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Aspectos das Crenas Funerrias Egpcias Representadas na Letra da Msica Powerslave (Escravo do Poder) de Bruce Dickinson (1984), Iron Maiden

4 de julho de 2011 por Fonte Histrica

A msica Powerslave (Escravo do Poder) de Bruce Dickinson, do Grupo Iron Maiden, apresenta alguns aspectos das crenas funerrias egpcias, os quais sero apresentados abaixo.

Em primeiro lugar, a letra da msica faz referncia a Horus, uma divindade egpcia. A cano descreve os momentos finais da vida de um Fara e comea com a seguinte frase: Dentro do abismo eu cairei o olho de Horus, Dentro dos olhos da noite me olhando ir. Segundo Russel Norman Champlin, se referindo a Horus escreve:

Esse era o deus-sol ou deus do firmamento dos eppcios, durante o reino antigo. Era honrado, especialmente, pelos governantes do Baixo Egito, a regio do delta do rio Nilo. Dentro do mito de Osris, Horus era o filho que derrubou Sete, irmo de Osris. Tendo realizado isso, Horus tornou-se governador do mundo inferior. Por ser filho de Osris e de sis, Horus vingou a morte de seu pai e tornou-se rei depois dele. Desse modo ele se tornou o deus pessoal e o protetor dos Faras egpcios [1].

Na verdade, para os egpcios, o Fara vivo era uma representao de Horus. Erik Hornung, escrevendo um dos captulos do livro O homem egpcio, ao falar da figura do Fara, afirma que o nome de Horus [] identifica o rei como manifestao terrena de Horus, o deus do cu que tem a forma de um falco, configurado como Horus no Palcio [2]. Ainda sobre o Fara ser o Horus vivo, Julio Gralha escreve: O prprio monarca foi associado ao deu Horus [] o fara representaria ou seria a encarnao de Horus, o Horus vivo, que o mediador entre os deuses e os homens, colocado no trono das Duas Terras por Ra [3].

Quanto ao olho de Horus, pode-se dizer que um smbolo que significa poder e proteo. Simbolizava tambm o olho direito do falco. No mito egpcio, Horus teria perdido tal olho durante uma batalha com outro deus, Sete. Ainda de acordo com o mito, o olho teria sido restaurado por Thoth. Pode-se vislumbrar parte desta lenda no relato de T. G. H. James:

Os nove deuses partiram no mesmo instante para seguir a pista de Horus, que, enquanto isso, se deitara para descansar sob uma rvore num pequeno bosque. Foi Sete quem primeiro o encontrou. Sem dar a menor chance a Horus, pulou sobre ele, jogou-o de costas e arrancou-lhe os olhos, enterrando-os no cho. Os olhos criaram razes, transformaram-se em bulbos e deles nasceram duas flores de ltus. Quando voltou para R, Sete declarou que no havia encontrado Horus. Horus [] fora deixado no deserto cego e em pranto [4].

Uma correlao possvel da letra da msica ora estudada com a crena egpcia pode ser a seguinte: como o Fara, para os egpcios, era o Horus vivo, pode-se entender a partir da letra da msica, que o Fara representado na letra desta cano, mesmo sendo o prprio Horus (o olho de Horus), cairia inevitavelmente dentro do abismo da morte.

Um segundo aspecto que pode ser percebido na letra da msica Powerslave, o que se refere ao gato. Um trecho da letra diz: Verde o olho do gato que brilha neste templo. O gato era, algumas vezes, adorado como uma divindade no Egito antigo. Segundo Russel Norman Champlim, a arqueologia tem encontrado muitas representaes e figuras de gatos no Egito. Ainda segundo Champlim, Tm sido encontrados muitos gatos mumificados no Egito, o que testifica sobre a posio divina que esses animais ali desfrutavam. A deusa-gata Bastet era protetora da metade oriental do delta do Nilo. O centro de seu culto ficava em Bubastis [5]. Portanto, a referncia ao olho do gato que brilha neste templo, na msica Powerslave, muito possivelmente uma referncia deusa Bastet e ao seu templo.

