FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA
PRESIDENTE
Antônio Ricardo Alvarez Alban
SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA
DEPARTAMENTO REGIONAL DA BAHIA
SUPERINTEDENTE DO SESI
Armando Alberto da Costa Neto
GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO DO SESI
Cléssia Lobo de Morais
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
Unidade Sudoeste
Aparecida do Carmo Santana Moreira
Érica Daniella da Silva Santos
Fabricio Vieira da Silva
Nilzemar Oliveira Olímpio
SESI – Departamento Regional Bahia Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte. SESI/BA Gerência de Educação
FICHA CATALOGRÁFICA
Serviço Social da Indústria. Departamento Regional Bahia
Projeto Pedagógico Escola Anísio Teixeira/ Serviço Social da Indústria. – Salvador:
SESI/BA, 2015. xxx p. : il.
1. Projeto Pedagógico 2. Escola Anísio Teixeira 3. SESI. Título
SESI Serviço Social da Indústria Departamento Regional Bahia Sede Federação das Indústrias do Estado da Bahia Rua Edístio Ponde, 342, Stiep 41.770-395 – Salvador - Ba Tel.: (71) 3879-1618/1607 http://www.fieb.org.br/sesi Unidade Sudoeste Avenida Olivia Flores, nº 3.900. Loteamento Chácara Candeias, Bairro Universidade. 45.031.000 – Vitória da Conquista – Ba Tel.: (77) 3422-2939.
SUMÁRIO
1 Apresentação 06 2 Identificação da escola 08 2.1 Quadro de docentes/disciplina e técnico administrativo 09 3 Introdução 10 4 Processo de Construção do Projeto Político Pedagógico 11 5 Bases Legais 13 6 Histórico da implantação da Escola Sesi – Anísio Teixeira 16 6.1 Caracterização da metodologia EBEP 16 6.2 Esquema de articulação EBEP/ Bahia 18 6.3 Lei de regulamentação do Estágio 19 6.4 Valores do Sistema FIEB 19 6.5 Organograma da Escola SESI – Anísio Teixeira 20 7 Diagnóstico 21 8 Objetivos da ação Educativa 37 9 Marcos Educacionais 38 9.1 Marco situacional 38 9.2 Marco Doutrinal 40 9.3 Marco Filosófico 44 9.4 Marco Operativo 44 9.4.1 Dimensão Pedagógica 44 9.4.2 Composição da organização escolar 46 9.4.3 Matriz Curricular do Ensino Médio 48 9.4.4 Organização dos grupos etários 49 9.4.5 Pressupostos e dimensões curriculares 49 9.4.6 Princípios norteadores da ação educativa 51 10 Concepção e Prática da avaliação escolar 52 10.1 Da avaliação Institucional 54 10.2 Avaliação do Projeto Político Pedagógico 54 10.3 Da avaliação do processo de ensino aprendizagem 55 10.4 Avaliação Diagnóstica 55 10.5 Avaliação Formativa 56 10.7 Avaliações Finais ou Cumulativas 56 10.8 Avaliações de 2ª chamada 57 10.9 Avaliações de Recuperação Paralela 57 10.10 Avaliação de recuperação final 57
11 Conselho de Classe 57 12 Formação e acompanhamento do corpo docente 59 13 Dimensão administrativa 59 13.1 Diretrizes para a Gestão 60 14 Organização da ação educativa 61 14.1 Rotina de Funcionamento 62 14.2 Projetos Pedagógicos 63 14.2.1 Núcleo de Pesquisa 63 14.2.2 Ética na escola para vida e o trabalho 63 14.2.3 Oficinas Tecnológica- Robótica 63 15 Setores da área pedagógica 64 15.1 Equipe de educação 64 16 Organização do ambiente físico 65 16.1 A Biblioteca 67 16.2 Laboratórios de informática 67 16.3 Laboratório de Quimica 67 16.4 Laboratório de Biologia 67 16.5 Laboratório de Robótica/Fisica 67 17 Referências 18 Anexos
A palavra projeto traz imiscuída a ideia de futuro, de vir-a-ser, que tem como ponto de partida o presente (daí a expressão “projetar o futuro”). É extensão, ampliação, recriação, inovação, do presente já construído e, sendo histórico, pode ser transformado: “um projeto necessita rever o instituído para, a partir dele, instituir outra coisa. Tornar-se instituinte”. (GADOTTI, 2000).
A educação é um processo contínuo no indivíduo. Não pode ser contida dentro de limites prefixados. Em virtude do caráter criador do saber, que todo saber possui, o homem que adquire conhecimento é levado naturalmente a desejar ir mais além
daquilo que lhe é ensinado. (VIEIRA PINTO, 1988).
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1. APRESENTAÇÃO
O presente documento detalha objetivos, diretrizes e ações do processo
educativo a ser desenvolvido na nova unidade escolar de ensino médio regular
articulado à educação profissional, EBEP – SESI/SENAI, no Município de Vitória da
Conquista, expressando a síntese das exigências sociais e legais do sistema de ensino
e os propósitos e expectativas da comunidade escolar. Seu período de vigência será
de 12 meses podendo ser revisado e reconstruído, sempre que se fizer necessário
levando em consideração as necessidades pedagógicas de toda comunidade escolar.
A Escola SESI – Anísio Teixeira reconhece que a obrigação da escola é
educar e, por falar em educação, sabemos que ela é um dos fatores responsáveis pela
transformação e evolução da sociedade. Portanto, pretendemos dar a nossa
contribuição levando os educandos a perceberem e defenderem seus direitos perante a
comunidade, proporcionando-lhes uma maior visão acerca do que compete a eles
desenvolver na sociedade em que estão inseridos.
É sabido que o Projeto Político Pedagógico (PPP) está relacionado com a
organização do trabalho pedagógico em pelo menos dois momentos decisivos, a saber:
“como organização da escola como um todo e como organização da sala de aula,
incluindo sua relação com o contexto social imitado, procurando observar a visão da
totalidade” (VEIGA, 1995, p.14).
O Projeto Político Pedagógico oferecerá caminhos indispensáveis à
montagem do trabalho pedagógico da Escola, englobando também o trabalho do
docente na ação interna da sala de aula. Para a organização do PPP é de suma
importância a ação de todos os que fazem parte do funcionamento da escola. Com
isso, fica claro que é preciso agir em conjunto, só assim, é possível haver um bom
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funcionamento no dia-a-dia da vida escolar. Aqui, somos convidados a canalizar o olhar
para a importância do tempo na organização do trabalho pedagógico. E o que constitui
esse tempo é o calendário escolar. É ele que vai indicar o início e o fim do ano,
indicando os dias letivos, as férias, os períodos escolares em que o ano se divide, os
feriados estabelecidos, as datas programadas à avaliação, tempos reservados para
reuniões técnicas, cursos, etc.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9.394/96), no
artigo 15, concedeu à escola progressivos graus de autonomia pedagógica,
administrativa e de gestão financeira (Cf. Módulo 1). O que isso significa? Ter
autonomia significa construir um espaço de liberdade e de responsabilidade para
elaborar seu próprio plano de trabalho, definindo seus rumos e planejando suas
atividades de modo a responder às demandas da sociedade, ou seja, atendendo ao
que a sociedade espera dela. A autonomia permite à escola a construção de sua
identidade e à equipe escolar uma atuação que a torna sujeito histórico de sua própria
prática.
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2. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
NOME
Escola SESI - Anísio Teixeira
NÍVEIS DE ENSINO
Ensino Médio articulado com Educação Profissional
ENDEREÇO
Avenida Olivia Flores, nº 3.900, Loteamento Chácara Candeias, Bairro Universidade.
MANTENEDORA
Serviço Social da Indústria – SESI.
PORTE
Serão 360 vagas, com implantação gradativa, sendo:
Nº de vagas para 1ª série Ano
120 2016
120 2017
120 2018
Nº de vagas para 2ª série Ano
0 2016
120 2017
120 2018
Nº de vagas para 3ª série Ano
0 2016
0 2017
120 2018
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2.1 QUADRO DE DOCENTES / DISCIPLINA E TÉCNICO ADMINISTRATIVO
GERENTE
DE UNIDADE
Fabricio
Vieira da
Silva
DIREÇÃO
ESCOLAR
Aparecida
do Carmo
Santana
Moreira
COORDENADOR
(A)
PEDAGÓGICO
(A)
Nilzemar Oliveira
Olímpio
SECRETÁRIA
ESCOLAR
Vanessa Lima
Dias
BIBLIOTECÁRIA
Cristiane Cardoso
PORTUGUÊS
Vilmar do Nascimento
Rocha
REDAÇÃO
Vilmar do Nascimento
Rocha
INGLÊS
Vilmar do Nascimento
Rocha
ESPANHOL
Lafayete Menezes
INFORMÁTICA
Ákila Luz Fernandes
ARTE
Érica Daniela da Silva
EDUCAÇÃO FÍSICA
Jhoren Bomfim
MATEMÁTICA
Camila Botelho
FÍSICA
Miguel Levy Correia
QUÍMICA
Fernando Alcântara
BIOLOGIA
Vanessa Pereira
GEOGRAFIA
Camila Moreira
HISTÓRIA
Ileuza Costa
FILOSOFIA
Wanessa Cristina Santos
SOCIOLOGIA
Wanessa Cristina Santos
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3. INTRODUÇÃO
O projeto político pedagógico retrata a identidade da Instituição Escolar
delineando os caminhos a serem seguidos na busca pela promoção e
desenvolvimento do cidadão que deseja formar, que só pode se concretizar se for
pautada em um planejamento que contemple a realidade atual e a que se deseja
alcançar.
“Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro.
Projetar significa tentar, quebrar um estado confortável para arriscar-se,
atravessando um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade
em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor que o
presente”. (Gadotti, 1994)
É dever da Instituição Escolar contribuir para o desenvolvimento integral do
aluno tornando-o um cidadão crítico, participativo, responsável, compromissado,
disciplinado e atuante.
Nessa perspectiva, a Escola SESI – Anísio Teixeira estabelece seus objetivos,
suas metas e as prioridades a serem alcançadas no contexto escolar mediante as
ações didático-pedagógicas tendo como base os fundamentos da legislação em
vigor e as especificidades que caracterizam cada etapa da Educação Básica e da
Educação Profissional.
Dessa forma este PPP tem por objetivos:
Promover a formação e o desenvolvimento integral do aluno, ampliando suas
condições para aprender a ser, aprender a aprender; aprender a fazer e
aprender a conviver;
Desenvolver ações pedagógicas inclusivas e de qualidade, que valorizem as
diferenças sociais, culturais, físicas e emocionais e atendam às necessidades
educacionais de cada aluno;
Viabilizar a melhoria dos processos e dos resultados didático-metodológicos;
Orientar e refletir sobre a formação de cidadãos profissionais que atuarão no
mundo do trabalho;
Integrar as ações desenvolvidas na educação básica e profissional, por meio
da articulação das instituições - SESI, SENAI e IEL - que integram o Sistema
FIEB;
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Assim, O P.P.P. preocupa-se em propor uma forma de organizar o trabalho
pedagógico visando à superação dos conflitos, a busca pela inovação e a reflexão a
respeito do papel social da escola, clarificando, definindo caminhos e ações a serem
implementadas por todos os envolvidos no processo.
4. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
O projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar
intimamente articulado ao compromisso sócio- político e com os interesses reais e
coletivos da população majoritária. Na dimensão pedagógica reside a possibilidade
da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão
participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido
de se definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de
cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade, conforme VEIGA, 1998: “é um
instrumento clarificador da ação educativa da escola em sua totalidade”.
Assim, o Projeto orienta a prática de produzir uma realidade. Para isso, é
preciso primeiro conhecer essa realidade. Em seguida reflete-se sobre ela, para só
depois planejar as ações para a construção da realidade desejada. É imprescindível
que, nessas ações, estejam contempladas as metodologias mais adequadas para
atender às necessidades sociais e individuais dos educandos. Em síntese, suas
finalidades são:
Estabelecer diretrizes básicas de organização e funcionamento da escola,
integradas às normas comuns do sistema nacional e do sistema ou rede ao
qual ela pertence;
Reconhecer e expressar a identidade da escola de acordo com sua realidade,
características próprias e necessidades locais;
Estimular o sentido de responsabilidade e de comprometimento da escola na
direção do seu próprio crescimento;
Definir o conteúdo do trabalho escolar, tendo em vista as Diretrizes
Curriculares Nacionais para ensino, os Parâmetros Curriculares Nacionais, os
princípios orientadores da Secretaria de Educação e a realidade da escola;
Dar unidade ao processo de ensino, integrando as ações desenvolvidas na
sala de aula e/ou na escola como um todo.
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Criar parâmetros de acompanhamento e de avaliação do trabalho escolar;
Definir, de forma racional, os recursos necessários ao desenvolvimento da
proposta.
Vale ressaltar que o projeto político pedagógico extrapola a dimensão
pedagógica, englobando também a gestão financeira e administrativa, ou seja, os
recursos necessários à sua implementação e as formas de gerenciamento. Em
suma: construir o projeto político pedagógico significa enfrentar o desafio da
transformação global da escola, tanto na dimensão pedagógica, administrativa,
como na sua dimensão política.
A elaboração deste Projeto baseou-se no que estabelece a LDBEN 9.394/96,
no artigo 15, que concede à escola autonomia pedagógica, administrativa e
financeira para elaborar seu próprio Projeto Político Pedagógico, definindo suas
metas e traçando os caminhos para cumprimento delas, levando-se em
consideração as demandas da sociedade e o papel social da Escola.
Diante da atuação do fazer Pedagógico nos encontraremos como atores da
ação educativa onde todos devem se ver como construtores de seu saber e de sua
história. Assim, elaboramos e aplicamos questionários com alguns dos envolvidos
no processo, a saber: industriais, trabalhadores da indústria e alunos concluintes do
ensino fundamental da rede pública e privada. Entendendo que, conforme
Gonsalves (2001, p.67),
A pesquisa de campo é o tipo de pesquisa que pretende buscar a informação diretamente com a população pesquisada. Ela exige do pesquisador um encontro mais direto. Nesse caso, o pesquisador precisa ir ao espaço onde o fenômeno ocorre, ou ocorreu e reunir um conjunto de informações a serem documentadas [...].
