Estratégias de trabalho de face nos quadrinhos
Bacharel, Marcos Antônio Alves Araújo Filho
RESUMO: O cuidado com a face é uma preocupação de cada indivíduo na sociedade, e essa questão humana é transportada para grande parte das manifestações literárias. Nas histórias em quadrinhos, tal fato não poderia ser diferente. O termo “face” é uma designação proposta por GOFFMANN (1986) e refere-se a valores conquistados no meio social. A análise da obra “Faust von Felix” pretende estudar a comunicação humana no tocante à polidez a partir de um estudo semiótico e de trabalhos de GOFFMAN, base para a identificação de estratégias de preservação da face no referido gênero literário. No ensino de línguas estrangeiras, as histórias em quadrinhos ainda são pouco exploradas. Este trabalho procura mostrar a importância da noção de preservação da face no aprendizado de línguas estrangeiras, bem como o valor das histórias em quadrinhos como fontes ricas de materiais complementares em sala de aula, campo dominado pelos tradicionais livros didáticos.
Palavras chaves: face; polidez; estratégias de preservação da face; ensino.
1. Introdução
A interação social é fortemente marcada pela linguagem. Em diálogos, discussões e em
corriqueiros cumprimentos, a linguagem é a principal ferramenta humana para a
comunicação. Trivial não significa que ela seja simples, clara e objetiva. O homem usa
a linguagem não somente para transmitir suas idéias através do código falado e escrito,
como também para provocar humor, causar impressões sociais, até mesmo para dizer o
não dito e assim “guiar” a conversa da forma que deseja.
O presente trabalho pretende estudar a comunicação humana no tocante à polidez a
partir da análise de uma história em quadrinhos de língua alemã. Um estudo semiótico e
os trabalhos de GOFFMAN (1986) são a base para a identificação de estratégias de
preservação da face no referido gênero literário.
2. Revisão de literatura
Nas mais variadas situações comunicativas cotidianas com as quais nos deparamos ou
nas quais somos apenas testemunhas, é possível perceber como certas conversas são
descontraídas e fluidas, onde as pessoas aparentemente não estão necessariamente
preocupadas com o que é dito. Em outras ocasiões, porém, como uma entrevista de
emprego, por exemplo, fica clara a preocupação do falante em usar determinados termos
e, assim, tentar controlar o conteúdo e a forma do que é dito. Estudos sobre linguagem
mostram, contudo, que, por trás dessa aparente despreocupação, esconde-se
invariavelmente o cuidado com a face. O termo “face” é uma designação proposta por
GOFFMAN e refere-se a valores conquistados no meio social: “O termo ‘imagem‘ pode
ser definido como o valor social positivo, que se adquire através de estratégias
comportamentais, que outros assumem buscar em uma determinada interação.”1
(GOFFMAN 1986: 10). A imagem recebe certas denominações, conforme GOFFMAN
propõe: uma pessoa pode ter uma falsa imagem quando informações sobre seu valor
social tornam-se públicas e não podem mais ser integradas, mesmo seguindo-se todas as
estratégias comportamentais. Por outro lado, a ausência de imagem é percebida quando
o indivíduo não tem essas estratégias prontas e encontra-se em uma situação em que os
participantes esperam sua manifestação. A partir de tais conceitos, GOFFMAN propõe
as técnicas de preservação da face, conforme definição: “com técnicas de cuidado com a
imagem, quero descrever ações realizadas que estejam em conformidade com a própria
imagem, em tudo que se faz. As técnicas de cuidado com a imagem servem para
neutralizar incidentes.”2 (GOFFMANN 1986: 18).