Um terceiro aspecto que se destaca o deus Osris. A letra da msica referida acima diz: Entre o Osris ressuscitado ressuscitado novamente. A devoo a Osris era muito popular devido nfase sobre a possibilidade de imortalidade que esse culto prometia. Nos mitos e lendas do Egito, inclui-se a idia de que Osris foi assassinado por Sete. Horus, porm conseguiu reunir os pedaos de seu corpo desmembrado, para restaurar o seu corpo vida. Da a letra da msica Powerslave fazer referncia ressurreio de Osris. De acordo com Ciro Flamarion S. Cardoso, para o homem do povo, desde o Reino Antigo era Osris o deus mais venerado: tal fato, porm, tardou muitos sculos a refletir-se em mudanas radicais na religio de Estado [6]. Conforme Julio Gralha, Osris, assim como outros deuses egpcios, parece ter recebido o ttulo Rei dos deuses e parece t-lo sustentado do Reino Mdio at o Perodo Ptolomaico, embora parea ter ficado tambm em uma posio inferior diante de Amon-Ra [7]. Russel Norman Champlim faz alguns comentrios bastante relevantes sobre Osris:

Osris era o deus dos mortos, o que explica a grande proeminncia dessa divindade na teologia egpcia [] O reino de Osris era descrito em termos vagos e indistintos; mas antropomorficamente, de tal modo que o aps-vida era visto essencialmente como uma existncia anloga do mundo presente. O famoso Livro dos Mortos [] era o roteiro para algum chegar ao reino de Osris [] Osris atuava como um juiz. Cada alma era pesada em comparao com a verdade e era submetida a um longo questionrio referente, principalmente, quilo que alguns chamariam de pecados mortais. Se uma alma fosse aprovada, entrava na felicidade eterna. Se fosse rejeitada, ela seria expulsa sob a forma de um porco, para alguma sorte desconhecida [] Um aspecto da teologia egpcia que circunda a figura de Osris diz que ele mesmo obteve a imortalidade mediante obras piedosas, e atravs de ritos religiosos apropriados [] O sacerdcio que servia a Osris retratado como os preservadores da frmula para a obteno da imortalidade. Eles exortavam os homens a seguirem o exemplo deixado pelo prprio Osris, para poderem obter o mesmo tipo de vida que ele teria obtido [8].

Erik Hornung, no livro O homem egpcio, em um trecho falando sobre Horus, acrescenta que todos os reis, depois de mortos, se tornam Osris. Diz Hornung: Atravs do mito de Osris, desde a quinta dinastia que o aspecto do rei ligado a Horus vai ampliando o seu significado: como considerado o filho de Osris e todos os reis, depois de mortos, se tornavam Osris, tambm o Horus-rei se torna o mtico filho de seu pai [9]. A letra da msica, portanto, ao descrever os momentos finais da vida de um Fara, mostra como este tinha a esperana e a f na possibilidade da imortalidade, possibilidade esta esperada atravs de Osris. interessante destacar tambm a figura de Anbis, o deus dos embalsamadores e dos mortos. Segundo Champlim, O deus Anbis, com cabea de chacal (um dos filhos de Osris), era quem teria a tarefa de dar as boas vindas s almas, levando-as ao trono de julgamento [10].

