1
1
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
AGREGADOS
2
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
AGREGADOSAGREGADOS: 70 a 80% do volume do betão
agregadoMaterial granular usado na construção. O agregado pode ser natural, artificial ou reciclado.
2
3
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
composição de 1 m3 de betão : por exemplo
cimento 300kg 100 lt.(dm3)água 150lt. 150lt.agregado 1900kg 750lt
cimentoáguaagregados
Porque se acrescentam agregados ao cimento e água:
Past
a de
Pa
sta
de
cim
ento
cim
ento
instabilidade dimensional (fluência elevada e retracção elevada);
custo elevado (o cimento é um material caro –cerca de 0,1€/kg 2004), pois a sua produção envolve consumos elevados de energia).
4
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
agre
gado
nat
ural
agre
gado
nat
ural ex. areias, godos
Agregados britados de materiais naturais ex. as britas, areias britadas
agregado naturalAgregado de origem mineral que foi sujeito apenas a processamento mecânico
3
5
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
obtidos industrialmente ex. argila ou xisto expandidos (betão leve)betão leve)
agre
gado
art
ifici
alag
rega
do a
rtifi
cial
RCD Resíduos de construção e Demolição
ex: trituração de betão endurecido (escombros)
agregado artificialAgregado de origem mineral resultante de um processo industrialenvolvendo modificações térmicas ou outras.
agregado reciclado Agregado resultante do processamento de materiais inorgânicos anteriormente usados na construção
agre
gado
ag
rega
do
reci
clad
ore
cicl
ado
6
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
fílerAgregado cuja maior parte passa no peneiro de 0,063 mm e que pode ser adicionado aos materiais de construção para lhes conferir certas propriedades
finosFracção do agregado que passa no peneiro de abertura 0,063 mm
dimensão do agregadoDesignação do agregado em termos das aberturas do peneiro inferior (d) e do superior (D), expressa como d/D.Esta designação admite a presença de algumas partículas retidas no peneiro superior (> D) e de algumas que passam no peneiro inferior (< d).
d/D
agregado finoDesignação dada aos agregados de menores dimensões, em que D ≤ 4 mm.O agregado fino pode provir da alteração natural das rochas e/ou da sua britagem ou do tratamento de agregados artificiais.
agregado grossoDesignação dada aos agregados de maiores dimensões em que D ≥ 4 mm e
d ≥ 2 mm.
4
7
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
agregado natural 0/8 mmDesignação dada ao agregado de origem fluvial ou glaciar em que D ≤ 8 mm.Este agregado pode ser produzido pela mistura de agregados processados.
categoriaNível de uma propriedade de um agregado expresso por um intervalo de valores ou por um valor limite.Não existe qualquer relação entre as categorias das diferentes propriedades.
loteQuantidade de produção, quantidade fornecida, quantidade parcialmente fornecida (carga de vagão de caminho de ferro, carga de um camião, carga de um navio) ou pilha de material produzido de uma única vez em condições que se presumem uniformes.Em produção contínua, convém que a quantidade produzida durante um certo período seja tratada como um lote
agregado de granulometria extensaAgregado que consiste numa mistura de agregados grossos e agregados finos em que d=0; D≤45mmPode ser produzido sem separar as fracções grossa e fina do agregado ou pela mistura de agregado grosso e agregados finos
8
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
Volumereal das
partículasVr
Volume dorecipienteVolumeaparente
Va
M
Baridade massavolume do recipiente
= MVa
=
Massa volúmica
massavolume real = M
Vr
=
intervalo granulométrico que compõe o agregado
forma das partículas
arranjo no recipiente (compacidade)Bar
idad
eB
arid
ade
5
9
