EMBRAPII
João Fernando Gomes de Oliveira
Abril de 2013
1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002 2005 2008
Year
Rel
ativ
e V
alu
e
Brasil
World
Grouth of 11,3%/year
4,8 x world average
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
1
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Grouth in ISI Science Production
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
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2004
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2006
2007
Nº
of
Art
icle
s
Brazil
Poland
Belgium
Israel
Scotland
Denmark
Finland
Austria
Norway
Scientific Production: Select Countries (Austria, Belgium, Brazil, Denmark, Finland,
Israel, Norway, Poland, Scotland)
Source: ISI - Institute for Scientific Information. National Science Indicators, USA. Data Base Standard - ESI (2007).
Patents in Enterprises
Researchers in Companies
Patents USPTO, 2008
Pat/1000 researchers
China 944.440 1.225 1,30
Brazil 59.184 101 1,71
São Paulo 29.943 55 1,84
Spain 42.101 303 7,20
France 114.059 3.163 27,73
South Korea 166.289 7.549 45,40
Research Exchange Tech. Transfer
• Examples of
Success
• Desire for social
impact
• Wish for testing
research ideas.
• Need of
resources
• Personal wish for
application
• Verification of
industrial interest
High potential applied research Real
Contribution
Interaction with Industry: Learning Research Demands Based on Sustainable Principles
• Implementation,
company
schollarships
• Spin off’s.
• Patents.
• Memberships.
• Contracts.
• Programs, etc
Research problems
Research in a Collaborative Network: A new paradigm for the Professors
• Competition vs
Scope
Depth
A
B C
D
F
E
H
G
Competition for: resources, awards,
publications, contracts,
etc.
Collaboration: Solutions of common
interest for the society
and environment
Collaboration
Academic World
Academic Liberty
Honorific
Recognition
Long term
Cooperative
Publications
Money
Power
Short term
Secretive
Competitive
Tense
Commercial World
Dealing with Industry: A search for a common sense in the value conflicts
Our new paradigm
for a researcher in
a global network
IPT’s role
University
Basic and Applied Research
Education
Extension Programs
Company
Products and Services
Financial Resources
R&D
Research Institute
Pre-competitive research
Technological Development
Management of cooperative projects
Technological Services
“Translator” of business demands
IPT’s Role (how we work)
R/D/I Projects
INNOVATION AGENTS
Enterprise/Factory – Innovation processes
Life cycle
manage
production
Final design
Pilot Plant
Pilot Design
Tech. selection
Basic search
analysis Special testing
Calibrations
Proof of concept
Pilot Plant
Product Testing
LCE
Basic and Applied Research
Concept Pilot Production
Education Process
development
Universities
IPT
The new IFM Network in Brazil
IFM IWF TUB
IFM in Numbers
32 Brazilian institutions,
39 Research groups,
800 Researchers,
400 Industries interacting with IFM
Main Brazilian Nodes and International Partners.
Histórico (Participações nos estudos para a criação da EMBRAPII)
• Formulação do SIBRATEC. • Participação nas discussões iniciais sobre a criação de uma
agência equivalente ao Fraunhofer no Brasil • Membro do Primeiro Grupo de Trabalho EMBRAPII • Elaboração do documento conceituando a EMBRAPII • Estudo sobre forma de criação das unidades da Embrapii:
2 missões à Alemanha com entrevistas a diretores de atuais institutos e reuniões com Srs. Buller (VP) e Bierdumpel (RI)
• Proposta de roteiro para a elaboração de planos de negocio para a fase piloto da EMBRAPII
• Elaboração de convênio entre MCTI e Fraunhofer (já assinado)
• Contratação da Unidade do IPT na fase piloto.
Proposta de Atuação IPT - EMBRAPII
Reunião INT – Rio de Janeiro, 16/08/11
14
Bionanomanufatura • Investimento (GESP) –
R$ 46 milhões, sendo R$20 mi em obras (8 mil m2) e R$26 mi em equipamentos.
