GEOGRAFIA: R O C H A
Invasão do Iraque - 10 anos
As derrotas de uma guerra vitoriosa• 19 de março de 2003• A “Operação Liberdade Iraquiana” levou
21 dias e teve apoio de tropas do Reino Unido, da Austrália e Polônia.• Um ano e meio após os atentados em 11
de setembro de 2001.• O presidente americano justificou a
invasão com a suposta existência de armas de destruição em massa
Havia ainda uma intenção “humanitária” de destituir o ditador e estabelecer a democracia no Iraque.
interesse de Washington em controlar o petróleo iraquiano (9% das reservas mundiais) e o domínio estratégico do Oriente Médio.
• maior crise econômica: Somente a guerra no Iraque custou US$ 2,2 trilhões, valor comparável ao PIB brasileiro.• O número de mortos chegou a 4.805
militares das forças de coalizão e 134 mil civis iraquianos• O desgaste político de Bush com a guerra,
agravado pela demora ao socorro às vítimas do furacão Katrina, em 2005
Margaret Thatcher (1925-2013)
O apelido de “Dama de Ferro” foi dado pela imprensa soviética nos anos 1970, para caracterizar sua forte oposição aos regimes comunistas.
Nos anos 1980, ela foi a expoente da doutrina neoliberal, que defendia a desregulamentação da economia e a diminuição do papel do Estado. Esse modelo de política econômica se tornaria hegemônico no mundo capitalista, sendo adotado no Brasil durante o governo de COLOR DE MELLO (1990-1992).
• As privatizações do setor industrial, o corte de benefícios sociais e o desmantelamento dos poderosos sindicatos britânicos, para especialistas, foram medidas necessárias para recuperar a economia britânica no pós-guerra.
• Outra característica de seu governo foi a aliança com o presidente americano Ronald Reagan (1981-1989). Juntos, foram os principais opositores da ex-União Soviética, no auge da Guerra Fria (1945-1991).
Papa Francisco: Os desafios do novo pontificado
• O jesuíta argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, que adotou o nome de Francisco, terá agora uma série de desafios para reestabelecer a credibilidade da fé cristã em meio a uma das maiores crises da Igreja Católica.
• Neste sentido, a opção por um papa latino-americano, o primeiro da história, pode ser analisada como uma estratégia política do Vaticano.
• escândalos de corrupção no Vaticano, os casos de pedofilia envolvendo religiosos e a dificuldade da Igreja em lidar com questões como o aborto, o homossexualismo, o divórcio e as conquistas do feminismo nas últimas décadas.
uma das primeiras tarefas do novo papa será tratar de questões administrativas.Outro assunto interno sobre o qual o papa Francisco deverá se posicionar são as acusações de crimes sexuais cometidos por clérigos.O celibato e a abstinência sexual são práticas obrigatórias entre os sacerdotes da Igreja Católica ocidental. A modernização da igreja passa ainda pelo debate em relação a mudanças culturais e sociais no mundo contemporâneo.
Hugo Chávez (1954-2013): O futuro da Venezuela sem o chavismo
• Líder carismático, político controverso e mito da esquerda, Hugo Chávez, ao morrer de câncer na região pélvica aos 58 anos, no dia 5 de março, encerrou na Venezuela um dos regimes mais personalistas e longevos da América Latina.
• Foram 14 anos sucessivos no poder, nos quais Chávez acumulou declarações polêmicas, acusações de corromper os princípios democráticos e críticas de uso do dinheiro do petróleo venezuelano para cooptar a população carente e “comprar” aliados.
• Na área social, o governo chavista seguiu uma tendência de investimentos que caracterizou toda a política latino-americana após o fim das ditaduras, em governos tanto de esquerda quanto de direita. A redução da pobreza e a erradicação do analfabetismo foram, nesta área, as maiores conquistas da era Chávez.
• Venezuela é hoje o país com menor taxa de desigualdade na região. Segundo a ONU, o índice de Gini no país é de 41,0 (esse indicador, criado pelo matemático italiano Corrado Gini, serve de parâmetro internacional para medir a desigualdade: quanto mais próximo de 100, maior ela é). Para efeito de comparação, o índice de Gini do Brasil é de 51,9.
