DIVISÃO DE ECONOMIA E GESTÃO
Curso de Contabilidade e Auditoria – 1º Ano
Cadeira: Sistemas de Informação
Projecto de Planeamento e Implementação de Sistemas de Informação
(Incubadora de Empresas do ISPT)
Discentes:
Janete Mamboza
Ruquia Adelino
Tania Lourenço Bicioso António
Tete, Agosto de 2015
Janete Mamboza
Ruquia Adelino
Tania Lourenço Bicioso António
Projecto de Planeamento e Implementação de Sistemas de Informação
(Incubadora de Empresas do ISPT)
Projecto elaborado no âmbito da cadeira de Sistemas de Informação no curso de Contabilidade
e Auditoria, sob orientação da docente:
dr. José Chemane
Tete, Agosto de 2015
Índice
1. Introdução..............................................................................................................................................3
2. Objectivos do Trabalho..........................................................................................................................4
2.1. Objectivo Geral...................................................................................................................................4
2.2. Objectivos Específicos........................................................................................................................4
3. Descrição da Empresa em Estudo (Incubadora de Empresas do ISPT).................................................5
3.1. Natureza da Incubadora de Empresas do ISPT...................................................................................5
3.2. Missão.................................................................................................................................................5
3.3. Visão...................................................................................................................................................5
3.4. Estrutura..............................................................................................................................................5
4. Planeamento e Implementação de sistemas de informação...................................................................6
4.1. Planeamento de sistemas de informação.............................................................................................6
4.1.1. Conceitos..........................................................................................................................................6
4.1.2. Objectivo Fundamental de Planeamento de SI................................................................................6
4.1.3. Motivações.......................................................................................................................................6
4.1.4. Etapas para o Planeamento de Sistemas de Informação da Incubadora de Empresas.....................8
4.1.4.1. Primeira Etapa do processo de Planeamento de SI da Incubadora de Empresas..........................8
4.1.4.1.1. Primeira fase: Seleccionar os Elementos do projecto................................................................8
4.1.4.1.2. Segunda fase: Análise da Situação Actual da Empresa...........................................................11
4.1.4.2. Segunda Etapa do processo de Planeamento de SI da Incubadora de Empresas........................12
4.1.4.2.1. Primeira fase: Hardware e Softwares......................................................................................12
4.1.4.2.2. Segunda fase: Fornecedores.....................................................................................................14
4.2. Implementação de sistemas de informação na Incubadora de Empresas.........................................15
4.2.1. Etapas para a Implementação de Sistemas de Informação da Incubadora de Empresas...............15
4.2.1.1. Aquisição....................................................................................................................................16
4.2.1.2. Montagem...................................................................................................................................16
4.2.1.3. Testes..........................................................................................................................................16
4.2.1.4. Formação dos usuários finais......................................................................................................17
4.2.1.5. Manutenção do SI.......................................................................................................................17
4.2.1.6. Avaliação gerencial do SI...........................................................................................................18
4.2.1.7. Auditoria.....................................................................................................................................18
5.1. Conclusão..........................................................................................................................................21
5.2. Bibliografia.......................................................................................................................................22
5.3. Glossário...........................................................................................................................................23
I. CAPÍTULO
1. Introdução
Este presente projecto tem como tema “Planeamento e Implementação de Sistemas de
Informação na Incubadora de Empresas do ISPT”,
Este projecto irá descrever as fases desde o planeamento e implementação de Sistema de
Informação na Incubadora de Empresas do ISPT no sentido de atender as necessidades das
empresas que estarão a benefiar do espaço compartilhado para o desenvolvimento das suas
empresas.
Este projecto contempla as seguintes partes, nomeadamente: Objectivo Geral, Objectivos
Específicos, Descrição da Empresa em Estudo (Incubadora de Empresas do ISPT), Planeamento
e Implementação de sistemas de informação, Etapas para o Planeamento de Sistemas de
Informação da Incubadora de Empresas, Implementação de sistemas de informação na
Incubadora de Empresas, Etapas para a Implementação de Sistemas de Informação da
Incubadora de Empresas, Conclusão, Bibliografia e Glossário.
