OfidismoOfidismo
João Pessoa-PB
Maria de Fátima Leandro MarquesMaria de Fátima Leandro Marques
Bióloga do CEATOXBióloga do CEATOX
SERPENTESSERPENTES
Formam uma subordem Formam uma subordem SQUAMATASQUAMATA, , classe classe REPTILIAREPTILIA..
Caracterizam-se:Caracterizam-se:Ausência de membros locomotores;Ausência de membros locomotores;Ausência de pálpebras móveis;Ausência de pálpebras móveis;Ausência de orifício auditivo;Ausência de orifício auditivo;Grande extensibilidade da cavidade bucal.Grande extensibilidade da cavidade bucal.
Aspectos Anatômicos/FisiológicosAspectos Anatômicos/Fisiológicos
Cabeça:Cabeça: crânio;crânio;
mandíbula;mandíbula;
glândulas de veneno.glândulas de veneno.
Fonte: http://static.hsw.com.br/gif/snake-jaw.gif
Aspectos Anatômicos/FisiológicosAspectos Anatômicos/Fisiológicos
VértebrasVértebras
CostelasCostelas
Fonte: http://www.macrofotografia.com.br
Fonte: GUIMARÃES, B. Serpentes, escorpiões e
aranhas: identificação, prevenção e tratamento.
São Paulo: ESPE.
Reprodução:Reprodução:
OVÍPARA:: reproduzem-se pela postura de ovos. reproduzem-se pela postura de ovos. EXEMPLOS: Coral e Surucucu.EXEMPLOS: Coral e Surucucu.
VIVÍPARA:: desenvolvem-se no desenvolvem-se no
ventre materno. ventre materno.
EXEMPLOS: Cascavel e JararacaEXEMPLOS: Cascavel e Jararaca
Aspectos Anatômicos/FisiológicosAspectos Anatômicos/Fisiológicos
Fonte: GUIMARÃES, B. Serpentes, escorpiões e
aranhas: identificação, prevenção e tratamento.
São Paulo: ESPE.
Aspectos Anatômicos/FisiológicosAspectos Anatômicos/Fisiológicos
Alimentação:Alimentação:CARNÍVOROS: : minhocas, peixes, anfíbios, aves, minhocas, peixes, anfíbios, aves,
mamíferos, roedores e outras serpentes.mamíferos, roedores e outras serpentes. A presa é ingerida inteira e a digestão ocorre no A presa é ingerida inteira e a digestão ocorre no
estômago.estômago.
Aspectos Anatômicos/FisiológicosAspectos Anatômicos/Fisiológicos
Muda:Muda:
Inicia-se pela cabeça e as partes desprendidas vão Inicia-se pela cabeça e as partes desprendidas vão se enrolando progressivamente até alcançarem a se enrolando progressivamente até alcançarem a extremidade da cauda.extremidade da cauda.
Fonte: http://www.zoologico.sp.gov.br/images/animaisdozoo/CobraTrocaPele.jpg
Aspectos Anatômicos/FisiológicosAspectos Anatômicos/Fisiológicos
Hábitat:Hábitat: São encontradas nos mais variados hábitats, como:- Caatingas, matas atlânticas, floresta amazônica,
cerrados, no pantanal, bem como em áreas cultivadas e centros urbanos.
Hábito:Hábito: São aparentemente mais tranqüilas e vagarosas,
preferindo hábito noturno.
Aspectos Anatômicos/FisiológicosAspectos Anatômicos/Fisiológicos
Agressividade:Agressividade: Em geral, não são
agressivas, picando apenas quando molestadas.
Bote:Bote: É proporcional ao
comprimento da serpente. Alcançando, em média, 1/3 desse comprimento.
Picada:Picada: Se apresenta como um
simples arranhão ou como um ponto hemorrágico isolado.
Fonte: http://www.lcdias.com.br/uploaded_images/Serpente-719761.jpg
Aspectos Anatômicos/FisiológicosAspectos Anatômicos/Fisiológicos
Inimigos naturais:Inimigos naturais:
Homem; Cão, gato, raposa, gavião, ganso, jaburú, ema, seriema,
lagarto, outra serpentes (ofiófagas) e até mesmo a galinha
IntroduçãoIntrodução
• Acidentes ofídicos têm importância médica crucial: grande número de pessoas atingidas; gravidade dos casos.