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
Classificação segundo a massa volmassa volúúmicamicaAgregados leves
Agregados com γ normal
Agregados pesados
< 2000 kg/m3
2000 a 3000 kg/m3
> 3000 kg/m3
m.v. normal
agregados leves
agregados pesados
2000 3000 kg/m3Areias
Granitos
Basaltos
Arenitos
calcários
2250 < m.v. < 2450 kg/m3betão comum
10
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
Classificação segundo a dimensão das partículas
A combinação mais usada no fabrico do betão é abrita e areia rolada
++
D ≥ 4mm d ≥ 2 mm
4 mm
areia britada por britagem BRITA
Areia
AGREGADO GROSSO
Areia rolada natural GODO
D
d2 mm
4 mm 8 mm
0 mmagregado natural 0/8 mm
AGREGADO FINO
agregado de granulometria extensa, d=0; D≤45mm
6
ESTRUTURA EM BETÃO
EN ... Normas dos produtos
pré-fabricados de betão
EN 1992-1 Eurocódigo 2 - Parte 1:Projecto de estruturas de
betão Ultimo draft 12/03
EN 206-1 (2000) Betão
NP prevista em 2004
ENV 13670-1 (2000) Execução de estruturas
em betão NP prevista em 2004
EN 197 Cimento
NP EN 197-1 e NP EN 197-2 (2001)
EN 12350 Ensaios do betão
fresco
NP EN 12350-1 a NP EN 12350-7 (2002)
EN 12390 Ensaios do betão
endurecido NP EN 12390-1 a NP EN 12390-7 (2003)
EN 450 Cinzas volantes para
betão NP EN 450
(pr EN 450-1 e prEN 450-2 futuramente)
EN 13263 (prEN 13263-1 e prEN 13263-2, 2002)Sílica de fumo para betão
EN 13791(DRAFT prEN 13791, 1999)
Avaliação da resistência do betão nas estruturas
EN 934-2 Adjuvantes para betão NP EN 934-2 (2002)
EN 12620 Agregados para betão NP prevista em 2004
EN 12504
Ensaios do betão nas estruturas
(NP EN 12504-1 e NP EN 12504-2, 2003)
EN 13055-1(2002) Agregados leves
EN 1008 (2002)
Água de amassadura para betão
EN 12878 Pigmentos
12
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
NormaPortuguesa
NP EN 12620
2004
Agregados para betão Granulats pour bétons Aggregates for concrete
Agregados obtidos por processamento de materiais naturais, artificiais ou reciclados e por mistura destes agregados e abrangidos por esta Norma anexo ZA anexo ZA
Características essenciais
NP EN 126202004
Norma harmonizada (obrigatória)
7
13
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
Produto: Agregados obtidos por processamento de materiais naturais, artificiais ou reciclados e por mistura destes agregados e abrangidos por esta Norma
Utilização prevista: Betão para edifícios, estradas e outros trabalhos de engenharia civil
Características essenciais Secções relativas a requisitos constantes desta Norma ou de outra(s) Norma(s)
Nível (níveis) e/ou classe(s)
Notas
4.2 Dimensão do agregado Nenhum Designação (d/D)
4.3 Granulometria Nenhum Tolerância/categoria 4.4 Forma das partículas do agregado grosso Nenhum Categoria
Forma, dimensão e massa volúmica
5.5 Massa volúmica e absorção de água Nenhum Valor declarado 4.5 Teor de conchas do agregado grosso Nenhum Categoria Limpeza
4.6 Finos Nenhum Categoria Resistência à fragmentação/ esmagamento
5.2 Resistência à fragmentação do agregado grosso Nenhum Categoria
5.3 Resistência ao desgaste do agregado grosso Nenhum Categoria
5.4.1 Resistência ao polimento Nenhum Categoria 5.4.2 Resistência à abrasão Nenhum Categoria
Resistência ao polimento/abrasão/desgaste
5.4.3 Resistência à abrasão provocada por pneus com correntes
Nenhum Categoria
6.2 Cloretos Nenhum Valor declarado
6.3.1 Sulfatos solúveis em ácido Nenhum Categoria 6.3.2 Enxofre total Nenhum Limite de
aceitação/rejeição 6.4.1 Constituintes que alteram o tempo de presa e a resistência do betão
Nenhum Limite de aceitação/rejeição
Composição/teor
6.5 Teor de carbonatos das areias para camadas de desgaste de pavimentos de betão
Nenhum Valor declarado
5.7.2 Estabilidade volumétrica - retracção por secagem
Nenhum Limite de aceitação/rejeição
Estabilidade volumétrica
6.4.2 Constituintes que afectam a estabilidade volumétrica das escórias de alto-forno arrefecidas por ar
