 Atendimento clinico p/ indicação, fornecimento e inserção do dispositivo intra-uterino (DIU)
Consiste em exame clinico ginecológico, com assepsia, histerometria, fornecimento, inserção e controle imediato do dispositivo intra-uterino
Atuar como referência para capacitação de profi ssionais da atenção primária
03.03.08.001-9 Cauterizacao quimica de pequenas lesoess
03.03.08.002-7 Desbastamento de calosidade e/ou mal perfurante
03.03.08.003-5 E S F O L I A C A O QUIMICA
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em ortopedia
03.03.09.001-4A R T R O C E N T E S E DE GRANDES ARTICULACOES
Procedimento que consiste na introdução de equipamento asséptico no interior de uma articulação para fi ns diagnósticos (biópsia, coleta de material para cultura) e/ou terapêutico (infusão intra-articular de algum fármaco).
03.03.09.003-0 INFILTRACAO DE SUBSTANCIAS EM CAVIDADE SINOVIAL ( A R T I C U L A C A O , BAINHA TENDINOSA)
Procedimento que consiste na introdução de equipamento asséptico no interior de uma articulação, bainha sinovial ou bursa, com a infusão de fármaco para fi ns diagnósticos e/ou terapêuticos (anestésico, corticóide, contraste).
03.03.09.007-3 REVISAOO C/ TROCA DE APARELHO GESSADO EM MEMBRO INFERIOR
Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas, lesões tendinosas e/ou lesões ligamentares, com troca de aparelho gessado
NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO
Carteira de Serviços 125
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em ortopedia
03.03.09.009-0 REVISAOO C/ TROCA DE APARELHO GESSADO EM MEMBRO SUPERIOR
Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas, lesões tendinosas e/ou lesões ligamentares, com troca de aparelho gessado.
NAS POLIC NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO
03.03.09.020-0 T R A T A M E N T O C O N S E R V A D O R DE FRATURA EM MEMBRO INFERIOR C/ IMOBILIZACAO
Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas do membro inferior, podendo estar associada a lesões tendinosas e/ou lesões ligamentares, aparelho gessado.
NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO
03.03.09.014-6 T R A T A M E N T O C O N S E R V A D O R DE FRATURA DE COSTELAS
Procedimento que consiste no tratamento não-invasivo de fraturas em arcos costais, podendo, para fi ns de analgesia ou redução, haver a instalação de imobilização.
NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO
03.03.09.022-7 T R A T A M E N T O C O N S E R V A D O R DE FRATURA EM MEMBRO SUPERIOR C/ IMOBILIZACAO
Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas, incluindo as com lesões tendinosas e/ou ligamentares associadas, com a instalação de aparelho gessado.
NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em ortopedia
03.03.09.026-0
T R A T A M E N T O C O N S E R V A D O R DE LESAO DE M E C A N I S M O EXTENSOR DOS DEDOS
Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão do mecanismo extensor dos dedos, incluindo a instalação de imobilização e/ou órtese, com as devidas manipulações, se for o caso.
NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO
03.03.09.028-6
T R A T A M E N T O CONSERVADOR DE LESAO LIGAMENTAR EM MEMBRO C/ IMOBILIZACAO
Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão ligamentar em membros, incluindo a instalação de imobilização e/ou órtese, com as devidas manipulações, se for o caso.
NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO
03.03.09.020-0
T R A T A M E N T O C O N S E R V A D O R DE FRATURA EM MEMBRO INFERIOR C/ IMOBILIZACAO
Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas do membro inferior, podendo estar associada a lesões tendinosas e/ou lesões ligamentares, aparelho gessado.
NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO
03.03.09.014-6
T R A T A M E N T O C O N S E R V A D O R DE FRATURA DE COSTELAS
Procedimento que consiste no tratamento não-invasivo de fraturas em arcos costais, podendo, para fi ns de analgesia ou redução, haver a instalação de imobilização.
NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO
Carteira de Serviços 127
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em ortopedia
03.03.09.022-7
T R A T A M E N T O C O N S E R V A D O R DE FRATURA EM MEMBRO SUPERIOR C/ IMOBILIZACAO
Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas, incluindo as com lesões tendinosas e/ou ligamentares associadas, com a instalação de aparelho gessado.
NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO
03.03.09.026-0
T R A T A M E N T O C O N S E R V A D O R DE LESAO DE M E C A N I S M O EXTENSOR DOS DEDOS
Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão do mecanismo extensor dos dedos, incluindo a instalação de imobilização e/ou órtese, com as devidas manipulações, se for o caso.
NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO
03.03.09.028-6
T R A T A M E N T O CONSERVADOR DE LESAO LIGAMENTAR EM MEMBRO C/ IMOBILIZACAO
Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão ligamentar em membros, incluindo a instalação de imobilização e/ou órtese, com as devidas manipulações, se for o caso.
NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
O U T R O S PROCEDIMENTOS REALIZADOS POR PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR
03.01.04.003-6 TERAPIA EM GRUPO
Atividade profi ssional executada por profi ssional de nivel superior em grupo de pacientes (grupo operativo; terapeutico), composto por no minimo 05 (cinco) e no maximo 15 (quinze) pacientes, com duracao media de 60 (sessenta) minutos, realizado por profi ssional com formacao para utilizar esta modalidade de atendimento.
03.01.04.004-4 TERAPIA INDIVIDUAL
Atividade profi ssional terapeutica individual, com duracao media de 60 (sessenta) minutos, realizada por profi ssional com formacao para utilizar esta modalidade de atendimento.
Carteira de Serviços 129
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS D I A G N Ó S T I C O S EM GINECOLOGIA/O B S T E T R Í C I A /MASTOLOGIA
02.01.01.050-0 BIOPSIA DE VAGINA02.01.01.051-8 BIOPSIA DE VULVA
02.01.01.058-5PUNCAO ASPIRATIVA DE MAMA POR AGULHA FINA
Procedimento indicado não só para as displasias, mas principalmente na suspeita de neoplasia malígna (c50) e para diagnóstico de neoplasia benígna (d24), que comumente se apresentam como lesão única. O resultado do exame citológico pode, em uma minoria de casos, não ser de malignidade
02.01.01.066-6BIOPSIA DO COLO UTERINO
Consiste de procedimento cirurgico ambulatorial, sob anestesia local, indicado para o diagnostico de lesao mamaria impalpavel ou palpavel com mais de 02 (dois) cm, com suspeita de câncer que utiliza agulha grossa, especifi ca, descartavel, acoplada a pistola dedicada a esta fi nalidade e fornece fragmentos tissulares (04 no minimo), para exame histopatologico, cujo resultado do exame patológico pode, em uma minoria de casos, não ser de malignidade.
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
P r o c e d i m e n t o s diagnósticos em ginecologia/obstetrícia
02.11.04.002-9 Colposcopia
Colposcopia: consiste em exame do colo do útero e das paredes vaginais; vulvoscopia: consiste em exame da vulva, ou seja, da parte externa da genitália feminina. Ambos exames são realizados com um aparelho denominado colposcópio – que possui uma lupa e, assim, aumenta várias vezes a imagem, permitindo ao médico notar lesões que não são visíveis a olho nu.
02.01.02.003-3Coleta de material p/ exame citopatologico de colo uterino
Consiste na coleta de material, para exame citopatológico, em estabelecimentos de saúde que não possuam laboratório de citopatologia.(com garantia de transporte adequado do material para outro estabelecimento).
02.05.01.005-9 U l t r a - s o n o g r a f i a doppler de fl uxo obstetrico
02.11.04.006-1 Tococardiografi a ante-parto
Procedimento para verifi car vitalidade fetal
Carteira de Serviços 131
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição ObsP R O C E D I M E N T O DIAGNÓSTICO EM HANSENÍASE
02.01.02.002-5 Coleta de linfa p/ pesquisa de m. Leprae
COLETA DE MATERIAL02.01.02.004-1
Coleta de material p/ exame laboratorial
Consiste na coleta de material para exame de laboratório, realizada por profi ssional capacitado, fora da Unidade laboratorial (em posto de coleta), com garantia de transporte adequado do material para o laboratorio.
