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PROGRAMA ANUAL DE LEITURA: ACORDANDO AS PALAVRAS!
A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Paulo Freire
1 A LEITURA EM 2015
1.1 NOSSA CONCEPÇÃO
A vida cotidiana está permeada por situações e oportunidades de leitura. Em casa, na
rua, no trabalho, todos somos invadidos pela leitura, seja esta advinda da escrita, da oralidade
ou da imagem. Mas a escola é o espaço formal legitimado pela sociedade para que o sujeito se
aproprie das normas cultas da língua materna. É sua responsabilidade, portanto, oportunizar o
estudo e o aprofundamento da mesma a partir de situações diversas envolvendo a escuta, a
leitura, a escrita (produção de textos) e sua reflexão.
Por muito tempo, crianças e jovens tiveram que conviver com situações artificiais de
leitura com a ideia de que precisavam aprender a ler. No entanto, esse ensino por meio de
situações descontextualizadas e mecânicas não é mais suficiente. O mundo mudou. A
complexidade é uma realidade com a qual todos vivemos. Desde muito cedo crianças e jovens
estão expostos ao mundo letrado. Um mundo com muitas cores, texturas, sons, possibilitando
emoções cada vez mais sedutoras e contraditórias. Assim, a escola tem a responsabilidade de
levar, para a sala de aula, a leitura como prática cotidiana, como situação real, de modo que a
mesma seja capaz de envolver e despertar a curiosidade do aprendiz.
Desejamos também pontuar que não há neutralidade curricular e que, portanto, todas
as práticas educativas são destrutivas ou construtivas e transformadoras. Desse modo, o que
lemos, vemos e ouvimos afeta diretamente a construção do caráter, influenciando para o bem
ou para o mal. Tal realidade nos faz pensar nas implicações de um trabalho pedagógico
sabiamente planejado, de modo que cada texto selecionado ou outra atividade relacionada à
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leitura contribua para a formação de um estudante com caráter íntegro, que tome suas decisões
com base nos valores bíblico-cristãos.
A escola adventista, através de suas ações educativas, tem o compromisso de formar
cidadãos reflexivos, leitores maduros e críticos. Para tanto, precisará utilizar metodologias
adequadas no trato com os diferentes gêneros textuais e portadores de textos (canônicos ou
não), incluídas aí as práticas de leitura e produção de textos na rotina da sala de aula.
Por fim, e não menos importante é necessário considerar os resultados obtidos nos
exames em larga escala voltados exclusivamente para os conhecimentos da Língua Portuguesa
com ênfase na leitura e Matemática. Tais resultados têm apontado para a fragilidade da escola
frente à aprendizagem dessas áreas de conhecimento assim como a necessidade de seu
enfrentamento urgente.
As questões apontadas anteriormente são parte de algumas das reflexões responsáveis
pela proposição para que 2015, na educação básica, seja o ano da leitura. Não como um
amontoado de atividades pontuais, mas como o ponto de partida para a mudança das práticas
curriculares, em atenção à revitalização do currículo escolar.
1.2 ALGUNS PRINCÍPIOS
Toda atividade didático-pedagógica precisa ser realizada de maneira consistente,
baseada em princípios. Estes nos darão o suporte necessário para eleger os objetivos, nos
orientarão na escolha dos encaminhamentos metodológicos e apontarão caminhos para a
avaliação. Assim, cada atividade proposta deverá ser provada e aprovada pelos princípios aqui
elencados, a saber:
A aprendizagem da leitura em situações reais (leitura em situação), onde tenha
função social concreta, e que a tarefa do estudante seja basicamente a de buscar o
sentido do texto.
Contato dos estudantes com diferentes textos, gêneros, linguagens e contextos.
Objetivos claros e coordenação da intervenção pelo professor.
Proposições de leitura mediadas pela cosmovisão bíblico-cristã.
A leitura como suporte para a produção escrita.
A leitura com diferentes funções sociais.
A leitura como uma operação e procedimento mental.
