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farmac£utico Conquista
f" a «4an >
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Prfemio ABIFARMA
1978 *
_
MHn Farmacia
¦o»P<tmlw.Cnronrctal,Tteatc*. l»i ifhrti-1 fcto.n i.rwata^.
^ss^&x.stgsasssvft,
\^DEZEMBRO OE 1978 ANO
XLVII -
N° 560^,
II Parana em Foco
"Dtsrsrawur;Eduardo
Wal e Dalvo Zandoni Rosa re- exercfcio de 1979
"" ¦•
J ceberam o Cerfficado de Semtos Relevan- Presidente (reekHo): Dr. AnttaioCarlo,
jMSfarsasta Sffiv'W*
I——
-»-—• <SbSSS&&;&
[¦ Realizou-se,
no dia 19 dcste mes set d d* t '
t h Iho fr
Londrin,l); MaruTaTuf Wbe^Mdtinho S^mSSaLS^^
* **" °8
solenidflHA 7 V destc m*> * *te anos de dinlmico trabalho frente ^
tc'
H eleitos n* a«!
Pu^ ZS
conseIheiros aoCRF-7, despediu-se doscolcgascom mr
I de 24 de nrJ^u
al Elcitoral» palavras dc agradccimcnto, desejando ISuitCn. Ap^Hptviiq
Regional ru c" ^ para 0 Con5cIho ao novo
presidente bastantc sucesso. ^iC3QClD13
RinH !! . parmkia
do Estado do «T
anen-o, CRF-7. A lisura, com que o Dr. Salvador
RvflllPCPr Nctcioiial
Forflm conduziu o CRF-7, demonstra seu UUIldl
Scares Hi?mrY?SSados
*? Dn' P®11*81 valo.r
peisoal, e a ordem adminis- /]p Fi)rni6nia
^¦pu^-« i . Nuno Alvares trativa, sua competencia. Em qoalquer athidade exercida mm "*¦
dllllatld
¦S; J°*> CiribelH Guimaries, *mbit0 M"mc*tko, par mais modesta
*rven!f de Azevedo Salles e Jos* r* . . „ que
mUm ** ¦nwW*' dm cmm- A ANT reallaou imrA
¦J01 Corrfca.
Na mes ma ocasilo c ?
representante do Conselho citmpdo t*cnico-cient(fko mSo deve ser Poaae ao novo Ifembro Honortrio¦elegeu-se e deu
posse k nova nir«*<w4?' Federal de Farmicia, Dr. Angelo Josfc esquecido o postulmdo Mem. Almlrante Bras dm Itapael, na Academfc
¦K* o exercfcio
de 1979- fWuSl! Cok)mbro, teceu alguns comentArios ***?
co**** •» 4mt Bf*«U*lra da CMndae. O Paraatafa do
Fernando Gomes Fen^^vt!?.' rcspeito
<** ^ administra^io do Dr. •• vSSllSSLf"1 0 AcMmiC0 ^ Matoui
¦^idente: I^ MAh^tL Salvador e deu as boas-vindas ao novo W"'"**" ********
¦Antdnio sJZ'a - Ma"°
J®1*®"" presidente. vmhrhmdms # »>»ir»dhi ar >#vm mw. A
^ftlariana GeraI: Dra- Mms ie mm mfmimo it rtqmitkoa mmtmis. ANF cominica
«at
^B^esoureifo-
odrigues(reekita); Para encerrar a solenidade, o atual A iti - ... farmac^uticoa com mLia'dSiiif0-
**2
<^Cruz(~iS!r Pecegueiro P««id«>te
<*° CRF-7 Dr. Ferntndo
H
eeleito). Gomes Ferreira, agradeceu • acothida &,
prvfistioH^merrmt oriental. Malorea lnferma«tea
na
^1,*.
c*fim4nia tramcorreu num *
e prometeu cumprir fielmente pe*hopnflataud. Sec^etarU do t>rtko, na Ron doe
¦^.ente de confrate™^, 0"" m*nito- "
.. ***.. . - « *• u
^F'8riarr!1r'f!!?>('Me',''®e,<,ce^toco,n Com um farto conquetel encerrou-se
erSftlcib it uttisfac^'Ht'bem camnrt v«
H 0 hr c ^°S
05 P^tes. o ato solene, que contou com a presen- „u Jever cmmtpr jorn&frN^i^^^^IL?7?
conBtm •
¦ ¦ Salvador
Alves Ftreira, ap6s 9a de ilustres farmaceuticos. /v»*cmtsyuctr, citmck, m*epar.operioOo<1.17a
Farmacêutico Conquista
Prêmio ABIFARM A I07i
Rua da Conceição, >1,3.» an
Caixa Postal 828 - ZC-00,30 (
DEZEMBRO DE 1978
ANO XLVII -
N# 560
Paraná em Foco
H£*#®í
A Dra. Olga Nahtr Noce recebe do DrRelevantes.
Antônio Carie» Mira o
(Universidade Estadual de Marínaá)-Débora Baibosa Valentín, Dis. Carlos
Roberto Barbato e Guinter Hoffmann
(Universidade Estadual de Ponta Grosa)
No dia 20 de dezembro foi eleita e em-
possada a Diretoria do CRF-9 para o
exercício de 1979.
Presidente (reeleito): Dr. Antònio Carlos
Mira; Vice-Presidente: Dra. Olga Nahir
Noce; Secretária Geral (reeleita) Dra.
Mana de Lourdes G. de C. Soares;
Tesoureiro (reeleito): Dr. Pedro Rocha. O
CRF-9 mantém convênio com a Gazeta daFarmácia
que é distribuída a todos os
inscritos mensalmente.sete anos de dinâmico trabalho frente
ao CRF-7, despediu-se dos colegas com
palavras de agradecimento, desejando
ao novo presidente bastante sucesso.
A lisura, com que o Dr. Salvador
conduziu o CRF-7, demonstra seu
valor pessoal, e a ordem adminis-
trativa, sua competência.
Nunca
Esquecer
Em qmmlqmer mthidmde exerddm mm
âmbito /mrmmcékticm, por mmà mmdestm
que se/o» oUm dm mtmridmdí dm emm-
citmçio técnicm-ckmtffkm mim devo aer
esquecido m pmstmlmám ético.
A ética comdmt mm eptffeifommtim dms
qumüdmdes, e esto» mesmm bem jekma. mm
Academia
Nacional
de Farmácia
A ANF realiaou solenidade para te
Ç?"e *°
J*ovo Membro Honorário.
Almirante aras d» Itapacl, na Aeadamfc
CÜndaa. O Paranlnlio <k>Almirairte foi o Acadêmico Dr. Iflataus
O representante do Conselho
Federal de Farmácia, Dr. Ângelo José
Colombro, teceu alguns comentários a
respeito da boa administraçio do Dr.
Salvador e deu as boas-vindas ao novo
presidente.
Para encerrar a solenidade, o atual
presidente do CRF-7 Dr. Fernando
Gomes Ferreira, agradeceu a acolhida
<Je to^os e prometeu cumprir fielmente
o seu mandato.
Com um farto conquetel encerrou-se
o ato solene, que contou com a presen-
ça de ilustres farmacêuticos.
ridms de mm mtmimo de roqmiskos mmnds.
do proftssimnmi, koremte mm bmm dosem-
penho profissional.
A ética 'digmyicm,
mm dbdpMmm o mm
costume, dando o virtude dó ato, m
excelência da smtis/mçêo de bem cumprir
seu dever.
Nunca esquecer, citncia, arte e ética...
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P# > *waf vSBIBSRyE '•>;
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Objetivos —
Marketing
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E Procediinentos e Sc|^||hb|
DqUO Cottu
rança
Há certos vocábulos aplicados
na atividade administrativa de
uma farmácia comercial, como
também em qualquer outra
empresa, que requerem do
profissional farmacêutico mais
afinidade com a sua generaU-dade aplicada, em vista da
profundidade e do alcançe querepresentam
para a direção de
uma farmácia comercial, prin-
cipalmente pela importância no
que tange às observações e
decisões administrativas.
As características progra-
macionais de uma coordenação
administrativa eficiente e se-
gura, para uma gerência ou
direção, exigem do farmacêutico
que dirige sua farmácia comer-
ciai certoe conhecimentos bà-
slcos e fundamentais às suas
decisões e atuações diretivas.
A ausência de qualquer pro-
gramação prévia, seja a longo,
médio, ou mesmo a curto prazo,tem sido fator
preponderante
para o fracasso administrativo
de uma farmácia ou mesmo de
qualquer empresa com objetivos
comerciais.
Ao abordarmos o aspecto dorelacionamento comercial des-
sas ações aplicadas à adminis-
tração de uma farmácia comer-
ciai, temos a aduzir como
esclarecimento que qualquer
delas podem apresentar-se mais
ou menos abrangente ou mesmo,
de certa forma, genérica depen-
dendo, evidentemente, da pró-
pria empresa farmacêutica, do
dimensionamento da ação geren-ciai ou diretiva, bem como do
alcance da atividade comercial
no próprio mercado de atuação.
Os objetivos representam os
pontos básicos de uma atividade
comerciai:
a) a venda de medicamentos,
proporcionando à comunidade
um bem-estar social, visto
manter remédios para atendi-
mentos às necessidades de
saúde:
b> as aplicações de injeções
devem ser feitas, em local
próprio e com higiene.
c) diversificação de sua
principal atividade — vendas de
medicamentos — com artigos
cosméticos — perfumaria, hi-
giene e outros, condizentes com o
ramo da farmácia comercial;
d) manter estoque suficiente e
adequado ao atendimento ao
público;
e) obtenção de um mínimo
viável de lucro, como rentabl-
lida.de, a fim de resguardar a
própria manutenção e expansão.
f) política de preços, capa-
cidade de bom atendimento e
propaganda.
A atividade da farmácia co-
merclal, com o atual desenvol-
vimento pelo qual vem
passandona área do comércio, torna osconhecimento e os desempenhos
do Marketing imprescindíveis natarefa
gerencial, visto que nele
incluem todas as questões re-
laclonadas com o mercado, com
o produto, com as compras e asvendas, com a propaganda,
promoções e relações públicas.
Na política de Mariceting,
salienta-se slnteticamente na
farmácia que a tarefa da
administração envolve, prln-
cipalmente, a pesquisa do mer-
cado, isto é, quais os produtosmais
procurados e vendidos;
planejamento para as compras,
A GAZETA DA FARMACIA
evitando responsabilidades e
compromissos de difícil cum-
primento nos seus vencimentos;
operações de créditos com o
devido cuidado, sem se deixar
resvalar para os abusos; maibr
zelo pelos riscos nas compras de
produtos, evitando aquisições
daqueles produtos de difícil
vendagem; controle dos custos
operacionais, a fim de torná-las
economicamente satisfatórias.
A ação de procedimentos por
parte da atuação gerencial em
uma farmácia comercial, está
condicionada pelas medidas de
decisões tomadas de forma a
conseguir os resultados de ação
específica.
Os procedimentos se carac-
terlzam como guias de ação
calcada nas atitudes deflagra-
das, visando a obtenção dos
objetivos traçados.
Em uma farmácia comercial
os procedimentos da gerênciainferem na relação dos
empregados; nas suas admis-
sões; nas suas férias; nas ro-
tinas administrativas; no bom
atendimento ao público; na
obediência ao horário de tra-
balho; nas exigências fiscais e
legais; na boa aparência da
farmácia; no controle dos
estoques; no atendimento de
encomendas; no processamentode pedidos; no zelo pela boa
ordem, na racionalização do
trabalho etc.
A segurança em uma farmácia
comercial destaca-se na prudên-
cia de manter o seguro dos bens
móveis, imóveis e das merca-
dorias, para garantia em caso de
eventual incêndio, proporclonan-
do com esse procedimento a
cobertura do valor do seu pa-trimônio, e, com isso a garantiados próprios credores, e manter
em dia o seguro de acidentes de
todas os empregados.
Prover a farmácia, da quan-tidade necessária de extintores
de incêndio, colocados em lu-
gares estratégicos e em condi-
ções de utilização de suas cargas
de forma a atender qualquer
eventualidade.
Dezembro Ho
Vidros
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Atacado e varejo
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laboratórios,
farmácias
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;r
O Peso
das Crianças
Mio-Citalgan
tustensfles -
que acabam
na farm&cia.
MERCK
O peso de cada um segundo
uma antropologista ameri-
cana, e afetado pela here-
dítariedade, clima, hormônios
e mesmo pelo sexo.
Praticamente qualquer um
pode perder peso seguindo
uma dieta adequada. O difícil
é conservar o peso. Isto se
torna bem difícil para algumas
pessoas, ao passo que para
outras é coisa bastante fácil.
As possibilidades de uma
criança se tornar gorda são
bem maiores se um ou ambos
os pais sào
gordos. Existem
provas de que, mesmo antes
ANALGÉSICOS
As armas mais potentes da medicina contra a
dor são os opiatos, -substâncias
como a heroina e
a morfina, derivados do ópio. Foi somente nestes
últimos anos que. os cientistas conseguiram
entender como e por que o corpo humano res-
ponde a estas drogas derivadas da papoula.
Três cientistas, ganhadores do Prêmio da
Fundação Mary e Albert Lasker no final deste
mes, descobriram que os nervos do cérebro e da
medula espinhal contêm locais específicos aos
quais os opiatos se ligam a fim de produzir seu
efeito. A morfina e drogas similares preenchem
esta característica de receptores de opiato, damesma forma
que a chave entra na fechadura
certa. Uma vez ligadas, as drogas conseguem
amortecer os sinais de dor emitidos para o cé-
rebro. Perguntaram-se os cientistas
porque ocoipo
produzia receptores para narcóticos
alienígenas, e, assim sendo, porque nSo
poderia
produzir seus próprios opiatos? Foi somente em
1975 que descobriram
e isolaram dois destescompostos retirados do cérebro de
porcosdando-lhes o nome de enquefalinas
(do gregorcienndo-se ao
que está na cabeça).
Parece que as enquefalinas estão
presentes em
todos os vertebrados, fazendo parte do sistema
bioquímico de proteçfto do corpo
que luta contra
a dor e o "stress".
do nascimento da criança,
alguma coisa já foi
progra'
mada dentro dela para que se
torne gorda ou magra.
Demonstraram os cientistas
que no caso de gêmeos idên-
ticos, mesmo separados ao
nascerem e criados separa-
damente, eles terão pesos
idênticos ao chegarem à idade
de 25 anos ou mesmo depois,
podendo haver uma diferença
de um ou dois quilos. Já no
caso de gêmeos fraternos essa
diferença no peso poderá
chegar a 4 kgs., e, se os gê-
meos forem um casal, será
maior ainda.
Dissertação
de Mestrado
O prof. Wflson Gomes da Silvs,
do Curso de Farmácla-Bioquímica
da Universidade do Amazonas,
apresentou dissertação pars
obtenção do Grau de Mestre em
Tecnologia Quimico-Farma-
«ótica à Faculdade de Ciêncfas
Farmacêuticas da USP, Depar-
tamento de Tecnologia Bioquí-
mico-Farmacêutica, no último dis
14 de dezembro.
Diuertando sobre matéria-
prima da região amazônica:"Obtenção
de Esteres Etflicos do
Sebo de Ucuuba; o prof. Wlson
Gomes da Silva obteve média
Anal de 9,6 com distinção.
A Comissão Ezamlnadors
estava constituída pelos proles-
•ores doutores Renato Baruffaldi,
Presidente da Comissão e
Orientador do Candidato, Milton
Leoncio Brazzach e Mário
Motídome.
50 [ Cílk'0 OUfM QUER
iri-l
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Qflzembro de 1978
A GAZETA DA FARMAriA
0 antidiarreico jm
global
rnyrenn
VMsmüiv
Dientrin elimina a diarréia porque é bactericida, de-
vido ao mecanismo de seus componentes, trimetoprim
e sulfametoxazol.
É adsorvente e protetor da mucosa intestinal pela
ação e adesividade da atapulgita ativada.
É antiácido, constipante e demulcente pela atividade
do carbonato de cálcio.
mNllfi
ICN Ihafirau
Mensagens
Recebidas
A direção de "A
Gazeta da Farmácia" agradece
sinceramente e retribui as amáveis e cordiaismensagens
que lhe foram dirigidas:
Assist. Marcos e Patentes Ltda; Dr. AntônioMont Alverne Frota; Associação Brasileira dalndustrw Farmacêutica;
Banco Boavista —
Agencia Passos; Dra. Cesartina Regis de Amorim;Unselho Regional de Farmácia do Estado doEspirito Santo -
CRF-18; Conselho Regional derarmacia
do Estado de São Paulo — CRF-8;
onselho Regional do Estado do Paraná — CRF-9-
Darrow Laboratórios S.A.; Desenho & Publici-
a e, Dr. Eduardo A. Moreira; Empresa deCorreios
e Telégrafos-RJ; GUton do Brasil -
Ind.yuim. e Farmacêutica
Ltda; Dr. George W. B.
rnll.ia: . í,eo0l."Ind- * Paslas e Envelopes
ontinental S.A.; Hoechst do Brasil Química e
rmaceutjea S.A.; Funcionários da Homeopatia
Itkrto
Seabra" Lt<ja e Lab. Farmaerva
í' JDP '"d- Farmacêutica S.A.; Prof. José
j n
ra*es* Sindicato do Comércio Atacadista
Clim 8c\ e Medicamentos-RJ;
Laboratório
H™ax
S\A- Laboratório "Gross
S.A.; Lab.
