FONTES E MODOS DE APLICAÇÃO
DE MICRONUTRIENTES
Prof. Salatiér Buzetti
UNESP - Ilha Solteira
1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
CO2CO2
Mn
N P K Ca Mg S
Fe Zn Cu B Mn ClMo
Malavolta (2006) - Co, Ni, Se.
matéria seca
água
80%
20%
Tecido VegetalTecido VegetalMatéria fresca
Nutrientes
CHO
95%
5%
100 kg planta fresca 1 kg nutrientes 100 kg planta fresca 1 kg nutrientes
Tecido VegetalTecido VegetalMatéria seca
PRAGASPRAGAS
DOENÇASDOENÇAS
PLANTAS INVASORASPLANTAS INVASORAS
CLIMACLIMA
CULTIVARCULTIVAR
SOLOSOLOQuímica, Física e BiológicaQuímica, Física e Biológica
FATORES DE PRODUTIVIDADEFATORES DE PRODUTIVIDADE
NitrogênioPotássioEnxofreBoroCloroMolibdênio
Móveis
Mobilidade no soloMobilidade no solo
FósforoCálcioMagnésioCobreFerroManganêsZinco
Pouco móveis
Mobilidade no soloMobilidade no solo
Relação entre pH e disponibilidade de elementos no solo.
6,55,0 6,0 7,0 8,0
ferro,cobre,m anganês,zincom olibidênio,cloro
fósforo
nitrogênio,enxofre,boro
potássio.cálcio ,m agnésio
alum ínio
Disponibilidadecrescente
pH
Fe, Cu, Mn, ZnCl, Mo
PN, S, B
K, Ca, MgAl
Limites de interpretação de teores de micronutrientes em solos.
B Cu Fe Mn Zn
Água quente
Baixo 0 - 0,2 0 - 0,2 0 - 4 0 - 1,2 0 - 0,5
Médio 0,21 - 0,6 0,3 - 0,8 39421 1,3 - 50,6 - 1,2
(1,6*)
Alto > 0,6 > 0,8 > 12 > 5 > 1,2
DTPA
mg.dm-3
Teor
Fonte: Raij et al. (1997).
5 - 12 0,6 - 1,2
Mobilidade de redistribuição dos elementos na planta
Altamente
móveis
Móveis Parcialmente
móveis
Imóveis
N P S Ca
K Cl Zn
Na Mg Cu
Mn
Fe
Mo
Obs.: Ordem decrescente de translocação dentro da coluna
B
Localização na planta do B absorvido pelas folhas
Parte da laranjeira 30 Dias 75 Dias 120 Dias 240 Dias
---------------------- % 1 ------------------
% Parte Nova 0 0,3 0,4 2,5
% Parte Aplicada 100 99,7 99,4 96,8
% Parte Velha 0 0 0,1 0,7
% Total Redistribuído 0 0,3 0,5 3,2
1 Quantidade absorvida pelas folhas = 100%
Boaretto & Maldonado (2007)
QUANTIDADES EXTRAÍDAS E
EXPORTADAS DE MICRONUTRIENTES
ElementoExtração Exportação Total extraído
gramas %
B 231 66 29
Cu 78 39 50
Fe 1.380 402,9 29
Mn 390 101,10 26
Mo 19,5 15 77
Zn 183 113,1 62
Extração e exportação de micronutrientes em plantas de soja para a produtividade de 3.000 kg/ha de grãos.
(Fundação ABC, 2004).
Extração e exportação de micronutrientes em plantas de milho para a produtividade de 9.000 kg/ha de grãos.
ElementoExtração Exportação Total extraído
gramas %
B 162 28,8 18
Cu 90 10,8 12
Fe 2.121 104,4 5
Mn 385 54,9 14
Mo 9 5,4 63
Zn 435,6 248,4 57
(Fundação ABC, 2004).
Exportação de micronutrientes pela cana-de-açúcar para a produtividade de 100t/ha de colmos.
