Gestor: CI/ICMVersão 1 –
junho/2013
Prof. Marcelo Arantes Alvim
Planejamento e Controle Orçamentário
Prof. Marcelo Arantes Alvim
Planejamento e Controle Orçamentário
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1. Introdução
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O que é uma empresaVisão sistêmica. A empresa é um organismo vivo com missão, crenças e valores que superam a busca simples do lucro. A empresa é um todo organizado e complexo que influencia e é influenciada pelo ambiente externo.
Visão Financeira. A empresa é um agregado de projetos de investimentos que devem gerar retorno econômico ao investidor de longo prazo e ao mesmo tempo proporcionar segurança e liquidez.
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Conceito de Orçamento
Plano coordenado de ações financeiras para a empresa executar.
Precisa ser o desdobramento do plano estratégico da empresa.
“Um plano estratégico sem orçamento é só um sonho e um orçamento sem umplano estratégico é só uma planilha.”
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Relacionamento entre os elementos
Base de dados do
desempenho passado
Expectativas dos interesses
internos
Expectativas dos interesses
externos
Sistema de informações gerenciais
Missão, objetivos
estratégias e políticas
Planos de médio e longo Prazos
Controle OrçamentárioOrçamento
RealizadoRiscos, forças,
oportunidades e ameaças
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6
Orçamento e Planejamento Financeiro de Longo Prazo Integrados
6
Gerência traça cenários para médio e longo prazo
Enfoque na gestão baseadano valor da empresa
Cenários são traduzidos para projeções de
longo prazo(5 anos)
Um cenário é escolhido
Detalhamento docenário escolhido,
por áreas
Área 1
Área 2
Área 3
Área 4
Área 5
Área n
Integração dasinformações no
Sistema de Acompanhamento
Orçamentário(12 meses)
Enfoque no controle orçamentáriopara manter o cenário traçadono processo de planejamento
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Vantagens do orçamento
Ação: conscientiza o dever de cada funcionário, gerente ou executivo na organização.
Controle: Incute noções de custo, economia e lucro, através de normas internas que têm por finalidade principal evitar desperdícios para a maior rentabilidade.
Análise: Determinação de pontos vulneráveis para saneamento e pontos favoráveis para melhor aproveitamento.
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Requisitos para o orçamento
• Apoio da cúpula administrativa;• Organização adequada;• Sistema de contabilidade racional;• Sistema orçamentário adequado.
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Limitações e riscos do orçamento• Todo orçamento baseia-se em estimativas.
• Se não revisado de acordo com as mudanças significativas do ambiente, pode “engessar” a empresa.
• O tempo gasto nas atividades de construção do orçamento é significativo. (geralmente vai de setembro a dezembro)
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Motivo porque os orçamentos falham
• Implantação muito apressada;
• Supervisão e administração deficientes;
• Expectativa prematura de resultados;
• Falta de cooperação necessária;
• Falta de êxito na análise dos resultados e na apuração das
causas das variações;
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Planejamento financeiro
Orçamento anual
ExecuçãoOrçado x Realizado
Correção de rumo
Objetivos e metas de
longo prazo
C (Check) D (Do)
A (Action)
Ciclo orçamentário
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Outubro Novembro
Previsão de Receita
Previsão de Custos
Previsão de Despesas
Previsão de
Investimentos
Previsão de
Financiamentos
Projeção do
Balanço
Projeção DRE
Projeção DFC
Simular melhor cenário
Viável?
Sim
Não
Início
Premissas para o
Orçamento
Planejamento de Longo Prazo (5 anos à frente)
Início
Liberar acesso ao sistema
Entrada dos dados(por área)
Totalizar regionais
Totalizar diretorias
Totalizar empresa
Consolidar( Horizontal x
Vertical )Consolidar
Planejamento Orçamentário (próximo ano)
Confere com o
Plano de Longo Prazo?
