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GESTÃO DA INFORMAÇÃO NA
SEGURANÇA E SAÚDE DO
TRABALHO:APLICAÇÃO DE
FERRAMENTAS.
EDMAR VICENTE DE REZENDE (FEAMIG)
Joéfisson Saldanha dos Santos (FEAMIG)
Aborda a busca pela prevenção de acidentes, com a aplicação de
ferramentas que tenham a capacidade de transformar dados em
informações rápidas e uniforme para o processo de tomada de decisão.
Discute o problema de se fazer prevenção, e criaar uma cultura
organizacional de Segurança e Saúde através da gestão e da
tecnologia da informação com base na elaboração de uma arquitetura
de processo que tenha a capacidade de transformar a memória pessoal
em organizacional, no objetivo de se buscar maior tempo
prevencionista e menor tempo corretivo. Propõe um modelo de Sistema
de Gestão de Segurança e Saúde único centralizado, disponível,
utilizando uma metodologia de pesquisa-ação, com ferramentas
práticas de gestão, baseado desde a fase exploratória até sua
implantação, através de um planejamento estratégico, buscando
conhecer os objetivos e interesses dos gestores e usuários, fornecendo
informações diárias a todos e sumarização das mesmas aos gestores
para as importantes tomadas de decisão, que nesse caso reflete a
participação e o envolvimento na política organizacional de segurança
e saúde.
Palavras-chaves: Gestão da informação, Arquitetura da informação,
Memória pessoal e organizacional, Processo decisório, Sumarização
de informação.
XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão.
Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de outubro de 2009
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4.1
2 Introdução
As organizações a cada dia estão buscando controlar e conhecer seus processos
preventivamente, buscando implantar ferramentas que consigam trabalhar o emaranhado de
informações geradas diariamente, de forma rápida, confiável e que se torne disponível no
menor prazo possível.
Um dos grandes problemas das organizações é o de levantar habilmente os seus problemas.
Dessa forma, para que tais problemas possam ser equacionados permitindo a reflexão das
bases para seu devido processo de decisão o administrador precisa ter em suas mãos
parâmetros compilados (CAUTELA; POLONI, 1986)
Este projeto busca apresentar ferramentas que irão proporcionar comodidade, transparência,
qualidade e controle de processos, buscando rapidez em transformar dados em informações
práticas de gestão, dando suporte ao corpo técnico, para que ele tenha controle total sobre suas
áreas e departamentos. De tal forma a tornar público todas as informações da área, buscando o
envolvimento de todos nas ferramentas disponíveis para a melhoria contínua da prevenção de
acidentes e controle dos riscos, e a redução do tempo em correção e busca por informação.
Antes que caímos numa regressão infinita (...) basta dizer que as organizações estão repletas
de dados que poderiam tornar em informações valiosas para processos decisórios. (MCGEE;
PRUSAK, 1994)
1.1 Problema de pesquisa
Como a gestão da informação pode dar suporte na prevenção de acidentes e doenças do
trabalho em organizações do setor cimenteiro?
1.2 Contexto do problema
Atualmente, qualquer que seja o cargo dentro de uma organização é preciso de alguma forma
fazer o uso de ferramentas de gestão. Em se tratando do objetivo do projeto, segurança do
trabalho e saúde ocupacional não é diferente, pois envolve todos os processos e pessoas de
uma organização seja qual for a atividade, de alguma forma terá riscos envolvidos a ela, e a
participação de todos na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, garante o sucesso do
sistema. Como qualquer outra gestão, esta necessariamente é obrigação de todos dentro da
organização, “Cabe ao empregado, cumprir as disposições legais e regulamentares sobre
segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviços expedidas pelo
empregador” (CLT, PORTARIA 3214, NR 1, ITEM 1.8 ALÍNEA A) .
E todo o Sistema de Gestão em Segurança e Saúde ocupacional, necessita de envolvimento
total de todos os colaboradores da organização, visto que não se faz prevenção ou se tem
controle dos riscos sem envolvimento de todos. “Um SISTEMA, é utilizado para prover
informação, qualquer que seja o uso ou efeito dessa informação” (...) (CAUTELA; POLONI,
1986.). Da mesma forma que o empregado precisa estar envolvido na busca da prevenção,
também “o empregador precisa manter os empregados informados sobre os riscos, e
resultados de avaliações ambientais dentro de seu local de trabalho, e os meios de prevenção
para tais”.(CLT, PORTARIA 3214, NR 1, ITEM 1.7 ALÍNEA C).
