O DEVER DE UMA RAINHA
Disponibilizao e Reviso Inicial: Mimi
Reviso Final: Angllica
Gnero: Mnage / Realeza
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Astrid de Grey Stones sempre foi uma filha obediente, assim quando os invasores
vm, matando seu povo e devastando suas terras, ela faz a nica que pode para proteger
o seu povo... Ela concorda em se casar com o filho de seu inimigo e unir seu povo.
Embora encontre o prncipe Oliver atraente, deseja ficar com seu amante, Jonas
o homem que ela sempre pensou que iria se casar. Mas uma princesa deve sempre fazer o
seu dever, por isso com o corao pesado, que ela se casa com Oliver.
No entanto Jonas pede uma coisa de Astrid. Para estar ao seu lado como seu
protetor. Ela concorda deixar seu amor por ele, mas logo fica claro que ser mais difcil
do que pensava ter Jonas ao seu lado e no ser capaz de toc-lo, o prncipe Oliver
surpreende Astrid. Este prncipe no to brbaro como ela pensou que fosse e se
pergunta se seu casamento no vai ser to ruim quanto tinha assumido. Mas ela ser
capaz de manter o seu amor por Jonas escondido de seu novo marido? E h alguma
chance de que ela no precise salvar-se apenas para um homem?
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COMENTRIOS DA REVISOCOMENTRIOS DA REVISOCOMENTRIOS DA REVISOCOMENTRIOS DA REVISO
MIMIMIMIMIMIMIMI
Eu quero um dever desse. Pode me forar ao casamento j!!!!!! Gsus que a mulher
tem uma sorte do CA@#$#$@!!!! Curto, mas gostosinho. Eu quero gelo pra refrescar!!!!
angllicaangllicaangllicaangllica
Que marido este? Todo fofo, compreensivo e ainda te presenteia com um
amante?! Isto foi quente e muito curto.
Mas t valendo! kkkkkkkk
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Para Astrid de Grey Stones, sua ilha era o seu mundo. A filha nica do rei Iain, ela era
sua herdeira, e, como tal, foi treinada nas artes do combate, diplomacia e estratgia, todos os
quais foi informada de que precisava para proteger seu povo. O que ningum tinha previsto
era que seria necessrio muito mais do que os trs para salvar as pessoas de Grey Stones.
Com seus cachos por do sol laranja e olhos cinzentos esfumaados, Astrid era a
prpria imagem de sua amada me, a rainha que eles disseram ter nascido de fogo e
cinzas. A princesa era to sbia, gentil e forte como era bonita e muitos homens queriam
ganhar a mo dela, embora apenas um j tivesse segurado seus favores. Astrid sempre
acreditou que ele seria o nico que ela escolheria para estar ao lado dela para sempre, e se as
coisas tivessem permanecido as mesmas, ele talvez tivesse sido. Mas, no vero de seu dcimo
nono aniversrio, os invasores vieram.
As pessoas lutaram com tudo o que tinham, a guerra feroz atravs do calor do vero e
no frio do inverno. Nenhuma famlia foi deixada intocada. Quando o rei foi ferido na costa
oriental um ano aps o incio da guerra em primeiro lugar, Astrid interveio. Quando o
primeiro dia do vero amanheceu, a princesa aproximou-se dos invasores com os termos da
rendio. O dia do seu nascimento seria o fim da guerra.
E por isso seria um casamento entre o prncipe conquistador e a herdeira do Povo de
Grey Stones. Ela o viu naquele dia, no campo de batalha quando ele aceitou a aliana. Ele
estava perto de sua idade, talvez alguns anos mais velho, e bonito, ela sups. Era alto, mais
ainda do que o amante de Astrid, que era o mais alto de seu povo. Com cabelos e olhos azuis
do campo de flores azul-preto, a colorao do prncipe Oliver no era como a de seu Jonas,
que tinha olhos to negros como o carvo e o cabelo da cor do trigo. O prncipe foi, ela tinha
ouvido falar, um homem honrado e digno, aquele quem a companhia ela provavelmente
desfrutaria. Se no tivesse sido por Jonas, Astrid poderia ter tido uma maior valorizao para
a partida. Como era, ela no hesitou em seu dever. No podia colocar seu corao acima do
bem de seu povo.
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Jonas abriu a porta de sua casa antes dela ainda bater. Ele estava esperando por ela
voltar da reunio. O casamento era para ser no pr do sol na noite seguinte. O regime tinha
sido colocado em movimento imediatamente, aps a aliana ter sido atingida. Atrasos
poderiam ser vistos como uma tentativa de vacilar no compromisso. Isso tambm pode
permitir que o outro lado mude de ideia. Astrid sabia que no podia permitir que isso
acontecesse. Na primeira luz, os preparativos iriam comear e iria viajar a partir da aldeia da
costa, onde a cerimnia seria realizada vista do seus povos, fazendo a Ilha de Grey Stones
uma parte de seu imprio.
O peso do seu sacrifcio pesava sobre ela quando passou por Jonas, sem uma
palavra. Ela havia passado muitos dias e noites neste lugar, mas viu-se olhando ao redor com
novos olhos. A sala principal parecia a mesma de sempre. A grosso modo, cadeiras de mesa
esculpidas e correspondentes na frente de um fogo baixo em chamas. A noite de vero estava
quente, mas mida o suficiente para precisar das chamas. Um banco que o pai de Jonas tinha
feito sentou de um lado e um tapete feito de pele de um urso cobria parte do piso de
madeira. Ela sabia que havia dois quartos fora este, aquele em que os pais de Jonas tinham
dormido, at que a doena do sono deles tinha tomado os dois, quatro veres atrs. O outro
quarto foi onde Jonas e seus cinco irmos e trs irms tinham crescido. Os que tinham
sobrevivido at a idade adulta tinham suas prprias casas.
"Est feito?" Jonas quebrou o silncio com uma pergunta simples.
Sim est. Astrid virou-se para encar-lo. Ele sabia, claro, o que ela tinha a inteno
de fazer.
Ela sempre pensou em si mesma como uma mulher forte. No chorou quando a me e
o irmo beb tinham morrido quatorze invernos atrs. Ela no havia derramado uma lgrima
quando recebeu sua ma'sgi, as marcas que mostram o incio de sua formao, ou a ka'sgi mais
elaborado e doloroso quando ela tinha completado. Sua deciso tinha sido firme na noite que
tinha escolhido Jonas como seu deleon, aquele que faria dela uma mulher. Ela mostrou a
mesma determinao, quando tinha feito sua deciso de entrar em um contrato de casamento
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com o prncipe Oliver. Por que, ento, ela encontrou lgrimas picando os olhos com o
pensamento de esta ser sua ltima noite com Jonas?