II. CAPÍTULO
2. Objectivos do Trabalho
2.1. Objectivo Geral
Elaborar um projecto que visa fazer um planeamento e Implementação de um Sistema de
Informação duma empresa, escolhida ao critério do estudante.
2.2. Objectivos Específicos
Descrever as etapas e as suas fases subsequentes ao planear e implementar um Sistema de
Informação;
Fazer um estudo aprofundado sobre o tema do trabalho trazendo a realidade sobre as
necessidades que uma certa empresa possui.
III. CAPÍTULO
3. Descrição da Empresa em Estudo (Incubadora de Empresas do ISPT)
3.1. Natureza da Incubadora de Empresas do ISPT
A Incubadora é um ambiente projectado para acolher micro e pequenas empresas, sejam elas
novas ou em plena a actividade, que buscam a modernização de suas actividades, de forma a
transformar ideias em produtos, processos e serviços que geram rendimentos. Isto é, um espaço
físico especialmente construído ou adaptado para alojar temporariamente micro e pequenas
empresas que, necessariamente, dispõe de uma série de serviços e facilidades nomeadamente:
espaço físico individualizado, espaço de uso compartilhado, recursos humanos e serviços
especializados, capacitação e acesso a laboratórios e bibliotecas.
3.2. Missão
É missao da Incubadora promover o desenvolvimento económico local através da incubação
sistemática de empresas ambientais e socialmente responsáveis que pautem pela inovação e
invetigaçao.
3.3. Visão
A Incubadora tem como visão estabelecer-se como um centro de excelência a nível nacional e
regional no estabelecimento de iniciativas empreendedoras voltadas para o desenvolvimento
sustentável local.
3.4. Estrutura
A Incubadora comporta os seguintes Departamento:
Departamento de Desenvolvimento Empresarial
Departamento de Consultoria
IV. CAPÍTULO
4. Planeamento e Implementação de sistemas de informação
4.1. Planeamento de sistemas de informação
4.1.1. Conceitos
Sistema de Informações é uma série de elementos ou componentes inter-relacionadas que
coletam (entrada), manipulam (processamento) armazenam e disseminam (saída) os dados e
informações local ou remotamente e fornecem um mecanismo de feedback.
O planeamento dos sistemas de informação, segundo Amaral (1995), é uma actividade das
organizações que define o futuro desejado para os seus sistemas, o modo como deverão ser
suportados pelas tecnologias da informação e ainda a forma de concretizar este suporte. É uma
actividade contingencial, muito complexa, com finalidades múltiplas e de natureza holística.
4.1.2. Objectivo Fundamental de Planeamento de SI
O único objectivo do planeamento estratégico de sistemas de informação é de traçar um plano de
acção claro e resumido para a utilização dos recursos de informática (hardware, software) de
acordo com a missão da empresa.
4.1.3. Motivações
Como motivações para sua realização, evidenciam-se:
A busca de maior eficiência interna, criando-se uma base de informações necessárias para
o bom funcionamento operacional e seu gerenciamento;
A administração das informações do ambiente externo, como mercado, consumidores,
fornecedores, governo, política e sociedade;
O planeamento dos recursos de tecnologia da informação necessários para suportar os
sistemas de informação da empresa, envolvendo quantidade e potencialidade de
hardware, os softwares necessários e os recursos de telecomunicações; e
A utilização estratégica da informação procurando obter vantagem competitiva diante dos
concorrentes.
Um planeamento estratégico de sistemas de informação deve, inicialmente, definir o negócio
antes do desenvolvimento e implantação de sistemas, considerando os factores críticos de
sucesso do negócio. Simultaneamente, o planeamento cria oportunidades de identificar funções e
armazenamentos duplicados, apontar problemas e oportunidades, além de fornecer uma base
para o desenvolvimento de estratégias de hardware, software, recursos humanos e rede
de comunicação de dados.
