LEILÃO II ABRIL DE 2013
23 DE ABRIL
Terça-Feira
19:30 horas
Atlântica Business Center
Av. Atlântica, 1.130, 3º andar
Copacabana - Rio de Janeiro
(Estacionamento pela Av. Princesa Isabel)
Exposição16 a 22 de Abril, das 12 às 21 horas
Terça, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado, Domingo e Segunda
LANCES PRÉVIOS E ESTIMATIVAS
OrganizaçãoSoraia Cals Escritório de Arte
(21) 2540 0688
LeiloeiroEvandro Carneiro
(21) 2227 6894
LANCES POR TELEFONE NOS DIAS DE LEILÃO
ATÉ AS 18 HORAS
Tel. [21] 3873 8623 / 3873 8624 3873 8625 / 3873 8931 2227 6894 / 2540 0688
LEILÃO II ABRIL DE 2013
23 de abril
Terça-Feira
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Exposição
16 a 22 de abril, das 12 às 21 Horas
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Catálogo Online a Partir do Dia 13 de Abril
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Capa
CARYBÉ1911 – 1997Mercado Negreiro
óleo s/ tela, ass., dat. 1975 inf. dir., ass., dat. 1975, tit. e com a inscrição “Mercado Negreiro, local onde se contratavam retirantes, estações e entrocamentos de estradas” no versoReproduzido na p. 141 do do catálogo da exposição retrospectiva do artista, “O universo mítico de Hector Juli Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006); e nas p. 34 e 35 do livro As Artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009) 54 x 73 cm
Quarta Capa
RAIMUNDO DE OLIVEIRA1930 – 1966a Volta do Filho Pródigo
óleo s/ tela, ass. e dat. 1964 inf. dir.85 x 130 cm
LEILÃO II ABRIL DE 2013
23 DE ABRIL
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Índice de artistas
ALDEMIR Martins 98, 99, 100, 101, 103, 113
AMÍLCAR de Castro 124, 125
ANTÔNIO MAIA 159
ARAÚJO, Octávio 153
BONADEI, Aldo 167
CARYBÉ 45, 46, 47, 48, 50, 51, 53, 54, 55, 56, 57,
59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67
CRAVO NETO, Mario 81, 82, 83
CRAVO, Mario 68, 69, 70, 71, 72, 73, 75, 76, 77,
78, 79, 80
DACOSTA, Milton 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12,
13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26,
27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39,
40, 41, 42, 43, 44
DELAMÔNICA, Roberto 142
DI CAVALCANTI, Emiliano 49, 52, 58, 85, 87, 91
DI PRETE, Danilo 109
DIAS, Antônio 74
DIAS, Cícero 90, 93
ELSAS, Harry 160
FLEXOR, Samson 130
GOMIDE, Antônio 86, 163, 164, 166
GRACIANO, Clóvis 92, 94, 95, 96, 97, 110
GRASSMANN, Sonya 154
IANELLI, Arcângelo 138
INIMÁ de Paula 117
JAMISON PEDRA 143
JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA 156, 157, 158
KRÜSE, Olney 144
LOIO-PÉRSIO 131
MABE, Manabu 132
MAGALHÃES, Roberto 151, 152
MECATTI, Dario 165
MORICONI, Roberto 146
ODRIOZOLA, Fernando 133
PALATNIK, Abraham 120, 121, 122, 123
PANCETTI, José 84, 118, 119
PIZA, Arthur Luiz 135
RAIMUNDO DE OLIVEIRA 88, 89, 161
REBOLO, Francisco Gonzales 115, 116
REYNALDO Fonseca 162
SCLIAR, Carlos 102, 104, 105, 106, 107,
108, 111, 112, 114
STOCKINGER, Francisco 139, 140, 141
SUED, Eduardo 137
TEIXEIRA, Floriano 136
TOMASELLI, Maria 149, 150
TOYOTA, Yutaka 145, 147
VALENTIM, Rubem 126, 127, 128, 129
VLAVIANOS, Nicolas 148
WAKABAYASHI, Kazuo 134
ZÉLIO Alves Pinto 155
Inauguração da exposição “70 anos de Aldemir Martins”, A Galeria, na rua Bela Cintra, São Paulo, 1992
A COLEÇÃO DE ARTE DE UM AGITADOR CULTURALEvandro Carneiro
Toda coleção de arte tem uma força de encantamento que é reflexo direto da personalidade de seu proprietário. O conjunto das obras revela o apego pessoal a determinadas raízes
culturais. Indica também a preferência por determinadas formas e linguagens de expressão artística, trazendo à luz o grau de refinamento estético do colecionador. E, do ponto de vista patrimonial, revela a presença ou a ausência do olho clínico de quem sabe prever quais artistas irão se valorizar financeiramente no mercado de arte, sob o julgamento do tempo – crítico mais implacável de todos – pois só preserva as obras que não tenham o valor efêmero dos modismos passageiros.
Eu, como leiloeiro, e Soraia Cals, como organizadora, realizamos a venda de alguns dos mais importantes acervos particulares de arte do País, e posso afirmar que, da mesma forma que a presença de artistas de talento legitima uma coleção, o nome do colecionador fornece, em contrapartida, uma espécie de certificado de qualidade (e também de autenticidade) para cada peça que integra o conjunto. Nessa perspectiva, é uma honra realizar o leilão de obras selecionadas da coleção particular de Valdemar e Belinha Szaniecki, ora reunidas neste catálogo.
Difícil falar das qualidades de sua coleção de arte sem falar também das características do homem Valdemar. Amigo leal de longa data, persona molto grata, de múltiplos talentos e sedutoras competências. No catálogo de inauguração de A Galeria, na rua Haddock Lobo (1972), há uma passagem em que Jorge Amado diz:
[...] Na Bahia fizera de tudo: além de se formar em Direito, em capoeira e em pôquer, de ser redator de turismo de A Tarde, fora professor na escola de árbitros de futebol [...]
- Onde, Valdemar? - Na escola de árbitros de futebol. Ensinando as regras [...] Fui homenageado pelos alunos [...] - E você foi juiz de alguma partida de futebol? - Juiz de futebol nunca fui, comecei logo de professor [...]
Baiano de nascimento, filho de imigrantes poloneses, Valdemar começou seu ofício de agitador cultural já na adolescência. Com apenas 14 anos, era redator da seção baiana do programa radiofônico Clube Juvenil Toddy, que ficou no ar de 1950 a 1957, na Rádio Nacional.
Aos 16 anos, Valdemar recebeu um convite para ingressar no universo da imprensa adulta e tornou-se repórter esportivo da Rádio Cultura, em Salvador. Nessa mesma emissora, ganhou a responsabilidade por dois programas: Bola quadrada, humorístico, dedicado a fazer sátiras de personalidades do mundo dos esportes, e Música e palcos, que criava uma atmosfera onírica para as canções programadas para deleitar os ouvintes. Sobre esse segundo programa – já com seu nome artístico Valdez –, recorda-se: “quando a música era de Glenn Miller, por exemplo, eu tentava fazer com que o ouvinte se imaginasse em um baile glamouroso [...] (em Isto É, 13 de maio de 1992)
Tarsila do Amaral chegando n’A Galeria, em noite de vernissage na década de 1970, recebida por Belinha e Valdemar Szaniecki
Vernissage na A Galeria na rua Haddock Lobo, na década de 1970
Valdemar também se destacou no meio jornalístico pelas entrevistas que fez com personalidades, como Luiz Carlos Prestes, o goleiro Gilmar, o grande Garrincha e a famosa vedete Elvira Pagã. Atriz, cantora e compositora, Elvira tornou-se uma das maiores estrelas dos palcos de teatro de revista do Rio de Janeiro e competiu com a nudista Luz del Fuego pelo posto de mulher mais ousada da sua época... Sobre a entrevista, Valdemar declarou, com infinita modéstia: “conversamos muito... e foi só”!
Amigo de Tom Zé, Torquato Neto, Caetano Veloso e Gilberto Gil, fez parte do Movimento Tropicalista.
O show “Com quantos quilos de medo se faz uma tradição?”, produzido e dirigido por Tom Zé, foi lançado n’A Galeria, com a participação do próprio Valdez, como artista de palco. Na parceria com Tom Zé, destaca-se “Jimmi renda-se” que, gravada pela cantora afro-asiática Amerie, tornou-se sucesso em muitas cidades das Américas, da Europa e da Ásia. Com Monsueto, compôs “Bloco da tristeza”, destaque no carnaval da Bahia nos anos 60, com o bloco dos marinheiros Filhos do Mar.
