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MANUAL DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO PARA TRANSFORMADORES A ÓLEO
ÍNDICE
1. INtroDução................................................................................................................................................ 52. INstruçõEsbásICas................................................................................................................................... 6 2.1. Instruçõesgerais..................................................................................................................................... 6 2.2. recebimento........................................................................................................................................... 6 2.2.1. Inspeçãodechegada.................................................................................................................... 6 2.2.2. Descarregamentoemanuseio....................................................................................................... 6 2.2.3. Verificaçõesapósdescarregamento.............................................................................................. 6 2.3. armazenagem......................................................................................................................................... 63. INstalação ................................................................................................................................................ 7 3.1. Consideraçõesgerais.............................................................................................................................. 7 3.2.Montagemdasrodas............................................................................................................................... 7 3.2.1.Deveserinstaladonaseguinteordem............................................................................................ 7 3.2.2.Inspeçãoaserrealizada................................................................................................................. 8 3.2.3.Nivelamentodotransformadorinstalado........................................................................................ 8 3.3. altitudedeinstalação............................................................................................................................... 8 3.4. ligações................................................................................................................................................ 9 3.5. aterramentodotanque.......................................................................................................................... 10 3.6. Componentesdeproteçãoemanobra.................................................................................................... 104. MoNtagEMDotraNsforMaDor.............................................................................................................. 10 4.1.acessóriosecomponentes.................................................................................................................... 11 4.1.1.termômetrodoóleo(Ito)........................................................................................................... 11 4.1.2.termômetrodeimagemtérmica(ItE)......................................................................................... 11 4.1.3.Controladoresmicroprocessadosdetemperatura....................................................................... 12 4.1.4.Dispositivodealíviodepressão.................................................................................................. 13 4.1.5.relédepressãosúbita................................................................................................................ 13 4.1.6. Conservadordeóleo................................................................................................................... 14 4.1.6.1Preparaçãoparamontagemdoconservador.................................................................... 14 4.1.6.2Conservadorcombolsadeborracha.............................................................................. 14 4.1.7. secadordear(Desumidificadordear)....................................................................................... 15 4.1.8. sílica-gel................................................................................................................................... 16 4.1.9. relédegás(tipobuchholz)....................................................................................................... 16 4.1.10.Indicadordeníveldeóleo.......................................................................................................... 17 4.1.11.radiadordestacáveis................................................................................................................. 17 4.1.12.buchaseisoladorescerâmicos.................................................................................................. 17 4.2.Coletadeamostradelíquidosisolantesparatransformadores................................................................ 18 4.2.1.Equipamentosparaamostragem................................................................................................. 18 4.2.2.limpezadosfrascosdeamostragem.......................................................................................... 18 4.2.3.Procedimentoparacoletadaamostra........................................................................................ 18 4.2.4.Identificaçãodasamostras........................................................................................................ 19 4.2.5.tabeladevaloresnormalizadosparaóleoisolante....................................................................... 20 4.3.Enchimento........................................................................................................................................... 20
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4.3.1.transformadortransportadosemóleo,pressurizadocomgásseco etanqueresistenteavácuo......................................................................................................... 20 4.3.2.transformadortransportadocomóleorebaixado,pressurizadocomgássecoe tanque/conservadornãoresistenteavácuo................................................................................. 215. ENsaIos .............................................................................................................................................. 226.ENErgIzação.............................................................................................................................................. 227.MaNutENção.............................................................................................................................................. 23 7.1. Inspeçõesperiódicas............................................................................................................................. 23 7.1.1. registrosoperacionais............................................................................................................... 23 7.1.2.análisetermográfica................................................................................................................... 23 7.1.3.Verificaçãodascondiçõesdoóleoisolante................................................................................. 23 7.1.4. Inspeçõesvisuais....................................................................................................................... 23 7.2. utilizaçãodasinformações.................................................................................................................... 23 7.2.1. ocorrênciasqueexigemdesligamentoimediato.......................................................................... 23 7.2.2. ocorrênciasqueexigemdesligamentoprogramado..................................................................... 23 7.3. Ensaioseverificações–Periodicidade................................................................................................... 23 7.3.1. semestrais................................................................................................................................. 23 7.3.2. anuais........................................................................................................................................ 23 7.3.3. trienais...................................................................................................................................... 24 7.4. transformadorreserva........................................................................................................................... 24
aNExos anexoa-Inspeçõesperiódicassemestraisetrienais.................................................................................... 24 anexob-recomendaçõesemcasodeproblemanoóleoisolante................................................................ 25 anexoC-termodegarantia......................................................................................................................... 26
�. INTRODUÇÃO
Este manual visa dar informações necessárias ao recebimento, instalação e manutenção detransformadores imersosemóleo isolante.oatendimentoaestas instruçõesproporcionaráumbomdesempenhodotransformador,alémdeprolongarasuavidaútil.ostransformadoresWEgsãoprojetadoseconstruídosrigorosamentesegundonormasabNtououtrasespecificaçõesbrasileirasouinternacionaissolicitadaspeloclienteemsuasúltimasedições,estando,porisso,osdadosdestemanualsujeitosamodificaçõessemprévioaviso.recomendamos,àquelesquedesejaremaprofundar-senoassunto,aleituradasseguintesnormas:Nbr-7036-recebimento,instalaçãoemanutençãodetransformadoresdedistribuiçãoimersosem
líquidoisolante–Procedimento.Nbr-7037-recebimento,instalaçãoemanutençãodetransformadoresdepotênciaemóleoisolante
mineral-Procedimento.Nbr-5416-aplicaçãodecargasemtransformadoresdepotência-Procedimento.
É muito importante, ainda, ter em mãos as publicações sobre instalaçãode transformadores emitidas pelas concessionárias de energia da
região, visto que muitas delas têm caráter normativo. Para maiores esclarecimentos, consulte nossa Assistência Técnica.
Solicitamos, também, verificar as condições de garantia estabelecidas pela WEG para seus transformadores conforme ANEXO C.
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2. INSTRUÇÕES BÁSICAS
2.�. Instruções gerais todos que trabalham em instalações elétricas, seja na montagem, operação ou manutenção, deverão ser
permanentementeinformadoseatualizadossobreasnormaseprescriçõesdesegurançaqueregemoserviço,e aconselhados a seguí-las. Cabe ao responsável certificar-se, antes do início do trabalho, de que tudo foidevidamenteobservadoealertarseupessoalparaosperigos inerentesà tarefaproposta.Éfundamentalqueestesserviçossejamefetuadosporpessoalqualificado.
Equipamentosparacombateaincêndioseavisossobreprimeirossocorrosnãodevemfaltarnolocaldetrabalho,estandosempreemlugaresbemvisíveiseacessíveis.
IMPortaNtE:algumasdasinformaçõesourecomendaçõescontidasnestemanualpodemnãoseaplicara determinadostransformadores.Portanto,desconsiderá-lassemprequenãoaplicáveis.
2.2. Recebimento ostransformadores,antesdeexpedidos,sãotestadosnafábrica,garantindo,assim,oseuperfeitofuncionamento.
Dependendodotamanhodotransformadoroudascondiçõesdetransporte,elepodeserexpedidocompletamentemontadooudesmontado.Maioresdetalhesestãodescritosmaisadiantenestemanual.
semprequepossível,otransformadordeveserdescarregadodiretamentesobresuabasedefinitiva.Quandofornecessárioodescarregamentoemlocalprovisório,deveserverificadoseoterrenoofereceplenascondiçõesdesegurançaedistribuiçãodeesforço,bemcomoseolocaléomaisniveladoelimpopossível.oequipamentonuncadevesercolocadoemcontatodiretocomosolo.
2.2.�. Inspeção de chegada antesdodescarregamento,deveserfeita,porpessoalespecializado,umainspeçãopreliminarnotransformador
visandoidentificareventuaisdanosprovocadosduranteotransporte,naqualdevemserverificadasassuascondiçõesexternas(deformações,vazamentosdeóleoeestadodapintura)eavariase/oufaltadeacessóriosecomponentes,fazendo-se,também,aconferênciadalistademateriaisexpedida.Casoseconstatealgumairregularidade,notificarimediatamenteorepresentanteWEgmaispróximoeaempresatransportadoraparaquenãohajaproblemascomaempresaseguradora.
