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Projeto Político Pedagógico
Divisão de Educação Infantil e Complementar
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SUMÁRIO
Apresentação.
Missão da DGRH e da Divisão de Educação Infantil e Complementar
I. Introdução
II. Justificativa
III. Objetivos
IV. Concepção Educacional
V. Avaliação: Momento de Re-construção
VI. Participação dos Pais
VII. Caracterização dos usuários e responsáveis
VIII. Apresentação da Divisão de Educação Infantil e Complementar
IX. Estrutura organizacional – Organograma
X. Histórico da Diretoria dos Programas Educativos
XI. Recursos Humanos
XII. Recursos Físicos
XIII. Recursos Financeiros
XIV. Estágios e projetos de pesquisa
XV. Bibliografia
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LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Tipo de Contrato dos Usuários/Responsáveis
Gráfico 2 – Tipo de Segmento/Responsáveis
Gráfico 3 – Escolaridade dos Usuários/Responsáveis
Gráfico 4 – Faixa Salarial dos Usuários/Responsáveis
Gráfico 5 – Habitacional – Localização da Moradia dos
Usuários/Responsáveis
Gráfico 6 – Habitacional – Localização em Campinas da Moradia dos
Responsáveis
Gráfico 7 – Transporte – Utilização de Transporte para o trabalho/Unicamp
Gráfico 8 – Composição Familiar na Moradia
Gráfico 9 – Definição do Responsável pela Criança
Gráfico 10 – Horário de Permanência das Crianças
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Projeto Político Pedagógico
Apresentação
Na sociedade brasileira, o Projeto Político-Pedagógico - PPP de uma
instituição educacional é ferramenta essencial para um atendimento de
qualidade. Para a Divisão de Educação Infantil e Complementar – DEdIC
constituído pelo programas: Centro de Convivência Infantil – Ceci; Creche Área
de Saúde – CAS; Programa de Integração e Desenvolvimento da Criança e do
Adolescente – Prodecad, a construção do PPP torna-se relevante,
principalmente por se tratar de um documento construído por várias pessoas
cujas experiências e vivências viabilizam a unificação de uma proposta,
respeitando-se a especificidade de cada programa.
A elaboração do presente documento teve início em 2004, quando um
grupo de pessoas se debruçou para delinear a história da DEdIC e escrever
sobre os vários fazeres que são desenvolvidos no interior das diferentes áreas
e programas.
No ano de 2006, especificamente em agosto, por conta do Planejamento
Estratégico da Universidade1 que visa um amplo processo de revisão
administrativa com a padronização de processos, um outro movimento
aconteceu proporcionando a retomada dos trabalhos. A partir da leitura e
discussão dos grupos de trabalho compostos por representantes dos diferentes
programas, foram organizadas comissões que se responsabilizaram por
elaborar o Regimento Interno, Caracterização da Clientela e o PPP.
Ao se apresentar este documento, não se pretende esgotar sua
discussão; reconhecendo ser este, dinâmico portanto, passível de alterações
na medida em que no desenrolar de sua prática, os objetivos apontados são
alcançados e outros surgirão.
1 Planejamento Estratégico: missão, princípios, valores, visão, estratégias: PLANES / Universidade Estadual de Campinas, Coordenadoria Geral da Universidade, Campinas, SP: UNICAMP/ CGU, 2004.
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Missão DGRH e da Divisão de Educação Infantil e Complementar:
Missão frente ao contexto e desafios atuais: “Organizar e integrar as ações da Universidade voltadas para obtenção, preservação e desenvolvimento dos seus recursos humanos, promovendo a reflexão institucional sobre os melhores meios para a condução dessas ações, apoiando a qualificação das Unidades nos seus processos de gestão, e operacionalizando esforços capazes de sustentar o atendimento dos requisitos legais, de direcionar a aplicação eficaz desses recursos aos objetivos da organização, e de produzir resultados que se traduzam em maior qualidade de vida para os indivíduos e as comunidades que atinge” 2.
Com base nessa missão, a DEdIC reconhece a importância da
educação na construção das relações sociais, políticas, culturais, cognitivas e
afetivas; busca contribuir para a melhoria da qualidade de vida e promover a
aquisição de melhores condições de cidadania, por meio do atendimento à
necessidade de cuidado e educação das crianças e adolescentes, filhos ou
dependentes legais dos funcionários da UNICAMP, compreendidos na faixa
etária de dois meses e meio a quinze anos; elabora propostas pedagógicas
que promovam o desenvolvimento harmonioso de suas potencialidades,
respeitando a diversidade e oferecendo alternativas de atendimento durante o
período de trabalho dos pais ou responsáveis.