"Eu tenho um favor a pedir, minha princesa." No havia zombaria no discurso de
Jonas. Embora nunca o tinha tratado como qualquer coisa, alm de seu igual, ele sempre
manteve a deferncia para ela. Ele s usou, no entanto, quando estava falando srio sobre
alguma coisa.
Isso quase quebrou seu corao ouvi-lo falar assim, mas nunca iria desonr-lo,
recusando-se a reconhecer a sua solicitao. Se isto estava em seu poder para lhe dar, ela
decidiu, iria faz-lo.
"Pea." Seus dedos flexionaram sob seu manto, a nica indicao de seu tumulto
interior.
"O seu prncipe ir lev-la de volta sua terra, para mostrar ao seu povo a sua nova
rainha."
Ela assentiu. Sim. Seu corao deu um toque especial. Quando criana, ela tinha
uma vez sonhado em viajar para terras distantes, mas agora que tinha conseguido o seu
desejo, encontrou-se disposta a negoci-lo para ficar no meio do seu povo, para ficar com
ele. "Partimos para a sua terra, aps a cerimnia ser concluda."
A expresso de dor cruzou o rosto de Jonas, mas desapareceu rapidamente. Ele
entendeu a necessidade de que tinha sido feito. Ele a amava, ela sabia, mas era um guerreiro
em primeiro lugar, um da elite que tinha ganhado as marcaes intrincadas do da'na'sgi.
"Este o meu pedido, minha princesa. Gostaria de viajar para sua nova terra como parte de
sua corte, para guardar e proteg-la."
"Jonas." Sua voz quase quebrou. Ela no podia conceder-lhe isso. No podia lev-lo
com ela.
Ele a conhecia bem e mostrou o conhecimento em seus olhos. Desceu em um
joelho. "Minha princesa, eu te prometo, sobre a honra da minha famlia, uma vez que esteja
casada, eu nunca vou olhar para voc como nada, alm da minha rainha. S peo que no me
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separe de voc. Eu posso suportar nunca tocar em voc de novo, mas no posso viver sem
saber do seu bem-estar. Permita-me servi-la."
Astrid deu um passo a frente, os dedos habilmente trabalhando para desatar os laos
em sua capa. Ela sabia o que estava prestes a dizer, no era a deciso mais sbia, mas tinha
sido forte por tanto tempo, sua determinao foi enfraquecida pelo o que ia fazer. Se tivesse
Jonas com ela, poderia continuar a ser forte. Mesmo que no pudesse toc-lo, saber que ele
estava l seria o suficiente.
Ela olhou para ele e tomou seu rosto entre as mos. Aquele rosto familiar que havia
conhecido h muitos anos. Ela no podia perd-lo, mas se ele pedisse, iria deix-lo ir. "Jonas,
como o meu amor, eu no deveria concordar com isso, mas como sua princesa e sua futura
rainha, terei prazer em conceder-lhe, meu maior guerreiro, um lugar na minha corte como
minha guarda pessoal."
Ela viu a expresso de alvio no rosto por um momento, antes de tomar sua boca com
a dela. Seus braos deslizaram sob seu manto e ela sentiu seus lbios se contorcerem com
surpresa, enquanto suas mos se moviam atravs da pele nua. Ela mudou-se com ele quando
levantou, no querendo separar-se dele um momento. Puxando-a para ele, o calor de seu
corpo em chamas atravs da tnica fina e calas, e ela podia senti-lo endurecer contra seu
quadril. Desejo queimou em sua barriga e ela entreabriu os lbios com a lngua. Ele fez um
som parecido com um grunhido e caminhou de volta, at que ela sentiu a mesa contra suas
costas.
Jonas a levantou ento, colocando-a sobre a borda da mesa, de modo que eles estavam
perto da mesma altura. Ele empurrou a capa dos ombros, deixando as mos arrastarem para
baixo sobre os braos, traando os padres familiares de sua ma'sgi. Ela inclinou a cabea
para trs, enquanto sua boca quebrou da dela e comeou a se mover ao longo de sua
mandbula e para baixo de sua garganta. Os msculos de seus ombros agruparam sob suas
mos, e ela podia sentir sua tenso quando ele beijou seu caminho at o pescoo. Ela sabia o
que ele queria, e uma parte dela queria isso tambm. Entre as pessoas de Grey Stones, era
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costume marcar corpos de seus amantes com a boca e as unhas durante os momentos de
paixo. As marcas significavam muitas coisas. Habilidade de prazer. A possessividade
mtua. Lembretes para os amantes ao estarem separados.
O corao de Astrid doeu quando Jonas se conteve. Ela tinha sido honesta com o
prncipe em afinidade a vista das relaes entre homens e mulheres de seu povo, mas para
chegar ao seu leito conjugal, com seu corpo tendo a prova de outra paixo seria uma grande
desonra. Ela puxou a tnica de Jonas, de repente ansiosa para sentir sua pele nua sob suas
mos. Ele pode no ser capaz de marc-la, mas ela iria deix-lo com os sinais de seu amor.
Sua tnica caiu no cho, enquanto suas mos se moviam sobre os seus seios fartos, a
boca adorando a sua carne macia. Sua lngua circulou o mamilo marrom plido e Astrid
cravou as unhas em seus ombros. Sentiu-o ofegar, em seguida, tomar a carne sensvel entre
os lbios. Sua cabea caiu para trs, um gemido escapou de seus lbios, enquanto desejo
explodiu dentro dela. Ele sugou seus seios, cada puxo de sua boca provocando uma nova
onda de fogo lambendo atravs de cada centmetro de seu corpo.
As mos de Jonas deslizaram sobre seus lados at os quadris e puxou-a para a borda
da mesa. Ela levantou a cabea, olhando para ele quando foi para seus joelhos
novamente. Desta vez, no houve submisso em seus olhos, apenas calor. Ele tomou seu
tempo, passando as mos sobre as pernas, at as coxas. Colocou beijos no interior das coxas,
evitando o lugar que ela mais queria sua boca. Quando ele finalmente parou a provocao,
seu corpo inteiro estava tenso com antecipao. A primeira passagem de sua lngua a fez
gritar. Suas costas arquearam quando ele pressionou sua boca contra a dela, a lngua devagar
e cuidadosamente beijando o lugar mais privado. A onda de prazer a fez cair para trs e
apenas com as mos nos quadris a mantinha no lugar. Ela se contorcia, enquanto sua boca
tomou mais uma vez, deixando seu corpo tremendo e formigando, dolorido por mais.