A definição dos sujeitos da pesquisa foi realizada mediante critérios
determinados pela coordenação pedagógica. A partir da coleta de dados, buscou-se
analisar e interpretar as informações. O procedimento metodológico utilizado na
interpretação dos depoimentos baseou-se na análise de conteúdo.
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5. BASES LEGAIS
Desde sua promulgação, em 20 de dezembro de 1996, a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional vem redesenhando o sistema educacional brasileiro
em todos os níveis: da creche, desde então incorporada aos sistemas de ensino, às
universidades, além de todas as outras modalidades de ensino, incluindo a
educação especial, profissional, indígena, no campo e ensino a distância. A LDB
dispõe sobre todos os aspectos do sistema educacional, dos princípios gerais da
educação escolar às finalidades, recursos financeiros, formação e diretrizes para a
carreira dos profissionais do setor.
Assim, esse Projeto representa tanto o cumprimento de uma exigência legal,
bem como a definição de identidade, expressa por meio da Proposta Curricular, pela
prática pedagógica e pelas práticas cotidianas da escola. Diante do exposto, o
presente Projeto encontra suas bases e orientações legais nos seguintes
documentos oficiais: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Resolução
CNE/CEB nº. 04/2010, que defini as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Básica; Parecer da Câmara de Educação Básica n.º 15/98, aprovado em
01/06/98, sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio;
Parâmetros Curriculares Nacionais; Matrizes Curriculares de Referência para o
Sistema Nacional de Avaliação de Educação Básica (SAEB); Resolução Nº 02, de
01/2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio;
Resolução CEE/CEB nº. 37/2001; Resolução CEE/CEB nº. 06/2012, que define
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível
Médio; Resolução CNE/CEB nº. 04/2009 e Resolução CEE/CEB nº. 14/2014 que
tratam a respeito do Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica;
Lei nº 13.006/2014 que acrescenta à LDB 9394/96 a obrigação de exibição de filmes
de produção nacional nas escolas de educação básica.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e para a Educação
Profissional Técnica de nível médio foram atualizadas com a Resolução CNE/CEB
01/2005 e a Resolução CNE/ CEB 04/2005, incluindo novo dispositivo sobre a
Resolução CNE/CEB 01/05, determinado pelo Decreto 5.154/2004 que regulamenta
o § 2º do artigo 36 e os artigos 39 a 41 da LDB 9.394/96 que foi alterado pelo
Decreto nº. 8.268/2014.
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Pensar em qualidade e organização implica em assegurar um processo
educativo respeitoso, descrito no artigo 35 da LDB, quando determina como objetivo
do Ensino Médio a formação do cidadão, mediante:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética
e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Nosso PPP também contempla o Estatuto da Criança e do Adolescente e as
Leis 10.639/03 e 11.645/08 que estabelecem as diretrizes e bases da educação
nacional para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena no currículo da Escola, com o
objetivo de desenvolver ações afirmativas que valorizem a identidade e promova o
resgate da autoestima dos estudantes pertencentes aos diversos grupos étnicos que
compõem a sociedade brasileira, assumindo o compromisso de garantir a
participação de todos na construção de relações sociais, sem discriminação.
Consideramos também, conforme a LDBEN 9394/96, a Educação Especial,
definida como uma modalidade de educação escolar que permeia todas as etapas e
níveis de ensino. Tal definição permite desvincular “educação especial” de “escola
especial” e tomar a educação especial como um recurso que beneficia a todos os
educandos e que atravessa o trabalho do professor com toda a diversidade que
constitui o seu grupo de alunos. A partir disso, podemos afirmar que se faz
necessário propor alternativas inclusivas para a educação e não apenas para a
escola. A escola integra o sistema educacional (conselhos, serviços de apoio e
outros), que se efetiva promotora de relações de ensino e aprendizagem, através de
diferentes metodologias, todas elas alicerçadas nas diretrizes de ensino nacionais.
Nossa proposta curricular cumpre a Lei 11.684/2008, que torna obrigatório o
ensino de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio e acredita que através dessas
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áreas do conhecimento é possível que os jovens ampliem seus horizontes e tenham
capacidade crítica e de compreensão das relações sociais.
Estamos de acordo com o que estabelece a Lei 11.769/2008, que constitui a
música como conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular.
Cumpre também o que estabelece a Lei 11.161/2005 sobre o ensino da
língua espanhola, a saber:
Art. 1º O ensino da língua espanhola, de oferta obrigatória pela escola e de matrícula facultativa para o aluno, será implantado, gradativamente, nos currículos plenos do ensino médio.
Art. 4º A rede privada poderá tornar disponível esta oferta por meio de diferentes estratégias que incluam desde aulas convencionais no horário normal dos alunos até a matrícula em cursos e Centro de Estudos de Língua Moderna.
A consonância com as bases legais torna este PPP uma ferramenta relevante
ao processo de democratização da escola, a qual pretende conduzir seu alunado a
avançar e progredir no conhecimento, que impulsiona as grandes descobertas da
humanidade, as belas produções artísticas, literárias, os avanços da ciência e da
tecnologia.
Este documento considera que uma instituição de ensino, consciente de sua
responsabilidade na formação do ser social, como reivindicadora dos direitos do
aluno em ter qualidade na educação, pode se constituir em importante laboratório
para os professores em formação, no sentido de contribuir para a pesquisa e a
práxis pedagógica, pautados na aprendizagem significativa e que também pode se
tornar um espaço de possibilidades para a construção de uma cultura contra-
hegemônica, tornando assim, a educação um dos caminhos para a transformação
social.
Assim, somando-se a isso o contexto sociocultural dos alunos, seus
percursos individuais e as especificidades que se entrelaçam no dia a dia de suas
vidas, entendemos que a escola deve servir o aluno em sua necessidade e para isso
somos formados e estamos sendo aperfeiçoados.
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6. HISTÓRICO DA IMPLANTAÇÃO DA ESCOLA SESI – ANÍSIO TEIXEIRA NO
MUNICÍPIO VITÓRIA DA CONQUISTA
A Escola SESI – Anísio Teixeira faz parte do programa de Interiorização da
Federação das Indústrias da Bahia visando à ampliação do apoio e da oferta de
serviços às micro, pequenas e médias indústrias, em contribuição ao aumento da
competitividade das mesmas. Com isso preparar os jovens desta faixa etária e
escolaridade para o mercado de trabalho e também para o mundo acadêmico traz
um novo direcionador para a economia da Cidade e região considerando que as
fronteiras físicas não mais representam um obstáculo para a livre circulação tanto de
mercadorias, como de pessoas e de pensamentos. Assim, a educação tornou-se
crucial para a promoção do crescimento e para a melhor distribuição de riqueza. É
neste contexto de crescente competitividade que tanto países desenvolvidos quanto
aqueles em desenvolvimento buscam cada vez mais aprimorar seus sistemas
educacionais.
6.1 CARACTERIZAÇÃO DA METODOLOGIA EBEP
MISSÃO DO SESI
Prover e operacionalizar soluções em educação e
qualidade de vida visando à sustentabilidade da indústria na Bahia.
MISSÃO DO SENAI
Promover a educação profissional e tecnológica, a
inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a
competitividade da indústria baiana.
O projeto EBEP, de articulação entre a Educação Básica do Sesi e a
Educação Profissional do SENAI assume uma relação mutua de complementariedade,
respeitando as especificidades de cada modalidade e etapa educacional, com objetivos
e finalidades comuns mediados por ações planejadas.
A organização do Programa de Articulação da Educação Básica do SESI com
a Educação Profissional do SENAI – EBEP está respaldada pelo Decreto nº
5.154/2004, que regulamenta o §2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394/96, e
estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional.
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Observadas as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo CNE, a Educação Profissional, será desenvolvida por cursos e programas de formação inicial e continuada de trabalhadores. (Art. 1º, Inciso I) A capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização, em todos os níveis de escolaridade, poderão ser ofertadas segundo itinerários formativos, objetivando o desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva e social. (Art. 3º)
Conforme Regimento Escolar da Rede SESI de Educação, Departamento
Regional Bahia, a formalização do vínculo do estudante com a instituição e que lhe
permite o acesso a Unidade Escolar e a participação nas atividades curriculares
inerentes ao nível de ensino, série e modalidade do curso se dá por meio da matricula.
A efetivação da matrícula na primeira série do Ensino Médio dar-se-á mediante
aprovação/classificação em processo seletivo, para estudantes concluintes do Ensino
Fundamental, conforme diretrizes fixadas pelo SESI-BA e requisitos legais e
institucionais.
Além da formação geral, garantida pelo currículo do Ensino Médio do SESI, o
estudante inserido no programa tem a oportunidade de, em concomitância com a 2ª
Série do Ensino Médio, fazer um dos cursos de formação inicial oferecidos pelo SENAI,
em turno oposto. Concomitante a 3ª série, o estudante cursa, em turno oposto, as
disciplinas/módulos específicos que compõem o itinerário formativo da educação
profissional técnica de nível médio escolhido.
O currículo formativo do EBEP apresenta uma organização que objetiva a
articulação entre as Fases de Ensino da Educação Básica e Educação Profissional,
através do desenvolvimento de competências nas suas áreas curriculares e de maneira
transversal. Mais que uma articulação superficial ou compulsória buscar-se-á a
continuidade e identificação entre os perfis de entrada e de saída do aluno que avançar
dentro das etapas de escolaridade do Programa. Da mesma forma, àqueles que forem
integrados ao processo formativo no decorrer de uma das Fases de Aprendizagem, o
professor deverá ter clareza das competências previstas para a sua condição atual e
aquelas que serão desenvolvidas ao longo do percurso formativo.
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Portfólio de atendimento do SENAI – SUDOESTE
CURSOS TÉCNICOS
Curso de Aprendizagem Industrial Técnico
Curso de Habilitação Profissional
Eletrônica Técnico em Panificação
Técnico em Logística Técnico em Eletroeletrônica
Redes de Computadores Técnico em Eletrotécnica
Técnico em Eletromecânica Técnico em Logística
Técnico em Calçados Técnico em Eletromecânica
Técnico em Segurança do Trabalho
Técnico em Edificações
Técnico em Caçados
Concomitante a 3ª série do Ensino Médio do SESI, o aluno cursa, em turno
oposto, as disciplinas/módulos específicos que compõem o percurso formativo da
educação profissional técnica de nível médio do curso escolhido a partir das opções
que forem disponibilizadas. A depender da carga horária do curso técnico que esteja
fazendo, continuará seus estudos no SENAI no período de um ano e um ano e meio,
e, após realização de trabalho de final de curso e concluído com desempenho
satisfatório todo percurso formativo, estará apto a receber o diploma de técnico em
nível médio. A experiência, pioneira e inovadora, já tem sido reconhecida
nacionalmente como uma das melhores e mais bem sucedida proposta de
articulação do ensino médio com educação profissional, que, dentre outros
resultados, tem contribuído de maneira relevante para a inserção dos jovens
egressos do programa no mercado de trabalho.
6.2 ESQUEMA DE ARTICULAÇÃO DO EBEP/BAHIA
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6.3 LEI DE REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO
Conforme Resolução CNE/CEB nº. 01/2004 e Lei Nº 11.788/2008 o estágio
profissional de estudantes do Ensino Médio não obrigatório é uma parte da política
de formação profissional para aqueles que querem ingressar no processo produtivo
integrando-se na vida da empresa. É exatamente no estágio que o estudante vai
aplicar os seus conhecimentos, ampliá-los e desenvolver a sua criatividade como
forma de afirmação pessoal e profissional.
O estágio de estudantes nas empresas valorizou-se com as transformações
do processo de produção de bens e prestação de serviços na medida em que a
sociedade moderna convenceu-se da importância do aperfeiçoamento da formação
profissional como meio de combate ao desemprego e de integração entre escola e
empresa, assumindo múltiplas dimensões e motivando a institucionalização de
políticas de incorporação de jovens no mercado de trabalho.
A Escola SESI Anísio Teixeira compreende que o estágio é um ato educativo,
supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho que visa à formação e a
preparação do educando para o ingresso no mundo do trabalho, nesse sentido
pretendemos proporcionar ao estudante aprendizagens social e cultural que
colaborem com o desenvolvimento de competências profissionais
necessárias ao ambiente de trabalho. Acreditamos que o estágio
permite ao aluno aprender e conhecer o funcionamento de um
ambiente de trabalho real, enriquecendo o seu percurso curricular.
6.4 VALORES DO SISTEMA FIEB
ÉTICA
A prática de todas as ações estará sempre fundamentada em
valores morais e na transparência das inter-relações com clientes,
força de trabalho, mantenedores, fornecedores e sociedade.
TRANSPARÊNCIA
Transparência das inter-relações com clientes, força de trabalho,
mantenedores, fornecedores e sociedade.
VALORIZAÇÃO DAS PESSOAS
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A busca e promoção incessante de efetiva participação sinérgica no processo de
gestão visam resgatar as necessidades de autorrealização da força de trabalho. O
Sistema FIEB reconhecerá, por meio de critérios claros e justos, o desempenho e
comprometimento dos seus colaboradores.
FOCO NO CLIENTE
O êxito dos clientes do Sistema FIEB e sua fidelização aos seus produtos e serviços
estarão assegurados pela constante prospecção e atendimento das suas
necessidades.
INOVAÇÃO
A inovação, como um processo estratégico de reinvenção contínua do próprio
negócio e de criação de novos conceitos de negócio, é uma prática imprescindível
para que o Sistema FIEB oferte soluções modernas, em suas diversas áreas de
atuação, voltadas para o aumento da competitividade e da capacitação de seus
clientes.
6.5 ORGANOGRAMA DA ESCOLA SESI – ANÍSIO TEIXEIRA
A estrutura funcional está organizada da seguinte forma:
As áreas de suporte serão compartilhadas com toda a Unidade Sudoeste.