2.2.2. Descarregamento e manuseio todososserviçosdedescarregamentoelocomoçãodotransformadordevemserexecutadosesupervisionados
por pessoal especializado, obedecendo-se as normas de segurança e utilizando-se os pontos de apoioapropriados.
olevantamentooutraçãodeveserfeitopelospontosindicadosnosdesenhos,nãodevendoutilizar-seoutrospontosque,seusados,podemacarretargravesdanosaotransformador.
2.2.�. Verificações após descarregamento •Paratransformadortransportadosemóleoepressurizadocomarseco,verificarapressãodogásnotanque enoscilindrosdesuprimentos. •Paratransformadortransportadocomóleorebaixadoepressurizadocomarseco,verificartambéma
pressãodogásnotanqueenoscilindrosdesuprimentos,casoacompanhe. Nota:Casoseconstatealgumairregularidade,contataraassistênciatécnicadaWEgtransformadores.
2.�. Armazenagem Para transformador transportado sem óleo, preferencialmente montá-lo e enchê-lo com líquido isolante em
seu local de operação tão logo seja recebido, mesmo no caso do transformador não operar imediatamenteapósdataderecebimentoerealizarinspeçõesregulares.Paracurtosintervalosdetempo(máximo3meses)otransformadorpodeserarmazenadosemóleo,desdequepermaneçapressurizadocomgásseco.Nestecaso,deveserrealizado,preferencialmente, inspeçãodiárianapressãodegás,demodoadetectarvazamentosemtempohábileevitarpenetraçãodeumidade.
Quando não instalados imediatamente, devem ser armazenados preferencialmente em lugar abrigado, seco,isentodepoeirasegasescorrosivos,colocando-ossempreemposiçãonormaleafastadosdeáreacommuitomovimentoousujeitaacolisões.
oscomponenteseacessórios,quandorecebidosearmazenadosàparte,devematenderascondiçõesabaixo: a)osacessóriosdevemserarmazenadosemlocallimpo,seco,isentodepoeiraegasescorrosivos; b)osradiadoresdevemserarmazenadospróximosaotransformador,evitando-seseucontatocomosolo;
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�. INSTALAÇÃO
�.�. Considerações gerais transformadores de força, normalmente a partir da potência de 3.000kVa, são transportados parcialmente
desmontados.Neste caso, apósposicionamentodo transformador sobre abasedefinitiva, adicionalmente àsrecomendaçõesfeitasnesteitem3.1,devem-seobservarasorientaçõesespecíficasquesãodetalhadasnoitem4–MoNtagEMDotraNsforMaDor.
Paraainstalaçãodotransformador,édefundamentalimportânciaadisponibilidadedepessoalqualificado,assimcomodeequipamentose ferramentasadequadas.Nãoprocederamontagemdo transformadorcomumidaderelativadoaracimade70%.
alémdasorientaçõesprincipais que são relacionadas a seguir, recomendamosobservar comdetalhesoque édeterminado na Nbr-7036, quando se tratar de transformadores de distribuição, ou na Nbr-7037, quando deforça:a)Quandoainstalaçãoéembase,verificaroadequadonivelamentoearesistênciadasfundaçõessobreasquais serãoinstaladosostransformadores.Quandoaplicável,verificaraconfirmaçãodacompatibilidadeentre
distânciaentrerodasdotransformadorerespectivostrilhosfixadosnabase;b) Deve haver um espaçamento mínimo de 0,5m entre transformadores e entre estes e paredes ou muros,
proporcionando facilidade de acesso para inspeção e ventilação, dependendo entretanto das dimensõesdeprojetoetensão.ostransformadoresasereminstaladosempostedevemterseusistemadefixaçãoemontagememconformidadecomanormaabNt;
c) Nocasodeinstalaçõesabrigadas,orecintonoqualserácolocadootransformadordeveserbemventiladodemaneiraqueoaraquecidopossasairlivremente,sendosubstituídoporarfresco.outrossim,devemserevitadosobstáculosdequalquernaturezaaofluxodeardentrodacabine.Paratanto,asaberturasdeentradadeardevemestarpróximasdopisoedistribuídasdemaneiraeficiente.asaberturasdesaídadeverãoestartãoaltasquantopermitaaconstrução;onúmeroetamanhodassaídasdependemdesuasdistânciasacimadotransformador,dorendimentoedociclodecarga.Emgeral,recomenda-seusodeaberturasdeentradaesaídadearde5,50m2por1.000kVadecapacidadeinstalada.
d) realizarinspeçãovisualprincipalmentenasbuchas,conectoreseacessórios,paraconstataraausênciadeeventuaisdanosouvazamentosquepoderiamocorrerdevidoaomanuseioetransportedotransformador;
e) Confirmarqueosdadosdeplacaestãocompatíveiscomaespecificaçãotécnicadoequipamento;f) Verificar se os dados constantes na placa de identificação estão coerentes com o sistema em que o
transformador será instalado e a correta posição do comutador (ou ligação do painel de derivações) emrelaçãoaodiagramadeligações;
g) Paratransformadoresreligáveis,verificarseatensão/ligaçãonaqualotransformadorseencontraatendeaoespecificado;
h) Verificarasconexõesdeaterramentodotransformador.observar,tambémoitem3.5;i) atentarparaasligaçõesdoprimárioesecundárioconformeitem3.4;j) Para o içamento do transformador, os cabos utilizados devem ser fixados nas alças, ganchos ou olhais
existentesparaessafinalidade.
�.2. Montagem das rodas
�.2.� Deve ser instalado na seguinte ordem: • Colocararodanotransformador,utilizandoequipamentoparaiçamentotipoguindasteoumacacos
hidráulicosdevidamentedimensionadoparaaoperação; • Verificaroalinhamentodasrodasantesdeapoiá-lasnostrilhos(figura1a); • baixarotransformadornostrilhos,evitandoainclinaçãodomesmo,conformeindicadonafigura1b.
c)asbuchasdevemserarmazenadas,emlocallimpo,seco,isentodepoeiraegasescorrosivos; d)oóleopodeserarmazenadoemtambores,osquaisdevempermanecernaposiçãohorizontal,ficando
ostampõesalinhadoshorizontalmenteeprotegidosporlonas,evitando-seaindaseucontatocomosolo; e)transformadoresprovidosdepainéisdecircuitosauxiliaresdevemsermantidoscomosresistoresde
aquecimentoligados,comandadosportermostatosreguladosparatemperaturade30ºC. f) o transformador e os acessórios devem ser devidamente transportados com embalagens apropriadas,
sempreevitandoseucontatodiretocomosolo.
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�. INSTALAÇÃO
�.�. Altitude de instalação os transformadoressãoprojetados,anãoserqueespecificadodeoutra forma,para instalaçõesaté1.000m
acimadoníveldomar. Emaltitudessuperioresa1.000m,otransformadorterásuacapacidadereduzidaounecessitarádeumsistema
derefrigeraçãomaiseficazdevidoaoarrarefeito.Parafuncionamentoemaltitudessuperioresa1.000m,nãodevemserexcedidososlimitesdetemperaturaespecificadosnatabela1.
�.2.2 Inspeção a ser realizada: •sehádeformaçãoetrincanasrodas; •aexistênciadeflexãodoeixo; •afixaçãodasrodas.