• A definição de procedimentos padronizados é, portanto, indispensável para um atendimento qualificado.
Serpentes de importância Serpentes de importância médicamédica
No Brasil, a fauna ofídica de interesse médico No Brasil, a fauna ofídica de interesse médico está representada pelos gêneros:está representada pelos gêneros:
Bothrops Bothrops - jararaca- jararaca CrotalusCrotalus - cascavel- cascavel Lachesis Lachesis - surucucu- surucucu Micrurus Micrurus – coral verdadeira– coral verdadeira E por alguns da família E por alguns da família Colubridae Colubridae – cobra – cobra
verde, cobra cipó, cobra pretaverde, cobra cipó, cobra preta
O animal causador deve, na medida do possível, O animal causador deve, na medida do possível, ser encaminhado para identificação.ser encaminhado para identificação.
Tipo de dentição:Tipo de dentição:ÁGLIFA (ÁGLIFA (sem presas)sem presas)
Ausência de presas Ausência de presas apropriadas à inoculação apropriadas à inoculação do veneno;do veneno;
Dentes maciços;Dentes maciços; Sem canal central/ sulco Sem canal central/ sulco
externo;externo; Serpentes áglifas, não Serpentes áglifas, não
peçonhentas: sucuris, peçonhentas: sucuris, jibóiasjibóias
Tipo de dentição:Tipo de dentição:OPISTÓGLIFA OPISTÓGLIFA (presas posteriores)(presas posteriores)
Dois ou mais dentes inoculadores;Dois ou mais dentes inoculadores; Posição posterior no maxilar superior;Posição posterior no maxilar superior; Sulco externo;Sulco externo; Serpentes opistóglifas: falsas coraisSerpentes opistóglifas: falsas coraise colubrídeose colubrídeos
Tipo de dentição:Tipo de dentição:PROTERÓGLIFA PROTERÓGLIFA
(presas anteriores fixas)(presas anteriores fixas) Um par de presas desenvolvidas;Um par de presas desenvolvidas; Posição anterior no maxilar;Posição anterior no maxilar; Canal central;Canal central; Serpentes proteróglifas: corais verdadeiras.Serpentes proteróglifas: corais verdadeiras.
PROTERÓGLIFAPROTERÓGLIFA
Fonte: http://dreyfus.ib.usp.br/bio435/bio43597/andre/chave/e.jpg
Tipo de dentição:Tipo de dentição:SOLENÓGLIFASOLENÓGLIFA
(presas anteriores e móveis)(presas anteriores e móveis) Um par de dentes bem desenvolvidos, móveis,;Um par de dentes bem desenvolvidos, móveis,; Posição anterior no maxilar;Posição anterior no maxilar; Presas grandes, pontiagudas, com canal central;Presas grandes, pontiagudas, com canal central; Serpentes solenóglifas: jararacas, cascavéis Serpentes solenóglifas: jararacas, cascavéis e surucucus.e surucucus.
SOLENÓGLIFASOLENÓGLIFA
Identificação das serpentes Identificação das serpentes peçonhentaspeçonhentas
– Tipo de cauda
Fonte: FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. Brasília; 2001.
Serpentes de importância Serpentes de importância médicamédica
Fosseta loreal
Serpentes de importância médicaSerpentes de importância médica
Fonte: FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. Brasília; 2001.
Bothrops
Características e distribuição geográfica das serpentes brasileiras de importância médica
Bothrops erythromelas (jararaca-da-seca)
Bothrops neuwiedi (jararaca pintada, jararaca de rabo branco)
Características e distribuição geográfica das serpentes brasileiras de importância médica
BothropsBothrops
Descrição:Descrição:
Habitam principalmente zonas rurais e periferias.Habitam principalmente zonas rurais e periferias.
Preferem ambientes úmidos e áreas cultivadas Preferem ambientes úmidos e áreas cultivadas facilidade para proliferação de roedores.facilidade para proliferação de roedores.
Hábitos noturnosHábitos noturnos
Podem apresentar comportamento agressivo Podem apresentar comportamento agressivo quando se sentem ameaçadas quando se sentem ameaçadas botes sem ruídos. botes sem ruídos.