4.1.4. Etapas para o Planeamento de Sistemas de Informação da Incubadora de Empresas
O Planeamento de Sistemas de Informação da incubadora vai entrar como um recurso a ser
usado para ajudar o ISPT, na identificação das oportunidades de Sistemas de Informação para
apoiar os negócios empresariais, no desenvolvimento de arquitecturas de informação baseadas
nas necessidades dos Empresários, e no desenvolvimento de planos de acção dos Sistemas de
Informação a funcionar na Incubadora a um tempo consideravelmente maior.
4.1.4.1. Primeira Etapa do processo de Planeamento de SI da Incubadora de Empresas
4.1.4.1.1. Primeira fase: Seleccionar os Elementos do projecto
Consonte a estrutura organizacional do ISPT, viu-se a necessidade de seleccionar ou constituir
uma equipe de profissionais que será encarregue a organizar e a fazer o levantamento dos
requisitos necessários para a implementação do Sistema de Informação da Incubadora de
Empresa.
E um caso a considerar será o de enquadrar um elemento externo que vai exercer a função de
consultor.
Dentre esta equipe foram seleccionados membros de diferentes áreas chaves do ISPT,
nomedamente:
Elementos Internos
Um (1) membro da área de Recursos Humanos;
Este membro será a pessoa responsável a aconselhar os decisores dentro da Instituição sobre as
necessidades e procedimentos de contratação e enquadramento do pessoal na Incubadora de
Empresas e Tratar de antecipar qual será a força de trabalho e talentos humanos necessários para
a realização a acção organizacional futura.
Um (1) membro da área do Património;
Este membro irá desempenhar um papel muito importante no seio da equipe escolhida no sentido
de coordenar, orientar e fiscalizar o cadastro dos bens patrimoniais, avaliar a necessidade de
novos equipamentos, evitando a compra dos que são desnecessários ou pouco adequados à
produção, planear a distribuição dos equipamentos dentro da empresa e também vai se
encarregar a supervisionar e controlar a manutenção e o conserto dos bens.
Um (1) membro do Centro de Recursos Técnicos e Tecnólogicos;
Como se sabe este centro é composto por uma equipe de profissionais ligados a área de
informática, então fazendo parte um dos membros do centro, este irá desempenhar um papel
muito preponderante na listagem das necessidades de Hardware, Software e o Networking dentro
da Incubadora.
Um (1) membro da Área de administração de finanças;
A área de Administração e finanças tem sido o centro de atenção duma empresa porque está
directamente ligada com a contabilidade de custos e a contabilidade financeira, com os
pagamentos de impostos e com os sistemas de informação gerencial e também responsabiliza-se
pela gestão do caixa e da área de crédito da empresa, por seu planeamento financeiro, e pelos
gastos de investimento, portanto para análise orçamental do investimento que vai ser gasto na
implantação do sistema na Incubadora, um membro desta área fazendo parte da equipe irá
influenciar os directores do ISPT a materializar a implementação do sistema na Incubadora.
Três membros do Centro de Incubação de Empresas;
Pela estrutura organizacional do Centro de Incubação de Empresa, os três membros irão
contribuir bastante na organização e distribuição dos elementos do sistema da Incubadora na qual
um membro será o Chefe do Departamento de Desenvolvimento Empresarial, Chefe do
Departamento de Consultoria e o Director do Centro.
Estes membros são as personagens que estão directamente ligadas a gestão executiva do Centro
de Incubação de Empresa e conhecem as dificuldades que o mesmo passa para o
desenvolvimento do Centro.