ElementoColmos + folhas Colmos Total extraído
g/100t de colmos %
B 235 149 63
Cu 339 234 69
Fe 7318 1393 19
Mn 2470 1052 43
Mo 1 - -
Zn 592 369 62
1. InorgânicasÁcidosSaisÓxidos - Oxi-sulfatos
Silicatos (F.T.E.)
2. Orgânicas Quelatos
Ésteres (Boro)
2. FONTES DE MICRONUTRIENTES2. FONTES DE MICRONUTRIENTES
Hidróxidos
1. Inorgânicas
BORO:
a) Ácidos - Ácido Bórico: H3BO3 - 17,5% B
b) Sais - Bórax: Na2B4O7.10H2O 10,5% B
Solubor/Inkabor: Na2B4O7.5H2O
20,0% B
Ulexita: Na2.2Ca 0,5B2O3.16H2O
8,0 a 15,0% B
Colemanita: Ca2B6O11.5H2O
10,0% B
1. Inorgânicas
Sulfato de manganês: MnSO4.4H2O 25-28% Mn
Sulfato de zinco: ZnSO4.7H2O 21-22% Zn
Molibdato de sódio: Na2MoO4.2H2O 39% MoMolibdato de amônio: (NH4)2MoO4 48% Mo
Óxidos e hidróxidosÓxido cúprico: CuO 75% CuÓxido de zinco: ZnO 75 - 80% Zn
Óxido de manganês: MnO 63% Mn
Sulfatos e cloretos
Cloreto de zinco: ZnCl2 42-45% Zn------------------------------------------------------------------------------------------------------
Sulfato ferroso: FeSO4.7H2O 19-20% Fe
Hidróxido de cobre: Cu(OH)2 66% Cu
OXI-SULFATOS
Solubilização parcial dos óxidos:Solubilização parcial dos óxidos:
ZnO + HZnO + H22SOSO4 4 ZnO + ZnSO ZnO + ZnSO44 + H + H22OO
Fritas B Co Cu Fe Mn Mo Zn
FTE BR-8
FTE BR-9
FTE BR-10
FTE BR-12
BR-12 Extra
FTE BR-13
FTE BR-15
FTE BR-16
FTE BR-24
2,50
2,00
2,50
1,80
2,50
1,50
2,80
1,50
3,60
-
-
0,10
-
-
-
-
-
-
1,00
0,80
1,00
0,80
1,00
2,00
0,80
3,50
1,60
5,00
6,00
4,00
3,00
3,00
2,00
-
-
6,00
10,00
3,00
4,00
2,00
3,00
2,00
-
-
4,00
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,40
0,20
7,00
6,00
7,00
9,00
15,00
7,00
8,00
3,50
18,00
SILICATOS – Fritas brasileiras e suas características.
2. 1 - QUELATOS SINTÉTICOS
Principais quelatizantes: EDTA, HEDTA, DTPA, DDHA, NTA, ácido glucoheptônico, ácido cítrico.
Segundo Mortvedt (1999): 2 a 5 vezes mais eficientes que as fontes inorgânicas quando aplicados ao solo;
custo maior que as fontes inorgânicas.
2. 2 - COMPLEXOS ORGÂNICOS
Produzidos pela reação de sais metálicos com subprodutos da indústria de polpa de madeira e outros. A estrutura química desses agentes e o tipo de ligação química dos metais com os componentes orgânicos...?
1. QuelatosCobre: Na2Cu EDTA ---> 13% Cu NaCu HEDTA ---> 9% Cu
Ferro: NaFe EDTA ---> 5 - 14% Fe NaFe DTPA ---> 10% Fe
Manganês: Mn2 EDTA ---> 12% Mn
Zinco: Na2Zn EDTA ---> 14% Zn
2. ÉsteresBoro: ---> 10% B
Quelatos
São formados pela combinação de um agente quelatizante, através de ligações coordenadas, com um metal. Dissociam-se pouco em solução: principal vantagem dos quelatos.
Menos susceptível às reações que os Menos susceptível às reações que os precipitem, ficando mais disponível às plantas.precipitem, ficando mais disponível às plantas.