MorfologiaMorfologia
Cabeça triangular
Dentição solenóglifa
Fosseta loreal e pupilas verticais
Cauda lisa
BothropsBothrops Mecanismo de ação do venenoMecanismo de ação do veneno
Ação proteolítica
Ação coagulante
Ação hemorrágica
Quadro clínicoQuadro clínico
LOCAL Processo inflamatório agudo Dor e edema endurado Sangramentos no ponto da picada
Sangramento no local da picada e edema
Edema e equimose
ACIDENTE BOTRÓPICOACIDENTE BOTRÓPICO
Eritema, equimose, bolhas
Quadro clínicoQuadro clínico
SISTÊMICO Incoagulabilidade sanguínea Sangramentos a distância
(sangue na gengiva, no vômito, na urina)
hematúria
hematoma
gengivorragia
Quadro clínicoQuadro clínico
Necrose
Abscesso
Complicações locais
Limitação de movimentos
Amputação
Síndrome compartimental
Fatores de risco para complicações
Tempo decorrido entre acidente e atendimento: 6 a 12h
↑ risco para complicações
Picadas em extremidades
Incisões
Torniquete
Tratamento GeralTratamento Geral• Assepsia local: lavar com água e sabão
• Elevação do membro picado
• Encaminhar para o hospital de referência
•No hospital:
•Administração do soro específico ou polivalente
•Analgesia
• Antibiotioterapia (se necessário)
• Profilaxia antitetânica
• Tratamento das complicações locais
Crotalus
Crotalus
cascavel, cascavel-de-quatro-ventas, boicininga, maracá, maracambóia, cobra-de-guizo
CrotalusCrotalus Descrição:Descrição:
Encontradas em campos abertos, áreas secas, Encontradas em campos abertos, áreas secas, arenosas e pedregosas e raramente na faixa arenosas e pedregosas e raramente na faixa litorânea.litorânea.
Denunciam sua presença pelo ruído característico Denunciam sua presença pelo ruído característico do guizo ou chocalho.do guizo ou chocalho.
MorfologiaMorfologia
Fosseta loreal e pupilas verticais
Cauda com chocalho
Dentição solenóglifa
Cabeça triangular
CrotalusCrotalus Mecanismo de ação do venenoMecanismo de ação do veneno
Ação neurotóxica
Ação coagulante
Ação miotóxica
Quadro ClínicoQuadro Clínico
LOCAL
Edema (inchaço) discreto, dormência
SISTÊMICO
Fácies miastênica: queda da pálpebra, flacidez dos músculos da face;
Turvação visual, visão dupla;
Dor generalizada, urina escura;
Sangramento discreto: na gengiva, na pele
Edema local discreto
Ptose palpebral
Eritema no local da picada
Fáscies miastênica
Rabdomiólise - Mioglobinúria
Coleta de urinaColeta de urina
TratamentoTratamento
Assepsia local – lavar com água e sabão;Assepsia local – lavar com água e sabão; Repouso;Repouso; Encaminhar para o hospital referência.Encaminhar para o hospital referência.
Lachesis
LachesisLachesis
Descrição:Descrição: - Conhecida popularmente como: surucucu, surucutinga, surucucu-pico-de-- Conhecida popularmente como: surucucu, surucutinga, surucucu-pico-de-
jaca, malha de fogo.jaca, malha de fogo.
- Maior serpente peçonhenta da América Latina, podendo atingir até 4m de - Maior serpente peçonhenta da América Latina, podendo atingir até 4m de comprimento.comprimento.
- Tem hábitos preferencialmente noturnos e distribui-se em florestas tropicais - Tem hábitos preferencialmente noturnos e distribui-se em florestas tropicais pouco habitadas.pouco habitadas.