02.01.02.005-0 Coleta de sangue p/ triagem neonatal
R E A L I Z A Ç Ã O DE EXAMES LABORATORIAIS
GRUPO 02 SUB GRUPO 02
Diagnóstico em laboratórioDe análises clínicas
Exames realizados de acordo com a complexidade do laboratório
REALIZAÇÃO DE EXAMES RADIOLÓGICOS E ULTRASSONOGRÁFICOS
GRUPO 02 SUBGRUPO 04
Diagnóstico em radiologia
GRUPO 02 S U B G R U P O 05 FORMA DE ORGANIZAÇÃO 02
Diagnóstico por ultrasonografi a
R E A L I Z A Ç Ã O DE EXAMES ENDOSCÓPICOS
02.09.01.003-7 Esofagogastroduode-noscopia
Consiste na avaliacao endoscopica preferencialmente dos tres segmentos, podendo ser utilizada para exame de um ou mais segmentos
132
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS EM OFTALMOLOGIA
02.11.06.010-0 FundoscopiaAvaliação do fundo de olho, realizada com ou sem dilatação pupilar.
02.11.06.025-9 Tonometria Aferição da pressão intra-ocular.
P R O C E D I M E N T O S DIAGNÓSTICOS EM FONOAUDIOLOGIA E OTORRINOLARINGOLOGIA
02.11.07.021-1Logoaudiometria (LDV-IRF-LRF)
Consiste na realização de testes de reconhecimento de fala que compreendem: limiar de detecção de voz (ldv), índice de reconhecimento de fala (irf), limiar de reconhecimento de fala (lrf).
02.11.07.014-9 Emissoes otoacusticas evocadas p/ triagem auditiva
02.11.07.020-3Iimitanciometria
Consiste em: timpanometria, complacencia estatica, medida do refl exo estapedio e pesquisa do recrutamento de metz.
02.11.07.002-5 Audiometria de reforco visual (via aerea / ossea)
Consiste na realização de audiometria tonal (via aérea/óssea) com reforço visual.
02.11.07.004-1 Audiometria tonal limiar (via aerea / ossea)
Consiste na realização de audiometria tonal por via aérea e por via óssea.
Carteira de Serviços 133
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
P R O C E D I M E N T O S DIAGNÓSTICOS EM FONOAUDIOLOGIA E OTORRINOLARINGOLOGIA
02.11.07.005-0 Avaliacao auditiva comportamental
02.11.07.006-8 Avaliacao de linguagem escrita / leitura
02.11.07.007-6 Avaliacao de linguagem oral
Consiste na avaliacao da linguagem oral interativa, expressiva e compreensiva.
02.11.07.008-4 Avaliacao miofuncional de sistema estomatognatico
Consiste nos exames dos orgaos fonoarticulatorios e das funcoes: respiracao, succao, mastigacao, degluticao e fala.
PROCEDIMENTOS CIRURGICOS
04.01.01.001-5 Curativo Grau II c/ ou s/ debridamento
Tratamento de lesao aberta, em que ha grande area de tecido afetado nos aspectos de extensao, profundidade e exsudato (grau ii), com a fi nalidade de promover cicatrizacao, evitar contaminacao e/ou tratar infeccao. Necessitando de cuidados mais complexos.
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS CIRURGICOS
04.01.01.002-3 Curativo Grau I c/ ou s/ debridamento
Tratamento de lesao aberta, caracterizada por pequena area de tecido afetado nos aspectos de extensao, profundidade e exsudato (grau i), com a fi nalidade de promover cicatrizacao, evitar contaminacao e/ou tratar infeccao.realizado em servicos de saude e no ambiente domiciliar.