1.3 Objetivo geral
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Apresentar um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde, baseado em uma gestão da
tecnologia de informação, com a aplicação de ferramentas que tenham a capacidade de
transformar dados em informações rápidas e uniforme para o processo de tomada de decisão,
atuando no caráter preventivo e minimizando o tempo em ações corretivas nas tratativas dos
riscos ocupacionais, através do envolvimento e participação de todos nos processos
decisórios.
1.3.1. Objetivos específicos
Mapear os objetivos e ferramentas utilizadas pela organização cimenteira na prevenção de
acidentes.
Propor soluções de prevenção de acidentes e doenças, para o SGSS baseado na gestão de
informação.
Elaborar ferramentas utilizando a tecnologia da informação para os processos de tomada
de decisão.
Sugerir melhorias para o envolvimento e a participação de gestores de áreas, na prevenção
de riscos com a disponibilidade de ferramentas.
1.4 Justificativa / relevância
E fácil identificar dentro de qualquer organização, mesmo que de pequeno porte, um controle
sobre sua gestão em segurança e saúde, pois atualmente é impossível uma sobrevivência sadia
sem o controle dessas áreas, visto que a legislação tem exigido cada dia mais do
empreendedor. Isso é plausivo por que trata-se de bens importantíssimos tanto mais que seu
produto, que é a integridade física e a saúde de seus colaboradores.
O tempo tem se tornado cada vez mais valioso dentro de processos, sejam eles quaisquer que
sejam fazer o bom uso dele garante o sucesso de uma boa gestão, esse é um dos pontos
críticos, entre aplicar ferramentas, transformá-las em números, ou dados analisáveis, de tal
forma que forneça condições de todos agirem em prol das soluções e causas.
2. Referencial teórico
2.1 Evolução das condições de trabalho
Este projeto não tem como intenção aprofundar em estudos e históricos, mas ao citar partes
desta conquista do trabalhador faz-se uma melhor visualização do processo de Segurança e
Saúde hoje, visto que trata-se de mostrar como a gestão da informação pode auxiliar na
aplicação de ferramentas na área de segurança e saúde do trabalho, em nossa atualidade,
investindo mais tempo em prevenção do que correção, uma vez que quanto mais informações
e indicadores se obter da área, melhor será as avaliações e apresentações de propostas
preventivas com análises de resultados já disponíveis, evitando o esforço pela busca, e
atuação em caráter corretivo.
Conhecer a saga do conhecimento na área em que trabalhamos dá mais sentido ao pedaço da
caminhada que nos propomos a fazer hoje. Ajuda-nos, também, a valorizar mais o lugar em
que estamos hoje, e a vislumbrar melhor aonde se quer chegar. E não deixa de ser, também,
um método profilático contra a tentação de “reinventar a roda” ou agir como se tudo estivesse
começado agora e conosco...”( MENDES,1995)
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O trabalhador é fator determinante de um processo, projeto ou tarefa seja qual for a atividade.
É sabido que por traz de grandes máquinas, projetos, ou bom resultado de um trabalho,
sempre há alguém que dedicou e se faz parte principal para o sucesso deste.
“Minhas opiniões sobre o trabalho, estão dominadas pela nostalgia de uma época que ainda
não existe, na qual, para o trabalhador, a satisfação do ofício, (...), será combinada com os
prodígios da ciência e poder criativo da engenharia, época em que todos estarão em condições
de beneficiar-se de algum modo desta combinação.” (BRAVERMAN, 1974, p.18)
2.2 A gestão da informação e a prevenção de acidentes
A cultura de segurança deve ser tratada como assunto diário e contínuo, prevenção chama por
envolvimento e pela busca contínua do conhecimento e utilização das ferramentas. Mas
melhor que a utilização de ferramentas é o conhecimento dos riscos e a melhoria continua na
forma de prevenção por parte das organizações.
E mais importante que conhecer uma ferramenta é saber por que ela existe, para então assim
se fazer o uso com consciência de seus benefícios e não somente por questão formal e
obrigatória dentro da organização, mas pelo interesse próprio que os resultados obtidos
poderão lhe ser útil.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT), aprovou em 30 de junho de 1981, a
convenção n.155 sobre Segurança e Saúde dos Trabalhadores, estabelecendo consideráveis
avanços tais como: conceito amplo de saúde, adaptação dos processos de produção às
capacidades físicas e mentais dos trabalhadores, direito do empregado em interromper uma
situação de perigo iminente e grave para sua vida, inclusão das questões de segurança, higiene
e meio ambiente de trabalho em todos os níveis de ensino. (OLIVEIRA, 1998)
Atualmente, não só para os trabalhadores é de extrema importância a preocupação com a
segurança e saúde do trabalho, mas também, as organizações têm buscado a cada dia mais
proporcionar aos trabalhadores esse ambiente saudável, seguindo padrões legais, limitando
assim a exposição dos trabalhadores, aplicando medidas de prevenção cada vez mais
eficientes. Hoje qualquer profissional trabalha com algum perigo referente a sua profissão,
mas cabe a organização identificar esses riscos e apresentá-los aos trabalhadores. Da mesma
forma cabe ao empregado fazer o uso das ferramentas e medidas de prevenção que lhe são
fornecidas.
