Negligência e Maus TratosNegligência e Maus Tratos
Sandra Mendonça MalletSandra Mendonça Mallet
Contato: [email protected] Fonte: síntese do curso realizado em Belo Horizonte pela Drª Marília Berzins
A Violência contra a A Violência contra a pessoa idosa é uma pessoa idosa é uma violação dos direitos violação dos direitos
humanos.humanos.Há várias formas de Há várias formas de resolver. Todas elas resolver. Todas elas
começam pelo começam pelo rompimento do rompimento do
silênciosilêncio. .
Violência contra os idosos é considerada qualquer ato único ou
repetitivo, ou omissão que ocorra em qualquer relação supostamente de
confiança, que cause dano ou incômodo a pessoa idosa.
ONU E A VIOLÊNCIA CONTRA ONU E A VIOLÊNCIA CONTRA OS IDOSOSOS IDOSOS
Sabe-se muito pouco sobre a violência contra idosos no Brasil. É muito difícil
penetrar no silêncio das instituições, das famílias e dos próprios idosos.Em defesa do
agressor o idoso cala, omite e justifica tentando atenuar os agravos da violência
com o argumento de que já está velho mesmo.
Estudos nas delegacias dos idosos observam que as demanda não se traduzem em BO e muito menos em inquérito policial.
SITUAÇÃO DRAMÁTICA
PERFIL DA VÍTIMAPERFIL DA VÍTIMAMulheres
Acima de 75 anosDependentes física e mentalmente
sobretudo quando apresentam déficits cognitivos, alterações do sono, incontinência, dificuldade de
locomoção, necessitando de cuidados intensivos nas AVDs
Vivendo com seus familiaresPessoas passivas e complacentes
PERFIL DO AGRESSOR
Membro da família da vítimaFilhos e filhas
Filho muito mais que filhas; solteiros mais do que casados e filhos com menos de 49 anos. Noras e genros (23%)
esposos (8%)Vivem no mesmo espaço
Isolamento social dos familiares e idosos
Histórico de violência familiar .
PERFIL DO AGRESSORFilhos ou familiares que mantém financeiramente o
idoso.
Vínculos afetivos frouxos entre familiares e idosos.
Familiares vítimas do idoso que foi ou é agressor.
Cuidadores terem sido vítimas de violência doméstica, padecerem depressão ou outros transtornos.
A maioria dos estudos mostra forte associação entre maus tratos contra idosos e dependência química,
sobretudo de álcool. Esses estudos assinalam que os agressores físicos e
emocionais dos idosos usam álcool e drogas numa proporção três vezes mais elevada que os não
abusadores.
TIPOLOGIA DA
VIOLÊNCIA
1. Abuso Financeiro ou Exploração Econômica: exploração imprópria ou ilegal e ou uso não consentido de seus
recursos financeiros. Uso ilegal e indevido, apropriação
indébita da propriedade e dos bens financeiros, falsificação de documentos jurídicos, negação do direito de acesso e
controle dos bens, administração indevida do cartão do segurado do INSS.
1. Abuso Financeiro ou Exploração Econômica:
Geralmente cometidos por familiares, em tentativas de forçar procurações que lhes dêem
acesso a bens patrimoniais; na realização de venda de bens e imóveis sem o seu
consentimento; por meio da expulsão deles do seu tradicional espaço físico e social do lar ou por confinamento em algum aposento mínimo em residências que por direito lhes pertencem,
dentre outras formas de coação.
2. Autonegligência: Conduta da pessoa idosa que ameaça sua própria saúde ou segurança, com a recusa ou o fracasso de prover a si mesmo
um cuidado adequado.
3. Psicológica: agressões verbais ou gestuais com o objetivo de aterrorizar,
rejeitar, humilhar, restringir a liberdade ou ainda isolá-la do convívio social.
T I P O L O G I AT I P O L O G I A
4. ABUSO SEXUAL: é todo contato sexual sem consentimento, incluindo o estupro, atentado ao pudor. Ocorrem principalmente quando a vítima não pode estabelecer contato e é incapaz de se proteger, quer seja por motivos físicos ou ambientais.