Nenhum Limite de aceitação/rejeição
Absorção de água 5.5 Massa volúmica e absorção de água Nenhum Valor declarado Substâncias perigosas: Emissão radioactiva (agrega-dos de origem radioactiva usados no betão de edifícios) Libertação de metais pesados Libertação de compostos de carbono poliaromáticos Libertação de outras substâncias perigosas
NOTA em ZA.1 acima mencionada H.3.3 Identificação da matéria-prima H.4 Gestão da produção
Nenhum Terceiro parágrafo da secção ZA.3
Durabilidade face ao gelo/degelo
5.7.1 Resistência ao gelo/degelo do agregado grosso
Nenhum Categoria
Durabilidade face à reacção álcalis-sílica
5.7.3 Reacção álcalis-sílica Nenhum Valor declarado
•Forma, dimensão e massa volúmica
•Limpeza
•Resistência à fragmentação/esmagamento
•Resistência ao polimento/abrasão/desgaste
•Composição/teor
•Estabilidade volumétrica
•Absorção de água
• Substâncias perigosas:Emissão radioactiva (agregados de origem radioactiva usados no betão de edifícios)
•Libertação de metais pesados
•Libertação de compostos de carbono poliaromáticos
•Libertação de outras substâncias perigosas
•Durabilidade face ao gelo/degelo
• Durabilidade face à reacção álcalis-sílica
Car
acte
rístic
as e
ssen
ciai
s
NP EN 126202004
Anexo ZA
NormaPortuguesa
NP EN 12620
2004
Agregados para betão
NP EN 932 Ensaios para determinação das propriedades gerais dos agregados
NP EN 933 Ensaios para determinação das propriedades geométricas dos agregados
NP EN 1097 Ensaios das propriedades mecânicas e físicas dos agregados
NP EN 1367 Ensaios das propriedades térmicas e de meteorização dos agregados
NP EN 1744 Ensaios para determinação das propriedades químicas dos agregados
NP EN 932 Ensaios para determinação das propriedades geraisgerais dos agregadosParte 1: MParte 1: Méétodos de amostragem todos de amostragem Parte 2: MParte 2: Méétodos de redutodos de reduçção de amostras laboratoriaisão de amostras laboratoriaisParte 3: Procedimento e terminologia para a descriParte 3: Procedimento e terminologia para a descriçção ão petrogrpetrográáficafica simplificadasimplificadaParte 5: Equipamento comum e calibraParte 5: Equipamento comum e calibraççãoãoParte 6: DefiniParte 6: Definiçções de ões de repetibilidaderepetibilidade e reprodutibilidadee reprodutibilidade
Remete para as normas de “ensaio”:
8
15
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
NP EN 933 Ensaios para determinação das propriedades geométricas dos agregados
Parte 1: AnParte 1: Anáálise granulomlise granuloméétrica. Mtrica. Méétodo de todo de peneirapeneiraççãoãoParte 2: DeterminaParte 2: Determinaçção da distribuião da distribuiçção granulomão granuloméétrica. Peneiros de ensaio, dimensão nominal trica. Peneiros de ensaio, dimensão nominal das aberturasdas aberturasParte 3: DeterminaParte 3: Determinaçção da forma das partão da forma das partíículas. culas. ÍÍndice de achatamentondice de achatamentoParte 4: DeterminaParte 4: Determinaçção da forma das partão da forma das partíículas culas -- ÍÍndice de formandice de formaParte 5: Determinação da percentagem de superfícies esmagadas e partidas nos agregados grossosParte 6: Determinação do coeficiente de escoamento.Parte 7: Determinação do teor de conchas. Percentagem de conchas nos agregados grossosParte 8: Determinação do teor de finos. Ensaio do equivalente de areiaParte 9: Determinação do teor de finos. Ensaio do azul de metilenoParte 10: Determinação do teor de finos. Granulometria dos fíleres (peneiração por jacto de ar)Parte 11: Ensaios de classificação para os constituintes dos agregados grossos reciclados
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
NP EN 1097 Ensaios das propriedades mecânicas e físicas dos agregados
