MEDICINA
REVISTA FUNDADA PELO CENTRO ACADÊMICO ROCHA LIMA, DOS ALUNOS
DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO EM 1961
VOLUME 51 SUPLEMENTO 4 OUTUBRO 2018
Reitor da Universidade de São Paulo
Prof. Dr. VAHAN AGOPYAN
Vice-Reitor
Prof.Dr. ANTONIO CARLOS
HERNANDES
Diretor da F.M.R.P.
Profa. Dra. MARGARET DE CASTRO
Superintendente do H.C.R.P.
Prof. Dr. BENEDITO CARLOS MACIEL
Editor-Chefe
Prof.Dr. EDUARDO BARBOSA COELHO
Conselho Editorial:
Prof. Dr. EDUARDO BARBOSA COELHO
Prof. Dr. GUSTAVO BALLEJO OLIVERA
Prof. Dr. WILSON SALGADO JUNIOR
Secretaria
MARLENE CANDIDADE FARIA
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
2
Medicina, (Ribeirão Preto. Online)
Revista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, do Hospital das Clínicas da FMRP- USP e do Centro Acadêmico Rocha Lima da FMRP- USP
VOLUME 51 - SUPLEMENTO 4 - OUTUBRO / 2018
CONTEÚDO
XVI ENCONTRO DE MEDICINA SPORTIVA AAARL
19 e 20 DE OUTUBRO / 2018
Espaço de Eventos do Bloco Didático da FMRP-USP - Ribeirão SP
MENSAGEM DA COMISSÃO CIENTÍFICA ......................................................................... 3
EDITORIAL .......................................................................................................................... 4
HOMENAGEM AO PROF. DR. TURÍBIO LEITE DE BARROS NETO.................................. 6
PROGRAMAÇÃO ................................................................................................................. 7
AGRADECIMENTOS .......................................................................................................... 10
TRABALHOS INSCRITOS .................................................................................................. 11
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
3
Mensagem da Comissão Científica
nicialmente, gostaríamos de agradecer a dedicação dos professores que compõem a
Comissão do XVI Encontro AAARL de Medicina Esportiva, os quais são
responsáveis pela avaliação dos resumos enviados e dos pôsteres. É uma honra
podermos contar com colaborações de nomes tão ilustres do meio científico.
Gostaríamos ainda de parabenizar os pesquisadores responsáveis pelos trabalhos que
concorrem ao X Prêmio Galeno. Nesta edição especial da Revista de Medicina, publicaremos oito
trabalhos, avaliados e selecionados criteriosamente, buscando elevar o nível das produções
científicas e manter a credibilidade conquistada pelo Encontro de Medicina Esportiva AAARL.
Idealizado na VII edição do Encontro pelo Prof. Dr. Marcelo Marcos Piva Demarzo,
Presidente da Comissão Organizadora do Encontro em edições anteriores, o Prêmio Galeno,
oferecido ao trabalho que mais se destaca dentre aqueles apresentados no Encontro de Medicina
Esportiva AAARL, trata-se de iniciativa para o incentivo da produção científica brasileira nos temas
envolvendo atividade física como meio de promoção de saúde, o esporte de alto rendimento, a
traumatologia desportiva e a reabilitação por meio da atividade física.
Por que “Galeno”? Galeno não foi o primeiro, mas é reconhecido internacionalmente
como um dos mais importantes e influentes médicos do esporte de todos os tempos, tendo, já no
segundo século depois de Cristo, baseado seus trabalhos e prescrições em métodos criteriosos e
sistematicamente estudados e validados, muito próximos do que chamamos hoje de método
científico. Fica então nossa homenagem ao talvez primeiro médico que tentou trabalhar
cientificamente com a Medicina do Esporte e do Exercício, cujo legado nos ajuda e orienta até os
dias de hoje.
Pedro Delghingaro Forti
Acadêmico membro da Comissão Científica do XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL
I
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
4
Editorial
m 2018, o Encontro de Medicina Esportiva AAARL comemora
sua 16ª edição, completando 29 anos de história. Em um ano de
Copa do Mundo de Futebol e grande debate sobre o cenário
esportivo no país, o XVI Encontro se propôs a reunir os grandes nomes da Medicina
do Exercício e do Esporte para aprofundar a discussão, mostrando os avanços da
área e como são refletidos na saúde e bem estar da população, o importante aspecto
multiprofissional da especialidade e as heranças e repercussões de grandes eventos
esportivos realizados no Brasil.
Nesses vinte e nove anos, o evento cresceu a cada edição, conseguindo
agregar mais profissionais e trazer para Ribeirão Preto as atualizações ministradas por
grandes expoentes da área, sempre preservando a sua maior característica: a
organização por acadêmicos ligados à Associação Atlética Acadêmica Rocha Lima
(AAARL), sem fins lucrativos.
Outra notória característica do evento é a coordenação e apoio de renomados
docentes, cuja orientação é fundamental para o sucesso desta empreitada.
