“Operários”, Tarsila do Amaral 1933
INTRODUÇÃO
À
ECONOMIA
2011
MICROECONOMIA
Prof. José Francisco Vinci de Moraes – [email protected]
Objetivos
O curso apresenta os conceitos fundamentais da Economia.
São ensinadas noções de micro e macroeconomia.
Espera-se que ao final do curso os alunos tenham o domínio do ferramental econômico básico.
PROGRAMA - MACROECONOMIA
CAPÍTULOS DO PROGRAMA
CAPÍTULOS DO LIVRO - MANKIW
TEMA
1 23 Medindo a Renda Nacional
2 33 Demanda e Oferta Agregadas
PROGRAMA - MICROECONOMIA
CAPÍTULOS DO PROGRAMA
CAPÍTULOS DO LIVRO - MANKIW
TEMA
1 4 Oferta e Procura
2 5 Elasticidade
3 9 Comércio Internacional
Avaliação
Avisos importantes:
• As provas são individuais e sem consulta.
• A prova de segunda chamada somente poderá ser feita pelos alunos que não tiverem comparecido a uma das provas bimestrais.
• A média necessária à aprovação na disciplina é 7,0.
AVALIAÇÃO PESO
PROVA 1 35%
PROVA 2 35%
TRABALHOS E EXERCÍCIOS
20%
TCM 10%
Bibliografia básica
3a edição 2a edição5a edição
Pensando como um economista
• Todo campo de estudo tem a sua própria terminologia• Matemática
• integrais axiomas espaços vetoriais
• Psicologia• ego id dissonância cognitiva
• Direito• processo responsabilidade civil lei constituição
• Economia• oferta custo de oportunidade elasticidade
excedente do consumidor demanda vantagem comparativa
• A Economia treina você a . . . . • Pensar em termos de alternativas.• Avaliar o custo das escolhas individuais e sociais.• Examinar e entender como certos eventos e
questões estão interligadas.
Pensando como um economista
• A forma de pensar do economista …• envolve pensar de forma analítica e objetiva.• utiliza o MÉTODO CIENTÍFICO.
Os Dez Princípios da Economia
Como as Pessoas Tomam Decisões
#1: Pessoas enfrentam tradeoffs
#2: O custo de algo é o que você abre mão para tê-lo
#3: Pessoas racionais pensam na margem
#4: Pessoas respondem a incentivos
Como as Pessoas Interagem
#5: A troca é benéfica para todos
#6: Mercados são uma boa maneira de organizar a atividade econômica
#7: Governos algumas vezes podem melhorar o desempenho de mercados
Como a economia funciona
#8: O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços
#9: Os preços sobem quando o governo produz muito dinheiro
#10: Sociedade enfrenta tradeoffs de curto prazo entre a inflação e o desemprego
Microeconomia e Macroeconomia
MACROECONOMIAMACROECONOMIA
MICROECONOMIAMICROECONOMIA
CIÊNCIA CIÊNCIA
ECONÔMICAECONÔMICA
Microeconomia e Macroeconomia
Estuda o comportamento de produtores
e consumidores no mercado.
Seu foco: estratégias da firma;
comportamento do consumidor;
determinação de preços, quantidades e
custos; tendências setoriais; ...
MICROECONOMIAMICROECONOMIA
Microeconomia: ramo da economia que estuda como os agentes econômicos individuais tomam decisões, e sua interação nos mercados
Microeconomia e Macroeconomia
Estuda a determinação dos agregados
macroeconômicos
Seu foco: crescimento econômico;
inflação; desemprego; ...
MACROECONOMIAMACROECONOMIA
Macroeconomia: ramo da economia que estuda os fenômenos econômicos de forma agregada
PROGRAMA - MICROECONOMIA
CAPÍTULOS DO PROGRAMA
CAPÍTULOS DO LIVRO - MANKIW
TEMA
1 4 Oferta e Procura
2 5 Elasticidade
3 9 Comércio Internacional
Copyright © 2004 South-Western/Thomson Learning
11Capítulo 4 do livro.
MICROECONOMIA
Microeconomia
Estuda o comportamento de produtores
e consumidores no mercado.
Seu foco: estratégias da firma;
comportamento do consumidor;
determinação de preços, quantidades e
custos; tendências setoriais; ...