“A saúde é hoje em dia cada vez mais considerada um valor por sua vinculação com a própria
vida. (...) De modo otimista, podemos estimar que pelo menos 300 mil brasileiros ainda
morrem a cada ano, por causas e problemas que poderiam ser perfeitamente evitáveis se tão-
só fôssemos capazes de utilizar eficientemente os recursos que dispomos hoje . Essa divida
social e sua expressão, esse número de mortes e o sofrimento que acompanham, mostram que
os modelos até hoje utilizados não só tem sido ineficientes, senão que são iníquos; e do ponto
de vista de ética social poderíamos dizer até obscenos e portanto inaceitáveis.
(CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE, 8, 1986, BRASÍLIA. ANAIS, PP.25-26.)
Apesar de toda a disponibilidade tecnológica e informações, a disposição das organizações e
trabalhadores, continua-se perdendo vidas por descaso, falta de conhecimento ou mesmo
negligência. Neste sentido, os gestores responsáveis pelo desenvolvimento da gestão de
trabalhos precisam utilizar todas as condições necessárias e disponíveis na informação para
buscar monitoramento, controle e envolvimento de todos, quanto a prevenção de acidentes.
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De acordo McGee e Prusak (1994) há a necessidade de elaborar uma estratégia, que traduz em
ações e acompanhamentos diários de forma prática, para então se verificar os gerenciamentos,
definindo caminhos e providenciando a eliminação dos riscos, como tratado nesse caso.
Figura 1 – Informação e estratégica Competitiva. McGee; Prusak (1994)
2.5 Estruturando o sistema de Gestão em Segurança e Saúde baseado na gestão da
informação
Como nos alerta Foina (2006), a informação com qualidade e no menor tempo possível, é
indubitavelmente vital para a continuidade de um processo ou organização. Partindo deste
princípio, o projeto de estruturação do presente estudo, seguirá obedecendo passos
importantes para um sistema de informação, focando especificamente na prevenção de
acidentes.
Ferramentas que dão origem a aplicação de procedimentos de segurança e saúde ocupacional,
são utilizadas rotineiramente dentro de uma organização e se torna cada vez mais prático e
aqui percebe-se um item importante para a prevenção de acidentes, que é a garantia de
melhoria continua da informação e a capacidade de transformar estas, em indicadores para a
tomada de decisão, onde a contribuição técnica da área de SS no processo de elaboração
dessas ferramentas e a arquitetura do sistema para recebê-las e tratá-las, atua de forma
importante na melhoria continua.
Processo e arquitetura devem ser dimensões do gerenciamento de informações que se
reforçam mutuamente. (MCGEE; PRUSAK, 1994, p.13)
Visando elaborar um processo de gerenciamento da informação de acordo com o apregoado
em McGee e Prusak,(1994), percebemos a importância em identificar, adquirir, avaliar,
analisar e disseminar a informação e dessas definir as etapas que levam ao processo decisório
na área de Segurança e Saúde Ocupacional.
2.5.1 Estruturando a fase de Pesquisa
Na fase de Pesquisa do Projeto, tratado na hierarquia do subsistema de decisão como o
planejamento estratégico, irá se buscar pelos objetivos da organização e os recursos para
atingi-los. Neste momento poderemos até buscar juntamente com os gestores as informações
necessárias para se obter processos decisórios em caráter prevencionista, mas não é o melhor
momento para prever todas as necessidades, visto que estas se constituem de vários níveis até
se consolidar para o modo decisório. (CAUTELA; POLLONI, 1986)
2.5.1.1 Conceituação de termos coloquiais utilizados no SGSS
É importante num sistema de informação, criar conceitos comuns, uma vez que apesar das
normas existentes, ocorre que em organizações distintas, percebe-se o uso de termos
diferenciados para o mesmo processo. Dessa forma, há a necessidade de registrar estes termos
no sistema, a fim de facilitar a disseminação de informações e a garantia de conhecimento de
Informação
Definição
Execução
Integração
Estratégica
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todos os envolvidos com as ferramentas acerca dos termos utilizados pelo departamento de
segurança e saúde da organização em questão.