Como funciona o quelato na planta?Como funciona o quelato na planta?
Na raiz ou folha o modo de absorção e de transporte para os outros órgãos da planta é, em linhas gerais, semelhante.
A molécula inteira é absorvida (Quelante + Metal), podendo entrar pela raiz e depois ser levada (xilema) para a parte aérea.
Não precipita no processo de transporte, devido a presença de fosfato ou pH elevado.
Complexo de Boro
Fonte: BASF (2007)
+
+ +
+----- ----
-- --
-
- ---
-----
--
---
--- - - ---
-- -
--
- - - - ---
-+ +
+ ++ +
+ +
+ +
+ ++ +
+ +
+
+
-
-
-
-
+
+
-
-
-
-
+
+
-
-
-
-
+
+
-
-
-
-+
+
-
-
-
-
+
+
-
-
-
-
+
+
-
-
-
-
+
+
-
-
-
-
+
+
-
-
-
-
+
+
-
-
-
- +
+
-
-
-
-+
+
-
-
-
-
+
+ +
+----- ----
-- --
-
- ---
-----
--
---
--- - - ---
-- -
--
- - - - ---
-
+ ++ +
+ +
+ +
+ +
+ ++ +
+ +
+
+
-
-
-
-
+
+
-
-
-
-
+
+
-
-
-
-
+
+
-
-
-
-+
+
-
-
-
-
+
+
-
-
-
-
+
+
-
-
-
-
+
+
-
-
-
-
+
+
-
-
-
-
+
+
-
-
-
- +
+
-
-
-
-+
+
-
-
-
-
Retenção CuticularRetenção Cuticular e Translocação e Translocação
Membrana celular
Sais versus Quelatos
Z nZ n+ +
Para aumentar a eficiência da adubação foliar, usar surfactantesurfactante que promova maior aderência da solução à folha.
Efetuar a pulverização no período da manhã ou à tarde.
Aplicar junto com fungicida, inseticida, herbicida pós-emergente, somente na forma de quelatos.somente na forma de quelatos.
Recomendações:Recomendações:
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DE UM QUELATO
a) Facilmente absorvido pela planta
b) Facilmente translocável dentro da planta
c) Facilmente decomposto dentro da planta
Exemplos de formulações disponíveis.
Produto DensidadeN Zn Mn B Cu Mo S
%
Produto 1 1,33 --- 5 3 0,7 0,3 --- 4
Produto Mo 1,33 --- 3 5 0,7 0,3 0,05 4
Produto N 1,39 10 5 3 0,7 0,3 --- 4
Prod. N Mo 1,42 10 3 5 0,7 0,3 0,05 4
Produto 2 1,25 --- 2 2 0,30,3 33 --- 3
OUTRAS FONTES DE MICRONUTRIENTESOUTRAS FONTES DE MICRONUTRIENTES
Micronutrientes contidos em calcários.
Micronutrientes em
Elemento ppm 2t de calcário (g.ha-1)
B 30 60
Co 25 50
Cu 26 52
Fe 4599 9198
Mn 334668
Zn 46 92
Análise de calcário *
*Malavolta (1994)
668
Micronutrientes contidos no gesso agrícola
Micronutrientes em
Elemento ppm (g.ha-1)
B 3 6
Co 2 4
Cu 8 16
Fe 670 1340
Mn 15 30
Zn 9 18
Análise de Gesso *
*Malavolta (1994)
Micronutrientes contidos na vinhaça (Usina Cerradinho).
Extração
100 200 300
Boro 11,2 g/m3 1120 2240 3360 235
Cobre 4,8 g/m3 480 960 1440 339
Ferro 64,0 g/m3 6400 12800 19200 7318
Manganês 5,2 g/m3 520 1040 1560 2472
Zinco 13,2 g/m3 1320 2640 3960 592
100 t colmosg/há
Característica teor Umidade
Análise de Vinhaça - Us. Cerradinho Micronutrientes fornecidos (g/há)
Dose vinhaça (m3/há)unidade
Micronutrientes contidos em torta de filtro (Usina Rafard).