Três (3) Investigadores do ISPT;
Recentemente o ISPT criou um grupo de Investigadores em diferentes áreas de actuação entre
docentes e os membros do Conselho Técnico Administrativo (CTA), estes podem fazer estudos
de mercado sobre as necessidades actuais de empreendedores, e os sistemas que as empresas
sofiscadas usam para aumentar o rendimento dentro da mesma.
Elemento Externo
Um (1) Consultor
Consultoria é um serviço de aconselhamento contratado por organizações junto a pessoas
qualificadas e especialmente treinadas para lhes dar, de uma forma objectiva e independente, a
possibilidade de identificar problemas gerenciais, analisar esses problemas, encontrar a seguir
soluções recomendadas pela consultoria e, por fim, eventualmente, conseguir ajuda para
implementação dessas soluções, (QUINTELA, 1994).
Então ISPT ao contratar o serviço de consultoria externa realizou uma cuidadosa seleção dentre
as alternativas do mercado, considerando no mínimo os seguintes aspectos:
1. Qual a especialidade que necessita para seu problema?
2. Será vai contratar consultores local, da região, ou de outras regiões?
3. Contratar um consultor pessoa física, ou uma empresa estabelecida?
4. Contratar um especialista no assunto, ou um generalista?
Sendo a Incubadora uma área nova e profissionais da mesma quase não existir, atendendo a
qualidade que pretende com sistema, foi escolhido um consultor Sul Africano para elaborar um
plano de negócio e que a periodicidade do trabalho está pautado em seis (6) meses, sendo duas
semanas passadas em Moçambique para acolher os requisitos necessários para a materialização
do plano de negócios. E troca de documentos tem sido por meio de correio electrónico.
4.1.4.1.2. Segunda fase: Análise da Situação Actual da Empresa
O Centro de Incubação de Empresa vem exercendo as suas actividades desde 2007, sem antes
uma estrutura física que pudesse acolher empreendores iniciantes. Em 2008 consegue um espaço
num dos anexos da Direcção da Indústria e Comécio. Apartir deste ano toda legislação foi
concebida para a materialização do Sonho da Incubadora. A incubação sendo uma área nova, os
técnicos confiados para trabalhar no projecto ainda não tinham um conhecimento sobre as
actividades a realizar e todavia foram submetidos diversas capacitações em matérias de gestão de
Incubadoras, Plano de negócios, Gestão de Empresas dentro e fora do País no sentido a dar face
ao processo de Incubação de Empresas.
Terminado o contrato com a Direcção da Indústria e Comércio numa fase em que as Instalações
oficiais do ISPT acabavam de serem construidas, a Equipe do centro de Incubação de Empresas
vai se estalar em três gabinetes do ISPT e usando um anexo que futuramente irá funcionar o
posto médico do ISPT, no dia 04 de Novembro de 2011, consegue admitir duas (2) empresas
incubadas e começa a primeira experiência de incubação.
A procura de empresas iniciantes aumentou em Tete, então o Centro de Incubação de Empresas
viu-se a necessidade de ter instalações próprias para a incubadora e elaborou um projecto de
construção da mesma, sendo aprovada pela direcção e inicia a sua construção.
Estas instalações numa primeira fase terão a capacidade de acomodar até 24 incubados residentes
numa área total de 216 m2. Para o cumprimento dos objectivos a médio e longo prazo há
necessidade de se providenciar os gabinetes para incubados e Direcção por forma a dar lugar as
actividades da Incubadora.
Como foi descrito antes, pode-se ver que a capacidade de alocação de recursos materiais, tanto
pessoal será maior para o desenvolvimento desta área.
Deste modo serão necessários recursos que respondam a actual demanda da Incubadora e será
feito um investimento de avultadas somas em Materiais Informáticos, Softwares, meios de
comunicação, Contratação de Recursos Humanos, Formação de Recursos Humanos e
Contratação de Consultores e outros.