Comunicar
Sim
Não
Integrar relatórios
orçamentários
Divulgar
Fim
12
Cronograma Macro e Processo de Planejamento
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2. Fazendo um plano financeiro de longo prazo
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Análise do Ambiente
Oportunidades e Riscos
Estratégia de Crescer
INFRAESTRUTURA
FINANCIAMENTOS:Lucros RetidosIntegralização de CapitalDívida
INVESTIMENTOS:DisponibilidadesGiroAtivos Fixos
Usos Fontes
Por que planejar o longo prazo?
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Metodologia de Projeção Financeira de LP Previsão da
ReceitaPrevisão de
CustosPrevisão de Despesas
Previsão de impostos
Previsão de Investimentos
Previsão de Financiamentos
Demonstração do Resultado do
Exercício
Balanço Patrimonial
Demonstração do Fluxo de
Caixa
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Demonstrações Financeiras Projetadas
Demonstração do Fluxo de Caixa(31/12/X1)
Caixa das OperaçõesCaixa dos InvestimentosCaixa dos Financiamentos(=) Variação líquida da CaixaBalanço Patrimonial Inicial
(31/12/X0)
Caixa Outros ativosTotal dos Ativos
Passivo Exigível Patrimônio LíquidoTotal do Passivo + PL
Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido
(31/12/X1)
Aumento (Diminuição) de CapitalResultado Líquido do Exercício(=) Variação Líquida no patrimônio dos proprietários
Balanço Patrimonial Final(31/12/X1)
Caixa Outros ativosTotal dos Ativos
Passivo Exigível Patrimônio LíquidoTotal do Passivo + PL
Demonstração do Resultado do Exercício
(31/12/X1)
ReceitasDespesas(=) Resultado Líquido do Exercício
Fluxo pelo regime de caixa
Fluxo pelo regime de competência
Saldo patrimonial Saldo patrimonial
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ATIVOCaixaDuplicatas a ReceberEstoquesDespesas antecipadasAtivos Permanentes
(Depreciação acumulada)Ativos IntangíveisPASSIVOFornecedoresObrig. Soc. e FiscaisIR+CS a pagarDividendos a pagarEmpréstimos e FinanciamentosCapital SocialLucros retidos
Receita BrutaImpostos s/VendasCustos de VendasDepreciação/Amortiz.Despesas OperacionaisDespesas FinanceirasIR+CSLucro Líquido
BALANÇOD.R.E.
Conexões para Projeção das DFs
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ATIVOCaixaDuplicatas a ReceberEstoquesDespesas antecipadasAtivos Permanentes
(Depreciação acumulada)Ativos IntangíveisPASSIVOFornecedoresObrig. Soc. e FiscaisIR+CS a pagarDividendos a pagarEmpréstimos e FinanciamentosCapital SocialLucros retidos
Lucro LíquidoDepreciação/Amortização Variação DRVariação EstoquesVariação DAVariação FornecedoresVariação Obrig. Soc/FiscaisFLUXO DE CAIXA OPERACIONAL
Gastos de CapitalFLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS
Variação IR+CS a pagarPagamento de dividendosVariação de empréstimos/financ.Variação de capital socialFLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS
FLUXO DE CAIXA GERADO NO PERÍODOSaldo de Caixa no Início do PeríodoSaldo de Caixa no final do Período
BALANÇOFLUXO DE CAIXA
DRE=>
DRE=>
Conexões para Projeção das DFs
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Projetando a Necessidade de Capital de Giro(investimento no giro)
360
VBPMRV
360
CPVPME
360
ComprasPMPF
360
impostosPMPOF
NCG = DR E F OF+ --
NCG = ATÍVO CÍCLICO – PASSIVO CÍCLICO
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DR = Duplicatas a Receber
E = Estoques
F = Fornecedores
OF = Obrigações Fiscais
PMRV = Prazo Médio de Recebimento de Vendas
PME = Prazo Médio de Estocagem
PMPF = Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores
PMPOF = Prazo Médio de Pagamento de Obrigações Fiscais