MITO: Só as mulheres jovens, bonitas, provocativas e atraentes são violentadas.
REALIDADE: Todas as mulheres são vítimas de abuso sexual.
T I P O L O G I AT I P O L O G I A
5. VIOLÊNCIA CONJUGAL: podem caracterizar-se com físico, emocional, sexual, exploração econômica e abandono.
6. USO ABUSIVO DE MEDICAMENTOS: É administração dos medicamentos por familiares, cuidadores e profissionais, de forma indevida, aumentando, diminuindo ou excluindo os medicamentos prescritos.
T I P O L O G I AT I P O L O G I A
7. FÍSICA: podem ser atos únicos, repetitivos ou situação prolongada. Estas últimas incluem qualquer restrição ou confinamento impróprio que provoque dor ou lesões corporais. As conseqüências deste tipo incluem manifestações físicas e sociais visíveis, como uma diminuição da mobilidade, confusão ou outras alterações de comportamento.
8. EMOCIONAIS E SOCIAIS: agressão verbal crônica, incluindo palavras depreciativas que possam desrespeitar a identidade, dignidade e autoestima. Se caracteriza por falta de respeito a intimidade; falta de respeito aos desejos, negação do acesso a amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde. Manifestações: medo, dificuldade para decidir, apatia, isolamento e depressão.
9. ABANDONO/NEGLIGÊNCIA:
Negligência: recusa, omissão ou fracasso por parte do responsável no cuidado com a vítima.
Abandono: falta de atenção para atender asnecessidades da pessoa idosa. Se manifesta:a) não provimento de alimentos adequados, roupa limpa, lugar seguro para morar, ausência de atenção a saúde e higiene pessoal; b) privação de contatos sociais; não prover recursos auxiliares quando necessário; c) não supervisionar as necessidade de forma a impedir danos físicos.
INTERVENÇÃOINTERVENÇÃO Os profissionais devem estar cientes da possibilidade
da violência contra o idoso: “idoso também é vitima de violência”
Recomenda-se o trabalho interdisciplinar. Todos os membros da equipe têm um papel fundamental. Outros profissionais podem ser chamados a dar o seu parecer.
Compartilhar a tomada de decisões é fundamental para apoiar adequadamente os profissionais
Os procedimentos devem ser feitos de maneira cuidadosa, para não expor o idoso a maior risco.
INTERVENÇÃOINTERVENÇÃO Explorar todos os recursos da comunidade
para ajudar na proteção àquele idoso. O suporte familiar através da orientação para
as questões relativas à doença do idoso, para tomadas de decisão, para divisão de responsabilidades dos familiares e para informação sobre rede de apoio e suporte comunitário são eficientes para a manutenção do idoso na comunidade livres dos riscos.
Utilizar-se dos recursos legais.
AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO I – Identificação 1.1 Exame físico. Deve conter um exame minucioso do aspecto geral
(limpeza, higiene e propriedade das roupas), peles e membranas mucosas (verificar se há lesões cutâneas, hematomas, úlceras de pressão), cabeça, pescoço e tronco (hematomas, lacerações, cortes), aparelho genitourinário, extremidades (lesões de punho e calcanhar podem sugerir contenção), exame de estado mental (pode sugerir demência, e, nesse caso, merece uma avaliação mais aprofundada).
l.2 História-clínica, social e familiar:- Procurar entrevistar e examinar o idoso em situação de privacidade,
sem a presença do seu cuidador, familiar ou profissional;- Explicar ao cuidador ou acompanhante que ele também será
entrevistado logo após, pois essa é a rotina do serviço (a história do possível agressor também é muito importante).
AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO Explicar ao cuidador ou acompanhante que ele também
será entrevistado logo após, pois essa é a rotina do serviço (a história do possível agressor também é muito importante).
Não ter pressa durante a entrevista Procurar trabalhar aspectos de interesse ao longo da
conversa, de maneira tranqüila; Ouvir antes de examinar; Prestar bastante atenção em traumatismo, queimaduras,
aspectos nutricionais, mudanças recentes de condição econômica e social;
Não diagnosticar prematuramente o cliente como vítima de abuso ou negligência, nem adiantar ao cuidador ou familiar um plano de intervenção até que todos os fatos estejam esclarecidos;
Fazer contatos adicionais assim que for possível: visitando e entrevistando vizinhos, amigos e outros familiares para obter informações adicionais.