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2 OBJETIVOS
2.1 GERAL
Possibilitar aos estudantes da educação básica a imersão em situações de aprendizagem
significativas de leitura.
2.2 ESPECÍFICOS
A partir das diferentes situações de aprendizagem, esperamos que os estudantes:
Ampliem o vocabulário;
Analisem textos de diferentes naturezas;
Apreendam os significados que circulam no contexto sócio-histórico-cultural,
questionando-os de modo crítico e reflexivo;
Atribuam sentido aos textos;
Conheçam a história da leitura;
Conheçam a história da escrita;
Compreendam o processo histórico da invenção da imprensa;
Conheçam autores e suas obras, analisando o contexto histórico, social, econômico e
político;
Compartilhem experiências advindas dos diferentes momentos de leitura;
Compreendam a intenção, o ponto de vista de quem escreve, confrontando com seu
modo de pensar e ver o mundo;
Desenvolvam diferentes capacidades, a saber:
o Identificar, isolar, relacionar, combinar, comparar, classificar e seriar;
o Induzir e deduzir;
o Emitir hipóteses e conferi-las;
o Simbolizar, codificar, esquematizar e representar;
o Reproduzir, transformar, transpor e inventar;
o Memorizar e reinvestir, etc.;
Diferenciem o que é essencial do que é secundário;
Evidenciem interesse em produzir seus próprios textos;
Gerenciem sozinhos sua tarefa de leitura ou de produção de um escrito;
Leiam por prazer;
Leiam para:
o Conhecer e descobrir as informações das quais se necessita;
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o Documentar-se;
o Organizar empreendimentos;
o Responder à necessidade de viver com os outros, na sala de aula e fora dela;
o Entreter-se;
o Compreender o mundo profissional da escrita (escritores, editores,
distribuidores, leitores, compradores, leitores de biblioteca, autores,
ilustradores, etc.);
o Aperceber-se das tecnologias envolvidas no universo da escrita (escrita
manuscrita, máquina de escrever, edição de texto, impressão, polimultiplicação
por mimeógrafo, fotocópia, impressora, offset, impressão gráfica, etc.);
Leiam textos de diferentes gêneros, apropriando-se desse modo de suas
particularidades;
Manifestem sentimentos, ideias e opiniões;
Percebam as ideias explícitas e implícitas contidas nos textos, posicionando-se de
acordo com a cosmovisão bíblico-cristã;
Percebam vinculação entre fala e escrita;
Selecionem o que vão ler, tendo como princípio os valores bíblico-cristãos.
Vivenciem diferentes estratégias de leitura, fazendo opção pessoal conforme a situação.
3 SUJEITOS ENVOLVIDOS
Estudantes
Professores
Pais
4 TEMPOS E ESPAÇOS
4.1 TEMPOS
Aulas
Aulas vagas
Em casa
No recreio/intervalo
4.2 ESPAÇOS
Intramuros:
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Anfiteatro
Biblioteca
Brinquedoteca
Gramado
Pátio da escola
Sala de aula
Salão de Atos
Extramuros:
Praça pública
Feiras
Flika
Bienal do livro
Museus
Editoras
5 QUE LEITURAS INTERESSAM?
É desejável que os estudantes, em cada etapa escolar, leiam objetos portadores de textos
diversificados. Destacamos os que nos parecem essenciais no processo de ampliação da leitura:
a) Livro didático/apostila – material solicitado aos pais nas listas de 2015;
b) Livros paradidáticos – solicitados nas listas de 2015 e outros disponíveis no LEEI e na
biblioteca;
c) Revistas de circulação nacional;
d) E-books;
e) Biografias;
f) Livros que evidenciam e valorizam os princípios bíblico-cristãos;
g) Bíblia;
h) Livros técnicos;
i) Jornais;
j) Objetos portadores de textos diversos.