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INDICADORES
Análise econômicaRentabilidade
1) Do ativo2) Do acionista
Análise Financeira
Aplicação de recursos
Fonte de recursos
Análise de riscos
Operacional (ou risco do ativo)
Financeiro (ou risco do passivo)
1. ROCE2. ROE3. EVA
4. Liquidez5. Grau de imobilização
6. Nível de endividamento7. Perfil da dívida
8. Alavancagem operacional 9. Ponto de equilíbrio
10. Alavancagem financeira11. Solvência
Indicadores para Análise
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Caso Prático1: CIA XYZ
Projeção das DFs(caderno de exercícios)
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3. Fazendo um Orçamento Mestre para o próximo ano
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Sequência típica do orçamento-mestre
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Orçamento de Vendas
Demanda prevista x Preço previsto
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Orçamento de Produção
Orçamento de quantidade vendida + Estoque final desejado de produtos acabados - Estoque inicial de produtos acabados = Produção necessária
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Orçamento de compras de Materiais Diretos (matéria prima)
Matérias primas necessárias para atender à programação de produção + estoque final desejado de matérias-primas - estoque inicial de matérias primas = compras necessárias de matérias primas
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Orçamento de Mão de Obra Direta
Produção necessária x Tempo de MOD necessário para cada unidade de produção x custo por horas de MOD = Custo total com Mão de Obra Direta
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Orçamento de Custo Indireto de Produção
(critério de apropriação do custo variável: horas de MOD)
Horas totais de MOD x taxa de custo indireto variável = custo indireto variável(+) Custo indireto fixo (+) Depreciação do período(=) Custo Indireto de Produção Total
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Custo de matéria prima consumida Custo de MOD utilizada Custos Indiretos de
Produção+ +
Quantidade produzida
Custo Unitário de Produção
Resultado (CPV)
Produtos acabados vendidos
Produtos acabados não vendidos
Estoque de produtos acabados (Ativo
circulante)
Custo de Produção
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Orçamento de Despesas Gerais, Administrativas & Comerciais
Despesas GA&C variáveis x quantidade vendida + despesas GA&C fixas = total de despesas GA&C
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Orçamento de Caixa(regime de caixa)
Saldo Inicial de Caixa + Entradas de Caixa – Saídas de Caixa = Saldo Final de Caixa
Se SF Caixa for negativo => baixar aplicações (se houver) e/ou tomar empréstimos de curto prazoSe SF Caixa for positivo => aplicar
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Orçamento de Resultado(regime de competência)
Receita bruta – impostos sobre vendas – custo de produtos vendidos – despesas GA&C – despesas financeiras – imposto de renda = Resultado Líquido
Se RL for positivo = > aumento do patrimônio Líquido
Se RL for negativo => redução do patrimônio Líquido
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Orçamento do Balanço Patrimonial(SALDO: “fotografia” do patrimônio em cada
período)
Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo + Ativo Permanente = Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo + Patrimônio Líquido
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Casos Práticos 2 e 3 para solução em MS EXCEL(Ver Caderno de Exercícios)