- Baixa incidência: 1,5% dos acidentes- Baixa incidência: 1,5% dos acidentes
LachesisLachesis
Fosseta loreal e pupilas verticais
Dentiçãosolenóglifa
Escama em forma de “espinho”
• Morfologia
Coloração amarelo que pode ter tons rosados ou alaranjados como cor de fundo com losangos pretos
LachesisLachesis Distribuição GeográficaDistribuição Geográfica
- Lachesis stenophrys - Lachesis stenophrys
- Lachesis melanocephala- Lachesis melanocephala
- Lachesis muta- Lachesis muta
LachesisLachesis
Mecanismo de ação do venenoMecanismo de ação do veneno
Ação proteolítica
Ação coagulante
Ação hemorrágica
Ação neurotóxica
Acidente LaquéticoAcidente Laquético
QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICO
LOCAL
- Dor- Inchaço- Vermelhidão- Bolhas
SISTÊMICO
- Alteração da coagulação- Pressão baixa - frieza-Cólica abdominal- Diarréia
Acidente LaquéticoAcidente Laquético
Vesículas e bolhas
Acidente LaquéticoAcidente Laquético
Quadro Local: edema e equimose em todo o membro
Complicação: edema, equimose e necrose cutânea
Acidente LaquéticoAcidente LaquéticoMedidas GeraisMedidas Gerais
- - Lavar região com água e sabão;Lavar região com água e sabão;
- - Manter elevado o membro atingido; Manter elevado o membro atingido;
- Encaminhar para o hospital de referência- Encaminhar para o hospital de referência
Micrurus
MicrurusMicrurus
Descrição:Descrição: - Conhecidos popularmente por coral, coral verdadeira ou boicorá;- Conhecidos popularmente por coral, coral verdadeira ou boicorá;
- São ofídios de pequeno e médio porte, medindo até 1m de comprimento; - São ofídios de pequeno e médio porte, medindo até 1m de comprimento;
- Acidente é bastante raro (0,5% dos acidentes), isto porque são - Acidente é bastante raro (0,5% dos acidentes), isto porque são serpentes pouco agressivas;serpentes pouco agressivas;
- Têm hábitat subterrâneo,- Têm hábitat subterrâneo,
- Abertura da boca mais limitada em relação às outras serpentes. - Abertura da boca mais limitada em relação às outras serpentes.
- Todos os acidentes elapídicos com manifestações clínicas devem ser - Todos os acidentes elapídicos com manifestações clínicas devem ser considerados de extrema gravidade.considerados de extrema gravidade.
MicrurusMicrurus MorfologiaMorfologia
Pupilas arredondadas e ausência de fosseta loreal
Cabeça arredondadaDentição proteróglifa
Presença de anéis pretos, brancos e/ou amarelos e vermelhos, que circundam todo o corpo do ofídio;
MicrurusMicrurus
Distribuição GeográficaDistribuição Geográfica
- Estão distribuídas por todo o território brasileiro, - Estão distribuídas por todo o território brasileiro, sendo que as seguintes espécies são responsáveis sendo que as seguintes espécies são responsáveis pela maioria dos acidentespela maioria dos acidentes
MicrurusMicrurus
M. corallinus
M. lemniscatus
M. frontalis
MicrurusMicrurus Mecanismo de ação do veneno:Mecanismo de ação do veneno:
- Neurotóxica- Neurotóxica
Acidente ElapídicoAcidente Elapídico QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICO
Sistêmico - Vômitos - Fraqueza muscular - Fáscies miastênica - Turvação visual - Visão dupla - Dificuldade para deglutição
Local
- Dor discreta - Dormência
Complicação: Insuficiência Respiratória
Acidente ElapídicoAcidente Elapídico
A sintomatologia pode ocorrer minutos após. A sintomatologia pode ocorrer minutos após.
Acidente ElapídicoAcidente Elapídico
No local da picada quase não há alteração, exceto as marcas das presas que podem estar presentes.
Serpentes Não-PeçonhentasColubrídeos
Serpentes Não PeçonhentasSerpentes Não Peçonhentas
Representam cerca de 80% da fauna ofídica brasileira.Representam cerca de 80% da fauna ofídica brasileira.
Apresentam dentição áglifa ou opistóglifa.Apresentam dentição áglifa ou opistóglifa.
Apesar de serem consideradas não peçonhentas, aquelas Apesar de serem consideradas não peçonhentas, aquelas com dentição opistóglifa têm capacidade de inocular peçonha, com dentição opistóglifa têm capacidade de inocular peçonha, podendo eventualmente provocar quadro inflamatório local podendo eventualmente provocar quadro inflamatório local extenso.extenso.
Dentre este grupo destacam-seDentre este grupo destacam-secom importância médica algumascom importância médica algumas
serpentes da família Colubridae.serpentes da família Colubridae.
ColubrídeosColubrídeos DescriçãoDescrição - A maioria dos acidentes por Colubrídeos são - A maioria dos acidentes por Colubrídeos são
destituídos de importância por causarem apenas destituídos de importância por causarem apenas ferimentos superficiais da pele, não havendo ferimentos superficiais da pele, não havendo inoculação de veneno.inoculação de veneno.