6 MODALIDADES E ESTRATÉGIAS DE TRABALHO
6.1 MODALIDADES
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O trabalho com a leitura será organizado através de duas modalidades básicas, a saber:
a) Projetos interdisciplinares – planejados coletivamente, envolvendo dois ou mais
componentes curriculares, conforme a aderência entre eles, de modo que seja intencional, mas
natural. Cuidaremos para que os projetos propostos tenham sua culminância ao longo do ano
letivo. Assim, a leitura estará presente de modo permanente
b) Atividades independentes – planejadas individualmente pelo professor em seu
componente curricular, de modo a dialogar com os conteúdos curriculares previstos. Serão
atividades permanentes, sequenciais ou pontuais, conforme os objetivos e própria natureza da
leitura.
6.2 ESTRATÉGIAS
6.2.1 Atividades didáticas
As atividades e procedimentos aqui apresentados poderão ser utilizados em ambas as
modalidades de organização do trabalho didático, conforme o grupo etário e a preferência
docente.
a) Ateliês de leitura (retextualização) – cada estudante, dupla, trio ou pequeno grupo,
prepara para os outros, recria para os outros, textos que não conhecem (condição fundamental);
b) Baú da leitura - baú ou caixa com livros antigos que merecem ser relido ou conhecido
pelos alunos – no tempo de meus avós.
c) Ciranda ou sacola da leitura - consiste na distribuição de sacolas de leitura por turma.
Na sacola, os estudantes levam para casa um livro de sua livre escolha da biblioteca ou de sala
e uma folha de registro com um prazo estabelecido para devolução. Após a leitura, é feito o
registro de algumas informações sobre o livro: título, autor e editora;
d) Comunidades de leitores - consiste num grupo de pessoas que se reúne
periodicamente para debater obras previamente acordadas, sugeridas ou não por um
coordenador, muitas vezes uma pessoa de renome - por exemplo, um escritor. É frequente
também o alerta para o fato de não se pretender, nesses encontros, discutir conhecimento
acadêmico ou desenvolver análises textuais profundas.
e) Conversa com autores – momentos de diálogo da turma com autores. Esse diálogo
pode acontecer de modo presencial ou on line através de fóruns ou chats, por exemplo;
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f) Do livro ao filme ou do livro ao teatro – consiste na análise de livros que inspiraram
filmes ou peças de teatro. Esse tipo de trabalho permitirá aos estudantes a análise da variação
da língua em diferentes situações; será importante que os estudantes leiam e assistam as obras;
g) Intercâmbio da leitura - poderá ser interno, entre as diferentes turmas ou externo,
com outras escolas (públicas, privadas, confessionais). Esse intercâmbio incluirá visitas dos
estudantes a outras salas de aula e o compartilhamento de suas leituras e produções;
h) Jornada da leitura – propor um calendário sistemático por mês ou bimestre com
obras previamente selecionadas por estudantes e professores, pode ser temática ou não, de
modo que ao final do período, o estudante seja certificado;
i) Mural clássico – dar sentido e visibilidade ao que acontece na escola e no seu
entorno;
j) Mural das novidades – cada estudante fica comprometido em levar para a sala algum
objeto portador de texto que considere importante e deseje compartilhar com a turma. Ex.:
reportagens de jornal ou revista, letra de música, registros de receita, etc.;
k) O que diz a crítica? Essa é uma maneira de o estudante entrar em contato com o
mundo externo. Para tanto, deverá pesquisar nas devidas fontes, o parecer dos críticos sobre
aquela obra, preferencialmente obras lançadas no ano de estudo;
l) Roda de conversa – momento devidamente implantado na rotina escolar para o
diálogo sobre as leituras realizadas a cada semana ou quinzena;
m) Roda de leitores ou de leitura - é uma prática pedagógica e cultural relacionada ao
ato de ler conjuntamente, muito utilizada com leitores em formação. Normalmente os
chamados mediadores de leitura (professores, contadores de história, bibliotecários e outros
profissionais ou pessoas envolvidas com a temática) leem com ou para o estudante. Essa tarefa
também pode ser compartilhada com leitores voluntários (colegas, equipe técnica, familiares);
n) Sessões de leitura em situação – sequências de questionamento de texto (os
estudantes fazem perguntas de compreensão sobre o texto) para aquisição da competência
leitora;
o) Tenda da leitura – espaço a ser apreciado pelos estudantes em dias e horários
regulares, preferencialmente nos intervalos das aulas. Os estudantes terão o contato com
objetos de portadores diversos, a partir de gêneros (poesia, conto, fábula, etc.) ou temáticas
(sexualidade, ENEM, criacionismo) previamente selecionadas.