Gerente de Unidade
Coordenador Pedagógico
Docentes Secretária Acadêmcia
Diretor Escolar
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7. DIAGNÓSTICO
O município de Vitória da Conquista possui população estimada de 340,199
pessoas, com PIB per capita de R$ 12.522,46, a história do Município está inserida
no processo de colonização exploratória no início do século XIX que interioriza a
ocupação territorial, este processo levou a ocupação efetiva das terras onde está
situado o município, ocupação estratégica, isto é ponto de ligação entre o litoral e o
sertão baiano. Assim as interações sociais internas e externas à cidade, bem como
a ação dos agentes produtores do espaço urbano delinearam dentro do processo
histórico a atual configuração da cidade.
A característica de entroncamento rodoviário é essencial e relevante na
construção da Cidade de Vitoria da Conquista onde a BR 116 que faz a interligação
norte /sul do país, a BA 262 que faz a ligação da Cidade com o leste e o Oeste
Baiano e a BA 415 que permite o acesso ao litoral sul do Estado e a BR 101,
colocando a cidade em uma posição favorável para o desenvolvimento econômico,
passando a desenvolver o papel de eixo de circulação sendo este um aspecto
fundamental para a construção e urbanização deste espaço.
Considerando a organização espacial que se configura Vitoria da Conquista
nos últimos 10 anos verifica-se que as novas dinâmicas econômicas e sócias estão
diretamente relacionadas aos setores imobiliários e de serviços em destaque à
expansão do ensino superior que consolida a mesma como referencia de polo
educacional do Estado. A educação passa a mobilizar a articulação regional, onde a
aglomeração de serviços em Educação ganha aspectos positivos e importantes para
a Cidade. Esta nova dinâmica espacial estimula setores da economia como
comércio, serviço, indústria e construção civil, demonstrando a importância da
educação tanto para a formação de cidadãos críticos bem como para o
desenvolvimento econômico local.
Pensando neste processo e nos resultados possíveis a Escola Sesi – Anísio
Teixeira vem para somar à dinâmica da Cidade como mais um aparelho social que
oferecerá a formação de cidadãos com habilidades e competências no intuito de
mobilizar cada vez mais a economia da Cidade.
Página 22
O Gráfico 6 mostra a quantidade de estabelecimentos de ensino existentes.
Podemos perceber um numero expressivo de escolas, toda via, apenas um, o
Instituto Federal, que oferece ensino técnico na formação do seus estudantes.
Gráfico 6: Numero de estabelecimento de ensino em Vitória da Conquista/ Fonte:
SEI-BA
Acesso em: 29/06/2015. http://sim.sei.ba.gov.br/sim/tabelas.wsp#
E perceptível a carência de mais escolas de ensino regular com formação
técnica, no próximo gráfico podemos perceber que no universo de 12.815 matriculas
efetivadas em 2013 em Vitoria da Conquista, apenas 490 foram preenchidas para a
formação técnica profissional. Existe uma lacuna de ensino técnico para jovens que
buscam se profissionalizarem em alguma atividade.
Observamos nos gráficos abaixo as proporções de crianças e jovens
frequentando ou tendo completado determinados ciclos, que indicam a situação da
educação entre a população em idade escolar do estado e compõe o IDHM Educação.
No município, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 86,65%, em 2010.
No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais
do ensino fundamental é de 84,01%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com
ensino fundamental completo é de 47,30%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos
com ensino médio completo é de 33,93%. Entre 1991 e 2010, essas proporções
Página 23
aumentaram, respectivamente, em 48,24 pontos percentuais, 62,17 pontos
percentuais, 37,19 pontos percentuais e 24,55 pontos percentuais.
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/perfil/vitoriadaconquista_ba
Figura 7 Fonte:
http://atlasbrasil.org.br/2013/perfil/vitoriadaconquista_ba
Figura 8 Fonte:
http://atlasbrasil.org.br/2013/perfil/vitoriadaconquista_ba
Página 24
IDEB - 8ª série / 9º ano
Fonte: http://ideb.inep.gov.br/resultado/
Em relação ao trabalho, entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população
de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era
economicamente ativa) passou de 67,85% em 2000 para 68,53% em 2010. Ao
mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população
economicamente ativa que estava desocupada) passou de 15,70% em 2000 para
8,87% em 2010.
Ocupação da população de 18 anos ou mais - Vitória da Conquista - BA
2000 2010
Taxa de atividade 67,85 68,53
Taxa de desocupação 15,70 8,87
Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais 40,19 50,21
Nível educacional dos ocupados
% dos ocupados com fundamental completo 39,59 56,41
% dos ocupados com médio completo 26,01 39,19
Rendimento médio
% dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. 60,45 28,32
Ideb Observado Metas Projetadas
Município
2005
2007
2009
2011
2013
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
Vitória da Conquista
2.5 3.1 2.5 3.1 3.3 2.5 2.7 3.0 3.5 3.9 4.1 4.4 4.7
Página 25
% dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. 82,65 78,69
Percentual dos ocupados com rendimento de até 5 salários
mínimo 94,22 93,94
Fonte: PNUD, Ipea e FJP
Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais do
município, 10,97% trabalhavam no setor agropecuário, 0,08% na indústria extrativa,
9,60% na indústria de transformação, 8,29% no setor de construção, 1,06% nos
setores de utilidade pública, 20,53% no comércio e 42,91% no setor de serviços.
Figura 9 Fonte:
http://atlasbrasil.org.br/2013/perfil/vitoriadaconquista_ba
Para nortear nossas análises e proposições e subsidiar a elaboração de
nosso Projeto Político Pedagógico elaboramos e aplicamos um questionário com
amostragem, de 106 alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, de 37 escolas
públicas e privadas, retiradas de um universo de 60 escolas e 10.051 matriculas
conforme dados do IBGE (2012). As questões elaboradas foram baseadas nas
seguintes indagações: Preparar os alunos para o ingresso na universidade?
Capacitar para o mercado de trabalho? Garantir uma formação geral, com ênfase na
cidadania? Enfim, qual deve ser a vocação do Ensino Médio na perspectiva do
estudante?
Página 26
As primeiras questões procuraram saber se o entrevistado possui alguma
ligação ou interesse em trabalhar na indústria:
Figura 1
Figura 2
Observa-se nos gráficos 1 e 2 que, dentre os entrevistados, a minoria tem
algum familiar que trabalha na indústria e a minoria também demonstra interesse em
trabalhar na indústria. Mediante verbalizações dos entrevistados, observamos o
relevante ponto: falta de conhecimento da estrutura organizacional de uma indústria,
provocando uma visão na qual o trabalho neste segmento limita-se ao “chão de
fábrica”, fazendo com que os entrevistados considerem o trabalho exaustivo,
Familiares trabalhadores da indústria
Sim 11%
Não 86%
Interesse em trabalhar na indústria
Não 73%
Sim 27%
Página 27
estressante e de baixa remuneração. Aqueles que disseram que trabalhariam na
indústria verbalizaram a necessidade de um emprego estável.
A partir do exposto vê-se a necessidade de ampliar a visão do estudante,
futuro trabalhador, a respeito da cultura industrial, para tanto, entendemos que a
síntese de nossos objetivos educacionais deve apontar para o fato de que a
educação, devido à importância do conhecimento na sociedade contemporânea, não
pode mais ser fragmentada e dissociada da realidade do trabalho. Antes deve ser
um todo coerente, visando formar cidadãos e profissionais preparados para a vida
social e produtiva.
Ao serem questionados a respeito do que esperam da escola na qual
cursarão o ensino médio obtivemos os seguintes dados:
Figura 3
Em relação às melhorias que precisam ser feitas na escola atual, a maioria
dos estudantes destacou: necessidade de aulas de enriquecimento em arte, música
e esportes; aulas mais atrativas; aulas de campo; aulas práticas e mais atividades
em laboratórios. Quanto ao envolvimento de pais ou responsáveis na escola apenas
03 dos 106 entrevistados consideraram importante, tal questão nos chama atenção
pelo fato de considerarmos que, o envolvimento dos pais ou responsáveis nas
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Preparar para o ingresso na universidade 28%
Garantir uma formação geral critica eparticipativa na sociedade 32%
Capacitar para o mercado de trabalho 39%
Página 28
escolas gera efeitos positivos nos pais e nos professores, nas escolas e na
sociedade uma vez que estes exercem o principal papel na modificação da conduta
dos filhos no meio social, pois é na família que o jovem adquire conhecimentos para
se adaptar em diferentes meios, independentemente da cultura e das regras
impostas, esta é responsável por educar os indivíduos para viver em sociedade.
No que se refere aos objetivos que tem em relação à sua formação no ensino
médio, a maioria dos entrevistados considera mais importante: atuar, de maneira
critica e inovadora na melhoria do mundo em que vivem e conseguir uma posição no
mercado de trabalho que lhes garanta estabilidade financeira.
A partir do exposto entendemos que não se muda a educação simplesmente
com leis, e o ensino médio pouco mudou desde que, em 1996, ganhou nova
definição legal, que garantiria “preparação básica para o trabalho e a cidadania” e
adotaria “metodologias de ensino e de avaliação” que estimulassem a “iniciativa dos
estudantes” (LDB,1996). Observamos, no entanto, que perfilados em aulas
expositivas, os estudantes continuaram sem chance de iniciativa, seja no
aprendizado ou em sua avaliação.
Quando questionados a repeito de que cursos gostariam de acrescentar a sua
formação, as respostas foram quase unânimes para cursos voltados à área de
informática e em grande maioria também, cursos voltados para a área de língua
estrangeira e cursos técnicos em geral.
Considerando a percepção dos estudantes entrevistados, entendemos que a
tecnologia da informação invadiu o cotidiano de todos, a automação e a
informatização passaram a realizar qualquer atividade rotineira. É uma condição em
que qualificar para a cidadania e para o trabalho digno seria prover interesse pela
cultura e preparar para a tomada de iniciativa com critérios práticos, éticos e
estéticos, ou seja, para tudo o que não pode ser feito por máquinas e sistemas. Isso
nos traz à circunstância atual, em que modificações profundas no ensino médio se
revelam inevitáveis.
Em se tratando de investimento financeiro, feito pelos familiares ou
responsáveis, observa-se que a maioria está voltada para o pagamento de
mensalidades escolares e aulas de reforço.
Página 29
Figura 4
Formas de investimento
Figura 5
Visto isso, entendemos que a escola do ensino médio deve encontrar seu
novo sentido sendo conduzida em corresponsabilidade por toda sua
comunidade, tendo seus estudantes como partícipes ativos de sua reformulação, em
protagonismo ao lado de seus professores. Nas atividades reais dessa escola, o
mundo deverá ser visto como espaço para proposições, e não de opções de
consumo, os jovens experimentarão suas vocações e buscas culturais e
profissionais, que não se escolhem em ‘catálogo’. E, em sua nova configuração, a
escola envolverá as modernas tecnologias de informação, com o intercâmbio nas
redes sociais virtuais, em lugar de competir com elas pela atenção de seus alunos.
Investimento financeiro da família em educação
Sim 75%
Não 25%
0 10 20 30 40 50 60
Escola Particular 52%
Reforço escolar 24%
Curso Técnico 16%
Não pode investir 8%
Página 30
Esse novo ensino médio já se insinua, já se apresenta e se experimenta em
exemplos ainda isolados, mas convincentes. Neste contexto temos como referencial
a Unidade SESI Piatã que abriga a Escola Djalma Pessoa, inaugurada em 22 de
fevereiro de 2010, para atendimento aos alunos do ensino médio no Programa de
articulação da Educação Básica do SESI com a Educação Profissional do SENAI,
que é referência nacional com seus projetos de inovação, participação dos alunos
em feiras e Olimpíadas do Conhecimento. Os alunos que passaram e passam pela
escola de Piatã estão dentro das indústrias por todo Estado desenvolvendo suas
habilidades e mostrando competência naquilo que aprenderam a fazer, com isso
acreditamos que se trata de um bom exemplo que deve ser seguido e ampliado.
Considerando a relevância da participação e do envolvimento de pais e
responsáveis no processo educativo e com o objetivo de nortear nossas análises e
proposições e subsidiar a elaboração de nosso Projeto Político Pedagógico
elaboramos e aplicamos um questionário com amostragem de 97 trabalhadores da
indústria, das áreas de administração e produção, retiradas de um universo de
6.800, conforme SIGA: 20151. Com o objetivo de compreender o que os pais
esperam da escola de seus filhos.
A maioria dos entrevistados possui ensino médio completo, com faixa salarial
que varia entre um a dois salários mínimos.
1 SIGA – Sistema Integrado de Gestão da Arrecadação.
Página 31
Figura 10
Figura 11
Em relação a investimentos na educação dos dependentes, observamos que,
quando existem, referem-se ao pagamento de mensalidades escolares. Quanto a
satisfação em relação à escola atual, observamos o seguinte:
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Fundamental I incompleto 15%
Fundamental II incompleto 4%
Ensino médio incompleto 14%
Fudamental I completo 1%
Fundamental II completo 10%
Ensino médio completo 39%
Superior 17%
Nivel de escolaridade
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
1 Salário mínimo
1 a 2 Salários mínimos
Acima de 3 salários mínimos
Prefere não declarar
Faixa Salarial
Página 32
Figura 12
Dentre aqueles que disseram não estarem satisfeitos com a formação atual
que a escola oferece aos filhos as justificativas mais comuns foram: falta de
investimento em infraestrutura, falta de estímulo, poucos conteúdos abordados,
pouca relação entre teoria e prática, distância com as vivências do aluno.
Mediante verbalizações, podemos afirmar que a busca constante por uma
educação de qualidade faz com que os pais desejem que a escola prepare seus
filhos para além do convívio social, ou seja, preparação para vida, assim atribuindo a
educação escolar a responsabilidade de formar cidadãos críticos e responsáveis que
adquiram valores pautados na construção da ética e do respeito para instituir o
convívio harmonioso e uma sociedade mais justa para todos.
A partir do gráfico 13, observamos que os trabalhadores consideram ser a
educação importante para a formação dos seus filhos e esperam, em sua maioria,
que esta os prepare para o ingresso na Universidade.