MICROECONOMIAMICROECONOMIA
Microeconomia: ramo da economia que estuda como os agentes econômicos individuais tomam decisões, e sua interação nos mercados
Microeconomia – como os economistas classificam os mercados
• Concorrência Pura
• Monopólio
• Oligopólio
• Concorrência Monopolista
MERCADOS
Os quatro mercados representados ao lado têm vendedores em número e tamanhos diferentes
1 2
4
3
ORGANIZAÇÃO DOS MERCADOS
CONCORRÊNCIA PERFEITA
grande número de
compradores e
vendedores
produto homogêneo
inexistência de
barreiras à entrada e à
saída
1
ORGANIZAÇÃO DOS MERCADOS
2
Participação de mercado:
100%
MONOPÓLIO
somente um
produtor
existência de
barreiras à
entrada
ORGANIZAÇÃO DOS MERCADOS
OLIGOPÓLIO
número reduzido de
produtores
barreiras à entrada
pode ou não haver
diferenciação de produto
3
ORGANIZAÇÃO DOS MERCADOS
CONCORRÊNCIA
MONOPOLÍSTICA
grande número de
produtores
diferenciação de
produto
4
Estruturas de Mercado
Monopólio OligopólioConcorrênciaMonopolística
ConcorrênciaPerfeita
Grau de concorrência aumenta
Grau de concorrência diminui
1a
Copyright © 2004 South-Western
Oferta e Demanda – Como funcionam
os mercados
AS FORÇAS DE MERCADO DA OFERTA E DA DEMANDA
• Oferta e demanda: as palavras que os economistas usam com maior freqüência.
• A Microeconomia cuida da oferta, da demanda e do equilíbrio de mercado.
Mercados e concorrência
• Um mercado é um grupo de compradores e de vendedores de um bem ou serviço.
Vendedores: oferta
Compradores: demanda
Foto: website do Mercado Municipal
• Existem diversas formas de o mercado se organizar.
• Vamos adotar inicialmente a hipótese de um mercado competitivo, onde existem muitos compradores e muitos vendedores de forma que nenhum deles tem capacidade de individualmente influenciar o preço de mercado.
Mercados e concorrência
Demanda
• Quantidade demandada é a quantidade de um bem que os consumidores desejam adquirir. É função de vários elementos:
G,R,p,p,pfq csidi
idi pfq ceteris paribus
• Por simplicidade, expressamos apenas:
Demanda
• Lei da Demanda: a quantidade demandada de um bem diminui quando seu preço aumenta.
0p
q
i
di
Lei Geral da Demanda: a
quantidade demandada de um bem é função inversa de seu preço
• Curva de Demanda: relaciona o preço de um bem e a quantidade demandada.
Preço dacasquinha de sorvete
0
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Quantidade (casquinhas)
$3.00
12
1. Uma quedano preço ...
2. ... eleva a quantidadedemandada de casquinhas
Preço da casquinha
Quantidade demandada
0,00 120,50 101,00 81,50 62,00 42,50 23,00 0
• Determinantes da demanda:• Preço• Renda• Preços de produtos relacionados
• Substitutos
• Complementares
• Preferências• Expectativas
Demanda
0
D
Preço
Quantidade
Quando aumenta o preço do bem, sua
quantidade demandada diminui
A
B
8
1.00
$2.00
4
Mudanças na quantidade demandada
Preço
Quantidade
aumentona demanda
reduçãona demanda
0
Deslocamentos da demanda
• Renda do consumidor
• Preço de bens substitutos ou complementares
• Preferências
• Expectativas
• Número de compradores
Mudanças na quantidade demandada e deslocamento da demanda
• Alteração no preço do bem (deslocamento ao longo da curva de demanda).
FONTES DE DESLOCAMENTOS DA CURVA DE DEMANDA
FONTES DE MUDANÇA NA QUANTIDADE DEMANDADA
Exemplos de deslocamento da demanda: aumento da renda do consumidor para
um bem normalPreço
Quantidade0
p0
q1 q2
Exemplos de deslocamento da demanda: bens substitutos
• Quando a queda do preço de um bem reduz a demanda por outro bem, esses são chamados substitutos.• Ex: Coca-Cola e guaraná; manteiga e margarina
• Assim: quando sobe o preço da Coca-Cola, a curva de demanda do guaraná se desloca para a direita.