Parte 1: Determinação da resistência ao desgaste (micro-deval)Parte 2: MParte 2: Méétodos para a determinatodos para a determinaçção da resistência ão da resistência àà fragmentafragmentaçção ão Parte 3: Determinação da baridadebaridade e do volume de vazios Parte 4: DeterminaParte 4: Determinaçção dos vaziosão dos vazios do fíler seco compactadoParte 5: Determinação do teor de humidade por secagem em estufa ventilada Parte 7: Determinação da massa volúmica do fíler. Método do picnómetroParte 8: Determinação do coeficiente de polimentoParte 9: Determinação da resistência ao desgaste provocado por pneus com correntes:Ensaio NórdicoParte 10: Altura de absorção da água
NP EN 1367 Ensaios das propriedades térmicas e de meteorização dos agregadosParte 2: Ensaio do sulfato de magnésioParte 4: Determinação da retracção por secagem
NP EN 1744 Ensaios para determinação das propriedades químicas dos agregadosParte 1: Análise química
9
17
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
Produto: Agregados obtidos por processamento de materiais naturais, artificiais ou reciclados e por mistura destes agregados e abrangidos por esta Norma
Utilização prevista: Betão para edifícios, estradas e outros trabalhos de engenharia civil
Características essenciais Secções relativas a requisitos constantes desta Norma ou de outra(s) Norma(s)
Nível (níveis) e/ou classe(s)
Notas
4.2 Dimensão do agregado Nenhum Designação (d/D)
4.3 Granulometria Nenhum Tolerância/categoria 4.4 Forma das partículas do agregado grosso Nenhum Categoria
Forma, dimensão e massa volúmica
5.5 Massa volúmica e absorção de água Nenhum Valor declarado 4.5 Teor de conchas do agregado grosso Nenhum Categoria Limpeza 4.6 Finos Nenhum Categoria
•Forma, dimensão e massa volúmica Granulometria
Características essenciais
NP EN 126202004
cons
ulta
r
NP EN 932 Ensaios para determinação das propriedades geraisgerais dos agregadosParte 1: MParte 1: Méétodos de amostragem todos de amostragem Parte 2: MParte 2: Méétodos de redutodos de reduçção de amostras laboratoriaisão de amostras laboratoriais
NP EN 933 Ensaios para determinação das propriedades geométricas dos agregadosParte 1: AnParte 1: Anáálise granulomlise granuloméétrica. Mtrica. Méétodo de todo de peneirapeneiraççãoãoParte 2: DeterminaParte 2: Determinaçção da distribuião da distribuiçção granulomão granuloméétrica. Peneiros de ensaio, dimensão nominal das trica. Peneiros de ensaio, dimensão nominal das aberturasaberturas
Do ANEXO ZA, já visto
18
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
granulometria
A distribuição das partículas de um dado agregado segundo as dimensões dessas partículas
muita influênciamuita influência nas propriedades do betão
maior ou menor facilidade com que o betão éamassado, transportado, colocado, compactado e acabado e a menor ou maior facilidade de segregação durante essas operações
compacidade etrabalhabilidade
modo como as patículas se arrumam
10
19
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
A análise granulométrica de um agregado consiste em separar uma amostra desse agregado em
ananáálise granulomlise granuloméétricatricagr
anul
omet
ria classes
cada classe granulométrica contem partículas com dimensões entre valores iguais às aberturas dos dois peneiros limites
di+1
di
di< partículas < di+1de dimensão
20
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
NP EN 933 Ensaios para determinação das propriedades geométricas dos agregadosParte 1: AnParte 1: Anáálise granulomlise granuloméétrica. Mtrica. Méétodo de todo de peneirapeneiraççãoão
Para agregados naturais ou artificiais incluindo os leves, com dimensão nominal até 63mm, mas excluindo fíler (NP EN 933-10)
PrincPrincíípiopio
O ensaio consiste na separação, por meio de um conjunto de peneiros, de um material em diversas classes granulométricasde granulometria decrescente.