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6.2.2 Sugestões de projetos interdisciplinares
Projeto autores e obras – iniciado na escola em 2014 envolvendo as turmas da educação
infantil e anos iniciais do ensino fundamental;
Literatura em família - Consiste no trabalho com textos literários, predominantemente
poemas selecionados pelo professor. A experiência estética é potencializada pelo ritmo e pela
sonoridade, pela riqueza de imagens e pelos jogos criativos de linguagem. As palavras se tornam
brinquedos que seduzem e encantam as crianças, que passam a conhecer poemas que tratam
dos mais variados temas, personagens e emoções. No processo de construção de sentidos, as
crianças se tornam verdadeiros “detetives” das palavras, buscando pistas e construindo
significados indicados, com engenho e arte, nas ideias condensadas e nas imagens sugeridas nos
poemas. Após a leitura na escola, as crianças compartilham com a família sua leitura, no final de
semana, levando para casa uma folha com a cópia do texto. A recitação dos poemas pode ser
feita numa atividade chamada Arquivo Poético. Após compartilhar com as famílias, as crianças
que quiserem são convidadas a recitar o poema, da maneira que desejarem: individualmente
ou em grupos. Outra possibilidade é convidar as crianças a brincarem com as palavras e criarem
seus próprios versos, oralmente e por escrito;
Sarau literário – reunião festiva entre estudantes, professores e familiares. Ouve-se
música, assiste-se filme, filosofa, lê-se trechos de livros, faz-se poesia! Também pode ser
concerto musical de noite, assim como reunião de pessoas para recitação e audição de trabalhos
em prosa ou verso.
Literarte – trata-se de um projeto de aprendizagem e empreendimento envolvendo as
diferentes linguagens artísticas: cênica, plástica e musical;
No tempo de meus avós – resgate histórico das leituras preferidas dos avós e de seus
“causos”. (Grupo da terceira idade da Igreja).
6.2.3 Produtos advindos das leituras
A partir das leituras realizadas, os estudantes poderão produzir produtos ligados aos
projetos ou mesmo às atividades independentes, tais como:
a) Álbum de leituras preferidas – cada estudante poderá construir seu álbum. Nele
poderá conter informações diversas das leituras e seus autores;
b) Blog – criado e alimentado pela turma, com acompanhamento docente, para
divulgar as experiências exitosas da sala, indicar leituras, postar resenhas, etc.;
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c) Caderno de leituras da turma – caderno impresso ou virtual onde os estudantes
registrarão comentários e/ou desenhos, colagens ou pinturas a partir do que foi suscitado pelas
leituras. A apresentação dos comentários e trabalhos pode ser feita aos colegas,
preferencialmente pelos leitores das obras. Forma-se uma rede de compartilhamento das
experiências estéticas e culturais e uma verdadeira divulgação dos livros. Um aspecto a ser
destacado é a participação da família, considerada uma importante instituição na intermediação
do estudante com o livro. A turma pode ter um caderno apenas ou cada estudante pode ter o
seu caderno particular, devidamente customizado;
d) Catálogo de autores – à medida que a turma for tendo contato com diferentes
autores, pode-se montar um catálogo contendo sua biografia e principais obras, tudo bem
ilustrado, a exemplo de catálogos das editoras. Será uma maneira dos estudantes conhecerem
e divulgarem os acervos.