�.2.� Nivelamento do transformador instalado.
figura1a
figura1b
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a) osmateriaisisolantes,deacordocomexperiênciapráticaeensaios,devemseradequadosparaolimitede elevaçãodetemperaturaemqueotransformadoréenquadrado.
b) Medidapróximaàsuperfíciedoóleo. c) Medidapróximaàpartesuperiordotanque,quandotiverconservador,epróximaàsuperfíciedoóleo,no
casodegásinerte. d) Quandoéutilizadoisolaçãodepapel,estedevesertermoestabilizado.
areduçãodapotêncianominalparaaltitudessuperioresa1.000msedádeacordocomaequação:
[ ]P = R 1 - kH - 1000
100
Pr=potênciareduzida,emkVaPn=potêncianominal,emkVaH=altitude,emm(arredondando,sempre,paraacentenademetrosseguinte)k=fatorderedução,deacordocomatabela2
tabela1-limitesdeelevaçãodetemperatura
Tipo de resfriamento Fator deredução k
Em líquido isolante:a) com resfriamento natural (ONAN) 0,004b) com ventilação forçada (ONAF) 0,005c) com circulação forçada do líquido
isolante e com ventilação forçada(OFAF)
0,005
d) com circulação forçada do líquidoisolante e com resfriamento a água(OFWF)
0,000
�.�. Ligações as ligaçõesdo transformador devemser realizadasde acordocomodiagramade ligaçõesde suaplacade
identificação.asligaçõesdasbuchasdeverãoserapertadasadequadamente,cuidandoparaquenenhumesforçosejatransmitidoaosterminais,oquepodeviraocasionarafrouxamentodasligações,maucontatoeposterioresvazamentosporsobreaquecimentonosistemadevedação.
asterminaçõesdevemsersuficientementeflexíveisafimdeevitaresforçosmecânicoscausadospelaexpansãoecontração,oquepodeviraquebraraporcelanadosisoladores.Estasadmitemvaloreslimitadosparaesforçosmecânicos,porissoconvémevitaraconexãodiretasemsuportedoscabosdeligaçãoàsbuchas.
tabela2-reduçãodapotêncianominalparaaltitudessuperioresa1.000m
Tipos de transformadores
Limites de elevação de temperatura (°C) (A)
Dos enrolados
Do óleo
Das partes metálicas
Método da variaçãoda resistência
Dopontomais
quente
Em contatocom a isolação
sólida ou adjacente a ela
Não em contatocom a isolação
sólida e nãoadjacente a ela
Circulação do óleo naturalou forçada
sem fluxo deóleo dirigido
Circulaçãoforçada deóleo com
fluxodirigido
Em óleo
Sem conservadorou sem gás inerte
acima do óleo55 60 65 50 (B) Não devem atingir
temperaturassuperiores à máxima
especificada para o ponto mais quente da isolaçãoadjacente ou em contato
com esta
A temperatura não deve atingir, em nenhum caso, valores que
venham danificar estas partes, outras partes
ou materiais adjacentes
Com conservadorou com gás inerte
acima do óleo
55 60 65 55 (C)
65 (D) 70 (D) 80 (D) 65 (D)
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�. MONTAGEM DO TRANSFORMADOR
Paraos transformadores fornecidosparcialmentedesmontados,é imprescindívelautilizaçãodeprofissionaisqualificadosparasuaremontagememcampo,preferencialmentesobsupervisãodofabricantedoequipamento.
sugerimosobservaraseqüênciademontagemdotransformadorcomseusdemaisacessóriosecomponentes,conformerelacionadoabaixo,atentando,adicionalmente,paraoqueconstanaNbr-7037:
a) radiadores:devemserinspecionadosquantoàlimpezaeumidadee,senecessário,devemserlavadoscom óleolimpoepreferencialmenteaquecido(máximo50°C).
b) Conservador(tanquedeexpansão):antesdasuamontagemrealizarasverificaçõesabaixo. •seoconservadorestásecoelimpointernamentee,casonecessário,lavá-locomóleolimpoe
preferencialmenteaquecido(máximo50°C). •seosistemadeindicaçãodeníveldeóleoestafuncionandonormalmente. •realizarensaiodeestanqueidadenamembrana(bolsadeborracha),casoaplicável. •Instalaroconservadornotransformador. c) buchas:antesdamontagem,asbuchasdevemserlimpaseensaiadas(quandoaplicável). •asjuntasdevedaçãodevemsercuidadosamentecolocadaseosseuselementosdefixaçãoapertados,afimdeseconseguirumaboaestanqueidade. •asbuchasdevemsermontadasumadecadavez,afimdereduzirapossibilidadedepenetraçãode
umidadeambientenocorpodotransformador,aproveitandoaaberturadeinspeçãoparaumcontrolemais efetivodasligaçõesinternas.
�.�. Componentes de proteção e manobra ostransformadoresdevemserprotegidoscontrasobrecargas,curto-circuitoesurtosdetensão.Normalmente
usam-sechaves fusíveis,disjuntores,seccionadores,pára-raiosetc.todosessescomponentesdeverãoseradequadamentedimensionadosparaseremcoordenadoscomo transformadore testadosantesde fazerasconexões.Devemser instalados tão próximosquanto possível dos transformadores.os elos utilizados naschaves-fusíveisdevemestardeacordocomademandaepotênciadotransformador.oaterramentodospára-raiosdeveserfeitocomcabosindependentesdoaterramentodoneutrodotransformador.
�.�. Aterramento do tanque otanquedeveráserefetivaepermanentementeaterrado(figura2)atravésdoseuconectordeaterramento.uma
malhadeterrapermanentedebaixaresistênciaéessencialparaumaproteçãoadequada.Notanqueestáprevistoumoudoisconectoresparaaterramento.amalhadeterradeveráserligadaaumdessesconectorespormeiodeumcabodecobrenucomseçãoadequada.
terminaldeaterramentoparaconexãoàmalhadeterra.
figura2
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Ponteiroindicadordetemperaturamáximadoperíodo:apósainspeçãoperiódicadotermômetro,voltaroponteiroindicadoratéencostá-lonoponteiroprincipal,atravésdocontroleexterno.fixaçãoeadvertências:• otermômetrodeveserfixadodemaneiraaevitarvazamentos.• ocapilarnãopodeserdobradodemasiadamenteenemesticadocomforça.• omostradoréhermeticamentefechado,eportanto,suatampanãopodeserretirada.
�.�.2. Termômetro de imagem térmica (ITE) aimagemtérmicaéatécnicacomumenteutilizadaparasemediratemperaturanoenrolamentodotransfor-
mador.Elaédenominadaimagemtérmicaporreproduzirindiretamenteatemperaturadoenrolamento. atemperaturadoenrolamento,queéapartemaisquentedotransformador,nadamaisédoqueatemperatura
doóleoacrescidadasobreelevaçãodatemperaturadoenrolamento(t)emrelaçãoaoóleo. osistemaécompostodeumaresistênciadeaquecimentoeumsensordetemperaturasimplesouduplo,
ambosencapsuladosemontadosemumpoçoprotetor,eimersosemumacâmaradeóleo. oconjuntoéinstaladonatampadotransformador,equalizando-seatemperaturadotopodoóleo,indicando
assimatemperaturanopontomaisquentedoenrolamentoe,dependendodosajustespré-definidos,acionacontatosparacontrolededispositivoseparacomandodealarmee/oudesligamentodotransformador.
•Paramaiorsegurançaduranteamontagemdasbuchas,devemserutilizadososdispositivospróprios paraiçamentoemanuseio.
d) relédegás:duranteamontagem,deveserverificadoseaposiçãodamontagemdorelédegásnotocante aosentidodofluxodegás(transformador/conservador)estácorreta.
e) Níveldeóleo:verificaroníveldoóleonasbuchas,conservador(es)poço(s)determômetro,secador(es)de ar(cuba).
f) acessórios:todososacessóriosdotransformadordevemserverificadosantesdesuamontagem,quando àinexistênciadeoxidação,partesquebradas,etc.
g) Posiçãodosregistros:controlaraposiçãodetodososregistrosdastubulaçõesdepreservaçãoe resfriamentodeóleo.
h) buchaseconectores:osconectoresdevemserdevidamenteapertados.Verificarseosterminaispara ensaiosdasbuchasestãodevidamenteaterrados.
�.�. Acessórios e componentes
�.�.�. Termômetro do óleo (ITO) otermômetroéutilizadoparaindicaçãodatemperaturadoóleo.Existemdoistipos:otermômetrocomhaste
rígida(figura3a),usadocommaisfreqüêncianostransformadoresdemeia-força;eotermômetrocomcapilar(figuras3b,3c),utilizadoemtransformadoresdemeia-forçaeforça.
otermômetropossuinaextremidadeumbulboqueécolocadonopontomaisquentedoóleo,logoabaixodatampa. o termômetro (figura 3a) possui, além do ponteiro de indicação de temperatura instantânea, dois ou três
ponteiros controláveis externamente para ligação do sistema de proteção e ventilação forçada (Vf, alarmee desligamento) e um ponteiro de arraste para indicação de temperatura máxima do período. a seguirapresentamosatemperaturaderegulagemrecomendadaparaosponteirosdeligação.