• Inauguração Prédio – Dezembro de 2010
• Áreas: – Nanotecnologia
– Biotecnologia
– Microfluídica e Microfabricação
Desenvolvimento e otimização de bioprocessos
Materiais Funcionais Micro(Nano)estruturados
Isolar e selecionar micro-organismos de interesse industrial
Estrutura para Elaboração de um Plano de Atuação para Unidade
Embrapii
Modelo utilizado na fase piloto da Embrapii
IPT, CIMATEC e INT
Estrutura básica 1. Apresentação do pleiteante a UNIDADE EMBRAPII com foco na
identidade tecnológica escolhida, incluindo: 1. Descrição do histórico geral e específico de atuação na área a ser apoiada pela
EMBRAPII
2. Apresentação da infraestrutura existente que será usada no plano de ação (PA_ – EMBRAPII
3. Descrição das competências, recursos humanos e capacitações.
4. Descrição das experiências prévias, nro de empresas atendidas, faturamento com empresas, receitas com propriedade intelectual
2. Análise do Mercado: 1. Descrever sua principal oportunidade estratégica de atuação.
2. Definir quais produtos e serviços que deverão compor seu portfollio de entregas.
3. Descrever seus clientes potenciais, sua localização e estimar seu faturamento e dispêndio annual com P&D e demonstrar como vai captar recursos de forma a cumprir com a estratégia de 1/3.
4. Contactar os potenciais clientes e obter cartas de interesse, se possível para anexar ao plano. Demonstrar que tem interlocução com os clientes potenciais.
5. Definir outros objetivos e metas em relação ao número de projetos, faturamento potencial total com as empresas escolhidas, potencial de geração de empregos etc.
Estrutura, cont. 3. Plano de Ação (PA):
1. Definir sistemática de visita às empresas ou programação de eventos para oferecimento de projetos.
2. Estimar agenda de captação de recursos para os próximos 60 meses.
3. Listar indicadores e resultados esperados. Sugestão: nro de contratos, protocolo de patentes, valor total captado.
4. Orçamento com descrição das receitas e custos da unidade nos 60 meses.
5. Difinição clara do tempo para atingir a meta de captar 1/3 de todo seus custos em empresas clientes.
4. Estrutura organizacional do Sistema piloto:
1. Definir organograma da proposta de UNIDADE EMBRAPII na instituição com um Gerente Geral (ou coordenador geral) da iniciativa e sub gerentes ou sub-coordenadores. Definir governança e plano de salários. Tamanho típico de 100 a 200 pessoas (?)
2. Definir um conselho de orientação da iniciativa.
3. Definir nomes dos responsáveis
4. Definir ferramentas de planejamento e controle dos projetos e garantia de entregas.
5. Definir nomes dos pesquisadores e técnicos envolvidos
Acompanhamento
• A cada 4 meses são enviados pelo Instituto: – Contratos assinados com empresas – Indicadores atingidos – Recursos aplicados – Necessidades de mais recursos
• A cada semestre será feita uma visita para auditar o desenvolvimento do PA e elaborar parecer de progresso da UNIDADE EMBRAPII.
• É desejável que haja sistema de gestão dos projetos na WEB para acompanhamento contínuo sempre que necessário
Premissas da EMBRAPII Implantação definitiva
• Fomento da cooperação entre centros de pesquisa (universidades, Institutos, outros) e empresas a partir de um plano de negócios previamente avaliado e aprovado com foco em inovação.
• A aprovação do plano de cada candidato a Centro EMBRAPII deve ter como base as competências e capacitações necessárias para o cumprimento do planejamento. Candidatos devem provar que serão capazes de captar recursos de empresas e entregar inovações.
• Principal meta: capacidade de atrair interesse empresarial, medida pela captação de recursos financeiros da ordem de 1/3 do custo total de sua operação. Ramp-up de 4 a 5 anos.
• Gestão autônoma e compartilhada com o sistema na forma de atuação, com acompanhamento contínuo de indicadores e sempre com alto padrão tecnológico e rigorosos critérios de competência.
• Política e atuação definida pelo conselho com participação de nomes de destaque dos setores empresarial, acadêmico e governamental.
Passos para a constituição da EMBRAPII (minha visão)
• Fase atual do Projeto Embrapii: – criação da associação, – reconhecimento como OS, – definição de indicadores e metas* para o contrato de gestão, – assinatura do CG e – liberação de recursos
• Iniciar com intensa prospecção (pode ser em paralelo) para identificação de forças já existentes na cooperação para inovação industrial: fortalecer os casos atualmente bem sucedidos é uma boa estratégia para acelerar rapidamente.
• Estudar setores com maior potencial, visitar os maiores potenciais grandes clientes e avaliar seu potencial de contratação de P&D externo subvencionado.