e) Coletânea de resumos ou resenhas – construído individualmente ou pela
turma, a coletânea será importante fonte de consulta posterior. Além disso, os estudantes
estarão desenvolvendo suas habilidades de construção de resumos e resenhas, tão comuns e
necessários nos trabalhos acadêmicos;
f) Construção de acervo para doação – montar um acervo para doação a uma
instituição de idosos ou infantil;
g) Dramatização, teatro de fantoches/teatro de sombras – como forma de
socializar diferentes leituras realizadas individual ou coletivamente – capítulos ou livro inteiro;
h) Feira de livros – consiste na organização de uma feira de livros diversos, com a
presença de editoras;
i) Glossário – à medida que os estudantes tenham contato com diferentes tipos
de leitura e vocabulário, deverão construir coletivamente um glossário, o qual poderá ser
impresso ou virtual, ilustrado ou não;
j) Jornal – o movimento das leituras na escola poderá dar lugar para a criação de
um jornal escolar ou boletim informativo (impresso ou virtual) de modo que as famílias tenham
acesso;
k) Protocolo de leitura – uma maneira de sistematização da leitura realizada. O
importante é que posteriormente seja compartilhado entre os colegas (ver modelo sugestivo na
OP 9/2014 na página virtual da ASPED/FADBA);
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l) Reescrita do livro – pode-se propor aos estudantes que reescrevam os livros
utilizando uma linguagem diferente do original (exemplo: prosa em verso; verso em prosa; prosa
em quadrinhos), mudando o final, alterando o título, o enredo ou mesmo construindo uma obra
em resposta àquela que foi apreciada. Pode-se também reescrever apenas um ou mais
capítulos;
m) Sebo – consiste na organização de uma feira de livros antigos ou usados, em
bom estado de conversação. Caso seja possível, o lucro pode ser revertido para o benefício de
uma instituição que necessite;
n) Visitas a espaços culturais – saídas pedagógicas com os estudantes de modo
que ampliem seus espaços de convivência (biblioteca municipal, museus, salas de leitura).
7 ETAPAS DO TRABALHO
O QUÊ QUEM QUANDO
2014 2015
Sensibilização da equipe técnica e docentes ASPED Coordenação
x
Escolha de livros didáticos e paradidáticos para 2015 Coordenação Docentes
x
Organização e divulgação das listas Coordenação x
Escrita propositiva do projeto ASPED x
Encontro inicial para: a) Apreciação e ajustes da proposição; b) Planejamento para organização dos grupos, das
atividades e dos tempos
Docentes Coordenação SOE ASPED
x
Oficina de projetos com docentes da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental
Docentes Coordenação ASPED
x
Oficina de projetos com docentes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio
Docentes Coordenação ASPED
x
Encontro de elaboração dos projetos interdisciplinares Docentes Coordenação ASPED
x
Lançamento do projeto anual para as famílias Pais/responsáveis Docentes Coordenação SOE Direção ASPED
x
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Lançamento do projeto anual para os estudantes (acolhimento de sugestões, críticas e encaminhamentos)
Docentes Coordenação
x
Início do projeto anual Todos x
Encontros de acompanhamento e avaliação Todos x
8 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
Serão eleitos conforme os objetivos propostos em cada atividade/projeto, mas deverão
estar de acordo com os princípios pedagógicos assumidos pela instituição de ensino.
9 CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS
Ao longo do ano de 2015 será construído e socializado um Banco de ideias da
Leitura. Cada docente e coordenador pedagógico coletará ideias e encaminhará
para a ASPED. Desse modo, teremos condição de estar permanentemente inovando
e construindo um banco de consulta bastante produtivo.
Os paradidáticos que forem utilizados fora do projeto deverão ser orientados por
um plano de trabalho (ver orientações e roteiro de elaboração no apêndice A).
A construção dos projetos interdisciplinares será realizada coletivamente. Todos os
envolvidos precisarão ler as obras (livros) indicados (ver roteiro de elaboração no
apêndice B).