Em quarto lugar, outro aspecto que se destaca na letra da msica de Bruce Dickinson, a questo da divindade do Fara. Isso pode ser percebido em alguns trechos da msica que no esto necessariamente em seqncia: Me diga porque tenho de ser um escravo do poder; Eu no quero morrer, eu sou um deus, porque no posso viver para sempre? [] Pessoas me adorariam e cairiam de joelhos [] Ento traga-me o sangue e vinho tinto para aquele que vai me suceder, para que ele seja um homem e um deus. Portanto, vemos que Bruce Dickinson, ao compor a letra da msica Powerslave tinha em mente destacar a idia de divindade do Fara de acordo com as crenas egpcias. Mostra inclusive como a divindade perdurava mesmo com a mudana de Fara. Dickinson aparentemente imagina uma cerimnia de transmisso de poder citando que aquele que suceder o Fara que est prestes a morrer tambm ser um homem e um deus, apesar de que tambm morrer um dia. Ciro Flamarion escreve que

Para os egpcios, o carter divino dos reis transmitia-se pelas mulheres: era preciso que o herdeiro fosse filho no s do rei, mas tambm de uma princesa de sangue real; da os freqentes casamentos de faras com suas irms e meias-irms, e ocasionalmente com suas prprias filhas. Quando o novo rei era filho de uma esposa secundria, ou de fato um estranho linhagem real, devia casar-se com uma princesa de sangue. Ao falharem os expedientes normais, podia ocorrer a legitimao por fico religiosa: um orculo do deus Amon; ou ento, a afirmao de que o deus teria pessoalmente gerado o soberano em sua me terrestre teogamia [11].

Falando sobre a Teocracia Faranica, Julio Gralha destaca que o sistema teolgico desenvolvido no Reino Novo apresentava aspectos importantes sobre a imagem da divindade, que podiam ser encontrados em documentos funerrios, estelas e inscries nos templos [12]. Champlim escreve que Fara era tido como a personificao de algum deus em particular, ou dos deuses. Ainda asseverando sobre a divindade dos Faras de acordo com as crenas egpcias, Champlim diz que o Fara seria uma espcie de deus entre os homens, e de homem entre os deuses, possuidor de um ofcio divino humano. Pelo menos em determinado perodo da histria do Egito, sentia-se que o rei era um deus encarnado [13]. Erik Hornung acrescenta que ara os egpcios, o rei est no topo da pirmide social. Discorrendo sobre o rei egpcio, Hornung escreve que o Fara

Est mais prximo dos deuses, pertence, de fato, ao seu mundo e no separvel deles. Em casos particulares, apresenta-se aos homens como um deus, objeto, portanto, de venerao cultual [] ele prprio administrador do culto e representante da humanidade perante os deuses. As paredes, as pilastras e as colunas do templo egpcio esto totalmente cobertas com cenas de culto, onde o rei faz oferendas e reza diante das divindades do pas. Como no pode estar presente em todos os templos, tem de delegar as funes cultuais nos sacerdotes; estes, atravs das cenas reproduzidas, legitimam perante os deuses o seu papel de celebrantes que substituem o rei. Nenhum particular pode erigir, renovar ou ampliar edifcios de culto, tarefa que compete exclusivamente ao soberano [] instituio, que sobreviveu a inmeros domnios estrangeiros, a comear pelos Hicsos. S com o triunfo do cristianismo que o fara filho de deus ser substitudo por um outro filho divino, que est acima de todos os soberanos. At esse momento e durante 3500 anos a instituio da realeza egpcia nunca foi posta em causa. Viveu momentos de crise, sobretudo aps o final do Antigo Imprio e na poca amarniana, mas at os odiados dominadores estrangeiros, como os Hicsos e os Persas, se aproveitaram do significado religioso que tornava sacrossanta a figura do fara. Nunca se fez uma crtica a esse cargo e juzos acerca da pessoa do soberano s foram expressos claramente em fontes tardias [14].