AVALIAÇÃOAVALIAÇÃOAVALIAÇÃOAVALIAÇÃO ... E ainda: Mantenha suas perguntas simples, diretas, sem ameaça
e sem julgamento. Evite confronto; Evite responder perguntas feitas pelos membros da
família que sugerem determinadas respostas.Elas podem revelar o que você considera importante investigar.
Esteja atento a algumas condutas tomadas por algum membro da família como, por exemplo, considerar o idoso “propenso a acidente”, “desastrado”, relatar com detalhes excessivos a causa dos ferimentos evidenciados pela vítima;
Registre todas as informações coletadas; Observe ainda, sinais de depressão, agitação, baixa-
estima, alterações de marcha, dor, coceira, contusões ou sangramentos na área genital que indiquem agressão sexual, mudanças no estado mental e privação de sono.
• A intervenção deve promover o respeito dos direitos à privacidade e autodeterminação do idoso.
• Os esforços devem ser concentrados na manutenção do idoso em ambiente domiciliar. A institucionalização deve ser considerada uma alternativa e não fim.
• O seguimento dos idosos vitimizados deve incluir a monitorização da eficácia das medidas de suporte e a revisão periódica do plano de intervenção.
Considerando os princípios básicos da gerontologia e geriatria que buscam a promoção da saúde das pessoas idosas; a diminuição da incidência de
declínio funcional através da prevenção de doenças, seqüelas e complicações; a manutenção da capacidade funcional do idoso de forma a
preservar a sua independência e autonomia, competem aos profissionais da área de saúde a identificação da ocorrência de violência e a elaboração de
estratégias de intervenção adequadas para manter a pessoa idosa protegida.
É preciso romper com o preconceito cultural existente contra o idoso. Ele torna difícil o reconhecimento da violência. Considera-se que o declínio funcional e a perda da qualidade de vida são características inerentes à
velhice. Como ainda não é mandatória a denúncia pelo profissional de saúde, muitas vezes os profissionais não querem se envolver na questão familiar,
alegando que é domínio privado, e se furtam a responsabilidade profissional de preservar e proteger a saúde daquele idoso.
O PAPEL DOS PROFISSIONAL DE SAÚDE
•A habilidade na detecção de maus tratos requer treinamento, educação e atenção para o problema, sem os quais situações óbvias de abuso podem não ser detectadas.
• Mais importante que confirmar a ocorrência de violência ou atribuir culpa a alguém é fornecer suporte a família do paciente, para que possa prover os cuidados de maneira adequada.
• Decidir quando e de que maneira intervir nos casos de violência em idosos é muito difícil para a equipe que assiste ao paciente, não apenas pela pobreza de conhecimento acumulado referente às causas e fatores de risco, mas também porque questões éticas e legais devem ser consideradas na decisão.
• As vítimas quando cognitivamente competentes, têm o direito de determinar o curso da intervenção, inclusive podendo optar por permanecerem em situações de risco.
•Profissionais de saúde devem deixar de lado seus preconceitos, tornando-se mais alertas para o problema.
•A abordagem na violência contra o idoso requer uma equipe multidisciplinar.
É necessário do profissional …
Competência profissional e sensibilidade humana.Respeito a privacidade e intimidade familiar.Confidenciabilidade.Responder as necessidades de cuidado com eficácia e eficiência.Comprometer-se com a defesa e proteção dos direitos dos idosos.Manter uma relacão baseada na confiança.
E ainda …A violência contra idosos tem uma dimensão universal e histórica, presente nas sociedades complexas e contemporâneas e também nas comunidades primitivas.
Em qualquer política de intervenção e atenção à violência contra idosos é preciso considerar as diferentes formas de configuração do problema.