Nessa época, Valdemar conheceu Carybé, apelido do artista portenho Hector Julio Paride Bernabó, que se tornaria um dos expoentes das artes visuais da Bahia, depois que Rubem Braga solicitou a Anísio Teixeira que o argentino recebesse uma bolsa de trabalho em Salvador, o que felizmente aconteceu a partir de janeiro de 1950.
As relações de amizade do pintor com Valdemar foram tão estreitas que o marchand, hoje membro da curadoria do Instituto Carybé, é frequentemente consultado para dar a sua palavra sobre a autenticidade de uma tela ou desenho que se queira atribuir ao artista.
Mario Cravo e Valdemar Szaniecki
Vernissage n’A Galeria, na rua Haddock Lobo, na década de 1970
Gal Costa, Valdemar Szaniecki e Caetano Veloso, Londres, anos 60
Volpi, Paulo Vanzoline, Carybé e Tom Zé em vernissage, anos 70
Belinha, Tom Zé e Valdemar Szaniecki, final da década de 1990
Belinha, Jorge Amado, Carybé, Valdemar Szaniecki e os filhos Ronaldo e Eduardo, anos 60
Grande Otelo, Valdemar Szaniecki e Irineu Ângulo, 1979
Carybé, Belinha e Valdemar Szaniecki, Chico Diabo e Mario Cravo, início da década de 1970
Darcy Penteado, Valdemar e a filha Natasha e Jaime Serebrenic, 1972
Sobre o amigo Carybé, escreveu Valdemar:Carybé, meu irmão de fé, se foi, faz poucos dias. Fez o quadro que ilustrou o pôster e a capa
do livro Tropicália 20 anos. Ele dizia que a Bahia tem tudo que um artista plástico precisa para criar: mar, sol, mulatas etc. Acompanho e completo Cariba. A Bahia não é, com certeza, a única produtora de tropicalismo no Brasil.
Porém é, seguramente, a terra que deu mais tropicalistas: gente, artistas, cabeças, atitudes, posturas e por aí vai. Cave-se seu solo. Certamente jorrará petróleo. E tropicalismo também”. (revista Encanto, 1987)
Também fez amizade com o escritor Jorge Amado, que o mencionou em quatro de seus livros. Um deles foi O sumiço da santa datado de 1988. Nessa obra, Valdemar figura como o organizador de uma caravana de paulistas que vai para a Bahia à procura de quadros de artistas valorizados. A história é lastreada por um fato real. Em 1975 Szaniecki instalou-se no Hotel da Barra de Salvador e publicou nos jornais locais que desejava comprar telas de Pancetti, Carybé e Di Cavalcanti. Logo, ele recebeu uma mensagem, anônima, que alguém o esperava com ótimos quadros para vender, em um endereço suspeito – sabidamente um local de prostituição. Valdemar hesitou, mas foi à praça e constatou que o endereço que aparecia da mensagem anônima era pura ficção. Entrou, então, numa pequena pensão para usar o telefone (o único da região). Surpreso, deparou-se com um maravilhoso Pancetti em uma das paredes. Procurando o dono da pensão, Valdemar descobriu que havia mais três quadros do pintor. Pancetti havia se hospedado ali há alguns anos e pagara sua estada com quadros. As quatro telas foram compradas de “bate-pronto” por Valdemar, que testemunha: “apurei, mais tarde, que o trote havia sido dado por um marchand de Salvador – só que o feitiço virou a meu favor [...]”.
O segundo livro de Jorge Amado que o menciona é Bahia de todos os santos, obra de 1977, no qual o escritor procura diferenciá-lo de outro Valdemar, um mestre dos berimbaus. A unir os dois, a “simpatia irresistível”.
Octávio Araújo, Wakabayshi, Caciporé Torres, Valdemar e Belinha Szaniecki e Aldemir Martins
Valdemar Szaniecki, Manabu Mabe, Belinha Szaniecki, Raul Cortez e Jorge Amado,1989
Carybé, Volpi, Nancy Bernabó e Valdemar Szaniecki, década de 70
Pietro Maria Bardi, Valdemar Szaniecki e Carybé, 1989
Em São Paulo, para onde se mudou em 1960, mas sem jamais perder os laços afetivos e culturais com sua amada Bahia, Valdemar idealiza trabalhar com artistas baianos. Assim transforma o salão de festas de um prédio nos “Jardins” em uma galeria de arte. Dessa forma nasceu A Galeria, que, em quatro endereços, nas ruas Bela Cintra, nº 741; Haddock Lobo, nº 1.111; novamente na Bela Cintra nº 1951; e hoje na alameda Lorena, nº 427, sala 40, funciona ininterruptamente há 47 anos, o que para nosso recente e inconstante mercado de arte é um feito considerável.
A Galeria da rua Haddock Lobo, com 900 metros quadrados de área construída, em um terreno de 700 metros quadrados, instalada em um dos quadriláteros mais famosos e valorizados da cidade (entre a av. Paulista e a rua Estados Unidos), tinha em seus jardins grandes esculturas de Caciporé Torres, Mario Cravo, Stockinger, Cravo Neto e Calabrone, tornando-se, na época, a maior e mais bem instalada galeria de arte de São Paulo por ter sido a primeira cuidadosamente planejada e projetada para esse fim.
Valdemar Szaniecki, Alberto Tamer, Evandro Carneiro e Mino Carta, 1990(página ao lado)
Jorge Amado, Belinha e Valdemar Szaniecki e Carybé, 1989 (página ao lado)
Como marchand de tableaux, atuou na fixação do pintor Carybé no mercado de arte fora da Bahia. Reconhecendo o talento do artista argentino que foi inteiramente seduzido pela cultura baiana, Valdemar alçou Carybé ao mesmo patamar de destacados artistas, dando assim decisiva contribuição para sua consagração mercadológica.
Também reconheceu e realizou diversas exposições de um versátil artista baiano, da primeira geração local de modernistas: Mario Cravo Junior, que se expressa com desenvoltura nos campos da pintura, escultura, gravura e do desenho. As famílias Cravo, Bernabó e Szaniecki firmaram uma grande amizade.
O fato é que Valdemar Szaniecki foi muito mais que um galerista: ele promoveu eventos como as Noites Culturais de Segunda-Feira, que fizeram efervescer a vida cultural de São Paulo. Transformava, nesse dia, A Galeria em uma arena livre para atores, cantores, jornalistas, poetas e personagens das artes e espetáculos.
Acima, Carybé e Orlando Villas Boas
Diz em entrevista, ao jornal O Estado de S. Paulo, em 17 de março de 1968: “A casa tem capacidade para 180 pessoas sentadas que ali poderão ver – e participar – de conversas, debates, discussões sobre arte, sobre música popular, sobre pintura”. Ainda em 1968, promoveu o show “Papo”, no dia 29 de abril, com as presenças de Caetano, Gil e a participação de passistas da Escola de Samba da Mangueira, sendo que alguns vestiam os parangolés, de Hélio Oiticica, que também lá estava.
Em 1974, conjugando arte com erotismo, Valdemar criou o evento intitulado A mulata brasileira vista por... Nas paredes de A Galeria, instalou quadros de pintores que tiveram mulatas como modelos, entre outros Carybé, Di Cavalcanti, Rebolo e Aldemir Martins.
Outra ação cultural de Valdemar, tão simpática quanto instigante, foi a de convencer pessoas famosas a atuarem como artistas plásticos, na mostra “Pintores de domingo”. Como o evento era beneficente, com toda a renda revertida para instituições de assistência à infância, o caráter naif da maioria das obras não incomodou o público, que se interessou mais pelo valor simbólico das assinaturas. Registremos também que com a migração para São Paulo do seu “irmão” e compadre Jaime Serebrenic, recém diplomado em engenharia civil, eles se associaram. Szaniecki tornou-se também empresário da construção civil, graças a seu excelente tino para o comércio e marketing.