"Jonas, meu amor." Ela engasgou.
Ele se ergueu em seguida e levantou-a nos braos. Quando a baixou para o tapete, a
pele de urso esfregou contra sua pele sensvel, fazendo-a gemer. Ela abriu as pernas, e ele se
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estabeleceu em cima dela. Quando ele entrou, envolveu suas pernas ao redor dele e puxou-o
para dentro dela, segurou-o contra ela. Nunca se sentiu to completa como fez quando ele
estava dentro dela. Seus corpos se moviam juntos, suor penteava reluzente na pele luz do
fogo bruxuleante. Como sempre foi quando eles estavam juntos, os deveres e encargos de
suas posies desapareceram, deixando-os apenas e a mais antiga das danas.
Ela manteve sua promessa para si mesma, sua boca sugando em sua pele at que a
carne escureceu, seus dentes mordiscando a garganta e os ombros, suas unhas arranhando
sobre sua da'na'sgi, at que seu corpo estremeceu com o esforo para continuar a conduzir
dentro dela. Ele tomou seu mamilo na boca e comeou a chupar, deixando a presso
construir at que ela estava esticada, desesperada por sua libertao. Ele mordeu e arrancou
um grito de sua garganta quando um raio a atingiu. Segurou-a quando seu corpo ficou
rgido, seus quadris movendo-se ligeiramente para tirar o prazer dela. Da mesma forma que
se tornou muito, ele se retirou dela e ela forou seus olhos abertos. Seu olhar estava em seu
rosto quando ele moveu a mo sobre si mesmo, terminando sua prpria libertao. Sua
semente derramou sobre a mo, quando o nome dela caiu de seus lbios.
Eles se renem mais de uma vez naquela noite, ela sabia, mas ele apenas iria acabar na
mo dele, a mo dela ou a boca. Ela no podia arriscar a vir com uma criana que no fosse
do prncipe, no importa o quanto desejava sentir Jonas gozar dentro dela, seus corpos
chegando a esse lugar de xtase juntos uma ltima vez.
Acordou antes que o sol se levantasse, mas manteve-se nos braos de Jonas. Eles
haviam adormecido de frente para o outro e agora ela estudou seu rosto, livre de
preocupao em seu sono. Sabia que iria v-lo novamente, agora que iria acompanh-la, mas
no seria o mesmo. Ela no seria capaz de v-lo dormir, toc-lo. Seu corpo era to familiar
para ela como o seu prprio, e seria proibido para ela, uma vez que deixasse aqui. Conhecia a
histria de cada marca.
A fina linha branca que cortava de sua tmpora para sua mandbula tinha vindo de
uma lmina de um assaltante. Ele tinha rido apenas dez invernos de idade, muito jovem para
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ir com os homens, quando lutou contra o Povo das guas que vieram a cada poucos veres,
mas ele tinha tomado a espada, quando um assaltante perdido aventurou-se no interior da
aldeia. O homem a tinha agarrado, com a inteno de lev-la como o povo de guas, como
tinha feito com outras mulheres ao longo da histria. Jonas tinha lutado com o homem e
matou-o, mas tinha sido ferido mal o suficiente para que o curador temesse que ele iria
perder seu olho.
O da'na'sgi que cobria suas costas tinha sido o ltimo rito de passagem para um
compromisso de se tornar os guerreiros de elite, que serviram ao lado do rei. Ele tinha sido o
mais jovem a iniciar o treinamento, com a voz ainda elevada. Ainda assim, no tinha se
encolhido quando a primeira das marcas pretas tinham sido dadas. Ele completou a sua
formao mais rpido do que qualquer um em sua histria, o seu da'na'sgi concludo no
dcimo sexto inverno aps seu nascimento. Ela recebeu seu ma'sgi no mesmo dia e que
deram sua dor juntos, seus olhos se encontraram.
Em seu ombro direito foi um caminho de pele branca, ligeiramente levantada, o
resultado de uma flecha entregue por um dos invasores, no incio da guerra. Ela tomou-o e
limpou o ferimento por si mesma. Jonas ficara furioso que ela cuidou dele, antes de permitir
que o curador cuidasse do corte em suas costas. Ela ainda no tinha visto, mas Jonas tinha
traado para ela, dizendo-lhe como cortar seu ka'sgi de seu ombro at a base de suas costelas.
Se tivesse sido mais profundo, nem o curandeiro poderia t-la ajudado.
Havia outras cicatrizes com histrias. Quatro queimaduras circulares sobre seu
estmago, onde invasores lhe torturaram antes disso, a faanha que tinha lhe rendido o ka'sgi
que havia resgatado. Numerosas pequenas cicatrizes em suas mos e pulsos de sua
formao. As suas eram mais numerosas do que as dela, mas eles usavam todos elas com
orgulho. Trs marcas de garras no seu antebrao do urso cuja pele agora estava.
Seus olhos se abriram, mas nenhum dos dois falou. Eles ainda iriam falar e estar perto
um do outro, mas esta era a sua verdadeira despedida, e sabiam que no havia palavras. Ela
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descansou a mo em seu rosto e ele fez o mesmo com ela, seu polegar roando o canto da
boca. Eles permaneceram l at os primeiros raios de luz do dia chegar.
Astrid manteve os olhos para frente, quando seu pai acompanhou-a at a costa. Atrs
dela estavam o Povo de Grey Stones, todos vestidos com o seu melhor. No importa os seus
sentimentos sobre o que tinham feito, eles no derramaram uma lgrima e que apoiariam
esta unio. Ela era a sua princesa, e que iriam honrar seus desejos. Mesmo o homem cujo
corao estava sofrendo tanto quanto ela prpria.
Ao darem a volta na curva, viu os navios que trouxeram os invasores da ilha, os que a
levariam e ao poucos escolhidos de novo. Exrcitos do prncipe estavam nos navios, apenas
alguns cobriam a praia. Ela no tinha certeza se isso era uma demonstrao de respeito, que
no estavam exibindo a maior fora que eles tinham conquistado, ou se estava insultando-a,
lembrando-lhe que mesmo estes poucos a segurariam sua promessa.
Quando o olhar dela veio finalmente para descansar sobre si Prncipe Oliver, decidiu
que ele havia tomado sua deciso por respeito. Ela estudou-o quando apresentou seus
termos, sbio o suficiente para saber que, apesar dela seguir adiante, no importa o qu,
precisava saber que tipo de homem iria prometer-se. Agora, viu o mesmo homem esperando
por ela. Seu porte no realizou um trao de arrogncia ou malcia. Ela quis saber por que
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ento ele tinha vindo para a ilha, mas o motivo no era mais importante, s que seu povo iria
viver e ser bem tratado.