Elevação VF Alarme Desligamento55 75 85 9565 85 95 105
figura3a figura3b figura3c
�2
figura5a
�.�.�. Controladores microprocessados de temperatura os controladores eletrônicos de temperatura foram desenvolvidos
parasubstituir,comvantagensdatecnologiamicroprocessada,ostermômetrosdeóleoeenrolamentotradicionais,utilizadosemtrans-formadoresereatoresdepotência.
Esteequipamentorecebeovalordaresistênciadeumsensor,geral-mentePt100(figura5a),eotransforma,atravésdeumtransdutorincorporadoemtemperaturaequivalente,aqualévistanomonitordetemperatura(figura5b),compainelfrontaldigital.
Desempenhamdiversasfunçõesdecontroleeacionamentodecon-tatos,sendoqueatravésdotecladofrontalpodemosconfigurarosparâmetrosdesuaatuaçãoelerosvaloresmedidosesetados.
IMPortaNtE:Consultaromanualdomonitordetemperaturado fabricante,parainformaçõesmaisdetalhadas. os modelos de monitores de temperatura, geralmente utilizados,
estãodescritosabaixo: a)tM1:(figura5b),controlador,normalmentechamadodemonitor
detemperatura;possuientradaparasensordetemperatura.Nor-malmenteestesensoréumPt100(figura5a),maspodeserfeitoemCu10.tambémpossuientradaparaumsinaldetC,utilizadoparacompensaçãodatemperaturadoenrolamento,ouseja,entreoutrasfunções,forneceatemperaturadoóleoedoenrolamento;
b)tM2:(figura5c),serveparaindicarapenasatemperaturadedoisenrolamentosenãopossuientradaparasensorda temperaturadoóleo.Portanto,deveserusadoemconjuntocomotM1;
c)Pt100: (figura 5a), é construído com sensor de platina quepermitealeituradatemperaturade–25°Caté850°C.Quandohávariaçãode temperatura,sua resistênciaôhmicamuda(gráfico1), permitindo desta forma a conversão desta resistência emtemperaturaatravésdotransdutordetemperatura.
Devem-se observar periodicamente os contatos e condiçõesfísicasdobulboefiaçãodoPt100.
os controladores microprocessados são necessários quando ocliente solicita indicação digital de temperatura no transformador,poisostermômetrosusuaissãoanalógicos.Podempossuirsaídasanalógicasparatransdutoresouindicadoresinstaladosremotamen-teeaindaprotocolodecomunicaçãors485(modelopadrão,DNP3.0opcional).
aresistênciadeaquecimentoéalimentadaporumtransformadordecorrenteassociadoaoenrolamentosecun-dáriodotransformadorprincipal.
abaixoseguemalgunsmodelosmaisutilizados.(figuras4a,4b).
figura5c
figura5b
figura4a figura4b
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�.�.�. Dispositivo de alívio de pressão osdispositivosdealíviodepressão(figuras6ae6b)sãoinstaladosemtransformadoresimersosemlíquido
isolantecomafinalidadedeprotegê-loscontrapossíveisdeformaçõesourupturadotanque,emcasosdedefeitointerno,comaparecimentodepressãoelevada.
oprincípiodefuncionamentobaseia-seemumaválvulacommola,providadeumsistemadeamplificaçãoinstantâneadaforçadeatuação.fecha-seautomaticamenteapósaoperação,impedindo,assim,aentradadequalqueragenteexternonointeriordotransformador.Nãonecessitaserisoladadotanquequandoesteésubmetidoavácuo.
�.�.�. Relé de pressão súbita orelédepressãosúbita(figura7)éumacessóriodeproteçãoque
visa detectar variações rápidas de pressão no centro do tanque.Normalmenteémontadoemumadasparedeslateraisdotanquedotransformador,noespaçoentreonívelmáximodolíquidoisolanteeatampa.Entretanto,éaceitáveltambémamontagemhorizontal,sobreatampadotransformador.Éprojetadoparaatuarquandoocorremdefeitosno transformadorqueproduzempressão internaanormal,sendosuaoperaçãoocasionadasomentepelasmudançasrápidasdapressãointerna,independentementedapressãodeoperaçãodotransformador.
Quandootransformadorétransportadocheiodelíquidoisolanteouéenchidonocamposobvácuo,éimportantetomarasprovidênciaspara evitar a entrada de líquido isolante no orifício equalizador depressãoounointeriordorelé.Normalmenteoflangeaoqualseaplicaorelééfornecidocomtampaparavedação,sendoesseacessóriofornecidoemseparado,devendosermontadodepoisdeconcluídaainstalaçãodotransformadoreseuenchimentocomlíquidoisolante.
Para gradientes depressão superiores a0,2atm/s a válvula operainstantaneamente. Por outro lado, o relé não opera devido amudanças lentas de pressão próprias do funcionamento normaldo transformador, bem como durante perturbações do sistema(raios,sobretensãodemanobraoucurto-circuito),amenosquetaisperturbaçõesproduzamdanosnotransformadorquegeremvariaçãosúbitadapressãointerna.
gráfico1
Comcontatosfigura7
semcontatosfigura6b
figura6a
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�.�.�. Conservador de óleo o conservador de óleo (figura 8) é um acessório destinado a compensar as variações de volume de óleo
decorrentesdasoscilaçõesdetemperaturaedapressão. temaformacilíndrica,comoseueixodispostonahorizontale instaladoaumaalturasuficientequepossa
asseguraronívelmínimodeóleonecessárioparaaspartesquetêmdeficarimersas.suaconstruçãoéemchapadeaçoepossuiresistênciamecânicaparavácuopleno.Éfixadoatravésdesuporteemperfisdeaçoestrutural.
Possuitubosflangeadosparaasconexõesdastubulaçõesdosecadordearedorelédegás,paraasconexõesdoindicadordeníveldeóleoeválvulasparaenchimentoedrenagemdeóleo.
oconservadorégeralmenteembaladoseparadodotanqueprincipalesemóleo.todasassuastubulaçõessãofechadascomflanges.
�.�.�.� Preparação para montagem do conservador Casoexistasistemadepreservaçãodoóleoisolantenoconservador(membrana/bolsa),verificarsuaintegri-
dadeecorretofuncionamento(videitem4.1.6.2). Instalaroconservadorerguendo-opelossuportesexistentesparaestafinalidade.
Notas: a)Paraocasodetransformadoresrecebidoscomousemóleo,porémcomconservadorresistenteavácuo,
montaratubulaçãodeinterligaçãoentreconservadoretampadotransformador,incluindoorelédegáserespectivasválvulas.
b)Paraocasodostransformadoresrecebidossemóleoeoconservadornão-resistenteavácuo,montaratubulação,porémnãomontarorelédegáserespectivasválvulas.aextremidadedatubulaçãoligadaatampadotransformadorpodeserutilizadaparaaplicaçãodevácuo.
�.�.�.2 Conservador com bolsa de borracha abolsadeborrachautilizadanosconservadoresdeóleodostransformadoreséumacessórioopcional.tem
comoobjetivoevitarocontatodolíquidoisolantecomaatmosfera,preservando-odaumidadeeoxidação.aligaçãodabolsacomaatmosferaéfeitaatravésdosecadordearcomsílica-gel,quemantémoarsecoemseuinterior,permitindoqueabolsaseenchaeesvaziecomasvariaçõesdevolumedolíquidoisolante.
oarexistenteentreabolsadeborrachaesuasadjacências,deverásereliminadono localda instalação,duranteoenchimentodeóleo.oóleodevidamentepreparadoéintroduzidonotanqueatéabolsadeborrachaficarvazia.
Excetoquandohouverdeterminaçãoespecial,atemperaturadeveráestarentre5e35oC,eaumidaderelativadoarentre45e85%,duranteosensaios.alémdisso,deveráserevitadacorrentedearparaquenãohajavariaçãodetemperaturaeumidaderelativa,prejudicandoassimosresultados.
