Operações mineiras activas em Portugal (minérios metálicos)
Panasqueira (W) (22 Mt @ 0,19% WO3)
Aljustrel (Cu-Zn) (6,9 Mt @ 2,1% Cu & 24Mt @ 6,7 % Zn)
Neves Corvo (Cu-Zn) (24 Mt @ 3,1% Cu & 23Mt @ 7,4 % Zn)
Período Pré-Romano: Ouro, principalmente a partir de chapéus de ferro Império Romano: Extensa mineração de ouro e metais-base em chapéus de ferro,
minérios complexos e em aluviões/eluviões. Idade Média: Essencialmente operações em pequena escala em aluviões para
ouro: mina da Adiça, próximo de Lisboa. 2.ª metade do século XIX: Primeiras concessões atribuídas pelo Reinado de
Portugal; aumento exponencial da procura de metais com o advento da Revolução Industrial.
Final do século XIX: Incremento da atividade mineira para S, Cu, Pb, Zn, Au, Sb , Sn e W. Grande atividade na FPI
Início do século XX: Produção de carvão (S. Pedro da Cova), Ouro, sulfuretos polimetálicos (FPI) e Sn e W estes últimos com picos de produção durante as Guerras Mundiais (Borralha, Montesinho, Vale das Gatas, Argozelo e Panasqueira).
Segunda metade do século XX até ao presente: Prospeção com metodologias atuais iniciada pelo SFM (empresa estatal), e continuada com grupos privados, levou à descoberta de novos jazigos de grandes dimensões, entre eles o campo mineiro de Aljustrel (1955-1968), Gavião (1970), Neves Corvo (1977).
(Fonte : Adap. Mineral Resources of Portugal, DGEG, 2012)
Resenha Histórica da Atividade Mineira em Portugal
• A Faixa Piritosa Ibérica localiza-se na província litotectónica denominada Zona Sul Portuguesa a qual representa a zona mais externa do Arco Varisco da microplaca Ibérica
• Província metalogenética desenvolvida numa sequência vulcânica/vulcanoclástica relacionada com bacias “pull-apart”, num regime orogénico transpressivo.
A Faixa Piritosa Ibérica: Enquadramento Geotectónico
Geologia Simplificada da Faixa Piritosa Ibérica
(Fonte : Houston, D.L.. et al., 2011)
(Fonte : Tornos, F. et al., 2006)
Enquadramento geotectónico dos diferentes tipos de jazigos VMS
Modelo dos mecanismos de formação dos jazigos de sulfuretos na FPI
Neves-Corvo
Kidd Creek
Rio Tinto
Brooks Range
Cayeli
Aljustrel
Crandon
Brunswick No12
Bawdwin
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
- 2 4 6 8 10 12 14
Cu
+ Z
n %
Cu + Zn Mt Contained Metal
Comparação do conteúdo em metal dos jazigos da FPI com outros “VMS’s ” no globo
Fontes: Rosa C. (2007), Liestel et al. (1998b)
Resumo comparativo dos recursos minerais da FPI com outros jazigos mundiais
• Metodologias de Prospeção utilizadas na FPI
• Cartografia geológica de amplos setores; litoestratigrafia
• Método gravimétrico
• Método magnético terrestre e aeroportado
• Métodos elétricos
• Métodos eletromagnéticos terrestres e aeroportados
• Primeiros passos na sísmica de reflexão 2D em formações cristalinas
• Sondagens mecânicas
Geofísica aereoportada: Mapa Radiométrico (Contagem Total)
Fontes: LNEG (ex SFM) & SMRA (Rio Tinto)
Cobertura Gravimétrica, FPI
Fontes: Anglo American & SMRA (Rio Tinto)
Geofísica Aeroportada: Mapa Radiométrico (Contagem Total)
Geofísica Aeroportada: Mapa Magnético (Campo Total)
Fontes: Anglo American & SMRA (Rio Tinto)
• Avanços técnicos e tecnológicos na última década
• Gravimetria aeroportada
• Inversões 3D em amplas área
• Melhor penetração e discriminação com métodos eletromagnéticos
• Excelente resolução nas diagrafias TEM
• TEM ao solo com o sensor SQUID > 1 km de prof.
• EM aeroportado (ZTEM, GEOTEM, VTEM, etc.)
• Sísmica de reflexão 3D & 2D
• Sondagens mecânicas direcionais utilizadas com sucesso e de forma sistemática
• Datações absolutas e relativas (resp. isotópicas e palinológicas); refinamento da litoestratigrafia para apoio a modelos preditivos
Vista de detalhe do sensor
Tecnologia de Outer Rim Development, Austrália.
350 fT/Hz
Novas Tecnologias: TEM & Sensor SQUID: Capacidade de deteção de condutores elétricos a profundidades superores a 1000 m
15
Levantamentos ZTEM Levantamentos ZTEM
Levantamentos magnéticos ao solo com registo GPS Levantamentos gravimétricos aeroportados
Novas Tecnologias: Levantamentos eletromagnéticos ZTEM, Gravimetria aeroportada e Magnetometria expedita
Mapa Geológico Simplificado do Campo Mineiro de Aljustrel
Fontes: Andrade e Schermerhorn, 1971; Barrett et al., 2008
Jazigo da Estação: Inversão 2D dos dados TEM
Fontes: Somincor /Lundin 2007
Neves Corvo: Vista em perspetiva das massas mineralizadas
Neves
Corvo
Graça
Zambujal
Lombador
Semblana
Fontes: Somincor /Lundin Mining 2012
Fontes: Somincor /Lundin 2008
Neves Corvo: Secção-tipo da massa do Lombador Ilustração da alta precisão dos impactos com sondagens direcionadas
Lombador Zambujal
Graça
Corvo
Neves
Massa da Semblana
Fon
tes:
So
min
cor
/Lu
nd
in 2
01
2
NB: Massas minerais representadas a vermelho; anomalias densimétricas a cinzento
Modelação 3D integrada das massas de
Neves Corvo, determinante na descoberta da massa da Semblana
JAZIGO DA SEMBLANA
JAZIGO DO LOMBADOR
“Cubo “ da cobertura sísmica 3D Fatias Verticais
Representação das amplitudes extremas do sinal
SESMARIAS
Novidades: Descoberta de uma nova massa pela JV Avrupa/Antofagasta
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None do Jazigo Ano de descoberta EntidadesMoinho 1955 SFM
Feitais 1963 FM
Estação 1968 SFM
Gavião 1970 SMS
Salgadinho 1974 SFM
Neves Corvo 1977 SEREM/BRGM/SFM
Lombador 1988 Rio Tinto
Lagoa Salgada 1992 SFM
Semblana 2010 Lundin
Monte Branco 2012 Lundin
Sesmarias 2014 Avrupa/Antofagasta