Exemplos de deslocamento da demanda: bens complementares
• Quando a queda do preço de um bem aumenta a demanda por outro bem, esses são chamados complementares.• Ex: arroz e feijão para brasileiros; carro e gasolina; aluguel e
condomínio etc
• Assim: quando sobe o preço do arroz, a curva de demanda por feijão se desloca para a esquerda.
Oferta
• Quantidade ofertada é a quantidade de um bem que os produtores desejam produzir.
• Lei da Oferta: a quantidade ofertada de um bem diminui quando seu preço cai.
O,p,,pfq nmisi i
si pfq
Curva de Oferta: relaciona o preço de um bem e a quantidade ofertada
Preço dacasquinhade sorvete
0
2.50
2.00
1.50
1.00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Quantidade (casquinhas)
$3.00
12
0.50
1. Umaumentono preço...
2. ... Aumenta a quantidade de casquinhas ofertadas
Preço da casquinha
Quantidade demandada
0,00 00,50 01,00 11,50 22,00 32,50 43,00 5
• Determinantes da oferta individual:• Preço• Preço dos insumos• Tecnologia• Expectativas
Oferta
1 50
S
1.00A
C$3.00 Um aumento no
preço causa uma elevação da quantidade
ofertada
Preço
Quantidade
Mudanças na quantidade ofertada
Deslocamentos da curva de oferta
0
aumentona oferta
reduçãona oferta
Preço
Quantidade
Equilíbrio entre oferta e demanda
• O equilíbrio é uma situação em que o preço atingiu uma o nível em que a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada
• Corresponde a um par: quantidade de equilíbrio, preço de equilíbrio
Ao preço de R$2.00, a quantidade demandada é igual à quantidade
ofertada!
Demanda Oferta
Preço da casquinha
Quantidade demandada
0,00 190,50 161,00 131,50 102,00 72,50 43,00 1
Preço da casquinha
Quantidade demandada
0,00 00,50 01,00 11,50 42,00 72,50 10 3,00 13
Preço
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Quantidade
13
Quantidadede equilíbrio
Preço de equilíbrio Equilíbrio
Oferta
Demanda
$2.00
Oferta e Demanda
Equilíbrio de Mercado
• Qd = 10 - 2P
• Qo = 3P
• Em equilíbrio Qd = Qo
• 10 -2P = 3P
• 5P = 10
• P = 2
• Q = 6
Equilíbrio de Mercado
P
Q
PE
Qo
Qd
2
6
O Mecanismo de Mercado
Quantidade
D
O
As curvas se cruzam no ponto de equilíbrio.
Ao preço P0
a quantidade ofertada é igual à quantidade
demandada, Q0 .
P0
Q0
Preço($ por unidade)
O Mecanismo de Mercado
Quantidade
D
O
P0
Q0
Se o preço estiver acima do ponto de equilíbrio:
1) O preço está acima do preço de equilíbrio2) Qs > Qd
3) O preço cai para o preço de equilíbrio do mercado
P1
Excesso de oferta
Preço($ por unidade)
O Mecanismo de Mercado
D
O
Q1
Suponha que o preço seja P1 , então:1) Qs : Q2 > Qd : Q1 2) O excesso de oferta é Q2
– Q1.3) Os produtores diminuem o preço.4) A quantidade ofertada diminui e a demandada aumenta.5) O ponto de equilíbrio se dá em P2Q3
P1
ExcessoDe Oferta
Q2 Quantidade
Preço($ por unidade)
P2
Q3
O Mecanismo de Mercado
D
O
Q1 Q2
P2
Escassez de Oferta
Quantidade
Preço($ por unidade)
Suponha que o preço seja P2 , então:1) Qd : Q2 > Qs : Q1
2) A escassez de oferta é Q2 – Q1.3) Os produtores elevam o preço.
4) A quantidade ofertada aumenta e a demandada diminui.5) O ponto de equilíbrio se dá em P3, Q3
Q3
P3
•O preço de qualquer bem se ajusta de forma a levar a quantidade ofertada e a quantidade demandada de volta ao equilíbrio.
• Há uma tendência de retorno automático ao nível de equilíbrio. O preço é o sinal que induz à melhor alocação de recursos.
• Se as economias de mercado são guiadas por uma mão invisível, então o sistema de preços é a batuta que essa mão invisível utiliza para reger a orquestra econômica.