0
10
20
30
40
50
60
Sim Não
Satisfação com a formação escolar atual
Página 33
Figura 13
Percebemos que a pesquisa foi muito importante para conhecermos melhor
as expectativas dos trabalhadores da indústria em relação ao que eles esperam da
escola, já que os mesmos consideram a educação de suma importância para a
formação de seus filhos. Sabemos que para isso se realizar é preciso que não só a
família, mas, também a escola faça sua parte, onde esta última deve organizar
conteúdos e metodologias que proporcione para os alunos um aprendizado
significativo, considerando o meio social em que o aluno convive. Por meio do nosso
trabalho, podemos refletir e dizer que a relação entre família e escola é de
fundamental importância para que aconteça uma educação de qualidade. Portanto,
cabe a cada uma, refletir e assumir sua parte, visando formar um cidadão crítico que
consiga adquirir uma transformação social, por meio de uma ação coletiva dessas
instituições.
Com o objetivo de investigar e analisar qual a percepção geral do industrial
em relação à educação básica, para nortear nossas análises e proposições subsidiar
a elaboração de nosso Projeto Político Pedagógico elaboramos e aplicamos um
questionário com amostragem, de 33 Industriais, num universo de 50. A amostragem
foi definida com base nos dados SIGA2, dos quais consideramos todas as Empresas
com 50 ou mais trabalhadores no Município de Vitória da Conquista.
O nível de escolaridade dos trabalhadores das Empresas entrevistadas está
entre o fundamental II e médio completo. Conforme entrevistas, tal formação atende
2 SIGA – Sistema Integrado de Gestão da Arrecadação.
Objetivos a serem alcançados pela formação básica de seus filhos
Preparação para ovestibular 59%
Formação técnicaprofissional 41%
Página 34
“em partes” as demandas das Empresas que, conforme gráfico abaixo, necessita de
profissionais com habilidades mais especificas, sobretudo nas áreas de logística,
mecânica e elétrica em geral.
Figura 14
Figura 15
A partir da pesquisa podemos afirmar que a percepção do mercado industrial
é que a educação básica ainda está distante de preparar o jovem para o mundo do
trabalho. Algumas questões são mais evidentes. Em primeiro lugar, falta habilidade
para definir problemas: muitos chegam à indústria com habilidades para resolver
problemas, mas poucos com a análise crítica e sistêmica para primeiro entender
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Ensino fundamentalI completo 26%
Ensino fundamentalII completo 30%
Ensino Médiocompleto 30%
FundamentalIncompleto 13%
Nível de escolaridade dos trabalhadores.
Necessidade de profissionais com habilidades específicas
Sim 66%
Não 34%
Página 35
quais são os problemas das empresas e aí sim partir para resolvê-los. Observamos
que predominam respostas óbvias para problemas dados. Percebemos também que
falta profundidade de análise, falta aos jovens considerar outros pontos de vista.
No que se refere às habilidades socioemocionais relevantes em um futuro
trabalhador, observamos que esse é um tema que deve preocupar as escolas.
Conforme verbalização dos entrevistados, vemos jovens que chegam com bastante
informação e conteúdo, mas com características que não combinam com o trabalho
hoje. Exemplo disso é a baixa resiliência e a fraca resistência à frustração. “No
mundo profissional, muitas coisas dão errado antes de darem certo”. Em vez de
persistir e enfrentar desafios nas posições em que estão parece mais fácil procurar
outra oportunidade, na esperança de que na empresa ao lado, ou com o próximo
chefe, tudo será perfeito. Outra questão importante a ser considerada é uma baixa
autonomia, combinada com excesso de valorização de si mesmo. Ao mesmo tempo
em que deseja ser presidente da empresa em dois anos, o jovem espera que
alguém tome conta dele, quer ser cuidado por alguém. Outro aspecto que deve
preocupar a escola é a comunicação. Isso não significa falar bem: significa entender
o outro, ouvir, saber influenciar pessoas, argumentar com propriedade.
Criatividade e inovação também devem ser consideradas, nesse contexto, vê-
se que as escolas estão cada vez mais orientadas para o conteúdo, os jovens têm
cada vez mais acesso à informação, inclusive cultural e artística. O ponto é: falta
tempo para produzir, refletir, experimentar, e isso vale para o conteúdo acadêmico e
artístico-cultural. Quando falamos de criatividade e inovação, mais importante do
que o volume de conhecimento e referências artísticas é a coragem e liberdade de
experimentar, errar, experimentar de novo e fazer essa jornada até que se construa
algo de fato inovador. Coragem e liberdade não estão nos livros e nem nas obras de
arte, estão nos valores, na prática e no acolhimento genuíno da experimentação.
Assim, entendemos que a escola tem um objetivo bem mais amplo do que
formar mão de obra, mas não pode se fechar ao que acontece no mundo do
trabalho, até porque ouvir essas demandas poderá levar a uma melhor educação do
ponto de vista amplo.
No que se refere à ações de responsabilidade social e investimentos à
formação básica dos dependentes de seus trabalhadores obtivemos o seguinte
resultado:
Página 36
Figura 16
Figura 17
No que se refere à execução de ações de responsabilidade social, vale
destacar que, conforme exemplificações dadas tratam-se em grande maioria de
ações de cunho filantrópico e/ou assistencialistas.
Os resultados apresentados acima representam o entendimento e o desejo,
por parte dos industriais de participarem de forma concreta e consciente da
construção de uma proposta educacional que, além de uma formação geral crítica,
contemple uma formação para o mundo do trabalho, considerando que este se
apresenta cada vez mais competitivo, em busca de profissionais com habilidades e
competências renovadas, atualizados e conscientes de sua realidade.
Realização de ações de responsabilidade social
Sim 83%
Não 17%
Interesse em investir na formação básica dos dependentes dos
trabalhadores
Sim 74%
Não 26%
Página 37
8. OBJETIVOS DA AÇÃO EDUCATIVA
O Ensino Médio, enquanto etapa intermediária entre o Ensino Fundamental e
a Educação Profissionalizante e/ou Superior, tem se constituído, ao longo da história
da educação brasileira, como um nível de maior complexidade em relação ao
enfrentamento de desafios estabelecidos pela sociedade moderna, em decorrência
de sua própria natureza e particularidade em atender a adolescentes, jovens e
adultos com diferentes expectativas frente à escolarização, assegurando-lhes a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecendo-lhes os
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Assim, com o intuito de refletir, definir caminhos, formas operacionais e
ações, destacamos os seguintes objetivos:
Desenvolver, no processo de ensino e aprendizagem, habilidades e
competências, que propiciem a construção dos conhecimentos necessários para
a vida em sociedade, visando à transformação da realidade;
Garantir a permanência do estudante na escola, a partir da sua motivação
com vistas à construção de uma educação de excelência.
Formular mecanismos de participação da comunidade escolar que
garantam o compromisso de todos na melhoria da qualidade do processo
educativo, com o aperfeiçoamento do trabalho pedagógico;
Integrar escola-comunidade;
Estruturar ações de Educação Básica de qualidade articuladas à formação
profissional, observando os princípios da UNESCO: aprender a conhecer,
aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver;
Respeitar as diversidades com foco na formação de um cidadão reflexivo,
crítico, criativo e comprometido com o social;
Articular teoria e prática de forma significativa, favorecendo a produção do
conhecimento e o desenvolvimento da autonomia do estudante;
Vincular as demandas sociais do mundo do trabalho com os currículos de
Educação Básica;
Oportunizar ao educando conhecimentos para o exercício de profissões
técnicas, através de uma prática educativa articulada ao trabalho, a ciência, a
tecnologia, a cultura e a arte;
Página 38
Desenvolver as ações e vivências escolares imbuídas de valores como a
solidariedade e a ética;
Respeitar à natureza e a busca do equilíbrio ecológico serão práticas
permanentes no cotidiano da vida escolar, na perspectiva do desenvolvimento
sustentável;
Construir o trabalho educativo mediante o diálogo permanente,
principalmente no que tange ao processo ensino e aprendizagem;
Entender o trabalho educativo como um trabalho de humanização, de
formação de cidadãos e profissionais capazes de atuar e modificar a sociedade
na qual estão inseridos;
Valorizar a tecnologia pelo que acrescenta de qualidade à vida humana;
Ser desafiadora para desenvolver o espírito crítico, científico e participativo;
Fortalecer os processos solidários de convivência e de trabalho, mediante
dinâmicas participativas que promovam a integração de educandos, pais e
educadores;
Aprimorar a prática pedagógica, por meio de uma dinâmica interdisciplinar;
Valorizar a diversidade cultural, as tradições e formas próprias de
expressão, resgatando a identidade dos povos;
Comprometer-se com a busca de competência profissional que vivencie o
processo “ação-reflexão-ação” e na realimentação contínua de sua missão, dando
maior sentido social e existencial ao seu trabalho;
Valorizar e realizar o planejamento participativo em todos os níveis,
promovendo a capacidade de perceber os problemas e de encontrar para eles
soluções viáveis.
9. MARCOS EDUCACIONAIS
A história é sim fim, está sempre se refazendo. O que hoje aparece como resultado é também um processo; um resultado hoje é também um processo que amanhã vai tornar-se uma outra situação. O processo é o permanente devir (Santos, 1988, p.95).
9.1 MARCO SITUACIONAL
Diante da atual realidade socioeconômica do país e do fenômeno mundial da
globalização, que impõe novos desafios em todas as esferas da sociedade, o
Página 39
Serviço Social da Indústria (SESI), como entidade socialmente responsável e
realizadora de ações educacionais, tem o compromisso de propor estratégias para a
melhoria da qualidade do ensino, contribuindo com a formação básica dos cidadãos.
Um dos objetivos estratégicos do Sistema Indústria preconiza que a educação,
além de ser um fim em si mesmo, é uma das vertentes fundamentais para o
crescimento da economia, seja pelo efeito direto sobre a melhoria da produtividade –
formação de trabalhadores mais eficientes e capital humano qualificado – seja pelo
aumento da capacidade do país de absorção e geração de novas tecnologias.
Observando a trajetória do Ensino Médio no país, em 1996, o Governo
Federal, por intermédio do Ministério da Educação e Cultura (MEC), iniciou um
processo de mudança nesse segmento, para o qual muitas escolas brasileiras ainda
não estavam preparadas. Pela Lei n.º 9394/96 (LDB), o Ensino Médio passa a ser
considerada Educação Básica. Segundo as Bases Legais das Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio, uma nova concepção curricular para esta
modalidade deve expressar a contemporaneidade e, considerando a rapidez com
que ocorrem as mudanças na área do conhecimento e da produção, ter a ousadia
de se mostrar prospectiva.
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), criado em 1998 pelo MEC, e
reformulado em 2009, ao avaliar o aluno no término da escolaridade básica, também
tem como uma das finalidades melhorar a qualidade de ensino, provocando
mudanças nas atuais concepções curriculares, sobretudo a de se romper modelos
tradicionais e aplicar a inter e a trandisciplinaridade que através de projetos e
pesquisas.
Nesse cenário, é imprescindível o estabelecimento de novos paradigmas de
ensino no campo do conhecimento científico e tecnológico que habilitem
profissionais para atuarem, com competência e comprometimento, nos diferentes e
mutáveis campos do trabalho. A este respeito Paulo Freire (1983) diz o seguinte:
“De fato, ao nos aproximarmos da natureza do ser que é capaz de se comprometer,
estaremos nos aproximando da essência do ato comprometido, (...). A primeira
condição para que um ser possa assumir um ato comprometido está em ser capaz
de agir e refletir”.
Dentro deste contexto, se exige pensar nos rumos da escola, quais são as
suas prioridades e quais alternativas deve buscar para estar em conexão com as
Página 40
novas configurações sociais. Gandin (1999.p. 63) afirma que "as escolas que não
refletirem sobre este momento crucial serão, inevitavelmente, levadas a reboque dos
interesses mais conservadores da sociedade em que vivemos". Assim, é inevitável e
imprescindível a modernização das escolas, transformando-as num local
privilegiado, onde a produção do saber não é seu único universo, mas também o de
preparar indivíduos críticos sociais e competitivos para o mundo do trabalho. Isto
significa, então, que a escola além de preparar para a vida deve assumir a
responsabilidade do atendimento às demandas do mundo do trabalho e o
desenvolvimento da capacidade de pensar e resolver situações problema. Vale
acrescentar também que a formação escolar deve incorporar o empreendedorismo
como pressuposto básico da formação, o que pode gerar maior grau de
empregabilidade, atribuindo um novo valor agregado ao trabalhador.
A partir do exposto vale ressaltar que a identidade do ensino médio se define
na superação do dualismo entre propedêutico e profissionalizante. Importa, ainda,
que se configure um modelo que ganhe identidade unitária para esta etapa da
educação básica e que assuma formas diversas e contextualizadas, tendo em vista
a realidade brasileira, buscando-se uma escola que não se limite ao interesse
imediato, pragmático e utilitário.
Para tanto é entender a necessidade de uma formação com base unitária que
perceba as diversidades do mundo moderno, no sentido de se promover à
capacidade de pensar, refletir, compreender e agir sobre as determinações da vida
social e produtiva – que articule trabalho, ciência e cultura na perspectiva da
emancipação humana, de forma igualitária.
Assim, o ensino médio deverá se estruturar em consonância com o avanço do
conhecimento científico e tecnológico, fazendo da cultura um componente da
formação geral articulada com o trabalho produtivo, pressupondo a vinculação dos
conceitos científicos com a prática relacionada à contextualização dos fenômenos
físicos, químicos e biológicos, bem como a superação das dicotomias entre
humanismo e tecnologia e entre a formação teórica geral e técnica-instrumental.
9.2. MARCO DOUTRINAL
A construção do ser social, feita em boa parte pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e princípios — sejam morais, religiosos, éticos ou de comportamento
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— que balizam a conduta do indivíduo num grupo. O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela. Émile Durkheim, p.65 ,1975.