Há duas formas básicas de técnicas de cuidado com a imagem, a saber: o processo de
evitamento e o processo corretivo. O processo de evitamento é caracterizado, como o
próprio nome indica, pela escolha de se evitar determinada situação. O processo é
composto por manobras defensivas e protetoras. As primeiras podem ser caracterizadas
por um comportamento humilde para se preservar. As segundas referem-se a um
comportamento respeitoso e discreto. Deixa-se passar determinados assuntos que
possam confundir ou contradizer a expectativa alheia. Para tanto, o indivíduo pode
recorrer a técnicas, como usar de tons humorísticos para produzir imagem boa de si
mesmo e assim ser avaliado como “cara bacana”. O processo corretivo, por outro lado,
pode ser caracterizado quando se está diante de uma situação iminente de ameaça à face
1 No original: “Der Terminus ‘Image‘ kann als der positive soziale Wert definiert werden, den man für sich durch die Verhaltensstrategie erwirbt, von der die anderen annehmen, man verfolge sie in einer bestimmten Interaktion.” (Tradução nossa) 2 No original: “Mit Techniken der Imagepflege möchte ich Handlung bezeichnen, die vorgenommen werden, um all das, was man tut, in Übereinstimmung mit seinem Image zu bringen. Techniken der Imagepflege dienen dazu, >>Zwischenfällen<< entgegenzuarbeiten“ (Tradução nossa)
e tenta-se corrigir as consequências do incidente. Aqui, os participantes encontram-se
em um estado de desequilíbrio ritualístico. GOFFMAN descreve o evento como
“ritualístico” por considerar a imagem da pessoa algo sagrado. O autor denomina a
sequência de ações para a restauração ritualística da imagem de Ausgleichhandlung,
unidade básica e concreta de ação social. Os passos da ação são assim descritos:
Herausforderung: o parceiro na interação aponta um erro, uma gafe e espera que seja
consertado/reprimido. Angebot: é dada a chance ao culpado de consertar a sequência
posterior e restaurar novamente a ordem. Akzeptieren: cabe àqueles que receberam a
oferta aceitá-la como meio satisfatório de reconstruir a ordem e a imagem. Dank:
sinalização do perdão. Se o processo todo não for bem sucedido, o esforço pode ser
interpretado como blefe, e tudo será conduzido à farsa. Além da proposta de
GOFFMAN, usaremos a teoria semiótica do sentido para estudar a articulação da
realidade na história em quadrinhos. O percurso gerativo de sentido em semiótica pode
ser dividido em três níveis: nível fundamental, nível narrativo e discursivo. Conforme a
teoria proposta, o sentido é formado por categorias semânticas “... que devem ser
determinadas em função dos valores colocados em discurso. A categoria semântica não
é formada por um único termo, mas pela relação entre dois termos contrários.”
(PIETROFORTE 2009: 12). Assim “continuidade vs. descontinuidade” ou “vida vs.
morte” seriam categorias semânticas ilustrativas. Além dos termos contrários, é possível
identificar ainda os termos contraditórios, ou seja, aqueles que negam o ser. O melhor
exemplo seria a categoria “masculino vs. feminino”. Nessa categoria, poderíamos
apontar como termo contraditório tudo aquilo que não é masculino: não apenas o
feminino, mas também o sem sexo. Conforme se mencionou anteriormente, existem
ainda os níveis narrativo e discursivo no plano de conteúdo, que serão, contudo,
desconsiderados em nosso estudo. Os dois últimos níveis ocupam-se de temas como
relações entre sujeitos narrativos-objetos e regimes de enunciação, irrelevantes para a
análise da relação mito e realidade no corpus. Segundo PIETROFORTE (2009), a
semiótica classifica o sentido dos signos em denotativo e conotativo. O sentido
denotativo é aquele objetivo, que não permite qualquer outra interpretação, enquanto o
conotativo refere-se à subjetividade e a adequações contextuais. Essa diferenciação é
especialmente importante para entender, por exemplo, como metáforas ou metonímias
são formadas. A linguagem, portanto, é marcada pelos efeitos conotativos e denotativos
dos signos, Conforme PIETROFORTE, tal arranjo gera dois tipos de articulação da
realidade: os discursos referenciais e os discursos míticos. Nos discursos referenciais, há
o predomínio do sentido denotativo, com ênfase na função representativa.