Inicialmente com o apoio do Dr. Osmar de Oliveira, e padrinho deste evento nesse
ano e figura querida nacionalmente, o Encontro se orgulha em poder contar com o
auxílio de outros gigantes da área ao longo de sua trajetória. Há algum tempo nessa
longa caminhada, atuam na coordenação do evento os Professores Doutores
Lourenço Gallo Júnior, docente e professor titular do departamento de clínica médica
da FMRP, Antônio Carlos da Silva, docente da UNIFESP e Fernando Carmelo
Torres, docente do Departamento de Fisiologia da UNIFESP. Mais recentemente,
renovando a confiança e prestígio do evento, contamos também com a orientação e
coordenação do Prof. Dr. Fabrício Fogagnolo e Prof. Dr. Fernando Herrero,
docentes do Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho
Locomotor da FMRP-USP.
Com bases sólidas e renovação acadêmica, o Encontro não parou de evoluir
em qualidade e quantidade de temas e palestrantes, sendo que sua edição em 2012 foi
um dos grandes marcos em sua história. Em uma demonstração de apoio e
reconhecimento para com as características peculiares desse evento, o XI Congresso
Paulista de Medicina Esportiva, organizado pela Sociedade Paulista de Medicina
E
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
5
Desportiva (SPAMDE), foi realizado juntamente com o Encontro AAARL na cidade
de Ribeirão Preto, agregando ótimos profissionais e conteúdos.
Ademais, há anos o Encontro também conta com o apoio das principais
entidades ligadas à Medicina Esportiva, dentre elas a Sociedade Brasileira de Medicina
do Exercício e do Esporte (SBMEE) e a Sociedade Paulista de Medicina Desportiva
(SPAMDE), além do apoio essencial da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
(FMRP-USP) e da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência do HC
FMRP-USP (FAEPA).
Visando sempre a promoção da ciência e seguindo o modelo das edições
anteriores, o Encontro ainda conta com o “Prêmio Galeno”, este ano em sua 10ª
Edição, e que bianualmente seleciona e premia os melhores trabalhos científicos da
área. Os trabalhos científicos recebidos e aprovados pela Comissão Científica estão
sendo publicados nesta edição especial da Revista Medicina da FMRP-USP, voltada
para o XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL.
Por fim, espera-se que todos os ouvintes e palestrantes aproveitem o
Encontro AAARL dentro de um cenário saudável e social, e que este possa propiciar
novos conhecimentos e atualizações de temas relacionados à área de Medicina do
Exercício e do Esporte.
Um magnífico Encontro AAARL a todos!
Hugo Fernando Waki
Presidente do XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
6
Homenagem ao Prof. Dr. Turíbio Leite de Barros Neto
á 29 anos, da frutífera combinação da curiosidade de um aluno e
do estímulo de um dos mais renomados médicos deste país,
surgiu o Encontro de Medicina Esportiva AAARL. Enquanto a
Medicina Esportiva começava a se destacar no Brasil, a FMRP se inseria no debate
do assunto através deste evento que se tornaria o principal braço científico da
AAARL.
Em sua 16ª edição, o Encontro celebra sua bela e inspiradora história
homenageando o Prof. Dr. Turíbio Leite de Barro Neto, graduado em Biomedicina
pela Universidade Federal de São Paulo (1972), com mestrado e doutorado em
Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Paulo (1978 e 1986). Foi
membro do American College of Sports Medicine e Professor Adjunto da Universidade
Federal de São Paulo. Além disso, foi coordenador do Departamento de Fisiologia
do Esporte Clube Pinheiros e consultor na área de fisiologia para empresas voltadas
para o segmento esportivo e suplementação nutricional para atletas, sendo
considerado referência em sua área de atuação.
Em 29 anos de história de Encontro AAARL, Turíbio participou ativamente
como palestrante em diversas edições, além de sempre fornecer apoio e contribuir
para que o encontro se destacasse no canário da medicina esportiva em âmbito
nacional.
Este ano, nosso homenageado é convidado de honra da Mesa de Abertura, e
ministrará duas palestras durante o evento, no bloco de Nutrição Esportiva acerca
das atualizações na prescrição de hidratação, e no bloco de Fisiologia e Medicina do
Exercício e do Esporte na Prescrição de Treinos sobre recomendações atuais na
prescrição de agentes ergogênicos lícitos.
Para a Comissão Organizadora, poder não somente homenagear, como
também contar com a presença do Turíbio no XVI Encontro de Medicina Esportiva
AAARL é motivo de orgulho e prestígio.
Muito Obrigado!
Comissão Organizadora do XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL
H
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
7
Programação
Dia 19/10 (sexta-feira) - Tarde 14h30 Credenciamento
NUTRIÇÃO ESPORTIVA
15h30 - Estratégias de Prescrição Nutricional: Pré, Durante e Pós-treino
ANDREA ZACCARO BARROS
Nutricionista especialista em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP-EPM; Fundadora e atual
Presidente da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE)
16h05 – Emagrecimento: As Dietas da Moda
MURILO DÁTTILO
Nutricionista com Doutorado (2015) e Mestrado (2011) pela UNIFESP; Especialista em Nutrição
Desportiva e Qualidade de Vida pela FEFISA (2009); Diretor Associação Brasileira de Nutrição
Esportiva.
16h40 – Suplementos – Proteínas: Quais, Quando e Como Usar?