Dose torta = 20t Extração
Micronutrientes
g.há-1
100 t colmos
(g.ha-1)
Densidade 0,68 g/cm3
Umidade total 73,83%
Relação C/N 21/1
Boro 3 mg/kg 60 g B 235
Cobre 11 mg/kg 220 g Cu 339
Ferro 3498 mg/kg 69600 g Fe 7318
Manganês 196 mg/kg 3920 g Mn 2472
Zinco 33 mg/kg 660 g Zn 592
Torta de filtro - Us. Rafard - SP
Umidade unidades natural
Micronutrientes contidos na cinza de caldeira (Usina Cerradinho)
Extração
100 t colmos
5t 10t (g.ha-1)
B 27,7 138,5 277,0 235
Cu 4,91 24,6 49,1 339
Fe 133 6832,0 13664,0 7318
Mn 104 517,5 1035,0 2472
Zn 17 85,4 170,8 592
base úmida
Cinza de caldeira - Us.
Cerradinho
Garantias (mg.kg-1)
Micronutrientes
fornecidos g/ha
Dose Cinza
FONTES DE P2O5 + micros.
Fonte P2O5 Ca Mg S B Zn Cu
Total
Fosmag 431 18 13 3 13 0,4 0,60 0,15
Fosmag 464 18 14 3,5 10 0,2 0,65 0,18
Yoorin - B 18 0,4
%
Estercos, fertilizantes, inseticidas, fungicidas, acaricidas, lodo de esgoto, resíduos de siderurgia,
resíduos de frigoríficos e outros resíduos.
Futur:
300 g de thiodicarb + 250 g de ZnO
1,5 a 2,0 L/100kg de sementes.
1) Aplicação via foliar:Aplicação via foliar: correção rápida, menos duradoura e corretiva
2) Aplicação via solo: correção lenta, gradual e preventiva
3) Aplicação via semente
3. 1. MODOS DE APLICAÇÃO3. 1. MODOS DE APLICAÇÃO
ADUBAÇÃO FOLIAR
Conceito
Fornecimento de nutrientes para as plantas
na forma de pulverização, aproveitando a
capacidade de absorção pelas folhas.
Objetivo
Correção imediata das deficiências, servindo como complemento da adubação via solo.
Micronutrientes
Pequenas quantidades no solo
Reduzida eficiência da aplicação via solo.
FONTES USADAS VIA FOLIAR
Nutriente Fonte % Micronutriente
Boro H3BO3 17,5Solubor 21,0Boro orgânico (Ésteres) 10,0
Cobre Oxicloreto 54,9Hidróxido 65,6Sulfato 24(PS=22)Quelato 5 a 13
Manganês Sulfato 25 - 28 (PS=105)Quelato 8,5-12
Zinco Sulfato 21-22 (PS=75)Quelato 5 - 14
Obs. Cloretos, Obs. Cloretos, silicatos e óxidossilicatos e óxidos ? ?
Trajetória da água pela folha. A água é puxada do xilema para as paredes celulares do mesofilo, de onde evapora para os espaços' intercelulares dentro da folha. O CO2 difunde-se na direção oposta, ao longo de seu gradiente de concentração (baixa no interior, mais alta no exterior).
Diagrama de uma célula vegetal. As duas paredes celulares primárias adjacentes, juntamente com a lamela
média, formam uma estrutura complexa, denominada lamela média composta.
FATORES QUE INFLUENCIAM A ADUBAÇÃO FOLIAR
Fatores externos: ângulo de contato da gota com a superfície da folha; temperatura e umidade do ar; concentração da solução;composição da solução; ânion acompanhante; pH da solução; luz
Fatores Internos: estado iônico interno; superfície da folha; idade da folha.
Efeito do horário de aplicação do adubo foliar na cultura da soja.
Fonte: ROSOLEM (1986)
Hora do dia Produtividade (kg/ha) Índice
08:00 2.350 114
11:00 2.180 106
14:00 2.060 100
18:00 2550 124
Efeito das fontes de zinco na absorção do nutriente pelo cafeeiro.