Deveráresistiraoensaiodeestanqueidadecomcolocaçãodearsecoapressãode0,1kgf/cm2.Nãodeveráapresentarnenhumvazamentoduranteoensaio.
figura8
��
figura9–Conservadordeóleocombolsadeborracha
onde:1. Corpo2. tampa3. tubulaçãopararelé4. bolsadeborracha
�.�.�. Secador de ar (Desumidificador de ar) Paramanterelevadosíndicesdielétricosdolíquidoisolantedostransformadores,estessãoequipadoscomsecado-
resdear(figura10),osquais,devidoacapacidadedeabsorçãodeumidade,secamoaraspiradoquefluiparaaparteinternadotransformador.
osecadordearécompostodeumrecipientemetálico,noqualestácontidooagentesecador(videitem4.1.8),eumacâmaraparaóleo,colocadaapósorecipiente(quecontémoagente) isolando-odaatmosfera.Duranteofuncionamentonormaldotransformador,oóleoaqueceedilata,expulsandooardoconservadoratravésdosecador.Havendodiminuiçãodacargadotransformadoroudatemperaturaambiente,tambémhaverábaixadatemperaturadoóleo,acompanhadadarespectivareduçãodovolume.forma-se,então,umadepressãodearnoconservadoreoarambienteéaspiradoatravésdacâmaraedoagentesecador,oqualabsorveaumidadecontidanoar,queentraráemcontatocomoóleo.
Paraainstalaçãodosecadordear,procederconformesegue(vertambémfigura11):
5. suporte6. base7. Válvula1”ff8. tubulaçãodosecador9. ConexãoparaINo
10. Indicadordenível11. ajustedebóia12. reforço13. Conexãoparabolsa14. suportedabolsa
figura10
a)retirarotampãolocalizadonapontadotubo apropriado,localizadonoconservadordeóleo (nãoénecessárioretiraroóleodotanque);
b)retiraratampasuperiordosecadordeare introduzirasílica-gelnoseuinterior; c)recolocaratampadosecadordear; d)fixarosecadordearnotubocomovisor voltadoparaaposiçãodeinspeção; e)apósfixá-lo,retiraraparteinferiordevidrodo
secadordearecolocaromesmoóleodotrans formadoratéaindicaçãoemvermelho;
f) recolocar,cuidadosamente,apartedevidrodo secadordear;
g) Certificar-sedaperfeitafixaçãodomesmo,de modoaevitarpenetraçãodeumidadenotrans formador.
��
�.�.�. Sílica-gel oagentesecador,denominadosílica-gel,évítreoeduro,quimicamentequaseneutroealtamentehigroscópico.
Éumsilício(95%sio2),impregnadocomumindicadorlaranja(5%),quandoemestadoativo. Devidoaabsorçãodeágua,torna-seamareloclaro,devendo,então,sersubstituído.temavidaprolongada
atravésdeprocessodesecagem,quepodeseraplicadoalgumasvezes,podendoserreutilizado. ahigroscopicidadedasílica-gelpodeserrestabelecidapeloaquecimentoemestufanatemperaturade80°
a100ºC,evaporandodestamaneira,aáguaabsorvida.afimdeaceleraroprocessodesecagem,convémmexê-laconstantemente,atéarecuperaçãototaldesuacorcaracterística.seucontatocomóleo,oucomosmenoresvestígiosdomesmo,deveserevitadoatodocustoparaquenãopercasuacorlaranja,tingindo-sedemarrom, tornando-se inutilizável.apósa regeneração,asílica-geldeveser imediatamenteconservadanumrecipienteseco,hermeticamentefechado.
Coloração laranja Sílica-gel seca
Coloração amarelo Sílica-gel com aproximadamente 20% da umidadeabsorvida.
Coloração amarelo claro Sílica-gel com 100% de umidade absorvida(saturada).
�.�.�. Relé de gás (tipo Buchholz) orelédegástipobuchholz(figura12)temporfinalidadeprotegeraparelhoselétricosquetrabalhamimersos
em líquido isolante (geralmente transformadores). Enquanto sobrecargas e sobrecorrentes são fenômenoscontroláveis por meio de relés de máxima intensidade de corrente, defeitos tais como perda de óleo,descargasinternas, isolaçãodefeituosadosenrolamentos,doferrooumesmocontraaterra,ocorridosemtransformadoresequipadosapenascomrelédemáxima,podemcausaravariasdegrandesproporçõescasoodefeitopermaneçadesapercebidodooperadordurantealgumtempo.
orelébuchholzéinstaladoemtransformadoresjustamentepara,emtempohábil,indicarpormeiodealarmeouatravésdodesligamentodotransformador,defeitoscomoosacimacitadose,destemodo,possibilitarsuarecuperação.
o relé buchholz normalmente é instalado entre otanque principal e o tanque de expansão do óleo dotransformador (conservador). antes da energizaçãodo transformador, devem-se proceder as seguintesverificações:
1.Verificaracorretamontagemdorelé,emrelaçãoaofluxodoóleo,oqualdeveráestarcomasetadirecionadaaotanquedeexpansão.
2.Verificarpossíveisvazamentosdecorrentesdamontagemdorelénotransformador.
3.Purgaroar(sangria)doreléatravésdaválvulalocalizadanatampa.
4.retiraratampadodispositivodetesteetravamentodebóiasdorelé,pinotrava,retiraroinsertoerecolocaratampa.figura12
figura11
��
�.�.�0. Indicador de nível de óleo osindicadoresmagnéticosdeníveltêmporfinalidadeindicarcomprecisãooníveldolíquidoisolantee,
ainda,quandoprovidosdecontatosparaalarmeoudesligamento,serviremcomodispositivosdeproteção dotransformador.
osindicadoresmagnéticosdenível(figuras13ae13b)possuemcarcaçaemalumíniofundido,sendoque aindicaçãodeníveléfeitaporponteiroacopladoaumímãpermanente,degrandesensibilidade,oqueo tornabastantepreciso.
omostradordosindicadoresmagnéticosdenívelpossuetrêsindicações,conformeabaixo: • MIN,quecorrespondeaonívelmínimo; • 25ºC,quecorrespondeàtemperaturaambientedereferência(25ºC); • Max,quecorrespondeaonívelmáximo.
figura13a
figura13b
�.�.��. Radiadores destacáveis osradiadoresdevemserinspecionadosquantoàlimpezaeumidadeinternas.Casonecessário,devemser
lavadoscomóleolimpoe,preferencialmente,aquecido(máximo50ºC).
�.�.�2. Buchas e isoladores cerâmicos antes da montagem, as buchas devem estar perfeitamente secas e devem ser limpadas com álcool ou
agentesimilar.asjuntasdevedaçãodevemsercuidadosamentecolocadaseosseuselementosdefixaçãoapertadosafimdeseconseguirboaestanqueidade.
asbuchasdevemsermontadasumadecadavez,afimdereduzirapossibilidadedepenetraçãodeumidadenotransformador.
Quando necessário, para maior segurança durante a montagem das buchas, devem ser utilizados osdispositivosprópriosparaiçamentoemanuseio.
acarcaçado relééde ferro fundido,possuindoduasaberturas flangeadaseaindadoisvisoresprovidosde uma escala graduada indicativa do volume de gás. Internamente encontram-se duas bóias montadasumasobreaoutra.Quandodoacúmulodeumacertaquantidadedegásnorelé,abóiasuperioréforçadaadescer.se,porsuavez,umaproduçãoexcessivadegásprovocaumacirculaçãodeóleonorelé,éabóiainferiorquereage,antesmesmoqueosgasesformadosatinjamorelé.Emambososcasos,aosofreremodeslocamento,asbóiasacionamumcontatoelétrico.Casooalarmeatuesemqueotransformadorsejadesligado,deve-sedesligá-loimediatamentee,emseguida,fazerotestedogáscontidonointeriordorelé.Nestecaso,aorigemdodefeitopodeseravaliadadeacordocomoresultadodotestedogás,ouseja:
a)gáscombustível(presençadeacetileno):nestecaso,provavelmente,háumdefeitoaserreparadona parteelétrica; b)gásincombustível(semacetileno):nestecasotemosoarpuro.otransformadorpoderáserligadonovamente,semperigo,apósadesaeração(sangria)dorelé.