Ele estendeu a mo para ela quando se aproximou e viu que seus olhos claros eram
mais quentes do que esperava. Seu pai colocou a mo no prncipe e depois recuou. Astrid
podia ver a dor do pai e sabia que era apenas em parte devido sua leso. Ele protestou
contra a unio, que ele sabia que era o melhor para o seu povo. Seu corao sempre foi do
tenro.
Astrid havia solicitado que a cerimnia fosse feita do jeito de seu povo, em seguida, na
tradio do prncipe, vinculando-os por ambas os povos. Ela tinha sido agradavelmente
surpreendida, quando ele tinha concordado. Agora, o Mais Velho do Povo se moveu para
ficar ao lado do homem, o prncipe havia escolhido para conduzir o seu ritual. Ela permitiu
que as palavras flussem sobre ela, respondendo automaticamente como lhe tinham
ensinado. Prncipe Oliver seguiu seu exemplo e respondeu na mesma moeda, seu sotaque
estranho transformavam as palavras em algo desconhecido. O Povo de Grey Stones e os
invasores compartilhavam uma lngua comum, embora eles falassem com um ritmo e
pronncia diferente. Quando a primeira cerimnia foi completa, o homem do prncipe
comeou, e foi a vez de Astrid fazer o que o prncipe tinha feito. Sua lngua queria tropear
nas palavras, mas ela ficou forte.
Em seguida, foi terminado e o prncipe estava inclinando a cabea na direo dela. Ela
se preparou para o que estava por vir. Sua boca era suave sobre a dela, seus lbios
demorando apenas um momento antes dele se endireitar. Astrid piscou, a nica reao a sua
descrena. No importa o quo honrado ela ouviu que o prncipe era, no esperava um beijo
como aquele. Alianas de casamento eram temidas no meio do seu povo, alimentadas por
histrias do passado, onde suas mulheres foram levadas contra sua vontade, foradas a
exibies de submisso, no menos do que foi o beijo de vedao.
O Prncipe Oliver inclinou-se ligeiramente sobre a sua mo e, em seguida, virou-se
para as pessoas que assistiam a cerimnia. Sua voz soou, a voz de um lder clara e
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forte. "Prestem seu testemunho aqui, que Astrid, Princesa de Grey Stones tem sido tomada
como minha esposa. Nossas terras e nossos povos esto sempre unidos como ela e eu
estamos unidos. Nossos filhos vo governar tanto a minha terra e a dela, duas naes
reunidas atravs desta unio, com todos os privilgios e responsabilidades de ambos. Vocs
nunca precisaro temer os invasores sobre as guas, como os meus navios so agora
seus. Aqui comea uma nova vida para todos ns."
O povo do prncipe aplaudiu e, depois de um momento, o Povo de Grey Stones fez
tambm. Uma onda de orgulho a encheu. Seu povo no permitiria que isso os
derrotassem. Eles iriam honr-la como sua rainha, assim como sempre tinha pretendido. Isso
no importa para eles quem compartilhou sua cama. Ela era sua princesa e que seriam leais a
ela, curvando-se um joelho quando pedisse e pronto para lutar novamente, se ela assim o
desejasse.
Lembrou-se da pequena festa que se seguiu, s que a comida e bebida fluram. Seu
povo lentamente se misturava com o do prncipe, sua animosidade gradualmente sendo
superada por sua lealdade aos seus sditos. Foi gratificante ver que o povo do prncipe
serviu com amor e admirao, e no de medo. Ela tinha esperana nessa aliana.
O Prncipe Oliver ficou ao lado dela, envolvendo-a em uma conversa sobre sua
famlia, sua vida. Seu interesse parecia genuno e ela retribuiu com perguntas suas
prprias. Ele prontamente respondeu-lhes com uma abertura, que ela encontrou
refrescante. Ela procurou cada palavra para alguma medida de engano e no achou. Ou ele
era muito hbil em enganar aqueles em torno dele, ou era um homem cuja companhia ela
sentiu que poderia desfrutar. No havia nada do fogo e a paixo que sentia por Jonas, mas
no parecia que ela seria to miservel quanto temia. Ainda assim, sentiu o olhar de Jonas
sobre ela o tempo todo e levou tudo o que tinha para no voltar a ele.
"Prncipe Oliver." O homem que realizou a cerimnia colocou a mo no ombro do
prncipe. "Se estamos navegando com a mar, temos de nos preparar para partir."
O Prncipe assentiu uma vez e, em seguida, virou-se para Astrid. "Est na hora."
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Ela respirou fundo e forou um sorriso. "Sim, meu prncipe. Devo dizer as minhas
despedidas e reunir aqueles que iro nos acompanhar."
Ele lhe deu um sorriso suave. Por um momento, ela pensou que ele iria dizer mais
alguma coisa, mas inclinou a cabea e se afastou. Ela observou-o ir por um momento. Houve,
ao que parece, mais ao marido do que parecia.
Astrid no tinha certeza do que deveria fazer agora. Ela e sua corte tinham embarcado
no navio que o prncipe tinha chamado de The Lady's Ransom, e uma vez que ela os tinha
visto resolvidos abaixo do convs, o Prncipe Oliver tinha mostrado seus aposentos, e depois
disse que iria voltar aps a consulta com o Capito. Ela nunca tinha estado a bordo de um
navio, antes, somente os pequenos barcos que seu povo utilizava ao redor da ilha. Os
aposentos do prncipe eram do tamanho da sala principal de sua casa, na ilha, a cama contra
a parede o dobro do tamanho dela. Os mveis foram mais ricos do que qualquer coisa que
ela j tinha visto, e, pela primeira vez, se perguntou como a vida dela como rainha de uma
terra estrangeira seria.
A porta se abriu e ela se virou, balanando quando o movimento do navio debaixo
dela a jogou fora o equilbrio. Ela no ficou doente como tinha ouvido que alguns fizeram,
mas no gostou da desorientao. Seu aborrecimento deve ter mostrado em seu rosto,
porque, quando o Prncipe entrou no quarto, ele franziu a testa.
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"H algo de errado?"
Astrid respirou profundamente pelo nariz, em seguida, atravs de sua boca. Ela no
queria que o Prncipe pensasse que era ingrata pela aliana. "S me acostumando ao navio,
meu Prncipe."