2 Disponível em: http://www.dgrh.unicamp.br, Acesso em 06 de outubro de /2006.
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I. Introdução
Acreditar num processo educativo, que parta de uma concepção de
criança como cidadã, capaz de investir na construção de valores e atitudes
como solidariedade, cooperação, autonomia e respeito ao bem comum,
contribui para a consolidação de uma pedagogia da educação atual,
preocupada com as circunstâncias e situações do cotidiano e das relações em
que estão envolvidos educadores, crianças e famílias.
Um projeto político pedagógico ultrapassa a mera elaboração de planos,
é a materialização da nossa reflexão crítica enquanto educadores, portanto,
decidimos enfrentar este desafio e sistematizar este projeto, buscando um
norte que possibilite a efetivação da intencionalidade do espaço educacional.
É preciso salientar a importância da construção coletiva desse projeto,
que exigiu comprometimento de todos envolvidos no processo educativo, e se
apresenta como uma proposta inovadora e ousada, a partir do momento que
reúne instituições de educação formal e não formal, já organizadas e
transformadas através da história.
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II. Justificativa
No sentido mais amplo, esse projeto tem seu compromisso firmado com
uma ação democrática e transformadora que leva em conta, como ponto de
partida, a heterogeneidade e diversidade real das crianças e adolescentes
procurando assegurar a todos um desenvolvimento sadio, pleno no exercício
de sua cidadania.
Especificamente, a DEdIC direciona suas ações no sentido da
valorização de um atendimento humanizado e de qualidade, buscando cumprir
seu papel social e legal na sociedade.
A DEdIC, na busca do desenvolvimento integral das potencialidades da
criança e do adolescente, é norteada por proposta pedagógica única na
orientação dos programas que o compõem.
Em consonância aos direitos da criança e do adolescente, apontado pela
legislação - Constituição Federal (1988), ECA (1990), LDB (1996) - a DEdIC
representa o comprometimento da Universidade em assegurar o atendimento
educacional aos filhos ou dependentes legais dos seus funcionários, durante o
período de trabalho.
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III. Objetivos
A Divisão de Educação Infantil e Complementar tem como objetivo
propiciar o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes, considerando
seus conhecimentos e valores culturais e, progressivamente, garantindo a
ampliação dos conhecimentos de forma a possibilitar a construção da
autonomia, criticidade, criatividade, responsabilidade e formação de auto-
conceito positivo, contribuindo assim para o exercício da cidadania.
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IV. Concepção Educacional
As relações que permeiam todo e qualquer espaço educacional, com
seu substrato pedagógico e normativo, refletem em última instância, a
concepção de sujeito que prevalece no âmbito de cada instituição. Por isso
torna-se necessário destacar qual a concepção de criança e adolescente que
norteia o trabalho educacional na DEdIC.
As ações educacionais estão fundamentadas na concepção de criança
e adolescente como um ser humano completo, com características necessárias
para ser considerado como tal: constituição física, formas de agir, pensar e
sentir. É um ser em desenvolvimento porque estas características estão em
permanente transformação, e um ser em crescimento porque seu corpo está
continuamente aumentando no peso e altura.(Oliveira, 2002)
Nas obras de Piaget, Wallon e Vygotsky encontram-se as bases
epistemológicas que fundamentam uma pedagogia voltada para garantir a
inserção e a integração das crianças e adolescentes em espaços coletivos que
valorizam o saber e as interações sociais.
Da interpretação do que pode ser conhecido da obra de Vygotsky
(1991), resultou uma perspectiva que define o sujeito como ser histórico,
competente para interagir e produzir cultura no meio em que se encontra. Na
perspectiva das interações sociais, quanto maior a diversidade de parceiros e
experiências, mais enriquecido torna-se o seu desenvolvimento.
Num contexto mais geral, temos a estratificação da sociedade criando
relações sociais que irão exercer influência sobre o sujeito, por outro lado, num
contexto mais restrito, temos a atuação direta das relações familiares e é
justamente nessa relação que ele irá se constituir na sua individualidade.
A partir desse entendimento a DEdIC passa a se constituir num espaço
de acolhimento para as diferenças sócio-culturais de crianças e adolescentes.