TÁCITO PESSOA DE SOUZA JÚNIOR
Professor Adjunto II e Chefe do Departamento de Educação Física da Universidade Federal do
Paraná (UFPR).
17h15 – Atualização na Prescrição de Hidratação
TURÍBIO LEITE DE BARROS NETO
Biomédico pela Unifesp, Mestre e Doutor em Ciências Biológicas pela Unifesp. Membro do
American College of Sports Medicine e Professor Adjunto da Unifesp. Foi Coordenador do
Departamento de Fisiologia do Esporte Clube Pinheiros.
17h45 – Discussão da Plateia
17h45 às 18h45 – X Prêmio Galeno – Apresentação dos pôsteres dos trabalhos inscritos.
18h – JANTAR
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
8
FISIOLOGIA E MEDICINA DO EXERCÍCIO E DO ESPORTE NA PRESCRIÇÃO
DE TREINOS
19h15 – Parâmetros Funcionais da Ergospirometria: Aplicação na Clínica e no Esporte
MARCELO B. LEITÃO
Médico cardiologista (Clinicor-Curitiba), especializado em Medicina do Esporte (SBMEE- AMB);
Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) - Gestão
2017-2019
19h45 – Limitações Respiratórias do Desempenho
ANTÔNIO CARLOS DA SILVA
Especialista em Medicina Esportiva pela Unifesp. Criador e Coordenador do Laboratório de
Fisiologia do Exercício no Departamento de Fisiologia da EPM. Coordenador do Projeto de
Preparação de Atletas Brasileiros para as condições ambientais de Pequim
20h15 – Avaliação Médica Pré- participação de Competições: Quando, Como e Por que
fazer?
LEONARDO PIPPA GADIOLI
UNAERP. Doutorado em Clínica Médica pela FAEPA do HCFMRP. Médico assistente da
Universidade de São Paulo e professor da Universidade de Ribeirão Preto. Tem experiência na área
de Medicina, com ênfase em Cardiologia
20h45 – Recomendações Atuais na Prescrição de Agentes Ergogênicos Lícitos
TURÍBIO LEITE DE BARROS NETO
Biomédico pela Unifesp, mestre e doutor em Ciências Biológicas pela Unifesp. Membro do
American College of Sports Medicine e Professor Adjunto da Unifesp. Foi Coordenador do
Departamento de Fisiologia do Esporte Clube Pinheiros.
21h15 - Discussão da Plateia
21h30 - Mesa de Abertura do XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL
FERNANDO CARMELO TORRES TURÍBIO LEITE DE BARROS NETO
LOURENÇO GALLO JÚNIOR
22h00 – COQUETEL
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
9
DIA 20/10 (sábado) – Manhã
FITNESS – EXERCÍCIOS EM ACADEMIAS E CLUBES
8h00 – Biomecânica do Exercício: Como Otimizar Resultados e Prevenir Lesões
PAULO ROBERTO PEREIRA SANTIAGO
Professor Associado (MS5 nível 1 em RDIDP) da USP, na Escola de Educação Física e
Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP)
8h30 – Treinamento Resistido com Oclusão Vascular: Riscos e Benefícios
DILMAR GUEDES PINTO JR.
UNIMES/UNISANTA. Graduado pela UNIMES e mestrado em Ciências da Saúde pela
Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Atualmente é professor titular da
Universidade Metropolitana de Santos e professor titular da Universidade Santa Cecilia.
9h00 – HIIT (High Intensity Interval Training): Vantagens e Limites
SÉRGIO GREGÓRIO DA SILVA
Professor Adjunto da Universidade Federal do Paraná (UFPR); Membro do American College of
Sports Medicine (ACSM) e integrante do Aging Interest Group.
9h30 – Treinamento Concorrente – Aeróbio x Musculação: O Que Fazer Primeiro?
FERNANDO CARMELO TORRES
Médico do Esporte (SBMEE-AMB) do Departamento de Fisiologia (Setor de Fisiologia do
Exercício) da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-
EPM); Diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE).
10h00 - Discussão da Plateia 10h15 – COFFEE BREAK
TRAUMAS NO ESPORTE
10h30 – Corrida de Rua: Incidência e Prevenção de Lesões (Coluna/Joelho/Quadril)
DR. CARLOS FERNANDO HERRERO
Prof. Dr.da FMRP – USP. Membro da Comissão de Preceptores da Sociedade
Brasileira de Ortopedia e da Comissão de Educação Continuada da Sociedade
Brasileira de Coluna.
FABRÍCIO FAGNOLO
Professor-Doutor referência MS-3 da FMRP- USP junto ao Departamento de
Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor
RODRIGO SALIM
Médico ortopedista - HCRP-USP. Ênfase em Ortopedia e Traumatologia.
ARTHUR TOMOTAKA SUGO
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
10
Especialista em Cirurgia do Quadril pelo HCFMRP-USP. Médico Assistente do HCRP-
USP.
10h30 - Ombro e CrossFit
MARCELO CASTIGLIA
Ortopedista com formação pelo HCRP com especialização em Medicina Esportiva, Cirurgia do
Joelho e Trauma do Membro Inferior e Cirurgia do Ombro e Cotovelo
11h30 – Atendimento de Urgência/Emergência em Eventos Esportivos
GUSTAVO STERLING TORRES
Mestrando em Medicina do Exercício e do Esporte – UNIFESP. Atua em Urgências,
Emergências e Esporte.