McGee e Prusak,(1994) tratou esse assunto como vocabulário comum, onde demonstra um
conjunto de informações e dados com mesmo significado.
2.5.1.2 Definição do conjunto de informações estratégicas e metas do departamento
A identificação de necessidades e requisitos de informação de certa forma é a mais importante
dentro de um processo (MCGEE; PRUSAK,1994, p.115). Mesmo que as informações sejam
óbvias aos profissionais da informação juntamente com técnicos e conhecedores dos objetivos
buscados. Nesse caso a prevenção de acidentes podem tornar o sistema mais estratégico e
portanto de mais utilidade, através da criatividade.
Observa-se que dentro da pesquisa existem passos importantes apresentado por McGee
Prusak (1994), como a variedade necessária que representa para este projeto quantidade de
fontes que alimentarão o sistema. Como trata-se de prevenção de riscos, os melhores
contribuintes para o caráter preventivo são aqueles que estão ligados diretamente ao risco,
nesse caso os trabalhadores, onde busca-se interpretar em um contexto de atividades e tarefas,
a busca pela prevenção eficaz na utilização e implantação de ferramentas e procedimentos.
O que diferencia um projeto de gestão da informação na sua fase de pesquisa, é a participação
efetiva de profissionais técnicos da área de SS, com a busca pela técnica da gestão da
informação e da tecnologia.
2.5.2 Estruturando a fase de Elaboração
Na fase de elaboração se faz uma mistura do conhecimento técnico da área de Segurança e
Saúde e da tecnologia da informação, uma vez que iremos realizar uma integração das
informações necessárias em um único lugar, afim de se tornar útil a todos que a necessitam
(CAUTELA; POLLONI, 1986, p.7).
McGee e Prusak (1994) afirmaram que a informação afeta a definição estratégica, onde
informação e a tecnologia da informação têm sido utilizadas como significativa vantagem na
execução de processos vitais de negócios.
De acordo com McGee e Prusak (1994), as organizações possuem mecanismos de transmissão
de informação, onde temos inseridos neste contexto a gerência, supervisão intermediária entre
a alta administração, para o sucesso e a criação de envolvimento com o Sistema de Gestão em
Segurança e Saúde (SGSS). Estas pessoas são peças fundamentais onde elas precisam ser
tratadas não só como transmissores da informação, mas também responsáveis pelas tratativas.
O SGSS fará uma integração entre as gerências e supervisões intermediarias, com as
ferramentas, indicadores e metas da organização, de tal forma que fornecerá informações de
suas respectivas áreas, sem a necessidade de uma consulta direta com os técnicos do
departamento de segurança.
Como os riscos devem obrigatoriamente ser identificados, tratados e divulgados, visto que
este também representa um aspecto legal como pode-se observar em parágrafos anteriores,
proporcionar aos gestores intermediários a tranqüilidade que estas informações estão
disponíveis a todos, demonstra transparência e promove maior participação destes em suas
eliminações.
Todo sistema deve conter facilidades e acesso claros e diretos, já programados para as
repostas que os usuários e gestores precisam.
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Oferecer aos executivos ou usuários um enorme banco de dados extremamente amplo, sem
indicar atalhos e instruções que facilitam uma resposta rápida, não promove enriquecimento
das informações (MCGEE; PRUSAK, 1994. p.119)
2.5.2.1 Levantamento e Otimização do Fluxo de informações da organização
A definição de quem, quando e como as pessoas farão as entradas e terão acesso as
informações é crucial para se criar envolvimento, no entanto o Sistema tem sua base principal
a gestão apresentada na OSHAS 18001:2007, onde apresenta os requisitos mínimos de
segurança e saúde ocupacional para permitir a organização controlar seus riscos e melhorar
seu desempenho. (OHSAS 18001)
Definida a estrutura de gestão, a organização consegue desenhar o fluxo das informações
dentro dos departamentos, e falar de segurança e saúde ocupacional, além da prevenção de
riscos, deve-se observar também o atendimento legal, no entanto desenhar o fluxo baseado em
uma norma de prevenção dos riscos, se torna o ponto inicial para então se encaixar as diversas
ferramentas existentes dentro de cada requisito.
Os fluxos de informações formados espontaneamente apresentam elevados graus de
ineficiência e são suscetíveis a idiossincrasias de seus responsáveis. (FOINA 2006, p.18 )
As informações gerenciadas pelo SGSS são ligadas diretamente a prevenção de acidentes e
doenças ocupacionais, no entanto tratam de um bem primordial, amparado legalmente e a
cada dia as organizações estão percebendo e até mesmo a própria historia da evolução tem nos
mostrado este contexto, no entanto, elaborar uma ferramenta que poderá contribuir com a
prevenção utilizando a informação e tecnologia, deixa evidente mais uma grande evolução.