Por outro lado cria-se um ambiente facilitador de possíveis transformações
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sociais, pois é nessa sociedade que crianças e adolescentes irão interagir, e,
quem sabe, como idealizava Paulo Freire (1997), provocar mudanças que
levem ao bem viver coletivo.
Desta forma, o trabalho educacional passa a se dar primordialmente
através do conhecimento que o sujeito traz de seu meio social e de sua
comunidade, abrindo um espaço para trabalhar a criatividade e a cooperação.
Dentro da DEdIC duas modalidades estão inseridas: educação formal e não-
formal.
Segundo Afonso (1989, p.78), por educação formal entende-se todo o
tipo de educação organizada com uma determinada seqüência e proporcionada
por instituições escolares, enquanto que a educação não-formal embora
obedeça também a uma estrutura e uma organização e possa levar a uma
certificação, diverge ainda da educação formal no que diz respeito à
flexibilidade na adaptação dos conteúdos e formas de aprendizagem.
Vale ressaltar que a proposta de educação não-formal abre espaço para
a prática de vivências sociais que reforçam o contato com o coletivo e
estabeleçam vínculos de afetividade. Para tanto, torna-se necessário oferecer
um local onde educadores, crianças e adolescentes tenham a oportunidade de
experimentar atividades lúdicas envolventes que vão de encontro aos seus
interesses.
Esta abertura propicia o trabalho de redescoberta na construção da
linguagem oral, escrita e matemática, somando-se as expressões plásticas,
cênicas, sonoras e corporais, onde a exploração contínua da ludicidade está
presente. Esta práxis permite o envolvimento de crianças e adolescentes,
fortalecendo a formação e a ampliação do conhecimento cultural, criando
condições objetivas para que uma educação realmente democrática seja
possível.
A intenção de favorecer as interações sociais entre pares possibilita a
criança e o adolescente ser sensível ao ponto de vista do outro, e saber
cooperar e desenvolver formas de comunicação para compreensão de
sentimentos e conflitos. Isto inclui a criação de uma atmosfera afetiva de
estabelecimento de relações diversificadas, na qual a aceitação de cada
pessoa seja objeto de atenção de todo o grupo.
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Neste contexto, a DEdIC visa criar um ambiente propício ao
desenvolvimento das seguintes metas educacionais, respeitando as diferentes
faixas etárias, no sentido de que crianças e adolescentes:
Ø participem da construção do conhecimento como sujeito ativo;
Ø estabeleçam vínculos afetivos e relações de cooperação com as
pessoas com quem convivem, e
Ø desenvolvam a auto-estima, espírito crítico e autonomia.
Para que se efetive a construção dessas metas, há necessidade de uma
dinâmica de trabalho que garanta alguns aspectos fundamentais:
Ø estabelecimento e aprimoramento das relações de interação
educador- crianças e adolescentes;
Ø planejamento de atividades coerentes com as metas propostas
incluindo a participação da família.
Ø Inclusão de crianças e adolescentes com necessidades especiais;
pois esta convivência promove o desenvolvimento das potencialidades,
auxiliando futuramente em escolhas responsáveis, no decorrer das
diferentes circunstâncias da vida.
Reconhecendo a importância da criança e do adolescente ter
experiências com a pluralidade cultural torna-se necessário que sejam
oferecidos aos mesmos, condições de usufruírem plenamente suas
possibilidades de apropriação e de produção de significados no mundo, ao
mesmo tempo preservando a garantia dos direitos:
§ à dignidade e ao respeito;
§ à autonomia e à participação;
§ à felicidade, ao prazer e à alegria;
§ à individualidade, ao tempo livre e ao convívio social;
§ à diferença e à semelhança;
§ à igualdade de oportunidades;
§ ao conhecimento, à educação e conseqüentemente,
§ à participação das famílias e das comunidade;
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§ à profissionais com formação específica;
§ ao tempo, a espaços e materiais específicos.
Esta concepção educacional contempla a participação de diversos
olhares:
Da pedagogia: As ações são conduzidas através de projetos que
contemplam os princípios de qualidade na educação e formação de crianças e
adolescentes:
• Princípios éticos- para o exercício progressivo da autonomia, da
responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum.
• Princípios políticos- para o exercício progressivo dos direitos e
deveres de cidadania, da criticidade e do respeito à ordem
democrática.
• Princípios estéticos - para o exercício progressivo da sensibilidade,
da criatividade, da ludicidade e da diversidade de manifestações
artísticas e culturais.