A partir de uma visão de educação pautada numa concepção sócio
interacionista, dialética e libertária, a Escola compreende a educação como
construção coletiva permanente, baseada nos princípios de convivência,
solidariedade, justiça, respeito, valorização da vida na diversidade e na busca do
conhecimento. Nessa perspectiva, utiliza-se de uma metodologia cooperativa,
participativa e dialógica, que contribui para a conscientização e construção da
autonomia moral e intelectual de todos os envolvidos no processo educativo,
buscando humanização e mudança social. Sobre isso Vygotsky (1991b, p. 131-132)
conclui que:
A relação entre o pensamento e a palavra é um processo vivo: o pensamento nasce através das palavras. Uma palavra desprovida de pensamento é uma coisa morta, e um pensamento não expresso por palavras permanece uma sombra. A relação entre eles não é, no entanto, algo já formado e constante; surge ao longo do desenvolvimento e também se modifica. (...) As palavras desempenham um papel central não só no desenvolvimento do pensamento, mas também na evolução histórica da consciência como um todo. Uma palavra é um microcosmo da consciência humana.
E Simões Jorge (1979, p. 39-40) escreve que:
Na reflexão de Paulo Freire sobre a consciência, a consciência do mundo e a consciência de si vão crescendo, juntamente, num movimento dialético. A consciência é, como consciência, pelas suas relações com outras consciências: daqui que ela implica, necessariamente, uma relação com outra consciência. É a intersubjetividade das consciências. (...) É, pelo diálogo, que as consciências se colocam na contemplação do mundo, vão ao mundo, e comunicam-se.
A vida em sociedade deve ser orientada por valores indispensáveis a sua
existência, os quais devem ser cultivados tanto no ambiente de trabalho quanto no
familiar e em outros espaços. Destaca-se a solidariedade, por tornar mais humanos;
o respeito, que é necessário nas relações com as diferenças, com o próximo e suas
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limitações; a união, que promove o bem comum; e a honestidade, pela qual é
possível estabelecer confiança mútua.
Fortalecendo a concepção de educação que norteia as ações de ensino e
aprendizagem a Escola SESI – Anísio Teixeira acredita que é necessário incluir na
formação dos jovens e adolescentes o desenvolvimento de habilidades necessárias
à atuação destes como cidadãos e profissionais, que contribuirão para a construção
da sociedade que se deseja, estabelecendo relações sociais pautadas pela ética,
pelo respeito à família, pela responsabilidade social e pelo respeito entre os povos.
Diante do exposto, a Escola SESI – Anísio Teixeira desenvolverá suas
atividades de ensino e aprendizagem contextualizadas e baseadas no diálogo entre
professor, aluno e comunidade escolar, engajada nos movimentos sociais de
inclusão, comprometida com a produção cultural e capaz de articular a preparação
para a vivência social e o ingresso no mundo do trabalho.
Com esta compreensão deseja-se o desenvolvimento de uma educação de
qualidade que considere como pressuposto básico a humanização dos participantes
do processo, sejam eles estudantes, professores ou equipe pedagógica. Só através
do diálogo e da produção de conhecimento os homens são capazes de criticar sua
realidade, propor mudanças e reivindicarem seus direitos. A expectativa é que a
escola cumpra com a sua função social de formar cidadãos para viver em uma
sociedade onde os valores da igualdade, liberdade, solidariedade, equidade e
tolerância sejam cada vez mais imprescindíveis.
O grande desafio será o de desenvolver a capacidade de avaliar e de fazer
escolhas sobre qual tecnologia usar, sabendo diferenciar o que é consumismo e o
que corresponde às reais demandas da instituição nesta área. As escolhas têm que
considerar as mudanças concretas e, para tal, é preciso aprender a indagar e achar
respostas sobre o que originou determinada tecnologia, de que decorre a mudança
tecnológica e a quem beneficia. Perceber a origem das mudanças é perceber,
também, para onde aponta a dinâmica mundial, a tecnologia e a demanda, a fim de
alcançar os objetivos propostos.
A concepção de escola precisa explicitar, também, as diferentes finalidades e
realidades que envolvem a Educação Básica e a Educação Profissional. Há um
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entendimento de que o Ensino Médio além de preparar para a vida prepara para o
mundo do trabalho. Assim, é preciso desenvolver competências para que o
estudante possa se apropriar dos conhecimentos universalmente relevantes para o
ser humano, associados à leitura crítica do mundo, de modo a construir bases
intelectuais que o tornem profissional competente para dar continuidade à sua vida
acadêmica.
Para que a escola alcance estes princípios precisa admitir que os seus
conteúdos, vão além dos saberes escolares, pois devem se referir aos
conhecimentos utilizados pelos sujeitos na sua vida cotidiana. Vale considerar que o
processo de construção e de apropriação do conhecimento, a partir de interesses,
motivações, aspirações reais de cada cidadão busca a superação dos limites e
desafios para aquisição de novos conhecimentos. Assim, desenvolver-se naquilo
que se propõe, transformando a sua vida e a sociedade da qual faz parte é o grande
desafio das práticas educativas propostas nesta escola.
Do ponto de vista pedagógico compreende-se que o desenvolvimento do
indivíduo é resultado de um processo sócio histórico, sendo a linguagem de
fundamental importância nesse processo. Ressalta-se que a articulação entre o
Ensino Médio e a Educação Profissional incluiu na sua concepção o referencial
histórico cultural, concebido por Vygotsky (1991) que enfatiza a construção do
conhecimento como uma interação mediada por várias relações. Na troca com
outros sujeitos e consigo mesmo vão se internalizando os conhecimentos, papéis e
funções sociais, o que permite a ampliação de conhecimentos e da própria
consciência.
Com esta compreensão a escola deve promover uma educação autônoma e
crítica, conforme Freire (1983), pois a sua função é a promoção de uma
aprendizagem que oportunize o desenvolvimento de competências que tornem os
jovens e adolescentes aptos a atuarem como cidadãos críticos, éticos, solidários e
profissionais.
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9.3. MARCO FILOSÓFICO
Todo planejamento educacional, para qualquer sociedade, tem de responder às marcas e aos valores dessa sociedade. Só assim é que pode funcionar o processo educativo, ora como força estabilizadora, ora como fator de mudança. Às vezes, preservando determinadas formas de cultura. Outras, interferindo no processo histórico, instrumentalmente. De qualquer modo, para ser autêntico, é necessário ao processo educativo que se ponha em relação de organicidade com a contextura da sociedade a que se aplica. (FREIRE, 1980)
Sendo a educação o processo pelo qual os jovens adquirem ou formam as
atitudes e disposições fundamentais, não só intelectuais como emocionais, para com
a natureza e o homem, é evidente que a educação constitui o campo de aplicação
das filosofias, e, como tal, também de sua elaboração e revisão.
A instituição de ensino, consciente de sua responsabilidade na formação do
ser social, como reivindicadora dos direitos do aluno em ter qualidade na educação
e também consciente das responsabilidades da sociedade como um todo nessa
formação, pode se constituir em importante laboratório para os professores em
formação, no sentido de contribuir para a pesquisa e a práxis pedagógica, pautados
na aprendizagem significativa e que também pode se tornar um espaço de
possibilidades para a construção de uma cultura contra-hegemônica.
Nesse contexto, importa considerar a proposta humanizadora de Paulo Freire
em oportunizar aos indivíduos um conhecimento que lhes possibilitasse
compreender a realidade para poder intervir sobre ela e contribuir com as mudanças
e sua transformação. Fundamentados nessa concepção está pautada a proposta
pedagógica da Escola SESI – Anísio Teixeira.
9.4. MARCO OPERATIVO
9. 4.1. DIMENSÃO PEDAGÓGICA
Construir uma escola que contribua na formação daquele homem e daquela
sociedade, expressos anteriormente no marco doutrinal é o desejo de toda a
comunidade escolar. Em virtude disto, optou-se por uma educação que tem como
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referência a realidade, que propicia a reflexão pelo desenvolvimento da consciência
crítica, respeitando o aluno em suas crenças, seus valores morais, culturais e éticos.
A Escola SESI – Anísio Teixeira, sustentada por este ideário, centrada nos
princípios éticos que permeiam a conduta e os direitos do ser humano, acredita que,
por meio de uma metodologia problematizadora e dialógica, adotada como proposta
poderá propiciar uma ação transformadora, pois favorece o desenvolvimento de
trabalhos colaborativos e permite o exercício da autonomia do aluno, tornando-o
responsável pela construção do seu conhecimento.
Nossa proposta parte da ideia de Paulo Freire relacionada à concepção do
conhecimento como processo de busca, com base em pressupostos de que
ninguém educa ninguém e ninguém se educa sozinho, os homens se educam em
comunhão, mediatizados pelo mundo.
A metodologia, a ser assumida pela equipe de educação da escola, pretende
possibilitar a troca entre discentes e docentes, que tenha flexibilidade, que respeite o
aluno na sua individualidade, levando-o a formação de uma consciência crítica e
transformadora.
O compromisso que será assumido pelos docentes da Escola Sesi – Anísio
Teixeira será norteado pelo desenvolvimento de habilidades e competências nos
alunos, para uma permanente aprendizagem. Considerando que, o professor
enquanto mediador dessa ação deve partir da realidade e dos conhecimentos
prévios dos alunos, por meio do diálogo e ações educativas que possibilitem o
conhecimento das dificuldades dos discentes para a superação e avanços em torno
das aprendizagens construídas. De acordo com Tedesco (2002) o desafio dos
educadores consiste na definição de ferramentas técnicas e metodológicas eficazes
na busca de metas concretas de aprendizagem.
Os espaços educativos devem manter-se articulados às transformações que
ocorrem no âmbito familiar, no mundo do trabalho, nos avanços tecnológicos e na
sociedade. Ao tomar a prática social como ponto de partida do seu trabalho o
professor deve relacionar o fazer pedagógico com as experiências dos alunos,
considerando que eles são sujeitos capazes de transformar suas práticas sociais,
profissionais, políticas e econômicas. O trabalho docente deve também articular-se
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ao desenvolvimento de competências para a atuação no mundo do trabalho, a partir
de trabalhos em grupo, projetos e discussões de temas relacionados às práticas
profissionais e a construção de valores como: respeito à alteridade, à diversidade e
ética.
A partir do supracitado pode-se afirmar que o aluno consegue construir seus
conhecimentos e relacionar-se com o mundo do trabalho, ampliando as
oportunidades, percebendo que quanto mais qualificado estiver, melhores serão as
oportunidades e relação com o mundo do trabalho.
9.4.2 COMPOSIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DO CURRICULO ESCOLAR
Tomando como referência o art. 9º da resolução 2, de 30 de janeiro de 2012
do Conselho Nacional de Educação, a organização curricular do Ensino Médio a
partir de 2014 contem dois grupos de disciplinas de formação geral. O primeiro, com
as disciplinas da base nacional comum, constitui a parte comum do currículo e está
organizado em quatro áreas: Linguagens, Matemática, Ciências Naturais e Ciências
Humanas. A parte comum inclui as seguintes disciplinas na área de Linguagens:
Arte, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e Educação Física; Na área de
Matemática: Matemática; na área de Ciências Naturais: Biologia, Física e Química; e
na área de Ciências Humanas: Filosofia, Geografia, História e Sociologia.
O segundo grupo, correspondendo à parte diversificada do currículo e inclui
quatro disciplinas novas: Atualidades, Projetos de Aprendizagem, Oficinas
Tecnológicas e Ciências Aplicadas.
CURRICULO DIVERSIFICADO:
ATUALIDADES
Objetivos: estabelecer uma conexão estreita com temáticas da vida cotidiana;
fortalecer o respeito às diferenças, à diversidade e à promoção de ações voltadas
para o exercício da cidadania plena.
Temáticas: economia, política, ciência, cultura e vida social.
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PROJETO DE APRENDIZAGEM
Objetivo: desenvolver o protagonismo, atitude empreendedora, capacidade de
trabalhar em grupo e engajar-se em um projeto comum.
Temáticas: FMI – Festival de Música e Imagem, Sexualidade, Ler, Criar e Pensar é
só começar, Qualidade de vida, Café Cultural.
OFICINAS TECNOLÓGICAS
Objetivo: trazer tecnologias modernas para dentro da escola, como à
nanotecnologia; oportunizar ao aluno a interação e compreensão da diversidade de
tecnologias atuais, dentro da escola; permitir o exercício da criatividade,
inventividade e utilização de recursos computacionais.
Temáticas: Matemática, Informática, Robótica, Física.
CIÊNCIAS APLICADAS
Objetivo: possibilitar ao aluno o desenvolvimento de conhecimentos em relação ao
trabalho e a cidadania e seu aprimoramento como pessoa e compreensão dos
fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos, relacionando
teoria e prática.
Temáticas: Química e Física
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9.4.3 MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
Escola Anísio Teixeira
Matriz Curricular – Ensino Médio - Vigência: 2016 a 2020 - Turno Diurno
Dias Letivos: 200 Semana Letivas: 40 Dias Semanais: 5
Nº de horas aula/dia: 6
Nº de horas/ aulas diárias: 5h e 20min
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
ÁREA DO CONHECIMENTO
COMPONENTES CURRICULARES
CARGA HORÁRIA ANUAL POR SÉRIE
BASE NACIONAL COMUM
1º 2º 3º CH
Matemática Matemática 120 120 120 360
Linguagens
Líng. Portuguesa / Lit. Brasileira
120 120 120 360
Ling. Portuguesa / Redação
40 40 80 160
Artes 40 40 0 80
Língua Estrangeira
(Inglês/Espanhol) 40 40 80 160
Educação Física 40 40 40 120
Ciências da Natureza
Física 80 80 80 240
Química 80 80 80 240
Biologia 80 80 80 240
Ciências Humanas
História 40 80 40 160
Geografia 40 80 40 160
Filosofia 80 40 40 160
Sociologia 40 80 40 160
PA
RT
E
DIV
ER
SIF
ICA
DA
Atualidades 80 40 40 160
Ciências aplicadas - 80 80 160
Oficinas tecnológicas 160 80 80 320
Projetos de aprendizagem 40 40 40 120
TOTAL SERIADO (Base comum + Parte diversificada)
1.120 1.160 1.080 3.360
Total Ensino Médio 3.360
No
tas
* Música está contemplada na disciplina de Artes e Língua Portuguesa.
* Educação Ambiental está contemplada transversalmente em todas as disciplinas com destaque em Biologia, Química e Língua Portuguesa.
* História e Cultura Afro Brasileira e Indígena estão contempladas nas disciplinas de Artes, História e Língua Portuguesa.