Para PIETROFORTE, “nessa função, a linguagem parece refletir o suposto ‘mundo das
coisas reais’.” Os discursos míticos, por outro lado, enfatizam o sentido conotativo dos
signos e por isso a linguagem, nesses campos, é marcada pela função construtiva. O
mítico prioriza a construção de uma nova realidade, diferente da realidade do mundo
como o conhecemos. PIETROFORTE sugere que a articulação da realidade, tanto na
literatura como nos quadrinhos, pode ser tratada segundo os mesmos princípios
semióticos anteriormente citados. De forma análoga, são sugeridos os termos
contraditórios: as negações das funções representativas e construtivas. A negação da
função representativa é percebida quando se articula a realidade conforme o discurso
referencial e, posteriormente, inserem-se elementos que são incompatíveis com o
mundo real, ou seja, algum elemento na linguagem que não corresponde à sua
representação. Na negação da função construtiva, por outro lado, inicia-se a narrativa
em um mundo fictício e, aos poucos, incorporam-se marcas do real para negar ou
desconstruir o que anteriormente foi apresentado como fantasioso.
3. Materiais e métodos
O corpus foi retirado da edição online da versão em quadrinhos da obra clássica de
Johann Wolfgang Goethe, “Faust”. Trata-se de uma adaptação em tons humorísticos da
tragédia alemã para o gênero quadrinhos lançada em brochura em 2010. A versão
eletrônica encontra-se disponível nas páginas do jornal alemão Frankfurter Allgemeine
na internet. A partir de um estudo de análise textual realizado por PIETROFORTE nas
histórias em quadrinhos do cartunista Luiz Gê, elaboramos estudo semelhante para
analisar a articulação da realidade no corpus citado e, em seguida, procuramos
identificar os processos de trabalho da face na versão em quadrinhos de “Faust”,
conforme teoria proposta por GOFFMAN.
4. Resultados parciais/finais
As histórias em quadrinhos possuem um formato único de expressão artística. Nelas, o
artista dispõe os quadros em uma sequência que, juntamente com as falas em balões,
permitem a construção de uma ordem lógica narrativa. O leitor, apoiado em recursos
gráficos e narrativos, é guiado para entender o conjunto como uma história a partir de
referências fantasiosas ou reais. Em Faust (FLIX 2010), o artista inicia a história em um
universo fictício e parte para o “real”, introduzindo, posteriormente, elementos capazes
de negar o estatuto mítico. No desenvolvimento da narrativa, há referências geográficas,
como a torre de televisão de Berlim (fig. 1), e temas recorrentes na Alemanha atual, por
exemplo, as diferenças culturais entre turcos e nativos (fig. 2). Nesse último quadro, o
autor, através da figura do diabo, expõe a noção de que certos comportamentos são
culturais.
Fig. 1: Berlim Fig. 2: Diferença cultural
Fonte: www.faz.net Fonte: www.faz.net
Diante da atitude considerada invasiva pelos ocidentais, a saber, ler cartas de terceiros, o
diabo expõe de forma bastante cautelosa, a fim de preservar sua imagem, que a atitude
da senhora não condiz com as práticas sociais adotadas na Europa. A narrativa segue em
regime referencial, mas é entrecortada por elementos míticos, como o jogo entre Deus e
o Diabo, com pequenos truques do além. Tais truques são introduzidos na narrativa e
figuram como negação da função representativa. A ambientação é ordinária e cotidiana.
Os personagens, apesar de caricaturais, são próximos do real. Até mesmo a
denominação do demônio como “Meph”, com discretos chifres e orelhas pontiagudas,
tende ao mundo real. Mas sua presença é a figura que nega a realidade. A figura 3
ilustra como a cena é regida pelo discurso referencial, apenas com a figura de Mephisto
indicando o mítico. Repentinamente, surgem elementos que negam o fantástico, como a
frase proferida pelo personagem (fig. 3): “Den Hasen hab ich ganz alleine gemacht.” -
sinal que marca a negação da função construtiva. Por fim, as últimas cenas retomam o
universo imaginário, onde Deus e o Diabo discutem a aposta feita outrora.