04.01.01.004-0 Eletrocoagulacao de lesao cutanea
Ate 05 (cinco) lesoes
04.01.01.005-8 Excisao de lesao e/ou sutura de ferimento da pele anexos e mucosa
04.01.01.006-6 Excisao e/ou sutura simples de pequenas lesoes / ferimentos de pele / anexos e mucosa
04.01.01.007-4 Exerese de tumor de pele e anexose / cisto sebaceo / lipoma
Carteira de Serviços 135
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS CIRURGICOS
04.01.01.009-0 Fulguração / cauterização química de lesões cutâneas
Ate 05 (cinco) lesoes
04.01.01.011-2 Retirada de corpo estranho subcutâneo
04.01.01.012-0 Retirada de lesão por shaving
Ate 05 (cinco) lesoes
04.04.01.027-0 Remoção de cerúmen de conduto auditivo externo uni / bilateral
04.04.01.007-5 Drenagem de furúnculo no conduto auditivo externo
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃOFÍSICA
GRUPO 03 SUBGRUPO 02
Fisioterapia P r o c e d i m e n t o s fi sioterapêuticos
P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) COM R E A B I L I TA Ç Ã O FÍSICAServiço 135Classifi cação 003
03.01.07.010-5
A t e n d i m e n t o /a c o m p a n h a m e n t o intensivo de paciente em reabilitação física 1 turno/ paciente/dia 15 atendimentos/mês
Consiste no atendimento por equipe multiprofi ssional especializada em reabilitação nas defi ciências físicas (motora e sensório motora), em regime de um turno. Compreende um conjunto de atendimentos individuais e ou em grupo realizados por equipe multiprofi ssional.
03.01.07.012-1
Tratamento intensivo de paciente em reabilitação física
1 turno /paciente/dia
20atendimentos-mês
Consiste no atendimento por equipe multiprofi ssional e multidisciplinar especializada reabilitação nas defi ciências físicas (motoras e sensórias motoras), em regime de 1turno. Compreende um conjunto de atendimentos individuais e/ ou em grupos realizados por equipe multiprofi ssional e multidisciplinar. Inclui quando necessário a prescrição, avaliação, adequação, treinamento e acompanhamento da dispensação de órteses, próteses e/ou meios auxiliares de locomoção e orientação familiar.
Carteira de Serviços 137
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃOFÍSICA
0.30.10.700-24 A c o m p a n h a m e n t o de paciente em reabilitação em c o m u n i c a ç ã o alternativa
Destina-se ao treinamento para utilização de recursos alternativos de comunicação, visando à aquisição de habilidades que favoreçam a reinserção social.
P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO E M REABILITAÇÃO (CER) COM REABILITAÇÃO FÍSICAServiço 135Classifi cação 003
03.01.07.008-3 Atendimento em ofi cina terapêutica I p/ portador de necessidades especiais(por ofi cina)
03.01.07.009-1 Atendimento em ofi cina terapêutica II p/ portador de necessidades especiais(por ofi cina)
Atendimento realizado em grupo (mínimo de 05, máximo de 15 pessoas), por equipe multiprofi ssional. Estão incluídas todas as ações inerentes. O registro deve ser por número de ofi cinas realizadas/mês.
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃOINTELECTUA
03.01.07.007-5
Atendimento / a c o m p a n h a m e n t o de paciente em reabilitação do d e s e n v o l v i m e n t o neuropsicomotor
Destina-se a avaliação, estimulação e orientação relacionadas ao neurodesenvolvimento do paciente.
P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO E M REABILITAÇÃO (CER) COM REABILITAÇÃO INTELECTUALServiço 135Classifi cação 002
03.01.07.006-7
Atendimento / a c o m p a n h a m e n t o em reabilitação nas multiplas defi ciências
Atendimento multiprofi ssional que consiste na adaptação de recursos ópticos e não ópticos no desenvolvimento de habilidade para a execução de atividades de vida diáriaE estimulação precoce para favorecer o desenvolvimento global do paciente comMúltiplas defi ciências.