*A disciplina atualidades na 3ª série será ofertada quinzenalmente.
*A execução de filmes nacionais em cumprimento a Lei nº 13.006/14 será realizada ao longo das disciplinas na Base Nacional Comum.
Vitória da Conquista, 16 de Outubro de 2015.
__________________________________________
Diretora Escolar
Página 49
9.4.4 ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS ETÁRIOS
Os 120 alunos matriculados nesta escola em 2016, estarão distribuídos em 03
turmas, no período matutino, conforme discriminação a seguir:
Faixa etária: 14 a 16 anos
Turma TURNO QUANTIDADE
1ªA MATUTINO 40
1ªB MATUTINO 40
1ªC MATUTINO 40
Total 120
9.4.5 PRESSUPOSTOS E DIMENSÕES CURRICULARES
A concepção curricular desta escola pretende ultrapassar a estrutura das
disciplinas isoladas, desarticuladas e linear. Para tanto, compreende que é
necessário o estabelecimento de uma relação de reciprocidade e colaboração entre
as diversas áreas de conhecimento.
O diálogo e a cooperação permanente são fundamentais para a compreensão
das múltiplas relações que constituem o mundo e a vida, nos quais os sujeitos,
mediados pela comunicação, organizam-se e interagem construindo saber, cultura e
condições necessárias à existência. De acordo com as contribuições de Ferraço
(2006),
Pensar os currículos de uma escola pressupõe, então, viver seu cotidiano que inclui, além do que é formal e tradicionalmente estudada, toda uma dinâmica das relações estabelecidas, ou seja, para se poder falar dos currículos praticados nas escolas, é necessário estudar os hibridismos culturais vividos nos cotidianos. (FERRAÇO, 2006. p. 10).
O currículo deve, constantemente, redimensionar os espaços e tempos
escolares, revendo as concepções e as práticas pedagógicas. Nesse contexto, a
formação permanente dos educadores é indispensável, na medida em que promove
a cooperação entre os envolvidos no processo educativo e possibilita mudanças
com base na práxis reflexiva, objetivando melhor qualidade para o processo de
ensino – aprendizagem.
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O currículo aqui, também é entendido como um conjunto de experiências
pedagógicas que precisam ser analisadas, reelaboradas e vivenciadas em sala de
aula. Tais experiências são carregadas de sentido, com uma intencionalidade
educativa capaz de indicar os caminhos, admitir mudanças, criar atalhos, alterações
significativas em busca da aprendizagem de todos os estudantes. Nessa
perspectiva, a educação ultrapassa a mera reprodução, possibilitando a troca de
experiências e a construção de aprendizagens significativas.
Assim, o currículo está diretamente relacionado ao contexto sócio-político-
cultural, na medida em que é construído de forma dinâmica e participativa por meio
de uma abordagem interdisciplinar, objetivando a formação do cidadão
comprometido eticamente com a transformação da sociedade.
A crença de que a construção de um projeto interdisciplinar é resultado do
diálogo entre as áreas de conhecimento, não pode prescindir da reflexão de que
esse diálogo é, sobretudo um diálogo entre as pessoas. Assim, um currículo
disciplinar na sua base já se constitui num limite, aspecto que desafia o corpo
docente e coordenação pedagógica da Escola no encaminhamento de ações que
promovam a integração dos conteúdos a serem estudados. Isto pode ser viabilizado
a partir de projetos de trabalho que façam sentido para os estudantes e contribuam
para a sua melhor participação na sociedade.
Considerando que o Projeto Político Pedagógico da Escola é único e integra o
conjunto das concepções e práticas a serem desenvolvidas, a Escola Sudoeste ao
construir a sua proposta curricular admite a necessidade de considerar as
especificidades de cada etapa da Educação Básica e articular uma etapa com a
outra para que o processo formativo dos estudantes não sofra descontinuidade.
De acordo com o artigo 22 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional a Educação Básica tem por finalidade, “desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. Esta finalidade deve ser
assumida pelo Ensino Médio de maneira precípua, uma vez que entre as
expectativas previstas para esta etapa tem-se “a preparação básica para o trabalho
e a cidadania do educando”, que deve ser desenvolvida por um currículo, que
considera a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência,
das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da
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cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao
conhecimento e exercício da cidadania.
O currículo do Ensino Médio desenvolvido no SESI prevê a articulação desta
etapa com a Educação Profissional. Esta articulação se dá pedagógica e
institucionalmente, uma vez que além das relações estabelecidas a partir do
currículo têm-se as relações estabelecidas entre a articulação dos profissionais da
educação básica do SESI, com os profissionais da educação profissional do SENAI.
9.4.6. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA AÇÃO EDUCATIVA
Socializar o conhecimento significa garanti-lo a todos, através de políticas que
zelem pela inclusão, isto tem diversas implicações nas políticas educacionais e nas
posturas dos educadores. A eles cabe estimular o desenvolvimento de uma maneira
de pensar autônoma e transformadora por parte dos educandos. Para socializar o
conhecimento numa perspectiva holística é importante valorizar a realidade dos
estudantes como ponto de partida para trabalhar conhecimentos que expliquem
essa realidade, e, ao mesmo tempo, o mundo. Como afirma Morim (2000, p. 55)
A complexidade humana não poderia ser compreendida
dissociada dos elementos que a constituem: todo
desenvolvimento verdadeiramente humano significa o
desenvolvimento conjunto das autonomias individuais,
das participações comunitárias e do sentimento de
pertencer à espécie humana.
A Escola SESI – Anísio Teixeira, tendo em vista a realidade apresentada no
Marco Situacional e o ideal de educação apresentado no Marco Doutrinal, assume o
compromisso de contribuir para a construção de uma escola mais justa, fraterna e
democrática, onde a comunidade educativa participe do planejamento e da
avaliação de suas propostas.
Para concretizar a proposta de formação de cidadãos e profissionais
conscientes, críticos e participativos na sociedade, a Escola organiza o seu fazer
pedagógico através de conteúdos dinâmicos, significativos e contextualizados.
Conscientes da importância do papel da Escola na formação da sociedade optam
por uma educação que pressupõe o crescimento histórico-sócio-cultural do
educando, para que seja capaz de construir novos conhecimentos, desenvolver a
autonomia, buscar resoluções de problemas, exercer a cidadania, expressar-se e
comunicar-se, tornando-se livre e respeitado.
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Pretende-se, também, uma ressignificação curricular constante, no contexto
da Educação Básica e Profissional, compreendendo que [...] “o currículo é um
conjunto de aprendizagens valorizadas socialmente e como uma construção
permanente e inacabada, resultante da participação de todos, é um espaço
integrado e dialético, sensível à diferenciação e que, consequentemente não ignore
a existência de uma realidade que se constrói na diversidade.” (MORGADO, 2004,
p. 117)
10. CONCEPÇÃO E PRATICA DA AVALIAÇÃO ESCOLAR
A avaliação é um instrumento de imprescindível valor para o desenvolvimento
da aprendizagem do educando, pelo fato de objetivar a verificação das dificuldades
do mesmo, com a finalidade de saná-las. A este respeito, Marcondes (2009)
confirma que a avaliação é um instrumento essencial ao docente, pois, dentre outros
fatores vantajosos, é útil para pensar a situação que abrange educador e educando,
com a finalidade de embasar a reflexão e tomada de consciência sobre a prática
educativa, bem como, possibilita ao professor e aluno a identificação do que deve
ser realizado, com a finalidade de reorientar o processo de aprendizagem,
cumprindo, dessa forma, uma fundamental função pedagógica.
Nesse sentido a avaliação deve ser entendida como um processo contínuo da
educação relacionada ao desenvolvimento do ensino e aprendizagem. É preciso que
a avaliação seja diagnóstica, processual e mediadora, envolvendo toda a
comunidade escolar.
O caráter diagnóstico da avaliação assume a função de um processo
abrangente, relacionado à aprendizagem do educando e concomitantemente a
organização do ensino e as relações que se estabelecem em sala de aula. A
avaliação processual constitui-se na análise e reflexão do programa de
aprendizagem, das atividades curriculares, do desenvolvimento do educando, bem
como da ação do professor.
A ação avaliativa mediadora permite aos educandos expressar e discutir os
saberes, realizar tarefas diversificadas que auxiliam no diagnóstico das dificuldades
e possíveis descobertas de soluções. Tais possibilidades de reflexão do processo
ensino e aprendizagem utilizam os registros de avaliação como instrumento de
acompanhamento dos alunos em seu processo de construção do conhecimento.
Página 53
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) contemplam a avaliação como
sendo um elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino, um conjunto de
ações para a orientação e intervenção do docente, buscando informações sobre o
conhecimento adquirido pelo aluno, que oportuniza ao professor uma autoavaliação
de sua prática docente, um instrumento essencial ao professor, aluno, escola, que
deve estar presente em todo o processo educativo de forma contínua e permanente.
Neste sentido:
A avaliação que importa é aquela que é feita no processo, quando o professor pode estar acompanhando a construção do conhecimento pelo educando; avaliar na hora que precisa ser avaliado, para ajudar o aluno a construir o seu conhecimento, verificando os vários estágios do desenvolvimento dos alunos e não julgando-os num determinado momento. Avaliar o processo e não apenas o produto. Ou melhor, avaliar o produto no processo (VASCONCELLOS, 2006, p. 71).
Assim, a Escola propõe a avaliação como instrumento para acompanhar a
aprendizagem, permitindo ao professor diagnosticar o que o aluno aprendeu ou não,
para aperfeiçoar as situações de aprendizagem propostas. Nesse sentido, assegura-
se que os processos de construção de conhecimento estabeleçam relação com as
características dos alunos e com a Educação Básica e Profissional propostas pelo
espaço educativo.
A avaliação do processo de ensino e de aprendizagem não é uma atividade
neutra, pois é necessário compreender que há uma política e uma epistemologia
que dão suporte a esse processo de ensinar e de aprender que acontece na prática
pedagógica na qual a avaliação se inscreve. Esta é uma atividade intencional e
planejada.
O professor como avaliador desse processo, interpreta e atribui sentido e
significado à avaliação escolar. Produz conhecimentos e representações sobre a
avaliação e seu papel de avaliador, baseado em suas próprias concepções,
vivências e conhecimentos. Assim, Sordi (2001) afirma que “uma avaliação espelha
um juízo de valor, uma dada concepção de mundo e de educação, e [...] revela
quem é o educador quando interpreta os eventos da cena pedagógica.” (p.173).
É indispensável, também, que, sistematicamente, a escola promova a
avaliação dos processos tanto no âmbito institucional quanto educacional. Assim, é
válido salientar a importância do compromisso coletivo de todos os segmentos da
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escola com o objetivo de promover ações que venham contribuir com a
aprendizagem do aluno, com o currículo e com a prática pedagógica docente.
A avaliação educacional está relacionada ao cumprimento das finalidades da
escola. Compreende a análise quantitativa e qualitativa dos processos pedagógicos,
dos cursos oferecidos, das condições disponíveis, relacionando-os às demandas
educacionais. Essa avaliação está associada aos processos e ações da escola,
indagando às práticas correspondentes à escola, ao currículo, à gestão proposta.
Por isso, todos serão envolvidos, mediante estratégias adequadas a cada situação e
a cada momento.
Assim, a Escola SESI – Anísio Teixeira entende que a avaliação é a reflexão
transformada em ação. Ação essa que nos impulsiona a novas reflexões. Reflexão
permanente do educador sobre sua realidade, e acompanhamento de todos os
passos do educando na sua trajetória de construção do conhecimento. Um processo
interativo, através do qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmos e
sobre a realidade escolar no ato próprio da avaliação (HOFFMANN, 2006, p.17).
10.1 DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Na avaliação institucional busca-se obter dados quantitativos e qualitativos
para realização de análises que permitam a tomada de decisões acerca do
desenvolvimento da instituição. Essa avaliação deve abranger a todos os envolvidos
nos processos da Escola SESI – Anísio Teixeira, servindo para orientar a gestão
técnica e administrativa, visando à garantia da democracia e da transparência da
gestão escolar.
A Avaliação Institucional tem como objetivo o exercício da reflexão,
considerando a Missão e os Valores do SESI e as reais aspirações e necessidades
da comunidade que atende intervindo qualitativamente no desenvolvimento do
processo pedagógico, da gestão e nas relações em todas as dimensões da escola.
10.2 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Considerando que este documento permite ajustes e é flexível, a comunidade
escolar da Escola SESI – Anísio Teixeira avaliará seu Projeto Político Pedagógico
de forma coletiva, mediante realização de entrevistas com alunos, professores,
funcionários e pais de alunos, reuniões com o intuito de: retomar ações, corrigindo o
Página 55
seu fluxo, com base na avaliação de como estão sendo desenvolvidas; monitorar as
ações que estão sendo realizadas a fim de identificar pontos críticos e saná-los de
forma que satisfaça aos objetivos que se propõe e princípios educativos propostos
pela Escola; avaliar se as ações definidas como prioridades pelos segmentos são
realmente viáveis; acrescentar ou sugerir novas ações para alcançar com melhor
êxito as metas propostas.
10.3 DA AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM
A avaliação do processo ensino e aprendizagem está relacionada ao
processo de construção do conhecimento, pelo qual é possível redimensionar o
planejamento e a prática pedagógica com o objetivo de elevar a qualidade da
educação proposta. Nesse sentido, os critérios de avaliação devem ser discutidos,
também, com os estudantes oportunizando a reflexão e propondo novas
intervenções.
Assim, é através da avaliação que a Escola percebe a necessidade de
mudança da prática pedagógica, visto que a avaliação é uma das dimensões do
processo ensino e aprendizagem que contribui na localização dos problemas e,
consequentemente, na elevação da qualidade da aprendizagem. Contudo, a
avaliação por si só, não transforma a qualidade da aprendizagem, é essencial que o
professor utilize diferentes estratégias como forma de retomar os conteúdos, a fim
de oportunizar a aprendizagem dos estudantes antes de propor novas estratégias de
avaliação.