Alm da divindade do Fara, mas muito ligado a esta, um outro aspecto que se destaca na letra da msica Powerslave, no caso o quinto aspecto que ora ser analisado, a questo da importncia do Fara para o povo egpcio. Isso pode ser destacado na letra da msica no trecho que diz o seguinte: Quando o criador da vida morre, tudo em volta se desgasta. Por ser considerado uma divindade e pela importncia que o Fara tinha para a cultura egpcia, a morte do soberano representava um caos total em todas as reas da vida egpcia. Falando de Ramss II, Bernadette Menu nos d uma noo de tal realidade. Diz Bernadette Menu

Ramss II assimilou a lio de forma extremada [] ele demonstrou, mais que qualquer outro rei, que o fara a fonte de toda vida. Nessa explicao do mundo, o fara carrega sobre os ombros uma vasta responsabilidade. No somente no lhe possvel deixar de cumprir seus deveres, mas tambm tem a obrigao de preservar sua energia para se desincumbir de sua tarefa [15].

Champlim acrescenta que esperava-se que os reis do Egito cumprissem as ordens dos deuses ou do deus, especialmente Amon, mantendo de p o maat, ou seja, a ordem justa e correta de coisas, garantindo uma sociedade eqitativa e estvel [16]. Justamente por se esperar que o Fara mantivesse o equilbrio das coisas que, quando de sua morte e at o estabelecimento do prximo rei, se tinha impresso de total caos (principalmente durante os setenta dias entre a morte de um rei e a entronizao do prximo), ou seja, tudo em volta estava se desgastando, pois aquele que mantinha o equilbrio j no estava mais entre eles.

O sexto aspecto a ser destacado na letra da msica Powerslave o que diz respeito crena na continuidade da existncia humana, inclusive a do Fara, mesmo depois de sua morte fsica. Diz a letra: Agora estou frio, mas um esprito vive em minhas veias. Segundo Srgio Donadoni, escrevendo sobre o morto egpcio no livro O homem egpcio para os Egpcios, a sobrevivncia tem um fundo ao mesmo tempo mitolgico e humano. Continua Donadoni, falando sobre o defunto egpcio: Desaparecido da cena terrestre, no mais sobre dois ps, como se diz, continua, porm, direta ou indiretamente, ativo no mundo dos homens [17]. Ciro Flamarion S. Cardoso acrescenta informaes bastante relevantes sobre este aspecto:

Um aspecto especial e muito importante da religio egpcia eram as crenas funerrias. Tambm aqui, a sobrevivncia depois da morte foi objeto de vises divergentes [] O morto tanto era imaginado renascendo na prpria tumba, que era sua casa de eternidade na qual recebia oferendas de comida e bebida (e da qual eventualmente poderia escapar por algum tempo em forma de pssaro), como navegando na barca solar, ou ainda sendo julgado no tribunal de Osris para depois [] viver para sempre num outro mundo governado por aquele deus [] A religio funerria era profundamente penetrada de magia em todos os seus aspectos [18].

Explicando sobre o K e o b, Champlin acrescenta que O Ka, ou seja, o congnere do corpo fsico, ou o seu fantasma, teria incio quando do nascimento de corpo, era imortal e ficava a vaguear aps a morte do corpo fsico. Ainda segundo Champlim, tambm haveria elementos imateriais no complexo humano, que incluem o b, a verdadeira alma, simbolizada por uma ave com cabea humana e que voaria para dentro e para fora do tmulo da pessoa morta. Champlim ainda mostra que havia uma diferena entre o b dos monarcas e o da pessoa comum: O b dos monarcas era simbolizado pelo falco [19].

Ainda outro aspecto, o stimo na ordem aqui estabelecida, destacado na msica Powerslave o que diz respeito preservao do corpo do Fara (e de outros egpcios), bem como as inscries esculpidas em pedra perpetuadas nos tmulos e cemitrios egpcios. Diz a letra: Silencia o terror que reinou esculpido em pedra; Casca de um homem deus preservado mil eras. Srgio Donadoni fala com propriedade sobre o fato de a civilizao egpcia ter assumido uma conotao fnebre, isto porque as condies gerais dos tmulos e cemitrios so muito melhores e mais acessveis do que outros locais de testemunho da civilizao egpcia.