Dennf0/?3c°u
^r' ^othario Americano";
,n P"l Jeb1?s,ià0
Mendes Barros; Sindicato da
da r"3 í r<x*utos Farmacêuticos do Estado
Pani .UAn 55a; .^n*ào Farmacêutica de São
Nordpct
°
c ?uímica Mineração e Quim. do
Narion ca
P^P^nasa-Prod. Petroquímicas
ais S.A. e Laboratórios Lepetit S. A.
FORMATURA
Em Vias
de Normalização
o CRF-6
rpr <. ,».rVenloria Fede'«" no
. ,IV|lnas Gerais)
publicouedital nos
jornais "Minas
Gerais"e no Diário Oficial do Estadorelativo as desistências
apresen-
a as através de requerimentos
de todos os conselheiros em
exercício de mandato na ocasiãoda intervenção
e da totalidade
dos candidatos às eleições con-
vocadas para o dia 25/11/77.
Ao desistirem de reivindicações
todos aqueles farmacêuticos
mineiros possibilitaram a nor-
malização administrativa
do
CRF-6.
As gestões dos interventores
conselheiros federais Drs.
Edimon Sarquis Jereissati,
Lumar Valmor Bértoli e Hijonete
Baptista Gomes foram coroadas
de êxito, estando programou
para o mês de fevereiro a aber-
tura das inscrições e para o mês
de maio as eleições, que cul-
minarão com a posse da diretoria
eleita entre os novos conselheiros,
que serão escolhidos pelos far-
macêuticos mineiros, observados
os prazos e disposições do re-
gulamento eleitoral em vigor.
Farmacêutico Recebe
Prêmio ABIFARMA
Com a presença do Gover-
nador do Estado do Rio de
Janeiro, Faria Lima, realizou-se,
no dia 19 de dezembro deste ano,
no Palácio Guanabara, a entrega
do PRÊMIO ABIFARMA 1978
para Pesquisa em Biociências.
Obteve a primeira classificação
no setor profissional o trabalho
"Atividade antineoplásica de
agentes produtores de radicais
livres", da autoria do farma-
cêutico Fernando Steele da Cruz,
Professor do Instituto de
Microbiologia da UFRJ, e de
Roberto Docampo, Professor
Bioquímico da Faculdade de
Medicina e do Instituto de
Química Biológica de Buenos
Aires.
O Prof. Fernando Steele da
Cruz é Doutor em Ciências,
possui curso de pós-doutoramen-
to na Universidade da Califórnia,
EUA, é pesquisador do Conselho
do Desenvolvimento Científico e
Tecnológico do CNPQ e bolsista
da OMS (Organização Mundial
de Saúde).
O Prof. Roberto Docampo é
Doutor em Ciências da
Microbiologia pela UFRJ,
pes-
quisador do Conselho de Invés-
tigações Científicas e Tecnoló-
gicas da Argentina e bolsista da
OMS.
O trabalho dos Profs. Steele da
Cruz e Roberto Docampo abre
caminho para o desenvolvimento
de estudos complementares em
busca de um conhecimento mais
aprofundado da Bioquímica, da
Fisiologia e da Biologia
Molecular das células cancerosas
e dos parasitos, com a finalidade
de determinar alvos específicos
para a ação de drogas usadas em
seu combate.
Segundo afirma o Prof. Steele
da Cruz torna-se cada vez maior
a importância do estabelecimento
de diferenças marcantes entre a
célula que causa a doença e o
hospedeiro, tendo em vista a
obtenção de alvos específicos
para a ação de drogas.
O laboratório do Instituto de
Microbiologia da UFRJ vem
trabalhando há muitos anos no
estudo do mecanismo de ação de
agentes quimioterápicos indu-
tores de radicais livres — anionte
superóxido e peróxido de hi-
drogênio (água oxigenada) —
pois os compostos que atuam
por
meio desse mecanismo podem
tornar-se de grande interesse
devido a uma possível toxicidade
seletiva ou seja a capacidade de
destruir células invasoras (can-
cerígenas) ou parasitos, sem
causar danos ao conjunto do
organismo.
Recebeu também o Prêmio
ABIFARMA no setor estudantil
o trabalho da acadêmica Célia
Regina R. S. Carlini, da Escola
Paulista de Medicina.
MENÇÕES HONROSAS —
Drs. Eloi de Souza Carcia e Jorge
de Almeida Guimarães, da
Escola Paulista de Medicina; Dr.
Antônio Carlos Martins de
Camargo, da Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto,
USP; Dras. Helena B. Nader e
Anita H. Straus, Drs. Hélio K.
Takahashi e Carl P. von Die-
trich, da Escola Paulista de Me-
dicina,
a solenidade de entrega do
Prêmio ABIFARMA revestiu-se
da mais alta categoria, não só
pela presença de ilustres auto-
ridades e cientistas, como tam-
bém pela importância
que esse
prêmio representa para aqueles
que se dedicam à ciência no
Brasil.
Merece todo o nosso respeito a
Diretoria da Associação Bra-
sileira da Indústria Farmacêutica
por esse acontecimento que se
repete anualmente, incentivando
os cientistas e valorizando os
trabalhos de pesquisas cientí-
ficas.
UFRgs M*?6 ^ FarmAcil1 d*
sidad? r Ü mi"" da Univer-
Sul fu
e. ral do Rio Grande do
majs 2, !da
enf 1896- <°™ou
e Farm
"rma dC 'annacêutÍCOS
^olenidade^oi
seu Dir*t dirigida por
Utnb. T
Sérgio ^ Mcd*
dos. a hi
°mpos,a d® 72 forman-
0 ProfZ™3 tCVe como
P**aninfo
^*heimSSOr ^arco Antonio
*svr ho™^*d°
demais k
0,5 Miguel. Os°nienageados
foram:
Profs. Carlos Felipe Matte,
Elfrides Eva S. Schapoval, Ruth
W. Veloso, Jorge Abdala Seadi e
o funcionário Aldo de Abreu
Goulart. Foi oradora da. turma a
acadêmica Maria Christina de
Azevedo Smith. A Faculdade de
Farmácia forma atualmente três
tipos de profissionais: Farma-
cêutico, Farmacêutico Bioquí-
mico, com as opções de Análises
Clínicas e Tecnologia de Alimen-
tos. e o Farmacêutico Industrial.
Os NOVOS preços d# medicamentos
estio sendo publicados mensalmente no
GUIA FARMACÊUTICO BRASfNDICE
PREÇOS DAS ASSINATURAS:
P*r* mturw «*• • m*»*« (Mi* número*)
k u efíí P1'1 seeineturat de 12 irnan (doze números)
À venda: No Sindicato do Comércio Varejbta da Produtos Farmacéuticoa doRio da Janeiro. Balo Horizonte a SSo Peulo.
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A GAZETA DA FARMACIA
2ezembrode_i978
EXPEDIENTE
A Gazeta da Farmácia Ltda.
CGC33 3é* 2314001 *4Insc Estadual 193 410 00
Fundado em 1V3^ «dirigidoaté 1955 por Antonio LaooRua da Conceição, 31,3 .• andar — Salas 301 30? e 304
Caixa Postal 321 — ZCOO
20 000 R io de Janeiro — RJ
TELEFONES;
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Mní?"""1*
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Publicação Mensal
fm rj~ndl °í0 ** responsab,l,2a
Por conceitos e opiniõesemitidos em artigos assinados.
Composto e ini|)'r«;sso naxilicm.is
da Eduora Mory Lida <Çra*il Herald)
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po, 3anos . Cr52$$
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Farmácia-
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Município:
Estado: !!!!!!!!!
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FARMÁCIA Caixa Postal 52B - 2C-00
20 000 Rio de Janeiro - RJ
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f4rmac6utica-Pr« A.
ANT'9'0T'C0$ -
ECTOS QUÍMICOS DE ANTlBlÔTirrte~ Prol. A. Korotkovas O'1 COS — apostila
«.'2!^0J"EO,CO 'LUSTRADO
BLAKISTOM
FAÍÍI?Í5«r%,4dem,,',d9'n«*
BLA*'STON -
Cr» 10J00
Cr» 90.00
Cr»290,00
Cri >5,00
clínicaaaanual pratico
^V.I»nor
BértoN. t*u«ar daüFS
"°
«««o- wHSh.^C0 f*#waceutico
brasi
'"'ciaçáoà Farmácia Hospitalar!.
Cr»120,00
Cr» 120*00
CrtSS,oo
Cr» 15,00
Cr» 804)0
Cr» 50.00
Cr» l»,00
Cr» 20.00
Cr» *040
Cr» 20040
Cri 150 40
Cr» 10040
CriMO.OO
A
galeria dos
farmacêuticos
brasileiros um
lugar de destaque está
reservado a um dos
profissionais que mais
tem honrado o nome de
sua profissão, durante
nada menos de 58 anos
de contínuas ativi-
dades.
Pode-se afirmar com
segurança ser um le>
gítimo representante da
classe dos boticários, já
praticamente desa-
parecida nos dias atuais
e que deu lugar aos
bioquímicos, analistas,
farmacodinâmicos e
outras categorias que
servem para identificar
o ramo de sui espe-
cialidade, hoje tão
diversificada, face ao
enorme desenvolvimen-
t0.?ue. tem dançado a
Ciência Farmacêutica.
Embora aposentado,
ainda não deixou delado
as fórmulas milagrosas
do seu receituário ou dos
Vademecum, Farmacopéias
e
Chernoviz, companheiros
inseparáveis ao longo de mais
de meio século. Ainda quando
possível, não se nega de re-
comendar a quem o
procura,aquela
pomada para reumatis-
mo* o xarope para a bronquite
crônica, a cápsula amilácea
para a dor de cabeça, o pó
para a coriza e tantos outros
preparados que lhe deram
fama e crédito de um ver-
dadeiro benfeitor da huma-
mdade.
Estamos falando do Dr.
Benjamim Studart Gurgel, de
tradicional e destacada
famíliacearense,
de onde muitos
farmacêuticos saíram e foram
personagens importantes da
história do Ceará.
Nascido no dia 7 de dezem-
bro de 1894, em Fortaleza,
Capital do Ceará, formou-se
em Farmácia pela Faculdade
de Farmacia e Odontologia do
Centenário de
Carlos Chagas
O Instituto Brasileiro de Hts-
toria da Medicina editou, em suad®„ M<"»«ralkU
"r"
vlsrnn ..
°feS#0r ,VOlln° de
cãrln*° ri°#' "0b 0 ««"lo
orasueira , no
qual se contêmestudos sobre a vida e a obra doglorioso sanitarista
patríciodescobridor
da trlp»n<£omü«;
junerlcan».
denonünZa™™
"Doença
£' ~ ,eito científico
que
e a f
consagração mundial
Scl^dta»"*' d° "Prèm,°
Minas Gerais, aos 9 de julho de
ppjr
k'pH|
I, Ml
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I »\ * i ^
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F A;^
•• •
ff
/-X.
*¦ »- A *
*
BENJAMIM
STUDART
GURGEL
Ceará no ano de 1920, na
primeira turma de um cur-
rículo de 3 anos e que, por
estranha coincidência, 39 anos
mais tarde formava também
em Farmácia um de seus
filhos.
Anjes de ingressar na
Faculdade, nosso homena-
geado, já possuía larga
experiência como
prático de
farmacia, sendo muito co-nhecido
dos Mestres que
diariamente se reuniam
paraum bate-papo
informal na
ca çada^ do estabelecimento
farmacêutico onde trabalhava,
em pleno coração da capita!
cearense, na
famosa Praça doFerreira, tanto
que, pelos seus
profundos conhecimentos
recebeu elogiosas
referências
da Banca Examinadora.
Logo depois de formado,
ur. Benjamim Studart Gurgel
procurou o interior „a,„
exercer sua proflssío
'
"'
IfTt'-
inie'"lmené
na cidade de Sobral, u
'
gem esquerda do rio aZZ
naquela época um floresceZ'
centro industrial, mm
corpo de médicos e farT
ceuticos dos mais destacad^"
Nao satisfeito com isto,
mi,sua ,menção era
prestar «
7südan,°H
" p0pula<i" <tesas.mttda, desceu o rio
dmGarças, como é conhecido
naliteratura
alencariana, em
busca de um lugar mais
adequado ao seu ministério e
onde se fizesse sentir a presen -
ça de um farmacêutico de sua
estirpe.
Ao chegar a Acaraú, Dr
Benjamim Studart
Curvei
fundou a Farmácia Conceição,
no dia 10 de outubro de 1921
a qual ainda hoje
prestabenefícios à população, sendo
um patrimônio inviolável
daterra acarauense, tanto assim
que, em reconhecimento aos
serviços prestados, em novem•
ro de 1973, a Câmara
Municipal de Acaraú lhe
outorgou o título de cidadania.
Entre outros serviços
prestados, exerceu as funçõesde Inspetor Sanitarista dos
navios e barcos que ancoravam
no Porto de Acaraú, de
Delegado de Polícia, de
Adjunto de Promotor, de
yiscerotomista do Serviço de
Malária e outros, sem nunca
ter recebido qualquer re-
muneração pecuniária, a não
ser o reconhecimento do povo
acarauense, que o tem ainda
hoje na conta de um grandeamigo e dedicado benfeitor.
Assim focalizamos a vida de
um farmacêutico
que sempre
amou sua profissão, e tudo faz
para engrandecê-la com
trabalho dinâmico e honesto.
O Dr. Benjamim Studart
Gurgel, competente profis-
sional, é um exemplo que deve
ser imitado por aqueles que
pretendem exercer a Far¦
mácia.
.OVO...C.
BRAS,L£I«AS - V*.
DAS "-OMS -
ç0#* ,Ed|Ç-600txampi:) Crf 200,0u
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¦—» 11.11 1,1
nfizembro de 1978
A GAZETA DA FARMÁCIA
Remedio da lucratividade
em
pequenas doses
As empresas do setor farmacêutico
não se apresentam como as de maior
lucratividade entre as grandes so-
ciedades anônimas brasileiras. O total
de lucros auferidos por 59 empresas
pesquisadas, em 77/78, e que repre-
sentam um total de 70,75% das vendas
de medicamentos no Brasil, foi de
cerca de Cr$ 291 milhões em 1976,
contra Cr$ 136 milhões em 1974, em
termos nominais. Em termos reais
(descontada a desvalorização da
moeda), 1976 registrou lucros de Cr$
427 milhões, contra Cr$ 379 milhões
em 1974. Apesar da expansão, a
lucratividade, quando medida em re-
lação ao valor das vendas, apresenta
taxas inferiores às que prevalecem para
outras organizações de grande porte.
Sobre as vendas, a lucratividade no
triênio 74/76 acusa os seguintes í*n-
dices:
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Lucratividade s/vendas
(74/76)
PERfOOO ****
m£dia
W4 2M*
1975 4.40%
<«• 3,02%
Fontr Pasquin IDEG/ABIFARMA
No estudo que a Fundação Getúlio
Vargas realiza a respeito dos resultados
anuais das 5.000 maiores sociedades
anônimas, a lucratividade média, em
1975, atingiu 8,48% sobre as vendas,
sendo observados, a nível setorial, os
valores do quadro abaixo.
LUCRATIVIDADE DE OUTROS SETORES
at ' -»¦
attorw j.:
Luero/VwtdM
Min«rai« n<o mctiliooa 11S2%
Tlxta, VMtairio • CMfattgt
(ktfmko, FamwoSutico
* VSw«rinirio 7.43%
Alinnnur, Fwno i MMdn ajm
"wial dt Tramportt
Pont»: Conjuntura Econômica. jan./77, FGV
Em trabalho mais recente sobre o
mesmo assunto, a Gaieta Mercantil de
30 Pa"lo revela que, em 1976, as
maiores sociedades anônimas tiveram
Um 'ucr° de 5% sobre as vendas.
Ambos relatórios (Conjuntura Eco-
nômica e Gazeta Mercantil) confirmam
posição singular do setor farma*
ceutico, cuja lucratividade é condido-
nada à política de preços, forte parti-
arande
de ,erceiros
•grande concorrência
em algunssegmentos
do mercado.