MMéétodotodo
Lavagem seguida de peneiração a seco. (certos agregados leves peneiração a seco sem lavagem)
11
21
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
NP EN 933-1
PreparaPreparaçção do ão do proveteprovete1. Redução
2. Secar a 110ºC até massa constante e deixar arrefecer
3. Pesar M1
Procedimento do ensaioProcedimento do ensaio1.1. Lavagem, secagem Lavagem, secagem atatéé massa constantemassa constante, deixar arrefecer e pesar, deixar arrefecer e pesar MM22
2.2. PeneiraPeneiraççãoão
3.3. PesagemPesagem
4.4. CCáálculos e representalculos e representaçção grão grááficafica
22
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
PreparaPreparaçção do ão do proveteproveteRedução de acordo com NP EN 932-1 e (NP) EN 932-2
Existem vários métodos para redução do tamanho de uma amostra:1 - Redutor de amostras rotativo2 - Divisor, esquartelador ou crivo (riffle-box)3 - Método de esquartelamento (inquartação)4 - Método de fraccionamento com pá
NP EN 933-1
12
23
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
PreparaPreparaçção do ão do proveteprovete
•Redução de acordo com NP EN 932-1 e (NP) EN 932-2
de modo que que a massa do provete (m.v.normal) seja:
•Secar a 110ºC até massa constante e deixar arrefecer
•Pesar M1
0,2≤ 4
0,68
2,616
1032
4063
Massa do provete (mínimo)kg
Máxima dimensão Dmm
Pesagens sucessivas após secagem com pelo menos 1h de intervalo e não
diferindo mais de 0,1%
NP EN 933-1
24
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
Procedimento do ensaioProcedimento do ensaio
1.1. LavagemLavagem
secagemsecagem
0,063mm
1mm ou 2 mm protecção
Agitar o provete de ensaio com o vigor necessário para se obter a separação completa e suspensão dos finos
110 ± 5ºC
Até sair límpida
até massa constanteArrefecer
Pesar M2
NP EN 933-1
13
25
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
até massa constante
Pesagens sucessivas após secagem com pelo menos 1 h de intervalo e não diferindo mais que 0,1%
2.2. PeneiraPeneiraççãoão
A peneiração pode ser considerada completa quando a massa do material retido não se alterar mais de 1.0 % durante 1 min de peneiração.
•Agitação manual ou mecânica
•retirar depois os peneiros um a um, agitando cada peneiro manualmente garantindo que não existe perda de material, utilizando, por ex., fundo e tampa.
•Transferir todo o material que passa através de cada peneiro para o peneiro seguinte da coluna, antes de continuar a peneiração com este peneiro
NP EN 933-1
26
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
d De forma a evitar a sobrecarga dos peneiros, a fracção retida sobre cada peneiro, no fim da peneiração (expressa em gramas), não deverá ultrapassar:
a) dividir a fracção retida em porçõesinferiores ao máximo especificado, e peneirá-las umas após as outras;b) dividir a porção da amostra que passa através do peneiro de abertura imediatamente superior, com o auxílio de um divisor de amostras ou por esquartelamento, e prosseguir a peneiração com o provete de ensaio reduzido, tendo em conta as reduções efectuadas no cálculos posteriores.
Quando o máximo retido é ultrapassado
200dA×
390.063
560.125
790.25
1110.5
1571
2222
3144
4448
62816
88231.5
124763
1756125
Máximo retido(gr.)