Lei da Oferta e da Demanda
Como uma mudança na demanda afeta o equilíbrio
Preço da casquinha
de sorvete
0 Quantidade de casquinhas
Oferta
Equilíbrio inicial
D
D
3. . . . e uma maiorquantidade vendida
2. . . . causando aumento no preço . . .
1. No verão, aumentaa demanda por sorvete . . .
2.00
7
Novo equilíbrio$2.50
10
Como uma mudança na oferta afeta o equilíbrio
Preço dacasquinha
0 Quantidade de casquinhas
Demanda
Novoequilíbrio
Equilíbrio inicial
S1
S2
2. . . . gerandoum preçomais altodo sorvete . . .
1. Um aumento no preço do açúcar reduz a oferta de sorvetes …
3. . . . e reduzindoa quantidade vendida
2.00
7
$2.50
4
Copyright © 2004 South-Western/Thomson LearningCopyright © 2004 South-Western
22Capítulo 5 do livro.
Elasticidade
ELASTICIDADE
• Elasticidade: é a resposta de uma variável a mudanças em outra variável.
• Algumas elasticidades de uso freqüente:• Elasticidade-preço da demanda
• Elasticidade-renda da demanda
• Elasticidade-preço da oferta
• Elasticidade cruzada da demanda
ElasticidadesELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
Relação entre a variação percentual na quantidade demandada de um bem e a variação percentual no preço do bem.
ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA
Relação entre a variação percentual na quantidade demandada de um bem e a variação percentual na renda dos consumidores.
ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA DA DEMANDA
Relação entre a variação percentual na quantidade demandada de um bem e a variação percentual no preço de outro bem.
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA
Relação entre a variação percentual na quantidade ofertada de um bem e a variação percentual no preço do bem.
Elasticidade-preço da demanda
• Elasticidade-preço da demanda: mede a variação percentual na quantidade demandada em função de uma variação percentual de 1% no preço.
elasticidade-preço da demanda = variação percentual da quantidade demandada
Variação percentual do preço
• Exemplo: Se o preço da casquinha de sorvete sobre de $2 para $2,20 e a quantidade que você compra cai de 10 para 8 casquinha, então sua elasticidade da demanda é calculada como:
Calculando
( )
( . . ).
1 0 81 0
1 0 0
2 2 0 2 0 02 0 0
1 0 0
2 0 %
1 0 %2
elasticidade-preço da demanda =
Do que depende a elasticidade-preço da demanda
• Existência de substitutos próximos• Ex: a demanda de sal é inelástica porque tem poucos substitutos
próximos
• O grau de essencialidade do bem• Ex: água, sal, alimentos, são essenciais
• Definição do mercado relevante
• Horizonte de tempo• Quanto maior o horizonte de tempo, mais elástica é a demanda.
• Se o preço da gasolina dobrar, qual será a redução no seu consumo? Em um horizonte mais longo, carro a álcool!
Padrões de elasticidade-preço da demanda Infinitamente
elástica
Infinitamente inelástica
quantidade
preço
quantidade
preço
quantidade
preço
quantidade
preço
Demanda completamente
inelástica
Aumentando-se o preço a
quantidade não varia
Elasticidade unitária
Aumentando-se o preço a
quantidade varia na mesma
proporção
Demanda elástica
Aumentando-se o preço a
quantidade varia bastante
Demanda completamente
elástica
Acima do preço p, quantidade é zero. Abaixo de p, quantidade
infinita.
quantidade
preço
p
Demanda inelástica
Aumentando-se o preço a
quantidade varia pouco
Relação entre receita total e elasticidade
• A Receita Total é o montante pago pelos compradores e recebidos pelos vendedores de um bem.
• É calculado como a quantidade vendida vezes o preço
TR = P x Q
Receita total
Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning
Demanda
QuantidadeQ
P
0
Preço
P × Q = $400(receita)
$4
100
Elasticidade e receita total em uma demanda linear
• Com uma curva de demanda inelástica, um aumento no preço leva a uma queda proporcionalmente menor na quantidade. Assim, a receita total aumenta.
• Com uma curva de demanda elástica acontece o inverso: o aumento no preço diminui a receita total
Como a receita muda com as mudanças no preço – Demanda Inelástica
Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning
Demanda
Q0
P
Receita = $100
Q0
P
Receita = $240
Demanda$1
100
$3
80
Um aumento de preço de $1 para $3 …
… leva a um aumento de receita de $100 para $240
Receita com demanda linear elástica
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Demanda
Q0
P
Receita = $200
$4
50
Demanda
Q0
P
Receita = $100
$5
20
Aumento no preço de $4a $5 …
… reduz a receita total de $200 para $100
Copyright © 2004 South-Western/Thomson Learning
33Capítulo 9 do livro.