12h00 – Concussão Cerebral: Uma Preucupação Crescente no Esporte
RICARDO GUILHERME EID
UNIFESP. Médico Coordenador do Desportivo Brasil e Participações Ltda, Médico do Esporte
do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, Médico da Confederação Brasileira de Futebol,
Médico do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Emergência
12h30 – Discussão Plateia 12h45 – ALMOÇO
12h45 às 13h45 – X Prêmio Galeno – Apresentações Orais Finais
DIA 20/10 (sábado) – Tarde
TREINAMENTO NA MULHER
14h15 – Transgênero no Esporte
RICARDO TEIXEIRA NAHON MARINHO
Coordenador de Ações Médicas do Comitê Olímpico do Brasil (COB); Membro titular da
Sociedade Brasielira de Ortopedia (SBOT).
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME).
14h45 – Características Fisiológicas: Vantagens e Limitações
FERNANDO CARMELO TORRES
Médico do Esporte (SBMEE-AMB) do Departamento de Fisiologia (Setor de Fisiologia do
Exercício) da UNIFESP-EPM; Diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do
Esporte (SBMEE).
15h15 – Musculação: Como Otimizar Diferentes Objetivos
JOÃO PAULO BORIN
Mestre e Doutor em Educação Física pela UNICAMP. Ms3- rdidp da Unicamp. Tem
experiência na área de Educação Física, com ênfase em Esporte e Treinamento.
15h45 – Discussão da Plateia 16h – COFFEE BREAK
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
11
TECNOLOGIA E CIÊNCIA NO ESPORTE
16h15 – Genética no Esporte: Futuro ou Realidade?
CRISTIANE REGINA ANTONIO
UNIFESP. Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia
16h45 – Controle de Treinamento e Desempenho Esportivo
FLÁVIO FURLAN GRAVA
Educador Físico - Membro da comissão técnica do departamento de futebol profissional do
S.C.Corinthians Paulista
17h15 – Ciência e Tecnologia Aplicadas ao Futebol
SÉRGIO AUGUSTO CUNHA
Educador físico pela PUCCAMP, mestre em Ciências do Esporte pela UNICAMP, doutor
em Ciências do Esporte pela UNICAMP. Livre docência pela UNESP - Campus de Rio
Claro.
17h45 – Discussão da Plateia
18h – Entrega do X Prêmio Galeno e Encerramento do XVI Encontro de Medicina
Esportiva AAARL 2018
ACADÊMICO HUGO FERNANDO WAKI
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
12
Agradecimentos
Hospital das Clínicas FMRP-USP
Fundação de Amparo ao Ensino, Pesquisa e Assistência (FAEPA)
Diretoria FMRP-USP
Departamento de Clínica Médica FMRP-USP
Departamento de Cirurgia e Anatomia
Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
Núcleo de Medicina Esportiva FMRP-USP (NUMESP)
Associação Atlética Acadêmica Valdir Barbanti (AAAVB) – EEFERP
Liga de Fisioterapia Esportiva FMRP-USP
Hemocentro HCRP-USP
Verô Gastronomia Funcional
Body Shopping Suplementos
Cross Fit Ribeirão
Decathlon
Probiótica
Max Titanium
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
13
Trabalhos Inscritos
T01 - ANÁLISE DA RESPOSTA AGUDA DO LACTATO SANGUÍNEO EM HOMENS
TREINADOS APÓS REALIZAÇÃO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE
TREINAMENTO DE FORÇA
Miguel H*, Campos MVA*, Nascimento LCG*, Santos D*, Pacheco MTT.**.
* Universidade de Franca - UNIFRAN
** Universidade Anhembi-Morumbi - AEM
O treinamento de força (TF) é uma das modalidades mais praticadas de exercício físico atualmente, por
indivíduos de diferentes faixas etárias, de ambos os sexos e com níveis de aptidão física distintos.
Diversos são os motivos advindos da prática do TF, porém, verifica-se uma grande vertente voltada à
estética, principalmente à hipertrofia muscular. O objetivo deste estudo foi analisar as respostas agudas
de lactato sanguíneo (LAC) em diferentes métodos de treinamento de força. Foram avaliados 12
homens com experiência em treinamento de força (idade de 27±1,2 anos, massa corporal de 80,15±6,5
quilos e tempo de prática de 4,5±1,4 anos). O protocolo do trabalho foi dado por: realização da
anamnese e explicação sobre a pesquisa; 2) teste de 1RM para o exercício supino reto; 3) familiarização
com os protocolos de treino; 4) realização do método isodinâmico (ISO); 5) realização do método
repetições negativas (NGT); 6) realização do método pirâmide decrescente (PRD); 7) realização do
método intervalo decrescente (ITD); 8) realização do método rest-pause (RST); 9) realização do método
ondulatório (OND). Para a análise do LAC nos métodos, foram observados os momentos pré e pós-
exercício onde foi retirado 0,1 ml de sangue do lóbulo da orelha direita dos indivíduos e mensurado
através de um aparelho portátil devidamente calibrado. Observou-se que a resposta aguda foi
estatisticamente significativa após realização dos exercícios (p<0,05), contudo não houve diferença
entre os exercícios e os tipos de estresse induzido pelos mesmos (Metabólico, Tensional e Misto -
p>0,12). Sendo assim, como conclusão verifica-se que as respostas agudas pós-realização de diferentes
métodos de treinamento para hipertrofia muscular, aumentaram o LAC significativamente. Em relação
aos tipos de estresse induzido pelo exercício (MET, TE e MIS), o LAC não apresentou diferença
significativa entre eles, contudo, observou-se que os métodos que induzem o estresse metabólico
tiveram maiores modificações em LAC.