- São serpentes normalmente não peçonhentas, - São serpentes normalmente não peçonhentas, entretanto 12% possuem canaliculização no último entretanto 12% possuem canaliculização no último dente, capaz de transferir a peçonha.dente, capaz de transferir a peçonha.
ColubrídeosColubrídeos Os Colubrídeos de importância médica Os Colubrídeos de importância médica
pertencem aos gêneros:pertencem aos gêneros: - - Philodryas Philodryas (cobra-verde, cobra-cipó);(cobra-verde, cobra-cipó); - Clelia - Clelia (muçurana, cobra-preta(muçurana, cobra-preta).).
Philodryas olfersii“cobra-cipó”“cobra-verde”
ColubrídeosColubrídeos QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICO
- Ferimentos puntiformes ou lesões - Ferimentos puntiformes ou lesões lineares semelhantes a lineares semelhantes a arranhadurasarranhaduras
- Edema (inchaço)- Edema (inchaço) - Manchas roxas na pele - Manchas roxas na pele - Dor - Dor
ColubrídeosColubrídeos
TratamentoTratamento
- Sintomático- Sintomático
Philodryas olfersiiCobra cipó
Cuidados imediatosCuidados imediatos
Acalmar a vítima.Acalmar a vítima.- Colocar a vítima em repouso;Colocar a vítima em repouso;- Fazer assepsia local (lavar o local Fazer assepsia local (lavar o local
com água e sabão);com água e sabão);- Elevar o membro afetado, quando Elevar o membro afetado, quando
houver inchaço (pode se tratar de houver inchaço (pode se tratar de acidente botrópico ou laquético).acidente botrópico ou laquético).
Transportar o mais rápido para hospital Transportar o mais rápido para hospital onde há soro;onde há soro;
Cuidados imediatosCuidados imediatos
Retirar anéis e alianças dos dedos;Retirar anéis e alianças dos dedos; Fazer prevenção contra tétano;Fazer prevenção contra tétano; Internar sempre o doente para avaliação tardia.Internar sempre o doente para avaliação tardia.
Medidas Contra-indicadasMedidas Contra-indicadas
Fazer torniquete ou garrote acima do local da picada;Fazer torniquete ou garrote acima do local da picada; Fazer perfurações ou cortes no local da picada;Fazer perfurações ou cortes no local da picada; Dar beberagens ao doente (alcoólicas ou não).Dar beberagens ao doente (alcoólicas ou não). Sugar o local da picada.Sugar o local da picada. Usar alho ou fumo no local.Usar alho ou fumo no local.
PREVENÇÃO DE ACIDENTESPREVENÇÃO DE ACIDENTES
- Usar botas e/ou perneiras, luvas.Usar botas e/ou perneiras, luvas.- Não colocar mãos em buracos.Não colocar mãos em buracos.- Manter quintais e peridomicilio limpos.Manter quintais e peridomicilio limpos.- Não tentar capturar os animais com as mãos, usar Não tentar capturar os animais com as mãos, usar
ganchos ou forquilhas.ganchos ou forquilhas.- Ao entrar no mato abrir caminho com uso de facão.Ao entrar no mato abrir caminho com uso de facão.- Prestar atenção ao pisar no chão.Prestar atenção ao pisar no chão.- Procurar ouvir os ruídos da mata.Procurar ouvir os ruídos da mata.
HOSPITAIS REFERÊNCIA PBHOSPITAIS REFERÊNCIA PB
Plantão permanentePlantão permanenteAtendimento 7 dias por semanaAtendimento 7 dias por semana
24h por dia24h por dia..
(083) 3216-7007(083) 3216-7007 (083) 3224-6688(083) 3224-66880800-722-60010800-722-6001
ReferênciasReferências BARROS, E.; MULLE, L. D. BARROS, E.; MULLE, L. D. Acidentes por animais peçonhentos: Acidentes por animais peçonhentos:
diagnóstico e tratamento.diagnóstico e tratamento. Porto Algre, 1992. Porto Algre, 1992. CARDOSO, J. L. C. et al. CARDOSO, J. L. C. et al. Animais peçonhentos no Brasil: Biologia, Animais peçonhentos no Brasil: Biologia,
Ciências e Terapêutica dos acidentes.Ciências e Terapêutica dos acidentes. São Paulo: Sarvier, 2003. São Paulo: Sarvier, 2003. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Manual de diagnóstico e Manual de diagnóstico e
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