O trabalho com projetos estrutura-se através das observações, relatos e
vivências diárias, escolhendo com as crianças e adolescentes os temas que
serão desenvolvidos. Tais projetos oportunizam uma “releitura” de seu
cotidiano, possibilitando a ampliação de seu universo sócio cultural. Portanto, é
um trabalho que exige dos profissionais que atuam na DEdIC a presença
atenta, afetiva e efetiva em todos os momentos.
Ao considerar a criança e o adolescente um agente ativo de seu
processo de desenvolvimento, o professor desempenha o papel de mediador e
estimulador da aprendizagem. Ao mesmo tempo, auxilia-os na ampliação do
olhar sensível e aberto aos fatos da realidade que precisa compreender e
intervir.
Para isso os fazeres pedagógicos do professor da DEdIC, devem ter
como eixo de sustentação a ação, a reflexão e a transformação.
Os instrumentos de trabalho dos professores consideram os
mecanismos de planejamento, acompanhamento e registro das atividades
cotidianas e das observações que envolvem pequenos e grandes grupos de
crianças e adolescentes. É importante ressaltar a valorização dos
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conhecimentos prévios nas conquistas individuais de crianças e adolescentes,
enquanto exploram as diferentes linguagens.
Nesse sentido direciona-se o fazer pedagógico, entendendo as relações
sociais como mola propulsora do desenvolvimento e da aprendizagem
significativa, singular e coletiva das crianças e adolescentes da DEdIC.
Da psicologia: Entendendo a educação como um ato comprometido
com o ser humano, que se constrói no encontro com o outro, a presença do
profissional da psicologia se legitima e se torna relevante em qualquer contexto
educativo. O ato educativo traz consigo toda a complexidade das relações
humanas. Tendo em vista que se dá na e pelas relações interpessoais,
comporta um conjunto de histórias e desejos: daqueles que aprendem, de seus
familiares, de quem ensina e da própria estrutura educativa.
A prática educativa, portanto, não se restringe a métodos e técnicas e só
será significativa se for além do aparente, considerando o caráter desejante do
sujeito a quem se pretende ensinar. Para isso, seus atos são orientados no
sentido de oferecer às crianças atividades que contemplem os planos da
imaginação e da realidade, aquilo que Winnicott (1975), chama de experiência
cultural, um lugar aberto à criação. A diferença que se pretende introduzir aqui
é uma abertura para o imprevisto e para outras possibilidades de respostas,
diferentes daquelas já obtidas pelas crianças em outras situações, com seus
pais ou antigos educadores.
Na DEdIC, a área de psicologia dirige seus atos para aqueles que atuam
diretamente com as crianças e adolescentes (pais, educadores, monitores),
enfim, às pessoas significativas em sua vida, capacitando-os para atender às
necessidades afetivas daqueles que estão sob seus cuidados. A equipe de
profissionais também é dirigida por esses atos, na medida em que colabora na
construção de metodologias educacionais que atendam todas as dimensões do
humano e na organização da rotina e do espaço educacional, de forma a
possibilitar a expressão dos sentimentos e o crescimento do ser.
Em síntese, os atos do profissional da psicologia abrangem todos os
protagonistas da prática educativa bem como os processos e a estrutura
educacional. Envolvem as crianças e adolescentes, a família e os educadores,
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instrumentalizando-os em face aos problemas e necessidades dos educandos,
buscando garantir assim, um ambiente educacional acolhedor.
Da nutrição: Investir na Educação Nutricional é acreditar que na
infância se fixam a formação de bons hábitos alimentares, proporcionando às
crianças e adolescentes pleno desenvolvimento físico e bem estar; uma
alimentação de qualidade visando à prevenção de futuras enfermidades
relacionadas à má alimentação, envolvendo qualificação e conhecimento
técnico em projetos com as famílias e toda equipe educacional.
Da saúde: Em uma sociedade em constante transformação, torna-se
necessário construir um projeto educativo voltado para a diversidade,
reconhecendo e respeitando as diferenças.
O cuidar e o educar, realizado com a participação de uma equipe
multiprofissional, asseguram uma visão integral da criança e adolescente, e
pressupõe que educação e saúde devem constituir uma efetiva parceria na
construção do processo educativo coletivo.
Educação envolve aprendizagem, combinação de conhecimentos,
aptidões, atitudes e capacidade de usar essas ferramentas tanto para
configurar sua própria vida, quanto para fazê-los com os demais.