Fig. 3: Angebot
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FLIX (2010) mantém o estatuto mítico em relação à obra inspiradora, mas procura tirar
o peso da história original de questionamento humano e punição religiosa com humor,
temas cotidianos e culturais. Assim, podemos dizer que, na obra em geral, o autor
investe no discurso substancial.
O estudo semiótico ajuda-nos a entender melhor o processo de transposição da obra
para o cartum. O traço adotado pelo quadrinista é simples e leve. Os personagens são
carismáticos; apresentam olhos miúdos, ombros arqueados e narizes quadrados. Outro
aspecto importante a se considerar é a linguagem, que contribui claramente para o
caráter de descontração e para a contextualização da obra: sotaques regionais, gírias e
anglicismo marcam a narrativa, que se passa em Berlim. O autor aproveita-se ainda
mais dos recursos gráficos ao usar uma fonte de letra arredondada nos balões para
imprimir maior leveza aos diálogos e, consequentemente, ao conjunto da obra. Tal
ambientação não se resume a indícios gráficos e linguísticos, mas também a
características comportamentais. Essa transformação se deu imbuída de valores culturais
modernos, com suas regras sociais, fato que nos permitiu analisar as estratégias de
trabalho com a face no corpus. A narrativa em Faust na versão quadrinhos está
ancorada na aposta entre Deus e o Diabo firmada logo em seu princípio. De modo geral,
perder uma aposta significa não apenas perder o prêmio apostado, mas pode significar
uma deterioração da própria imagem em relação aos outros. A preocupação com a
imagem, portanto, é um tema constante na narrativa e é retratada em diversas situações.
Dessa forma, foi possível identificar os processos ritualísticos de recomposição da
imagem, como o processo corretivo empregado por Mephistoles em relação a Faust: a
etapa “Herausforderung” é marcada pela exposição do problema pelo personagem
Faust ao seu agente. Ele o acusa de ser o responsável pelo incidente na danceteria.
Aqui, um desequilíbrio ritualístico entre dois personagens desencadeou outro, com um
terceiro personagem. Na cena (fig. 4), Faust é desenhado com movimentos rápidos,
sinalizados por linhas curvas sobre as mãos e expressões faciais jocosas para criticar
Meph pelo resultado da noite anterior:
Fig. 4: Herausforderung
Fonte: www.faz.net
O quadro disposto longitudinalmente parece frear a velocidade de leitura e imprime no
leitor a sensação de uma longa explanação do problema pelo personagem Faust. A
grafia é outro componente significativo: negrito em certas palavras, para marcar
entonação no segundo balão, e letras maiores, também em negrito, para reproduzir o
discurso do outro. É importante ressaltar que o autor frequentemente imprime nos
personagens traços do conhecimento, que diferenças culturais podem gerar
comportamentos díspares. Aqui, Faust ironiza o conceito que Mephistoles teria sobre
romantismo questionando sua origem geográfica: “Ich weiss nicht, wie das ist, wo Sie
herkommen, aber hier gilt das nicht als inbegriff der Romantik. Neinein!. A segunda
parte do processo corretivo, denominada “Angebot” (fig. 5), é sinalizada no cartum pela
expressão enfurecida com rabiscos acima da cabeça do personagem Faust, que espera
uma reação do companheiro.
Fig.5: Das Angebot Fig.6: Das Angebot II
Fonte: www.faz.net Fonte: www.faz.net
A fase é caracterizada pelo curto período de tempo em que se dá a chance ao outro de
reparar a situação. No quadro em questão, a fase é bastante irônica, pois Mephisto
aparentemente já esperava essa reação de Faust, uma vez que, imediatamente, oferece
algo que certamente irá recompor sua imagem perante o jovem, como mostra a figura 6.