Nos 47 anos à frente d’A Galeria, Valdemar teve convivência da mais positiva no cenário artístico paulistano, integrando tanto na galeria, como em sua residência, artistas, políticos e empresários que fazem o mundo das artes manter-se vivo. Afirma ele: “Minha casa, assim como A Galeria, é um espaço democrático onde todas as tendências, políticas ou estéticas, podem conviver”.
O amigo Jorge Amado foi quem melhor descreveu a odisseia paulistana de Szaniecki:[...] Para Valdemar Szaniecki, Nova Iorque, Chicago, Paris, Londres, Hong Kong, São Paulo, os
grandes centros. O dinheiro só dava para passagem até São Paulo, apesar da tentação por Hong Kong. Veio para a desvairada pauliceia (desgraçadamente não chegou a tempo de empresar a Semana de Arte Moderna).
Chegou, viu e venceu? Uma ova! Suou como um desgraçado para vencer. Era gordo baiano, ficou magro paulista, agora está engordando novamente, comendo as carnes dos artistas – come as carnes, mas, diga-se a verdade inteira, rói osso magro, se preciso, para ajudar um amigo; esse é o lado bom de Valdemar, chapa legalíssimo, sabido nos negócios mas capaz de generosidade, guardando afeto e correção, sendo até sentimental...”. (Catálogo de inauguração da sede de A Galeria, na Rua Haddock Lobo, em 1972)
Evento esse registrado, nas páginas 38 e 39 do livro Marginália arte e cultura “na idade da pedrada”, de Marisa Alvarez Lima:
[...] Uma vez, fomos convidados por Valdemar, um judeu-baiano como ele mesmo se intitulava, dono de A Galeria em São Paulo, a fazer uma apresentação da tropicália com debate etc., no show Papo, apresentado na Galeria às segundas-feiras. Eu e Hélio gostamos da ideia.
Esquematizamos: vamos nós dois e os passistas da Mangueira. Podemos convidar alguns artistas que estejam em São Paulo e faremos um debate sobre o assunto.
Hélio, no seu delírio frenético, dizia para eu chegar com jeito Dercy Gonçalves, que maluquice, de liteira... Nem acreditei no que estava escutando.
E não tem nem uma ajuda de custo, já que vamos ficar em São Paulo por dois dias?” Resposta do Valdemar: “Os passistas e o Hélio podem voltar no mesmo dia e você se hospeda lá em casa por uma noite, que eu e Belinha teremos o maior prazer. E, para cada um dos dois, vou dar uma moringa de barro como brinde, não se preocupem.
Uma moringa de barro?, perguntamos estarrecidos.Mas, de duas bocas..., respondeu Valdemar.Que Figura! [...]
O escritor baiano também fez uma bela síntese do desempenho de Szaniecki à frente de A Galeria, no mesmo texto de apresentação:
Não que Valdemar Szaniecki, com esse nome todo de escultor polaco, pinte, desenhe, talhe ou grave. Felizmente, não comete nenhuma dessas coisas. Em compensação, vende tudo isso e muito mais, a dinheiro e a crédito. [...] A galeria inicial cresceu e se impôs no mercado de arte. Muita gente apoiou o marchand nascido na Bahia, a começar pelos baianos, solidária nação. Os artistas de lá nele confiaram e não se arrependeram, os paulistas também confiam e compram às mancheias [...]
N’A Galeria realizou exposições individuais de Roberto Burle Marx, Genaro de Carvalho, Antônio Maia, Darcy Penteado, Jenner Augusto, Zélio Alves Pinto, Mino Carta, Sigaud, Emanoel Araújo, Calazans Neto, Zu Campos, José Maria, Sante Scaldaferri, Guel Silveira, Fernando Coelho, entre outros.
E foi assim, como marchand vitorioso em terras paulistas, sem perder suas íntimas conexões com a Bahia, que Valdemar Szaniecki construiu sua coleção particular de obras de arte. Assim como a obra de um pintor é o conjunto de suas telas, a obra de um colecionador de arte é justamente a sua coleção pessoal, reflexo direto de sua formação cultural, do seu gosto estético e da rede de relações que conseguiu criar e manter ao longo de sua vida.
1
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Primeira Pose
óleo s/ tela, ass., dat. 1937, sit. Rio inf. dir., ass., dat. 1937 e sit. Rio no verso27 x 33,5 cm
2
3
Na formação de sua coleção, construída a partir das exposições que promoveu n’A Galeria, Valdemar optou pela presença majoritária de artistas nordestinos, como o cearense Aldemir Martins e o maranhense Floriano Teixeira, baiano adotivo. Como era de se esperar, tem no seu núcleo a presença de artistas baianos, como Carybé, Mario Cravo, Raimundo de Oliveira, Rubem Valentim, Cravo Neto e do mais baiano dos cariocas: Emiliano Di Cavalcanti.
Ainda é preciso realçar no acervo que se leva a leilão algumas obras relevantes dos amigos Milton Dacosta, Abraham Palatnik, Arcangelo Ianelli, Rebolo, Clóvis Graciano, Stockinger, Di Prete, Mabe, Wakabayashi, Olney Kruse, Octávio Araújo, José Antônio da Silva, Jamison Pedra, e outros artistas com os quais Valdemar não conviveu, mas sempre teve grande admiração, como: Cícero Dias, Bonadei, Samson Flexor, Eduardo Sued, Roberto Magalhães, Carlos Scliar, Amílcar de Castro, Antônio Gomide, Antônio Dias, Delamonica, Tomaselli, Sonia Grassman e Toyota.
Assim é a coleção de Valdemar Szaniecki: afetiva, pois resulta da contribuição de artistas amigos; baiana, por força das raízes culturais de origem do colecionador; nordestina, por amor à cultura popular e à criatividade dos pintores e desenhistas de talento que se deixaram seduzir por ela; modernista por excelência; estritamente brasileira e tropicalisticamente aberta para diferentes tendências expressivas.
Valdemar Szaniecki é Ogan de Oxossi do candomblé de Mãe Olga do Alaketu, na Bahia, “pai” de Lina Barbosa, filha de Iansã com Oxossi. Garante que continuará marchand e colecionador por muitas rodadas ainda. Quem conhece Valdez certamente concordará. Quem viver verá. E conferirá.