REFERÊNCIAS
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1988. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 4). JOLIBERT, J. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. (vol. I). ______. Formando crianças produtoras de textos. Porto alegre: Artes Médicas, 1994. (vol. II) KAUFMAN, A.M. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. LEMOV, D. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. São Paulo: Da Boa Prosa, Fundação Lemann, 2011. MACHADO, N.J. Educação: microensaios em mil toques. São Paulo: Escrituras, 2009. RANGEL, M. Dinâmicas de leitura para sala de aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990. ZEN, M.I.D. (org.). Projetos pedagógicos: cenas de salas de aula. 5. ed. Porto Alegre: Mediação, 2009. (Cadernos educação básica, vol. 7).
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APÊNDICE A - PLANO DE UTILIZAÇÃO DE PARADIDÁTICO
1 IDENTIFICAÇÃO
Equipe Docente:________________________________________________ Área(s) do conhecimento:________________________________________ Série(s) envolvida(s):____________________________________________ Obra literária:__________________________________________________ Autoria:_______________________________________________________ Edição:______Editora:_______________Ano:_____n. de páginas:______ Para a unidade ou semestre ___________________________________ 2 JUSTIFICATIVA (Por qual/is razões o livro foi escolhido. Qual a pertinência com a disciplina/série. Explicitação da temática/abordagem geral da obra. A importância da obra para a educação formal dos estudantes. Explicitar a relação fé/ensino). 3 OBJETIVOS 3.1 GERAL
(Qual o ganho do estudante com o trabalho pedagógico proposto?) 3.2 ESPECÍFICOS
(Que procedimentos, atitudes e conceitos o professor deseja ver explícitos nos estudantes?) 4 OPERACIONALIZAÇÃO/ ETAPAS
(Quais as etapas e procedimentos previstos? Quais as situações de aprendizagem previstas pelo professor?)
5 PERÍODO DE UTILIZAÇÃO (Data de início e fim do estudo) 6 PRODUTO FINAL (Explicitar, se houver) 7 AVALIAÇÃO
(Procedimentos de acompanhamento e instrumentos de avaliação que possibilitarão ao professor a avaliação do processo)
8 CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS (se houver)
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APÊNDICE B – REGISTRO DE PROJETO INTERDISCIPLINAR
1 TEMÁTICA (Registre o tema de estudo.)
2 SUJEITOS ENVOLVIDOS
2.1 PROFESSORES RESPONSÁVEIS/ÁREAS DO CONHECIMENTO (Docentes responsáveis e suas
áreas de trabalho.)
2.2 TURMAS (S) PARTICIPANTES(S) (A quem se destina o projeto.)
3 QUESTÃO ORIENTADORA
Capture o tema na forma de um problema de pesquisa ou pergunta de conhecimento que não
possa ser resolvida ou respondida facilmente. Algumas diretrizes para formular a questão
orientadora:
a) São provocativas – elas devem manter o interesse dos alunos ao longo do projeto e
instigá-los a ir além das superficialidades;
b) São abertas – fazem os alunos usarem o pensamento de nível superior, exigindo que
integrem, sintetizem e avaliem criticamente as informações;
c) Vão ao cerne de um tópico ou disciplina – podem enfocar controvérsias que são
fundamentais para um campo e debatidas por profissionais desse campo;
d) São instigantes – incentivam os alunos a confrontar questões difíceis e a experimentar
comportamentos inusuais;
e) Podem surgir a partir de dilemas da vida real que sejam do interesse dos alunos;
f) São compatíveis com padrões e estruturas curriculares – devem levar os alunos ao
domínio de certas habilidades, conhecimentos e processos que definem um curso de
estudo;
g) Devem ser concebidas levando em conta o tempo disponível, os recursos e a capacidade
dos alunos.
4 JUSTIFICATIVA (Explicite os motivos que sustentam a prática interdisciplinar e o recorte
escolhido com a formação profissional do pedagogo.)
