Disciplina - ORGANIZAÇÕES COMO SISTEMAS COMPLEXOS
Prof.ª - CHRISTIANNE C. S. R. COELHO
PPGEP - UFSC - 2000/3
Complexity and Creativity in Organizations
Ralph D. Stacey
Capítulo 3 - Redes Adaptativas de Feedback
Sistemas de aprendizado de auto-organização à beira do
caos
EQUIPE
Ana Maria Oliveira e Silva
Daniela Lemos Carcereri
Roberta Vieira Salomon
“Esqueçamos as partes do mapa; esqueçamos o conflito de opiniões.
Apelemos para o território e tomemos nossas posições nele.”
Chuang Tsé
APRESENTAÇÃO
A complexidade - vídeo/discussão 10’ O capítulo 3 - explanação/discussão 60’ vídeo /discussão Considerações finais
Exercício de feedback 15’
REDES ADAPTATIVAS DE FEEDBACK
A ciência da complexidade
Principais estudos: programas de computadores
SISTEMAS ORGANIZACIONAIS
SISTEMA LEGITIMADO:
Feedback negativo, linear e determinístico
SISTEMAS ORGANIZACIONAIS
SISTEMA SOMBRA:
Feedback positivo, não-linear e adaptativo
Sistema adaptativo de feedback não-linear
“É uma rede formada de um grande número de agentes com o comportamento de cada um sendo determinado por um esquema
compartilhado que consiste de regras que são fixas no tempo e que se aplicam a todos os agentes sem exceção....com o propósito
de completar alguma tarefa”.
STACEY
SISTEMAS ADAPTATIVOS
Bando de pássaros
Simulação “BOIDS”
SISTEMAS ADAPTATIVOS
Formigas: formação de
trilhasSimulação
“VANTS”
FORMAS MAIS COMPLEXAS
Clonagem
Replicação cruzada
Um sistema
ecológico: peixes, rãs,
insetos
Simulação Tierra
A EVOLUÇÃO À BEIRA DO CAOS O caos
Metáforas: paisagens de
forma física, altos e baixos
A evolução propriamente
dita
Metáfora:concorrência
empresarial
EQUILÍBRIO TEMPORAL
“Depois da tempestade vem a bonança.....e depois outra tempestade.....”
Simulação “Ramps”
APRENDIZADO MAL-ADAPTATIVO
Simulação “carnívoros” “...demonstra os perigos da
adaptação...agir sobre pressuposições não questionadas e usando técnicas de aprendizado atrofiadas”.
Stacey
A NATUREZA DE SISTEMAS ADAPTATIVOS COMPLEXOS
Humanos x Simulados “A diferença está na estrutura dos
agentes: em sistemas humanos os agentes tem emoções mas em simulações ...eles não tem”.
Stacey
SISTEMAS SIMULADOS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Executar tarefas e sobreviver Redes de grande número de agentes que
interagem de forma não linear Co-evolução com outros sistemas
adaptativos complexos Descobre, escolhe e age Adapta seu comportamento ( single- loop/
double -loop )
PROPRIEDADES DE REDES DE FEEDBACK
ADAPTATIVAS NÃO LINEARES
ESPAÇO PARA A CRIATIVIDADE
Uma transição de fases entre a estabilidade e instabilidade na beira da desintegração do sistema.
Um estado de paradoxo A realização de arquétipos A destruição criativa Um ponto crítico para os parâmetros de
controle de energia e fluxo de informação, conectividade dos agentes, e diversidade de esquemas
AS FONTES DA INSTABILIDADE
A amplificação de mudanças pequenas
ConcorrênciaA exposição a tensão criativa iniciada pelo jogo em esquemas recessivos
AS FONTES DA ESTABILIDADE
RestriçãoCooperação e redundânciaA proteção da tensão criativa pelos esquemas dominantes
A EVOLUÇÃO DIALÉTICA
Mudanças pequenas, incrementais e progressivas são uma estratégia de aprendizado ruim mas a tensão entre forças contraditórias provoca um aprendizado mais efetivo.
A CAUSALIDADE E A PREVISIBILIDADE
A evolução a longo prazo é radicalmente imprevisível mas padrões arquétipos e mudanças a curto prazo são previsíveis.
CONSIDERAÇÕES FINAIS As simulações por
computador de redes adaptativas complexas demonstram que é possível, para a ordem de novas estratégias de sobrevivência, de se emergirem da desordem através de um processo de auto organização espontânea.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Parece que uma
capacidade de auto-organização é uma propriedade inerente de um sistema adaptativo complexo operando em certas condições.
PARA REFLETIR
“Ver-nos a nós mesmos como os outros nos vêem
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
STACEY, Ralph D. Complexity and creativity in organizations. San Francisco. Berret-Koehler Publishers, 1996
FRITZEN, SILVINO J. Janela de Johari. Exercícios vivenciais de dinâmica de grupo, relações humanas e de sensibilidade. Petrópolis.Vozes, 1978