2
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Figura e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1968/1975 e tit. no verso39 x 48 cm(página ao lado)
3
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Figura e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e tit. no verso19 x 24 cm(página ao lado)
4
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Figura
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e tit. no verso19 x 24 cm
5
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1976 e tit. no verso35 x 27 cm(página ao lado)
6
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1980 e tit. no verso27 x 22 cm
7
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus GráVida
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1984 e tit. no verso20 x 16,5 cm
6
7
8
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1980 e tit. no verso32 x 61 cm
9
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus
óleo s/ tela, ass., dat. 1981 e tit. no versoex-coleção Luiz Caetano Queiroz (Galeria da Praça)27 x 19 cm
10
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass., dat. 1979 e tit. no verso19 x 27 cm
11
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1980 e tit. no verso22 x 27 cm
10
11
13
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1979, tit. e sit. Rio no verso33 x 41 cm
12
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1967 e tit. no verso33 x 41 cm
12
13
15
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1970, tit. e sit. Rio no verso27 x 35 cm
14
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1981 e tit. no verso80 x 100 cm
14
15
16
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1974 e tit. no verso19 x 24 cm
17
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1981 e tit. no verso19 x 24 cm
16
17
18
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1979, tit. e com etiqueta da Grifo Galeria de Arte (São Paulo) no verso no verso19 x 27 cm
19
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1979 e tit. no verso38 x 55 cm
18
19
21
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1979 e tit. no verso22 x 27 cm
20
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e dat. 1975/1976 no verso27 x 35 cm
23
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1976 e tit. no verso50 x 73 cm(página ao lado)
22
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1976/1977 e tit. no verso27 x 35 cm(página ao lado)
20
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27
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Mulher de Costas
grafite e lápis de cor s/ papel, ass. inf. dir.7,8 x 10,5 cm(página ao lado)
25
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Mulher
lápis de cor s/ papel, ass. inf. dir.25 x 19 cm
24
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Menina sentada
grafite s/ papel, ass. inf. dir.26 x 20 cm
26
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus reClinada
grafite s/ papel, ass. inf. dir.21,5 x 30,5 cm(página ao lado)
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DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Mulher e Pássaro
litografia a cores impressa s/ papel, ass. e dat. 1966 inf. dir.27 x 35 cm
28
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Mulher e Pássaro
caneta esferográfica s/ papel, ass. e dat. 1963 inf. dir.22,5 x 29,5 cm(página ao lado)
29
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Mulheres
grafite s/ papel, ass. e dat. 1963 inf. esq.21 x 27 cm(página ao lado)
32
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Figura CoM ChaPéu
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e tit. no verso27 x 22 cm
31
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Figura CoM ChaPéu
óleo s/ tela, ass. e tit. no verso12 x 12 cm
31
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DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus CoM ChaPéu
óleo s/ tela, ass., dat. 1973/1974, tit. e com etiqueta da Companhia das Artes no verso22,3 x 12,5 cm
34
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e dat. 1968 no verso10 x 11,5 cm
35
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. esq., ass., dat. 1966 e tit. no verso20 x 28 cm(página ao lado)
36
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1966, tit. e com a inscrição “estudo” no verso19 x 24 cm(página ao lado)
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38
38
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e tit. no versoParticipou de exposição individual do artista na Galeria Acervo (São Paulo), 1979Com atestado de autenticidade da Pinakotheke 19 x 24 cm(página ao lado)
37
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1978 e tit. no verso39 x 52 cm(página ao lado)
39
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Duas Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir.50 x 65,5 cm
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DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Figura
óleo s/ tela, ass. sup. dir. e tit. no verso22 x 16 cm
41
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Figura
óleo s/ tela, ass. sup. dir., ass., dat. 1970 e tit. no verso24 x 19 cm
42
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Figura e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e tit. no verso24 x 33 cm
44
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Menina coM Bicicleta
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., tit., com etiqueta de participação da exposição “Milton Dacosta”, na Galeria Ipanema, entre novembro de 2005 e janeiro de 2006, estando reproduzida no catálogo e etiqueta 047/052 da mesma galeria no versoReproduzida na p. 67 do catálogo da exposição retrospectiva do artista na Galeria de Arte Ipanema; curadoria de Cristina Burlamaqui; textos de Alexandre Dacosta, Cristina Burlamaqui e Ronaldo Brito25 x 33 cm(página ao lado)
43
DACOSTA, MilTOn1915 – 1988
Menina coM Bicicleta
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1966 e tit. no versocom certificado de autenticidade da Bolsa de Arte do Rio de Janeiro25 x 29 cm(página ao lado)
43
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45
CARYBÉ1911 – 1997
canoeiros
óleo s/ tela, ass., dat. 1963 inf. dir., etiqueta da Galeria Bonino e BR1985 no chassiex-coleção José Mindlin75,5 x 110 cm
46
CARYBÉ1911 – 1997
caValgaDa
óleo s/ tela, ass. e dat. 1983 inf. dir.50 x 70 cm
47
CARYBÉ1911 – 1997
as BanDeiras
óleo s/ tela, ass., dat. 1971 inf. dir., ass., dat. 1971 e tit. no versoReproduzido na p. 77 do livro As artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009) e na p. 167 do catálogo da exposição retrospectiva do artista “O universo mítico de Hector Julio Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006)40,5 x 70,5 cm(detalhe na página ao lado)
48
CARYBÉ1911 – 1997
Gordas com mesa
óleo s/ tela, ass., dat. 1969 inf. dir. e tit. no chassiex-coleção Família CarybéReproduzido na p. 46 do livro As artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009); na p. 150 do catálogo da exposição retrospectiva do artista “O universo mítico de Hector Julio Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006); e na p. 238 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989) 46 x 33 cm
49
DI CAVALCANTI, EmILIANo1897 – 1976
mulatas e PePPermint
óleo s/ tela, ass. e dat. 1969 inf. dir.73 x 59,3 cm
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CARYBÉ1911 – 1997
os três esPelhos
acrílica e pastel s/ papel colado em cartão, ass., dat. 1987 e tit. no versoex-coleção Família CarybéReproduzido na p. 36 do livro As artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009); na p. 128 do catálogo da exposição retrospectiva do artista “O universo mítico de Hector Julio Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006); e na p. 421 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989) 35 x 50 cm(página ao lado)
51
CARYBÉ1911 – 1997
conversa
óleo s/ tela, ass., dat. 1973 inf. dir., ass., dat. 1973 e tit. no verso Reproduzido na p. 140 do catálogo da exposição retrospectiva do artista “O universo mítico de Hector Julio Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006)54 x 73 cm(página ao lado)
52
DI CAVALCANTI, EmILIANo1897 – 1976
autorretrato com modelo e Pombas
óleo s/ tela, ass. e dat. 1972 inf. esq.Reproduzido na p. 10 no catálogo da exposição coletiva “Sob um céu tropical”, realizada entre agosto e setembro de 2009 na James Lisboa Escritório de Arte, São Paulo65 x 50 cm
53
CARYBÉ1911 – 1997
o banho
óleo s/ tela, ass., dat. 1984 inf. dir., ass., dat. 1984 e tit. no verso.Reproduzido na p. 143 do catálogo da exposição retrospectiva do artista “O universo mítico de Hector Julio Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006); na p. 51 do livro As artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009); na p. 3 de catálogo de exposição retrospectiva do artista realizada no Masp (São Paulo), 1989; e na p. 401 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989) 70 x 50 cm(página ao lado)