03.01.07.002-4 A c o m p a n h a m e n t o de paciente em reabilitação em c o m u n i c a ç ã o alternativa
Destina-se ao treinamento para utilização de recursos alternativos de comunicação, visando à aquisição de habilidades que favoreçam a reinserção social
Carteira de Serviços 139
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO AUDITIVA
02.11.07.009-2 Avaliação para Diagnóstico de Defi ciência Auditiva
Pacote de AvaliaçãoConsultas em O t o r r i n o l a r i n g o l o g i a / Fonoaudiologia/Psicologia/Assistência Social
P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO E M REABILITAÇÃO (CER) COM R A B I L I TA Ç Ã O AUDITIVAServiço 135Classifi cação 005
02.11.07.010-6 Avaliação para diagnóstico diferencial de defi ciência auditiva
Consiste na realização de consulta otorrrinolaringologica; avaliação fonoaudiológica dos aspectos da linguagem e avaliação audiológica; avaliação pediátrica e avaliação neurológica; atendimento do serviço social e avaliação psicológica em paciente menor de três anos ou em paciente com afecções associadas (neurológicas, psicológicas, síndromes genéticas, cegueira, visão subnormal) ou perdas unilaterais, e, ainda para os pacientes referenciados dos serviços de menor complexidade.
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO AUDITIVA
02.11.07.029-7R e a v a l i a ç ã o Diagnóstica de Defi ciência Auditiva em Paciente Maior de 3 (três) Anos
P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) COM RABILITAÇÃO AUDITIVAServiço 135Classifi cação 005
02.11.07.023-8 Pesquisa de fístula perilinfática
02.11.07.002-5Audiometria de reforço visual (via aérea / óssea)
Consiste na realização de audiometria tonal (via aérea/óssea) com reforço visual.
P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) COM RABILITAÇÃO AUDITIVAServiço 135Classifi cação 010
02.11.07.004-1Audiometria tonal limiar (via aérea / óssea)
Consiste na realização de audiometria tonal por via aérea e por via óssea.
02.11.07.003-3Audiometria em Campo Livre
Consiste na realização de audiometria em campo livre com pesquisa do ganho funcional
Carteira de Serviços 141
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO AUDITIVA
02.11.07.021-1Logoaudiometria (LDV-IRF-LRF)
Consiste na realização de testes de reconhecimento de fala que compreendem: limiar de detecção de voz (LDV), índice de reconhecimento de fala (IRF), limiar de reconhecimento de fala (LRF).
P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) COM R A B I L I T A Ç Ã O AUDITIVAServiço 135Classifi cação 010
02.11.07.014-9
Emissões otoacústicas evocadas transitoriais e produtos de distorção (EOA)
Consiste na realização do exame de emissões otoacustica evocadas transientes ou por produto de distorção.
P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) COM R A B I L I T A Ç Ã O AUDITIVAServiço 135Classifi cação 010
02.11.07.016-5Estudo topodiagnóstico da paralisia facial
02.11.07.020-3 Imitanciometria
Consiste em: t i m p a n o m e t r i a , complacencia estatica, medida do refl exo estapedio e pesquisa do recrutamento de metz.
02.11.07.019-0 Gustometria
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO AUDITIVA
02.11.07.025-4Pesquisa de pares cranianos
P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) COM RABILITAÇÃO AUDITIVAServiço 135Classifi cação 010
02.11.07.028-9 Prova de função tubária02.11.07.032-7 Testes acumétricos
(Diapasão)02.11.07.033.-5 Testes auditivos
supraliminaresConsiste na realização dos testes de tone Decay, Sisi e Fowler
02.11.07.031-9 Seleção e Verifi cação de Benefício do AASI
Consiste na realização da pré-moldagem e confecção do molde auricular personalizado. Seleção das características eletroacústicas do aparelho e testes para verifi cação do benefício fornecido pelo aasi. Mínimo de três marcas diferentes
03.01.07.011-3 Terapia fonoaudiológica individual
Carteira de Serviços 143
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO AUDITIVA
03.01.07.003-2 Acompanhamento de paciente p/ adaptação de aparelho de amplifi cação sonora Individual (aasi) uni / bilateral
P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) COM RABILITAÇÃO AUDITIVAServiço 164Classifi cação 005