• A porcentagem de pobreza na Venezuela passou de 49% em 1999 para 29% em 2010. Do mesmo modo, houve avanço na educação: o porcentual abaixo dos 5% coloca o país como uma zona livre do analfabetismo.
• A criminalidade aumentou e é hoje uma das principais preocupações dos venezuelanos. De 2011 a 2012, a taxa de homicídios passou de 67 para 73 para cada grupo de 100 mil habitantes
• Os maiores fracassos do governo de Chávez, contudo, foram na política e na economia• o mau uso das reservas de PETRÓLEO,
somado ao descontrole com os gastos públicos, deixou o país mais pobre e gerou aumento de inflação (20%, a maior na América Latina), ao mesmo tempo em que a política de estatização afastou os investidores estrangeiros.
• Na política, Chávez fez o que parecia ser impossível em regimes democráticos: se perpetuou no poder por uma série de manobras, eleições suspeitas e mudanças na Constituição. Ele pretendia permanecer no cargo até 2031, não fosse o câncer, que há dois anos surgiu para atrapalhar seus planos.
• Chávez foi eleito a primeira vez em 1999 e iniciou a “revolução bolivariana”, programa inspirado no líder revolucionário Simón Bolívar (1783-1830). Formou um governo de esquerda marcado pela perseguição aos adversários políticos, concentração de poderes no Estado e, na política externa, o antagonismo com os Estados Unidos, sobretudo com o governo de George W. Bush (2001-2009), a quem chamou de “demônio” em discurso na ONU. Chávez também se alinhou com países socialistas, como Cuba e China, e governos autoritários no Oriente Médio, como Síria e Irã.
Oriente Médio: Bombardeio israelense agrava crise na Síria
Soldado sírio usando máscara antigás e metralhadora de fabricação chinesa
• Ataques de Israel contra bases militares sírias, nos dias 3 e 5 de maio, aumentaram a tensão no Oriente Médio. Ao mesmo tempo, suspeitas do uso de armas de destruição em massa elevaram o risco de uma intervenção militar.
• A guerra civil na Síria já dura dois anos, matou mais de 700 mil pessoas (segundo a ONU) e deixou milhares de refugiados. Em 15 de março de 2011, na continuidade da onda de manifestações da Primavera Árabe, parte da população saiu às ruas para protestar contra o regime do ditador Bashar al-Assad. O governo reprimiu os manifestantes, dando início a uma guerra civil que, até agora, resistiu a todos os esforços diplomáticos para cessá-la.
• A composição política e ideológica da região coloca, de um lado, o governo de Assad, o Irã, o Iraque e o Hizbollah (grupo xiita libanês);• De outro, Israel e Estados Unidos. Israel
vive em conflito com os árabes desde a formação de seu Estado, em 1947. • O objetivo dos ataques era impedir que
um suposto carregamento de armas chegasse até os militantes do Hizbollah,
Atentado em Boston: Terror volta a atacar nos Estados Unidos
• Os irmãos Dzhokhar e Tamerlan Tsarnaev, imigrantes da Tchetchênia, foram identificados como os responsáveis pelas explosões, que teriam sido executadas por motivos religiosos (eles são muçulmanos).
• O atentado de Boston traz questões polêmicas nos Estados Unidos, como a imigração, o tratamento diferenciado a religiões e etnias, o terror doméstico e as relações do país com o Mundo Islâmico.
• lembra o massacre de Oklahoma City, que deixou 168 mortos em 19 de abril de 1995. O americano Timothy McVeigh, pertencente a uma milícia de direita, foi condenado à morte pela ação e executado em 2001.
Tratou-se de um ato de terrorismo doméstico.
Os irmãos Dzhokhar e Tamerlan Tsarnaev
Tensão nuclear: O jogo de risco da Coréia do Norte
• Nos últimos três meses, a nação comunista realizou testes com artefato nuclear no subsolo (o terceiro) e com um míssil de longo alcance, em operações condenadas pela ONU.
• A tensão aumentou quando o Exército norte-coreano anunciou que estava pronto para realizar um ataque nuclear contra os Estados Unidos.