54
CARYBÉ1911 – 1997
os esPelhos
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1986, tit., marcado Valdez pelo autor e com etiqueta de A Galeria no versoReproduzido na p. 416 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989); e na p. 13 de catálogo de exposição individual do artista realizada pelo Masp (São Paulo), 198970 x 50 cm
55
CARYBÉ1911 – 1997
mulheres nuas e o cachorro budião
aquarela e nanquim s/ cartão, ass. e dat. 1953 inf. dir.60 x 43 cm (página ao lado)
56
CARYBÉ1911 – 1997
mulheres
vinil s/ cartão colado em chapa de madeira industrializada, ass. e dat. 1996 inf. dir.24 x 29,5 cm
57
CARYBÉ1911 – 1997
mercado neGreiro
óleo s/ tela, ass., dat. 1975 inf. dir., ass., dat. 1975, tit. e com a inscrição “Mercado Negreiro, local onde se contratavam retirantes, estações e entroncamentos de estradas” no versoReproduzido na p. 141 do catálogo da exposição retrospectiva do artista “O universo mítico de Hector Julio Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006); e nas p. 34 e 35 do livro As artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009) 54 x 73 cm
58
DI CAVALCANTI, EmILIANo1897 – 1976
NoturNo Na Favela
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e dat. 1970 no verso73 x 92,5 cm
60
CARYBÉ1911 – 1997
os verdes e os vermelhos
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1962 inf. dir., com etiqueta da Galeria Bonino n. BR1610 e etiqueta da Galeria Paulo Darzé no versoex-coleção Verônica Buck e Adolfo BuckReproduzido na p. 236 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989) 88 x 61 cm(página ao lado)
59
CARYBÉ1911 – 1997
maria
óleo s/ cartão, ass. inf. dir.(1943)Reproduzido na p. 106 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989); na p. 23 do catálogo “O universo mítico de Hector Julio Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006); e na p. 48 do livro As artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009) 42 x 35 cm
61
CARYBÉ1911 – 1997
oxum – da série icoNograFia dos deuses aFricaNos No caNdomblé da bahia
aquarela e nanquim revestidos de vinil s/ cartão colado em chapa de madeira industrializada, ass. inf. dir.(1978)33 x 23 cm
62
CARYBÉ1911 – 1997
oxaluFaN – da série icoNograFia dos deuses aFricaNos No caNdomblé da bahia
aquarela e nanquim revestidos de vinil s/ cartão colado em chapa de madeira industrializada, ass. inf. dir.(1978)33 x 23,7 cm
63
CARYBÉ1911 – 1997
xaNgô – da série icoNograFia dos deuses aFricaNos No caNdomblé da bahia
aquarela e nanquim revestidos de vinil s/ cartão colado em chapa de madeira industrializada, ass. inf. dir.(1978)33 x 23 cm
64
CARYBÉ1911 – 1997
Festejos PoPulares
nanquim s/ cartão, ass. e dat. 1979 inf. dir.Várias figuras reproduzidas na capa (relevo) e nas p. 6, 7, 9; 38, 39, 60 II e 126 (estudos) do livro Brasil festa popular, de Cáscia Frade et al., prefácio de Câmara Cascudo e fotos de Marcel Gautherot, Walter Firmo e outros (Rio de Janeiro: Livroarte, 1980)56 x 41,5 cm(página ao lado)
61 62
63
66
CARYBÉ1911 – 1997
Mãe Baiana
escultura em bronze, ass. na base(1983)Reproduzido na p. 141 do livro As artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009); na p. 402 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989); na p. 8 do catálogo de exposição individual do artista realizada no Masp (São Paulo); e na p. 285 do “O universo mítico de Hector Julio Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006)47,5 x 30 x 16 cm(página ao lado)
65
CARYBÉ1911 – 1997
aMazonas
escultura em bronze, ass. e dat. 1983 na baseReproduzido na p. 142 do livro As artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009); na p. 412 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989); e na p. 8 do catálogo de exposição individual do artista realizada no Masp (São Paulo)37,8 x 35 x 16 cm
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CARYBÉ1911 – 1997
cavalgada
baixo-relevo em placa de cimento, ass. inf. dir.Reproduzido na p. 345 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989) 30 x 22 cm
68
CRAVo, mARIo1923
estudos
aquarela e nanquim s/ cartão, ass. e dat. 1967 centro inf.Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/EPA (São Paulo), 197550 x 33 cm(página ao lado)
69
70
69
CRAVO, MARiO1923
Sem TíTulo
escultura em ferro soldado, s/ ass.(década de 1950)Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/EPA (São Paulo), 1975130 x 32 x 29 cm(página ao lado)
70
CRAVO, MARiO1923
Sem TíTulo
escultura em ferro soldado, s/ ass.(1975)Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/EPA (São Paulo), 197547 x 77 x 18 cm(página ao lado)
71
CRAVO, MARiO1923
GeoméTrica
escultura em chapas de ferro recortadas e pintadasParticipou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/EPA (São Paulo), 197582 x 82 x 123 cm
72
CRAVO, MARiO1923
mulher no eSpelho
escultura em chapa de ferro pintadaParticipou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/EPA (São Paulo), 1975Reproduzida sob o n. 29 no livro Esculturas de Mario Cravo, com fotografias de Mario Cravo Neto (Salvador: Mario Cravo, 1983)195 x 61 x 55 cm
73
CRAVO, MARiO1923
GêmeoS
escultura em ferro pintado, s/ ass.Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/EPA (São Paulo), 1975211 x 62 x 75 cm
75
CRAVO, MARiO1923
enGrenaGem
ferro pintado, cobre e latão s/ base de madeira, s/ ass.(década de 1950)Participou sob o n. 41 da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/EPA(São Paulo), 197559,5 x 25 x 14 cm
74
DiAS, AntôniO1944
perSonaGem
óleo e massa s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. abril/1962, tit., com etiqueta do Salão Nacional de Belas Artes – 1961 no verso, ass. e dat. abril/1962 no chassi70 x 50,3 cm(página ao lado)
76
CRAVO, MARiO1923
Sem TíTulo
escultura em resina, s/ ass.Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/EPA (São Paulo), 197523 x 17 x 12 cm
77
CRAVO, MARiO1923
Sem TíTulo
placa em resina, s/ ass.Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/EPA (São Paulo), 197531 x 29 x 7 cm
78
CRAVO, MARiO1923
Sem TíTulo
placa em resina, s/ ass.Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/EPA (São Paulo), 197536 x 22 x 4 cm(página ao lado)
76
77
79
CRAVO, MARiO1923
Sem TíTulo
escultura em pedra sabão, s/ ass.Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/EPA (São Paulo), 197526,5 x 11 x 10 cm
80
CRAVO, MARiO1923
caravela
escultura em metal patinado, s/ ass.Reproduzida no livro Cravo (Salvador: Áries, 1983), de Mario Cravo NetoParticipou sob o n. 41 da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/EPA (São Paulo), 1975, estando reproduzida no catálogo90 x 36 x 20 cm
82
CRAVO nEtO, MARiO1947 – 2009
ThomaS com cicaTriz
fotografia, ass. inf. dir., dat. 1994 n. ED1 10/25 inf. esq., ass. e tit. no versoMI 40 x 40 cm | ME 56,5 x 47 cm
81
CRAVO nEtO, MARiO1947 – 2009
abriGo 1 (carreGando menino)fotografia, ass. inf. dir., dat. 1990 e n. 16/25 inf. esq.MI 40 x 40 cm | ME 57 x 47 cm
81
82
83
CRAVO NETO, MARiO1947 – 2009
Homem com Lágrimas de Pássaro
fotografia em emulsão de prata impressa s/ papel, ass. inf. dir., n. ED2 A/P inf. esq. e etiqueta da Galeria Paulo Darzé no verso(1992)Reproduzida na p. 128 do livro The eternal now, de Mario Cravo Neto (Salvador: Mario Cravo Neto, 2002); na p. 77 da revista Carta Capital (17/08/2009); em catálogo de exposição do artista na Galeria Paulo Darzé; no catálogo da exposição “Tributo a Mario Cravo Neto – eternamente agora”, realizada pelo Instituto Tomie Ohtake (São Paulo), com curadoria de Paulo Herkenhoff e Cristian Cravo, entre 6 de novembro de 2009 e 17 de janeiro de 201050 x 48 cm
84
PANCETTi, JOsé1902 – 1958
mãe e FiLHa na Praia
lápis de cor e caneta a tinta s/ cartão, com trecho de carta ass. e dat. 1950 inf. dir.20 x 15 cm
87
Di CAVALCANTi, EMiLiANO1897 – 1976
surreaL
nanquim s/ cartão, s/ ass. e com etiqueta da Galeria Barcinski (Rio de Janeiro) no verso(década de 1960)32 x 23 cm(página ao lado)
85
Di CAVALCANTi, EMiLiANO1897 – 1976
nu de costas
grafite s/ cartão, s/ ass.executado em 1938, Paris, segundo plaqueta original da Galeria Barcinski (Rio de Janeiro), n. GAM/55826,5 x 20,5 cm
86
GOMiDE, ANTôNiO1895 – 1967
dança
aquarela e grafite s/ cartão, ass., dat. 1953 e com atestado de autenticidade ass. por Abigail Belloni no verso 16 x 12 cm
84 85
86
89
RAiMUNDO DE OLiVEiRA1930 – 1966
rei, ProFeta e anjo Protegem a igreja e a FertiLidade
óleo s/ tela, ass., dat. 1964 inf. dir. e com etiqueta da Companhia das Artes no verso50 x 61 cm
88
RAiMUNDO DE OLiVEiRA1930 – 1966
a VoLta do FiLHo Pródigo
óleo s/ tela, ass. e dat. 1964 inf. dir.ex-coleção Werner Arnouldcom certificado de autenticidade da Pinakotheke85 x 130 cm(detalhe na página ao lado)