Palavras chave: Treinamento de força. Lactato. Métodos de treinamento
T02 - AVALIAÇÃO DOS DETERMINANTES DE DESEMPENHO DURANTE A
TEMPORADA DE TENISTAS DAS CATEGORIAS SUB 10 A SUB 15
Santos D1, Castro EA1, Ferreira LA2, Mascaranha LG2 , Limas WP2, Guinato M2,Santos MR2, Martiano M3, Martiniano MM3 , Cardoso I3, Mussi MM3, Müller E3
1Universidade de Franca/ Pós-Graduação em Promoção de Saúde, 2Universidade de Franca /Educação Física, 3Técnicos da Liga da Alta Mogiana de Tênis
Introdução: O tênis é um esporte em que a habilidade, componentes físicos (força, potência, velocidade
e agilidade) e vias metabólicas (aeróbia e anaeróbia) são determinantes do desempenho em treinamentos
e competições. Objetivo: Avaliar os determinantes do desempenho no início e ao final da temporada
de tenistas sub-10 a sub-15. Material e Métodos: Foram analisados prontuários de 10 tenistas de 10 a
15 anos (11,7 ± 1,8) avaliados nos meses de fevereiro e outubro de 2017, com experiência de 3,8 ± 1,4
anos. Os respectivos prontuários continham informações referentes às avaliações antropométricas
(estatura e massa corporal); de composição corporal; neuromusculares (squat jump, countermovement
jump, dinamometria de membros superiores, corrida de velocidade (5, 10 e 20m), agilidade e
lançamento de bola medicinal de 1Kg) e cardiorrespiratória (yoyo test nível 1 e distância percorrida).
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
14
Resultados e Discussão: Verificou-se um aumento (p ≤ 0,05) nos parâmetros antropométricos (massa
corporal e estatura) e estabilização do percentual de gordura ao longo da temporada. De um modo geral,
houve melhorias significativas (p ≤ 0,05) das capacidades neuromusculares (velocidade e agilidade) e
cardiorrespiratória (VO2máx e distância percorrida). A força de membros inferiores e superiores não
sofreram alterações significativas no período avaliado. Conclusão: Os resultados encontrados no
presente estudo demonstram que importantes parâmetros de desempenho foram alterados
positivamente, mesmo ao final da temporada. Esses resultados sugerem que as sessões de treinamento
foram adequadas para manter e/ou melhorar a aptidão física desses tenistas durante o período
competitivo. Outro aspecto que pode explicar esses resultados é a alteração do estágio maturacional que
pode ter ocorrido ao longo da temporada, fato este não avaliado no presente estudo.
Palavras-chaves: Tênis, Exercício, Desempenho atlético
Apoio financeiro: O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior
– Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001 e do CNPq.
T03 - CORRELAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E RELAÇÃO CINTURA-
QUADRIL EM INDIVÍDUOS FISICAMENTE ATIVOS E SEDENTÁRIOS
Borges GC.1, Neiva CM.2
1Docente do Curso de Educação Física do Centro Universitário de Patos de Minas/MG
2Docente do Curso de Educação Física da Unesp/Rio Claro/SP
Introdução: O excesso de gordura e sua localização é um prognosticador de doenças cardiovasculares,
e que a localização pode ser mais importante do que a própria gordura, e a atividade física tem
importância acentuada na distribuição de gordura corporal. Objetivo: O propósito deste estudo foi
analisar a correlação entre Índice de Massa Corporal (IMC) e Relação Cintura/Quadril (RCQ) em
ingressantes, ativos e sedentários, de uma academia de ginástica. Material e Métodos: Foram
investigados 217 sujeitos com idade média de 29,89 + 2,88 anos, sendo 66 do sexo masculino e 151
feminino, e por prática de atividade física, 72 ativos e 145 inativos. Foram realizadas medidas
antropométricas de IMC e RCQ. Resultados: A amostra do estudo demonstrou que, 34,9 e 17,9% se
encontravam com peso excessivo, e 15,1 e 11,9% são obesos, masculino e feminino respectivamente.