Peneiro com abertura d
(mm)
NP EN 933-1
14
27
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
Finos que passam o peneiro de 63µm
R3
R2
R1
R4
R5
P
R7
R6
TOTAL M1 ~
R 4 /M1 × 100%
100%
R3R2
R1
R4R5
P
R7
R6
fundo
M1-M2
R 5 /M1 × 100%
R 6 /M1 × 100%
R 7 /M1 × 100%
P /M1 × 100%
R 1 /M1 × 100%
R 2 /M1 × 100%
R 3 /M1 × 100%
(M1-M2) /M1 × 100%Finos removidos por lavagem100
MPMMf
1
21 ×+−= )(
NP EN 933-1 3.3. PesagemPesagem
28
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
Relatório de ensaio Análise granulométrica – Método de peneiração EN 933-1
Laboratório:
Identificação da amostra Data:
Operador:
Procedimento usado: lavagem e peneiração/peneiração a seco (riscar o que não interessa)
Massa seca total M1 = (ou M1' = ver anexo B)
Massa seca após lavagem M2 =
Massa seca dos finos removidos por lavagem M1 – M2 =
Dimensão das aberturas do peneiro
Massa do material retido (Ri)
Percentagem do material retido Percentagem cumulativa do material passado
mm kg
×100
MR
1
i
×− 100100
1MRi
125
63
31,5
16
8
4
2
1
0,5
0,25
0,125
0,063
(arredondado ao número inteiro mais próximo)
Material restante no fundo
P =
Percentagem de finos (f) que passa o peneiro de 63 µm = =×+− 100M
PMM
1
21 )(
(arredondado à décima mais próxima)
ΣRi + P =
=×+Σ− 100
MPRM
2
i2 )( < 1 %
Observações:
A massa seca do provete de ensaio deverá ser registada como M1 quando determinada directamente ou como M1' quando é calculada a partir de um par de provetes.
fundo
PR1
R2R3
R4R5R6
R7
P
R7
R6
R5
R4
R3
R2
R1
Verificação:
1002
2 ×+Σ−M
PRM i )( < 1%
Senão repetir o ensaio
NP EN 933-1
Passadosacumulados
Retidos
4.4. CCáálculoslculos
15
29
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
RES
ULT
AD
OS
da a
nR
ESU
LTA
DO
S da
an áá
lise
gran
ulom
lise
gran
ulom
éé tric
atr
ica
NP EN 933-1
R1R2R3
100M
PMMf1
21 ×+−= )( M1 é a massa do provete secoM2 é a massa do material seco com granulometria superior a 63 µmP é a massa do material peneirado retido no recipiente do fundo (Kg)
30
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
Produto: Agregados obtidos por processamento de materiais naturais, artificiais ou reciclados e por mistura destes agregados e abrangidos por esta Norma
Utilização prevista: Betão para edifícios, estradas e outros trabalhos de engenharia civil
Características essenciais Secções relativas a requisitos constantes desta Norma ou de outra(s) Norma(s)
Nível (níveis) e/ou classe(s)
Notas
4.2 Dimensão do agregado Nenhum Designação (d/D)
4.3 Granulometria Nenhum Tolerância/categoria 4.4 Forma das partículas do agregado grosso Nenhum Categoria
Forma, dimensão e massa volúmica
5.5 Massa volúmica e absorção de água Nenhum Valor declarado 4.5 Teor de conchas do agregado grosso Nenhum Categoria Limpeza 4.6 Finos Nenhum Categoria
•Forma, dimensão e massa volúmica Granulometria
Características essenciais
NP EN 126202004
cons
ulta
r
NP EN 932 Ensaios para determinação das propriedades geraisgerais dos agregadosParte 1: MParte 1: Méétodos de amostragem todos de amostragem Parte 2: MParte 2: Méétodos de redutodos de reduçção de amostras laboratoriaisão de amostras laboratoriais
NP EN 933 Ensaios para determinação das propriedades geométricas dos agregadosParte 1: AnParte 1: Anáálise granulomlise granuloméétrica. Mtrica. Méétodo de todo de peneirapeneiraççãoãoParte 2: DeterminaParte 2: Determinaçção da distribuião da distribuiçção granulomão granuloméétrica. Peneiros de ensaio, dimensão nominal das trica. Peneiros de ensaio, dimensão nominal das aberturasaberturas