• Trabalhadores sul-coreanos foram impedidos de entrar em um complexo industrial do Norte, situado na fronteira sul entre os dois países.
• Pentágono anunciou que um sistema de defesa antimísseis estava sendo enviado para a ilha de Guam, um dos territórios americanos no Pacífico.• As duas Coreias estão em guerra
desde 1953, uma vez que nenhum tratado de paz foi assinado, apenas um armistício, rompido unilateralmente pela Coreia do Norte
• As agressões entre as Coreias têm ainda uma importância no plano da geopolítica mundial, pois coloca frente a frente as duas maiores potências econômicas do planeta: os Estados Unidos, aliados da Coreia do Sul e do Japão, e a China, país também comunista que apoia a ditadura de Kim Jong-un.
• A Coreia do Norte e o regime comunista, de modelo estalinista que ali vigora, bem como a tensão com a Coreia do Sul e os Estados Unidos, são um resquício da Guerra Fria. Trata-se de um período que se estende por toda a segunda metade do século 20, com implicações nas primeiras décadas do século atual.
Cura da Aids: Mais próximos de uma geração livre da doença?
• O anúncio de que uma criança havia sido curada do vírus do HIV foi comemorado como um avanço no tratamento de recém-nascidos infectados com a doença. A cura definitiva da Aids, porém, ainda deve demorar a ser descoberta.
Tragédia em Santa Maria: O que a balada tem a ver com cidadania
incompatibilidade entre progresso socioeconômico e maus costumes e vícios na vida política e privada, nas pequenas ações cotidianas que terminam em grandes tragédias nacionais.
Epidemia de crack: A polêmica da internação à força de usuários
Até que ponto o Estado pode restringir liberdades individuais, em sociedades democráticas, para garantir a segurança dos cidadãos? Esta antiga questão política voltou a ser debatida quando o governo do Estado de São Paulo iniciou um novo programa de internação involuntária e compulsória de viciados em crack.
Jogo dos sete erros
• O crack é uma droga mais potente do que a cocaína e de alto poder viciante.
• É composta de pasta de cocaína misturada a bicarbonato de sódio ou amônia. Comercializada na forma de pequenas pedras que são fumadas em cachimbos,
• A substância produz um efeito de euforia que dura poucos minutos. Além dos efeitos físicos da dependência, há graves consequências sociais, como dissolução de lares, prática de crimes, suicídios e violência.
África: Continente dos conflitos armados
• As empresas francesas estão muito bem posicionadas em setores importantes da economia malinense. A título de exemplo: a companhia Orange controla o setor da telefonia; a Dagris conta com uma posição privilegiada depois da privatização do monopólio estatal da Companhia Mali para o Desenvolvimento Têxtil; a Bouygues domina o setor elétrico e uma parte importante da mineração do ouro (o Mali é o terceiro produtor de ouro da África).
O Mali se encontra numa zona geoestratégica fundamental, servindo de corredor entre Níger e Argélia e sua situação entre a o Norte da África e a África subsaariana e entre o Golfo da Guiné e o Golfo de Aden, portanto numa situação invejável. Assim, para os interesses ocidentais o Mali não é um simples país pobre.
Marte, "partícula de Deus" e genética são destaques do ano
• O árido panorama da paisagem marciana, em mosaico de fotos retiradas pelo Curiosity, o jipe cujo objetivo é procurar vida orgânica no planeta
Após quase meio século de pesquisa – a mais cara da história da ciência – nós encontramos o bóson de Higgs, popularmente chamado de “partícula de Deus”.
Ver também:
• Questão indígena: Expansão urbana ameaça aldeias
• Violência contra a mulher: Estupro na Índia reacende debate
Nova Lei Seca: Mudanças endurecem fiscalização no trânsito
• Meio Ambiente: Enfraquecido, Protocolo de Kyoto é estendido até 2020
A LEITURA TRAZ AO HOMEM PLENITUDE, O DISCURSO SEGURANÇA E A ESCRITA EXACTIDÃO. (FRANCIS BACON)
Até a próxima oportunidade(ROCHA)