Uma avaliação que tenha clareza no estabelecimento dos seus critérios
favorece a transformação das práticas de ensino, abrindo mais espaço à pesquisa,
aos projetos, à construção, à expressão, à criação, ao pensar e ao aprender a
aprender. De acordo com o descrito acima, os objetivos da avaliação do processo
ensino aprendizagem estão claramente dispostos no Regimento da Escola.
10.4 Avaliação Diagnóstica
O estudante da 2ª e 3ª série será submetido a uma avaliação diagnóstica após as
avaliações finais da III unidade, e para o aluno da 1ª série será utilizado o resultado
individual do processo seletivo, fornecido pela secretaria da escola, para que sejam
verificadas as competências e habilidades que o estudante já possui e as que ainda
precisa desenvolver, e ainda, nortear o planejamento dos docentes para o ano letivo
seguinte.
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10.5 Avaliação Formativa
Os aspectos comportamentais também são considerados no sistema
avaliativo da escola, numa concepção de avaliação que abrange tanto a aquisição
de conhecimentos relacionados aos conteúdos curriculares, quanto às atitudes,
interesses, hábitos de estudo, assiduidade e comprometimento, resultando num
conceito, que pode ser insuficiente, regular, bom, muito bom ou excelente, a partir
de um consenso entre os professores no conselho de classe ao final de cada
unidade, definindo também as ações que serão empreendidas pela equipe
pedagógica para os avanços necessários para que este aluno seja favorecido.
Dentro deste contexto, serão desenvolvidas avaliações parciais atendendo às
diversas modalidades de aprendizagem: auditiva, visual e sinestésica. Para tanto os
instrumentos aplicados serão diversificados e atendendo as especificidades das
turmas: testes, seminários, trabalhos em grupo, projetos de pesquisa, atividades
interdisciplinares, confecção de blogs, revista eletrônica, vídeos, relatórios, jornal,
etc. Cada professor, levando em consideração a realidade de sua turma, aplicará o
instrumento que na sua análise favorecerá o desempenho e aprendizagem dos
estudantes.
Dentro deste processo, após as avaliações parciais, é realizada uma
investigação e intervenção pedagógica sobre a aprendizagem dos educandos, com
o objetivo de ajudá-los a diminuir suas dificuldades relacionadas à aprendizagem e
chegar consequentemente a melhores resultados nas avaliações posteriores, é
importante ressaltar que tal intervenção não resultará na mudança quantitativa da
nota obtida nas avaliações parciais.
10.6 Avaliações Finais ou Cumulativas
As Avaliações finais serão desenvolvidas trimestralmente, por área de
conhecimento: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias – Área I, Ciências da
Natureza e suas Tecnologias - Área II, Ciências Humanas e suas Tecnologias –
Área III e Matemática e suas Tecnologias – Área IV. As provas serão aplicadas em
dias consecutivos, com a duração de 4 horas para as Áreas I, II e III e a Área IV terá
duração de 2 horas. O caderno de prova conterá 10 questões de cada disciplina da
área e valerá 4,0 pontos.
10.7 Avaliações de 2ª Chamada
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O estudante poderá excepcionalmente, submeter-se à segunda chamada das
avaliações realizadas caso sofra impedimento comprovado.
O atestado médico, quando for o caso, deverá ser apresentado à secretaria
da escola no prazo de 48 horas. Quando a natureza da ausência for outra, o
responsável do estudante deverá comparecer pessoalmente à secretaria da escola
para justificar e solicitar à realização da prova.
10.8 Avaliação de Recuperação Paralela
Todos os alunos terão direito a estudos de recuperação em todos os
componentes curriculares em que o aproveitamento for considerado insuficiente.
Segundo o artigo 114 do Regimento da Escola, “a recuperação é parte integrante do
processo de construção do conhecimento, deve ser entendida como um período de
novas orientações de estudos e criação de novas situações de aprendizagem,
devendo ser seus estudos, preferencialmente, paralelos ao período letivo”.
Para os estudantes que não alcançarem 12 pontos ao final da 2ª unidade,
será aplicada uma prova de recuperação paralela ao final do 1º semestre. As
dificuldades apresentadas pelos estudantes serão trabalhadas em monitorias e na
retroalimentação realizada pelos docentes em sala de aula.
10.9 Avaliação de Recuperação Final
Além da recuperação paralela ao final do 2º semestre, o estudante que não
alcançar os 18,0 (dezoito) pontos necessários para lograrem aprovação, terá direito
a participar dos estudos de recuperação final, que compreenderá um período de
aula de revisão e aplicação de provas no valor de 10,0 (dez) pontos.
Será considerado promovido nos exames finais de recuperação o aluno que
obtiver média igual ou superior a 5,0 (cinco).
11. DO CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de classe, coordenado pelo Diretor da Escola, ou por outra
pessoa por ele designada, é integrado pelos docentes de cada turma, por no mínimo
2 (dois) representantes de alunos e todos os responsáveis pela coordenação
pedagógica. O conselho tem como finalidade a avaliação global do aluno, como das
atividades docentes e de todos os envolvidos no trabalho educativo, objetivando
tornar mais eficiente e eficaz o processo de ensino e aprendizagem.
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O papel que compete ao referido Conselho está definido no Regimento
Escolar, no Capítulo III, art. 167.
12. FORMAÇÃO E ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO DO CORPO DOCENTE
O corpo docente da Escola SESI – Anísio Teixeira será composto por
docentes com formação acadêmica especifica para cada disciplina, salvo quando
este apresentar comprovação legal de habilitação para disciplina diferente de sua
graduação.
No que se refere à formação continuada, consideramos relevantes as
contribuições de Nóvoa (1992) que ressalta a importância de uma formação critico
reflexiva que promova o desenvolvimento pessoal e profissional do professor, a
valorização da profissão e consequentemente a melhoria nos sistemas de ensino,
devendo acontecer de forma continua e permanente intimamente ligada à estrutura
e ao funcionamento da escola. Assim, temos como premissa, conforme Gerência de
Educação do Departamento Regional Bahia, que o professor tenha no mínimo 60
horas de capacitação continuada anual, entendendo que a questão do aprendizado
do professor deve considerar sua formação inicial, suas fases, o currículo
educacional e suas experiências, tal abordagem deve considerar os contextos de
vivência do professor, destacando a necessidade de participação ativa dos docentes
na estruturação de cursos de desenvolvimento profissional, que devem está
intimamente ligados à prática e que tragam uma formação para a inovação.
Todo docente tem garantido uma carga horária pedagógica semanal fora de
sala de aula para planejamento e organização das atividades de ensino. Está
definido no Padrão Operacional Coorporativo das Escolas da Rede SESI - PO
2103/09 (planejamento, realização e avaliação das atividades pedagógicas – revisão
2) que a carga horária mensal mínima para planejamento deverá ser de 4 horas.
Semanalmente serão realizados encontros com professores e Coordenação
Pedagógica, para discussão, análise e orientação, referentes ao planejamento,
projetos, avaliação, dificuldades encontradas e organização das atividades a serem
desenvolvidas em sala de aula.
Os coordenadores pedagógicos atenderão semanalmente os docentes para
acompanhamento das atividades de ensino e aprendizagem. Momento privilegiado
para que os docentes recebam retorno da análise dos planejamentos, orientações e
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sugestões para organização do trabalho e em relação às dificuldades encontradas
na execução das atividades planejadas.
Bimestralmente são realizadas observação de aulas e para o feedback é
agendado posteriormente um momento individualizado entre docente e coordenador
pedagógico.
A partir dos resultados das avaliações parciais, serão discutidos com os
professores estratégias e metodologias que favoreçam a aprendizagem dos
estudantes e a melhoria no seu desempenho, a serem desenvolvidas antes da
aplicação das avaliações finais. Os professores das disciplinas em que a maioria dos
estudantes apresentem baixo desempenho serão atendidos individualmente, na
busca de soluções para reverter à situação. O professor e coordenador pedagógico,
a partir da análise da situação, irão elaborar um plano de ação a ser desenvolvido
antes das avaliações finais.
Ao final de cada unidade serão analisados e discutidos com os professores,
os resultados apresentados. Para as séries ou segmento de ensino que apresentam
no resultado geral, estudantes com baixo desempenho, em relação à meta de
aprovação da escola (90%) será feita uma análise, especificando as causas dos
resultados e propondo ações de melhoria para as próximas unidades.
13. DIMENSÃO ADMINISTRATIVA
Entendendo sua função social, a Escola SESI – Anísio Teixeira, prima por
uma gestão pedagógica e administrativa democrática e transparente, para que na
pluralidade de visões constitua-se o caráter social das práticas da instituição.
Neste contexto, os processos de decisão devem ser coletivos, participativos,
de modo que as escolhas efetuadas sejam legítimas e os integrantes da
comunidade escolar vejam-se corresponsáveis pela execução e acompanhamento
das ações. Nos processos de gestão, é fundamental compreender que os sujeitos
são agentes de mudanças. Os gestores e cada membro da comunidade escolar têm
contribuições indispensáveis na construção da gestão democrática. Por isso, é
imprescindível que haja uma política de valorização dos colaboradores e a
promoção de oportunidades para que todos se sintam parte da escola, identificando-
se com seu trabalho e assumindo, de maneira corresponsável, o desenvolvimento
dos processos.
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Nesta perspectiva, a formação continuada tem fundamental importância, pois
além de possibilitar a qualificação e a competência, propicia o desenvolvimento
profissional articulado ao projeto e às finalidades da escola. É imprescindível, ainda,
que se promovam espaços de discussão e de preparação da comunidade escolar
para tomar decisões coletivas. Esse espaço contribui para que todos cresçam e
aperfeiçoem sua condição de cidadãos e, sobretudo, qualifica as decisões e ações.
Assim, acredita-se que o trabalho coletivo de caráter educativo requer a
contribuição de todos, mesmo que indiretamente. É preciso garantir condições de
trabalho, tempo e recursos adequados e associados à valorização dos sujeitos, os
quais se sentem parte significante do processo na medida em que superam a rotina
e exercem ações inovadoras, criativas, críticas e, principalmente, conscientes.
13.1 DIRETRIZES PARA A GESTÃO
A gestão democrática caracteriza-se por um focado na participação ativa do
coletivo, no diálogo para a solução de problemas. Esta anseia à participação pública,
à desconstrução das desigualdades, à construção de um processo de ensino e
aprendizagem significativa ao cidadão para seu mundo pessoal, social e profissional.
Para sua garantia, têm-se as seguintes diretrizes:
Criar e aprimorar, permanentemente, práticas que fortaleçam a Visão e a
Missão do SESI;
Promover o planejamento, o acompanhamento e a avaliação das ações de
forma participativa;
Realizar avaliação e adequação da estrutura organizacional da Escola;
Inovar os mecanismos de acompanhamento e avaliação dos processos
administrativos e pedagógicos;
Organizar a rotina e as normas da Escola, de modo a facilitar o fluxo dos
processos e a transparência da gestão;
Promover a valorização e a formação continuada dos profissionais, visando à
qualificação e a satisfação pessoal;
Promover, sistematicamente, a melhoria das condições físicas e materiais,
bem como a adequação do quadro de pessoal às necessidades da Escola;
Garantir processos de comunicação efetiva no interior da Escola e desta com
a comunidade;
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Propiciar, sistematicamente, espaços para reflexão sobre as questões
institucionais e questões educacionais mais amplas, visando à preparação
das pessoas para os processos decisórios e para colaborarem nos processos
educativos;
Respeitar leis que regem a educação e normas institucionais, promovendo,
sempre que necessário, as devidas intervenções para que sejam revisadas;
Garantir o cumprimento dos direitos e deveres de todos os segmentos da
Escola (docente, discente, analistas e técnicos), bem como as atribuições dos
diversos profissionais e seus respectivos setores;
Promover a integração entre as diversas áreas profissionais, bem como entre
os segmentos da Escola;
Respeitar a pluralidade de ideias, buscando catalisar as diferentes visões
para ampliar as possibilidades de ação da Escola;
Promover intercâmbio com outras instituições e organizações, visando ao
aprimoramento das práticas e à socialização de seus trabalhos;
Envolver a comunidade, mediante suas organizações sociais;
Estabelecer mecanismos que permitam o cultivo da ética e de valores
humanos mais solidários nas práticas da Escola.
14. ORGANIZAÇÃO DA AÇÃO EDUCATIVA
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/96), a
Educação Básica poderá organizar-se em séries anuais, assim como em outras
formas, tais como ciclos, grupos não seriados, alternância regular de período de
estudos e outros critérios de organização, sempre de acordo com o interesse do
processo de ensino. No caso específico da Escola SESI – Anísio Teixeira a
organização será feita por séries: 1ª, 2ª e 3ª do ensino médio, articulada com a
educação profissional. Pautada também em atividades que norteiam todo o
processo de ensino aprendizagem tais como: projetos pedagógicos, núcleos de
pesquisa, oficinas tecnológicas etc. Dessa forma é importante destacar que a Escola
assume o compromisso de contribuir para a construção de uma escola mais justa,
fraterna e democrática, onde a comunidade educativa participe do planejamento e
da avaliação de suas propostas.
Página 62
Tendo em vista a realidade apresentada no Marco Situacional e o ideal de
Educação apresentado no Marco Doutrinal e frente ao exposto acima a comunidade
escolar reafirma o seu compromisso, buscando:
Desenvolver o espírito crítico, científico e participativo;
Fortalecer os processos solidários de convivência e de trabalho, mediante
dinâmicas participativas que promovam a integração dos educandos, pais e
educadores;
Aprimorar a prática pedagógica, por meio de uma dinâmica interdisciplinar
no Ensino Médio;
Valorizar a diversidade cultural, as tradições e formas próprias de expressão,
resgatando a identidade do povo;
Comprometer-se com a busca de competência profissional que vivencia o
processo “ação-reflexão-ação” e na realimentação contínua de sua missão,
dando maior sentido social e existencial ao seu trabalho;
Ter profissionais que priorizem a sua autoformação e as vivências de valores
tais como: dignidade humana, firmeza de caráter, honestidade, senso ético
e compromisso;
Valorizar e realizar o planejamento participativo em todos os níveis,
promovendo a capacidade de perceber os problemas e de encontrar para
eles soluções viáveis.