Resultados semelhantes
são obser-05
«"ando a lucratividade passa a
ser relacionada com o capital social. A
industria farmacêutica
registra os se
guintes percentuais no triênio: 1974 -
11,6%; 1975 - 18,7%; 1976 -
12,5%.
Embora tenha sido normal o abastecimento
de matérias-primas, material
de embalagem e mêo-de-obra,
um
grande numero de indústrias .farma-
ceuticas demonstrou em 1977 dificul-
dades de expansão. Pesquisa da Fun-dação Getúlio Vargas revela
que sómetade das indústrias farmacêuticas
que programaram investimentos em
1976 conseguiu realizá-los plenamente,
enquanto a outra metade concluiu
1976 dividida em situações opostas:
24% superaram os planos e 26% redu-
ziram seus projetos.
Segundo a 46? Sondagem Conjun-
tural da Fundação Getúlio Vargas
(janeiro de 781, 20% das indústrias
farmacêuticas consultadas trabalhavam
a plena carga, sintoma de que não
estavam expandindo a capacidade
industrial. A Sondagem abrangeu um
universo bastante representativo, pois
foram pesquisadas 53 empresas, cujas
vendas atingiram em 1976 a Cr$
1 1 067 328 000,00 representando
64,33% das vendas de todo o setor
naquele ano.
Oito por cento dos informantes
alegaram que não
podiam se expandir
por falta de capital de giro e 74%, porinsuficiência de procura.
Analistas da indústria farmacêutica
atribuem esses primeiros sintomas de
dificuldade à baixa rentabilidade que o
setor vem apresentando e face ao
rigoroso controle, por parte do CIP, de
seus preços nos últimos anos.
As empresas pesquisadas pela Fun-
dação Getúlio Vargas têm faturamento
acima de 150 mil ORTN's, compondo
a faixa para as quais o CIP concede
aumentos de preços em menores per-
centuais.
Em 1975, houve dois reajustes
parciais: um em abril (15%, incluindo
5% relativos ao dissídio trabalhista) e
em dezembro (13% ponderados, com
limite de 20%, no Rio, e 15% também
ponderados, com limite de 20%, em
São Paulo).
Em 1976, o CIP foi mais drástico:
limitou o aumento em 21% lineares,
em outubro, depois de Conceder, em
março, 2% para o Rio e 1% para São
Paulo, em decorrência do depósito
prévio sobre Importações ao qualestava submetida, na época, a indústria
farmacêutica.
Em 1977, as empresas com vendas
anuais até 150.000 ORTN's foram
permitidas aumentar seus preços em
22,4% (março) e 17% (agosto), apli-
cados linearmente. As empresas com
vendas^ anuais acima de 150.000
ORTN's, tiveram aumento de 15%
(abril), 5% (setembro) e 5% (no-
vembro), todos lineares.
O setor farmacêutico tem recla-
mado da atuação do Conselho Intermi-
nisterial de Preços (CIP) e sua principalreivindicação
é no sentido de que os
aumentos de preços sejam examinados
com base em estudos econômicos.
Esses estudos demonstram as neces-
sidades reais do setor mas, por motivos
políticos, o CIP vem dando um trata-
mento diferenciado à indústria farma-
cêutica, cujos aumentos têm sido siste-
maticamente inferiores aos demons-
trados como necessários.
A partir de maio do ano passado,
contudo, pareceu que esta linha de
comportamento do órgão controlador
iria mudar. Naquela época, o CIP
deterrrinou a 33 empresas o forneci-
mento de numerosos dados, visando à
realização de um Estudo Consolidado
de Rentabilidade, capaz de orientar os
aumentos futuros. Realizou-se a pes-
quisa e, outra vez, os aumentos foram
baseados em dados subjetivos.
Apesar disso, a indústria continua
insistindo na realização de estudos
econômicos para a determinação de
aumento. Não se pode negar que tem
sido amplo o diálogo dos especialistas
do setor com os do CIP e há a
expectativa de que, a partir deste ano,
os percentuais de aumento sejam
fixados em base real (estudo econô-
mico) e não meramente político.
A atual administração do CIP, con-
trastando com outras do passado,
encara o farmacêutico como um setor
perfeitamente enquadrado na conjun-
tura econômica do País. Essa posição,
finalmente, conduziu è realização de
um exaustivo estudo econômico que
teve a colaboração efetiva dos técnicos
governamentais e da indústria, que se
utilizaram de uma organização inde-
pendente de auditoria.
No momento, o CIP examina a
situação da indústria, baseado neste
painel, apurado e depurado durante
meses, a fim de que a reivindicação de
aumentos presentes e futuros seja
baseada em análises meramente econô-
micas.
Alteração da Personalidade
Lisosomoterapia
Sob o termo lisosomoterapia se dissimula
um conceito terapêutico muito simples que
repousa sobre uma descoberta fundamental
da biologia moderna. Os lisosomas são emessência
pequenos estômagos encontrados
em todas as células sendo uma de suasfunções
principais a digestão dos elementos
que uma célula "come".
As células podem
ser^ gulosas ou frugais e têm as suas
pre-ferencias. O objetivo da terapia lisoso-motropica consiste em eliminar deter-minadas células de maneira seletivaenvenenando seus alimentos
preferidos!Para fazer isto, o veneno é acoplado a umamolécula
portadora, de tal forma que este
seja liberado assim que atinja o lisosoma.
isto e, o "estômago"
das células que se
alimentam dos alimentos envenenados.
As primeiras experiências foram feitos
com o tnpanosoma , um
parasita que
provoca sérias doenças tropicais como a
doença do sono e a de Chagas, sendo que
neste caso o tecido do coração é destruído.
Outras experiências de tratamento por
meio de moléculas portadoras, uma espécie*
de cavalo de Tróia que permite atingir um
local patológico, foram feitas a fim de
tentar parar a reprodução de células can-
cerosas dos leucêmicos. Neste caso, o vetor
qUeAÇ?rmÍtf *° veneno Penetrar na célula é
o ADN (ácido nucleico encontrado no
centro de cada célula). O veneno é umagente antimitótico
que impede a divisão
celular.
Esta técnica que poderia ser utilizada em
casos bem diversos uns dos outros, permite
evitar, por um lado, a destruição de um
composto destinado a penetrar em uma
célula antes que alcance seu destino, e por
outro, assegurar que o composto tóxico seja
liberado somente no local preciso.
Existe ainda uma outra maneira que é n
de criar liposomas artificiais, formados de
camadas superpostas de membranas
graxas^ e de água. Mesmo assim faz-se
necessário ter a certeza de que a célula
portadora artificial não seja destruída
quando de sua passagem pela circulação
sangüínea, e que seja seletivamente di-
gerida pela célula a ser atacada.
j Ê isto que está sendo tentado no
Instituto de Tecnologia da Califórnia, onde
estão sendo fabricados esferas microscó-
picas em látex, com anticorpos que fazem
com que se dirijam às células doentes. Tais
mísseis teleguiados poderiam conter subs-
tancias tóxicas ou elementos radioativos
que se fixariam nas células indesejáveis ou
então para transportar substâncias
quefaltam às células de um órgão.
Ê uma esperança que provavelmente se
tornará realidade.
804 podo
ade de uma pes-
ocorra umal
ar'8C deP°is Que
Dpm rarne» ainda
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pe88t>a flca
È
e,T>ocio^iUlí, a lnstabilidade
fc* a memória pode
Em todos nos essas anomalias
podem ocorrer. Contudo, em
algumas pessoas acontecem
mais cedo do que em outras.
Há pessoas que se tornam
paranóicas, representando sério
perigo para os que estão ao seu
redor.
Para este tipo de enfermidade,
o tratamento administrado é de
sedativos, acompanhados de
uma dieta conveniente, não
sendo porém, o ideal, pois os
resultados favoráveis são rarís-
simos.
piorar a ponto de a pessoa des-
conhecer a própria casa. A
leitura, muitas vezes, toma-se
difícil devido á impossibilidade
de manter o pensamento fixo no
que se está lendo.
Aqueles de idade mais avan-
çada estão sujeitos a derrames
denominados "silenciosos",
que
danificam áreas menores do
cérebro e ocorrem repetidamen-
te, produzindo alterações que só
depois de alguns meses ou anos
são notadas.
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A GAZETA DA FARMÁCIA
6
Dezembro de
Homeopatia, Uma Opção
Gilberto Luiz 1'ozetli
O homem, na luta milenar em busca de
meios para preservar a sua saúde ou vencer
os males que o atormentam e afligem,
encontrou na natureza substâncias das
mais variadas origens, as quais foram
sendo usadas por ele
"in natura" ou pas-
saram por processos extrativos e sofreram
transformações, foram modificadas em sua
estrutura ou mesmo, nos dias atuais, foram
obtidas nos laboratórios de pesquisa por via
sintética. A ansia de viver, de viver bem, e
cada vez melhor, fez com que milhares de
substâncias fossem encontradas ou des-
cobertas pelo homem e paulatinamente
introduzidas no arsenal terapêutico.
Através dessa intensa e incessante busca
que se prende aos primórdios da civilização
realizada ao longo dos dias, dos anos e dosséculos, o ser humano foi encontrando
inúmeras maneiras de manter ou recuperar
a sua saúde, criando assim os diversos tipos
ou modalidades de terapêutica. Entre asmodalidades de terapêutica destacam-se aAlopatia e a Homeopatia.
A Alopatia, ou Medicina Clássica, vale-
se hoje do arsenal terapêutico formado por
cerca de 4.000 compostos diferentes, entre
outros tantos milhares de substâncias
químicas de uso correntes extraídas danatureza ou obtidas no silêncio dos la-boratórios. Esse
progresso científico se deve
muito à evolução do próprio homem, dasciências, de um modo
geral, e das ciências
farmacêuticas, em particular. Mas, ao
mesmo tempo em que foram sendo des-
cobertas as novas substâncias com ativi-dade farmacológica, ou seja, capazes dealterarem a atividade de um dado órgão,aparelho ou sistema (os chamados fár-maços ou drogas), foi se evidenciando
queas mesmas substâncias
que curaram eramcapazes de matar também ou eram capazes
de causar danos aos organismos vivos e suaatividade sobre tais organismos
poderiavanar de acordo com a via de Introdução ede acordo com a dose (ponderável ouimponderável).
Mesmo substâncias con-sideradas como medicamentos básicos ouessenciais, sabe-se hoje,
que, em doses
ponderáveis, nào estão isentas tie efeitosadversos e/ou secundários, nào estãoisentas de efeitos colaterais indesejáveis, ésabido nos meios científicos farmacêuticos
e médicos, principalmente, que todos os
fár maços administrados em doses pon-deráveis
podem causar efeitos adversos uns
mais que outros, sendo alguns desses
efeitos extremamente danoso à saúde do
indvíduo. podendo mesmo levá-lo à morte.
A Homeopatia vale-se. até o momento,
de número menor de drogas e que. diferen-
temente dos chamados medicamentos
alopáticos. não apresentam aqueles efeitos
secundários ou adversos, tão indesejáveis,
pois são empregados em doses infínitesi-
mais. imponderáveis. O modo de ação dosmedicamentos homeopáticos é comple-
tamente diferente dos alopáticos; enquanto
estes últimos visam a doença (por exemplo,
para a febre o antitérmico. para dores os
analgésicos, para as inflamações, os
antinflamatórios, etc.), os primeiros visam
o doente, procurando estimular no mesmo
os seus mecanismos naturais de defesa.
Enquanto os medicamentos alopáticos sãoempregados em doses maciças, os ho-meopaticos o são em doses infinitesimais,
aproveitando dos mesmos a eneigia contida
em suas moléculas, a qual é liberada eativada
pelo processo farmacêutico de
preparação dos citados medicamentos (pela
sucção ou pela trituração, isto é, peladinamizaçào).
Segundo Duprat, a "Homeopatia
ajuda oesforço natural de defesa do organismo
doente, educa esse esforço, dirige-o, con-serva-o dentro dos limites de sua disciplina
mais eficaz, corrigindo tanto os excessos ouinsuficiências, como imperícias". O métodohomeopático realiza,
pois, através dosmedicamentos
empregados, uma terá-
peutica completa, DUPRAT afirma ainda
que a "Homeopatia,
além de realizar umaterapêutica completa, universal, apresenta
mais duas vantagens, a saber:
1. Pode combater enfermidades de causadesconhecida, visto
que para ela bastasaber
quais são as substâncias medicamen-tosos capazes de produzir um estado aodistúrbio
que deseja curar.
2. a Homeopatia pode conseguir efeitos
curativos onde a Alopatia falha; eviden-temente
que nos casos ainda curáveis, isto é
quando o organismo tem condições dereagir ao estímulo
propiciado pela eneigiaao medicamento homeopático.
E isso
porque é sempre possível determinar o
semelhante de um estado mórbido".
Portanto, o mínimo que se pode dizer a
respeito da terapêutica homeopática é que,em toda parte onde ela é viável, constitui-se
numa modalidade completa de tratamento
que respeita, antes de tudo, o organismo do
ser vivo, agindo no mesmo sentido da
natureza. Trocando em miúdos, nào
encontramos na Homeopatia, uma vez
determinando ou escolhido corretamente o
semelhante, aquelas contra-indicações e
efeitos colaterais ou efeitos indesejáveis e
danosos ao organismo, os quais são tão
comuns em relação aos medicamentos
alopáticos, como ocorre, por exemplo, com
os analgésicos e antitérmicos, com os
antinflamatórios, com as sulfas, com os
antibióticos, com os hormônios, citando
apenas alguns dos grupos de medicamentos
mais usados nos dias de hoje.
A Homeopatia, que estimula no indi-
viduo as forças próprias da natureza, vai
bu$car nesta as substâncias ou compostos aserem transformados em medicamentos
homeopáticos. Assim, há medicamentos
oriundos dos três reinos: Reino Animal,
Reino Vegetal e Reino Mineral, sendo esteúltimo a maior fonte de tais medicamentos.
Uma vez encontrada a droga e deter-minada a sua
patogenesia, o Farmacêutico
da as mesmas a forma mais adequada aoseu emprego
pelo paciente; dá às mesmas o
que chamamos de forma farmacêutica, as
quais serão administradas ao indivíduo emdiferentes dinamizações
(decimais oucentesimais), de acordo com o quadrolevantado
pelo médico.
Essas formas, de uso interno ou externoserão administradas
por diferentes vias
(ditas vias de administração), aproveitan-
do as vias naturais de absorção, sendo a viasublingual uma das mais importantes.
Os medicamentos homeopáticos,
apresentados sob diversas formas far-maceuticas,
podem ser simples (Allium-
sativum, Bel ladona, Apis Mellifica,ntharis, Argentum nitricum Bromum
etc.), ou compostos, isto é, formados por
duas ou mais substâncias diferentes, sendoconhecidos com o nome
genérico deespecifico»,
porque se destinam ao tra-tamento de uma determinada doença. São
HEMORRÓIDAS
Prisã^-de-vemtre
® mu tratam iio Mb «Ocas
ut k"n.uI*Ç«o ts virtude» incomu» <b
222ÍÍÍÍ2 «T*-1 hemorrhoid*le) ~
contribuição
-SS.Ü.ÍJ0"
-.*!*»—«Prindpio» terapíutk™*
Sn/A c as PfLULASDEB*VA-DE-B1CH0
COMPOSTAS IMESCARD te destacam
altamente efkaat na tju»
reconhecidos ou comercializados a trave, h
números que os identificam
ou através Inomes de fantasia
que geralmente fazemlembrar a sua indicação.
A validade hespecíficos é discutida,
dando origtm
'
duas correntes, uma favorável ao s«!
emprego e outra contrária. Os homeopat!
ortodoxos, mais radicais, sào contrários 1
seu emprego. Entendemos, no entanto
»«o uso dos específicos é valido em ocail!em que nào se possa dispor de medicamen-
tos simples ou em localidades desprovidas
de medico, farmacêutico e estabelecimento
farmacêutico especializados e somente eir
casos de doenças menos grave ou que
possam ser consideradas benignas oubanais.
Nas localidades em que houver médico
homeopata, o paciente deve valer-se desse
profissional consultando-o para que possa
receber indicação terapêutica correta. Mas
para que o médico possa chegar ao me-
dicamento mais apropriado para aquela
pessoa tem que contar com a colaboração
do cliente que deverá lhe fornecer o maior
número possível de dados
pessoais per-mitindo, assim, a sua identificação com omedicamento análogo ou semelhante.
Efetivamente, o médico necessita contar
com a colaboração do doente, ao qual,além de perguntar, precisa também, saber
ver, ouvir, perceber e hierarquizar seus
sintomas e sinais, para poder bem indi-
vidualizar o caso e, consequentemente,
proceder à escolha do medicamento mais
adequado, que será mais adequado
paraaquele indivíduo,
pois a Homeopatia é
modalidade de terapêutica que se carac-
teriza por ser individualizada,
persona*lizada.