4.1.4.2. Segunda Etapa do processo de Planeamento de SI da Incubadora de Empresas
4.1.4.2.1. Primeira fase: Hardware e Softwares
As constantes mudanças nas relações econômicas afectam substancialmente a administração das
organizações, que são obrigadas a buscar meios para garantir sua sobrevivência, melhorarem o
desempenho empresarial e, com isso, promover seu crescimento em mercados cada vez mais
competitivos.
Nesse contexto, a Tecnologia da Informação (TI), “é definido como o complexo tecnológico que
envolve computadores, software, redes de comunicação eletrônica pública e privada, rede digital
de serviços de telecomunicações, protocolos de transmissão de dados e outros serviços”.
Portanto a Incubadora de Empresas não se distancia deste contexto, vai conciliar os elementos
Hardware e Software para garantir a sua integração no Mundo de Negócios.
A escolha de Hardware e Software vai depender grandemente do tipo do negócio e principais
riscos inerentes; características técnicas dos equipamentos e metas da empresa; capacidade de
memória, velocidade e facilidade no uso; capacidade de interação com outras máquinas e
equipamentos e tempo previsto de obsolescência.
De acordo com a estruturação dos departamentos que o actual edifício que a Incubadora irá
funcionar foi selecionado um leque de Hardware e Software que irá cobrir as necessidades de
funcionamento depois da implantação do Sistema.
Em termos de necessidades de Hardware e Software pode-se destacar:
Nº de ordem Designação Quantidade
1. Computadores de mesa (Desktop) 24
2. Computadores Portáteis (Laptop) 11
3. Computadores Mainframes (Servidor) 2
4. Impressoras HP Deskjet 1
5. Scanner 1
6. Rede interna de internet 1
7.Telefones fixos
1
8.PBX
8
9.Fax
1
10.Linhas PBX
8
11.Maquina fotografica digital
1
12.Máquina de Filmar
1
13.Software de Gestão de Projectos Microsoft Project 2014
Licença para 35
Stand Alones
14.Antivírus
Licença para 35
Stand Alones
15.Software de Contabilidade Primavera
Licença para 24
Stand Alones
4.1.4.2.2. Segunda fase: Fornecedores
Uma vez decididos o tipo e a quantidade de equipamentos a serem adquiridos, o próximo passo é
definir o fornecedor.
É sempre bom lembrar que a Incubadora pode ter sérios problemas ao comprar produtos de
origem duvidosa, sem falar naqueles decorrentes da prática de crimes como pirataria,
descaminho, contrabando etc. Além da qualidade de tais produtos ser evidentemente
comprometida, questões como garantia e assistência técnica também são prejudicadas.
Assim, a aquisição de equipamentos tecnológicos para a Incubadora deve ser vista como
investimento na ampliação e segurança dos negócios, e não apenas como custos a serem
contabilizados.
Com relação à escolha das marcas dos produtos, os elementos do projecto ou membros da equipe
foram buscar informações técnicas completas, bem como realizou uma pesquisa de satisfação de
outras Empresas que usam equipamentos que a Incubadora pretende adquirir.
Além disso, na escolha da marca dos equipamentos, a Incubadora teve que considerar, os
seguintes factores:
A disponibilidade de Assistência Técnica Próxima à Empresa; e,
Os custos com peças de reposição da marca ou assistência técnica dos equipamentos.
4.2. Implementação de sistemas de informação na Incubadora de Empresas
4.2.1. Etapas para a Implementação de Sistemas de Informação da Incubadora de
Empresas
O processo de Implementação de Sistema de Informação na Incubadora de Empresa vai envolver
basicamente as seguintes fases:
Aquisição de hardware e software;
Montagem;
Testes;
Formação do usuário final;
Manutenção;
Avaliação; e
Auditoria.
Uma vez optado pela implementação do Sistema de Informação, o processo pode ser difícil e
demorado. A implementação é decisiva no que diz respeito à garantia do sucesso do Sistema de
Informação, um sistema implementado incorretamente pode fracassar quanto ao seu propósito
inicial.