5 OBJETIVOS
5.1 GERAL (Está diretamente relacionado com a questão orientadora.)
5.2 ESPECÍFICOS (Estes precisam estar relacionadas às etapas de trabalho e evidenciar as
aprendizagens em relação a conhecimentos, habilidade e atitudes. Tenha em mente o princípio
da integralidade, assim como, da tríade: ensino, pesquisa e extensão.)
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6 RECURSOS (Liste os recursos. Estes incluem informações (livros, pessoas, sites da internet),
suprimentos necessários para completar os produtos do projeto (cadernos, papelões, murais) e
instrumentos tecnológicos (computadores, câmeras, impressoras) úteis para desenvolver as
tarefas.)
7 PERÍODO DE REALIZAÇÃO (Liste o início e a finalização do projeto, assim como a culminância,
se houver.)
8 PRODUTO(S) FINAL(IS)
O produto final deve existir ao término de um projeto e muitas vezes representa uma
combinação de conhecimento de conteúdos e habilidades. São exemplos de produtos finais:
a) Produtos escritos: artigo ou relatório de pesquisa, narrativa, carta, cartaz, resumo,
proposta, poema, esboço, panfleto, autobiografia, ensaio, editorial, roteiro de cinema;
b) Produtos de apresentação: discurso, debate, peça, música/letra, peça musical, relato
oral, discussão em mesa redonda, montagem dramática, noticiário, discussão, proposta,
apresentação de dados (por exemplo, gráfico), exposição de produtos;
c) Produtos tecnológicos: base de dados informatizada, ilustração em computador,
programa de computador, CD-ROM, site na internet;
d) Produtos de mídia: gravação em áudio, apresentação de slides, gravação em vídeo,
desenho, pintura, escultura, colagem, mapa, álbum, história oral, álbum fotográfico;
e) Produtos de treinamento: programa, manual, modelo de trabalho;
f) Produtos de planejamento: proposta, estimativa, oferta, projeto, fluxograma,
cronograma;
g) Produtos de construção: modelo físico, produto de consumo, sistema, máquina,
instrumento científico, apresentação em museu, diorama.
9 ETAPAS/ATIVIDADES/OPERACIONALIZAÇÃO/CRONOGRAMA (Liste as etapas, as atividades
dentro delas, as providências, os responsáveis e as datas. Uma sugestão é colocar tudo num
quadro.)
Etapas Atividades Providências Responsáveis Datas
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10 AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO
10.1 AUTOAVALIAÇÃO (Roteiro e critérios utilizados)
10.2 HETEROAVALIAÇÃO (Instrumentos e critérios utilizados)
REFERÊNCIAS (Se houver)
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APÊNDICE C – PROJETO AUTORES E OBRAS Educação infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental
TURMAS/
ÁREAS
I UNIDADE
II UNIDADE
III UNIDADE
IV UNIDADE
GRUPO 4 Mary França e ELiardo França
Toquinho Cecília Meirelles
La Fontaine
GRUPO 5 Ivacy Oliveira(cpb)
Vinícius de Morais Ziraldo Monteiro Lobato
1º ANO Michele Iacoca Sonia Junqueira José Paulo Paes Sylvia Orthof
2º ANO Tatiana Belink Eva Furnari Elias José Luís Augusto Gouveia
3º ANO Sueli Ferreira Oliveira(cpb)
Ruth Rocha Ricardo Azevedo Roseana Murray
4º ANO Maria José Dupré Ana Maria Machado
Marina Colasanti Carlos Drummond de Andrade
5º ANO Mário Quintana Ligya Bojunga Maurício de Souza Pedro Bandeira
ESTUDO DA BIOGRAFIA E PRODUÇÃO LITERÁRIA
LEITURA E PRODUÇÃO
I II III IV
2º ANO
Tatiana B Poema Biografia
Eva Furnari Narração
Crônicas Teatro
Elias José Texto Jornalístico
