20/08/09
Associação Brasileira do Carvão Mineral
Fórum Matriz Hidrotérmica e a Segurança do Sistema Elétrico Nacional
O Papel do Carvão MineralNacional na Matriz Energética:Contribuição e Desafios
Fernando Luiz Zancan Presidente da ABCMRio de Janeiro, 20 de agosto de 2009
20/08/09
Associação Brasileira do Carvão MineralAGENDA
A Matriz Energética e o Brasil Abundância de Combustível Vantagens e necessidade do uso do Carvão Competitividade da Geração Térmica a Carvão Mudanças Climáticas
20/08/09
Associação Brasileira do Carvão Mineral
Mix energéticobalanceado
Compatibilidade ambientalEficiência econômica
Segurança de suprimento
GVSt 1/2006
Objetivos de umaPolitica Energética
availability
accessibility acceptability
3 A (WEC)
20/08/09
Associação Brasileira do Carvão MineralCrises de Energia
Britain's energy crisisHow long till the lights go out?Aug 6th 2009
Thanks to its posturing politicians, Britain will soon start to run out of electricity. What should it do?
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Associação Brasileira do Carvão Mineral
TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA*Tarifa Residencial – Comparação Internacional
* Sem Impostos
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Fonte: Aneel e ERSE - Valores de 2006 - Abradee
Alto Custo : energiasubsidiada para os pobres –80 Milhões de brasileiros
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Associação Brasileira do Carvão Mineral
TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA*Tarifa Média Industrial – Comparação Internacional
Fonte: Aneel e ERSE, Abradee - Valores de 2006 * Sem Impostos
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Baixa competividadepara industria nacional
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Associação Brasileira do Carvão Mineral
Emissões no Brasil e Metas Mundiais (OCDE)
Fonte: Economia e Energia - e&e Balanço de Carbono, OCDE`- Carlos Alvin Feu
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Brasil Mundo Cenário Alternativo Mundo Alto Crescimento
Brasil – 4 x menorque o melhorcenário mundial
2015
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Associação Brasileira do Carvão MineralTemos carvão ?
Inventário incompleto
Será que tem carvão no Nordeste ?
Duas décadas sempesquisa geológica
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Associação Brasileira do Carvão Mineral
Reservas de Carvão no Mundo
Fonte : EIA –outlook 2009
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Associação Brasileira do Carvão Mineral
Geração Térmica: Custo x Benefício
GERAÇÃO TÉRMICA PERÍODO 1985 – 1999SISTEMAS INTERLIGADOS S/SE/CO
GERAÇÃO TÉRMICA(GWh) CUSTO ENERGIA BENEFÍCIO
ANOS DERIVADO CARVÃO TOTAL CCC DISPONIVEL
PETRÓLEO MINERAL US$*106 GWh GWh US$*106
1985 166 3.338 3.504 90,4 13.777 10.273 346,9
1986 5.499 4.471 9.970 336,7 13.777 3.808 128,6
1987 2.974 3.553 6.527 220,4 13.777 7.250 244,8
1988 2.056 2.694 4.750 122,6 13.777 9.027 304,8
1989 1.442 3.480 4.921 127,0 15.880 10.958 370,1
1990 419 2.852 3.271 78,4 15.880 12.609 425,8
1991 366 3.376 3.742 89,6 15.880 12.138 409,9
1992 333 3.120 3.453 82,7 15.880 12.426 419,6
1993 477 2.948 3.424 82,0 15.880 12.455 420,6
1994 666 3.109 3.775 89,9 15.880 12.105 408,5
1995 486 3.661 4.147 93,4 15.880 11.733 405,0
1996 2.538 3.777 6.316 176,2 15.880 9.564 322,2
1997 1.893 5.122 7.015 179,7 18.225 11.210 370,7
1998 1.993 4.639 6.632 173,4 18.225 11.593 377,0
1999 5.061 7.118 12.178 345,7 18.528 6.350 225,5
SOMA 26.369 57.258 83.625 2288,1 237.126 153.499 5.180
MÉDIA 1.758 3.817 5.575 152,5 15.808 10.233 345,3
Sistema Interligado S/SE/CO – 1985/99
Cerca de U$ 200 milhões ano de economia para a Sociedade
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Associação Brasileira do Carvão Mineral
Crescimento da potência hídrica instalada X reservatórios
Sem crescimento proporcional à capacidade de armazenamento,indicando a necessidade de expansão por fonte térmica gerando na base.