88
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90
DiAs, CíCERO1907 – 2003
Figuras
óleo s/ tela, ass. inf. esq.Autenticada pelo Projeto Cícero Dias e cadastrada pelo Comitê Cícero Dias sob o n. CDT 510354,7 x 47 cm
91
Di CAVALCANTi, EMiLiANO1897 – 1976
cidade Vista da minHa janeLa
óleo s/ tela, ass. e dat. 1963 inf. dir.54,5 x 46,4 cm
92
GRACiANO, CLóVis1907 – 1988
Quatro Homens tocando
óleo s/ tela, ass., dat. 1973 inf. dir., ass., dat. 13/09/1973, sit. São Paulo no verso e etiqueta da Galeria Documenta – SP, n. 3562, no chassi100 x 81 cm
93
DiAs, CíCERO1907 – 2003
Pesca
óleo s/ tela, ass. inf. esq.(década de 1960)Autenticada pelo Projeto Cícero Dias e cadastrada pelo Comitê Cícero Dias sob o n. CDT 707373 x 60 cm
97
GRACiANO, CLóVis1907 – 1988
músicos
óleo s/ tela, ass., dat. 1974 inf. esq. e ass. no verso55 x 38 cm(página ao lado)
94
GRACiANO, CLóVis1907 – 1988
tromPetista
monotipia a óleo s/ cartão, ass., dat. 1971, com votos de feliz Ano Novo inf. esq. e etiqueta de catalogação n. 93/178 do Projeto Clóvis Graciano no verso24 x 17,5 cm
95
GRACiANO, CLóVis1907 – 1988
menino e Pássaro
aquarela s/ cartão, ass., dat. 1970, com dedicatória inf. esq. e etiqueta de catalogação n. 93/175 do Projeto Clóvis Graciano no verso51 x 33 cm
96
GRACiANO, CLóVis1907 – 1988
tromPetista
monotipia a óleo s/ cartão, ass., dat. 1971, com votos de feliz Ano Novo inf. esq. e etiqueta de catalogação n. 93/179 do Projeto Clóvis Graciano no verso24 x 17,5 cm
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ALDEMIR MARtIns1922 – 2006
Gato azul com Vaso de Flores
acrílica s/ tela, ass., dat. 2001 inf. esq., ass., dat. junho/2001, tit. e sit. São Paulo – Brasil no versoRegistrada com certificado no Estúdio Aldemir Martins81 x 100 cm
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ALDEMIR MARtIns1922 – 2006
Gato Vermelho com Vaso de Flores
acrílica s/ tela, ass., dat. 2002 inf. esq., ass., dat. outubro/2002, tit. e sit. São Paulo – Brasil no verso81 x 100 cm(página ao lado)
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ALDEMIR MARtIns1922 – 2006
Gato marrom com Vaso de Flores
acrílica s/ tela, ass., dat. 2000 inf. dir., ass., dat. junho/2000, tit. e sit. São Paulo – Brasil no versoRegistrada com certificado no Estúdio Aldemir Martins81 x 100 cm(página ao lado)
101
ALDEMIR MARtIns1922 – 2006
PaisaGem
acrílica s/ tela, ass., dat. 1978 inf. dir., ass. e dat. 1978 no verso81 x 60 cm(página ao lado)
102
sCLIAR, CARLos1920 – 2001
PaisaGem lXVivinil encerado s/ tela colada em cartão, ass., dat. 1978 inf. dir., ass., dat. 12/06/1978, tit., sit. Ouro Preto, com a numeração do artista 120/OP/78 e etiqueta da Galeria Oscar Seraphico no verso26 x 37 cm
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sCLIAR, CARLos1920 – 2001
caqui e uVas no Prato
vinil e colagem s/ tela colada em aglomerado, ass., dat. 1982 no centro inf., ass., dat. 16/04/1982, tit., sit. Ouro Preto e com a numeração do artista 78/OP/82 no verso56 x 36,5 cm
105
sCLIAR, CARLos1920 – 2001
Frutas
vinil encerado s/ cartão, ass., dat. 1974 parte inf., ass., dat. 09/02/1974, tit., sit. Cabo Frio e com numeração do artista 29/CF/74 no verso27 x 18 cm
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sCLIAR, CARLos1920 – 2001
tríPtico dos caquis
vinil e colagem encerados s/ tela colada em madeira, ass., dat. 1982 no painel central, ass., dat. 28/05/1982, tit., sit. Ouro Preto e com a numeração do artista 202/OP/82 no verso37 x 40 cm (o tríptico)37 x 13 cm (cada painel)(página ao lado)
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ALDEMIR MARtIns1922 – 2006
Pedaço de Jaca
acrílica s/ tela, ass., dat. 1992, ass., dat. junho/1992, sit. São Paulo – Brasil no verso e tit. no chassiParticipou de exposição individual do artista n’A Galeria (São Paulo), 1992Registrada com certificado no Estúdio Aldemir Martins35 x 85 cm(página ao lado)
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sCLIAR, CARLos1920 – 2001
Frutas e Flores
vinil e colagem encerados s/ tela colada em aglomerado, ass., dat. 1982 lat. dir., ass., dat. 18/10/1982, tit., sit. Cabo Frio e com a numeração do artista 415/CF/82 no verso56 x 37,5 cm(página ao lado)
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sCLIAR, CARLos1920 – 2001
taça e Frutas
vinavil e colagem s/ cartão colado em chapa de madeira, ass., dat. 11/08/1964 parte central, ass., dat. 11/08/1964, tit. e sit. Cabo Frio no verso37 x 56 cm
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DI PREtE, DAnILo1911 – 1984
Girassóis
óleo s/ tela, ass. inf. dir.73 x 54 cm
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sCLIAR, CARLos1920 – 2001
comPosição com Flores, Bule azul, Partitura, etc.vinil e colagem encerados s/ tela colada em madeira, ass., dat. 1993 inf. esq., ass., dat. 22/02/1993, tit., sit. Cabo Frio – RJ e com dedicatória no versoex-coleção Antônio Callado100 x 65 cm(página ao lado)
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GRACIAno, CLóvIs1907 – 1988
Flores
monotipia s/ cartão colado em chapa de madeira, ass. e dat. natal de 1966 inf. esq.33 x 23,5 cm
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SCLIAR, CARLoS1920 – 2001
Marinha, aMendoeira e Praia
vinil encerado s/ tela colada em aglomerado, ass., dat. 1982 inf. dir., ass., dat. 25/07/1982, tit., sit. Cabo Frio e com a numeração do artista 211/CF/82 no verso39 x 58 cm
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SCLIAR, CARLoS1920 – 2001
UM Barco e aMendoeira
vinil e colagem s/ tela colada em aglomerado, ass., dat. 1981 inf. dir., ass., dat. 07/09/1981, tit., sit. Cabo Frio e com a numeração do artista 203/CF/81 no verso56 x 37 cm(página ao lado)
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ALDEMIR MARtInS1922 – 2006
o Mar
acrílica s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1974 e sit. São Paulo no versoRegistrada com certificado no Estúdio Aldemir Martins22 x 35 cm
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REBoLo, FRAnCISCo GonzALES1902 – 1980
PaisageM
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass. inf. dir., ass. e dat. 1976 no verso45,7 x 61 cm(página ao lado)
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REBoLo, FRAnCISCo GonzALES1902 – 1980
PaisageM
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e dat. 1980 no verso46 x 60,7 cm(página ao lado)
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InIMÁ DE PAuLA1918 – 1999
PaisageM
óleo s/ tela, ass. inf. esq. e dat. 1990 inf. dir.Registrado sob o n. PU0123 e com certificado do Projeto Inimá de PaulaReproduzido na p. 2 do livro Inimá: obras catalogadas, v. 2, introdução de José Roberto Teixeira Leite (Belo Horizonte: Fundação Inimá de Paula, 2002)81 x 101 cm
118
PAnCEttI, JoSé1902 – 1958
Mar grande
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 02/04/1954, sit. Mar Grande no verso e com etiqueta da Galeria Ipanema no chassi27,8 x 35 cm
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PAnCEttI, JoSé1902 – 1958
Mar Morto – Jorge aMado
óleo s/ tela, ass., dat. 1941 inf. esq., ass., dat. 1941, tit., com dedicatória “Ao Jorge Amado oferece o marinheiro o amigo, Rio, 13/4/1941” no verso47 x 57 cm
120
PALAtnIK, ABRAhAM1929
W-131acrílica s/ madeira, ass., dat. 2005 e tit. no verso97 x 80 cm
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PALAtnIK, ABRAhAM1929
W-165acrílica s/ madeira, ass., dat. 2007 e tit. no verso75,5 x 97,8 cm
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PALAtnIK, ABRAhAM1929
W-126acrílica s/ madeira, ass., dat. 2006 e tit. no verso107,2 x 118,5 cm
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PALATNIK, AbrAhAm1929
W-239acrílica s/ madeira, ass., dat. 2006 e tit. no verso51 x 47,3 cm
124
AmÍLCAr de CAsTro1920 – 2002
Sem TíTulo
acrílica s/ tela, ass., dat. 1998 e com etiqueta da Galeria Paulo Darzé, etiqueta metálica n. 0736 referente a certificado de autenticidade do Instituto Amílcar de Castro no verso; acompanha também certificado de autenticidade impresso, emitido em 28/07/200780 x 80 cm
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AmÍLCAr de CAsTro1920 – 2002
Sem TíTulo
acrílica s/ tela, ass., dat. 1993 e com etiqueta da Galeria Paulo Darzé e etiqueta metálica n. 0663 referente a certificado de autenticidade do Instituto Amílcar de Castro no verso80 x 120 cm
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VALeNTIm, rubem1922 – 1991
emblema
acrílica s/ tela, ass., dat. 1987/1988, tit., sit. Brasília – DF e com etiqueta da exposição individual do artista na Galeria Versailles no verso50 x 35 cm
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VALeNTIm, rubem1922 – 1991
emblema
acrílica s/ tela, ass., dat. 1984, tit. e sit. Brasília – DF no verso70 x 50 cm(página ao lado)
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VALeNTIm, rubem1922 – 1991
