Prof. Ms. Natalino das Neves
www.natalinodasneves.blogspot.com.br
Lições Bíblicas
1º Trimestre de 2015
LEITURA BÍBLICA
ÊXODO 20.13;
NÚMEROS 35.16-25
PARA UM MELHOR
APRENDIZADO, BAIXE ESTE
ARQUIVO DE SLIDES
E ACOMPANHE OS COMENTÁRIOS
DO VÍDEO DISPONÍVEL EM:
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
• O sexto mandamento abre uma série de 03
mandamentos breves.
• Este mandamento demonstra o cuidado de Deus
com o direito de todos à vida.
• Demonstra a organização jurídica para julgar o
culpado e dar possibilidade de defesa ao
inocente.
• Jesus ampliou o sentido do sexto mandamento.
I – DEFESA DO DIREITO
À VIDA
I – DEFESA DO DIREITO À VIDA
• O sistema do faraó do Egito não respeitava a vida
dos outros, ou seja, servia à morte e não a vida
do povo:
• Morte dos recém-nascidos (Ex 1.15-16);
• Prática escravagista (Ex 5.6-9);
• Mantinha poderosos exércitos para manter asubmissão do povo (Ex 14.9).
• O sexto mandamento (Ex 10.13) defende o direito
de todos à vida.
• Neste conceito, quem não respeita este
mandamento não merece viver.
I – DEFESA DO DIREITO À VIDA
• No hebraico existem vários verbos com sentido
geral de “matar”, o verbo utilizado no sexto
mandamento (rasah/ratzach) remete à “morte
ilegal”.
• Trata-se de um homicídio deliberado de um
inimigo pessoal.
• O verbo “rasah/ratzach” é raro no AT (47 X).
Nunca para se referir a pena de morte, morte de
animal, morte na guerra ou como punição de
Deus.
I – DEFESA DO DIREITO À VIDA
• Distinção da vida humana das demais vidas da
criação (animal e vegetal) = imagem de Deus.
• Alguns homicídios são “permitidos” na Bíblia, em
especial, em defesa própria ou da família e em
defesa da nação (“guerra justa”).
• Foco: preservação da vida.
• Entretanto, o povo israelita não cumpriu em
muitas situações em que mataram em nome de
Deus (Js 6.17-21; 8.24-25).
APLICAÇÃO PRÁTICA
Deus defende o direito à vida, o respeito pelo ser
humano, que é sua imagem!
O que você acha das inúmeras mortes que
ocorreram “em nome de Deus” ao longo da
história da humanidade?
II – PROCEDIMENTO
JURÍDICO
II – PROCEDIMENTO JURÍDICO
• Deus exige do assassino o sangue derramado
(Gn 4.1-16; Gn 9.6; Dt 27.24).
• A lei dava o direito ao "vingador do sangue“, o
goel, de matar o assassino onde quer que o
encontrasse (Nm 35.19,21b)
• Vingança do parente morto era uma prática
comum no Oriente Médio como questão de honra
(Êx 21.24; Lv 24.20; Dt 19.21).
II – PROCEDIMENTO JURÍDICO
• Homicídio doloso (Nm 35.16-21) – intenção de
matar por qualquer que seja o instrumento
utilizado (ferro, mão, pedra, madeira, entre
outros).
• Homicídio culposo (Nm 35.6,7,22-25) –
homicídio involuntário e/ou acidental. Cidades de
refúgio, 6 dentre as 48 cidades levitas (Dt 19.4-6)
e pontas do altar (Êx 21.12-14; 1 Rs 1.50, 51)
como proteção para a defesa.
• O que dizer dos textos que favorecem a pena de
morte (Dt 21.12-15; 22.17-20).
APLICAÇÃO PRÁTICA
A justiça e o amor são obras de Deus!
No Antigo Testamento já existiam leis que davam
ao ser humano o direito de se defender.
Você tem dado as pessoas esse direito?
III – JESUS E O SEXTO
MANDAMENTO
III – JESUS E O SEXTO MANDAMENTO
• A vida humana como uma dádiva de Deus e
pertencente a Ele (At 17.25-28).
• Por isso, a teologia deve ser uma “teologia da
vida” e não “teologia da morte”.
• Jesus ensinou a teologia da vida.
• Cidades de refúgio como um tipo de Cristo (Hb
6.18).
• O ensino de Jesus suplantou a prescrição do
sexto mandamento (Mt 5.21-22).
III – JESUS E O SEXTO MANDAMENTO
• Jesus substitui a vingança pelo perdão (Mt 5.45-
48; 18.22).
• Substitui o “olho por olho” (EX 21.24) pelo amor
ao inimigo (Mt 5.38-44).
• Missão de Jesus em Jo 10.10: “Eu vim para que
todos tenham vida, e a tenham em abundância!”.