Pira que seja
possível o diagnós-
tico correto, o cliente deve fornecer ao cK-nico
^ homeopata dados
que para a A-
poderiam não ter valor algum,
sendo na maioria das vezes desconsidera-
dfs pelo alopata. Toda e qualquer informa-
ção deve ser transmitida ao médico, mesmo
aquelas que possam parecer absurdas.
Assim, por exemplo, o paciente de-
ve relatar todas as suas preferências
(conclui napág. 12)
Medicamento
"Similar"
Assembléia
àê prisio-òe-ventre
I m> tratanento dat
HeNo» mHwia •
aOSGÃHD
A Câmara Técnica de
Medicamentos do Conselho
Nacional de Saúde acaba de
definir o que entende
pormedicamento "Similar".
Resumidamente, apresen-
tamos, a seguir, esse enten-
dimento:
1- O medicamento que
possua a mesma substância
tecnicamente ativa de outro já
existente é considerado "si-
milar".
2- Para registro de me-
dicamento "similar"
é des-
necessária nova apresentação
de documentação científica, a
qual é substituída pela
Resolução Normativa da
Câmara Técnica de Medi-
camentos que aprovou as
características da substância.
3- No caso do medicamento"similar"
diferir do original,
em suas características
essenciais, torna-se indispen-
sável apresentação de do-
chmentação científica compro-
batória.
4- A documentação cien-
«fica referida no item ante-
nor, após apreciação da
Camara Técnica de Medi-
camentos, dará margem aResolução
Normativa com-
plementar aplicável a casossemelhantes
posteriores.
5- ^ alteração de registro
ae medicamento "similar"
jáconcedido
está subordinada às
ewgíncias do item 3. relativas
*s diferenças entre
"similar0
eoriginal.
A União Farmacêutica de São
PmIo realista, no «te S0 de
•wwnbn* ann Assembléia Geral
Ordinária, durante a qual¦sugM «;se, nn galeria dos w-
¦ÉÉto* • retrato do Pró.
Na
Ia
fsi feito o Balanço¦¦¦o
Relatório
I - tot op»do» ccdffMi pronto I
"PPOorocoo t focihto I
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tot ogodo» cod** pronto I
"PPOOrOCOO • focilrto I
1 «o . a totw wbiniu co* • I
«D
nazembro de 1978
_A GAZETA DA FARMÁPIA
O Abandono do Uso das Plantas
Medicinais Brasileiras
Osutaldo de A. Costa
(Professor Emérito da Faculdade de Farmácia —
UFRJ)
Observa-se entre nós uma estranha e
incompreensível aversão, por parte de
algumas .pessoas tidas por doutas,
relativamente ao estudo e emprego das
plantas medicinais brasileiras, chegan-
do tal atitude, por vezes, até a into-
lerância.
O mais lamentável, é que, tais
personagens desempenhando em certas
ocasiões, funções de algum relevo, têm
criado sérios empecilhos ao desenvol-
vimento das pesquisas fitoquímicas e
ao progresso da fitoterapia científica
em nosso país.
Os diretores dos Serviços de Fisca-
lizaçào de Medicina e Farmácia, e os
próprios médicos, de uma maneira
geral, velada ou ostensivamente,
tombatem a fitoterapia, patenteando
assim, um limitado discortínio cien-
tífico e uma intolerância, inadmissíveis
na época atual.
Existiu outrora no currículo das
Faculdades de Medicina uma cadeira
de "Matéria
Médica e Terapêutica,
especialmente a brasileira" na qual se
ensinava aos futuros médicos o
emprego das plantas medicinais.
Nessa época, numerosas teses foram
feitas sobre plantas medicinais de
nossa flora. Hoje, os professores de
Farmacologia, com honrosas excep-
ções, sào os mais acerbos inimigos do
emprego das plantas medicinais,
especialmente as brasileiras.
Deixando de parte o lado econômico
da questão, que nào é para ser des-
prezado num país possuidor, de uma
flora tào rica como é a nossa,' só
queremos lamentar o desinteresse
demonstrado por esse aspecto do
Falência de
Farmácias
. Ln? e#tado do Departamento
,ní)mU d» Associação
de ®*° Paulo revelade janeiro a setembro deste
«no aumentou em 70%, em re-
1 'Pa* período do ano
5£U?r,i níroepo d® Podidos de
paSfcí
*rmácl*» na Capital
a,,mD!P^rtament° *tr«>ul esse
^ttÇÕe» de crédito
«o custo«• «Inhelro,
i», também to
s
controle do Governo sobre
medicamentos,
^'nente aqueles
quereceit»
médica"
assunto e também pelo lado huma-
nitário da questão.
O diabetes melito, que pelas mais
otimistas estatísticas afeta a cerca de
dez milhões de brasileiros, pode bem
elucidar a importância do fato.
Enquanto a produção da insulina no
Brasil é deficiente para o tratamento
dos diabéticos das cidades e das lo-
calidades delas mais próximas, e é
completamente insuficiente,
para
atender aos doentes do interior do
país, paradoxalmente, as plantas
antidiabéticas, de ação hipogliòemian-
te, cientificamente comprovada, que
são numerosas em nosso país, e fácil-
mente encontradas, como o Cajueiro, a
Pedra hume caá, a Pata de vaca, o
Bajurú, o jamelão e muitas outras, nào
sào devidamente utilizadas.
A Espinheira santa é outra planta
muito usada na medicina popular, que
pelas suas propriedades, antiflama-
tórias e cicatrizante demonstradas
experimentalmente pelo Prof. Richard
Wasicky e de efeitos terapêuticos
surpreendentes no tratamento de
afecções do aparelho gastro intestinal,
especialmente da úlcera do estômago,
conforme observou o Prof. Annes Dias,
permanece ainda praticamente des-
conhecida pela maioria dos médicos
brasileiros e até mesmo da indústria
farmacêutica.
O completo desconhecimento do que
se faz em outros países mais adian-
tados, no terreno das investigações
fitoquímicas, e do grande movimento
que se processa em todo mundo para a
volta a fitoterapia, é certamente, a
causa de tão errônea orientação da
classe médica brasileira.
A respeito do estudo das plantas
medicinais e seu emprego terapêutico,
criou-se no Brasil uma situação ver-
dadeiramente paradoxal e esdrúxula;
país —
possuidor da mais rica flora do
mundo é dos poucos que ainda não
possuem um "Instituto"
especializado
para investigações fitoquímicas, far-
macológicas e fitoterápicas de suas
plantas.
Representa este estado de cousas um
verdadeiro retrocesso, porque, em
tempos passados, é bem verdade
que,
por iniciativa pessoal, Peckolt
(Theodoro e Gustavo) Martins Costa,
Eduardo Guimarães e Lacerda ini-
ciaram de maneira promissora tais
investigações.
Os grandes laboratórios industriais
farmacêuticos, com sua
poderosa
propaganda, organizada e avassala-
dora, desorientaram a mentalidade
médica mundial, criando, como muito
bem disse Luiz Oswaldo de Carvalho, o
reinado da "Buloterapia".
Uma pequena fração das fabulosas
somas gastas com as
pesquisas e na
propaganda dos modernos medica-
merttos sintéticos, se fosse invertida em
investigações fitoquímicas e fitote-
rápicas, que de preciosos e eficazes
remédios nào teriam sido descobertos
para combater as doenças que afligem
a humanidade!
Aos grandes Laboratórios farma-
cêuticos, em sua maioria estrangeiros,
não interessa a pesquisa de nossas
plantas; a eles convém mais, o
aproveitamento dos subprodutos da
indústria química estrangeira.
As plantas medicinais de seus
países
de origem já se acham bem estudadas
e exploradas, entrando nas fórmulas
de numerosas especialidades farma-
ci uticas.
Os médicos que receitam tais
produtos se esquecem que a beladona,
o aconito, a digitalis, a cascara sa-
grada o hidrastis e quejandos vegetais
já estudados e usados há séculos são da
mesma natureza que as nossas
plantas
medicinais, que continuam aguardan-
do a iniciativa do governo, dos pes-
quisadores e dos industriais, para
serem seriamente estudadas.
Seria uma insensatez condenar a
moderna indústria químjco-farma-
cêutica, mas defender sua coexistência
com a antiga Farmácia magistral é um
dever que se impõe.
Esquecem-se os médicos que, os
maravilhosos antibióticos são pro-
dutos, originariamente, retirados de
vegetais inferiores, e até de algumas
plantas superiores, que também os
encerram. A síntese química, total ou
parcial tem conseguido preparar
alguns desses antibióticos, nem sempre
em condições vantajosas, sob o ponto
de vista econômico.
Todas as considerações que acabam
de ser aqui feitas foram inspiradas no
magnífico artigo sobre "Diabete
Melitus" publicado no n° 556 de
agosto de 1978 da "Gazeta
da Far-
mácia", cujo o autor está de parabéns,
o jornal que o publicou, torna-se mais
uma vez merecedor de todo louvor, não
só pelo valor científico do trabalho,
como também, pela oportunidade do
mesmo.
HOMENAGEM
Foi concedido pela Assembléia
Legislativa do Rio de Janeiro o
Diploma de "Cidadão
do Estado
do Rio de Janeiro"ao Dr. Mateus
Vasconcelos, Diretor dos
Laboratórios SARSA. A ceri-
mônia de entrega teve lugar no
auditório do Sindicato da
Indústria de Produtos Farma-
cêuticos do Estado do Rio de
Janeiro, no dia 6 de novembro
último.
Compareceram ao ato solene,
entre outras personalidades, o
Diretor do Sindicato, Sr. Benedito
de Almeida Gomes; o Deputado
Frederico Trotta, autor da
proposta pela qual a Assembléia
Legislativa concedeu o título ao
Dr. Mateus Vasconcelos, e que na
ocasião traçou um peifil da
personalidade do homenageado; o
Prof. Evaldo de Oliveira, Pre-
sidente da Academia Nacional de
Farmácia; Contra-Almte. Dr.
Celso Ferreira Ramos, da
Sociedade de Medicina e Cirurgia
do Rio de Janeiro; Prof. André
Petrarca de Mesquita. Presidente
da Regional do Rio de Janeiro da
Sociedade Brasileira de Escritores
Médicos; Dr. Caio Romero
Cavalcanti, Presidente do
Sindicato dos Farmacêuticos do
Rio de Janeiro; o Dr. Luiz Carlos
Moreira de Souza, Secretário
Nacional de Vigilância Sanitária;
Dr. Mário Guarino, Presidente
dos Laboratórios SARSA; Dr.
Emílio Zola, Representante da
Abifarma.
O Diploma foi entregue ao Dr.
Mateus Vasconcelos por sua
esposa, D. Noemia de Lima
Vasconcelos.
O homenageado pronunciou a
oração de agradecimento, com
palavras repassadas de emoção,
defendendo o diálogo com os
moços, cabendo aos mais velhos a
iniciativa do diálogo e das so-
luçÕes.
LABORATÓRIOS
BIORGAN
desejam a seus amigos e
clientes
que o ano de 1979
lhes proporcione muitas
alegrias, e
que estas
sejam compartilhadas
com todos os seus
familiares.I
BI
H
— ,r,
' H
p-
^j
^
^i^3jiLi(jfli|,lJi ij
I
• ''¦•• *' ¦¦' •^-'' __ •
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e nova diretoria I
I Preaidentereekito Vice-Presume tcSSSSSSf^Si*
I ple^t Fo^^^8l^cio
Antonio da
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^
^arto^C^4"'' 57""^'
I
Dr'l2omil
de Lta« Correi. pr^Jnde,
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Homenagem Postuma ^x5;
Autarquia,^or
dois anos, na A ^ndusfr^
o
/ ie atividade.
No laboratdrio fnler^r*0^^)'
**c^*™bf°°' lrt£™Mti€a S°S ^rob^^dTp^/Ldo
VdriOS
iljr ^^¦1 descrjsecn
I tanto em altos car go a 'de
tnuUa ^ Med*i™ e Farmdcia, avube
detm^Vaudosa.0 j°°nj*eceram- 4Ws fLaJR
er^eomoem seu marc* ed^tJef^Zpb^^Sia^ fotS^lTd
y
rccolh^ anti
MF l HDH ORIGINAI ! NCONIf
"¦wviaHBBHHSH^^KaHratBa
Plenários e nova diretoria
Secretário Geral reeleito
Presidente reeleitoVice-Presidente
Tesoureiro reeleito
Os Conselheiros reuniram-se em
LXXXI Plenária, na Secretaria
Auxiliar do Conselho Federal de
Farmácia, em Sào Paulo, no dia 18 de
dezertbro, para mais uma sessão de
trabalho, desenvolvendo intensa
atividade de acordo com a pauta
previamente estabelecida.
Itens administrativos foram abor-
dados e foi aprovada a proposta or-
çamentária do CFF para o exercício de
1979, bem como a previsão de receita e
fixação de despesas dos Conselhos
Regionais para o exercício vigente.
Processos em grau de recurso re-
gimento interno (CRF-7) e deliberações
de regionais, bem como prestação de
contas do CRF-22 (AM) foram tam-
bém apreciadas.
No dia seguinte, nova plenária teve
lugar para a posse dos Conselheiros
efetivos e suplentes recém-eleitos e
Alves Igue
curso Kte
turmaM
0 Imíi
FonsecSSilv
Consefldera
o paraJ da
tunidaMudo
macêutB coi
palavra!
o
Vi«; Poente: Dr: Antonio
Benedito de Oliveira
Cotombò^'0"06™1'
Dr" An8el° ,0Sé
Iesoureiro: Dr. Mauro Ferreira Leal
A Comissão de Tomada de Contas éa seguinte:
Dr. Hdimon Sarquis Jereissati
L>r: Carlos Cecy
Dr. Izomil de Lima Correia
Homenagem Póstuma
traram apoio e entusiasmo. Sua
modéstia encobria um lutador
com muitas vitórias e uma
dedicação fora do comum.
A indústria farmacêutica,
onde o seu labor diuturno eincansável também se desen•
volvia, muito ficou a dever asua atividade. No laboratório
onde trabalhava a longos anos,
no Sindicato da Indústria
Farmacêutica de S. Paulo, noantigo serviço de Fiscalização
da Medicina e Farmácia, soube
ser admirado e estimado mercê
a sua dinâmica capacidade deação, com uma feição de li-derança natural, aliada àmaneira cativante e prestativade a todos atender sempre
_ _ 4P
ide de Farmácia da PROF* GENISA DE ra ctdA
W?»'* *«¦¦- BULHÕES, VOLTAR
A MINHA, a 13 de dezembro, QUERIDA
ESCOLA PaS^formatura de cerca CIPANDO
DESTA
'
«nicJ?'
, farmacêuticos nas DADE NA CONDIÇÃO í»
ialidades, principal- PARANINFO DA TURm!
bioquímicos como HERMlNIO
FAUSTO BU-
jg de colação de grau PREWlÍêgIO GRANDE
» auditório d. SU- ORIWDO
DO ANTIGO
rrvysí então*0 M jar™
altas autoridades do FARMACTA
DA UNIVERsftduai, como o futuro
DADE DO recife SINTO a&>< Estado, re- NECESSIDADE
DE REMPo Deputado Marco MORAR
A POLÍTICA ESTU
lador elerto e pa- DANTIL DA ÉPOCA EM OUEA
turma, o Conselho MESMA ERA SÕ reiTA PE
Farmácia de Pernam- LOS ACADÊMICOS
rtr cr jç^ssa
iniversitárias, corpo GOVERNAnní nn
cente com as famlliis ESTADo £n£pCD n^°SS0
maior brilhantismo MARCO
'
ANTONIO MACIEL
turma Dr. Anésio TANTO^ZreLOIKE
QUE
!«s pronunciou dis- PREZAD0S
N^sem nome da sua
ijegas, desta tribuna, de
Márcio Antonio da ORADORES^S
M^ELO'ÍM^cfa,
£ » raro db'«?a
da turma e na opor- QUACIÒADE
PRECIOSO"cZ 05 novos.far-
instrumento para buscom as seguintes
car q EQUACIONAMENTO
DOS MAIS VARIADOS PRO.0 E SENSIBILI- BLEMAS
DE INTERESSE
O CONVITE DOS NACIONAL.
E
•LEGAS, COM NUM MUNDO CONTUR.
ILDADE E SATIS- BARDO POR DIVISÕES ENTRFUI ESTOU NESTA INDIVÍDUOS
E POVOS PELAS
-ILVA ^RA
GUERRAS, PELA FOME EarmacSutica
pelas doenças, a comu'CANA. NIDADE
INTELECTUAL SFM
continua sendo
crí?c FAMÍLIA, UMA FONTE DE ESPERANÇA
TOES Ann^DDc' c.wRA
OS QUE BUSCAM COM
vrí»?»? AQUI PRE- SINCERIDADE
A PAZ A IIIS.NTRE OUTROS
A TIÇA E A FRATERNIDADE.