emblema
acrílica s/ tela, ass., dat. 1987/1988, tit. e sit. Brasília – DF no versoParticipou da última exposição do artista na Galeria Versailles (Rio de Janeiro)41,2 x 27 cm
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VALeNTIm, rubem1922 – 1991
emblema
acrílica s/ tela, ass., dat. 1987, tit. e sit. Brasília – DF no versoParticipou da última exposição do artista na Galeria Versailles (Rio de Janeiro)40,5 x 26,5 cm(página ao lado)
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130
FLeXor, sAmsoN1907 – 1971
abSTraTo
óleo s/ tela, ass. e dat. 1964 inf. dir.com certificado de autenticidade de Margot Flexor97 x 146,5 cm(página ao lado)
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mAbe, mANAbu1924 – 1997
Sem TíTulo
óleo s/ tela, ass., dat. 1976 inf. dir., ass. e dat. 1976 no verso51 x 51 cm
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LoIo-PÉrsIo1927 – 2004
CompoSição
óleo s/ tela, ass., dat. 1959 inf. dir., ass., dat. 1959, tit. e sit. Rio de Janeiro no verso54 x 73 cm(página ao lado)
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odrIoZoLA, FerNANdo1921 – 1986
Sem TíTulo
guache s/ cartão, ass. e dat. 1966 inf. esq.49 x 34 cm
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PIZA, Arthur LuIZ1928
Sem TíTulo
gravura em metal (goiva) a cores impressa s/ papel, ass. inf. dir.MI 40 x 33,5 cm | ME 64 x 50 cm
134
WAKABAYAShI, KAZuo1931
Sem TíTulo
óleo e massa com aplicação de folha de ouro s/ tela, ass. e dat. 2008 inf. dir.45 x 40 cm
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tEIXEIrA, FLorIAno1923 – 2000
Favela
óleo e colagem s/ tela, ass., dat. 1967 inf. dir., ass., dat. 1967 e tit. no verso55 x 35,5 cm(página ao lado)
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SUED, EDUarDo1925
Sem TíTulo
óleo s/ tela, ass. e dat. 1999 no verso85 x 95 cm
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IANELLI, ArcâNgELo1922 – 2009
Sem TíTulo
escultura em alumínio pintado, ass. na parte inf.20 x 30 x 3,5 cm
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STocKINgEr, FraNcISco1919 – 2009
Touro
escultura em chapas de metal e ferro, soldadas e aplicadas em tronco de madeira, com ass. pirogravada na lateral esquerda(década de 1990)Reproduzido na p. 30 do catálogo da exposição do artista em comemoração aos 25 anos d’A Galeria (São Paulo), com curadoria de Jacob Klintowitz, realizada em junho de 1992; e na p. 30 do catálogo de exposição individual do artista n’A Galeria (São Paulo), 199240 x 82 x 32 cm(página ao lado)
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STocKINgEr, FraNcISco1919 – 2009
Cavaleiro
escultura em metal com corpo de madeira, ass. com as iniciais no corpo do cavaloReproduzido na p. 15 do catálogo da exposição do artista em comemoração aos 25 anos d’A Galeria (São Paulo), com curadoria de Jacob Klintowitz, realizada em junho de 1992; e na p. 31 do catálogo de exposição individual do artista n’A Galeria (São Paulo), 1992116 x 55 x 25 cm
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STocKINgEr, FraNcISco1922 – 2009
mulher DeiTaDa
escultura em placa de metal, ass. com as iniciais e dat. 1971 na baseReproduzido na p. 30 do catálogo da exposição do artista em comemoração aos 25 anos d’A Galeria (São Paulo), com curadoria de Jacob Klintowitz, realizada em junho de 1992; e na p. 30 do catálogo de exposição individual do artista n’A Galeria (São Paulo), 199246 x 87 x 18 cm(página ao lado)
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JaMISoN PEDra1938
emblema iióleo s/ tela, ass., dat. 1990 inf. dir., ass., dat. 1990, tit. e sit. Bahia no verso59,5 x 59,5 cm
142
DELaMÔNIca, ro-bErTo1933 – 1995
The Wall STreeT
gravura em metal a cores impressa s/ papel, ass., dat. 1968, tit., sit. Nova York e com a indicação artist’s proof no centro39,5 x 52,5 cm
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KRÜSE, OlnEy1939 – 2006
Homenagem às exceções da RegRa
assemblage (elementos de porcelana, metal, pelúcia, madeira, plástico, resina, borracha) em caixa de madeira, ass., dat. 1990 tit. e sit. São Paulo em placa de acrílico afixada na parte inferior da obraReproduzido na p. 6 do catálogo da exposição individual do artista “Arqueologia de um tempo perverso”, realizada n’A Galeria (São Paulo), entre 26 de novembro e 14 de dezembro de 199073 x 73 x 21 cm
145
TOyOTA, yuTAKA1931
espaço InfInIto, n. x5escultura em aço anodizado s/ madeira, ass. e dat. 10/1974, sit. São Paulo – Brasil no verso56 x 126 x 9,5 cm
146
MORICOnI, RObERTO1932 – 1993
sem título
escultura em aço anodizado, ass. e dat. 1973 na base71 x 41 x 35,5 cm
145
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ToyoTa, yUTaKa
1931
eSpaço harmonia
escultura em madeira revestida de fórmica e alumínio anodizado, ass., dat. 1975 e n. 7/50 no verso33 x 18 x 9,5 cm
148
VLaVIaNoS, NIcoLaS1929
Sem TíTulo
escultura em metal soldado, ass., dat. 1975 e n. 7/20 na base28 x 26,5 x 11 cm
147
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ToMaSELLI, MarIa1941
impreSSõeS romanaS Com o DeDão De miChelangelo
óleo s/ tela, ass., tit. e n. 9 no verso (c. 1986)130 x 110 cm
150
ToMaSELLI, MarIa1941
impreSSõeS romanaS Com o DeDão De miChelangelo
óleo s/ tela, ass., dat. 1986, tit. e n. 10 no verso130 x 110 cm
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MAGALHÃES, RobERto1940
Figura
óleo s/ tela, ass. e dat. 1978 inf. dir.73 x 60,2 cm
151
MAGALHÃES, RobERto1940
ExtratErrEstrE
óleo s/ tela, ass., dat. 2000 e tit. inf. dir.50 x 50 cm
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ZÉLIo ALvES PInto1938
MEia dE sEda
óleo s/ tela, ass. sup. dir., ass., dat. 1987, tit. e sit. NY no chassi40 x 30 cm
153
ARAÚJo, octávIo1926
O sOnhO incOnclusO
óleo s/ tela colada em madeira, ass., dat. 1992 no centro inf., ass., dat. janeiro/1992 e tit. no verso46 x 54,7 cm(página ao lado)
154
GRASSMAnn, SonyA1933 – 1997
MulhEr cOM FlOr VErMElha
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass. inf. dir.28,5 x 29,5 cm(página ao lado)
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AntÔnIo MAIA1928 – 2008
a QuEda
acrílica s/ tela, ass., dat. 1986, tit. e sit. Rio de Janeiro no versoParticipou de exposição comemorativa do Prêmio de Viagem do Salão Nacional de Belas Artes, realizada n’A Galeria (São Paulo), 1986100 x 73 cm(página ao lado)
156
JoSÉ AntÔnIo DA SILvA1909 – 1996
BOiada na chuVa
óleo s/ tela, ass., dat. 1989 inf. dir., ass. e dat. 1989 no verso40 x 30 cm
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JoSÉ AntÔnIo DA SILvA1909 – 1996
algOdOal
óleo s/ azulejo, ass. com as iniciais inf. esq.(c. 1988)15 x 15 cm
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JoSÉ AntÔnIo DA SILvA1909 – 1996
caFEzal
óleo s/ azulejo, ass., dat. 1988 inf. esq., ass. e dat. 1988 no verso15,3 x 15,3 cm
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RAIMUnDo DE oLIvEIRA1930 – 1966
cristO
guache encerado s/ cartão colado em madeira, ass. e dat. 1955 inf. dir.54 x 36 cm
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ELSAS, HARRy1925 – 1994
raBinOs
óleo s/ tela, ass. e dat. MXMIII inf. dir.59,5 x 79 cm
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REynALDo FonSEcA1925
Figura
óleo s/ tela, ass., dat. 1994 sup. esq., ass. e dat. 1994 no verso46 x 38 cm
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163
GoMIDE, AntÔnIo1895 – 1967
sErEnata
aquarela e grafite s/ cartão, ass., dat. 1954 inf. dir. e com atestado de autenticidade ass. por Abigail Belloni no verso Reproduzido na p. 234 do livro Gomide, de Elvira Vernaschi (São Paulo: USP, 1989) 25 x 35 cm(página ao lado)
164
GoMIDE, AntÔnIo1895 – 1967
cOrsO, au BOn diaBlE
aquarela e nanquim s/ papel, ass., dat. 1954 inf. dir. e com atestado de autenticidade ass. por Abigail Belloni no versoReproduzido na p. 230 do livro Gomide, de Elvira Vernaschi (São Paulo: USP, 1989) 24 x 33 cm(página ao lado)
165
MEcAttI, DARIo1909 – 1976
a FEira
óleo s/ tela, ass. inf. esq.21 x 44 cm
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GoMIDE, AntÔnIo1895 – 1967
EstudO para cEnáriO
aquarela e grafite s/ cartão, ass. inf. dir. e com atestado de autenticidade ass. por Abigail Belloni no verso 9,2 x 8,5 cm
167
bonADEI, ALDo1906 – 1974
MEninO na paisagEM
óleo s/ tela, ass., dat. 1942 sup. dir. e ass. na dobra da tela no versoCatalogada no British Council of Fine Arts - Brazilian Department - Exhibition in Great BritainParticipou da mostra “Pintura moderna brasileira” na Royal Academy of Arts (Londres), 1944, estando reproduzido no catálogo, que contém textos de Rubem Navarra e Sacheverell Sitwell, e foi produzido em benefício da Royal Air Force por ocasião da Segunda Guerra Mundial65 x 58 cm
01. Os organizadores diligenciaram com esmero e cuidado a confecção do catálogo e procuraram descrever, tanto quanto possível, as peças a serem leiloadas.