��
�.2. Coleta de amostras de líquidos isolantes para transformadores oslíquidosisolantessãofluídoscomcaracterísticasdielétricasàbasedeóleosminerais,vegetaisouprodutos
sintéticosesãoutilizadosemtransformadorescomafinalidadedeisolaredepromoveraremoçãodocalorgeradonasbobinasdoequipamento.averificaçãoeacompanhamentodesuascaracterísticasfísico-químicas,desdeaenergizaçãodotransformador,éfundamentalparaasegurançaepreservaçãodavidaútildoequipamento.Portanto,apresentamosaseguiralgunscuidadosaseremobservadosnomonitoramentodoóleo:
�.2.�. Equipamentos para amostragem usarosseguintescomponentes: a)frascoparaamostragem:osfrascosparaacondicionamentodasamostrasdevemserdevidroescuro,
comcapacidadeparaumlitroepreparadosdeacordocomoprocedimentodescritonoitem4.2.2; b)Dispositivosdeamostragem:pontodecoleta(niple)emangueira.
�.2.2. Limpeza dos frascos de amostragem osfrascosdevemseresterilizadosdeacordocomoseguinteprocedimento: a)retirareventualconteúdodosfrascos; b)lavarosfrascoseastampascomdetergenteneutro; c)Enxaguá-loscombastanteáguacorrentecomum; d)Deixarescorreraáguacomumeenxaguarcomáguadestilada; e)secá-losnaestufa,emposiçãovertical,aumatemperaturade102±2ºC,porumtempomínimode
dozehoras; f)Deixarosfrascosesfriarememtemperaturaambiente,fechando-osemseguidaetomandocuidado paranãotocá-loscomamãonabordaounaparteinternadatampa,osquaisentrarãoemcontatocom oóleo. Nota:Nolugardaáguacomumpodeserutilizadasoluçãosulfocrômicadiluídaemágua,nasproporções
indicadaspelofabricante.
�.2.�. Procedimento para coleta da amostra a coleta das amostras deve ser feita, preferencialmente, com tempo seco, evitando, assim, possível
contaminaçãoexterna. Quandooequipamentoestiveremoperação,atemperaturadolíquidonahoradaamostragemdeveseranotada.
Esterequisitoéparticularmentenecessário,quandooconteúdodeáguaouascaracterísticasdependentesdestedevemserverificadas.
IMPortaNtE:Paratransformadoresseladosoucomconservadordeóleo(tanquedeexpansão)que estejamenergizados,ooperadordeverárespeitarasnormasdesegurançaquandoda
coletadeamostrasdeóleo.ascoletasdeóleodevemserfeitas,preferencialmente,como transformadordesenergizado.
Pararetiradadaamostra,procederdaseguinteforma: a)removeraproteçãodoorifíciodedrenagem. Nota:Nocasodotransformadornãopossuiroorifíciodedrenagem,aamostrapoderásercoletada
atravésdaválvulainferioroudaválvulasuperioroudeenchimento.Paracoletadeamostragemem equipamentosabertosparainspeção,poderáserutilizadomangueira,introduzindo-anotransformador;
b)removertodaasujeiraepoeiravisíveldaválvulacomumtecidolimpoesemfiapos; c)adaptarodispositivodeamostragemnoregistro; d)abriraválvulaedeixarfluir,vigorosamente,nomínimotrêsvezesovolumedatubulação; Nota:Esteprocedimentonãoseaplicaaoequipamentocompequenovolumedeóleo.Nestescasos,o
volumeaserretiradodevelevaremconsideraçãooníveldeóleodoequipamento; e)Colocarofrascoembaixododispositivodeamostragem; f)Encherofrascodesprezando,nomínimo,umvolumedelíquidoigualacapacidadedorecipiente.
recomenda-seencherosfrascosomáximopossível,levando-seemcontaasvariaçõesdevolumedecorrentesdepossíveisalteraçõesdetemperatura;
g)Depoisdeenchidososfrascos,selá-losconformedescreveoitem“h”; h)terminadaaamostragem,tamparosfrascostomandocuidadoparanãotocarnaáreadatampaque
ficaráemcontatocomolíquido.Envolverapartedogargalocomfilmeplástico(cortadoemcírculo),apertá-lofirmemente,fixando-ocomfitacrepe.
i)Enviarasamostrasdevidamenteidentificadasconformeitem4.2.4paraolaboratóriodeanálises.
��
�.2.�. Identificação das amostras osfrascoscomasamostrasdeverãoconter,nomínimo,asseguintesinformações: a)Númerodesériedotransformador; b)Potência; c)Classedetensão; d)tipodeóleocoletado; e)Cliente(nocasodeprestaçãodeserviço); f)Datadacoleta; g)temperaturaambienteedoóleo; h)umidaderelativadoar; i)Condiçãodoequipamento(operandooudesligado).
figura14-Dispositivoparacoletadeamostradeóleoparaanálisefísico-quimica.
oNDE:1.Conexãoparaoregistrodoequipamento.2.frascode1000ml(vidroescuro).3.tampadofrascode1000ml.4.Mangueiradeplástico.
oNDE:1.Conexãoparaoregistrodoequipamento.2.seringadevidro50mlparaensaiocromatográfico.3.Mangueiradeplástico.
figura15-Dispositivoparacoletadeamostradeóleoparaanálisecromatográfica.
20
�.2.�. Tabela de valores normalizados para óleo isolantetabela3–Característicasdoóleoisolante
Nota:ascolunas“óleonovo”referem-seaóleonovotratadoparacolocaçãoemtransformadores.
�.�. Enchimento acolocaçãodeóleonotransformadordeveráserrealizadadepoisdeconcluídatodasuamontagemeletromecânica,
conformeinstruçõesaseguir:
Nota:antesdautilizaçãodamáquinatermo-vácuoparatratamentodoóleo,coletaramostradoóleoexistentenointeriordamesmapararealizaroensaiodePCb’s,pelométodocromatográfico.amáquinasomentepoderá
serutilizadaparaotrabalhosenolaudoconstar“isentodePCb’s”.
�.�.�. Transformador transportado sem óleo, pressurizado com gás seco e tanque resistente a vácuo. a)Conectaramangueiradosistemadevácuonaválvulasuperiordoconservador; b)Procederaaberturadasválvulasdatubulaçãodorelédegás,radiadores,conservadoreequalizaçãodo
comutadorsobcarga/bolsadeborracha,casoaplicável; c)Iniciarovácuonotransformador.otempodemanutençãodovácuodeverásercontadoquandoonível
devácuoatingir0,1mbar,conformetabelaabaixo. d)retiraroóleodostamborescommáquinatermovácuoearmazenaremumtanqueauxiliar(devidamente
limpo)ecomcapacidadeparaovolumetotaldoóleo;
Classe de tensão (kV) Tempo de vácuo (Horas)15 1225 1834 2469 36
tabela4–tempodevácuo
e)Procederaotratamentodoóleonotanqueauxiliarcommáquinatermovácuo; f)realizaranálisefísico-químicadoóleoisolantedotanqueauxiliar,antesdoenchimento;Nota:Valoresconformetabela3. g)Procederaoenchimentodotransformador,mantendoomesmosobvácuoepressãopositivana
mangueira,entreamáquinatermovácuoeaválvulainferiordotransformador.Quandooóleoatingiro níveldorelédegás,fecharaválvulasuperiordoconservador(ondeestáconectadoosistemadevácuo)
econcluiroenchimentodotransformador; h)Quebrarovácuocomarsuperseco; i)Procederaoensaiodeestanqueidadeaplicando0,3kgf/cm²durantevinteequatrohoras paratransformadorcomconservador,e0,7kgf/cm²,duranteumahora,paratransformadoresselados;
Ensaios
Resultados Típicos Valores - Limites
Método deensaioÓleo
novoÓleo
UsadoÓleo novo
Óleo usado
Satisfatório A recondicionar A regenerar
Após tratamento
Até 230 kV Acima Até 230 kV Acima Até 230 kV Acima
Rigidezdielétrica
(kV)
5065-
70
>40>70
->58
>40>60>32>64
>30>60>24>48
>35>70>27>54
25 - 3050 - 6020 - 2440 - 40
25 - 3550 - 7020 - 2740 - 54
----
>33>66>25>50
>38>76>30>60
ASTM D-877NBR - 6869
ASTM D-1816 (004")ASTM D-1816 (008")
Conteúdode água (ppm) 10 15 <10 <25 <15 25 - 40 15 -40 >40 <20 <15 Método Karl Fischer -
ASTM D-1533 e PMB - 818
Acidez(mgKOH/gde óleo)
0,03 0,1 - 0,2 0,05 <0,3 <0,1 _ >0,4 <0,1 ASTM D-974 MB - 101ASTM D-664 MB - 494
Tensãointerfacial (N/m) 0,045 0,02
- 0,03 >0,04 >0,025 0,02 - 0,025 >0,020 >0,03 ASTM D-971 NBR 6234ASTM D-2285
Cor 0,5 1 - 1,5 <1,0 <3 3,0 - 4,0 >4 <2 ASTM D-1500MB-351
Fator depotência
(%)
0,01-
0,070,1
0,1 - 0,3---
<0,05<0,05<0,3
-
0,5---
0,5 - 1,5---
>1,5---
<0,1---
20°C ASTM D-974 25°C ASTM D-974100°C ASTM D-974
90°C VDE-370
2�
�.�.2. Transformador transportado com óleo rebaixado, pressurizado com gás seco e tanque/conservador não resistente a vácuo.