O Prncipe Oliver fechou a porta e atravessou a sala, at que ele estava ao alcance do
brao. "Eu no sou o seu Prncipe, Astrid. Sou seu marido. E quero que voc me chame de
Oliver, se lhe agrada."
Ela no conseguia disfarar sua surpresa.
O Prncipe... Oliver... estendeu a mo e tirou uma mecha do rosto. "Eu no desejo
subjug-la, mas sim um igual. Voc no vai curvar um joelho para ningum."
Astrid inclinou a cabea para esconder a emoo passando sobre seu rosto. Ela no
esperava isso. O melhor que esperava era do Prncipe ser gentil. "Meu Prncipe."
"Oliver, por favor." Ele enganchou o dedo sob o queixo e levantou a cabea para que
seus olhos se encontrassem. "Agora, minha Princesa." Ele sorriu, enquanto continuava. "Ns
temos que tomar uma deciso."
Astrid franziu o cenho. Que deciso poderia ser? Se eles no tivessem feito todos os
seus arranjos antes da cerimnia?
"Embora eu nunca iria pedir uma senhora para fazer qualquer coisa, com a qual ela
no esteja confortvel, eu sei que o meu povo no estar verdadeiramente em repouso com a
nossa aliana, at que haja prova da consumao do casamento."
Uma criana. Astrid assentiu. Ela tambm sabia que seu povo no iria aceitar a verdade
do casamento, at que a criana nascesse. Ela podia, acreditava, que pediria-lhe para esperar,
mas ela sabia que se o fizesse, a tentao sempre existiria para continuar a adiar o
inevitvel. Ela alcanou o lao no ombro direito e puxou a corda, deixando o tecido macio de
vestido cair ao topo de seus seios. Sem dizer uma palavra, tirou o segundo lao e seu vestido
agrupou ao redor de seus ps.
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Ela esperava que as mos em seus seios, entre as pernas fosse spera. Que ele a
colocasse na cama, talvez nem mesmo retirando sua roupa estranha, e montasse-a. O que ela
no esperava era o olhar de espanto no rosto, o calor em seus olhos que falou de um desejo
diferente do que desejo de propriedade. Ele no a tocou, ainda no, s olhou. Ela viu seus
olhos se arregalarem quando viram seu ma'sgi.
"Eu no sabia..." Ele fez um gesto para seus braos.
"Eles so ma'sgi." Disse ela em voz baixa. "Quando comecei a treinar para liderar o
Povo de Grey Stones, recebi minhas primeiras marcas." Ela virou-se. "E recebi o meu ka'sgi
quando terminei a minha formao."
Ela prendeu a respirao quando sentiu seus dedos traarem, e no suas marcas, mas
sua cicatriz.
"Di?" Sua voz estava mais perto do que tinha sido antes.
Ela balanou a cabea. Suas mos se moveram para os ombros e deslizaram nos
braos para descansar em seus cotovelos.
"..." Sua voz vacilou. "Isso aconteceu...?"
Ela sabia o que ele estava perguntando e respondeu honestamente. "Sim. um
resultado da guerra. "
Seus lbios tocaram seu ombro e uma fasca passou por ela, fazendo-a ofegar. No
tinha pensado em reagir ao seu toque. Foi s fsica, nenhuma das emoes que veio com o
toque de Jonas. Ainda assim, pensou que poderia ser o suficiente.
Quando ele tirou as mos, virou-se para encontr-lo tirando a camisa. Ela observou em
silncio enquanto ele revelou, um torso muscular firme. Sua pele no era to marcada como
Jonas, mas quando se inclinou para tirar as calas, ela viu um emaranhado de cicatrizes em
suas costas. Ela sabia o que fez essas marcas, mas no sabia quem se atreveria a chicotear um
prncipe.
Ela no perguntou, mas quando ele se endireitou, ofereceu uma explicao. "Meu pai
no tm a amabilidade de minhas reservas sobre a vinda para a ilha."
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Os olhos de Astrid se arregalaram.
"Eu no disse isso por sua piedade, apenas para que voc saiba que no vim de nimo
leve." Ele pegou a mo dela. "Outra vez, vou te dizer tudo o que leva a nossa reunio. Essa
noite, porm, quero fazer voc minha Rainha." Ele fez uma pausa, depois continuou. "Se voc
no se opor."
Astrid se sentou na beirada da cama e se empurrou de volta para ao centro. O tecido
sob suas mos foi mais suave do que qualquer outro que havia sentido antes. As crianas de
sua aldeia iriam adorar. Talvez essa unio fizesse mais por seu povo, do que apenas o topo
da guerra. Ela recostou-se nos cotovelos e abriu as pernas. No estava pronta e, a partir do
que viu, nem ele, mas iriam fazer isso acontecer. Ela tinha visto o seu desejo, sentiu a
resposta fsica do seu corpo para ele.
Seu toque era hesitante no incio, mas ela podia ver que ele estava apenas preocupado
com a reao dela, no que no soubesse o que queria. No havia nada da confiana que ela e
Jonas tinham experimentado a sua primeira vez, a garantia de saber que seu toque era bem-
vindo.
Aos poucos, porm, ela e Oliver mediram reaes, viram rostos e corpos de seus
parceiros. Quando Oliver respirou quando Astrid raspou os dentes sobre um mamilo
plano. A forma como a respirao gaguejou quando apertou seus lbios contra esse ponto
abaixo da orelha. Quando ele finalmente entrou, ela estava molhada e tremendo. Ele era
gentil, mas podia sentir a fora que estava segurando. A fora que prometia algo com uma
borda, algo como os laos primordiais que ela e Jonas tinham experimentado aps uma feroz
batalha ou uma sesso de treinamento empolgante.
A onda de prazer a pegou de surpresa quando o prncipe revirou os quadris e escovou
algo dentro dela, que nunca havia sentido antes. Gritou, mordendo o lbio para no dizer um
nome. Ela no podia chamar Jonas e no queria chamar Oliver. Os quadris do prncipe
puxaram contra ela, e seu corpo ficou rgido em seus braos. A respirao de Astrid gaguejou
quando sentiu seu marido esvaziar-se dentro dela.
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Lgrimas queimaram em suas plpebras e ela piscou-as de volta. No iria chorar. Era a
princesa Astrid de Grey Stones, uma guerreira. Ela forou para baixo as emoes que
ameaavam domin-la. Quando o prncipe levantou a cabea de seu peito, seus olhos eram
claros e ela estava mais uma vez no controle.
