O romance entre Diane e Henrique II de FrançaFrancisco I, viúvo e pai de Henrique II, nas suas transações políticas entregou como reféns ao espanhol
Carlos V os seus dois filhos menores: Francisco de 8 anos e Henrique de 7 anos. No dia da entrega das
crianças, as damas da corte e Francisco I deram mais atenção ao filho mais velho, o preferido do pai. Neste
momento difícil, Henrique sentiu-se rejeitado e abandonado e apenas uma dama percebeu o seu
desamparo e angústia. Diane de Poitiers deu-lhe um forte abraço e um beijo carinhoso na testa,
transmitindo força e coragem para enfrentar os dias de cativeiro.
Como o tratado não foi respeitado por Francisco I, as crianças ficaram presas até novas negociações. Os
anos foram passando, e Henrique II sonhava na prisão com a bela dama da corte e com o seu beijo.
Francisco I pagou em moedas de ouro o resgate dos dois filhos e teve que casar com Eleonora de Áustria,
irmã do imperador espanhol Carlos V. Para comemorar a liberação das crianças, foi organizada uma grande
festa e Henrique com 11 anos continuava a sonhar com a sua Diana de Poitiers, 20 anos mais velha.
Henrique foi obrigado a casar com a sobrinha do papa Leão X, Catherine de Médicis, a quem não amava,
mas que o acompanhava nas suas obrigações.
Em 1547, o rei Francisco I morre. Henrique, 28 anos, sobe ao trono como Henrique II.
O triangulo amoroso mantem-se: a esposa acompanha-o nas obrigações enquanto soberano e assegura-
lhe a descendência, Diane dá-lhe o amor e o prazer que o rei desejava. Henrique II adotou o preto e o
branco da viuvez de Diane e mandou espalhar o monograma com a letra H e dois D entrelaçados pelas
paredes e fachadas de vários castelos da França.
Em 1559 Henrique II morreu acidentalmente. Diane foi obrigada a restituir as jóias da coroa e o mais belo
presente dado pelo rei, o castelo de Chenonceau. Terminou a sua vida no castelo d’Anet, herança do
marido, até morrer aos 66 anos.
Trabalho realizado por:
David Saltão
João Ribeiro
Miguel Correia