A Organização Mundial de Saúde define saúde como “um completo
estado de bem estar físico, mental e social” e não simplesmente ausência de
doenças,assim “a saúde deve ser vista como um recurso para a vida e não
como objetivo de viver” (Otawa,1986). Esta abordagem de saúde reconhece e
agrega como fatores determinantes de uma vida saudável, além do biológico,
as condições ambientais, econômicas, políticas, psicológicas, sociais, culturais
e comportamentais.
Assim como acontece na educação, a saúde também se constrói no dia
a dia, nas escolas, no trabalho, no lazer, no entorno do indivíduo, cuidando de
si mesmo, dos outros e do meio em que vive. Assegurar o direito à saúde é
responsabilidade de todos e é o investimento que cada sociedade deve fazer
para gerar, através da capacidade criativa e produtiva, um futuro social e
humano sustentável.
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Na escola, as ações educativas articuladas, com conceitos, conteúdos e
princípios orientados para uma boa qualidade de vida, têm maior e melhor
repercussão por estarem dirigidas a um público receptivo e influenciável:
crianças e adolescentes. Oferece condições e ferramentas para execução de
atividades desenvolvidas por equipes multidisciplinares que devem estar
capacitadas a reconhecer fatores determinantes de uma vida saudável.
A saúde nas escolas passa, necessariamente por uma revisão de seus
conceitos higienistas e assistencialistas incluindo em suas ações, a família e
comunidade, para trabalhar preventivamente situações adversas, cujo alvo
preferido é o jovem adolescente em conflito com as rápidas transformações
sociais, econômicas e políticas.
Desta forma, os programas independentemente de suas trajetórias,
organizações particulares e faixas etárias de atuação devem: “procurar
desenvolver conhecimentos, habilidades para o auto-cuidado da saúde e a
prevenção das condutas de risco em todas as oportunidades educativas,
fomentar uma análise crítica e reflexiva sobre os valores, condutas, condições
sociais e estilos de vida, buscando fortalecer todos os aspectos que contribuem
para uma melhor qualidade de vida e saúde para educadores, crianças,
adolescentes e suas famílias”.(Escolas Promotoras de Saúde-1996)
Do Serviço Social: Este, sintonizado com o tempo histórico da
sociedade, lança mão dos conhecimentos acumulados de outras ciências, para
melhor compreender e interpretar o contexto global para atuar na realidade
local.
O Serviço Social parte da premissa teórica que o homem é um ser
histórico e social; indivíduo inserido nas relações com diferentes coeficientes
de poder que se revelam diante das desigualdades políticas e econômicas da
sociedade. Sua prática política do trabalho produz atividades objetivas e
subjetivas, com diferentes símbolos, que constituem a representação das
ações humanas.
Diante dessa diversidade cultural e riqueza de valores, observa-se um
redesenho das relações familiares.
Segundo definição do IBGE/1997, “família é o núcleo de pessoas que
convivem em determinado local, que se acham unidas (ou não) por laços
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consangüíneos. Ela tem como tarefa primordial o cuidado e a proteção de seus
membros e se encontra dialeticamente articulada”. Kaslow tipifica a família com
diferentes arranjos:
“ - família nuclear (duas gerações com filhos biológicos);
- famílias intensas (incluindo três ou quatro gerações);
- famílias adotivas (que podem ser bi-raciais ou multiculturais) ;
- famílias monoparentais (chefiadas por pai ou mãe)
- casais homossexuais com ou sem crianças;
- famílias reconstituídas depois do divórcio;
- várias pessoas vivendo juntas, sem laços legais, mas com forte
compromisso mútuo”. Kaslow (2001;37)
Família, independentemente das formas ou modelos que se arranjem, é
o espaço privilegiado onde se aprende a ser e conviver, media continuamente
os deslocamentos entre o público e privado, entre sujeitos e a coletividade.
Diante dessas novas formas de organização familiar, em face da
diversidade revelada, os profissionais do Serviço Social se obrigam a debruçar
mais detidamente, refletindo e analisando tais mudanças sociais, com atitude
ampla e democrática, contextualizando diferenças e quiçá, poderão ser objeto
do fazer profissional.
Na DEdIC, o Serviço Social é a porta de entrada da demanda, onde se
aplica e interpreta à clientela a política de atendimento e rotina, referencia e
esclarece legislações vigentes: Constituição de 1988, ECA, CLT,LDB, enfatiza
a abordagem da proteção e direitos sociais, também atuando de forma grupal
em temas transversais que envolvem a educação.