O movimento do navio embalou-a para dormir, mas uma sacudida rasgou-a no
muito tempo depois. Luar transmitia brilhante atravs da janela da cabine e Oliver dormia ao
seu lado. A necessidade de sentir o vento em seu rosto era forte, e ela caiu da cama. Sua
roupa tinha sido embalada longe por suas donzelas, que adormeceram em seus prprios
quartos. Ela no queria perturbar o prncipe e ento pegou o vestido do cho, e colocou-
o. No se incomodou com as sandlias, preferindo a sensao da madeira spera sob seus ps
quando deixou a cabine.
O cheiro de sal era forte, e o cheiro a fazia triste. Melancolicamente, pensou dos
pinheiros grossos que cercavam sua aldeia. Isso, pensou, estaria atrs dela para sempre. O
futuro dever conter muitas coisas, mas os pinheiros frescos no estariam entre eles. O vento
soprava o seu vestido em torno de suas pernas, enquanto ela caminhava para a grade. O mar
se acalmou e ela descobriu que o movimento foi mais suave agora.
Astrid fechou os olhos, deixando a nvoa das guas esfri-la. Quanto tempo ela ficou
de p, no sabia, s que sentiu uma presena atrs dela, um momento antes de um manto
familiar ser cado sobre os ombros, trazendo consigo o cheiro de casa.
"Seu vestido est encharcado." A voz de Jonas era baixa. "A menos que a minha
Princesa deseje que a tripulao veja seu corpo, um manto seria sbio."
Ela olhou para baixo e viu a forma como o tecido molhado aderia s suas curvas. Calor
subiu para suas bochechas e ela puxou o manto mais firmemente em torno dela. Isso foi uma
tolice dela. Ela se virou para Jonas e encontrou-o de p fora do seu alcance. Uma mistura de
dor e culpa passou por ela sabendo que havia mentido para ningum, no cometeu
verdadeira traio. Ela se comprometeu ao Prncipe, mas sabia que isso para o arranjo que
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era. Ela no permitiu que seus pensamentos transformassem a forma como o seu corpo
reagiu ao toque do Prncipe.
"Ser que ele te machucou?" Jonas perguntou, suas mos apertando ao seu lado, como
se isso fosse a nica maneira de manter-se de toc-la.
Ela balanou a cabea. "No. Ele um homem gentil. H muitos contos de sua vida
que o levaram para as nossas costas. Ele ainda pode vir a ser mais honroso do que eu tinha
esperana de ousar."
Por um longo momento, Jonas no disse nada, seus olhos negros e
ilegveis. Finalmente, ele falou. "Espero que ele seja um homem, minha princesa."
Astrid tremeu, o frio de suas roupas molhadas de repente chegando a ela.
"Voc tem que voltar para seus aposentos, minha Princesa. No seria bom voc ficar
doente em sua noite de npcias." Jonas estendeu o brao com uma pequena
reverncia. "Depois de voc."
Assim que Astrid deu um passo, o barco balanou, jogando-a fora de equilbrio. Ela
tropeou e Jonas a pegou. Ela olhou para cima, com os rostos to prximos que podia
distinguir entre os dois tons de preto em seus olhos. Ela podia sentir seu corao sob as
palmas das mos, batendo to violentamente como o dela prprio. Ele soltou um juramento
baixo e recuou rapidamente, quase fazendo-a cair. Nenhum dos dois falou quando ele a
seguiu de volta at seus aposentos. Isto, Astrid temia, seria mais difcil do que qualquer um
deles tinha antecipado.
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O sol estava a pino quando Oliver se aproximou de Astrid, enquanto ela estava no
parapeito, olhando para o oeste. Sua donzela ficou em silncio enquanto ele se
aproximava. Elas estavam falando ao seu redor, com a esperana de distra-la de suas
circunstncias.
"Uma palavra, minha Princesa?" Ele perguntou educadamente, se um pouco tenso.
"Claro, meu Prncipe." Astrid olhou para o trio de amigas de infncia. "Todas vocs
esto dispensadas." Ela lanou os olhos em Jonas e fez sinal para ele sair de perto. Seu rosto
permaneceu impassvel enquanto ele se movia para trs. Ela voltou sua ateno para o
Prncipe.
"Astrid." Comeou ele. "Se eu perguntar algo voc vai responder em verdade?"
Ela considerou a questo com cuidado antes de responder. "Sim, Oliver. Vou ser
sincera com voc. Eu prometo, sempre. "
"Voc trouxe um guarda, porque temia por sua vida?"
"No." Respondeu Astrid. "Eu confio em voc, meu Prncipe, e meu marido, para
honrar a sua promessa de me proteger."
"Voc trouxe-o para ser seu amante?" No havia raiva nos olhos de Oliver, apenas
uma tristeza que causou a Astrid uma pontada.
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Ela balanou a cabea. "No, Oliver, eu falo de verdade. verdade que Jonas tinha
sido meu amante, mas no seria uma afronta voc, em minha vida. Ele pediu um favor para
mim, me acompanhar, cuidar de mim quando voc no possa."
"Voc o ama ainda?"
Astrid sabia que ela tinha uma escolha a fazer. Poderia quebrar sua promessa e mentir,
trair Jonas e, possivelmente, salvar a vida de ambos, ou poderia arriscar tudo em sua crena
de que Oliver era um bom homem. Ela escolheu a segunda opo. "Eu amei Jonas, desde que
eu era uma menina e ele salvou a minha vida. Se vocs no tivessem chegado ilha, ele teria
sido o meu escolhido. Mas, meu Prncipe, vou honrar minha promessa de ser sua para
sempre. Voc um homem forte, gentil e honrado. Eu realmente acredito que, com o tempo,
eu possa te amar."
Oliver olhou para ela como se estivesse procurando uma resposta. Quando ele falou,
no podia determinar a natureza das suas palavras. "V para a cabine. Eu estarei l em
breve."
Queria perguntar o que aconteceria, se ele enviaria Jonas a distncia, se o marido
mataria seu amor. Ela no fez embora. Era uma Princesa. Manteve a cabea erguida enquanto
caminhava de volta aos seus aposentos. Uma vez l dentro, estava no centro da sala, sem
saber o que deveria fazer.
A temporada parecia passar enquanto ela esperava. Quando a porta se abriu, ela
estava lutando contra um arrepio gelado que queria assumir. Quando Jonas entrou, ela fez
um pequeno som de surpresa. Ento Oliver seguiu, e ela percebeu que Jonas parecia estar to
confuso quanto ela se sentia.
"Se ambos de vocs sentarem-se." Disse Oliver. Ele no parecia chateado. "Eu gostaria
de oferecer uma explicao, e, talvez, uma soluo."