Fonte: Adaptado de GARCIA & SALGADO (1981).
Fontes de zinco Zu - folhas (ppm) Índice
Testemunha 13 46
Sulfato de zinco 28 100
Cloreto de zinco 56 200
Nitrato de zinco 43 154
Sulfato de Zn + KCl 39 139
Zn
Teor de 65Zn no trifólio que recebeu a adubação foliar e no restante da parte aérea do feijoeiro. (Adaptado de Boaretto et al., 1998). Testemunha = 33 mg kg-1
Fonte de ZnTrifólio (65Zn) Restante do feijoeiro
mg kg-1 % mg kg-1 %
ZnEDTA 131 95 31 5
ZnSO4.7H2O 233 95 33 5
ZnCl2 238 93 35 7
Aplicação Foliar - Mo
A aplicação de Mo via foliar tem o objetivo de
alcançar um maior aproveitamento do nitrogênio,
pois o Mo é precursor da enzima Redutase do Nitrato
A Redutase do Nitrato tem a função de catalisar a
redução do NO3- a NO2
-, que é o primeiro passo para
incorporação do nitrogênio como NH2 em proteínas.
Mo = 10 a 20 dias para 50% de absorção
Velocidade de absorção foliar dos nutrientes – 50%
NutrienteTempo de absorção
NutrienteTempo de absorção
---- dias ----
Uréia 1/2 a 2 horas Cl 1 a 4
K 10 a 24 horas P 5 a 10
Mg 10 a 94 horas S 5 a 10
Ca 1 a 2 dias Fe 10 a 20
Mn 1 a 2 dias Mo 10 a 20
Zn 1 a 2 dias
Folha → Correção rápida/menos duradoura/corretiva
Manganês
Sal
Quelatizado
SOJA Estágio: V4/R1
MILHOEstágio: 4 a 6
folhas
Estádio de desenvolvimento da planta
Concentração da solução
ADUBAÇÃO FOLIAR EM FEIJÃO
PG = Produtividade de grãos
Fonte: Adaptado de Vieira et al. (2005), Zinato et al. (2005), Alves Jr. et al. (2005), Dias Jr. et al. (2005), Silveira et al. (2005), Franzote et al. (2005)
Zn B Co Cu Fe Mn Mo
Dose PG Dose PG Dose PG Dose PG Dose PG Dose PG Dose PG
g ha-1 kg ha-1 g ha-1 kg ha-1 g ha-1 kg ha-1 g ha-1 kg ha-1 g ha-1 kg ha-1 g ha-1 kg ha-1 g ha-1 kg ha-1
0 2941 0 1317 0 2957 0 2098 0 2155 0 2810 0 1351
100 2736 40 1438 3 1860 1000 2462 200 1892 150 2599 40 1307
200 2680 80 1297 6 2145 2000 2046 400 1382 300 2862 80 1305
300 2773 120 1247 9 2048 3000 1884 600 1599 450 2835 120 1329
400 2737 200 1084 12 2118 4000 2294 800 1712 600 2806 200 949
ADUBAÇÃO FOLIAR EM FEIJÃO
Fonte: Adaptado de Peruchi et al. (2005)
Tratamentos Produtividade de Grãos ( kg ha-1) 1 Testemunha 2018
2 Boro (110 g ha-1 de B - ácido bórico) 2291
3 Zinco (250 g ha-1 de Zn - sulfato de zinco) 2240
4 Tratamento 2 + Tratamento 3 2252
5 Boro (p.c. a 4% = 110 g ha-1 de B) 2232
6 Zinco (p.c.q. a 9% = 250 g ha-1 de Zn) 2282
7 Tratamento 5 + Tratamento 6 2096
8 Boro (complexo a 2% = 110 g ha-1 de B) 2252
9 Zinco (complexo a 5% = 250 g ha-1 de Zn) 2172
10 Tratamento 8 + Tratamento 9 2187
Doses e épocas de aplicações foliares de Mn na produção de milho
(Fonte: Mascagni & Cox, 1985).