Devem ser objeto de atenção:Devem ser objeto de atenção:
Políticas públicas que redefinam, de forma positiva, o lugar do idoso na sociedade e privilegiem o cuidado, a proteção e sua subjetividade, tanto em famílias como nas
instituições, tanto nos espaços públicos como nos âmbitos privados. Cuidados básicos de segurança, principalmente nas moradias;
Campanhas publicitárias e formas criativas de comunicação para sensibilizar a sociedade quanto ao envelhecimento da população e aos cuidados que os idosos
demandam. É preciso que os profissionais, principalmente os da saúde, se preparem cada vez
melhor para a leitura da violência nos sinais deixados pelas lesões e traumas que chegam aos serviços ou levam a óbito.
Devemos …Informar e conscientizar a sociedade sobre a questão da violência;Promover treinamentos para profissionais que atuam na área da
saúde, para identificação, tratamento e prevenção da violência;Defender idosos que sofreram violência;
Estimular pesquisas sobre a questão da violência, para conhecer melhor a extensão e a natureza da violência contra idosos, definindo necessidades e avaliando aa eficácia de modelos de prevenção e de
intervenção;Desenvolver programas educativos para idosos, que possibilitem o desenvolvimento de sua capacidade de autocuidado, ajuda mútua,
bem como a defesa do direito de autodeterminação;
Estimular políticas públicas de prevenção de violência que contemplem serviços adequados para dar apoio a adultos
vulneráveis, promovendo a coesão familiar e a solidariedade intergeracional.
PERGUNTAS ÚTEIS PARA SEREM FEITAS QUANDO
HÁ SUSPEITA DE VIOLÊNCIAVIOLÊNCIA FÍSICA
• Você tem medo de alguém em casa?• Você tem sido agredido fisicamente?
• Você tem sido amarrado ou trancado no quarto?
Fonte: Cartilha - Violência Intrafamiliar – Ministério da Saúde nº 8
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
• Sua família conversa com você com freqüência?• Você participa da vida em família, recebendo
informações e notícias?• Você tem sofrido algum tipo de punição ou
privações?• Você tem sido obrigado a comer?
• O que acontece quando a pessoa que lhe cuida discorda de você?
• Você já foi internado em instituição para idosos sem estar de acordo?
Fonte: Cartilha - Violência Intrafamiliar – Ministério da Saúde nº 8
VIOLÊNCIA SEXUAL
• Você se sente respeitado em sua intimidade e privacidade?
• Você já sentiu constrangido pela forma como alguém tocou o seu
corpo ou lhe acariciou? Você quer falar sobre este assunto?
Fonte: Cartilha - Violência Intrafamiliar – Ministério da Saúde nº 8
NEGLIGÊNCIA• Você está precisando de óculos, aparelho auditivo ou dentadura?• Você tem ficado sozinho por longo período? Você se sente em
segurança na sua casa?• Você recebe ajuda sempre que
necessita?Fonte: Cartilha - Violência Intrafamiliar – Ministério da Saúde nº 8
VIOLÊNCIA FINANCEIRA• Você recebe e administra seu
dinheiro conforme sua vontade?
• Seu dinheiro já foi usado para atender necessidades de seus
familiares sem o seu consentimento?
Fonte: Cartilha - Violência Intrafamiliar – Ministério da Saúde nº 8
SUGESTÃO PARA ENTREVISTA• Mostrar-se cordial e amável.
• Facilitar ao idoso a oportunidade dele sentir-se seguro, sem medo e sem represálias. Ex:
• “O que conversaremos ficará entre nós, se você assim desejar”
• Observar a comunicação não verbal• Mostrar empatia: “estou muito preocupado com
você ou o senhor”• Repetir as respostas dadas pelo idoso para deixar
claro e que ela confirme “ Você não disse nada a ninguém porque tem medo de que seu filho faça
alguma coisa contra você. Não é isso?”
SUGESTÃO PARA ENTREVISTA
• Ser específico: Eu estou vendo um hematoma no seu braço
• Mostrar sensibilidade: Entendo que seja difícil para você falar dos seus problemas
pessoais.• Mostrar disposição para ajudá-lo a encontrar outros apoios profissionais, se
necessários.