A informação e a tecnologia da informação estão se tornando particularmente importantes nas
alternativas estratégicas relativas a governância. (MCGEE; PRUSAK,1994, p.56).
2.5.2.2 Monitorização e Manutenção do Fluxo de Informações
Foina (2006) tratou do fluxo de informações como um fator determinante, e dentro de um
SGSS o acompanhamento e atualização das informações pelos gestores do sistema, se faz
determinante uma vez que o fluxo de pessoas, legislações e aplicações de ferramentas é quase
diária, no entanto envolver a todos de forma que a manutenção seja cultural se torna parte
integrante do processo, de tal forma que o usuário do SGSS tenha as informações disponíveis
tornando-se assim, peça chave nas atualizações das informações.
Quando McGee e Prusak (1994) trataram da diferenciação baseada na informação, O SGSS
vem para encurtar a distância entre o departamento de SS e as demais áreas dentro da
organização. No momento em que a informação é papel fundamental para criar e manter a
diferenciação e individualização ao mesmo tempo, fornecer condições de comparação entre
seu departamento e os demais dentro de uma mesma organização, fornecendo informações,
mas também gerando históricos para a melhoria contínua.
As informações não devem ser mantidas apenas na memória de pessoas (...), mas sim
convertidas de memória pessoal para memória organizacional. (MCGEE; PRUSAK, 1994,
p.59)
2.5.2.3 Mecanização dos processos Manuais
Trabalhar na alimentação de um sistema é sobretudo garantir a atualização do mesmo. Todos
os departamentos dentro de uma organização necessariamente precisam de informações do
departamento de Segurança e Saúde, mas esse aspecto tem dois lados importantes, uma vez
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que o fluxo de informação já foi criado e agora os gestores e colaboradores também farão
parte do fornecimento das informações.
“A gestão da informação não deve descuidar da mecanização dos processos de coleta e
tratamento das informações (...)” (FOINA, 2006, p.18).
Com a rotina diária e a cobrança de produção, qualidade e resultados de Segurança e Saúde
em cima de uma gerência intermediaria, torna-se difícil a participação destes na maioria das
vezes nas questões relativas a SS. Uma organização precisa trabalhar integrando essas áreas
necessariamente, no entanto o SGSS ao se mostrar prático e disponível, fornece ao gestor a
capacidade de visualizar suas pendências e acompanhamentos com facilidades de acesso, de
tal forma que o envolverá e fará parte de sua rotina, deixando de lado a obrigação, tornando
útil e necessário.
As discussões em torno de sistemas têm concentrado na utilização da tecnologia da
informação para prender os clientes (...) (MCGEE; PRUSAK, 1994, p.78).
2.5.3 Fase de implantação
De acordo com McGee e Prusak (1994) nesta fase de desenvolvimento de produtos e serviços
de informação, onde os usuários finais do processo podem contribuir com suas notáveis
experiências e perspectivas ao processo, conseguindo assim transparecer não como mais um
sistema de informação dentro da organização, mas um sistema que fará parte do seu dia a dia,
na busca e contribuição para a prevenção de acidentes, sua participação será valorizada
individualmente em divulgações de resultados de seu departamento e indicadores no geral por
toda organização.
Não existe sistema sem o elemento humano, normalmente, quanto mais estratégico mais
esforços humanos são necessários para mantê-lo. (MCGEE; PRUSAK,1994, p.119).
Baseado em McGee e Prusak,(1994), os sistemas não devem subestimar as pessoas nos
processos rotineiros, mas facilitar no fornecimento dessas informações, para então entrar um
fator humano importantíssimo para o SGSS, que é a interpretação do ponto de vista
organizacional e nesse caso também legal, para então ser compreendida e reformulada.
Embora seja relativamente simples criar um sistema de informações baseada em necessidades
predeterminadas, a complexidade do sistema aumenta consideravelmente quando tenta
antecipar essas necessidades (MCGEE; PRUSAK, 1994, p.124)
Nesse processo os técnicos do departamento de SS, participarão efetivamente em
treinamentos e fornecimento de meios para que esta interpretação, seja não só conhecida e
realizada por todos, mas também que esta possa valorizar a participação do usuário ou gestor,
na busca pelo envolvimento e a prevenção de riscos.