A representação dos personagens indica o contraste: Faust tem o semblante furioso,
como se vê pelas sobrancelhas cerradas, e Mephisto está sereno, e sua fala vem
acompanhada de um sorriso. Nesse trecho é importante notar o aparente desrespeito às
regras sociais de polidez sinalizado pela pergunta retrucada de Faust, se Meph acaso
teria prestado atenção ao que acabou de ser dito, uma vez que seu comportamento não
foi adequado. Conforme Galembeck (2008): “Polidez não é associada unicamente a
fórmulas previsíveis e vazias, mas à busca do que é mais socialmente aceitável e
adequado a cada situação.” A oferta, contudo, é interpretada por Faust como blefe. A
figura 7 mostra o momento de negação da fase denominada “Akzeptieren”.
Fig. 7: Negação da oferta
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O personagem questiona a eficácia dos produtos trazidos por Mephistoles e não aceita a
oferta, acusando-o de descumprimento de contrato. Sua cólera é sinalizada pelos olhos
fechados imitando o franzir da testa e pelo movimento violento com que lança o spray
no ar, que acerta a borda do quadrinho, limite da cena.
A última fase do processo, classificada por “Dank” segundo GOFFMAN, não é
apresentada na sequência, pois todo o processo foi interpretado como uma grande farsa
pelo personagem Faust.
Em toda sociedade, os indivíduos apresentam um repertório de práticas de cuidado com
a imagem, e espera-se que cada um o conheça. Segundo GOFFMAN, a habilidade de
conhecer e aplicar as técnicas de cuidado com a imagem em nossa sociedade recebe
denominações como tato, diplomacia ou traquejo social. A forma como os outros
interpretam suas ações e seu reconhecimento é um fator decisivo na construção da
imagem. Faust, na última sequência analisada, considera que Mephistoles não tem a
referida habilidade e, como consequência, agiu com ingenuidade ou mesmo ignorância.
Para restabelecer sua imagem, Mephistoles insiste na tarefa de fazer Margarethe
apaixonar-se por Faust e o conduz para sua próxima tentativa, tendo sempre em vista
futuros reconhecimentos sociais.
5. Conclusão
O presente trabalho foi um estudo das técnicas de trabalho da face conforme teoria
proposta por GOFFMAN. A análise da obra Faust na versão em quadrinhos permitiu
identificar elementos do comportamento humano, uma vez que o corpus é constituído
de personagens dotados de personalidade e características próprias. As histórias em
quadrinhos apresentam formatação e redação singulares, características que não
impedem, contudo, a observação de aspectos das interações sociais. No corpus foi
possível identificar as duas técnicas de cuidado com a imagem segundo GOFFMAN: o
processo de evitamento e o processo corretivo. As interações sociais nas histórias em
quadrinhos são marcadas não apenas pelo recurso gráfico com as expressões dos
personagens e tamanhos diferenciados de quadros, como também pelos diálogos e
balões utilizados, indicadores de entonação na fala e pensamentos. O conjunto dos
recursos empregados permite ao leitor interpretar a narrativa em sua totalidade. Da
mesma forma, foi-nos possível constatar e identificar a preocupação dos personagens no
tocante à imagem visando aceitação e valorização social.
6. Referências bibliográficas
FAUST. In: Frankfurter Allgemeine Zeitung. Disponível em: <http://www.faz.net/s/Rub5105834C09B54538B08F221A67A356DC/Tpl~Ecommon~Sglossar~Apge~E4.html> Acesso em 15/01/2011.
GALEMBECK, P. de T. Polidez e preservação da face na fala de universitários. São Paulo: Humanitas - Projetos paralelos NURC/SP, 2008
GOFFMAN, E. Interaktionsrituale: Über Verhalten in direkter kommunikation. Frankfurt a.M.: Suhrkamp, 1986 (original americano de 1967).
Langenscheidt Taschenwörterbuch Portugiesisch. Berlim e Munique: Langenscheidt, 2001.CD-ROM.
PIETROFORTE, A. V. S.. Análise textual da história em quadrinhos: uma abordagem semiótica da obra de Luiz Gê. São Paulo: Annablume-Fapesp, 2009.