Para o caso deste Sistema tudo foi acautelado para o sucesso da Incubadora porque desde 2007
até então o sistema não responde o próposito dos objectivos traçados para esta área, com o
término do edificio a integração do novo sistema será efectivada a 100%.
4.2.1.1. Aquisição
Aquisição é um conjunto de actividades organizadas com medidas determinadas para um
resultado (produto) específico para um cliente ou mercado. Para aquisição levou-se em conta o
processo de Informatização.
Neste processo, considerou-se os seguintes aspectos:
A definição das Necessidades de informação.
Aquisição dos programas aplicativos (software) adequados.
Aquisição dos equipamentos (hardwares) adequados.
Implantação do sistema adquirido (hardware e software).
Treinamento dos usuários.
Operação e manutenção do sistema.
4.2.1.2. Montagem
A montagem ou Implementação do Sistema de Informação consistiu em distribuir os
equipamentos adquiridos nos seus respectivos departamentos. Para a sua distribuição ou a
montagem atendeu-se a componente instalação da corrente eléctrica e a instalação do servidor
para atender o serviço de Internet dentro da Incubadora.
A topologia de rede usada foi a de barramento e assim os Hardware estarão alinhados sob a
orientação das caixas que trazem os cabos de Internet.
4.2.1.3. Testes
Depois da Montagem do Equipamento serão feitos testes do Hardware e Software para certificar
se os requisitos primeiramente plasmados pelo membros da equipe foram garantidos, se caso
existirem alguns erros serem reportados aos fornecedores do equipamento para a sua possível
correção.
4.2.1.4. Formação dos usuários finais
O treinamento dos usuários finais é uma actividade vital da implementação. As pessoas que
estão à frente da implementação, sejam elas parte integrante da organização a ser implementado
o SI ou sejam os consultores dos usuários, precisam certificar-se que os usuários finais estejam
plenamente aptos a operar tal sistema, isso se faz através dos treinamentos. O’ Brien (2001,
p.349) fala que “o treinamento pode envolver apenas actividades como entrada de dados ou pode
envolver todos os aspectos do uso adequado do novo sistema”.
O acompanhamento através do suporte técnico do SI é válido e importante, pois nem todas as
operações e todas as situações são evidenciadas no acto do treinamento. Normalmente, os
fornecedores de software dispõem de um consultor que possa ir até a organização auxiliar o
usuário ou, então, é disponibilizado um contacto através de telefone, skipe, messenger, etc,
através do qual o consultor dá total suporte ao usuário final.
4.2.1.5. Manutenção do SI
A manutenção do SI, principalmente na sua fase de implementação, é necessária, pois visa
corrigir falhas e problemas que surgem durante a operação do sistema. O usuário acaba tendo a
função de correção de problemas, no qual ele tem condições de apontar as causas e soluções para
o problema. O’Brien (2001, p. 350) fala que “a manutenção de sistemas é a monitoração,
avaliação e modificação de sistemas de informação em uso para a concretização de melhorias
desejáveis ou necessárias”.
Sabe-se sempre que o Sistema a ser Implementado na Incubadora de Empresa no ínicio da sua
actividade não terá um desempeno totalmente completo, então isso só pode-se conseguir durante
a fase de manutenção depois de se constatar certos erros no sistema.
A manutenção deste sistema será garantida pelos profissionais do Centro de Recursos Técnicos e
Tecnológicos do ISPT, visto que eles já tem uma larga experiência na área de informática e
assim garante-se a continuidade do negócio na Incubadora.
4.2.1.6. Avaliação gerencial do SI
A avaliação gerencial do SI implementado na Incubadora de Empresas será feita pelos gestores
do ISPT no sentido de avaliar a eficiência, flexibilidade, segurança, conectividade, hardware, etc.
Nesta avaliação serão atribuídas notas a cada um desses factores sobre o desempenho do sistema
implementado.