°r£residente
do CpF
em Pemamb
undo Nacional
de Saúde
pcido, pela Portaria
H/12/78, que, de
Ne, todo e qualquer
^ndente de
prestação
ecretaria Nacional
la Sanitária somente
eI° Protocolo do re-
[aPos o
pagamento de
"dente ao serviço a
a taxa será
paga no
["•
través de Guia
|t0'
a ^ual deverá ser
lantecipadamente na
r**> de serviço.
• havia um acúmulo
fretaria Nacional
Sanitária,
pois 0Wa
efetuado
pelo® deferimento
dos^•sionava,
eviden-
^
0nga espera,
até
hs
a(luela exigência
, ;„P°rtant0.
que oantecipado
virá
beneficiar o setor farmacêutico. O
atraso no recolhimento, que
ocorria antes da medida recen-
temente tomada, e que, espera-se,
tenha um fim, era devido à de-
ficiencia de comunicação, haven-
do, em conseqüência, prejuízos
para ambas as partes interessadas.
A Portaria foi publicada no
Diário Oficial de 14/12/78, seu
texto, na integra, é o seguinte:"Fica
a Secretaria Nacional de
Vigilância Sanitária autorizada a
exigir das empresas interessadas,
no ato das respectivas solicitações
dos serviços que ensejam acobran-
ça de preços públicos, nos termos
do artigo 82 da Lei n° 6.360, de 23
de setembro de 1976, e do artigo
163 do Decreto n° 79.094 de 5 de
janeiro de 1977, os comprovantes
de recolhimento das importâncias
devidas ao Fundo Nacional de
Saúde.
a) Paulo de Almeida Machado".
. ^—
I '*>
I?a*1' -JmBMIMI
NUM PAIS DE DIMENSÕES
CONTINENTAIS, COM PRO-
BLEMAS DOS MAIS DIVER-
SOS, AQUELES QUE CON-
SEGUEM PASSAR POR UMA
UNIVERSIDADE TÊM UMA
RESPONSABILIDADE MUITO
GRANDE EM RETRIBUIR.
ASSIM SENDO, PARA QUE
wtk,^ „SEMENTE POSSA GER-
minar, ê NECESSÁRIO que
TODOS NÕS, SEM BARREIRAS
E PRECONCEITOS, PROPI-
CIEMOS CONDIÇÕES E APOIO
A COLETIVIDADE BRASI-
LEIRA.
NESTE MOMENTO, REVIVO
A LEMBRANÇA DAS EMO-
ÇOES QUE, EXATAMENTE HA
16 ANOS, SENTI POR OCASIÃO
DA MINHA FORMATURA.
TENTANDO TRANSMITIR
OS SAGRADOS ANSEIOS DOS
NOSSOS MESTRES TÃO BEM
REPRESENTADOS PELO
PROF. ADHELMAR CAVALr
CANTI RAMOS, DESEJO QUB
CADA UM, SEM A PREOCU?
PAÇÀO COM O ENRIQUE-
CIMENTO MATERIAL, SE
ENTREGUE AINDA MAIS AC
ESTUDO E AO TRABALH<
COM PERSEVERANÇA I
ÉTICA, ELEVANDO EM CAD/
ATO O ESPIRITO MAl!
PRÓXIMO AO QUE ESPER>
NOSSO CRIADOR.
AOS SENHORES PAIS NOS
SSíÊKf"
MBSÍ<
.AOS NOVOS COLEGAS O!
VOTOS DE PLENO ÊXITO NC
DESEMPENHO DA PROFlSSÃC
E QUE DEUS OS GUARDE I
ILUMINE.
CRF-10 Homenageia
is Expoentes da Class
O CRF-10, Rio Grande do Sul,
no dia vinte e sete, aproveitando
as festas de posse da nova di-
retoria.^resolveu homenagear dois
farmacêuticos, num preito de
gratidão aos bons serviços
prestados à classe do país:
Evaldo de Oliveira, antigo di-
rigente do CFF e atual Presidente
da Academia Nacional de
Farmácia, e Márcio Antonio da
Fonseca e Silva, dinâmico
Presidente do CFF e antigo
dirigente do CRF-8 (SP).
A solenidade, realizada no
salào do Everest Hotel, em Porto
Alegre, sob a presidência do
Prof. Bilac Pacheco Leiria, com a
participação do novo dirigente,
Dr. Gustavo Baptista Éboli, de
presidentes e representantes de
Conselhos Regionais de Profis-
sões liberais e de entidades fai^
macêuticas do Rio Grande do
Sul; autoridades e destacadas
personalidades das ciências e
profissão farmacêutica, como o
Prof. Sérgio de Meda Lamb,
diretor da Faculdade de Far-
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Marques^D^aÍ^h 4051 e. «"«tawte. o Dr. Eboli
Conselho Federal de Farmácia
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A GAZETA DA FARMÁCIADezembro Ho
ig^
CONGRESSO
PAN-AMERICANO
SERÁ NO BRASIL EM81
O Dr. Jorge T. Delgado, presidente
da FEPAFARBIO, terá como
Secretário Geral e Tesoureiro da fe-.
deração respectivamente os
Drs.Antonio Carlos de Oliveira,
presidente da Uniào Farmacêutica de
São Paulo e Conselheiro do CRF-8; e
Mauro Ferreira Leal, tesoureiro do
CFF, que providenciarão a denomi-
naçào da entidade com a colaboração
apreciável do Dr. Renato Baruffaldi,
presidente do CRF-8.
Ao Dr. Márcio Antonio da Fonseca
e Silva foi atribuída a presidência da
Comissão Executiva, que organizará o
congresso em 1981, devendo providen-
ciar dentro de seis meses a estrutu-
ração da Comissão Executiva do
Academia Nacional de Farmácia.
A sessão de Farmácia Profissional
será presidida pelos Estados Unidos, a
de Bioquímica Aplicada pelo Uruguai,
a de Indústria Farmacêutica pela
Argentina, a de Ensino pelo Chile e a
de Gremialismo pela Venezuela
por
decisão da FEPAFARBIO:
O dia do Farmacêutico Pan-
Americano é comemorado em 01 de
dezembro e a assembléia homenageou
condignamente a data tendo o pre-sidente da FEPAFARBIO Dr. Jorge T.
Delgado pronunciado palavras elo-
quentes alusivas a essa comemoração
(foto)
Presentes a reunião estiveram as-
seguintes personalidades:
A Federação Pan-americana de
Farmácia e Bioquímica reuniu no Rio
de Janeiro, no Hotel Nacional, em 01
de dezembro, os delegados da
Argentina, Bolívia, Brasil, Guatemala,
Panamá e Uruguay, com representação
de vários outros países para em
assembléia resolverem assuntos
administrativos e dar continuidade a
seu programa de atividades.
Os doze países presentes e seis
membros do conselho diretor da
FEPAFARBIO resolveram por una-
nimidade atribuir ao Brasil a incum-
bência de organizar XI Congresso Pan-
Americano de Farmácia e Bioquímica
a ser realizado em fins do ano de 1981
em nosso país.
Dr. Ângelo José Colombo
Secretário-Geral — CFF —
Brasil
Dr. Antonio Carlos de Oliveira
Presidente da União Farmacêutica de
São Paulo — Brasil
Dr. Antonio Nunes Lago"A
Gazeta da Farmácia" - Rio de
Janeiro
Dr. Carlos Izidore
Presidente de La Confederación
Farmacêutica y Bioquímica Argentina
Dr. Enrique Loedel
Vice-Presidente Asociacón de Química
y Farmacia de Uruguay
Congresso, a qual dentro de um ano
deverá apresentar a planificação do
Congresso Pan-Americano.
O Brasil já realizou em 1954, em
São Paulo, com grande êxito e brilhan-
tismo o III Congresso Pan-Americano,
e certamente todos os farmacêuticos
brasileiros se empenharão em dar a
este certame científico que marcará o
ano de 1981 a melhor contribuição.
apresentando trabalhos científicos e
contribuindo para engrandecer a
farmácia brasileira entre os colegas do
continente.
O Congresso Pan-Americano de
Farmácia e Bioquímica possui várias
sessões, tenho sido escolhido para
presidir a sessão de Ciências Far-
macêuticas e Bioquímicas, o Prof.
Evaldo de Oliveira presidente da
Dr. F. Javier Castellanos
3Ü Vice-Presidente FEPAFARBIO —
Guatemala, C.A.
Dr. Jorge T. Delgado
Presidente FEPAFARBIO — Panamá
Dr. Mareio Antonio da Fonseca e Silva
Presidente do Conselho Federal deFarmácia —
Brasil
Dr. Mauro Ferreira Leal
Diretor-Tesoureiro do Conselho
Federal de Farmácia — Brasil
Dr. Miguel Gabriel
Diretor-Tesoureiro do Conselho
Regíona de Farmácia do Estado deSão Paulo —
Brasil
Dr. Ramon Sierra Sch
Presidente do
^ Colégio de Farina-
ceuticos y Químicos da Guatemala
Dr. Renato Baruffaldi
Presidente do CRF-8 -
Sâo Paulo-
Dr. Salvador Alves Pereira
Presidente do CRF-7 — Rio de Janeiro
Brasil
Dr. Santiago A. Celsi
Presidente de Honra de FEPAFARBIO
Argentina
Dr. Zenón M. Lugones
Presidente de la Sección de Industrias
Farmacêuticas da
FEPAFARBIO — Argentina
Dr. Salim Afcha Maldonado
Presidente do Colégio Químico Far
jnacêutico da Bolívia
Dr. Evaldo de Oliveira
Academia Nacional de Farmácia
—
Rio de Janeiro-Brasil — Presidente
Dr. Carlos Cabrerizo Rios
Secretário Geral do Colégio Químico
Farmacêutico da Bolívia
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ie°'*dtnd°" da d™°«° °«*e exerceu o
Despedida dos Conselheiros
A NOVA DIRETORIA
Para o ano de 1979, a Diretoria
do CRF-8 ficou assim consti-
tuída:
Presidente: Dr. Renato Baruf-
talai Vice-Presldente: Dr.
Bruno Carlos de Almeida Cunha
Secretário Geral: Dr. Francis-
co Juarez de Sousa
Diretor Tesoureiro: Dr. Miguel
Gabriel
Ensino Farmacêutico
nraoonp a Hn I7.._ í.ai..
O Plenário do CRF-8 passa a
ser integrada pela Diretoria e
pelos Conselheiros: dr. An tonto
Carlos de Oliveira, dra. Cktarina
Takeda Kuroiwa, dr. João
Panphilo Dl Giacomo, dra.
Kristlne Mursyn, dr. Luís ítalo
Niero; át. Luís Marques de Sá,
dr. Marcos Paulo Bluco e dr.
Reynaldo Nacco.
A Comissão de Tomada de
Contas é integrada pelos
Conselheiros: dr. An tonto Carlos
de Oliveira, dr. Luis Marques de
Sá e dr. Reynaldo Nacco, como
Membros Efetivos. Como
Suplentes, estão os dr. Joio
Pamphilo Dl Giacomo, dr.
Marcos Paulo Bicudo e dra.
Kristlne Mursyn.
NOTA — O resumo das ativi-
dades do CRF-8 em 1978 foi
publicado na edição anterior da
Gaseta da Farmácia.
A presença do Farmacêutico
como profissional pioneiro, já éconsagrada. Tanto nos mais
avançados centros de pesquisasem todos os campos do seu
âmbito profissional, como na
assistência farmacêutica que
presta a todas as comunidades,
inclusive as mais longínquas edesasslsttdas, a sua atuação
sempre foi destacada e constan-
te.
O espírito público, a dedicação
ao universo técnico-científico,
aliados ao número crescente de
vocações, são fatores que vêm
mantendo ao longo das geraçõesessa característica da classe
farmacêutica. Outro grandecatalisador dessa presença tem
sido a oportuna criação de umcentro de ensino e pesquisas em
todas as regiões cujo desenvol-
vimento passa a exigir um
estabelecimento dessa natureza.
No que diz respeito á área de
atuação do CRF-8, o estado de
São Paulo, que já possuía três
centros de grande projeção no
ensino das ciências farmacêu-
tlcas, continua desenvolvendo
. esforços para manter essa ca-
racteristica. Gomo exemplo,
podemos citar o trabalho que
vem sendo realizado para o
funcionamento das Faculckdes
de Pindamonhangaba (que até já
possui prédio e boa parteInstalações) e da Baixada
Santista, onde duas fundações
universitárias se encontram
interessadas na manutenção de
uma faculdade de farmácia.
Para o êxito dessas iniciativas,
o CRF-8 vem apoiando os ter-macêuticos do Vale do Paraíba,
. que não estão medindo trabalho
Pâr* Que Pindamonhangaba
tenha a sua Faculdade fixicto-nando. Na Baixada
Associação dos Farmacêuticos
da Baixada Santista tem man-
tido reuniões freqüentes com asautoridades locais e as funda-
ções interessadas, buscando amelhor maneira de Iniciar ainstalação da faculdade. Para
tanto, Diretores e Conselheiros
do CRF-8. ^intamente com di-
retores de outras Entidades daClasse, têm-se movimentado
pa-ra o êxito da iniciativa. E jásão muitas as manifestações
de autoridades do Ensino e daSaúde de apoio ao empreendi-
mento.
Uma Realidade
em Presidente Prudente
A faculdade de Farmácia eBioquímica de Presidente
Prudente já é uma realidade,
tendo realizado o seu primeirovestibular. Mantida
pelaAssociação Prudentina deEducação e Cultura, a Facul-
dade de Presidente Prudente, aodivulgar os candidatos cias si-ficados, confirmou o interesse
que o estudo das Ciências
Farmacêuticas continua desper-
tando entre a juventude dessaregião limite do Estado de SãoPaulo com o Estado de Mato
Grosso do Sul.
A exemplo do que ocorre nosdemais centros de ensino far-macêutico, também em Presi-
dente Prudente o número decandidatos
que escolhem Far-
mácia em primeiro opção é sig-nificativo:
quando não é superior
é pelo menos Igualado tanto no
que se refere ás profissõestradicionais, como também ás
profissões ditas "do
momento".
A Faculdade de Farmácia eBioquímica de Presidente
Prudente, já neste ano letivo,
inicia a formação de futuros
farmacêuticos que, na vida
profissional, estarão identifl-
cados com os problemas sani-tá rios da região onde vivem.
Será o início da formação denovos contigentes
plenamentecapacitados e contribuir
para odesenvolvimento de uma região
cuja importância no quadrobrasileiro
já não é desconhecida
em nenhum Estado.
À classe' farmacêutica con-tinua mantendo
plenamente suas
atividades em todos os setores
para os quais é qualificada peloseu âmbito
profissional. Assimtem sido. Assim continuará
sendo.
Dr. Lauro Navarro, em primeiro plano à direita da foto, não só foihomenageado, coma também presidiu à eleição da nova Diretoria...
D/,tZ?Zi?JemÍra ncebe 0 dUtinti»° da° ™o,<to
MISSÃO CUMPRIDA
A última reunião Plenário do
CRF-8 durante o exercício de
1978 foi marcada por dois acon-
tecimentos de grande signlfi-
caçào: a despedida (te Conse-
lheiros que encerraram o seu
mandato e o ingresso de novos
valores aos quadros diretivos da
classe farmacêutica paulista.
Mostrando as razões de um
simples ato de rotina adquirir
tanto significado para a profis-
são Farmacêutica, o prof.Renato Baruffaldl explica: o
extraordinário trabalho que foi
desenvolvido -junto ás Entidades
de Classe por colegas como o dr.
Gilberto Luiz Poeetti, dr. José
Nagem Ferreira, dr. Lauro
Navarro, dr. Wa Ide mar MartinsFernandes e dr. Walter Alves ostornaram credores de todos osFarmacêuticos.
— Numa época em que inte-resses estranhos á Profissão sefaziam
presentes nas mais va-riadas formas de intromissão,esses
profissionais, que agora se
nSfr"1 dos quadros diretivos do
v/RF-8, souberam agir com
capacidade e segurança na
garantia das prerrogativas
profissionais, concluiu.
Na continuação dessa linha de
pensamento, o dr. MiguelGabriel fez um histórico daslutas
que os Farmacêuticos
brasileiros vem enfrentando hálongos anos para -
garantindo oseu âmbito profissional -
propiciar á Saúde Pública a
qualidade do atendimento que
ela necessita. Nesse processo,destaca o Diretor-Tesoureiro dóCRF-8, o nome desses colegas
ficará gravado como defensores
da nossa profissão, guardiães daSaúde Pública.