2.5.3.1 Organização do fluxo de informações para decisão e controle.
O ponto crucial de um sistema é garantir o tempo de resposta as ações geradas, fornecendo
então dados simples e diretos aos gestores e a alta administração afim destes acompanharem e
garantirem as ações necessárias ali apresentadas, fornecendo aos colaboradores a
credibilidade das solicitações e informações, nesse caso trata-se da exposição e controle de
riscos a integridade física e saúde de todos.
“As informações devem fluir de forma sumarizada para a alta administração,(...) afim de
serem elaborados novas diretrizes, metas e planos de ação.” (FOINA 2006..p.19).
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As tecnologias utilizadas pelas organizações fornecem meios consistente e dimensionado para
suportar os sistemas, normas, procedimentos, legislações, fornecendo aos responsáveis
caminhos para interpretações e conclusões baseadas em normas, procedimentos necessários
para sua correta utilização (FOINA 2006, p.20).
O processo de pesquisa, elaboração, implantação e gerenciamento devem ter total participação
da área técnica, visto uma vez que este é o ponto para elaboração do SGSS, que fornecerá
informações e meios para as tomadas de decisões, atuação preventiva no controle dos riscos.
Essa discussão da estratégia e do papel da informação dentro do processo estratégico, seria de
pouca utilidade se não fosse discutido (...), dentro de uma abordagem para o desenvolvimento
de uma arquitetura da informação que nasce do processo de gerenciamento da informação
(MCGEE; PRUSAK,1994, p.105).
A figura 3 apresentada por McGee e Prusak, pode claramente ser utilizada no processo de
criação do SGSS, dentro de uma perspectiva de processo, podendo gerenciar a informação e
ao mesmo tempo criar o envolvimento com o usuário.
Figura 3 – Tarefas do processo de Gerenciamento de Informações - McGee; Prusak (1994
2.5.3.2 Plano de capacitação
A capacitação dos colaboradores é fator determinante, se dentro de um SGSS é obrigação do
empregador fornecer informações necessárias ao empregado sobre riscos, resultados e meios
de prevenção, também é obrigação do empregado fazer o uso e garantir o cumprimento dos
procedimentos ditados.
“O envolvimento e o compromisso dos empregados são vitais para garantir um bom nível de
segurança e saúde na organização”. (OHSAS 18001. Política. p.13)
Identificação de
Necessidades e
Requisitos de
Informação
(FASE DE
PESQUISA)
Coleta e
Entrada de
Informações
( FASE DE
PESQUISA
Analise e
Uso da
Informação
(FASE DE
GESTÃO)
Classificação e
armazenamento da
informação.
( FASE
ELABORAÇÃO )
Tratamento e
Apresentação da
Informação.
( FASE
ELABORAÇÃO )
Desenvolvimento
de produtos e
Serviços de
Informação.
( FASE DE
IMPLANTAÇÃO
)
Distribuição e
Disseminação da
Informação
( FASE DE
IMPLANTAÇÃO
)
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Mas em um SGSS, é de extrema importância que todos estejam envolvidos, de forma
participativa, todos os níveis devem ter ciência de suas responsabilidades e ter competência
para realizar suas atividades. (OHSAS 18001).
2.5.4 Fase de Gestão
Cada gestor dentro de sua área deve continuamente estar analisando criticamente o SGSS. A
velocidade das atualizações e procedimentos pode afetar o sistema, no entanto é obrigação de
todos participarem efetivamente destas analises (OHSAS 18001).
O departamento de Segurança e Saúde da organização, deve continuamente garantir e
acompanhar o fluxo de informações geradas dentro do SGSS, quanto mais envolvimento
melhor cultura de segurança, onde as ferramentas passam por um estagio de maturidade e se
tornam parte do processo e não simplesmente uma obrigação formal. Mais importante que
utilizar uma ferramenta é ter a consciência plena do seu objetivo real.
Todas as organizações possuem estratégias (...), as organizações dotadas de visão ampla
preocupam-se em saber se essas definições são transformadas em recursos e processos
operacionais do dia-a-dia (MCGEE; PRUSAK,1994, p.177).
O gerenciamento dessas informações para se fazer gestão, deve-se passar pela coleta, ser
transportada para uma base de dados e formatadas de tal forma que essas sejam segregadas,
resumidas e organizadas (MCGEE; PRUSAK,1994, p.188)
Esse modelo de Gestão de Segurança e Saúde, dentro de uma base sistêmica e legal, receberá
as informações diárias e transformará em indicadores necessários para a interpretação dos
gestores, buscando cada vez mais a participação desses nos processos de eliminação de riscos,
sem a necessidade de técnicos da área.