Aplicação: Comércio Internacional
• O que determina se um país importa ou exporta um produto?
• Quem ganha e quem perde com o lívre comércio entre os países?
• Quais os argumentos utilizados para impor restrições ao lívre comércio?
DETERMINANTES DO COMÉRCIO
• Equilíbrio Sem Lívre Comércio• Assumindo:
• Um país isolado do resto do mundo produz Aço.
• O mercado de Aço consiste nos compradores e vendedores do próprio país.
• Não é permitido à ninguém do país importar ou exportar Aço.
Figura 1 O Equlíbrio sem o Comércio Externo
Copyright © 2004 South-Western
Excedente doConsumidor
Excedente doProdutor
Preçodo Aço
0 QuantidadeDe Aço
Oferta Interna
Demanda Interna
Preço de Equilíbrio
Quantidade De Equilíbrio
O Equlíbrio sem o Comércio Externo
• Equilíbrio Sem Livre Comércio • Resultados:
• O preço interno se ajusta para equilibrar oferta e demanda.
• A soma dos excedentes do consumidor e do produtor representa o benefício total que compradores e vendedores estão obtendo.
O Preço Mundial e a Vantagem Competitiva
• Se o país decidir participar do mercado mundial, ele será um importador ou exportador de Aço?
O Preço Mundial e a Vantagem Competitiva
• Os efeitos do livre comércio podem ser obtidos comparando o preço interno de um produto com o seu preço externo. O preço externo de um produto se refere ao preço que prevalece no mercado mundial para aquele bem.
O Preço Mundial e a Vantagem Competitiva
• Se um país possui vantagens comparativas, então o preço interno de um produto será inferior ao preço externo e o país será um exportador do produto.
O Preço Mundial e a Vantagem Competitiva
• Se um país não possui vantagens competitivas, o preço de seu produto será superior ao preço externo e o país será um importador do produto.
Figura 2 Comércio Externo em um País Exportador
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Preçodo Aço
0Quantidadede Aço
Oferta Interna
PreçoExterno
Demanda InternaExportação
Preço
QuantidadeDemandadaInternamente
QuantidadeOfertadaInternamente
Figura 3 Como o Lívre Comércio Afeta o Bem-Estar Econômico de um País Exportador
Copyright © 2004 South-Western
D
C
B
A
Preçodo Aço
0 Quantidadede Aço
Demanda Interna
PreçoExterno
Demanda Interna
Exportação
Preço
Figura 3 Como o Lívre Comércio Afeta o Bem-Estar Econômico de um País Exportador
Copyright © 2004 South-Western
D
C
B
A
Preçodo Aço
0 Quantidade de Aço
Ofertar Interna
PreçoExterno
Demanda Interna
Exportação
Preço
Excedente do Produtor
Excedente do Consumidor
Como o Lívre Comércio Afeta o Bem-Estar Econômico de um País Exportador
Preço Interno (Sem Comércio)
Preços Externo Mudança
Excedente do Consumidor
A + B A -B
Excedente do Produtor C B + C + D + (B + D)
Excedente Total A + B + C A + B + C + D + D
A área D representa o acréscimo no excedente total e o ganho ao entrar no mercado mundial
GANHADORES E PERDEDORES DO LÍVRE COMÉRCIO
• A análise de um país exportador suporta duas conclusões:• Produtores internos do produto se beneficiam do
comércio e os consumidores internos se prejudicam.• O lívre comércio eleva o bem-estar econômico de
uma nação como um todo.
Os Ganhos e Perdas de um País Importador
• Mercado Externo em um País Importador• Se o preço externo do Aço é inferior ao preço
interno, o país será um importador de Aço sempre que for permitido.
• Consumidores internos desejarão comprar Aço pelo menor preço externo.
• Produtores internos terão que diminuir seus lucros para poder reduzir os seus preços para poderem competir com os preços externos.