a)retiraroóleodostamborescommáquinatermovácuoearmazenaremumtanqueauxiliar(devidamentelimpo)comcapacidadeparaovolumetotaldeóleodotransformador;
b)Procederaotratamentodoóleonotanqueauxiliarcommáquinatermovácuo;c)realizaranálisefísico-químicadoóleoisolantedotanqueauxiliar,antesdoenchimento; Nota:Valoresconformetabela3.d)Procederaoenchimentodotransformadorpelaválvulainferior,commáquinatermovácuo;e)Procederaoensaiodeestanqueidade,aplicando0,3kgf/cm²durantevinteequatrohoraspara transformadorcomconservador,e0,7kgf/cm²,duranteumahora,paratransformadoresselados;f) Instalarosecadordear,conformeitem4.1.7;g)Procederaotratamentodoóleonotransformadorcommáquinatermovácuo,circulandonomínimo trêsvezesoseuvolumetotal;h)Verificarocorretofuncionamentodosistemadepreservaçãodoóleo(bolsaoumembranadeborracha),
casoaplicável;i) apósostrabalhos,coletaramostradeóleoparaanálisefísico-químicaecromatográficadoóleoisolante
dotransformador.Estaanáliseseráareferênciadoequipamentoantesdesuaentradaemoperação.
j)Instalarosecadordearconformeitem4.1.7;k)Procederaotratamentodoóleonotransformadorcommáquinatermovácuo,circulandonomínimotrês
vezesoseuvolumetotal;l)Verificarocorretofuncionamentodosistemadepreservaçãodoóleo(bolsaoumembranadeborracha),caso
aplicável;m)apósostrabalhos,coletaramostradeóleoparaanálisefísico-químicaecromatográfica.Estaanáliseseráa
referênciadoequipamentoantesdesuaentradaemoperação.
figura16
22
�. ENERGIZAÇÃO
a) antesdesuaenergização,érecomendadaumanovadesaeraçãodasbuchas,relédegás,radiadorese janelasdeinspeção; b) Inspecionartodososdispositivosdeproteçãoesinalizaçãodotransformador; c) Éimportanteobservarqueotransformadordeveserenergizadosomenteapósdecorridaspelomenos24 horasdaconclusãodoseuenchimentocomóleo; d) ajustaretravaraposiçãodocomutadormanualconformerecomendadopelaoperaçãodosistema; e) otransformadordeveserenergizadoinicialmenteemvazio; f) recomenda-seefetuaranálisecromatográficadoóleoisolante: •antesdaenergização(referência); •24a36horasapósaenergização; •10e30diasapósaenergizaçãoparadetecçãodedefeitosincipientes(utilizarodiagnósticoconformeNbr-7274).
�. ENSAIOS
antesdaenergizaçãoérecomendávelaexecuçãodosseguintesensaios: a) análisefísico-químicadoóleoisolante; b) análisecromatográficadoóleoisolante; c) Mediçãodofatordepotênciadotransformador, d) Mediçãodofatordepotênciaecapacitânciadasbuchascondensivas,casoaplicável; e) Mediçãodaresistênciadeisolamentodotransformador; f) MediçãodaresistênciadoisolamentodostC’sdebuchasefiaçãodopaineldecontroledotransformador(casoaplicável). g) Mediçãodarelaçãodetransformaçãoemtodasasfaseseposiçõesdocomutador; h) Mediçãodaresistênciaôhmicadosenrolamentosemtodasasfaseseposiçõesdocomutador; i) simulaçãodaatuaçãodetodososdispositivosdesupervisão,proteção,sinalizaçãoeajustedostermômetros doóleoedoenrolamento; j) Mediçãodarelaçãodetransformação,resistênciaôhmica,saturaçãoepolaridadedostC´sdebuchas,casoaplicável; k) Mediçãodecorrenteelétricadosmotoventiladores,casoaplicável; l) Mediçãodaresistênciaôhmicanosenrolamentosdosmotoventiladores,casoaplicável; m)Verificarastensõeseisolaçãodoscircuitosauxiliaresantesdesuaenergização; n) Verificarsentidoderotaçãodosmotoventiladores,casoaplicável; Nota:osvaloresobtidosnosensaiosacimadeverãosercomparadoscomosvaloresdefábrica.
figura17
2�
�. MANUTENÇÃO
Paraproblemastípicosnormalmenteencontradosnoóleoisolanteesoluçõesrecomendadasrelativasasuamanutenção,veraNExob.
�.�. Inspeções periódicas
�.�.�. Registros operacionais osregistrosoperacionaisdevemserobtidosatravésdasleiturasdosinstrumentosindicadores,das
ocorrênciasextraordináriasrelacionadascomotransformador,bemcomotodoeventorelacionado,ounão,comaoperaçãodosistemaelétrico,quepossaafetarodesempenhoe/ouascaracterísticasintrínsecasdoequipamento.Érecomendávelaleituradiáriadosindicadoresdetemperatura(anotartambématemperaturaambiente),doindicadordeníveldeóleo,cargaetensãodotransformador.
�.�.2. Análise termográfica Estasinspeçõesdevemserrealizadasperiodicamentenassubestações,objetivandoprincipalmentedetectar
pontosdeaquecimentoemconexõeselétricasetanquedotransformador.
�.�.�. Verificação das condições do óleo isolante Periodicamentedevemsercoletadasamostrasdeóleoisolanteerealizadasanálisesfísico-químicae
cromatográfica.osvaloresobtidosdeverãoseravaliadosconformeoitem4.2.5,tabela3(análisefísico-química)eNbr7274(análisecromatográfica).
�.�.�. Inspeções visuais Devemserfeitasinspeçõesvisuaisperiódicas,seguindo-seumroteiropreviamenteestabelecido,quedeve
abrangertodosospontosassinaladosnoaNExoa.
�.2. Utilização das informações
�.2.�. Ocorrências que exigem desligamento imediato, pois colocam o equipamento e as instalações em risco iminente a)ruídointernoanormal; b)Vazamentosignificativodeóleo; c)aquecimentoexcessivoemconexõeselétricasconstatadosnamediçãotermográfica; d)relédegásatuado; e)sobreaquecimentodeóleooudosenrolamentosdetectadosatravésdostermômetros.
�.2.2. Ocorrências que exigem desligamento programado (que não oferecem riscos imediatos) Estesdesligamentosdevemserefetuadosnomenorprazopossível,dentrodascondiçõesoperativasdosistema: a)Vazamentodeóleoquenãoofereceriscoimediatodeabaixamentoperigosodonível; b)aquecimentoemconexõeselétricaseempartesespecíficasdotransformador,observandooslimites deelevaçãodetemperaturadosmateriaiseosresultadosdasanálisescromatográficas; c)Desnivelamentodabase; d)anormalidadesconstatadasnosensaiosdeóleo,obedecendoaoslimitesfixadosnaNbr-10756; e)trincaouquebradodiafragmadeválvuladesegurança(seotransformadorforequipadocomtubodeexplosão); f)Defeitosnosacessóriosdeproteçãoesinalização.
�.�. Ensaios e verificações – Periodicidade
�.�.�. Semestrais DevemserfeitasnomínimoasinspeçõeseverificaçõesmencionadasnoaNExoa,mesmoqueseexija
desligamentodotransformadorparaanálisedeumpontoespecífico.