Um sistema de informação supõe que um executivo ou gestor em sua sala, ligado a um
computador, mediante a certos comandos obtivesse as informações mais atuais possíveis em
tempo real (CAUTELA; POLONI 1986, p.21).
3. Apresentação de Resultados
3.1 Identificação da Empresa
Os objetivos principais dentro de uma organização é produzir, porém não mais a qualquer
custo, hoje produzir com qualidade, preservando a vida e o meio ambiente, de fato tem se
tornando cada dia mais requisitado pelas organizações, algumas vezes por iniciativa própria,
outras por exigência legal.
Mas de qualquer forma, o empreendedor necessita de cumprir legislações de proteção a saúde
e a integridade física dos trabalhadores. O que será tratado adiante é a realidade dentro de uma
organização que produz e comercializa cimento, pertencente a um grande grupo
organizacional, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), onde a empresa
autorizou o estudo, porém solicitou sigilo em relação ao nome. A organização possui uma
política de Segurança Saúde e Meio Ambiente bem definida, sólida e difundida entre os
colaboradores e comunidade, com participação ativa de seus gestores e diretoria, onde
atualmente conta com quadro fixo de 220 empregados e uma rotatividade em media de 400
empregados terceirizados.
3.2 Fase Pesquisa
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Na fase de pesquisa avalia-se a enorme quantidade de formulários e procedimentos que
existem em uma organização, a fim de elaborar uma gestão de fácil acesso a todos os
usuários, independente dos níveis, mas atendendo os objetivos de cada um dentro de seu nível
de acesso na organização.
Um bom trabalho de campo e de entrevistas dará uma base técnica para essa elaboração, por
isso é de extrema importância que o pesquisador seja também técnico e usuário de
ferramentas de gestão na área de SS, afim deste servir como projetista e também usuário.
3.3 Fase de Elaboração
Essa foi a grande diferença, pois a elaboração do SGSS, contou com uma experiência na área
de um dos autores em grandes organizações na área de Segurança e Saúde, atuando
seriamente na prevenção de riscos e com conhecimento no desenvolvimento de sistemas, onde
pode-se observar diversos pontos de melhoria e consolidar num Sistema de Gestão de
Segurança e Saúde (SGSS) , que contribuirá para a gestão do departamento com aumento do
envolvimento de todos através da gestão da informação e da tecnologia.
A elaboração de uma gestão de Segurança e Saúde (SS) alcança mesmo seu sucesso, quando
está pautado no seu principal objetivo, no caso o “USUÁRIO”, por isso todas as adequações
necessárias serão feitas pensando em como chegar aos resultados e objetivos propostos
atendendo seu maior cliente.
Observou-se que o grupo empresarial possui um sistema corporativo bem difundido e
implementado, atuando seriamente na prevenção de riscos e na proteção ambiental, mas pode-
se observar um caminho de melhoria daquela unidade de negocio, ou seja, que poderíamos
utilizar todo o apoio gerencial e aumentar o nível de envolvimento dos colaboradores e
gestores intermediários, fornecendo uma ferramenta desenvolvida através da gestão da
informação e da tecnologia.
3.3 Fase de Implantação
Foi elaborado um sistema em formato de HOME PAGE, definido pelo departamento de SS
seguindo os requisitos mínimos dentro da OSHAS 18001:2007, conforme apresentado na
Figura 3 e através da área de TI foi disponibilizado em cada DESKTOP um ícone de acesso
chamado SGSS.
Foram definidas telas estratégicas e de simples navegação, onde o usuário e o gestor têm
capacidade de buscar as informações e resultados, para isso trabalhou-se os termos utilizados
e conhecidos por todos. Uma vez que o objetivo é a busca pelo interesse e o envolvimento do
usuário em aplicar as ferramentas, mas também retirar proveitos e resultados.
É importante lembrar que os acessos foram definidos dentro de uma política de segurança da
informação para cada usuário, definido pelo departamento de Segurança e Saúde e a área de
Tecnologia da Informação (TI).
A elaboração de uma gestão de SS alcança mesmo seu sucesso, quando está pautada no seu
principal objetivo, este se chama “USUÁRIO”, por isso todas as adequações necessárias
foram feitas pensando em como chegar aos resultados e objetivos propostos, atendendo seu
maior cliente.
3.3 Fase de Gestão
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O projeto buscou apresentar e fornecer caminhos mais curtos, porem que pudesse causar
maior envolvimento nos usuários e aumentando o nível de respostas aos gestores para as
tomadas de decisão.