Conhecendo a capacidade de profissionais que o ISPT possui essa avaliação será materializada
visto que esta instituição conta com técnicos de diversas áreas e garante-se que irão dar face a
todos aspectos de qualidades que se pretende no sistema.
4.2.1.7. Auditoria
Considera-se um processo organizado e estruturado sem preconceitos ao examinar as
informações com independência e isenção, ao avaliar prova acerca da correspondência entre
informações, situações ou procedimentos e critérios preestabelecidos, assim como comunicar ou
divulgar conclusões, através de um relatório escrito, com um determinado grau de confiança que
será posteriormente entregue aos interessados (Morais & Martins, 2007).
Auditoria da TI é uma auditoria operacional, analisa a gestão de recursos, com o foco nos
aspectos de eficiência, eficácia, economia e efectividade.
A importância de se efectuar a auditoria do Sistema de Informação Implementado na Incubadora
de Empresa do ISPT é de:
Garantir uma gestão equilibrada dos altos investimentos em sistemas computadorizados;
Necessidade de garantir a segurança dos computadores e seus sistemas;
Garantia do alcance da qualidade dos sistemas computadorizados;
Auxiliar a organização a avaliar e validar o ciclo administrativo.
O controlo interno administrativo da Incubadora vai englobar um plano de organização,
procedimentos e registos que se relacionem com os processos de decisão e que conduzem à
autorização das transações pelo órgão de gestão.
O Sistema de Controlo Interno vai incluir os controlos adequados, a considerar os seguintes
itens:
Controlo Interno Preventivo vai entrar imediatamente em funcionamento, impedindo que
determinados factos indesejáveis se processem, tais como:
Obrigar a duas assinaturas;
Obter lista de fornecedores aprovada;
Confrontar as facturas com as guias de recepção antes de autorizar o pagamento;
Verificar a exatidão das facturas antes do pagamento;
Adoptar um sistema de vigilância de controlo de entradas na Incubadora.
Controlo Interno Detectivo vai detetar ou corrigir factos indesejáveis que por acaso vão
ocorrer. É um Controlo à posterior.
Elaborar reconciliações bancárias;
Efectuar conciliações de extratos de contas com terceiros;
Efectuar contagens físicas;
Observar a distribuição de salários numa base de amostragem;
Solicitar certidões de dívidas.
Controlo Interno Correctivo vai provocar ou encorajar a ocorrência de um facto desejável,
porque boas orientações previnem que más aconteçam.
Relatórios de artigos obsoletos;
Relatórios de atrasos de cobrança de dívidas;
Relatórios de atrasos de pagamentos a fornecedores e outros credores;
Relatórios de cheques do pessoal, não descontados;
Lista de reclamações de clientes.
Controlo Interno Orientativo vai retificar problemas identificados.
A administração de uma entidade, como forma de criar uma boa imagem local, dá
indicações aos dirigentes para contratarem mão-de-obra local;
Estabelecer determinados requisitos para o recrutamento de pessoal;
Estabelecer determinados requisitos para o recrutamento de pessoal;
Criar regulamentos internos da entidade;
Criar instruções para os documentos em circulação na entidade.
Controlo Interno Compensátório vai compensar eventuais fraquezas de controlo noutras áreas
da entidade.
Os totais das vendas por produto registados pela área comercial podem ser cruzados com
total dos créditos das vendas na contabilidade;
O valor das entradas registadas pelo armazém pode ser cruzado com a contabilidade
através da conciliação da conta compras.
V. CAPÍTULO
5.1. Conclusão
O projecto procurou abordar sobre todos aspectos desde o planeamento até a implementação do
Sistema de Informação que espelhasse a realidade da Incubadora de Empresas descrevendo as
etapas que este processo prosseguiu para que seja atingido o sucesso pleno da Incubadora de
Empresas.
E no decorrer da contextualização deste trabalho viu-se que o Sistemas de Informação que se
quer implementar na Incubadora de Empresas não pode adiar a necessidade de compreender,
aprender e aproveitar os benefícios das tecnologias de informação porque eles são a chave de
sucesso de qualquer organização.