�.�.2. Anuais a)Deveserfeitaumaanálisenoóleoisolante,atravésderetiradadeamostras,efetuando-seosensaios
físico-químicosprescritosnatabela3. Nota:Podeserconvenientealteraroperíododestainspeção,emfunçãodotipodeconstruçãodo
transformador,dolocaldesuainstalaçãoedoseuregimedeoperação.
2�
b)Érecomendávelaindaqueacadaanosejafeita,pelomenos,umaanálisedegasesdissolvidosnoóleisolante(cromatografia),conformeaNbr-7274.
�.�.�. Trienais Devemserrealizadososensaiosrelacionadosnoitem5einspeçõesconformeaNExoa,comdesligamento
dotransformador.
�.�. Transformador reserva osprocedimentossãoosmesmosrecomendadosparatransformadoresenergizados,ondeaplicável.
aNExos
ANEXO A - Inspeções periódicas semestrais e trienais
Esteanexoestabeleceasverificaçõesmínimasaseremfeitassemestralmente(s)eacadatrêsanos(t).
a-1.buchas a)Vazamentos(s); b)Níveldoóleoisolante(s); c)trincasoupartesquebradas,inclusivenovisordoóleo(t); d)fixação(t); e)Condiçõesealinhamentodoscentelhadores(t); f)Conectores,cabosebarramentos(t); g)limpezadasporcelanas(t).
a-2.tanqueeradiadores a)Vibraçãodotanqueedasaletasdosradiadores(s); b)Vazamentosnatampa,nosradiadores,nocomutadordederivações,nosregistrosenosbujõesdedrenagem(s); c)Estadodapintura,anotandooseventuaispontosdeoxidação(s); d)Estadodosindicadoresdepressão(paratransformadoresselados)(s); e)todasasconexõesdeaterramento(tanque,neutroetc.)(t); f)bases(nivelamento,trincasetc.)(s); g)Posiçãodasválvulasdosradiadores(s).
a-3.Conservador a)Vazamento(s); b)registrosentreconservadoretanque,seestãototalmenteabertos(t); c)fixaçãodoconservador(t); d)Níveldoóleoisolante(s).
a-4.termômetrosdeóleoe/ouenrolamento a)funcionamentodosindicadoresdetemperatura(s); b)Valoresdetemperaturaencontrados(anotar)(s); c)Estadodostuboscapilaresdostermômetros(t); d)Pinturaeoxidação(s); e)Calibraçãoeaferição(t); f)Níveldeóleodopoçodotermômetro(t); g)atuaçãodoscontatos.
a-5.sistemadeventilaçãoforçada a)Ventiladores:aquecimento,vibração,ruído,vedaçãoaintempéries,fixação,pinturaeoxidação(s); b)acionamentomanual(s); c)Circuitosdealimentação(s); d)Pásegradesdeproteção(s).
a-6.secadordear a)Estadodeconservação(s); b)limpezaeníveldeóleodacuba(s); c)Estadodasjuntasevedação(s); d)Condiçõesdasílica-gel(s).
2�
a-7.Dispositivodealíviodepressão a)tipotubular:verificaraintegridadedamembrana(t); b)tipoválvula:verificarfuncionamentodomicrorruptor(t). Nota:Paraverificaçãodofuncionamentofísicodaválvula,estadeveserdesmontadaeensaiadaem dispositivoapropriado.
a-8.relédegástipobuchholz a)Presençadegásnovisor(s) b)limpezadovisor(t); c)Vazamentodeóleo(s); d)Juntas(s); e)fiação(t); f)atuaçãodoscontatos(t).
a-9.relédepressãosúbita a)Vazamento(s); b)Juntas(s); c)fiação(t); d)atuaçãodoscontatos(t).
a-10.Comutadoresdederivaçõesavazio a)Estadogeralecondiçõesdefuncionamento(t);
a-11.Caixadeterminaisdafiaçãodecontroleeproteção a)limpeza,estadodafiaçãoeblocosterminais(s); b)Juntasdevedação,trincosemaçanetasdacaixa(s); c)resistordeaquecimentoeiluminaçãointerna(s); d)fixação,corrosãoeorifíciosparaaeração(s); e)Contatores,fusíveis,relésechaves(t); f)Isolaçãodafiação(t); g)aterramentodosecundáriodostC’s,réguadebornes,identificaçãodafiaçãoecomponentes(t); Nota:casootransformadornãoestejaemoperação,manterosistemadeaquecimentodopaineldecontroleligado. h)apertodetodososterminais(s).a-12.ligaçõesexternas a)aterramento(t); b)Circuitosdealimentaçãoexternos(s).
ANEXO B – Recomendações em caso de problema no óleo isolante
Notas:a)regeneraçãooutrocadoóleo(oqueformaiseconômico);b)regeneração=tratamentocomterrafuller=tratamentoquímicocommeiobásico(porexemplo,metassilicatos)e/outratamentocommeioabsorventesólido(porexemplo,argilas,bauxitaoucarvãoativado).oóleoassimtratadodeveseraditivadocom0,3%emmassadeDbPC(dibutilterciárioparacresol).
Tg a 90°C (%) ou FP a 100°C (%)
(Fator de perdas dielétricos a 90
ou 100° C)
Rigidez Teor de água Acidez
TIF>20mN/m a
25°Recomendações
Atende
Atende AtendeAtende
Atende Nenhuma
Não atende Regeneração ou troca de óleo
Não atende _ Regeneração ou troca do óleo e limpeza da parte ativa
Nãoatende
AtendeAtende
Atende Filetragem do oléo
Não atende Regeneração ou troca de óleo
Não atende _ Regeneração ou troca de óleo
Nãoatende
AtendeAtende Secagem da parte ativa e de óleo
Não atende Secagem da parte ativa e regeneração ou troca de óleo
Não atende _ Secagem da parte ativa e regeneração ou troca de óleo
Não atende _ _ _ _ Regeneração ou troca de óleo
2�
ANEXO C – Termo de garantia
ProdutosseriadoseEngenheirados
a WEg oferece garantia contra defeitos de fabricação e/ou de materiais, para seus produtos, pelo períododiscriminadonanotafiscalcorrespondenteaaquisição,desdequesatisfeitososseguintesrequisitos:
-transporte,manuseioearmazenamentoadequados; -Instalaçãocorretaeemcondiçõesambientaisespecificadasesempresença deagentesagressivos; -operaçãodentrodoslimitesdesuascapacidades; -realizaçãoperiódicadasdevidasmanutençõespreventivas; -realizaçãodereparose/oumodificaçõessomenteportécnicosautorizadosporescritopelaWEg; -oproduto,naocorrênciadeumaanomalia,sejadisponibilizadoparaaWEgporumperíodomínimonecessário
paraaidentificaçãodacausadodefeitoeseusdevidosreparos; -avisoimediato,porpartedocomprador,dosdefeitosocorridosequeosmesmossejamposteriormente
comprovadospelaWEgcomodefeitosdefabricação. -orecebimento,instalaçãoemanutençãodostransformadoresdeverãoatenderasseguintesnormas: •Nbr7036–recebimento,instalaçãoemanutençãodetransformadoresdedistribuiçãoimersosemlíquido
isolante, •Nbr7037–recebimento,instalaçãoemanutençãodetransformadoresdepotênciaemóleoisolantemineral, •Nbr5416–aplicaçãodecargasemtransformadoresdepotência.
agarantianão incluiserviçosdedesmontagemnas instalaçõesdocliente,custosde transportedosprodutos,despesasdelocomoção,hospedagemealimentaçãodostécnicosdesignadospelaWEg,quandosolicitadopelocliente.osserviçosemgarantiaserãoprestados,exclusivamente,emoficinasdeassistênciatécnicaautorizadaWEgounaprópriafábrica.
Excluem-sedestagarantiaoscomponentescujavidaútil,emcondiçõesnormaisdeoperação,sejamenorqueoperíododegarantia.
o reparo e/ou substituição de peças ou componentes, a critério da WEg, durante o período de garantia, nãoprorrogaráoprazodegarantiaoriginal.
a presente garantia se limita ao produto fornecido, não se responsabilizando a WEg por danos a pessoas, aterceiros, a outros equipamentos ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ouconseqüentes.
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