Figura 4 Comércio Internacional em um País Importador
Copyright © 2004 South-Western
Preçodo Aço
0 Quantidade
Preço Externo
de Aço
Oferta Interna
Demanda InternaImportação
QuantidadeOfertadaInternamente
QuantidadeDemandadaInternamente
Preço
Figura 5 Como o Lívre Comércio Afeta o Bem-Estar Econômico em um País Importador
Copyright © 2004 South-Western
C
B D
A
Preçodo Aço
0 Quantidadede Aço
Oferta Interna
Demanda Interna
Preço Externo
Importação
Preço
Figura 5 Como o Lívre Comércio Afeta o Bem-Estar Econômico em um País Importador
Copyright © 2004 South-Western
C
B
A
Preçodo Aço
0 Quantidadede Aço
Oferta Interna
Demanda Interna
Preço Externo
Preço
Excedente do Consumidor
Excedente do Produtor
Figura 5 Como o Lívre Comércio Afeta o Bem-Estar Econômico em um País Importador
Copyright © 2004 South-Western
C
B D
A
Preçodo Aço
0 Quantidadede Aço
Oferta Interna
Demanda Interna
Preço Externo
Importação
Preço
Excedente do Produtor
Excedente do Consumidor
Como o Lívre Comércio Afeta o Bem-Estar Econômico em um País Importador
Preço Interno (sem comércio)
Preço externo Mudança
Excedente do Consumidor
A A + B + D +(B + D)
Excedente do Produtor B + C C -B
Superávit Total A + B + C A + B + C + D + D
A área D representa o acréscimo no excedente total e o ganho ao entrar no mercado mundial
GANHADORES E PERDEDORES DO LÍVRE COMÉRCIO
• Como o Lívre Comércio afeta o Bem-Estar em um País Importador• A análise de um país importador suporta duas
conclusões:• Produtores internos se prejudicam, enquanto
consumidores internos se benificiam.
• O lívre comércio eleva o bem-estar econômico de uma nação como um todo, pois o ganhos dos consumidores supera a perda dos produtores
GANHADORES E PERDEDORES DO LÍVRE COMÉRCIO
• Os ganhos do vencedor superam as perdas do perdedor.
• A mudança líquida no excedente total é positiva.
As Lições para Políticas de Comércio
• Outros Benefícios do Comércio Externo• Aumentam a variedade de bens e produtos• Diminuem o custo através de economias de escala• Aumentam a concorrência• Aumentam o fluxo de idéias
OS ARGUMENTOS PARA RESTRINGIR O LÍVRE COMÉRCIO
• Empregos
• Segurança Nacional
• Indústria em Estágio Inicial
• Competição Injusta
• Proteção como Forma de Barganha
ESTUDO DE CASO: Acordos Comerciais e a Organização Mundial de Comércio
• UnilateralUnilateral: quando um país remove suas restrições de comércio.
• MultilateralMultilateral: quando um país reduz suas restrições de comércio enquanto outros países fazem o mesmo.
ESTUDO DE CASO: Acordos Comerciais e a Organização Mundial de Comércio
• NAFTA• The North American Free Trade Agreement
(NAFTA) é um exemplo de acordo comercial multilateral.
• Em 1993, a NAFTA reduziu as barreiras de comércio entre os Estados unidos, México e Canadá.
ESTUDO DE CASO: Acordos Comerciais e a Organização Mundial de Comércio
• AGTC• O Acordo Geral de Tarifas de Comércio (AGTC) se
refere a uma contínua série de negociações entre diversos países cujo objetivo é promover o lívre comércio.
• O AGTC foi bem sucedido em reduzir a tarifa média entre seus países membros de 40% depois da 2ª Guerra Mundial para 5% nos dias de hoje.
Sumário
• Os efeitos do livre comércio podem ser determinados ao se comparar os preços internos com os preços externos.• Preços internos menores indicam que o país possui
uma vantagem competitiva em produzir tal bem, tornando dele um exportador.
• Preços internos maiores indicam que o resto do mundo possui uma vantagem competitiva em produzir tal bem, tornando dele um importador.
Sumário
• Quando um país permite o comércio externo e se torna um exportador, os produtores são beneficiados e os consumidores são prejudicados.
• Quando um país permite o comércio externo e se torna um importador, os produtores são prejudicados e os consumidores são beneficiados.
Sumário
• Existem diversos argumentos para restringir o comércio externo: protejer empregos, defender a segurança nacional, auxiliar indústrias ultrapassadas, prevenir concorrência desleal e responder a restrições externas de comércio.
• No entanto, os economistas acreditam que o lívre comércio é normalmente a melhor política.
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