As reuniões para a gestão de Segurança e Saúde de cada área acontecem sem a presença do
próprio departamento de Segurança, uma vez que cada gestor tem acesso às informações
atualizadas para as devidas análises e tomadas de decisão.
Figura 3 - Tela de entrada da Home Page do SGSS.
O sistema para cada requisito citado apresenta diversas ferramentas que geram resultados
imediatos para a gestão ou usuário, no entanto é importante destacar algumas ferramentas e
resultados, utilizados para a tomada de decisão.
4. Resultados Obtidos
As figuras 4,5,6 e 7 abaixo representam algumas telas de acesso, onde o gestor ou colaborador
consegue visualizar. Optamos por destacar alguns resultados obtidos, mas é importante
informar que, para cada requisito apresentado na figura 3, existem ferramentas e caminhos
que compreendem desde a gestão ate a obtenção de resultados.
Informações sobre a gestão da CIPA (Comissão Interna de Prevenção a Acidentes) como:
Atas, Certificados, relação de Cipistas, Plano de ação gerada em cada reunião, por sua vez
mantida e atualizada pela própria gestão atual da CIPA. Ex: O gestor precisa promover,
transferir ou ate mesmo demitir e deseja saber se o empregado possui alguma estabilidade
legal.
Análises de risco, Programas de Segurança de sua área disponíveis e atualizadas.
Controle de pessoas ( Figura 4). Com a identidade ou matricula de seu colaborador, ele
consegue visualizar todo o histórico do empregado junto a área de segurança como:
Ocorrências, capacitações em treinamentos específicos, vencimentos de exames médicos,e
outras.
O sistema de atendimento a emergência (Figura 7), contempla toda a gestão como:
controle de extintores, hidrantes, plano de emergência, atas de reuniões da brigada e
outros, onde o gestor por sua vez pode emitir relatórios específicos, com resultados
imediatos da situação de seu departamento perante o item. Ex : Solicitar ao sistema a
situação de seus extintores, ou se o departamento possui pendências com a brigada.
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Gerenciamento de todas as empresas terceirizadas, disponibilizando todas as
documentações legais exigidos dentro da organização de forma clara e direta ( Figura 6).
Poderíamos citar aqui uma enorme quantidade de itens que o sistema gerencia e fornece ao
gestor com uma simples consulta, eliminando as dependências das áreas junto ao
departamento de Segurança e Saúde e ao mesmo tempo torna cada gestor capaz de gerenciar
suas ações, e fazer por si só a gestão de Segurança e Saúde de sua área, fornecendo ao corpo
técnico de Segurança e Saúde, maior tempo disponível para a gestão da prevenção do que
para a correção e operação.
Não se deve deixar de registrar a facilidade de auditoria que o sistema fornece, visto que todas
as evidências necessárias se encontram disponíveis.
Figura 4- Gerenciamento de Pessoas Figura 5-Relatórios Individualizados
Figura 6 - Telas de Gestão de terceiros
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Tela 7 – Tela de acesso ao atendimento de emergência
5 – Conclusão
Os departamentos de Segurança do trabalho e Saúde Ocupacional, a alguns anos, tem sentindo
a necessidade de se implantar um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde (SGSS),
desenvolvendo ferramentas inovadoras e modernas de gestão acompanhando o mesmo
desenvolvimento tecnológico das organizações, onde seja qual for o processo organizacional
o tempo entre levantar e conceber um problema é o grande desafio, e principalmente quando
se busca deslumbrar o bem estar, a integridade física e saúde ocupacional de seus
colaboradores, através da participação ativa das gerencias intermediarias e do próprio
colaborador. Desse modo, entende-se que este projeto demonstra sua pertinência ao passo que
a partir de uma necessidade real e legal, desenvolve um sistema de gestão da informação que
contempla um fluxo de informação mais eficiente e eficaz na área de Segurança e Saúde
Ocupacional.
4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: A degradação do trabalho no Século XX, 1974.
CAUTELA E POLONI Sistemas de informação na administração de empresas. Atlas: São Paulo, 1986.
CLT, Consolidação das leis do Trabalho, Portaria 3214 de 08 de junho de 1978.
CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE, 1986, Brasília. Anais..., pp.25-26.
MCGEE & PRUSAK, Gerenciamento Estratégico da Informação 14º Ed. Rio de janeiro:Elsevier, 1994.
MENDES, René. Patologia do trabalho. Rio de Janeiro: Atheu, 1995. 643 p.
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo, Proteção Jurídica a Saúde do Trabalhador. Belo horizonte 1998. 421 p.
OHSAS 18001:2007 - Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho – Requisitos