A esses to pouco acessveis testemunhos de vida opem-se as condies especiais dos cemitrios, situados no deserto, fora das zonas inundadas, sob um clima que permite a sobrevivncia dos materiais [] Esses testemunhos monumentais tornam-se ainda mais explcitos e significativos [] pelo entusiasmo que os antigos Egpcios manifestam em relao escrita, enchendo papis e paredes com textos religiosos relativos aos mortos [20].

Ainda sobre o que foi por assim dizer esculpido em pedra (segundo a letra da msica ora estudada), ou sobre as informaes deixadas nos tmulos egpcios, Ciro F. S. Cardoso nos informa que As crenas sobre a vida depois da morte fizeram dos tmulos egpcios os mais ricos de toda a Histria humana. Isso foi possvel, ainda de acordo com Cardoso, em funo de oferendas enterradas com os defuntos e em representaes diversas da vida cotidiana e das atividades profissionais do morto e seus subordinados: da a sua extraordinria importncia como fonte histrica [] foram as tumbas reais as mais ricas [21].

No que diz respeito preservao do corpo do Fara, necessrio se destacar os processos de mumificao dos egpcios. Donadoni destaca que a mumificao uma prtica que exige, ao mesmo tempo, capacidades tcnicas, conhecimentos ou experincia de anatomia e de qumica, funes rituais. Acrescenta ainda Donadoni, sobre estes procedimentos funerrios, que a atividade destinada a garantir as bases da sobrevivncia do individuo atravs da mumificao e de sua deposio num sarcfago, apenas a fase preliminar. Donadoni mostra como este processo tornou-se no Egito uma forma de consumismo: A presena da mmia como pessoa que habita no tmulo comporta outra forma de consumo de bens: os que constituem os adornos funerrios [22]. Em funo disso, Ciro F. S. Cardoso destaca com propriedade que a mumificao era um processo de despesas elevadas, mas necessrio j que se julgava essencial para o renascimento a preservao do cadver, que assimilava o corpo a Osris, miticamente a primeira de todas as mmias [23].

A msica Powerslave termina com duas frases que podem estar fazendo meno a um outro aspecto bastante interessante, no caso o oitavo da lista aqui seguida. Diz a letra: Mas abra os portes do meu inferno; Eu saltarei da sepultura. Em funo de os tmulos egpcios terem sido depositrios de muitos tesouros, sempre foram visados para saques e roubos. Sempre houve, portanto, a ameaa dos prprios mortos queles que lhes roubassem o tmulo ou perturbassem, por assim dizer, o seu descanso. corrente at mesmo uma lenda a respeito do Fara Tutancmon que, em funo de o seu sarcfago ter sido aberto, teria liberado uma grande fria demonstrada atravs de supostos vrios acontecimentos. Srgio Donadoni mostra com clareza a preocupao que j se tinha desde os tempos antigos com o assalto aos tmulos egpcios:

Essa dolorosa perda da integridade do tmulo, bem como a possibilidade de ele ser contaminado por comportamentos indecorosos e por clamores, um medo constante que se exprime numa srie de frmulas esculpidas nos tmulos mais antigos. O morto promete xito e ajuda queles que, ao passarem pelo seu tmulo, recitarem as frmulas da oferta. No entanto, destas frases pode passar-se para ameaas precisas contra quem, pelo contrrio, provoque a clera do morto: a esses torcerei o pescoo como a um ganso, diz-se; ou, mais ameaadoramente, que o crocodilo venha ao seu encontro na gua, a serpente na terra! Quem fizer qualquer coisa contra este [sepulcro], no serei eu que farei qualquer coisa contra ele, ser Deus quem o julgar, ou, noutro local, o Deus Grande julga-lo- [24].

Estes so, portanto, ao que tudo indica, os aspectos das crenas funerrias egpcias representadas na letra da msica Powerslave (Escravo do Poder) de Bruce Dickinson (1984) do Iron Maiden.