07.01.03.001-1 Aparelho de amplifi cação sonora individual (aasi) externo de condução óssea convencional tipo A
07.01.03.002-0 Aparelho de amplifi cação sonora individual (aasi) externo de condução ósseaRetroauricular Tipo A
07.01.03.003-8 Aparelho de amplifi cacao sonora individual (aasi) externo intra-auricular Tipo A
07.01.03.004-6 Aparelho de amplifi cacao sonora individual (aasi) externo intra-auricular Tipo B
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO AUDITIVA
07.01.03.005-4 Aparelho de amplifi cacao sonora individual (aasi) externo intra-auricular Tipo C
P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO E M REABILITAÇÃO (CER) COM R A B I L I TA Ç Ã O AUDITIVAServiço 164Classifi cação 005
07.01.03.006-2 - Aparelho de amplifi cacao sonora individual (aasi) externo intracanal Tipo A
07.01.03.007-0 Aparelho de amplifi cacao sonora individual (aasi) externo intracanal Tipo B
07.01.03.008-9 Aparelho de amplifi cacao sonora individual (aasi) externo intracanal Tipo C
07.01.03.009-7 Aparelho de amplifi cacao sonora individual (aasi) externo microcanal tipo A
07.01.03.010-0 Aparelho de amplifi cacao sonora individual (aasi) externo microcanal Tipo B
Carteira de Serviços 145
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO AUDITIVA
07.01.03.011-9 Aparelho de amplifi cacao sonora individual (aasi) externo microcanal Tipo C
P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) COM RABILITAÇÃO AUDITIVAServiço 164Classifi cação 005
07.01.03.012-7 Aparelho de amplifi cacao sonora individual (aasi) externo retro-auricular Tipo A
07.01.03.013-5 Aparelho de amplifi cacao sonora individual (aasi) externo retro-auricular Tipo B
07.01.03.014-3 Aparelho de amplifi cacao sonora individual (aasi) externo retro-auricular Tipo C
07.01.03.015-1 - Molde auricular (reposicao)
07.01.03.016-0 Reposicao de aasi externo de conducao ossea convencional Tipo A
07.01.03.017-8 Reposicao de aasi externo de conducao ossea retroauricular Tipo A
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO AUDITIVA
07.01.03.018-6- Reposicao de aasi externo intra-auricular Tipo A
P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO E M REABILITAÇÃO (CER) COM R A B I L I TA Ç Ã O AUDITIVAServiço 164Classifi cação 005
07.01.03.019-4- Reposicao de aasi externo intra-auricular Tipo B
07.01.03.020-8- Reposicao de aasi externo intra-auricular Tipo C
07.01.03.021-6Reposicao de aasi externo intra-canal Tipo A
07.01.03.022-4 Reposicao de aasi externo intra-canal Tipo B
07.01.03.023-2 Reposicao de aasi externo intra-canal Tipo C
07.01.03.024-0Reposicao de aasi externo micro-canal Tipo A
07.01.03.025-9Reposicao de aasi externo micro-canal Tipo A
Carteira de Serviços 147
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO AUDITIVA
07.01.03.026-7Reposicao de aasi externo micro-canal Tipo C
P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO E M REABILITAÇÃO (CER) COM R A B I L I TA Ç Ã O AUDITIVAServiço 164Classifi cação 005
07.01.03.027-5Reposicao de aasi externo retroauricular Tipo A
07.01.03.028-3Reposicao de aasi externo retroauricular Tipo B
07.01.03.029-1Reposicao de aasi externo retroauricular Tipo C
07.01.03.032-1 Sistema de frequencia modulada pessoal
07.01.03.030-5M a n u t e n ç ã o / adaptação de OPM auditiva
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Bibliografi a
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Bibliografi a:
Arthur C. Fleischer e Donna M. Kepple. Atlas de ultra-sonografi a Caderno de Atenção Primária nº29, Ministério da Saúde, 2010.Controle do Câncer de Mama – Documento de Consenso, Ministério da Saúde /INCA,2004. Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, Ministério da Saúde/ INCA,2011Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Estimativa 2014. Incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2014. www.inca.gov.brManual de Ginecologia da FEBRASGOManual do Ministério da SaúdeSantos Editora, 2ª Edição – 1.998.Transvaginal. J.B. Lippincott Company, Philadelphia. Livraria
Carteira de Serviços 149
Atenção Secundária - Policlínicas Bibliografi a