Nesse quadro, com grande
pesar, o Plenário prestou uma
homenagem ao dr. Antenor
Landgraf, cujo passamentoocorrera na semana antes. As
qualidades profissionais e a ação
do dr. Antenor Landgraf foram
amplamente destacadas pelos
presentes, estando pormenori-zadas na próxima edição do
Boletim Informativoj)o CRF-R
Um Início Já Com Tradições
de Luta
Dr. Waldemar Martins Fernan-des ao ser cumprimentado
pelodr. Bruno Carlos de AlmeidaCunha
Dr. Walter Alves é homenageado
através do dr. Marcos Pauto
Bicudo...
colegas que maciçamente com-
pareceram para darem o tes-
temunho do seu voto. Foi mais
um exemplo — disse ele a certa
altura — da nossa união em
torno dos ideais da nossa profis-
são. Mantendo essa união, a.
Saúde Pública poder ter a cer-
tesa de continuar recebendo os
benefícios do trabalho de uma
profissão básica para a elevação
dos nossos índices sanltártoa
A seguir, prestaram o com-
promisso de Conselheiros os drs.
Antonlo Carlos de Oliveira, João.
Panphalo Di Giacomo, Luis
Marques de Sá e Reynaldo
Nacco.
fícenL^ .*® OonaeIhelr0«
£eu*7*!,te «feitos e que na-
dr fJÍÍ-,
m tomar Posse, o
Juarez de Sousa
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* Cargo ***"". demons-
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sd entram elementos naturais.
Papaverina, um
anticòlinérgico potente
e
de baixa toxicidade, extraído
da papoula. Beladona,
planta
medicinal de propriedades
antespasmódicas.
Melmendro, tintura vegetal
deação sedatiya e analgésica.
Bokto, conhecrdo estimulante
das funções digestivas
e hepáttcas.
A Natureza levou milhões
de anos para desenvolver
essa fórmula.
Nós tivemos apenas que
criar a embalagem.
ATROVERAN
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••••«
ASPIRINA
Muittf se tem falado &
escrito sobre a aspirina. Urna
coisa é certa: como qualquer
outro medicamento, deve ser
tomado com cuidado. Toda
aspirina pura tem a mesma
eficácia. As diferenças entre as
marcas sào baseadas no peso
da aspirina incluída em cada
comprimido. Quando um
adulto toma aspirina sem que
tenha sido prescrito por seu
médico. 2 comprimidos sào a
dose geralmente recomendada.
As crianças devem receber a
metade da dose dos adultos e
nunca antes de 4 horas depois
da primeira tomada, a fim de
evitar a superdosagem. O
pediatra saberá prescrever a
dosagem correta.
A aspirina pode realmente
causar alergia, mas isto
acontece muito raramente. No
caso de haver uma reação
alérgica, esta será sentida pelo
asmatico. Quem tem,
porven-
tura, alergia à aspirina deve
evitar o seu emprego, bem
como de qualquer outra droga
que contenha salicilato.
Pessoas que sofrem de úlcera
devem igualmente evitar o uso
de aspirina que poderá
provocar hemorragia no
estômago, da mesma forma
que alimentos condimentados.
No caso de artrite e
osteoartrite, um médico saberá
qual a melhor maneira de
aliviar as dores. Para a artrite
reumatoide os médicos pres-
crevem às vezes dosagens
bastantes elevadas a fim de
que seja coptrolada a infla-
maçào das juntas. Para formas
menos comuns de artrite
existem outros tratamentos,
que somente o médico poderá
dar.
Tanto a aspirina como a
acetaminofena (usada em
produtos que nào contenham
aspirina) sào analgésicos de
igual eficacia no alívio da dorde cabeça e do corpo e naredução da febre. Somente
omedico deverá mudar
demedicamento,
pois a troca por
outro produto poderá ser um
erro perigoso.
Para uma absorção mais
rápida na corrente sangüínea
os tabletes efervescentes sào os
mais recomendados, prin-
cipalmente para os
que, te-
nham que controlar a ingestão
de sódio. O mesmo resultado
pode ser obtido, no entanto,
tomando-se a aspirina com uni
copo cheio de água.
Estudos preliminares feitos
com aspirina demonstraram
que um ou dois comprimidos
de' aspirina tomados diaria-
mente ajudam a diminuir as
chances de um ataque car-
díaco, pois parece que esta age
no sentido de atalhar a ten-
dência do sangue de formar
coágulos.
Como regra geral, deve-se
evitar qualquer tipo de me-
dicamento durante a gravidez,
a nào ser os prescritos pelo
médico.
De um modo geral a
aspirina se conserva fresca
enquanto o invólucro estiver
intacto. Uma vez aberto, a
aspirina começa a perder sua
atividade. Sinais de dete-
rioraçào: aparência sarapin-
tada, cheiro avinagrado,
comprimidos se esfacelando ao
menor toque e desintegração
demorada na água (os com-
primidos perfeitos se desin-
tegram dentro de 1 minuto).
Sempre que isto acontecer,
nem que seja o aparecimento
de um dos sinais, jogue fora os
comprimidos pois nào servem
mais.
***
A Drogaria
Sul Americana
TRADIÇÃO E DINAMISMO
A SERVIÇO DA FARMÁCIA.
PRESTIGIA E APÓIA
A Gazeta Farmácia
ôrgfio d* comunicação
do classe farmacêutica
PROPARIA»*. AMERICANA
°°MotiçAÒrj5í,/8®«waAa
¦MM
e aversões quanto a alimentos e
bebidas, dar as características do
sono, informar se sonha ou não e
em caso positivo qual a natureza e
d freqüencia do sonhoj deve dizer
se observa agravações ou me-
lhorias de seu estado geral peto
frio ou pelo calor, pela ingestão
de líquidos doces ou ácidos, pelo
repouso ou pelo movimento, de
manhã ou à noite, etc. Deve
passar ao médico dados quanto à
lateralidade dos sintomas ou seja,
se
*ei!s transt°mos ou alterações
orgânica são mais evidentes ou
acentuados do lado direito ou doesquerdo. Também outros dados
quanto às suas sensações emvários ambientes, seus medos oufobias, devem ser relatados aohomeopata.
De posse de todo
esses dados e mais aqueles outroslevantados
pela sua própriaobservação.
0 médico traça um
(Conclusão)
perfil do doente procurando
encontrar o medicamento que seja
semelhante a esse perfil ou pelo
menos as notas tônicas do mesmo.
Assim é encontrado o medica-
mento mais apropriado a esse
paciente e que não será o mesmo
de outro doente ainda que.
aparentemente, sofrendo de mai
idêntico. Este ultimo, por certo,
terá outras características que lhe
sào próprias. Desse modo, um
paciente receberá determinado
medicamento em uma dada
dinamizaçào, que lhe será
administrada em certo horário,
com determinada freqüência
enquanto aquele outro que
aparentemente tem a mesma
doença receberá orientação e
medicação diversas.
Embora haja diferenças
individuais que poderão levar à
cura mais ou menos rápida, é
certo que todos
poderão alcançá-
la, desde que o organismo tenha
ainda condições de receber
estímulos, sem que se observe
qualquer efeito adverso ou secun-
dário.
No mundo atual, palco de
tantos tipos de poluição, inclusive
poluição por medicamentos, e em
que há tantas substâncias capazes
de provocar alterações e danos, às
vezes irreversíveis, a sistemas'
biologicos, a aparelhos e órgãos,
consideramos ser a Homeopatia
uma opção para as pessoas
interessadas na preservação de
sua saúde.
* Resumo da palestra proferida
em 25.11.78 em Franca (SP),durante curso de Homeopatia
promovido com a colaboração da
Associação Paulista de
Homeopatia.
Homeopatia, Uma Opção
A GAZETA DA FARMÁCIA
.Afroveron. O único
cowespqwnódko
pesquisadoe
desenvolvido
pela
natureza. 3
A Drogaria I
Sul Americana
I TRADICAO E DINAMISMO
I A SERVICO DA FARMACIA.
PRESTIGIA E AP6IA
AGAZETAUA Eu*MACIA
Orgdo de comunicafao I
I
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I *UA OA OONCtlCAatttAmtMMt I
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I —
a m*- * * ' •
Dezembro de 1978
A GAZETA DA FARM An A
~———— -13
Novidades
em Antibióticos
Beta-Lactômicos
Andréjus Korolkovas
As penicilinas são os quimiotera-
picos mais usados no Brasil e em vários
países do mundo. Como sucedâneos
destes antibióticos empregam-se tam-
bém, embora com menor freqüência,
as cefalosporinas. Estas duas classes de
antibióticos apresentam estruturas
químicas muito semelhantes e agem
pelo mesmo mecanismo.
Desde que se aperfeiçoaram os
métodos de obtenção semi-sintética de
penicilinas e cefalosporinas, a
partir,
respectivamente, dos ácidos 6-ami-
nopenicilânico e 7-aminocefalospo-
rânico, prepararam-se mais de 20.000
novas penicilinas e vários milhares de
cefalosporinas. Todavia, na tera-
pêutica só se usam algumas dezenas
das primeiras e bem poucas das segun-
das.
Conjuntamente, as penicilinas e
cefalosporinas recebem o nome de
antibióticos beta-lactâmicos. Estes sào
caracterizados por três aspectos
estruturais em comum: (a) estrutura
beta-lactâmica condensada; (b) car-
boxila livre e (c) um ou mais grupos
amínicos convenientemente substi-
tuídos na cadeia lateral.
Entretanto, recentemente isolaram-
se de microrganismos produtores ou
foram sintetizados antibióticos beta-
lactâmicos que não apresentam estas
características, ainda que atuem
pelo™smo mecanismo. Por isso, os
antibióticos beta-lactâmicos
mais
antigos foram chamados de "clássicos"
e, os novos,.cuja estrutura
química ésensivelmente
diferente da destesreceberar.
icme de "Não
clássicos".'
Dentre os não clássicos, há algunsanálogos das
penicilinas e váriosderivados de cefalosporinas.
Estesnovos antibióticos
beta-lactâmicos
pôderao vir a substituir parcialmente
os agora usados, sobretudo nos casosem
que os microrganismos patogênicos
se tornaram resistentes aos clássicos.
o que se refere às cefalosporinas,
sintetizaram-se aquelas em
que oenXj.^e anel diidrotiazínico
foimodificado
(alfa-sulfóxido) ou subs-tituido
por oxigênio ou metileno, namesma
posição 1 ou na posição 2. A
atividade antibacteriana destes aná-
logos nucleares é semelhante a das
cefalosporinas correspondentes.
Isso
comprova que o átomo de enxofre não
e essencial à atividade antibiótica nas
cefalosporinas. Ademais, o
grupocarboxílico foi substituído
pelo te-
trazolílico, que é isóstero do
primeiro:a
.atjy'dade permaneceu e o novo
antibiótico se mostrou resistente à
beta-lactamase, enzima
que inativa a
maioria dos antibióticos beta-lactâ-
micos.
Entre os aparentados às penicilinas,
sobressaem os derivados do núcleo 6-
amidinopenicilânico. Três deles, a
bacmecilinama, a mecilinama e a
piv mecilinama, sào de amplo espectro,
manifestando igualmente atividade
contra certos microrganismos resisten-
SEM EXIGENCIA
DE RECEITA MÉDICA
ms
*> normal.
M
mGBTAOMFiOL
•FUTUlNCIA
•eructaçAo
MFTEORtSMO.
cwipinMMiivvw^oispnna|iMb
tes à ampicilina. A mecilinama já é
comercializada e usada na clínica
medica em alguns países.
importa, ainda, mencionar algunsantibióticos
beta-lactâmicos cuja
estrutura química se afasta bastante da
•estrutura das
penicilinas clássicas,
tntre vários outros, temos os seguin-
tes: nocardicina A, ácido clavulânico
tienamicina e ácido olivânico.
A nocardicina A, isolafa por pes-
quisadores japoneses, em 1975, deNocardia uniformis subespécie tsu-
yamaniasis, é estável frente a diversas
beta-lactamases (com exceção da
extraída do Proteus vulgarís).
Manifesta atividade contra germes
Gram-negativos, mas é pouco ativa
contra os Gram-positivos. Não se
notou reação cruzada entre a nocar-
dicina A e outros antibióticos beta-lac-
tamicos.
O ácido clavulânico inibe a beta-lac-
tamase de maneira específica e irrever-
sivel. Embora a sua atividade anti-
biotica seja fraca, mesmo em doses
baixíssimas atua sinergicamente com
outras penicilinas. Administrado
juntocom
penicilinas sensíveis à beta-lac-
tamase (por exemplo, amoxicilina,
ampicilina), ele impede a inativação
enzimáíica e amplia o espectro de ação
destes antibióticos, tornando-os efi-
cazes contra cepas resistentes de
Staphylococcus, KlebsieDa, Proteus e
E. coli. Já se prepararam vários de-
rivados deste interessante antibiótico.
Medicamentos
Apreendidos
em Aracaju
O Serviço de Fiscalização da
Secretaria de Saúde apreendeu nas'"macias de Aracaju. Sergipe, maisde 15 mil caixas de remédios com oprazo de validade vencido.
Os proprietários das farmácias, emreunião com o Dr. José AlencarCardoso Dantas (diretor do serviço defiscalização), acusaram os labora-tórios de comerciarem remédios com o
prazo já vencido, ou prestes a vencer.Para José Raimundo Santos,
presiden-te do Sindicato dos Proprietários deFarmácia, o Ministério da Saúdedeveria fazer severa fiscalização noslaboratórios
para evitar a comer*cialização destes medicamentos.
O Dr. José Alencar alertou a po-pulaçáo em relação ao problema,solicitando
que não se compre nenhum
medicamento sem verificar a data dovencimento,
que deve obrigatoriamen-
te estar escrita na embalagem.
A tienamicina é antibiótico de amplo
espectro, ativa em concentrações mais
baixas que ampicilina, carbenicilina e
aminoglicosídeos. Parece ser o anti-
biotico beta-lactâmico mais
potente ede espectro mais amplo até agora
conhecido. Por via oral não é absor-vida. Contudo,
por via subcutânea éativa na dose de 0,005 a 0,2 mg/kgcontra bactérias Gram-positivas
e 2 amg/kg contra as Gram-negativos.
O ácido olivânico, aparentado
estruturalmente à tienamicina, tem
_i _ «a íTi&ior que o ácidoclavulanico,
mas menor que a tie-
namicina.
Das relações entre estrutura química
e atividade biológica encontrada nestes
antibióticos beta-lactâmicos não
clássicos e nos analogos das cefalos-
porinas podem ser deduzidas as
seguintes conclusões: (a) a cadeia
lateral amídica pode estar ausente e, a
despeito disso, os antibióticos conser-
vam a mesma potência ou a têm
realçada (como ocorre na tienamicina);
(b) os núcleos dos ácidos penicilânico e
cefalosporânico, até há pouco tidos
como essenciais para a atividade,
podem ser substituídos por outros nú-
cleos hicíclicos (como na tienamicina)
ou até por núcleo monocíclico
(como
na nocardicina A); (c) a única carac-
terística essencial para a atividade
antibacteriana e apenas o sistema
anelar azetidinônico.
Pele: Espelho
da Saúde
A pele é o espelho que reflete o bem-
estar ou a doença do resto do corpo.
Um dos fatores que contribui
paraque a pele não pareça boa é falta dehigiene. Outras fatores como falta desono, dieta
pouco apropriada, feita deexercício e de ar puro, álcool ingeridoem demasia, auto-negligência
e tensãocontribuem muito
para deixar suasmarcas.
A pele dá também ao médico pistas
valiosas para mudanças não reveladas
em outras partes do corpo. Por exem-
pio, placas amarelas nas pálpebrasindicam
quase sempre alto teor decolesterol no sangue. Oulras doençasinternas
graves transparecem na peleatravés de mudanças ou coce irascrônicas: tuberculose, diabete, leu-cernia, câncer,
gota, distúrbios datiróide e do fígado.
Assim, se a pele tenta dizer algumacoisa, e bom prestar atenção e cônsul-tar um médico.
**•
Farmacêuticos Recebem
a Gazeta
envio deste jornal aos farmacêuticos, localizados em uma imensa
área, sem condiçoes de contratação direta, visando cumprir a suamissão de proporcionar informação adequada.
/ i.
a
B
Ei
14 A GAZETA DA FARMÁCIA
Dezembro Ho 19^
Para a Mulher
Farmacêutica
• S. A. Logo
Ê verão e está na hora da
mulher farmacêutica tirar umas
férias da cozinha, sem deixar de
continuar agradando à família.
As receitas abaixo são deliciosas
e nutritivas e quase não dão
trabalho.
BISQUE DE TOMATE
(Para 4 pessoas)
INGREDIENTES: .4 tomates
médios, 1 xícara de leite, 1 vidro
de suco de tomate, 1 colher de
chá de orégano, 1/2 colher de chá
de sal e 1 pitada de pimenta em
pó.