EVOLUÇÃO DA HIDROELETRICIDADE
Fonte: MME,ONS, ANEEL
Capacidade de Armazenamento (Usinas Representando 75% do Armazenamento Total)
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Potência Hidráulica Instalada
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[MW
]
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Perda Gradual de Regularização dos Reservatórios
Fonte : ONS
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Associação Brasileira do Carvão Mineral
COMPETITIVIDADE DA GERAÇÃO A CARVÃO
Necessidade de aumento da participação da geração termelétrica no SIN
Nova capacidade instalada (termelétrica) é predominantemente Óleo Combustível
Centrais termelétricas para geração na base não têm tido sucesso nos leilões de energia nova
Há indícios de que a calibragem dos parâmetros utilizados nos leilões de energia nova e benefícios fiscais assimétricos estejam influenciando a competitividade relativa entre as fontes Contratação de consultoria para diagnosticar a
competitividade do Carvão Mineral Nacional
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Associação Brasileira do Carvão Mineral
Diagnóstico
Verificar a competitividade relativa de empreendimentos termelétricos movidos a carvão mineral nacional frente às seguintes opções
Biomassa de Cana-de-Açucar
Carvão Mineral Importado
Gás Natural Regaseificado
Óleo Combustível
Sensibilidades
Taxa de retorno
10% a 16%
Valores de COP e CEC
Matrizes de PLD utilizada nos Leilões de 2007 e 2008
Matriz de PLD utilizada no cálculo da Garantia Física
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Empreendimentos Termelétricos
EmpreendimentoPotênciaInstalada
DisponibilidadeMáxima
InflexibilidadeGarantia
FísicaCVU
MW MWmed MWmed MWmed R$/MWh
Carvão Nacional SC 350 297,83 175 297,83 72,60
Carvão Nacional RS 350 297,83 210 297,83 48,10
Biomassa 50 16,92 16,92 16,92 0
Carvão Importado 350 319,17 0 299,99 83,81
GNL 500 458,19 0 315,27 172,2
Óleo Combustível 350 339,57 0 173,64 266,05
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Competitividade RelativaLeilão de Energia Nova
Valores de COP e CEC calculados com a Matriz de 2007
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Intervalo de ICB para empreendimentos a carvão mineral nacional
Intervalo de ICB para outros empreendimentos
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Associação Brasileira do Carvão Mineral
Competitividade RelativaLeilão de Energia Nova
Valores de COP e CEC calculados com a Matriz de 2008
Intervalo de ICB para empreendimentos a carvão mineral nacional
Intervalo de ICB para outros empreendimentos
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Associação Brasileira do Carvão Mineral
Competitividade RelativaLeilão de Energia Nova
Valores de COP e CEC calculados com a Matriz originária do cálculo da Garantia Física
Intervalo de ICB para empreendimentos a carvão mineral nacional
Intervalo de ICB para outros empreendimentos
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Associação Brasileira do Carvão Mineral
Vantagens da geração àcarvão mineral nacional
Baixo custo de geração
Confiabilidade no suprimento de combustível
Preço estável em reais (uma menor exposição a risco de variação de preços de “commodities” como: petróleo, gás e outros, além do risco cambial)
Flexibilidade (modulação necessária para operação otimizada do SIN – histórico de operação)
Elevado impacto sócio econômico (Segundo a FGV, a implantação de um programa energético a carvão da ordem de 5.000 MW geraria 75.116 empregos diretos e indiretos)
Regioalização do Suprimento – maior custo x benefício
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Associação Brasileira do Carvão Mineral
UTEsUTEs de R$ de R$ 31,85/31,85/MWhMWh
a a R$ 111,41/R$ 111,41/MWhMWh
??????Fonte: Décio Michellis Junior
Alteração da
Sobrecusto
IBAMA -IN 07/09 –Compensação de CO2
20/08/09
Associação Brasileira do Carvão Mineral
Carvão e Sustentabilidade
Centro Tecnológico de Carvão Limpo –Investimento em P&D para uma indústriasustentável - Investimento (2009/2011) R$ 7,5 milhões
20/08/09
Associação Brasileira do Carvão Mineral
Eficiência Energética –Prédios Verdes
Etiqueta – PROCEL : Acordo de cooperaçãoSATC/ELETROBRASJunho/09
- Entre os cincoprimeiros prédios do Brasil
20/08/09
Associação Brasileira do Carvão Mineral
Agenda Institucional - 2009
- Viabilizar a retomada do inventário de carvãomineral no Brasil – Política do MME
- Dar isonomia ao carvão nacional nos leilões deenergia - Política do MME
- Evitar a “demonização” do carvão mineral commedidas de aumento de custo de geração :
- Executivo: compensação de CO2 (IBAMA IN 07/09Resolução do CONAMA ); BNDES
- Legislativo: PLP 73/2007; PL 2418/2007; PL2916/2008 ; PL 223/2008 ; PL 630/03
20/08/09
Associação Brasileira do Carvão Mineral
Olha o queacontece casovocê esqueçaas velhasmensagens
Diversidade de fontes é igual a segurança energética
Mensagem
20/08/09
Associação Brasileira do Carvão Mineral
OBRIGADO PELAATENÇÃO
Perguntas?
Contatos:
048-34317600