Os sujeitos do sexo masculino e feminino obtiveram índices percentuais semelhantes de RCQ com
83,3 e 82,1%, para fatores de risco baixo à moderado, e 16,7 e 17,9% para risco alto a muito alto,
respectivamente. Discussão: A correlação entre o IMC e RCQ para todos os sujeitos do sexo
masculino e feminino, foi moderada, sendo r = 0,56 para o primeiro, e r = 0,50 para o segundo. A
correlação de IMC e RCQ entre os subgrupos masculino e feminino, fisicamente ativos apresentou
correlação moderada entre as variáveis (0,59 e 0,66), para masculino e feminino, respectivamente. A
correlação para os sujeitos sedentários do sexo masculino foi r = 0,54. Já no subgrupo feminino
sedentário, este apresenta uma correlação fraca (r = 0,43). Conclusão: Pode-se concluir que, para o
sexo masculino o aumento do IMC pode representar aumento do RCQ, com menor correlação para o
feminino. E que indivíduos fisicamente ativos podem diminuir seu RCQ com redução do peso
corporal, mas para os sedentários essa associação perde força, principalmente entre as mulheres.
Palavras-chaves: Obesidade; Índice de Massa Corporal; Relação Cintura-Quadril
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
15
T04 - INCIDÊNCIA DE LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM LUTADORES DE
ARTES MARCIAIS MISTAS
Campos MVA. Docente do Curso de Educação da Faculdade Euclides da Cunha, Mestrando do Programa de
Promoção da Saúde/UNIFRAN.
Boaro LC. Graduando em Educaçaõ Física da Faculdade Euclides da Cunha.
Miguel H. Docente do Curso de Educação da Faculdade Euclides da Cunha, Doutorando do Programa de
Promoção da Saúde/UNIFRAN.
Santos D. Docente do Programa de Pós Graduação Strictu Sensu em Promoção da Saúde/UNIFRAN.
Introdução: As Artes Marciais Mistas ou Mixed Martial Arts (MMA) é um esporte de combate onde
os atletas se enfrentam com a mínima proteção, utilizando diversos golpes ou manipulações articulares
extremamente violentas, com o intuito de obter uma maior contundência em seu oponente; o que pode
gerar uma série de lesões musculoesqueléticas. Objetivo: investigar a prevalência de lesões
musculoesqueléticas em lutadores de MMA. Materiais e Métodos: Participaram do estudo 37
lutadores, do sexo masculino, com no mínimo 7 lutas no cartel, que responderam ao questionário
adaptado de Barsottini, Guimarães e Morais (2006), composto por 1 questão aberta e 5 questões
fechadas. Resultados: Todos os lutadores avaliados relataram já terem sofrido ao menos uma lesão,
que ocorreu predominantemente em treinamentos; sendo o local de maior incidência os dedos, punhos
e tornozelos; em decorrência de uma técnica aplicada pelo próprio atleta, cujo período de afastamento
mais comum foi de 6 meses a 1 ano. Discussão: A literatura acerca de lesões em treinamentos, onde
observou-se a maior parte das lesões, é escassa, entretanto ao sobrepor os dados aqui encontrados com
modalidades comumente utilizadas ao MMA, verificou-se que no jiu-jitsu e wrestling os dados se
assemelham, o que pode estar relacionado ao fato da grande maioria dos atletas aqui entrevistados
realizarem constantemente treinamentos desta modalidade, sendo ainda os locais da lesão e o período
de afastamento similares aso destas modalidades. Conclusão: faz se necessário o desenvolvimento de
estratégias que minimizem as lesões, em especial nos momentos de treinamento, visto a alta incidência
das mesmas; onde sugerimos a realização de estudos intervencionais a fim de se identificar e
desenvolver modelos de treinamento, marcadores e equipamentos que atenuem os riscos de lesão.
Palavras Chaves: Lesões Musculoesqueléticas, Artes Marciais Mistas, Lutas
Apoio Financeiro: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
T05 - LESÕES MUSCULARES CAUSADAS PELO TREINO DE CROSSFIT E SUA
RELAÇÃO COM A RABDOMIÓLISE
Bitencourt, NL ; Oliveira, JEC
Universidade Paulista UNIP – Instituto de Ciências da Saúde
Com o aumento da busca de uma melhor qualidade de vida, o Crossfit vem ganhando espaço a cada
dia na vida de muitas pessoas. Surgido na década de 80, o Crossfit usa do seu praticante diversas
atividades fisiológicas, como: resistência muscular, condicionamento cardiorrespiratório, força,
flexibilidade, entre outras. Por ser uma atividade física de alta intensidade, alguns cuidados devem ser
tomados para a prevenção de lesões. Lesões musculares ocorrem com certa frequência em praticantes
de diversas modalidades esportivas. Uma lesão mais grave, pode se desenvolver a doença
rabdomiólise, que se dá através da lise de fibras musculares com eliminação de mioglobina. Essa
proteína possui a mesma função da hemoglobina, porém atuando no interior dos músculos. Em excesso
no organismo, se torna tóxica, principalmente para os rins, podendo levar o paciente a óbito. Essa
pesquisa tem como objetivo verificar as lesões musculares causadas no treino da modalidade esportiva
Crossfit e analisar se tais lesões desenvolveram para a doença rabdomiólise. Voluntários praticantes
de Crossfit responderam a um questionário e suas respostas foram analisadas e comparadas a artigos
e publicações sobre o tema. Tratou-se de uma pesquisa investigatória qualitativa, com coleta de dados
e revisões bibliográficas. Espera-se propagar o conhecimento de tal doença para todo o meio esportivo,
principalmente dentro da modalidade estudada, já que uma pequena porcentagem tem conhecimento
sobre rabdomiólise; como nos demais esportes; e com isso mostrar que a rabdomiólise não está
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
16
diretamente ligada às lesões musculares da modalidade esportiva Crossfit, mas que além de lesões
musculares, a doença pode surgir de diversas formas.