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V. Avaliação: Momento de Re-construção
Avaliar é desencadear um processo de repensar, de renovar, de
reorganizar. Não é apenas medir, comparar ou julgar. Muito mais do que isso
avaliação tem importância social e política crucial no fazer educativo. E essa
importância está presente em todas as atitudes e estratégias avaliativas que
adotamos.
A avaliação busca resgatar o sentido essencial de acompanhamento do
desenvolvimento e reflexão permanente sobre as crianças e adolescentes e
seu cotidiano como elo na continuidade da ação pedagógica de maneira que
possa contemplar positivamente as necessidades, curiosidades e solicitações
das crianças e adolescentes.
A proposta de avaliação da DEdIC é abrangente e dinâmica dentro de
um processo constante e contínuo, onde os aspectos qualitativos prevalecem
sobre os quantitativos. Dessa forma, pressupõe-se que a avaliação do trabalho
educativo não se aplique apenas às crianças e adolescentes, mas que
envolvam todos os seus atores, considerando as expectativas de
aprendizagem e as condições oferecidas para que isso ocorra.
A avaliação contínua dá sentido ao trabalho pedagógico, organizada
com base em vivências e informações, o que significa olhar para todos os
pontos de vista, podendo ser um instrumento de reconstrução do processo de
ensino-aprendizagem e mudança da prática pedagógica. Ela parte da
realidade, integra conteúdos e métodos, desatando os nós do processo para
alcançar os objetivos educacionais.
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VI. Participação dos Pais
Para a Divisão de Educação Infantil e Complementar da Unicamp, a
participação dos pais ou responsáveis é de extrema importância,
principalmente quanto ao compartilhar do espaço, do convívio coletivo e o
respeito às regras da instituição, que contribuem para o bom desenvolvimento
das atividades cotidianas. Através dessa interação, estabelece-se uma relação
de parceria entre a escola e a família, no que diz respeito ao trabalho realizado.
Independentemente da idade da criança e do adolescente (dois meses e
meio a quinze anos), a proposta de trabalho com os pais ou com a família tem
o mesmo objetivo, educar e cuidar, que são processos dinâmicos e
indissociáveis. As relações dos adultos que estão envolvidos com essa tarefa
(família e educadores) têm que acontecer de forma respeitosa, possibilitando
um trabalho harmonioso e efetivo.
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VII. Caracterização dos usuários
A DEdIC atende crianças na faixa etária de zero a quatorze anos, filhos
ou dependentes legais de funcionários da Universidade num total de 1100
vagas. Considerando a diversidade da clientela atendida nos aspectos
socioeconômicos e culturais fez necessária uma caracterização da mesma.
Este levantamento foi realizado em Agosto/2006 e refere-se à clientela
total atendida pela CAS, CECI e a uma parcela das crianças /adolescentes que
freqüentam o PRODECAD.
Com objetivo de acrescentar informações para caracterização fez-se
necessário buscar alguns dados da DGRH (Diretoria de Recursos Humanos)
relacionados ao total de filhos de funcionários ou de responsáveis legais da
Unicamp, que na ocasião girava em torno de 4.447 crianças.
Apesar da discrepância entre o total de filhos de funcionários da
Universidade (demanda real) e o número disponível de vagas, a procura efetiva
pelos serviços é compatível com a demanda atendida; isto se evidencia com
pequenas listas de espera em cada um dos programas.
No sentido de aprofundar o conhecimento referente à realidade da
clientela atendida foram elencadas nove categorias consideradas relevantes
para a caracterização, sendo que as informações foram coletadas das fichas
de renovação de matrícula e/ou das fichas de avaliação socioeconômica das
crianças/adolescentes atendidos nos programas.
Os dados apresentados na caracterização contemplam os seguintes
programas: PRODECAD, CAS e CECI, sendo que as escolas conveniadas:
EMEI “Maria Célia Pereira” e EE “Físico Sergio Pereira Porto” não estão
presentes, por estarem subordinados a outros órgãos administrativos.
20
Gráfico 1 - Tipo de Contrato dos Usuários / Responsáveis
Gráfico 1
72%
28%0%0%0%
Unicamp
Funcamp
Conveniado
Terceirizado
Externo
Gráfico 2 - Tipo de Segmento / Responsáveis
Conforme demonstram os gráficos acima 72% das crianças atendidas
são filhos dos funcionários efetivos da Unicamp. Os Programas Educativos
vêm cumprindo a diretriz proposta desde a sua inauguração priorizando o
atendimento aos filhos de funcionários contratados via UNICAMP na condição
de não docente.