MANEIRA DE FAZER: Uma e
meia hora antes de servir, tire
as peles e as sementes dos to-
mates, picando-os. Reserve 1/4
de xícara para enfeitar.
Em um liqüidificador ponha o
leite, o suco de tomate, o oré-
gano, o sal a pimenta em pó e os
tomates picados e ligue, até que
esteja uniforme. Ponha na ge-ladeira
por uma hora.
Na hora de servir, ponha uma
concha da bisque em cada pratoe enfeite com um pouquinho do
tomate picado que ficou reser-
vado.
MOUSSE DE SALMÃO
(Para 6 pessoas)
INGREDIENTES: 1 envelope
de gelatina em pó, água, azeite, 1
xícara de creme dè leite, 1 lata
de 1/2 kg. de salmão (também
pode ser de atum ou qualqueroutro fruto do mar) desfiado. 1/2
xícara de maionese, 3/4 de co-
lher de chá de endro seco ou 2
colheres de chá de endro fresco
picado, 1/2 colher de chá de sal,
1/2 colher de chá da páprica, 1/2
colher de chá de pimenta pican-te, 1 ramo de rabanetes, 2 grãosde pimenta, 2 limões médios
cortados em rodelas fininhas
para enfeite.
MANEIRA DE FAZER:
Aproximadamente 4 horas an-
tes de servir ou de véspera, se
preferir, dissolva a gelatina em
1/4 de xícara de água fria,
deixando ficar durante 5 minutos
para amolecer. Adicione 1/2
xícara de água bem quente à
mistura de gelatina e mexa até
que esta esteja completamente
dissolvida. Tampe a tigela e leve
ao refrigerador até que a mis-
tura esteja um pouco gelada.Com um pincel unte ligel-
ramente uma forma em feitio de
peixe (pode ser também com
Untex da Zurita).
Bata o creme de leite em uma
tigela com o auxílio de uma
batedeira até que comece a
formar picos. Em outra tigela
maior bata a uma velocidade
média, o salmào (atum ou ou-
tro), a maionese, o endro, o sal,
a páprica, o molho picante e a
mistura de gelatina até que fique
uniforme, raspando as bordas e
os lados com uma espátula de
borracha. Acrescente o creme de
leite batido, misturando com
cuidado. Despeje tudo na forma
e ponha na geladeira durante
pelo menos 3 horas.
Na hora de servir corte os
rabanetes em fatias bem fini-
nhas, cortando cada rodela ao
meio. Desenforme em uma
travessa, enfeite a cabeça do
peixe com os 2 grãos de pimentaà guisa de olhos e vá colocando
com cuidado as rodelas de ra-
banete, alternando-as em cada
carreira para fazer es ca mas.
Enfeita a travessa com as ro-
delas de limão.
ABACATE COM CAMARÃO
(Para 6 pessoas)
INGREDIENTES: 2 envelopes
de gelatina em pó, l lata pe-
quena de molho de tomate, 1colher de sopa de vinagre de
vinho, 1 pitada de pimenta em
pó, l xícara de maionese, suco de
limões, 3 abacates médios, 2
colheres de sopa de leite, 1 co-
lher de chá de sal, 1/2 colher de
chá de açúcar, 1 pacote de 250 de
camarão descascado e cozido
com água, e sal.
MANEIRA DE FAZER: Umas
horas antes de servir desman-
che a gelatina em 1/2 xícara de
água fria, deixando ficar durante
minutos para amolecer. Adi-
cione então 1.1/2 xícaras de água
bem quente e mexa para que a
gelatina fique completamente
dissolvida. Acrescente o molho
de tomate, o vinagre, a pimentaem pó, 1/4 de xícara de maio-
nese, 2 colheres de sopa de azeite
e 4 colheres de sopa de suco delimão, mexendo até que fique
muito bem misturado. Tampe avasilha e leve ao refrigerador
durante pelo menos 2 horas.
Pincele levemente com óleo uma
forma com buraco'no centro.
Com uma faca afiada corte 2abacates no sentido do com-
primento ao meio e corte-os em
cubos. Misture os -cubos deabacate com cuidado na mistura
de gelatina e despeje então naforma. Cubra com
papel laml-
nado e ponha na geladeira du-rante
pelo menos 1 hora.
Cerca de 20 minutos antes de
servir prepare a salada de ca-
marão. Misture em uma tigela o
leite, o sal, o açúcar, o restante
da maionese e 2 colheres de sopa
de suco de limão. Cbrte os
abacates restantes em cubos e
misture-os juntamente com os
camarões na maionese mistu-
rada.
Para servir, desenforme o anel
de abacate em uma travessa
redonda previamente gelada e
no centro, ponha a salada de
camarão.
PRESUNTO TROPICAL
(Para 4 pessoas)
INGREDIENTES: 1/2 xícara
de açúcar mascavo, 1/2 xícara
de coco ralado, 2 colheres de chá
de suco de limão, 2 colheres de
chá de água, 300 grs. de fatias de
presunto cortadas em tirinhas, 4
bananas médias cortadas em
rodelas, l pé de alface paulista,
1/2 xícara de amendoim picado.
MANEIRA DE FAZER: Cerca
de 30 minutos antes de servir,
misture os 4 primeiros ingre-
dientes em uma tigela. Misture
as tirinhas de presunto com
cuidado, juntamente com as
rodelas de banana.
Forre 4 pratos individuais de
salada com folhas de alface,
ponha por cima a mistura de
presunto e por cima espalhe um
pouco do amendoim picado.
SALADA DE SARDINHAS
(Para 4 pessoas)
INGREDIENTES: 1 xícara de
cremé de leite azedo (para
azedar o creme de leite adiciona-
se para cada xícara 1 colher de
sopa de vinagre e deixa-se ficar
durante quinze minutos. Está
pronto o creme de leite azedo),
1/4 de xícara de pickles, 3 co-
Iheres de sopa de suco de limão,
1 colher de sopa de açúcar, 1/2
colher de chá de sal, 2 latas
pequenas de sardinhas em óleo,
escorridas e desfiadas, 250 grs.de batatas cozidas, l maçã de-
liciosa sem miolo e cortada em
cubos, azeite, 1 beterraba grande
cozida com um pouco de vinagre,
sal e açúcar e cortada em ro!
delas (pode ser também 1 vidro
de beterrabas já prontas), 1/4 de
xícara de salsa picada para
enfeite.
MANEIRA DE FAZER: Uma
hora antes de servir, misture os
cinco primeiros ingredientes em
uma tigela. Com uma espátula
de borracha misture as sardi-
nhas, as baetas e a maçã.
Unte ligeiramente uma forma
pequena com azeite. Despeje
dentro a mistura, apertando um
pouco para poder desenformar
depois. Cubra com papel la-
minado e ponha na geladeiradurante l hora pelo menos a fim
de que os sabores se misturem.
Na hora de servir desenforme
a salada em prato gelado,
escorra as beterrabas, arruman-
do as fatias em volta do prato.Enfeite com a salsa picada.
PUNO!
¦ engorda & na medida I
'h
V
y
A
Buclizina e vitaminas do complexo B
estimula o apetite _ _
aumenta o peso RHCDMB
"El
Manual Merck99
fSW-
" ¦*«f«srairais^BBMBK v," 4 ¦ -
Acaba de ser editada por
Merck Sharp & Dohme, nos
EE.UU., em espanhol, a sexta
edição do "El
Manual Merck",
com mais de 2.300 páginas, em
papel bíblia. Obra completa de
diagnóstico e tratamento, abarca
todas as enfermidades mais
correntes, agrupadas em 24
seções, com índice digital, nas
quais os campos específicos da
Medicina são abordados em 296
capítulos principais.
Em relação à edição anterior,
este tratado foi reescrito em sua
maior parte e contém o dobro
das tabelas e ilustrações. Além
da incorporação de novos trans-
tornos, foi atualizada a irifbr-
mação Já publicada e adicto
nadas novas seções completas.
Sua nova seção de farmaco-
logia clínica eqüivale a ummoderno, e completo livro detexto neste campo. Mereceram
especial atenção, quer em
atualização, quer em ampliação,
ss seções dedicadas à Imuno-logia e Transtornos Alérgicos,
Enfermidades C ar dio vasculares,
Pediatria e Genética, Transtor-
nos Neurológicos, Transtornos
Sexualmente Relacionados,
Procedimentos, Exames
Habituais e Guias para Fácil
Referência e Enfermidades
Pulmonares.
Colaboraram neste edição do"El
Manual Merck" mais de 280médicos de diversos
países, emsua maioria
proeminentesmembros de Faculdades de
Medicina. Como autores ou
assessores prestaram valiosa
ajuda com o objetivo principal
de incluir neste texto os mais
(recentes avanços de aplicação
geral na prática médica.
"El Manual Merck" foi pu*
bllcado pela primeira vez, em
inglês, em 1889. Os Laboratórios
de Pesquisa de Merck Sharp &
Dohme editam, também, o '"Hie
Merck Index", enciclopédia de
produtos químicos destinada ao
químico, ao farmacêutico, ao
médico e a todos os que se de-
dicam às disciplinas técnica»,
assim como o "Hie
Merck
Veterlnary Manual", sobre
enfermidades de animais e seu
tratamento.
"El Manual Merck" pode ser
adquirido nas principais livra
rias técnicas ou diretamente
com Merck I Co., Inc., De par-
tamento de Publicações, P.O.
Box 9000, Rahway, New Jersey
•70W - EE.UU.
Nova Diretoria
A Associação Catarinense de Profissionais de Farmácia e
Bioquímica realizou, no dia 23 de dezembro de 1978, solenidade
78/80tOmada
^ P°SSe <la ^retor*â» eleita para o biênio
1
, A^N2^a
piretoria está constituída da seguinte forma: Pitsi-
dente: Dr. José Carlos Jorge; Vice-Presidente: Dr. José SiKano
Pinheiro; 1 Secretário: Dr. Osni Bernardo Vieceü; 2° Secre-
tano: Dra. Anita Nilson Braz; Io Tesoureiro: Dr. José Sidney
Capanema; 2o Tesoureiro: Dr. Carlos Wagner Júnior; Diretor
Cultural: Dr. Luiz Carlos Dutra; Diretor de Relações Públicas:
Ur. Orlando José Fernandes Barbato; Conselho Fiscal (Efetivo):urs. Djalma Lebarbenchon,
Gunter José Ammon e Rui Born da
a; Conselho Fiscal (Suplente): Dra. Regina Stela F. Filter.
I
o IS
Para a Mulher
Farmaceutica
• S. A. Lugo
Dezembro de 1978
A GAZETA DA FARMÀriA15
Conceito do Médico
e do Farmacêutico
0 conceito daqueles que
exerciam as artes médicas não
honrava os seus profissionais.
Ern Roma nào formavam uma
classe nobre, preferiam escravos
e estrangeiros em seu exercício
de curar. Os nomes, como
Hipócrates e outros, que na
Grécia eram considerados, não
desfrutam, em Roma, da mesma
situação.
No Brasil, só veio a figurar
com certa distinção a partir do
século XVIII e teve sua posição
cientifica, com a fundação da
Sociedade Médica e criação da
Faculdade de Medicina do Rio e
da Bahia, em 1832.
Os farmacêuticos só foram
dignificados, realmente, com os
árabes. Os boticários "são
co-
zinheiros dos médicos, cozem e
temperam as receitas que lhe
ordenam.", era um dos ataques
de que eram alvo. Iniciados,
como auxiliares, improvisados,
na confecção dos remédios,
foram aos poucos, ficando com a
manipulação e os médicos com o
diagnóstico e tratamento das
doenças. Mas os boticários
nasceram, também, dos ven-
dedores de drogas, dos comer-
ciantes de plantas, dos aven-
tureiros que negociavam drogas
trazidas de outras regiões e nem
sempre tinham escrúpulo de
lidar unicamente com drogas
íntegras e bem conservadas.
Nicolau Longio, atacando os
boticários, disse que estes não
conheciam perfeitamente a
qualidade dos simples, vendendo
uma droga por outra, um me-
dicamento velho e sem virtudes
como se fosse um remédio novo.
0 Imperador Nero, por isto,
proibiu o uso de medicamentos
que vinham de remotos climas.
0 Boticário, quando fazia as
mezinhas que o físico ordenava,
honrava-se em chamar-se
propriamente de Medicamen-
tarius.
Entretanto, Pedro da Silva,
rebateu as acusações depre-cativas, através de Bluteau,
^ fní° 0 cc lter"Porãneo
HX!,IaS Boas SamPaio
(em Nobiliarchia Portueueza)
onde diz: *"...
entre os mecânicos e osnobres ha uma classe de gente,que não pode chamar-se indadiretamente nobre,
por nãohaver neles a nobreza
política oucivil, nem hereditário, nem podechamar-se rigorosamente
me-canica
por se differenciar dos
que sao: ou pelo tracto da pes-soa, andando a cavalo, e servin-do-se com criados; ou peloprivilégio e estimação da arte,como são os Pinctores, os dii-rurgiões e Boticários,
que pormuitas sentenças dos Senados,
foram em vários tempos escusos
de pagar jugadas, e de outrosencargos, a que os mecânicos
estão sujeitos."
Quando a Peste assolou
Londres, com graves danos, osfísicos fugiram da cidade e os'boticários enfrentaram a epi-demia, fazendo as funções dosfísicos. Deste modo, tornaram-se
respeitados chegando a receber
como tributo: condições deexercerem a arte de curar, le-vando a uma longa luta devido àoposição dos físicos.
O grande Goethe, em 1822,
dizia: "Na
Alemanha, o far-
macêutico desfruta de uma
posição altamente estimada nasociedade. Os farmacêuticos
alemães cultivam a Ciência.
Têm a noção da sua importância
e procuram utilizá-la na far-
mácia prática."
Em nosso país, os grandes
médicos, em época de Meirelles
e Sigaud, reclamavam de uma
melhor formação de boticáriose,
ao fundarem a Sociedade de
Medicina, em 1829, depois
Academia Imperial de Medicina,
incluíram boticários, causando
surpresa, pois a Farmácia
estava mais atrasada que a
PREVIDÊNCIA E TRABALHO
Embora admita a lei a transferência por necessidade do ser•
wÇ°, há esta que ser suficientemente comprovada. Tal nào
ocorrendo, e tudo indicando, inclusive,
que a transferência se
i aPenas a motivos
pessoais, não se caracteriza insubordi-nação ensejadora da demissão
por justa causa se o empregado se'recusa a transferir-se.
(TFR — RO-n. 2053 — RJ.)
• • •
A filiação
previdenciária do segurado é obrigatória e auto-matica a partir do vínculo de emprego,
pouco importando que o
pa rao venha a fazer a inscrição, posteriormente. Diário da
Justiça de 20/10/77.
• • •
O dia de sábado é, para os bancários e, portanto, para osempregados
das financeiras, dia de repouso obrigatório. Na
Jorma do Prejulgado n. 52 e da Súmula n. 55, combinados(¦ont o artigo 224, da CL T, no
pagamento dos sábados devem,
P°is, ser incluídas as horas extraordinárias habituais.
• • •
A. dispensa antecipada no contrato
por obra certa, mesmo queempregado
se encontre em auxílio-enfermidade, impõe ao
;mfre .or os °nus
pela solução do ajuste como o de prazo'"determinado. Diário da Justiça de 24/3/77.
• • •
?a susPensão dos proventos de aposentadoria
havi
na* diante de comunicação de que os aposentados
Con
m P°ster*°rmente obtido aposentadoria previdenciária.
cessão de segurança
para reestabelecimento dos pagamentos
his£rOVfntos% CoifiHMção da sentença de Io grau. Diário da
"WÇ* de 10/8/77.
• • •
dos
*m'° de
produção é salário e, como tal, sofre a incidência
jA,
""" 05 determinados em sentenças normativas, conven-
BHnfjntos coletivos. Diário da Justiça de 21/12/77.
Medicina. E os médicos influi-ram
para que, ao emancipar o
ensin° médico, inaugurassem o
ensino de farmácia, no Brasil.E assim, ccim Ezequiel Cbrrea
dos Santos. Soullié, Duarte, eoutros, iniciaram uma fase his-tórica da farmácia no
país.Durante anos, na AcademiaNacional de Medicina, os far-maceuticos têm significado aFarmacia e as artes médicas epara-medicas. por sua atuaçãobrilhante, realçando atos e fatos,nas pessoas de Janvrot, CésarDiogo, Orlando Rangel, GiffoniIssac Werneck, Júlio Eduardo!Paulo Seabra. Rodolpho Albino.Abel de Oliveira Carlos da SilvaAraújo, Gerado Magella Bijos etantos outros, num rol de per-sonalidades importantes
para acultura, ciência e tecnologia.
O Professor Mareei Guillotdizia
que havia ouvido Madame
Çurie elogiar os farmacêuticos,
no Laboratório de Física Geral éde Radioatividade de Sorbonne.