Tais informações estão articuladas aos demais documentos da escola, como:
Currículo e Regimento Escolar, que estão disponíveis para consulta na biblioteca.
Vale salientar que tais documentos são de extrema relevância como subsídios para
a atuação dos docentes da escola.
14.1 ROTINA DE FUNCIONAMENTO
O horário de funcionamento da Escola SESI – Anísio Teixeira será de 7:00 às
12:20 no turno matutino, 13:00 às 17:00 no turno vespertino. O acesso dos
estudantes à parte interna da escola se dará 10 minutos antes do horário previsto
para o início da primeira aula; Haverá uma tolerância de 15 minutos no 1º horário
para a entrada do estudante, com postura homogênea de todos os docentes; Após o
1º horário, em caso de atrasos, o estudante deve aguardar fora da sala de aula a
troca de professor / disciplina. Os casos de exceção deverão ser ponderados e
analisados.
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14.2 PROJETOS PEDAGÓGICOS
14.2.1 Núcleo de Pesquisa
O Núcleo de Pesquisa (NP) possui como cerne de sua proposta, favorecer a
iniciação científica dos educandos, favorecendo a aplicabilidade de metodologias
diversas e dos aspectos científicos na produção desses, na ação de apreender as
relações e inter-relações entre os diversos saberes teóricos e a vida cotidiana.
Evidenciando os pilares da educação estabelecidos pela UNESCO: saber conhecer,
saber fazer, saber ser e saber conviver.
Nessa perspectiva, favorecer a elaboração e manutenção dos projetos da
escola, atentando para os pilares supracitados e para a proposta da
interdisciplinaridade, da qual, cada ator do processo de ensino e aprendizagem é
integrante e partícipe irá viabilizar a apropriação de saberes diversos, ao perpassar
pelos aspectos científicos das áreas do conhecimento, tendo na pesquisa, análise e
observações, assim como na leitura, oralidade e socialização, alicerçadas na
utilização de recursos tecnológicos, aliados ao processo de aprendizagem
significativa, a consolidação da construção de novos conhecimentos.
14.2.2 Ética na escola, para a vida e o trabalho
O projeto é uma parceria firmada entre o Departamento Nacional de
educação do SESI e a UNESCO com o apoio pedagógico da consultoria Palas
Atenas para aprofundamento da compreensão que temos dos benefícios que a
conduta ética e a prática da cidadania trazem para todos: para cada um de nós, para
aqueles com quem convivemos, para o meio ambiente e para as gerações futuras.
Este projeto tem como principal objetivo proporcionar uma formação em ética aos
alunos do SESI do Ensino Médio, a fim de prepará-los, como sujeitos autônomos,
preparados para a vida cidadã e sua inserção no mundo do trabalho e capacitados a
enfrentar as diversas situações que poderão surgir em suas vidas.
14.2.3 Oficinas Tecnológicas - Robótica
O conhecimento envolvido pela robótica e pela computação é cada vez mais
multidisciplinar e transdisciplinar. Neste sentido vale destacar, o pensamento de
Antunes (2010, p. 20) que diz: o professor deve assumir um papel de ator, um
interrogador, um profissional que instiga pensamentos, acorda inteligências, sugere
linguagens e leva seus alunos a perceber os abismos que separam a analise da
critica, a argumentação da explanação, a descoberta da assimilação inconsciente.
Página 64
O desafio então é pensar como fazer com que essa integração fique mais rica
com a intervenção da Escola. Nessa perspectiva, faz-se necessário repensar o
ensino a partir do trabalho que possibilite o desenvolvimento do individuo de maneira
integral, desenvolvendo-lhe a capacidade criadora, a identidade e a autonomia,
mediante um processo de socialização. As atividades com Robótica traz essa
oportunidade para que os alunos pratiquem através da pesquisa e de aulas que
permitam aplicação do conhecimento, uma abordagem pedagógica capaz de
potencializar os esforços ali despendidos no processo de ensino/aprendizado dos
conteúdos de ciência e tecnologia, buscando criar condições para que estes possam
assumir, gradualmente, já no ambiente escolar, o papel de agentes ativos dessa
transformação social.
15. SETORES DA AREA PEDAGÓGICA
15.1 EQUIPE DE EDUCAÇÃO
Líder de Área de Negócio - Diretor (a) escolar
O Diretor Escolar, com formação na área de educação, no seu papel de
liderança, fundamental ao processo de gestão democrática participativa, é o
profissional articulador, integrador e responsável por todas as atividades
desencadeadoras do processo educacional.
Coordenador (a) pedagógico (a)
Profissional com formação na área de educação, que em articulação com a
direção da Unidade Escolar acompanha o desenvolvimento do processo de ensino
de aprendizagem, promovendo, inclusive, a formação continuada em serviço de
professores. Ao Coordenador Pedagógico compete: participar da elaboração,
execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico e proposta curricular; prestar
assessoria técnica e pedagógica ao corpo docente na análise e elaboração dos
planos de ensino; auxiliar no desenvolvimento de projetos de ensino e de
aprendizagem; prestar informações aos pais e aos responsáveis, ou ao próprio
aluno, sobre a frequência e o desempenho escolar; participar da elaboração do
plano de ação do trabalho docente, a partir do levantamento das dificuldades do
ensino e da aprendizagem; organizar o serviço de atendimento a professores,
alunos e funcionários, bem como a terceiros, no que se refere à informes e
esclarecimentos solicitados.
Bibliotecário (a)
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Colabora com os professores na composição do acervo bibliográfico,
assegura o adequado funcionamento da biblioteca, executando a organização do
acervo, multimeios, zelando pela atualização dos registros e conservação dos
mesmos.
NAF – Núcleo Administrativo Financeiro
O Núcleo administrativo financeiro, sob apoio e acompanhamento do Diretor
Escolar terá a função de proporcionar suporte ao conjunto de ações
complementares de natureza administrativa relativa às atividades de: vigilância,
entrada e saída de alunos, professores e funcionários, limpeza, manutenção e
conservação da área interna e externa do prédio onde funcionam os cursos,
controle, manutenção, conservação e aquisição de mobiliários, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos, tesouraria, contabilidade, pessoal e almoxarifado;
biblioteca e videoteca; reprografia e manutenção de informática.
Secretaria escolar
A secretaria terá a função de dar suporte ao processo educacional, auxiliando
o Diretor Escolar nas atividades relativas à: documentação e escrituração escolar,
organização e atualização de arquivos; expedição, registro e controle de
expedientes, atualização de cópias da legislação em vigor.
Professores (as)
Responsáveis pela gestão em sala de aula. Visam desenvolver competências
e habilidades necessárias ao estudante, de forma contextualizada, problematizadas
em situações reais e concretas, na perspectiva de que o mesmo tenha possibilidade
de agir com autonomia, capacidade e responsabilidade no contexto social.
16. ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE FÍSICO
A Escola SESI – Anísio Teixeira está sendo implantada no município de
Vitória da Conquista no ano 2015, tendo suas atividades iniciadas no ano de 2016,
ressaltando que o funcionamento de alguns ambientes será gradativo sendo que ao
final do terceiro ano de funcionamento (2018) todos os ambientes, sobretudo as
salas de aula, estarão em pleno funcionamento e uso. Sendo assim tem-se:
Módulo de Educação
10 salas de aula
1 laboratório de informática
1 lab de biologia
1 lab de química
Página 1
1 lab de robótica (compartilhado com
física)
1 sala de professores
1 sala da diretoria
1 sala da coordenação pedagógica
1 secretaria escolar e recepção
1 biblioteca
1 depósitos
1 quadra de esporte
1 almoxarifado
1 sanitário feminino
1 sanitário masculino
1 cantina na área externa.
16.1 A BIBLIOTECA
A área total da biblioteca é de 91,65 m². Composta por 6 mesas com 4
cadeiras cada, 5 mesas com cadeiras para estudo individual e 1 mesa com 2
cadeiras para bibliotecários e pessoa de apoio. O acervo total que contemple as
três séries do Ensino Médio será de 1.448 itens, assim distribuídos:
Tipologia Quantidade
Didáticos 794
Paradidáticos 559
Periódicos 09
Multimeios 10
Específicos 14
Educação 62
16.2 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
A área total é de 50,93m². Com 29 cadeiras, 15 mesas e 15 computadores
inclusive para professor.
16.3 LABORATÓRIO DE QUÍMICA
A área total é de 44,12 m². Com 20 cadeiras, 2 bancadas coletivas, 1 mesa e 1
computador inclusive para professor.
16.4 LABORATÓRIO DE BIOLOGIA
A área total é de 44,12 m². Com 20 cadeiras, 2 bancadas coletivas, 1 mesa e 1
computador inclusive para professor.
16.5LABORATÓRIO DE ROBÓTICA/FÍSICA
A área total é de 44,85 m². Com 20 cadeiras, 6 mesas e 1 computador inclusive
para professor.
17. REFERÊNCIAS
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Sociedade do Conhecimento, da Informação e da Educação. In: Avaliação:
Revista da Rede de Avaliação Institucional da Educação Superior. Vol. 4, n° 1
(11). São Paulo: Unicamp, 1999.
18. ANEXOS
QUESTIONÁRIO 1
INDUSTRIAL
1- Qual o nível de escolaridade da maioria de seus trabalhadores?
( ) Ensino fundamental I completo
( ) Ensino fundamental II completo
( ) Ensino Médio completo
( ) Outro: _________________________________________
( ) Não tenho conhecimento
2- A escolaridade dos trabalhadores atende às demandas da Empresa?
( ) Sim
( ) Não
3- A Empresa necessita ter, em sua força de trabalho (efetivos e terceiros),
profissionais com habilidades especificas?
( ) Não
( ) Sim
Quais?
____________________________________________________________
________________________________________________________
4- Enumere quanto ao grau de importância, sendo 1 para menos importante
e 5 para essencial, as características para contratação de trabalhadores:
( ) Proatividade ( ) Conhecimento técnico
( ) Criatividade ( ) Resiliência
( ) Inovação ( ) Liderança
( ) Dinamismo
( ) Polivalência
5- A Empresa executa ações de responsabilidade social?
( ) Sim ( )Não
Quais?
_______________________________________________________________
___________________________________________________________
6- Você investiria na formação básica dos dependentes dos seus
trabalhadores?
( ) Sim
( ) Não
7- Você contrataria o filho de um trabalhador ?
( ) Sim
( ) Não
Por quê?
______________________________________________________________
8- Na sua opinião, a escolarização básica contribui para a formação de
possíveis trabalhadores da indústria?
( ) Contribui ( ) Deveria Contribuir
De que forma?
____________________________________________________________
________________________________________________________
( ) Não contribui ( )Não deveria contribuir
9- Em relação a esta entrevista você tem alguma dúvida ou contribuição?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
___________________________________________________________
QUESTIONÁRIO 2
TRABALHADOR DA INDÚSTRIA
1- Qual sua escolaridade?
( ) Ensino fundamental I completo
( ) Ensino fundamental II completo
( ) Ensino Médio completo
( ) Ensino fundamental I incompleto
( ) Ensino fundamental II incompleto
( ) Ensino Médio incompleto
2- Você tem filhos?Quantos?
___________________________________________________________
Qual ou quais as idades?
_______________________________________________________________
3- Qual a sua faixa salarial?
( ) 1 salário mínimo
( ) 1 a 2 salários mínimos
( ) acima de 3 salários mínimos
( ) prefere não declarar
4- Como você investe ou investiria financeiramente na educação do seu
filho?
( ) Escola particular ( ) Curso técnico ( ) Reforço escolar ( ) Não tem
condições de investir financeiramente ( ) Não se aplica
5- Você está satisfeito com a formação que a escola atual oferece para seu
(s) filho (s)?
( ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica
Porquê?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
_____________________________________________________
6- Como você gostaria que fosse a formação escolar básica dos seus filhos?
( ) preparação para vestibular ( ) formação técnica profissional
7- O que você espera que seu filho ou dependente faça após a conclusão do
EM?
( ) Faculdade ( ) Curso Técnico ( ) Ingresse do mercado de trabalho
( ) Outros ________________________________________________________
8- Que beneficio educacional você gostaria que a Empresa disponibilizasse à
seus filhos ou dependentes?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
_____________________________________________________
9- Em relação a esta entrevista você tem alguma dúvida ou contribuição?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
______________________________________________________
QUESTINÁRIO 3
ESTUDANTES 9º ANO
1. Alguém da sua família trabalha na indústria? Caso trabalhe em qual
função?
( ) Sim ( ) Não
____________________________________________________________
____________________________________________________________
________
2. Você trabalharia na Indústria?
( ) Sim ( ) Não
Porquê?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
3. O que você espera da escola na qual cursará o ensino médio?
( ) Preparar para o ingresso na universidade
( ) Capacitar para o mercado de trabalho
( ) Garantir uma formação geral, critica, ativa e participativa na
sociedade
4. Para você, que melhorias precisam ser feitas na escola em que você
estuda?
( ) Melhor elaboração das avaliações
( ) Mais auxiliares em sala de aula
( ) Aulas mais atrativas
( ) Aulas de enriquecimento em arte, música e esportes
( ) Mais envolvimento da família
( ) Mais aulas de campo
( ) Mais aulas práticas
( ) Mais aulas em laboratórios
5. Dentre os objetivos que você tem em relação à escola enumere de 1 a 5
conforme grau de importância para você, sendo 1 para essencial e 5 para
menos importante:
( ) compreender a realidade nas suas dimensões social, ética, política e
econômica.
( ) atuar, de maneira criativa, e inovadora na melhoria do mundo em que
vivemos.
( ) defender seu ponto de vista de maneira consistente e lógica para
possíveis argumentos.
( ) atuar, no mercado de trabalho, atendendo às demandas atuais e com
condições de destaque.
( ) conseguir uma posição no mercado de trabalho que me garanta
estabilidade financeira.
6. Sua família investe financeiramente em seus estudos:
( ) Sim ( ) Não
( ) Escola particular ( ) Curso técnico ( ) Reforço escolar ( ) Não tem
condições de investir financeiramente
7. Que cursos ou atividades você gostaria de acrescentar à sua formação:
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8. Em relação a esta entrevista você tem alguma dúvida ou contribuição?
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