Unicamp 455
Funcamp 177
Conveniado 1
Terceirizado 2
Externo 2
Docente 7
Não Docente 609
Aluno 22
Da Comunidade 1
Gráfico 2
1%
96%
3%
0%Docente
Não Docente
AlunoDa Comunidade
21
Gráfico 3 - Escolaridade dos Usuários / Responsáveis
Gráfico 3
7%
33%
18%3%
14%
25%Ensino Funda. CompletoEnsino Médio Completo Ensino Superior CompletoEnsino Funda.IncompletoEnsino Médio IncompletoEnsino Superior.Incompleto
Gráfico 4 - Faixa Salarial dos Usuários / Responsáveis
Gráfico 4
14%
35%22%
29%De 0 a 3.9 salários minímos
De 04 a 6.9 salários minímos
De 07 a 9.9 salários minímos
Mais que 10 salários minímos
Quanto à escolaridade dos responsáveis, os gráficos 3 e 4 apontam que
mais da metade (58%) dos responsáveis estão no ensino médio caminhando
para o ensino superior, isso também se evidencia na faixa salarial onde 76%
dos usuários estão na faixa salarial acima de 3.9 salários mínimos
enquadrados, portanto no nível médio da carreira de Funcionários da Unicamp.
Ensino Funda. Completo 45
Ensino Médio Completo 211
Ensino Superior Completo 117
Ensino Funda.Incompleto 18
Ensino Médio Incompleto 92
Ensino Superior.Incompleto 157
De 0 a 3.9 salários mínimos 91
De 04 a 6.9 salários mínimos 220
De 07 a 9.9 salários mínimos 137
Mais que 10 salários mínimos 184
22
Gráfico 5 - Habitacional - Localização da Moradia dos Usuários / Responsáveis
Gráfico 5
84%
16%
Campinas
Outras Cidades
Gráfico 6 - Habitacional - Localização em Campinas da Moradia dos
Responsáveis
Gráfico 6
18%
6%
27%26%
8%
15%Zona Norte
Zona CentralZona Sul
Zona Oeste
Zona Leste
Distritos
Podemos constatar através dos Gráficos 5 e 6 que 84% das crianças
atendidas moram em Campinas, sendo desse montante a grande maioria
provém das regiões sul e oeste.
A região oeste da cidade de Campinas3 concentra em sua maioria
bairros de classe média baixa e baixa, com comércio local apenas. Nela
3 Dados retirado do site: www.campinas.sp.gov.br/
Campinas 537
Outras Cidades 103
Zona Norte 100
Zona Central 31
Zona Sul 153
Zona Oeste 142
Zona Leste 43
Distritos 84
23
existem algumas fábricas, como as da Pirelli e da Bosch. A região sul é a mais
povoada de Campinas e por ser extremamente variada, concentra todos os
tipos de ocupação urbana: bairros de classe alta (Parque Prado), classe média
(Nova Europa), classe média baixa (DIC), classe baixa (Campo Belo, Jardim
Aeroporto) e ocupações em processo de legalização.Nessa região, há muitas
favelas e nela também se localiza a zona de meretrício da cidade, o Jardim
Ipatinga.O comércio, na maior parte dos bairros, é apenas local, embora haja
fábricas (Mercedes-Benz) e hipermercados.
Gráfico 7 - Transporte - Utilização de transporte para o trabalho / Unicamp
Gráfico 7
49%43%
8%Fretado
Condução própria
Outros
O gráfico 7 apresenta uma proximidade no tipo de transporte (fretado-
49% e condução própria- 43%) utilizado pelos usuários e ou responsáveis
pelas crianças nos Programas Educativos. No entanto percebemos ao observar
o gráfico de cada programa que nas creches - faixa etária 2 meses e meio a 3
anos predomina a condução própria e na pré-escola de 4 a 5 anos predomina o
fretado.
Fretado 313
Condução própria 272
Outros 52
24
Gráfico 8 - Composição Familiar na Moradia
Gráfico 8
81%
14%
5%
Pai e Mãe
Pai ou MãeOutros
Gráfico 09 - Definição do Responsável pela criança
O gráfico 8 evidencia a predominância (81%) de um arranjo familiar
nuclear constituído por pai, mãe e filho,entretanto estes dados não afirmam que
seja com o mesmo cônjuge. O gráfico 9 prioriza as mães (75%) como usuárias
dos programas.