Astrid sentou-se no tronco, ao p da cama. Jonas pegou o banco estreito sua
frente. Oliver permaneceu de p.
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"Na noite passada, Astrid viu as cicatrizes nas minhas costas a partir de quando o meu
pai me bateu por expressar a minha discordncia sobre invadir sua ilha."
Astrid ficou intrigada. Isso era sobre o que ele queria falar? Ela no entendeu.
"Quando eu ainda me recusei a liderar a invaso, o meu pai levou a mulher que me
cuidou e me criou aps a morte de minha me. Ele a torturou e matou, mostrando-me seu
corpo quando ele tinha acabado e dizendo-me o que ele tinha feito. Ele, ento, me disse que
tinha levado a filha da mulher, e se eu no fizesse o que pediu, iria fazer pior para essa
criana, que ainda no tinha visto seu dcimo terceiro vero. As coisas que ele disse que faria
com ela..." Ele estremeceu. "Eu no gostaria disso ao meu maior inimigo." Ele passou a mo
pelo cabelo. "Eu o teria matado em seguida, se no tivesse tido um de seus homens me
tornando inconsciente. Quando acordei, eu estava aqui neste navio, navegando para a sua
ilha. Ao Capito tinha sido dado ordens para no retornar, at que a ilha fosse
conquistada. Ele , voc v, o irmo da menina, que meu pai tem. Muitos dos meus homens
lutaram para proteger os membros de suas famlias."
"Eu... eu..." Astrid no sabia como responder revelao.
Oliver levantou a mo. "Eu te digo isso, porque quero que voc entenda que no fiz
nada disso para ganho egosta, e assim voc vai saber que a minha proposta tambm vem de
um lugar honesto."
O corao de Astrid comeou a bater mais rpido.
"Na minha mo, os reis de antigamente escreveram uma lei para permitir-lhes manter
o casamento por motivos polticos, mantendo um relacionamento com um amante,
particularmente aquele que lhe deu filhos."
Ela no entendeu. Foi Oliver dizendo que queria uma amante?
"A forma como a lei foi escrita, no entanto, est aberta interpretao. Isso no
especifica que o terceiro ser do sexo feminino."
"Meu Prncipe?" Astrid tentou sufocar a esperana selvagem que floresceu dentro
dela. "O que voc est dizendo? Eu no entendi."
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Oliver deu um sorriso. "Se Jonas consentir, eu gostaria que ele se tornasse o nosso
terceiro. Ele no ter nenhum ttulo real, e todas as crianas seriam produzidas, em todos os
sentidos, aceitas. Ele vai ser o seu segundo marido."
A boca de Astrid caiu. Ele no deve estar falando srio. Isto no podia ser verdade.
"Eu no posso dissolver o nosso casamento e, se sou honesto, no desejo isso. Mas no
posso permitir um relacionamento escondido, nem eu quero te causar a dor de estar alm do
que voc ama. H uma cerimnia e uma promessa que ns trs podemos tomar, de que
seremos leais uns aos outros e que dois nunca negligenciaram o terceiro, mas tratar a todos
como igualmente casados com todos os direitos e privilgios."
Seria possvel? Astrid no podia ousar acreditar.
"O que voc diria?" Oliver se virou para ela. "Voc est disposta a ficar comigo, confiar
em mim como seu marido em todos os sentidos, e aceitar Jonas como nosso terceiro?"
Pela primeira vez em sua vida, Astrid no confiava em si mesma para falar. Ela
balanou a cabea, em seguida, virou-se de Oliver para Jonas.
"Eu vou." Sua voz era rouca, os olhos escuros incrdulos.
O rosto de Oliver se iluminou. "Ento vou buscar o Capito e duas testemunhas. Philip
ir realizar a cerimnia de uma s vez, para que possamos ser unidos, antes de chegarmos a
minha... A nossa terra. Meu pai iria tentar nos deter. Se isto tiver sido consumado antes de
chegarmos, as leis da nossa terra vo impedi-lo de desfaz-lo."
Sua cabea ainda estava girando enquanto estava entre seu marido e seu amante,
jurando na presena das testemunhas a ser fiel a esses homens como eles foram fiis a ela e
uns aos outros. Ela esperou por algum lhe dizer que tinha havido um engano, que ela no
poderia ter ambos, a paz para o seu povo e manter Jonas, mas isso no aconteceu. O chefe
tomou suas mos e colocou uma em cima da outra. S quando ele comeou a falar as
palavras finais da ligao, que ela se atreveu a olhar para longe do Capito. Olhou primeiro
para Oliver e encontrou-o a olhando, com os olhos brilhantes como um cu da manh de
vero. Ela sustentou o olhar por um momento, em seguida, virou-se para Jonas. Ele tambm
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tinha seus olhos sobre ela, com o rosto to cheio de esperana, que o corao de Astrid
contraiu.
Ela ficou surpresa com o quo natural, tudo parecia. Uma vez que o Capito e as
testemunhas partiram, Astrid sabia o que precisava vir em seguida. Sem dizer uma palavra,
ela puxou o vestido pela cabea e foi a cama. At o momento que se virou para os homens de
novo, eles derramaram suas roupas tambm. Ficaram no final da cama, to semelhantes e to
diferentes. Ela olhou para Oliver na prxima etapa. Ela no sabia o que estava para vir com
ela primeiro. Ele inclinou a cabea e ela compreendeu.
Ela estendeu a mo para Jonas e ele veio para ela, seu corpo j duro e esperando. Isso,
ela sabia, no era o momento para toques remanescentes. Havia uma urgncia alm de
apenas as necessidades de seus corpos. Eles teriam uma vida juntos, os trs, para aprender
tudo o que havia para saber sobre o outro. No momento, eles no teriam o luxo.
Jonas suspirou quando afundou-se nela e Astrid fechou os olhos, deixando que seu
corpo absorvesse a sensao de plenitude. Ela estava molhada, mas no havia nenhuma
outra preparao e ele era to grosso. Seus dentes afundaram em seu lbio inferior, abafando
o gemido que queria fugir. Ela no sabia se poderia expressar seu prazer em sentir Jonas
dentro dela mais uma vez.
"No se reprima." Disse Oliver baixinho.
Astrid sentiu a mo do Prncipe escovar sobre o seu cabelo e abriu os olhos para
encontr-lo olhando para ela.
"Ns trs estamos unidos. No h cimes entre ns. Queremos apenas o que bom
para o outro."