Palavras-chaves: Crossfit, Rabdomiólise, Lesões Musculares.
T06 - PERFIL DERMATOGLÍFICO EM ÁRBITROS DE FUTEBOL
Abade CW, Miguel H, Campos MVA.
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São José do Rio Pardo. Bacharel em Educação Física.
Introdução: A figura do árbitro de futebol foi criada a fim de se legitimar o resultado de uma partida,
e com a evolução deste esporte, os árbitros têm passado de figura secundária para destaque e alvo de
intensos debates ao final de cada rodada; o que tem tornado a sua preparação cada vez mais importante,
sendo que na mesma proporção se tem buscado o equilíbrio dos pilares técnico, tático, social,
psicológico e físico; onde o pilar físico é resultante da interação entre o fenótipo e o genótipo. Portanto,
determinar um perfil genético de excelência para a função, é fundamental na formação de árbitros de
alto nível; sendo a dermatoglifia, um método de baixo custo e não invasivo para tal necessidade.
Objetivo: identificar e caracterizar o perfil dermatoglífico em árbitros de futebol. Material e
Métodos: A amostra foi composta de 32 árbitros de futebol do sexo masculino vinculados à Federação
Paulista de Futebol, que foram submetidos ao protocolo dermatoglífico de Cummins e Midlo (1961)
por intermédio do software Salus Leitor Dermatoglífico 4.1 (Copyright© 2015 – Salus Dermatoglifia).
Resultados: os resultados médios dos árbitros nos desenhos das impressões digitais apresentaram a
proporção de 57,5% de presilha, 37,5% de verticilo e 5% de arco, além do Índice de Deltas (D10) de
13,3±3,9 deltas e somatório da quantidade total de linhas (SQTL) de 125,5±37,8 linhas, sendo possível
caracterizar estes árbitros com predisposição genética para as capacidades físicas de velocidade, força
explosiva, resistência de velocidade e agilidade; níveis interessantes para grau de qualificação
desportiva e atividades coordenativas Discussão: não foram encontrados na bibliografia científica em
nível mundial trabalhos dessa natureza com árbitros de futebol, porém, o perfil da amostra se aproxima
ao de atletas de futebol de alta performance, sendo ainda a predisposição genética para
desenvolvimento de habilidades físicas e motoras, encontrada condizentes com as necessidades de um
arbitro de futebol. Conclusão: a dermatoglifia pode ser um método eficaz para ser aplicada como
marcador genético na orientação e seleção desportiva de árbitros de futebol em relação ao pilar físico,
após estudos mais aprofundados sobre as reais necessidades fisiológicas durante sua atuação numa
partida de futebol e a adequação dos testes físicos a estas demandas. Palavras-chave: Dermatoglifia; genótipo; futebol.
T07 - RELAÇÃO ENTRE GORDURA CORPORAL E VELOCIDADE EM JOGADORES DE
FUTEBOL
Autores: Castro EA1, Santos MR2, Limas WP2, Afonso E3, Barbosa MR3, Santos D1
Instituição: 1Universidade de Franca/Pós-Graduação em Promoção de Saúde, 2Universidade de Franca/Educação Física, 3Rose’n Boys Futebol Clube.
Introdução: O futebol é caracterizado por esforços físicos intermitentes, de alta velocidade e de
grandes exigências corporais. Investigar a associação da gordura corporal com o desempenho em testes
de velocidade pode ser algo bastante útil, uma vez que técnicas de medidas de composição corporal
são simples e podem estar presentes na prática de avaliação habitual dos clubes esportivos. Objetivo:
Verificar a associação entre a gordura corporal (total e localizada) e a velocidade em jogadores de
futebol. Materiais e Métodos: Participaram da pesquisa 25 jogadores de uma equipe da cidade de
Franca – SP com idade média de 22,4 ± 4,6 anos. No total, foram obtidas oito dobras cutâneas (tríceps,
bíceps, subescapular, axilar média, suprailíaca, abdominal, coxa e panturrilha) segundo padronização
proposta pela Sociedade Internacional para o Avanço da Cineantropometria (ISAK). Para o cálculo do
percentual de gordura corporal utilizou-se a fórmula de Falkner composta pela dobras cutâneas de
tríceps, subescapular, suprailíaca e abdominal. Para a avalição da velocidade foram realizadas duas
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
17
tentativas dos testes de corrida de velocidade de 10 e 50 metros, com intervalos de 5 minutos entre
cada uma delas e computados os melhores tempos. A associação entre as variáveis foi verificada pelas
provas paramétrica de correlação de Pearson ou não-paramétrica de Spearman, de acordo com os testes
de normalidade de Shapiro-Wilk. O programa estatístico utilizado foi o SPSS versão 20 e o nível de
significância adotado foi de p ≤ 0,05. Correlações com valores <0,20; 0,20-0,39; 0,40-0,59; 0,60-0,79;
0,80-1 foram classificadas como muito baixa, baixa, moderada, alta e muito alta, respectivamente.