• Jesus é assassinado pelo sistema de morte,
enquanto perdoa os seus próprios algozes (Lc
23.34).
• Jesus e a parábola do samaritano (Lc 10.30-35).
III – JESUS E O SEXTO MANDAMENTO
“Este mandamento é violado não só quando a
pessoa faz o mal, porém também quando não faz o
bem para o próximo; ou, embora tenha a
oportunidade, não impede, protege e salva o
próximo de sofrer danos corporais. Se você despede
uma pessoa nua quando pode vesti-la, você a deixa
congelar até a morte. Se você vê alguém passando
fome e não o alimenta, você o deixa morrer de fome.
[...] Não lhe fará bem argumentar que não contribuiu
para a morte dessa pessoa por palavra e ação, pois
você deixou de amá-lo e lhe roubou do serviço pelo
qual a vida poderia ter sido salva”
Martin Luther (HORTON, 2000, P. 157-158)
III – JESUS E O SEXTO MANDAMENTO
JESUS ensinou que o sexto mandamento é mais do
que não matar, significa amar o próximo.
“Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino” (1
Jo 3.15)
“Há alguns cujas palavras são como pontas de
espada” (Pv 12.18a)
APLICAÇÃO PRÁTICA
Como você tem lidado com o sentimento de
vingança?
O exemplo de Jesus tem influenciado sua vida?
Como você tem lidado com as pessoas que
buscam sua “destruição”?
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O sexto mandamento tem o objetivo de coibir a
morte ilegal.
• O inocente corre o risco de ser julgado
injustamente, mas a lei serve para protegê-lo.
• Jesus ensinou que o amor supera a prescrição
“não matarás”. Onde há o amor prevalece a
“teologia da vida”.
ANDIÑACH, Pablo R. O Livro do Êxodo: um comentário exegético-teológico. São Leopoldo: Sinodal/EST, 2010.
ANTONIAZZI, Alberto. Dez mandamentos antigos e um mandamentonovo. In: Estudos Bíblicos 9 – Os Dez Mandamentos: várias leituras.Petrópolis: Vozes, 1987, p. 58-68.
GARCIA, Paulo Roberto. Lei e Justiça: um estudo no Evangelho de Mateus.In: Estudos Bíblicos 51 - A Lei. Petrópolis: Vozes, 1996, p. 58-66.
GERSTENBERGER, Erhard. Os dez e os outros mandamentos de Deus. In:Estudos Bíblicos 51 - A Lei. Petrópolis: Vozes, 1996, p. 8-22.
GRUEN, Wolfgang. O Decálogo segundo Ex 20,1-17. Texto e observações.In: Estudos Bíblicos 9 – Os Dez Mandamentos: várias leituras. Petrópolis:Vozes, 1987, p. 7-10.
HORTON, Michal S. A lei da perfeita liberdade. São Paulo: Cultura Cristã,2000.
REFERÊNCIAS
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LIÇÕES BÍBLICAS. Os dez mandamentos: valores divinos para umasociedade em constante mudança. 1º Trimestre de 2015. Rio de janeiro:CPAD, 2015.
MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: o reino desacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6ª Edição. Rio de Janeiro:CPAD, 2007.
MESTERS, Carlos. Os Dez Mandamentos. Ferramenta da Comunidade. In:Estudos Bíblicos 9 – Os Dez Mandamentos: várias leituras. Petrópolis:Vozes, 1987, p. 7-10.
OLIVEIRA, Benjamim C. O Decálogo. Palavras de uma aliança. In: EstudosBíblicos 9 – Os Dez Mandamentos: várias leituras. Petrópolis: Vozes, 1987,p. 11-23.
REFERÊNCIAS
RYKEN, Philip Graham. Os Dez Mandamentos para os dias de hoje. Rio deJaneiro: CPAD, 2014.
SIQUEIRA, Tércio Machado. O evangelho do Antigo Testamento. In:Estudos Bíblicos 51 - A Lei. Petrópolis: Vozes, 1996, p. 23-31.
SILVA, Airton José. Leis de vida e leis de morte. Os dez mandamentos eseu contexto social. In: Estudos Bíblicos 9 – Os Dez Mandamentos: váriasleituras. Petrópolis: Vozes, 1987, p. 7-10.
SMITH, Ralph L. Teologia do Antigo Testamento: história, método emensagem. São Paulo: Vida Nova, 2001.
SOARES, Esequias. Os dez mandamentos: valores divinos para umasociedade em constante mudança. 1º Trimestre de 2015. Rio de janeiro:CPAD, 2015.
ZUCK, Roy B (Ed). Teologia do Antigo Testamento. 1ª Edição. Rio deJaneiro: CPAD, 2009.
REFERÊNCIAS
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL NA WEBTV
IEADSJP
Pr. Presidente: Ival Teodoro da Silva
Pr. Vice Presidente: Elson Pereira
Comentários: Pr. Natalino das Neves
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