Para que todos os Sistemas de Informação sejam relevantes nas organizações em particular o SI
em estudo, o planeamento das tecnologias de informação devem: estar de acordo com as metas
dos negócios empresariais; explorar as tecnologias de informação para vantagem competitiva;
direcionar os seus recursos para uma gestão efectiva; desenvolver arquitecturas e políticas de
tecnologia; e gerar um ambiente que favorece a geração de estratégias organizacionais.
Contudo a utilização de tecnologias de informação sem planeamento pode incorrer um risco
para a Incubadora, porque esta potencia a capacidade das organizações em obter, manter ou
combater desvantagens competitivas, também reduzem os riscos de gestão inerentes a qualquer
tipo de decisão ou acção.
Para terminar, esperamos ter alcançado as expectativas do leitor e ter também contribuído de
alguma maneira para a difusão do conhecimento adquirido através desta pesquisa que resultou na
elaboração deste projecto.
5.2. Bibliografia
1. REZENDE, Denis Alcides. Planejamento de Sistemas de Informação e Informática, São
Paulo: Atlas, 2003.
2. LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais: Administrando a
empresa digital. 5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
3. O`BRIEN, J. A. Sistemas de Informação: e as decisões gerenciais na era da Internet. 9.ed.
São Paulo: Saraiva,
4. 2004, p.17-19.
5. BIO, Paulo Rodrigues. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. Rio de Janeiro,
Atlas, 1989.
6. PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software: Uma abordagem Profissional. Sexta
Edição.pg.29-30.
7. SOUSA, M. A. Levantamento e Avaliação do Controlo Interno da empresa do ramo
alimentar. Instituto Politécnico de Tomar. Pg. 10-14.
5.3. Glossário
1. Sistema é um conjunto de items que interagem entre si formando um todo.
2. Informação é o resultado de uma organização, transformação e/ou análise de dados, ou
seja, do seu tratamento de modo a produzir resultados lógicas e confiáveis. Constitui uma
leitura daquilo que o conjunto dos dados parece indicar.
3. Computador é um dispositivo electrónico capaz de receber um conjunto de instruçoes e
executáta-las realizando cálculos sobre dados numéricos, ou compilando/correlacionando
outro tipo de informação.
4. Hardware - refere-se aos dispositivos fisicos (electrónicos, mecânicos e
electromecânicos) que constituem um sistema informático. Exemplo:Monitor, teclado,
mouse, processador, disco duro, etc,
5. Software - tem a ver com a parte lógica da informática, isto é tem a ver com os
Programas (conjunto mais ou menos complexo de instruções que são capazes de fazer
funcionar o hardware sob intervenção do utilizador).
6. Laptop é um termo genérico para computador portátil. Os Notebooks actuais são ainda
menores e mais leves que os antigos Laptops.
7. Internet é a grande rede mundial de computadores espalhados por todo o mundo e
interligados através de linhas comuns de telefone, linhas de comunicação privadas, cabos
submarinos, canais de satélite e diversos outros meios de telecomunicação que tem como
objectivo estabelecer a troca de informações, unindo usuários, entidades de pesquisa,
órgãos culturais, institutos militares e empresas.
8. Antivírus é um programa ou software especificamente desenvolvido com a finalidade de
proteger o computador contra infestação de vírus eletrônicos ou outros tipos de códigos
maliciosos, e também elimina-los.
9. Auditoria é um procedimento utilizado para verificar se todos os controles,
equipamentos e dispositivos estão preparados e são adequados às regras, normas,
objectivos e funções. Inclui o registro e análise de todas as atividades importantes para
detectar vulnerabilidades, determinar se houve violação ou abusos em um sistema de
informações com vista a possibilitar ao auditor formar uma opinião e emitir um parecer
sobre a matéria analisada.