Resultados e Discussão: Foram encontradas correlações significativas e moderadas entre a dobra
cutânea de tríceps (r = 0,419; p = 0,037), coxa (r = 0,417; p = 0,038) e panturrilha (r = 0,431; p =
0,032) com a corrida de velocidade de 10 metros, indicando uma menor velocidade a medida que
aumentava a gordura subcutânea dessas regiões. As demais dobras cutâneas avaliadas não
apresentaram associação com a velocidade. Os resultados apontam que a gordura subcutânea
localizada em algumas zonas corporais poderia limitar a produção rápida da força explosiva da corrida.
Conclusões: A gordura localizada se associou de maneira significativa à corrida de velocidade de 10
metros indicando que, para este grupo, apenas a gordura localizada parece influenciar os resultados de
força explosiva. A avaliação periódica da composição corporal pode ser uma estratégia útil para
controle e melhora do desempenho referente à velocidade em campo.
Palavras-chaves: composição corporal, gordura subcutênea, distribuição da gordura corporal, desempenho
atlético, exercício.
Apoio financeiro: O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.
T08 - TREINAMENTO FÍSICO AERÓBIO E PARÂMETROS MORFOLÓGICOS
CARDÍACOS EM RATOS WISTAR SUBMETIDOS À ADMINISTRAÇÃO CRÔNICA DE
DECANOATO DE NANDROLONA
Nascimento LCG*, Miguel H*, Santos D*, Barbosa Neto O**. * Universidade de Franca - UNIFRAN ** Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM
Frente a necessidade de se questionar a existência dos efeitos benéficos resultantes do uso dos
esteroides anabólicos androgênicos sobre a performance e quais os reais malefícios acerca do abuso
destas substancias, respostas efetivas devem ser trazidas pela literatura para suprir estas lacunas. O
presente estudo teve como objetivo avaliar em ratos wistar submetidos ao treinamento físico por
natação, os efeitos da administração crônica do esteroide decanoato de nandrolona (DECA) sobre a
modulação autonômica cardiovascular e morfometria cardíaca. Foram utilizados 32 ratos Wistar
machos com idade de 20 semanas, distribuídos em 4 grupos experimentais de acordo com o tratamento
recebido: sedentários controles (SC), sedentários que receberam o DECA (SD), treinados controles
(TC) e treinados que receberam o DECA (TD). Para todas as análises estatísticas utilizaram-se níveis
de significância de p<0,05. Verificou-se menor peso corporal no grupo de animais TD quando
comparado aos demais grupos. O grupo SD apresentou maiores valores basais de PAS e PAD quando
comparado aos SC, TC e TD, os quais apresentaram semelhanças entre si. Ambos os grupos treinados
apresentaram maior bradicardia de repouso, menores valores absolutos de LF quando comparados aos
seus respectivos grupos sedentários. Os animais SD mostraram uma menor variância da FC e maior
valor absoluto do componente LF em relação aos animais do grupo SC. Os animais do grupo TC
apresentaram maiores valores absolutos do componente HF em comparação aos grupos SC e SD,
enquanto que os animais TD apresentaram menores valores em relação aos animais TC. Desta forma,
o treinamento físico aeróbio foi efetivo em reverter o quadro de disfunção autonômica cardiovascular
com uma redução dos níveis pressóricos e melhora na fibrose cardíaca animais tratados com esteroide
anabolizante. Em adição podemos concluir que o treinamento físico de natação concomitante preveniu
tais disfunções, supondo importantíssimo papel cardioprotetor.
Palavras chave: Treinamento. Natação. Agentes anabólicos. Processos Hemodinâmicos. Experimentação
animal.
Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018
18
I. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Setembro de 1989,
Cine Arte Anglo
II. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Novembro de 1991,
SESI Ribeirão Preto
III. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Outubro de 1993,
SESI Ribeirão Preto
IV. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Novembro de 1995,
Câmara Municipal de Ribeirão Preto
V. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Outubro de 1997,
Anfiteatro de Bioquímica da FMRP-USP
VI. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Novembro de 1999,
Anfiteatro do Hospital das Clínicas da FMRP-USP
VII. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Novembro de 2001,
Centro de Convenções de Ribeirão Preto
VIII. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Setembro de 2003,
Anfiteatro de Bioquímica da FMRP-USP e Espaço Cultural do
Campus da USP de Ribeirão Preto
IX. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Novembro de 2004,
Centro de Convenções de Ribeirão Preto
X. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Outubro de 2006,
Centro de Convenções de Ribeirão Preto
XI. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Outubro de 2008,
Centro de Convenções de Ribeirão Preto
XII. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Novembro de 2010,
Centro de Convenções de Ribeirão Preto
XIII. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Outubro de 2012,
Centro de Convenções de Ribeirão Preto
XIV. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Novembro de 2014,
Centro de Convenções de Ribeirão Preto
XV. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Outubro de 2016,
Centro de Convenções de Ribeirão Preto
XVI. Encontro de Medicina Esportiva A.A.A.R.L Outubro de 2018,
Espaço de Eventos do Bloco Didático – FMRP-USP