O QUE NÃO DEVEMOS FAZER
• Sugerir respostas as perguntas que fazemos• Pressionar o idoso para que responda perguntas as
quais ele não quer responder. • Julgar o insinuar que a pessoa idosa pode ser
culpada pelo que está acontecendo• Mostrar-se horrorizado do relato ou a situação
descrita• Fazer promessas que não pode ser cumprida
• Criar expectativas que podem não se reais, sobre a solução do problema.
OUTROS EXEMPLOS DE PERGUNTAS
• Você poderia me contar como estão as coisas em casa.
• Há alguma coisa em especial que gostaria de me contar?
• Que ajuda você acredita que poderá receber?
• Com está o seu relacionamento com as pessoas que vive com você?
• Você pode me descrever um dia de sua vida?
OUTROS EXEMPLOS DE PERGUNTAS• Se sente só?
• Tem medo de alguém em casa?• Alguém grita com você?
• Já te obrigaram a comer à força?• Alguém em sua casa não fala com você?
• Alguém já te negou algum alimento ou remédio?• Quando você precisa de roupa, alimentos e
medicação, você é atendido?• Pode sair de casa quando tem vontade?
• Você pode receber ou visitar seus amigos?• Controlam suas chamadas telefônicas?
• Alguém em sua casa usa drogas, bebe ou tem alguma doença mental?
EVITAR POSIÇÕES EXTREMAS
1. Culpabilização do Idoso – “ele merece”
2. Culpabilização da família: falta de formação, informação e habilidades em
cuidar do idoso , estresse físico e psicológico, falta de recursos econômicos, tempo e até
mesmo em função da idade.
3. Judicialização do problema – A via judicial deve ser sempre justificada.
ALGUNS SINAIS QUE PODEM IDENTIFICAR VIOLÊNCIA1. FÍSICA
Lesão incompatível com o relato Cortes, feridas não explicadas
Múltiplas Fraturas Hematomas
Lesões em local não visível do corpo Perda de peso não explicada
Queimaduras por cigarro, etc Roupas inadequadas, sujas
Erros reiterados no uso de medicamentos Mudanças inesperadas de comportamento
ALGUNS SINAIS QUE PODEM IDENTIFICAR VIOLÊNCIA
2. ABUSO SEXUALABUSO SEXUAL Hematomas nas mamas e áreas genitais
Infecções genitais ou DST Sangramentos vaginais ou anais inexplicadas
Queixa de abuso sexual
3. PSICOLÓGICOPSICOLÓGICO Isolamento deliberado
Medo de falar abertamente Relato de histórias “impossíveis”
Confusão e desorientação Depressão, baixa auto-estima
Agitação
ALGUNS SINAIS QUE PODEM IDENTIFICAR VIOLÊNCIA
4. FINANCEIROSFINANCEIROS Perda inexplicada e dinheiro ou cheque
Mudança no testamento Desaparecimento de jóias e pertences valiosos Falta de conforto em casa ou padrão de vida
inadequado a renda.
3. ABANDONO/NEGLIGÊNCIAABANDONO/NEGLIGÊNCIA Queixa de abandono
Aparecimento de úlcera de pressão Desnutrição ou desidratação
Agravamento da saúde Presença de barreiras arquitetônicas
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
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Views of Older Persons on Elder Abuse – WHO/INPEA – 2002
Violência contra Idosos: relevância para um velho problema – M.C.S. Minayo – Cadernos de Saúde Pública – vol.19 nº 3 – Maio/Junho/03
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Tratado de Geriatria e Gerontologia – E.V.Freitas; L. Py, A.L.Néri
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Plano nacional de Enfrentamento a Violência contra a Pessoa Idosa _ SEDH – 2004.
Revista Eletrônica de Geriatria - Estoy asistiendo a um anciano maltratado?
Cadernos de Saúde Pública – Violência contra Idosos: relevância para um velho problema – Minayo, M.C.
Estatuto do Idoso – 2003 Relaciones sexuales no consensuales – Revista Network Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por
Acidentes e Violência – Ministério da Saíde – Março 2001.
Plano Nacional de Prevenção da Violência – Ministério da Saúde – 2004-2007.