02. O leilão obedecerá, rigorosamente, a ordem do catálogo.
03. Todos os lotes estão sujeitos a um preço mínimo, indica-do pelo proprietário e ratificado pelos organizadores.
04. A adjudicação será pela oferta mais alta do último licitante. No caso de litígio, prevalecerá a palavra do leiloeiro oficial.
05. Considerando que as obras apresentadas são de proprieda-de de terceiros, entende-se a sua venda no estado em que se encontram. Por essa razão, os organizadores solicitam que os interessados procedam aos exames que desejarem, durante a vigência da exposição que antecede ao leilão, não sendo aceitas desistências após o arremate.
06. As obras de arte foram cuidadosamente examinadas antes do leilão, e os organizadores se responsabilizam por sua autenticidade e descrição. Na hipótese de divergência quanto à autenticidade das obras, desde que baseada em laudo firmado por perito idôneo, o arrematante poderá optar pela anulação da transação, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias após a compra. No entanto, as obras de autores estrangeiros serão vendidas sempre como obras atribuídas.
07. Para maior comodidade dos licitantes, serão colocadas à sua disposição credenciais numeradas que deverão, em todos os casos, ser preenchidas e firmadas pelos licitantes antes do leilão ou depois da primeira arrematação.
08. Juntamente com este livro/catálogo, são oferecidas listas com as indicações de preços-bases para o início de leilão de cada lote, podendo o leiloeiro a seu exclusivo critério modificá-los para mais ou para menos, no momento do pregão.
09. O leiloeiro poderá receber ordens de compra, com limites máximos indicados, por escrito, pelos interessados. Nesse caso, um funcionário, devidamente credenciado, ficará incumbido de lançar, em nome e lugar do interessado, até o limite autorizado.
10. Serão aceitos, ainda, lances por telefone durante o leilão. Igualmente, o interessado em determinada obra poderá solicitar, através de prévio contato telefônico, que um fun-cionário devidamente credenciado lhe contate também por telefone, no momento do leilão em que for apregoada a obra
de seu interesse. Nesses casos, um funcionário, devidamente credenciado, ficará incumbido de lançar, em nome e lugar do interessado, até o limite verbal autorizado, conforme contato telefônico simultâneo ao leilão. Em tais hipóteses, o licitante firmará a credencial de que trata o item 7, na forma ali prevista, ou, antes, fornecerá os dados constan-tes da referida credencial, pelos telefones divulgados para o evento.
11. No ato da arrematação, o interessado pagará o sinal de 30% (trinta por cento) do preço, mais 5% (cinco por cento) referente à comissão do leiloeiro e 0.25% (zero ponto vinte e cinco por cento) de despesas de ISS. Arrematada a obra e assinada pelo arrematante a credencial de compra, não mais serão admitidas desistências, podendo o saldo do preço ser cobrado via execução judicial.
12. O saldo deverá ser pago contra a entrega da obra, não tendo os organizadores qualquer responsabilidade pela eventual obtenção de crédito ou financiamento para sua aquisição, entendendo-se que as medidas, para tanto neces-sárias, são de responsabilidade exclusiva dos adquirentes.
13. Após a licitação, as obras arrematadas estarão à disposição dos adquirentes, correndo, a partir desse momento, por con-ta exclusiva dos adquirentes, os cuidados para conservação das obras. As peças deverão ser retiradas no prazo máximo de 3 (três) dias úteis após a data de licitação.
14. O leiloeiro, como mandatário dos vendedores e agindo em nome destes, reserva-se o direito de lançar por eles, de não aceitar lances e de agrupar ou retirar lotes, sem nenhuma obrigação de esclarecer os motivos de sua decisão.
15. Os interessados têm ciência das condições estabelecidas neste regulamento, através do catálogo do leilão, na medi-da em que constitui parte deste impresso, ou acessando os sites mantidos pelos organizadores na internet (www.evandrocarneiroleiloes.com ou www.soraiacals.com.br), pelo que não poderão alegar qualquer desconhecimento dessas condições, ficando eleito o foro central da Comarca do Estado do Rio de Janeiro, com exclusão de qualquer ou-tro, por mais privilegiado que seja, para dirimir qualquer incidente alusivo à arrematação ou ao leilão.
16. Quando utilizado nosso serviço de lances prévios: o valor estipulado quando empatado com o de outro cliente, a preferência de compra será para o primeiro a deixar o lance
Regulamento do leilão
CATÁLOGO
Coordenação Geral
Soraia Cals
Produção editorial e design
Soraia Cals
Evandro Carneiro
Produção gráfica
Soraia Cals
Kelly Polato
Produção Executiva
Maria Fernanda Cals
Marcella Cals
Texto
Evandro Carneiro
Fotografia Digital
Felipe Araujo
Designers convidados
Felipe Araujo
Fernando Braga
Revisão e padronização de textos
Rosalina Gouveia
Manipulação e tratamento de imagens
Kelly Polato
Impressão
Ipsis Gráfica e Editora
EXPOSIÇÃO
Montagem
Evandro Carneiro
PRODUÇÃO
Francisco Roberto F. de Almeida
Júlio César da Silva Rezende
Felipe Rezende Alves
Gabriella Rivas
Saulo Rezende
Sílvia Carneiro de Souza
Marcele Vargas
Francisco Alves
Thalita Bueno
Colaboradores
Alexandre de Souza Campelloi
Luiz Carlos Franzão
Administração
Gerência executiva
Joseane Amorim
Cândido Carneiro
Secretaria
Regina Toscano
Arquivo e organização das obras
Elizabeth Ferreira
Sanzia Cristina Vieira Juvenal
Site
Júlio Feferman
AGRADECIMENTOS
Cláudio Valério Teixeira
Flávio Szenkier
Ida Paskin
José Braga
Lê Prudêncio
Lourdelene dos Santos Garrido
Max Paskin
Rosana Rodrigues
© Soraia Cals Escritório de Arte
© Evandro Carneiro de seu texto
Reservados todos os direitos desta edição,
de acordo com a legislação em vigor.
Rio de Janeiro, abril de 2013.