Entrevista Notícia Texto de opinião
Luiz Augusto Gouveia
Tirinhas Quadrinho
3º ANO
Sueli Ferreira Resenha Crítica Exposição oral
Ruth Rocha Narração Teatro
Ricardo Azevedo Literatura popular
Roseana Murray Textos instrucionais
Bula Receita Manual de instrução
4º ANO
Mª José Dupré Narração -
romance Textos
biográficos Autobiografia Biografias
Ana Mª Machado Narração e
descrição Conto Crônica
Marina Colasanti Textos publicitários
Propagandas Cartaz Folheto
Carlos Drummond Andrade
Poesia
5º ANO Maria Quintana Poema
- Ligya Bojunga Narração - Crônica Correspondências Tradicional Eletrônica
Maurício de Souza Textos humorísticos
Piada Anedota Quadrinhos Tirinhas Charges
Pedro Bandeira Textos jornalísticos
Notícias Reportagens Entrevistas Classificados
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17
APÊNDICE D – QUADRO COM DISTRIBUIÇÃO DE USO DOS PARADIDÁTICOS NOS ANOS FINAIS
DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
Projeto interdisciplinar ou projeto anual Paradidático – trabalho independente
I unidade II unidade III unidade IV unidade
6º ano
Zum Zum das letras
O diário de Anne Frank
A odisseia/ Conspiração na Pérsia/
Brinquedos e brincadeiras
Vivendo sem poluição/ O dia em que a água
acabou O menino do dinheiro
I unidade II unidade III unidade IV unidade
7º ano
Clarice Bean/ Etnias e culturas
O Conde de Monte Cristo
Os diários de bordo de Colombo
História de vida
Eu vi nascer o Brasil História de vida
O Surfista e o sertanejo
História de vida História de vida
Vida em Roma
Histórias de sinais
Prova de fogo
I unidade II unidade III unidade IV unidade
8º ano
Língua de Eulália
Os Miseráveis
Papai Pernilongo
Machado e Juca
Projeto Sunlight Projeto Sunlight
A invenção dos esportes
A invenção dos
esportes
O código polinômio
A invenção dos esportes
A invenção dos esportes
Arte: música
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I unidade II unidade III unidade IV unidade
9º ano
Língua de Eulália
A invenção dos esportes
Conhecer Jesus é tudo
Eles criam em Deus
A invenção dos esportes
A invenção dos Esportes
As mil e uma equações
Dom Quixote
Arte Indígena/ Revolução dos bichos
A invenção dos esportes
I unidade II unidade III unidade IV unidade
1º ano
Vidas Secas/ Questão de arte
O auto da Barca do inferno
Nelson Mandela/ Vítimas Algozes
Cartas Chilenas e Marília de Dirceu
Projeto Sunlight
A carta de Pero Vaz de Caminha
Ter dinheiro não tem segredo
Corpo, limite e cuidados Corpo, limite e
cuidados
Corpo, limite e cuidados
Corpo, limite e cuidados
I unidade II unidade III unidade IV unidade
2º ano
Crisis at Clifton
Crisis at Clifton
Crisis at Clifton
Crisis at Clifton
Os dez mandamentos Os dez mandamentos
Os dez mandamentos
Os dez mandamentos
Histórias de Senzala
Corpo, limite e cuidados
O Cortiço
Senhora
Memórias Póstumas de Brás Cubas/ Contos
Dom Casmurro
Corpo, limite e cuidados
Questões de Arte/ Morte e vida Severina
Corpo, limite e cuidados
Corpo, limite e cuidados
Ter dinheiro não tem segredo
Antologia da poesia semântica
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I unidade II unidade III unidade IV unidade
3º ano
Questões de Arte/ Os Sertões
Antologia poética: Bandeira/Drummond
Crônicas(Machado)
Histórias da Senzala/ A hora da estrela
Corpo, limite e cuidados
Corpo, limite e cuidados
Corpo, limite e
cuidados
Triste fim de Policarpo Quaresma
Ter dinheiro não tem segredo Corpo, limite e
cuidados