Ela viu ento que ele estava tocando-se, movendo lentamente sua mo, quando ele se
sentou na beirada da cama. Em seguida, Jonas comeou a empurrar dentro dela, e no queria
mais pensar. Tinha dito a Oliver que confiava nele. Agora iria mostr-lo. Quando Jonas a
encheu uma e outra vez, ela deixou-se ir. Gemeu quando as fascas familiares comearam a
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disparar atravs de seu corpo. Sua boca cobriu a dela e bebeu dele, suas lnguas torceram
juntas, mesmo quando seus corpos uniram.
Quando um par de dedos danaram em seu peito, Astrid suspirou, percebendo que
eles no eram os dedos de Jonas, mas de Oliver. Ele gentilmente apertou seu mamilo e ela
rasgou a boca de Jonas, clamando quando sua libertao veio. O Prncipe continuou a puxar
em sua carne sensvel, enviando arrepios de prazer atravs dela, e os lbios de Jonas
arrastaram pelo pescoo. Quando ele comeou a chupar a pele na base da garganta, Astrid
estremeceu, uma nova onda lavando sobre ela. Ela cravou as unhas em suas costas, as novas
marcas juntando as antigas.
"Astrid." A voz de Jonas era tensa.
Oliver entendeu o que estava acontecendo antes de Astrid fazer. "Voc pode terminar
dentro dela, como eu quero."
Astrid no queria que Jonas recusasse, e assim ela mordeu seu ombro. Ele gritou seu
nome enquanto empurrou profundamente, derramando sua semente dentro dela quando o
segurou para ela. Eles ficaram juntos por um momento, enquanto ela mordeu a carne em sua
boca, at que sabia que sua pele iria suportar a evidncia de sua boca por muitos dias que
viriam.
Ela estremeceu quando ele se retirou dela, seu eixo amolecido acariciando suas
paredes sensveis. Mesmo quando ele saiu de cima dela, estava estendendo a mo para
Oliver. Ele deslizou facilmente dentro dela, a diferena na sua masculinidade suficiente para
estic-la em uma nova maneira. Gemeu quando seu corpo respondeu imediatamente. Os
sentimentos que tinham estado diminuindo, repentinamente, voltando, o envio de um novo
dilvio de sensaes sobre ela. Era como se o fogo lambesse atravs de sua pele, s que no
doeu.
Ela passou as mos nos braos musculosos de Oliver at a parte de trs do seu
pescoo, puxando-o para baixo e que suas bocas se tocassem. Ela sentiu a surpresa dele de
que tinha iniciado o beijo e sorriu, abrindo os lbios com a lngua. Explorou sua boca
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lentamente, mesmo quando ele se moveu dentro dela. Comeou quando a mo de Jonas
levou a de Astrid e colocou-a em suas costas, mas ele no fez nenhum movimento para
protestar.
"Marque-o, minha Princesa." A voz de Jonas era suave em seu ouvido. "Faa-o nosso."
Quando Oliver revirou os quadris, fazendo contato com o mesmo local dentro de
Astrid, seu corpo ficou tenso e ela passou as unhas pelas costas do prncipe. Ele arrancou sua
boca da dela, seu grito misturando-se com os dela quando prazer tomou. Ele pulsava dentro
dela, sua semente misturando com a de Jonas. Ela apertou em torno dele, tirando sua
libertao, enquanto seus corpos se abalaram e seu mundo se tornou cinza.
Ela acordou muito mais tarde, envolvida nos braos de seus amantes. Estava de costas
contra Jonas, sua forma familiar enrolada sobre a dela. Oliver a encarava, seus braos em
volta dela e Jonas, trs pares de pernas entrelaadas.
"Vamos precisar nos vestir e ir ao convs em breve." Oliver quebrou o silncio. "Meu
pai estar esperando por nossa chegada."
O pensamento que tinha estado brincando na parte de trs da mente de Astrid a partir
do momento que Oliver tinha lhe dito de violncia de seu pai veio para frente agora. Se a
cerimnia de trs no tivesse acontecido, ela no achava que teria tido a coragem de falar,
mas sabia agora que podia confiar no Prncipe, e que ela queria ajud-lo.
"Meu Prncipe." Ela comeou lentamente. "Antes, quando voc falou de seu pai, tinha
dito que o teria matado, a oportunidade."
A expresso de Oliver ficou sria. "Teria sido imprudente, e muito provavelmente me
custaria a vida, mas sim, que era o que eu pretendia. Meu pai um homem mau, mas ele tem
seus amigos. Para eliminar o meu pai e sobreviver, preciso eliminar os nobres a quem est
mais prximo, um feito que estou triste de dizer que eu sou incapaz de realizar."
Astrid sentiu os braos de Jonas flexionaram em torno de sua cintura, e ela sabia que
ele entendeu suas intenes. Sempre tinha sido assim entre eles, conhecendo os pensamentos
do outro.
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"Se eu pudesse fornecer meios para fazer o que precisa ser feito, voc aceitaria?"
Oliver a estudou por um momento, antes de dar sua resposta.
As pessoas realmente amavam seu Prncipe, Astrid tinha visto imediatamente. Eles
tinham recebido ela e Jonas com amor e aceitao, no uma rejeio de seu arranjo. Em todos
os lugares que viajaram, o povo aplaudiu e gritou elogios. Jonas ainda havia dito que as
pessoas aqui amavam Oliver como o Povo de Grey Stones amava Astrid.
Agora, quando ela ficou entre os maridos e olhou para o mar de pessoas abaixo deles,
sabia que esta terra e a dela iriam florescer sob seu novo rei. Tinham tomado a mudana
completa de uma lua, mas ela manteve sua promessa ao seu Prncipe. Seis dias se passaram
desde que o rei e seus nobres tinham sucumbido a uma doena desconhecida, e que era hora
do herdeiro ser coroado.
Astrid e Jonas ligaram as mos enquanto observavam a coroa ser baixada na cabea de
Oliver. A multido gritou em aprovao abaixo. Eles no sabiam ainda, mas logo teriam
outro motivo para comemorar. A mo livre de Astrid pressionou contra sua barriga. Isso
ainda era plano e ela ainda no tinha recebido a confirmao, mas sabia a verdade. Embora
haveria outras crianas, as duas vidas que cresciam dentro dela agora reuniriam estas duas
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naes. Ela quase podia v-los, um loiro, o outro com cachos da cor da asa de um corvo. Seus
filhos.
Era estranho, pensou, como algo que ela acreditava que iria roub-la de tudo o que
sempre quis, a levou para o que ela realmente desejava. Isso, pensou ela, era apenas o
comeo.
FIM