Tinham sido muitos os farma-
cêuticos que haviam trabalhado
ao seu lado, e o resultado obtido
por todos só lhe tinha trazido
satisfação, constituindo umasurpresa verificar
que, em facede fenômeno
que não lhe eramfamiliares, os farmacêuticos,
melhor que quaisquer outros,
sabiam adaptar-se a realizar
observações e trabalhos de
qualidade.
A presença dos farmacêuticos
na química, e demais ciências,
com descobertas notáveis, so-
bressaindo Schelle (1785),
Wenzel (1786), Proust (1792)Parmentier (1798), H. Davy(1810), Vauquelin
(1810) Sertur-ner (1815), Pelletier, Óiventou,Coriot e Magendie
(1804),Robiquet (1805), Souberain (1797-1851) Moisson (1880), D'Obe-reiner (1780-1849), H. Thomas
(1859-1931), Tschirch, RenéFabre e tantos outros
participan-tes do desenvolvimento
das
Evaldo de Oliveira
conquistas humanas.
ntre nós, os Peckolt, Joaquim
Corrêa de Melo, Pedro Baptista
de Andrade e muitos outros de"renomç, mundial.
As opiniões de Laudo Natel, dePaulo de Almeida Machado evários, assegurando a importãn-cia cientifica e profissional dofarmacêutico
atual são lison-
jeiros em que pese a atitude do
Governo, de nem sempre re-conhecer a necessidade de
prestigiar e reconhecer a posiçãodo farmacêutico, no âmbito
profissional e participação nasaúde da comunidade.
Entretanto, os médicos tam-bém, nem sempre são condig-namente conceituados "Para
Platão, os médicos eram tão
prejudiciais aos particulares
quanto à sociedade: os médicos
desfrutam da felicidade de teracertos iluminados
pelo sol eerros escondidos
pela terra
(Niclocles); Medicina é o prin-cipal dos erros (Platinus);Dialus era ontem médico, écoveiro hoje, assim não mudoude profissão (Martial); aMedicina é a arte de atirar
póaos olhos (Erasmo); um médico
se diferencia de um cirurgião
porque mata com veneno, ao
passo que o outro mata com oferro, operando este lentamente,
em relação ao carrasco que li-
quida com rapidez (Uzentius
Maximiliano)
Livros como o "LA
MEDE-
CINE EN DÉSARROI", de
Kopaczewsi, "A EXPRO-
PRIAÇÀO DA SAÜDE", de Ivan
Illich, e tantos outros, criticam
os médicos e a medicina com
acrimônia.
Fatos divulgados, no sensa-
cionalismo dos meios de co-
municação, colocando profis-
sionais, como despreparados,
antiéticos e ignorantes, forçam
o povo a desacreditar na imagem
de caridade, sabedoria e bon-
dade dos praticantes da Medi-
cina. O mercantilismo de muita
assistência médica particular, a
demagogia da assistência for-
necida pelo Estado, a pressãodos laboratórios multinacionais
nas práticas médicas, o mercan-
- tilismo em conseqüência de uma
sociedade de consumo, no
imediatlsmo de alcançar sta-
tus, os cursos inadequados e
abundantes de formação médica,
juntam-se na avaliação negativa
dos médicos perante a opinião
pública. A ausência surpreen-dente da humanização da
Medicina, torna o doente, não
uma pessoa, mas material, sem
as devidas considerações e res-
peito ao semelhante.
Portanto o conceito dos far-
macêuticos também não podeser formulado com acerto pelacomunidade, competindo desen-
volver uma obra unânime de
valorização, partindo de còns-
cientização dentro da própriaclasse, para impor dignidade e
conhecimento da sociedade.
Uma reformulação de atitudes
deve merecer reflexão.
"Não é a medicina
que está em
desordem — escreveu alhures
Helion Povoa — em desmantelo,
mas o mundo. Julgá-la caótica,
quando ela apenas reflete uma
situação subversa do meio, é
acusar com injustiça, exigir
homogeneidade de parte de um
todo heterogêneo."
Assim, deve ser equacionada a
Farmácia, mas isto não indica
deixar acontecer, sem procuraracertar e desviar o rumo das
coisas, procurando, sim, desper-
tar reação de atingir nova.
estrada, destacando a nece*:
sidade de uma melhor formação
profissional e exercício técnico e
científico da profissão, pautandoos atos dentro de um mínimo
ético indispensável à dignidade
humana e ao respeito à própriaFarmácia.
O conceito da profissão de-
corre da capacitação e atitude
ética de cada profissional e,
conseqüentemente, da equili-
brada prestação de serviços.
I
^¦-
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I j^Odássico
transcende ao tempo, às culturas,
aos estüose às correntes do pensamento humano;
odássicoé universal eimorredouro...";
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Inclusive em terapêutica os clássicos são sempre attiaç -
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Ação escabiáda enérgica e eficaz
Exclusiva atividade antibacteriana
Três apresentações: loçào cremosa pomada sabonete medicinal
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Quimico Farma- R*£ulaatento do LAQFA e da Por-
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reallzou, no fl|| f de dezembro, ce- AdWlnistrativa.
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Oorrea. O jKMlor
Brlgadeiro Dr. trial ds medicamentos na JkrtnAcia %ArBI LtlHIC-K
JJancisco fXphardi, Diretor de d* Poeto Medico da SMfc de m a ¦
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9?u6e- da W^uttca. prestou, Especiallsta da Aeronautic*; Uoje, ft flflNMl |f|#wJ
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atraves de ftggio a Oflclal, uma LAQFA nao so atende *s»ecessi- VJ IvIllKl RJCUl ¦nomenagem *0 antigo Diretor, dades do Servipo de Sfl&de da am* _ __m. _ *» m
H S?!?™1 ?/
Ev"dro * OUvelra, na AaroniuUca, mas supre tamMm RfTl HnlTjMMOTflrnft IPHWW A itlAM ¦
qual enalteceu a contrlbuipao deste CEME, colabora com 0 SIHFAER RwKAAJ IWS | | M-MJy||l BaTfl
para a materialise ao do LAQFA. presta assistencia & Subdiretoria deEm discurso de agradecimento, o Dr. Subsistencia da Aeron&utica. OS ..Evandro,
pionelro do LAQFA, re- oficiais farmaceuticos da Aero- ¥013 D0T0U6 V d6V6 incluif p4ncj ilac Ha oal^in«
H feriu-se com gratidao ao apoio das nAutica desenvolveram uma tec- I atnar o1y> -
',
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nCIUIr CdpSUIdS Oe geldtllld
autoridades da Aeronautic a e da nologla propria, e com iste, em 1977 LcHlcr 61TI SGU
pr0gr3IT13 06 HOVOS DTOClutOS HCentral de Medicamentos (CEME); foram distribuidos aos frgaos de UQUIDOS EM cap^iii ac t.OT Hmencionou, tamb6m, sua preocu- saude da Aeronautica e CEME cerca tSTABILIDADE I^H
Pf?ao devida k extln?ao do Quadro de de 50.000 frascos de insulins simples oSL^lt™3 V8Z
^ ?rasil Voc6 A ^omogenetdade e estabiidade do 1^1
Farmaceuticos, que podera preju- 40 U.I. apresentar
0 sen produto em sdugao ou produto sfio 6timas Oleos veoetaR
""Car
0 Servt?o de Saude da Aero- Diante do progresao do LAQFA uiSo '^^euMzadoscomoveSto^que
que podemos avaliar o ^biho a
mas modern,'eox*^
^e
recobnr as parttaias dos ¦
Comemorou-se na ocasiao a pu- reallzado pelo Coronel Evandro de ^
Pefcote que °e I^H
blicagao do Decreto de aprova^ao do Oilveira e sua equlpe. CONVENI^NCIA NO USO contra a oxidaQdo.
As c^psulas de aelatina mole sAo a mais ACUIDADE E DIFERENCIAQAO
I PI Confergncia gSgag»SI
O Sr. Ismtr de Mount, PraUnu '^SSESBL^] I
K CO
ABIFAMMA (AssociafSo BrmriUrm dm rjJ.,,,IL__. ... .
Eg F^tutic.)/bi elej^nuu* M
2 Q.
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C^reneiu * lodo«Q«d«do»niiMii<iio»S2S«^A.l!£i!S! "»i* eonowq Q mm prtrtmo
3 9 Industrie Farmaceutica, rrtlimdm em «»o deseovoMmenio de novS^rod^^lBtealnS
SS2£?2l2 m-hl" ¦("•M'iKJuemciDtulMdi
- Monteviddu,
President* de FffARMA, pnwos,
reasamos, gelatina Lairwr.
com
mandato de dots anos.
mesma ocasiSo, decidiu-m que U-m *, /* Aim
SiSirt,m jesta
a Academia ¦
cSutica, a se remMzar em 1980.
I fjlfi -
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dicflto
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^ Reallsou-se, no dia 15 de deiembro, o Ba^1^•
tradicional Jantar de Oonfraternisa^ao da
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® M 3 Farmaceuticos
no Municipio do Rio de ir^v ^
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Janeiro, durante o qual foram prestadas f
* !S S * homenagens a dlversos
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>*rVit0*
*« ^ Jj Ap6» saudapao do Dr. Romas* Caval-
O n a ,7 cantl, Presidente do Sindloaia. o Dr :
< h* (1,11 Is mar da Moura tomou a aHavra a - - - w . . ,
111 acrafc^wlt
a homenag«m,«jj|Kl>« Fannida ^.a^ ^L* ^*-froH^** •<«>• da. Imlfoa. aca^H
5 U«l I Mia,., „ JETia Mnbta
.**"?»a mica., a dr. dia Rom^H
O S i oasicas que tem procurado iflir em urt _i_ j—*0**' «e ¦¦¦Icalea, represeniiates
Cavalc&^i im n Jnnme^^l
hi H •* 1—1 nua M awa de mlUtinela aSSatota ^
' -¦>*r*r -
* etartdade. £ Makttrla IT-"!!*'!' ° Jur*r?I.^^W
J; 4 of '»™>ae«uMca: o primetro, t aaSrar V~.~
^™»a da da Trmkalke a 4a Sawatarla JaaeMe ^W pLhaeo^T^^I
O •«
, uU4o. nao .oentre o comirdo** todOa- *
I*0"' de 8aM« da Ealads do «k> «e i!£3L
m§"il S2rrBSZi£
-v. ^
SSefir5e°sW
H 2 JJ jfl CO «S!S2UI!To *
J«
O^h 7e.. oy. .ra^. rtitfci, . ,
i«MtM e facclosas; e#sefundo Ferre?^"*1!!!!!!!10 rilf*J!ro 2£SET°-£S2!ill?M,M# ,wlrtto
3 ^ a^aatar do setor farmaceatieo todos _L**1
(Ureter Mwtel Pacheeo a Salvador do
P aqueles
que visam apenas o lucre, a flm CFtT f!™ °
Jla~asl l»«re«aram no re- ceniclu^ <ta^a2ncfc»
m de elimlnar da Classe pr&ticasdaaonestas Perelrm
c!nto acompaahadoa daa
S Pedals ao povoP bras" JTT^ SSSSS^Jt^2222J? ?CTI^0# ^
H poaaam tambem denegrlr a Imaaem de ___ . ™ Bloquirai- Luis Affoaao Jurueaa da O oreaideote
H
P/rr™1" 0- aeSSltamUn^m.^ SStH" e
trabaJho, exercendo-o com sertedade. Frenkel (Presidente ^a vido
um requlntado eoque^^^lrresidente da Ap6s a saudacao e impo-
queagradooaeaprmate^
H.
Laboratório da Aeronáutica
O Laboraw|i Químico Farma-
Oêutico da '
y >küca (LAQFA)
realizou, no f de dezembro, ce-
rimônia de pgp^j|em da Direção ao
Tenente-CcigM Dr. José Abol
Corrêa. O JtfKfor
Brigadeiro Dr.
Francisco Uluardi, Diretor de
Saúde da jlsi^iiàutlca, prestou,
a^avés de f^gio a Oficial, uma
homenagem m* antigo Diretor,
Coronel Dr. Evandro de Oliveira, na
qual enalteceu á contribuição deste
para a materiatização do LAQFA.
Em discurso de agradecimento, o Dr.
Evandro, pioneiro do LAQFA, re-
feriu-se com gratidão ao apoio
autoridades da Aeronáutica e da
Central de Medicamentos (CEME);
mencionou, também, sua preocu-
pação devida á extinção do Quadro de
Farmacêuticos, que poderá preju-
dicar o Serviço de Saúde da Aero-
náutica.
Comemorou-se na ocasião a pu-blicação do Decreto de aprovação do
R*|ulamento do LAQFA e da Por-
tala qc ie lhe concedeu A^anomia
AdMlnistratlva.
O LAQFA iniciou suas atividades
em 1988, com a produção sfOrt-lndus-
trial de medicamentos na llursnécla
d» Posto Médico da 9»»#* de
Especialista da Aeronáutidft.- Ho)et o
LA(^TA não só atende àii Hecessi-
dades de Serviço de ai||de da
Aeronáutica, mas supre também a
CEME, colabora com o SINFAER e
presta assistência á Subdiretoria de
Subsistência da Aeronáutica. Os
oficiais farmacêuticos da Aero-
náutica desenvolveram uma tec-
nologia própria, e com isto, em 1977,
foram distribuídos aos órgãos de
saúde da Aeronáutica e CEME cerca
de 50.000 frascos de insulina simples
40U.I.
Diante do progresso do LAQFA é
que podemos avaliar o trabalho
realizado pelo Coronel Evandro de
Oliveira e sua equipe.
Conferência
O Sr. lanmr de Mouro, Presidente dm
ABIFA MM A {Associação Anaiév de
Indústria Farmacêutica) foi eleÉ* durante
a X Conferência Latino-AmS^a da
Indústria Farmacêutica, reaUnoda em
Montevidéu, Presidente da F&ARMA,
com mandato de dois anos.
Na mesma ocasião, decidiu-ee que o
Brasil será a sede da XI Catfrrência
Latino-American a da Indústria Farma-
cêutica, a se reaMzar em 1980.
inclusive, sem
iaçfto. Entre < oonoeoo. O seu prfeimo
Em
festa a Academia
Jantar
do Sindicato
Realizou-se, no dia 15 de dezembro, otradicional Jantar de Confraternização daClasse, organizado
pelo Sindicato dosFarmacêuticos no Município do Rio deJaneiro, durante o qual foram
prestadashomenagens a diversos
profissionais daclasse farmacêutica.
Recebeu homenagem especial o Dr.Ismar de Moura, Presidente da Asso-ciaçáo Brasileira da Indústria Farma-cêutica (ABIFARMA), pelos serviços
prestados á Classe.
Após saudação do Dr. Roma*» Cavai-cantl, Presidente do Sindiaata, • Dr.Ismar de
^ Moura tomou a Miavra,
agradecendo a homenagem, e «Advettoúa ocasião
para ressaltar <M* aÉMetlvos
básicos que tem procurado liS2r em
seue 10 anos de mllitáncia n5BEstrla
farmacêutica: o primeiro, é glpSiir aunião, n&o só entre o comércio ? a indús-trla farmacêutica, como também entre aindustria nacional e a multtnadatol,
poissomente assim se pode evitar, tanto a
i 0 ^e^encionlsBio, corno
criticai Insistas e facciosas; ea eeoundoé afastar do setor farmacêatiee todosaqueles
que visam apenas o lucra, a fimde eliminar da Classe práticas desonestas
prejudiciais ao povo brasllefre e quepossam também denegrir a imagem de
profissionais que acreditam em seutrabalho, exercendo-o com seriedade.
A Acede si Ia Nacional de
Farmácia isulhen sessão
eolene. na salte de HesMa,
para Incorporar ae seu
ÇMeilado flana
Jawaa da
Farmáola ctsnülka a profls•lonal
perante numeroso eseleto audltérle. Sob a pre-sldéncla da prsfOssor Evaldo
de Ollvekra a com audiência
4o Comandante Mauro
Ferreira Leal (Diretor
Tesoureiro e representando o
CFF), Nono Alvares Pereta>a
(Presidente da Federação de
Farmacêutlcoe e Bloquínd-
cos); Jayme Crus (represen-
Undo o CRF-7, RJ) Dr. PauloFrenkel (Presidente da
» autoridades do Mnletério
í® • 4a Secretaria
de Saéde do Estado do Elo deJaneiro, teve inicie a sola-nkUde.
Oi novos ncndêmlcos: CUo
Romero Cavalcanti, Janette
Geraldo HalfeM preteria
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««mm ingreeearam ao re-cinto acompaahados
dasacadêmicos Mário Giffoiri,
Luiz Affoneo Juruena doMattos e Geraldo Rosa eSilva.
Após a saudação e Impo-
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