1. Caso Prático 2: Cia XPTO2. Caso Prático 3: Cia ABC
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3. Análise Orçado x
Realizado
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Orçamento Original
Volumes Planejados Custos-Padrão Preços Planejados
Orçamento Corrigido
Volumes Planejados Custos-Padrão Preços Correntes
Orçamento Ajustado
Volumes Ajustados Custos-Padrão Preços Correntes
Padrão
Volumes Realizados Custos-Padrão Preços Correntes
Realizado
Volumes Realizados Custos Realizados Preços Correntes
Variação de Inflação Variação de Plano Variação de Volume Variação da Eficiência
Variação Total
Estrutura para análise das variações
Fonte: Padoveze
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Custo-Padrão
1. Custo Padrão refere-se aos custos esperados sob condições previstas.
2. Os sistemas de custo-padrão permitem a comparação dos custos padrão e os custos reais (correntes).
3. As diferenças são referidas como variações do custo-padrão.
4. A variação deve ser investigada se for significativa.
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Custo-Padrão x Custo Orçado
1. Custo-padrão refere-se ao custo de uma unidade.
2. Custo orçado refere-se ao custo total, orçado a partir do custo-padrão.
Exemplo:Custo-padrão por unidadade de Material direto ............ $55,00
Quantidade orçada de consumo.................................... 5.000 kg
Custo Orçado...............................................................$25.000,00
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Determinação dos Custos-Padrão
1. Os Custos-Padrão são determinados de diversas maneiras:
a. Fórmulas especificadas por receitas.
b. Determinado por listas de preços dada pelos fornecedores.
c. Determinada pelos estudos de tempos e movimentos feitos por engenheiros industriais.
d. Determinados por análises de dados passados.
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Padrões Ideais versus Alcançáveis
Temos duas correntes de pensamento:
1. Padrões Ideais (padrões perfeitos): determinado sob a premissa de que não ocorrerão obstáculos ao processo de produção.
2. Padrões Alcancáveis: desenvolvido sob a premissa de que existirão problemas ocasionais (normais) no processo de produção.
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Real x Padrão Uma abordagem geral para análise
das variações
1. Materiais diretos: variação no preço e na quantidade.
2. MOD: variação na taxa horária (preço) e eficiência do uso da MOD (quantidade).
3. Custos Indiretos de Produção (Overhead): variação no volume e variação nos custos indiretos aplicados.
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PR
PP
QP QR
PREÇO
QUANTIDADE
Variação Devida ao Preço = Altura x Base
Var. Preço = (PR - PP) x QR
Variação Devida à Quantidade
Var. Quant = (QR - QP) x PP
QP = Quantidade Padrão
QR = Quantidade Real
PR = Preço Real
PP = Preço Padrão
Representação gráfica da Variação
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Variação em Materiais
1. É a diferença entre o custo corrente e o custo padrão:a. Variação devida ao preço (VP).
b. Variação devida à quantidade (VQ).
a) VP = (PR - PP)QR
b) VQ = (QR - QP)PP
Analisar se a variação é: Favorável ou Desfavorável
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Variação em MOD
1. Diferenças entre o custo real e padrão da mão-de-obra direta:a. Variação devida ao preço (Taxa
horária).
b. Variação devida à quantidade (Eficiência).
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Variação devida ao Preço de MOD
VP: (TR - TP)HROnde:(TR) = Taxa de remuneração real por hora (preço real).(TP) = Taxa de remuneração padrão por hora (preço padrão).(HR) = Horas reais trabalhadas (quant.).Taxa Real > Taxa Padrão: desfavorável.Taxa Real < Taxa Padrão: favorável.
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Variação da Eficiência (quant.) da MOD
Variação da Eficiência: (HR – HP)TP
Onde:
(HR) = Quantidade de Horas Reais trabalhadas.
(HP) = Quantidade de Horas-Padrão trabalhadas.
(TP) = Taxa de remuneração padrão por hora (preço padrão).
Se HR > HP: desvaforável.
HR < HP: favorável.
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Variação do CIP (Overhead)
1. A variação do CIP é a variação total dos custos indiretos de produção aplicados aos estoques pelo custo-padrão e os custos indiretos reais:a. Variação Controlável.
b. Variação do Volume.
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Variação Controlável dos CIP
1. Var. Controlável do CIP: é a diferença entre o CIP Real ($$) e o CIP previsto em um orçamento flexível ($$) para o nível real de produção.
2. Denomina-se “controlável” porque espera-se que os gerentes sejam capazes de controlar tais custos.
3. Real > Orçado: desfavorável.
4. Real < Orçado: favorável.
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Variação do CIP devida ao Volume
1. Var. dos CIP devida ao Volume: é igual a à diferença entre os custos indiretos apresentados no orçamento flexível e aqueles aplicados à produção pela taxa-padrão.