1) Aplicação via foliar: correção rápida, menos duradoura e corretiva
2) Aplicação via solo: correção lenta, gradual e preventiva
◆ Mistura de grânulos: mais econômica, porém apresenta problemas de segregação;
◆ Mistura granulada: mais cara, porém mais eficiente;◆ Micro na base, agregado principalmente aos fertilizantes fosfatados;◆ Mistura na forma de pó.
3) Aplicação via semente
3. 2. MODOS DE APLICAÇÃO3. 2. MODOS DE APLICAÇÃO
Fonte: Vitti (2006)
Seção longitudinal diagramática da região apical da raiz.Seção longitudinal diagramática da região apical da raiz.
Germinação do tolete de cana-de-açúcar em condições propícias à fixação biológica do N2
Fonte: Vitti (2006)
Formas transportadas de elementos no xilema
Elemento Formas transportadas
N NH4+, NO3
-, amidas, açúcares
P H2PO4-, nucleotídeos, ésteres decarboidratos
K, Ca, Mg K+, Ca2+, Mg2+
S SO42-, cisteína, cistina
B H3BO3, boratos, aril boratos
Cu Cu2+, complexos, quelados
Fe Fe2+, Fe3+, Fe-citrato
Mn Mn2+, Mn-quelados
Mo HMoO4-, Mo-aminoácidos
Zn Zn2+, Zn-quelados
Solos Solos → Correção lenta / mais duradoura / preventiva
Boro: Bórax
Colemanita
Ulexita
Cobre: Oxi-sulfatos
Ferro Oxi-sulfatos
Manganês: Oxi-sulfatos
Zinco: Oxi-sulfatos
Óxidos, sulfatos, cloretos, silicatos, quelatos-------------------------------------------------------------------------------------------------
Solo argiloso x Solo arenosoSolo argiloso x Solo arenoso
FONTESFONTES
1) Aplicação via foliar:Aplicação via foliar: correção rápida, menos duradoura e corretiva
2) Aplicação via solo: correção lenta, gradual e preventiva
3) Aplicação via semente
3. 3. MODOS DE APLICAÇÃO3. 3. MODOS DE APLICAÇÃO
Melhoraa nutrição humana
Resistência à pragas eResistência à pragas e doenças doenças
Melhor vigorde plântulas
Aumenta a tolerânciaAumenta a tolerância a estresses abióticosa estresses abióticos
Zinco naZinco nasementesemente
Co
Componente Vit. B12
Coenzima Cobamida
Precursora
LEGHEMOGLOBINA
FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIOFIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO
IMERSÃO DAS RAÍZES
Raízes de mudas de arroz, trigo ou outro tipo de planta, a Raízes de mudas de arroz, trigo ou outro tipo de planta, a serem transplantadas, são mergulhadas durante algumas serem transplantadas, são mergulhadas durante algumas horas em solução ou suspensão de micronutrientes.horas em solução ou suspensão de micronutrientes.
HIDROPONIA / AEROPONIA - fontes solúveis
Adubação nas axilas do abacaxizeiroAdubação nas axilas do abacaxizeiro
Aplicação de fertilizante fluido.
Fonte: Schwartz (2000).
Fonte: Schwartz (2000).
Semeadora equipada com distribuidor de fertilizante fluido.
Fonte: Schwartz (2000).
Aplicação de fertilizante fluido em área total.
Adubação foliar ou via solo?
Solubilidade
Compatibilidade
Obs: tomar cuidado com a incompatibilidade usando fosfato de amônio e nitrato de cálcio.