• Reunir INCTs com potencial de se tornar EMBRAPII. • Avaliar centros propostos pelo SENAI/CNI • Realizar planejamento estratégico e definir metas* (em 3 meses) • Estabelecer um “ramp-up” realista para o atingimento do equilíbrio: ver
caso Fraunhofer.
Exemplo da criação do Fraunhofer: O foco nos clientes
1949, 1950
• The Fraunhofer-Gesellschaft was founded on March 26, 1949 in Munich, as part of the reorganization and expansion of the German research infrastructure. In its early years, the main function of the non-profit organization was essentially administrative: To raise funding through government bodies, donations and association members for allocation to industrial research projects.
• Initial activities focused primarily on industry in Bavaria. • In tune with the needs of the early post-war period, research
focused on the fields of mining, the iron and steel industry and mechanical engineering.
Fonte: 60 Years of Fraunhofer Geselchaft @ www.fraunhofer.de
Aceleração do sistema Fraunhofer
Fonte: 60 Years of Fraunhofer Geselchaft @ www.fraunhofer.de
Não podemos esperar 35 anos para ter 30 centros EMBRAPII! Mas não podemos errar também!
Atual desafio: estruturar a rede EMBRAPII, de forma que
seja capaz de realmente promover a inovação nas empresas com boa aceleração.
• Para isso precisamos responder às seguintes questões:
– Quais são os potenciais parceiros empresariais que possibilitariam uma aceleração rápida do sistema
– Quem são os grupos de pesquisa ou instituições capazes de desenvolver as inovações pretendidas
– Qual seria a melhor estratégia para aproximar ambos em torno de centros EMBRAPII.
Empresas que investem em P&D Principais contratantes de recursos reemb. FINEP (2010-12)
254,9
226,5
207,2 193,0
181,0
149,8 148,5 138,1
106,0 100,2 100,0 98,5 93,8 91,1 90,5 84,8 84,7 80,2 80,0 80,0
2 3 1
10
21
15
6 6 4 5
14 16
34
6
2 3 5
3 1 2
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
No
. Pro
jeto
s
Milh
õe
s
Recursos reembolsáveis No. Proj Reembolsáveis e Não-Reembolsáveis
Empresas que investem em P&D Principais depositantes de patentes – INPI (2004-08)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
TOTAL HISTÓRICO TOTAL 2004-2008
Tota
l his
tóri
co To
tal 20
04
-20
08
Empresas que investem em P&D As 10 + do Brasil – relatório Booz&co. 2012
Obs: desconsiderando-se as duas primeiras, Vale e Petrobras, todas as 8 restantes investiram juntas cerca de R$ 700 milhões. Adotando-se um percentual externo médio de 3,5%, resulta em R$24 milhões gastos fora em 2012.
Empresas que investem em P&D Melhores resultados com base em inovação - A.T. Kearney
Potencial de captação de recursos
• PINTEC 2008 – 30 mil empresas investiram cerca de R$ 43 bi em atividades relacionadas à inovação, sendo R$ 10,7 bi com P&D interno.
• Se considerarmos que 3,5 % desse valor (do P&D) pode ser realizado em cooperação: teríamos a capacidade de captar R$ 370 milhões do universo avaliado na PINTEC - 2008 como teto.
• Considerando as leis do Bem e de informática, apenas 323 empresas utilizaram benefícios fiscais em cooperação com Universidades (ainda PINTEC 2008). O universo inicial de clientes é relativamente pequeno.
• Portanto, será preciso planejar, com orientação do conselho constituído de forma que as metas sejam realistas e as curvas de crescimento atingíveis.
Critério para a localização da sede da EMBRAPII: Em estudos
Lei do Bem: relatório MCTI 2011
3 4 5 6 7
Sudeste 72 59 21 20 14
Sul 55 15 14 3 3
Nordeste 40 24 8 1 -
Centro-Oeste 10 8 1 1 -
Norte 11 2 - - -
Total 188 108 44 25 17
Região
Geográfica
Notas Trienal - 2010
Avaliação dos cursos de Engenharia Fonte: Capes (2013) – Dir. Programas
A EMBRAPII poderá tirar proveito da proximidade de seus parceiros na prospecção
de negócios e no acompanhamento das atividades. Para isso deverá estar localizada estrategicamente em município da região sudeste, com facilidade de acesso e que
permita o recrutamento de recursos humanos adequados à sua operação.