2. Esta variação é somente o resultado de uma diferença entre o número de unidades produzidas e o número de unidades utilizadas no cálculo da taxa padrão de CIP.
3. Tem utilidade limitada.
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Resumo Variaçao de CIP
CIP Reais
CIP do Orçamento Flexível ajustado para
o nível real de produção
CIP Aplicados usando Taxa-Padrão
Variação CIP controlável Variação de volume de CIP
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Impacto financeiro de se trabalhar acima ou abaixo da capacidade planejada.
1. Operar abaixo da capacidade planejada resulta em uma variação desfavorável igual a:
Número de unidades (abaixo do planejado)
x
Custo marginal por unidade
(o inverso é verdadeiro)
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Exemplo Abrangente: Cia de Sovertes RCA
Custo Padrão unitário (pote de sorvete):
Item Qt. x Preço = Total
Material Direto: 0,8 litros 2,50 = $2,00
MOD: 0,125 hrs. 12,00 =$1,50
CIP (Overhead): $0,75
Custo Total Unit. (Padrão) $4,75
CIP Fixos = $450.000 ao ano
CIP Variáveis = $0,25 por pote de sorvete
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Custo-Padrão Custo Real
Material direto
800.000 litros a $2.50 cada
Mão-de-Obra
Direta
125.000 horas a $12 cada
CIP aplicado
padrão$0,75 x 1.000.000 liros
produzidos
= $750.000
CIP orçamento
flexível
$450.000 + ($0,25 x 1.000.000 litros ) = $700.000
810.000 litros comprados a $2,72
cada
809.000 litros usados na produção
130.000 horas a $12,10 cada
CIP
real
$680.000
Resumo dos Dados:
Produção Realizada: 1.000.000 de potes de sorvertes
Produção Esperada: 900.000 potes de sorvetes
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Variação de Materiais
1. VP:(PR – PP) x QR: ($2,72 - $2,50) x 810.000 = $178.200 desfavorável.
2. VQ: (QR – QP)PP: (809.000 – 800.000) x $2,50 = $22.500 desfavorável.
quantidade: comprada versus usada
810.000 809.000
Variação total = $178.200 + $22.500 = $200.700, desfavorável
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Variação de MOD
2. Variação da quantidade de MOD (Eficiência)
3. Variação Total:
1. Variação preço da MOD
(TR – TP) x HR: ($12,10 - $12,00) x 130.000h = $13.000
Desfavorável
(HR – HP ) x TP: (130.000h – 125.000h) x $12 = $60.000
Desfavorável
(130.000h x $12,10) - (125.000h x $12) = 73.000
(HR x TR) - (HP x TP) = Variação total Desfavorável
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Variaçao de CIP (Overhead)
CIP Reais
CIP do Orçamento Flexível ajustado para
o nível real de produção
CIP Aplicados usando Taxa-Padrão
Variação CIP controlável Variação de volume de CIP
($450.000+$0,25x1.000.000) = $700.000$680.000
$0,75x1.000.000 = $750.000
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Variaçao de CIP (Overhead)1. Variação no CIP Controlável:
CIP Real ($$)
2. Variação no Volume de CIP
$680,000 - $700,000 = ($20.000) Favorável
$700,000 - $750,000 = ($50.000) Favorável
CIP aplicado à produção usando a taxa padrão(-)
CIP Orçamento Flexível ajustado para o vol.de produção real
(-)
CIP Orçamento Flexível ajustado para o vol.de produção real
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Investigação das Variações
1. As variações do Custo-Padrão não são um sinal definitivo de desempenho bom ou ruim.
2. São meros indicadores do problemas potenciais os quais devem ser investigados.
3. Geralmente as empresas empregam a administração por exceção, ao investigarem as variação mais significativas.
4. Deve haver explicação plaúsível para uma variação significativa.
5. Deve haver plano de ação (5W1H) para corrigir o rumo.
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Marcelo Arantes Alvim
Contatowww.investovaluation.com.br
Obrigado!