Solução: quelatos (alta solubilidade)
CUIDADOS NA ESCOLHA DOS FERTILIZANTES
Fertilizante Concentração do Nutriente (g kg-1)
Solubilidade (g L-1)
Sulfato de cobre 250 Cu 220 Sulfato de
manganês 280 Mn 1.050
Molibdato de sódio
390 Mo 560
Molibdato de amônio 480 Mo 400
Sulfato de zinco 220 Zn 750 Quelato de zinco Na2ZnEDTA 140 Zn -
Ácido bórico 160 B 50 Bórax 110 B 50 Solubor
(Na2B8)O13.4H2O 200 B 220
Sulfato de ferro 190 Fe 240 Tenso TM Fe 60 Fe Alta Quelato de ferro
NaFeEDDHA 60 Fe 140
Hydroplus TM Micro
30 B + 120 Cu + 38 Fe-EDTA + 32 Fe-DTPA + 120 Mn
+ 41 Mo + 140 Zn -
Tenso Cocktail
5,2 B + 25,7 Ca-EDTA + 5,3 Cu-EDTA + 21 Fe-EDTA +
17,4 Fe-DTPA + 25,7 Mn-EDTA + 1,3 Mo + 5,3 Zn-
EDTA
Alta
Fertilizantes com micronutrientes
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Histórico da área
Análise química do solo
Análise da planta
Macronutrientes
Micronutrientes
Manejo da adubação
Retorno
AMARILIS
ANTÚRIO
CRISÂNTEMO
Micronutriente Medidas corretivas
Solo (kg/ha) Fonte Foliar (400 L/ha de H2O)
Boro 1,0 – 2,0 H3BO3
Bórax
0,1 - 0,25% (Bórax)
Cobre 1,0 – 2,0 CuSO4 0,1 - 0,2%
Ferro ? - 2% (FeSO4)
0,02 - 0,05% (Quelato)
Manganês 10,0 – 30,0 MnSO4 0,1%
Molibdênio 0,5 - 2,0 Molib. NaMolib. NH4
0,07 - 0,1%
Zinco 3,0 – 5,0 ZnSO4
ZnO
0,1- 0,5% (ZnSO4)
FONTE: EMBRAPA (2006).
Sugestões para a correção de deficiências de micronutrientes.
Dados de produção de grãos e produção relativa de experimento de campo.
TratamentosProdução de grãos(kg/ha)
Produção relativa (%)
Testemunha 2247 b1 100
MnSO44H2O (350g/ha) - foliar 2821 a 125MnSO44H2O (200g/ha) - foliar 2769 a 123
Quelado Cl- (200g/ha) - foliar 2782 a 124
Quelado NO3- (200g/ha) - foliar 2788 a 124
Quelado SO42- (200g/ha) - foliar 2827 a 126
Mancozeb (200g/ha) - foliar 2659 ab 118
MnSO44H2O (400g/ha) - solo 2499 ab 111
Oxi-sulfato Mn (4000g/ha) - solo 2526 ab 112
Valor de F 4,73**C. V. (%) 6,83
1 – Letras minúsculas: comparação em cada coluna, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade** - Teste F significativo a 1%Fonte: Silva (2000).
Surfactantes
• São substâncias que adicionadas às soluções, suspensões ou emulsões, em pequenas quantidades (0,1% a 2%), diminuem as tensões interfaciais e estabilizam as fases dispersas desses sistemas.
• Espalhantes: diminuem drasticamente o ângulo de contato da água com as superfícies cuticulares.
• Molhantes: induzem um aumento da adesão molecular água-cutícula, promovendo contato mais íntimo da solução com a superfície da folha;
• Adesivos: possui as propriedades molhantes mais acentuadas, suas moléculas são muito grandes e ramificadas, atraem-se mutuamente, pelas partes não lipofílicas, formando uma película protetora sobre o filme da solução, evitando assim, que ela escorra.
• Humectantes: são agentes que dificultam a evaporação da água
• Dispersantes: são usados como estabilizadores de suspensões sólidas em água.
• Emulsionantes: também chamados de agentes estabilizadores de emulsões de óleo e água.
Os sabões e detergentes em geral são espalhantes.
A lecitina de soja é espalhante e dispersante.
Encontram-se no comércio surfactantes com indicações específicas para caldas pulverizantes de nutrientes, para fungicidas, inseticidas e herbicidas.