CISTICERCOSECISTICERCOSEImpacto sobre a saúde Impacto sobre a saúde
públicapública
Estudo de caso
Material adicional:TENIASE CISTICERCOSE - UMA REVISÃO DE
LITERATURA
Antecedentes preliminaresAntecedentes preliminares
• Numa tarde, quando Eduardo se dirigia do seu local de trabalho a seu lar, repentinamente, começou a sentir dores de cabeça, as quais ele atribuiu ao cansaço e ao estresse. Ao chegar a sua casa, tomou dois comprimidos de ácido acetilsalicílico e foi descansar.
• No dia seguinte as dores não cessaram e ele decidiu ir consultar um amigo médico. O doutor Pérez lhe receitou ibuprofeno, com a advertência de que se a dor não passasse ele deveria ir ao hospital para que lhe realizassem um exame mais detalhado.
Discutir e responder (1)
• Qual atitude você teria tomado você no caso de Eduardo?
• O que teria sugerido no caso de Dr. Pérez?
www.netdoctor.es/ html/000146.html
• Dois dias mais tarde e sem que a dor de cabeça tivesse diminuído, Eduardo se dirigiu ao Hospital Geral e obteve uma consulta no serviço de neurologia.
• O médico encarregado solicitou uma Tomografia Axial Computadorizada (TAC).
• A TAC permitiu visualizar algumas formas císticas disseminadas no parênquima cerebral.
Discutir e responder (2)
• Quais enfermidades poderiam estar associadas à presença de formas císticas visualizadas no cérebro?
• É necessário realizar uma prova adicional para confirmar o diagnóstico que se presume?
• Uma suspeita inicial de infecção cerebral por cisticercose foi confirmada mediante o resultado com a prova sorológica de Eletroimunotransferência Blot (EITB) (positivo em 4 bandas reativas para cisticercose).
• Imediatamente, Eduardo foi submetido a um exame coproparasitológico e sorológico adicional, do qual resultou negativo à Taenia solium.
• Na anamnese realizada não se encontrou evidências de visitas a zonas endêmicas de cisticercose e teníase no Peru ou fora dele.
Discutir e responder (3)
• Qual o ciclo biológico da Taenia solium?
• Com os antecedentes que se têm até agora, se pode suspeitar de alguma forma de infecção?
• Que outra informação é necessário obter?
• Eduardo informou que era casado e que teria dois filhos: Geraldo de 7 anos e Guilhermo de 4. Além do mais, indicou que teriam uma pessoa a seu serviço há 4 anos.
• Comentando acerca de sua rotina, mencionou que era o primeiro a sair de casa e portanto o primeiro em tomar café da manhã. Depois sua esposa tomava e mais tarde seus filhos que saiam para o colégio situado a não mais de 20 minutos da casa.
• Um dado que o médico considerou importante foi o fato de que todos os integrantes da família, incluindo a pessoa que trabalha com eles, faziam uso dos serviços higiênicos nas manhãs antes de tomar o café.
Discutir e responder (4)
• A informação oferecida por Eduardo colabora para que se determine a fonte de infecção?
• Que outros passos seguiram na busca da fonte de infecção?
www.calidalia.com/.../ content/view/full/3346
• Os médicos epidemiologistas do hospital recomendaram que se realizasse um diagnóstico de teníase e cisticercose em todos os membros da família e o pessoal que trabalha na casa.
• O resultado do mesmo apontou que a esposa e filhos de Eduardo teriam 1 banda reativa para cisticercose e que a pessoa que trabalha na casa resultou ser positiva para prova de sorologia e a prova de copro-antígeno para Taenia solium.
• Os resultados encontrados permitem esboçar uma hipótese sobre os mecanismos da infecção de Eduardo?
• Como se explica que os demais membros da família não apresentaram respostas sorológicas similares às de Eduardo?
• Quais as medidas que você tomaria com relação à funcionária deles?
• Como ela adquiriu a teníase?• Por que ela não apresentou
sinais clínicos?
Discutir e responder (5)
www.correodelmaestro.com/. ../1anteaula106.htm
• Fazendo a anamnese com a pessoa que trabalha com eles, ela indicou que tinha nascido e vivido em Patapuquio, um povoado da serra central do Peru, onde estudos epidemiológicos realizados há três anos atrás apresentaram uma soro-prevalência de cisticercose suína de 60% e uma prevalência de teníase de 5%.
Depois disso foi trabalhar na casa de Eduardo há 4 anos.
• Ao perguntar à respeito do que eles sabem sobre esta enfermidade, ela falou que em seu povoado esta doença no suíno se conhece como “triquina” e que os suínos infectados não eram descartados, mas eram vendidos a aproximadamente um terço do seu valor.
• Com os antecedentes mostrados você poderia resumir como Eduardo teria se infectado com a cisticercose?
• Quais medidas seriam tomadas com Eduardo?
Discutir e responder (6)
www.soton.ac.uk/~ceb/ Diagnosis/volume4.htm
• Qual é o risco de vender suínos infectados com cisticercose?
• Quais medidas você tomaria para diminuir a prevalência de cisticercose suína e teníase humana?
Caso de estudo desenvolvido pelos integrantes SAPUVETNET II - Universidade Peruana Cayetano Heredia, fac. Veterinaria e Zootecnia, Lima (Peru) contatos: Guillermo Leguia: [email protected]; Nestor
Falcon: [email protected]
• Estudo de caso desenvolvido por:– Néstor Gerardo Falcón Pérez– Guillermo Leguia Puente
Os autores agradecem ao Grupo de Cisticercose do
Peru, em nome dos Drs. Armando González e Hugo
García, pelas facilidades concedidas para o uso da informação produzida, a mesma que se anexa naajuda para a solução do presente caso.