NOTAS

[1] CHAMPLIN, R. N. Enciclopdia de Bblia, teologia e filosofia. 6. ed. So Paulo: Hagnos, 2002. 3 v, p. 163.

[2] DONADONI, Srgio (Org.). O homem egpcio. Lisboa: Editorial Presena, 1994, p. 240.

[3] GRALHA, Julio C. M. Deuses, faras e o poder: legitimidade e imagem do deus dinstico e do monarca no antigo Egito. Rio de Janeiro: Barroso Produes Editoriais, 2002, p. 78.

[4] JAMES, T. G. H. Mitos e lendas do Egito antigo. So Paulo: Edies Melhoramentos, 1978, p. 51.

[5] CHAMPLIN, R. N. Enciclopdia de Bblia, teologia e filosofia. 6. ed. So Paulo: Hagnos, 2002. 2 v, p. 866.

[6] CARDOSO, Ciro Flamarion S. O Egito antigo. 6. ed. So Paulo: Editora Brasiliense, 1987, p. 88, 89.

[7] GRALHA, Julio C. M. Deuses, faras e o poder: legitimidade e imagem do deus dinstico e do monarca no antigo Egito. Rio de Janeiro: Barroso Produes Editoriais, 2002, p. 47

[8] CHAMPLIN, R. N. Enciclopdia de Bblia, teologia e filosofia. 6. ed. So Paulo: Hagnos, 2002. 2 v, p. 304.

[9] DONADONI, Srgio (Org.). O homem egpcio. Lisboa: Editorial Presena, 1994, p. 240.

[10] CHAMPLIN, R. N. Enciclopdia de Bblia, teologia e filosofia. 6. ed. So Paulo: Hagnos, 2002. 2 v, p. 304.

[11] CARDOSO, Ciro Flamarion S. O Egito antigo. 6. ed. So Paulo: Editora Brasiliense, 1987, p. 62.

[12] GRALHA, Julio C. M. Deuses, faras e o poder: legitimidade e imagem do deus dinstico e do monarca no antigo Egito. Rio de Janeiro: Barroso Produes Editoriais, 2002, p. 63.

[13] CHAMPLIN, R. N. Enciclopdia de Bblia, teologia e filosofia. 6. ed. So Paulo: Hagnos, 2002. 2 v, p. 687.

[14] DONADONI, Srgio (Org.). O homem egpcio. Lisboa: Editorial Presena, 1994, p. 239.

[15] MENU, Bernadette. Ramss II: soberano dos soberanos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p. 59, 60.

[16] CHAMPLIN, R. N. Enciclopdia de Bblia, teologia e filosofia. 6. ed. So Paulo: Hagnos, 2002. 2 v, p. 687.

[17] DONADONI, Srgio (Org.). O homem egpcio. Lisboa: Editorial Presena, 1994, p. 220.

[18] CARDOSO, Ciro Flamarion S. O Egito antigo. 6. ed. So Paulo: Editora Brasiliense, 1987, p. 91,92.

[19] CHAMPLIN, R. N. Enciclopdia de Bblia, teologia e filosofia. 6. ed. So Paulo: Hagnos, 2002. 2 v, p. 305.

[20] DONADONI, Srgio (Org.). O homem egpcio. Lisboa: Editorial Presena, 1994, p. 217.

[21] CARDOSO, Ciro Flamarion S. O Egito antigo. 6. ed. So Paulo: Editora Brasiliense, 1987, p. 92.

[22] DONADONI, Srgio (Org.). O homem egpcio. Lisboa: Editorial Presena, 1994, p. 223, 224.

[23] CARDOSO, Ciro Flamarion S. O Egito antigo. 6. ed. So Paulo: Editora Brasiliense, 1987, p. 92.

[24] DONADONI, Srgio (Org.). O homem egpcio. Lisboa: Editorial Presena, 1994, p. 230.