Pai e Mãe 519
Pai ou Mãe 92
Outros 29
Pai 127
Mãe 489
Avó 32
Avô 3
Outros 9
Gráfico 09
19%
75%
5%
0%
1%
Pai
Mãe
Avó
Avô
Outros
25
Gráfico 10- Horário de Permanência das Crianças
No Gráfico 10 evidenciamos que: a grande maioria (53%) das crianças
atendida nos Programas Educativa da Unicamp permanece na instituição em
período integral de 9 horas.
Considerações Finais
Os gráficos refletem a realidade momentânea da coleta de dados,
retratando uma imagem pontual e estanque; entretanto esta é dinâmica e em
constante mudança. Em certo sentido, são auto-explicativos quando revelam
que a maioria da clientela atendida nos Programas permanece nove horas nos
mesmos.
A maioria da população atendida reside em bairros nas regiões distantes
e populares de Campinas, consumindo um tempo do dia na locomoção de casa
para o trabalho e vice-versa.
Estes dados nos remetem à reflexão da especificidade da realidade em
que se atua: muitos funcionários da Universidade tendem a transferir as
vicissitudes de cada etapa de suas vidas para o local de trabalho,
especialmente suas expectativas quanto ao cuidado e educação de seus filhos.
Simultaneamente, criam-se demandas por infra-estrutura nos programas que
buscam fazer parceria com as famílias e a respectiva co responsabilização.
Portanto é imprescindível ter em mente esta realidade desde o
planejamento até a atuação direta e na reflexão dos profissionais qualificando
seu olhar e iluminando a prática cotidiana.
4 horas 119
6 horas 182
9 horas 340
9 a 12 horas 0
Gráfico 10
19%
28%53%
0%4 horas
6 horas
9 horas
9 a 12 horas
26
VIII. Apresentação da Divisão de Educação Infantil e Complementar
Para chegar à estrutura administrativa e organizacional que hoje possui,
a Divisão de Educação Infantil e Complementar percorreu um longo e
acidentado caminho, nem sempre com todos os Programas juntos.
O Centro de Convivência Infantil (CECI), primeiro programa, criado em
1982, já nasceu com características diferentes daquelas propostas para os
Centros de Convivência Infantil do Estado de São Paulo – CCI's, em sua
maioria vinculados a órgãos municipais por intermédio das Coordenadorias de
Bem-Estar Social e outros às Secretarias de Educação. Os objetivos, a
clientela e a localização determinaram as diferenças. Diretrizes estratégias de
implementação, ampliação e planejamento para o futuro acrescentaram outras
ainda mais marcantes.
No início, por razões práticas, a Administração Geral da Universidade
assumiu integralmente o processo de implantação, sempre deixando claro que
seria em caráter provisório, buscando na Faculdade de Educação orientação
para construir critérios concretos de credenciamento e funcionamento. A partir
de 1982, e durante essas quase três décadas, houve momentos de intensa
participação de professores e professoras da Faculdade de Educação junto aos
programas da agora denominada Divisão de Educação Infantil e Complementar
da Unicamp – DedIC. Como exemplos, podem ser citadas duas grandes
iniciativas. A primeira, no início dos anos 90, através do trabalho da Profa.
Maria da Glória Gohn, como assessora da PREAC: foi desenvolvido um longo
e extenso processo de articulação das sete unidades de educação infantil da
Unicamp, de Campinas, Limeira e Piracicaba, através de reuniões mensais
regulares, período em que foi implantado um planejamento integrado para
todas as unidades, sendo que vários docentes e estudantes da Faculdade de
Educação participaram desse processo, que foi integrado ao trabalho do
governo do Estado, através do programa do CECEIS – Centros de Convivência
Infantil.
No mesmo sentido, durante o período em que o Prof. Luiz Carlos de
Freitas dirigiu a DGRH, também houve um intenso trabalho de integração das
unidades de todo o Sistema Educativo da Unicamp – Campus Campinas,
incluindo as quatro unidades de educação infantil, através da criação de um
27
Colegiado do Sistema, com apoio e participação de vários docentes da
Faculdade de Educação. Quase todas as reuniões do Colegiado ocorreram nas
dependências da FE. Destaca-se que, nesse período, foi oferecido um mini
curso de formação, intermediado pela FE, pelas professoras italianas da
Prefeitura de Pistóia, Dras. Annalia Ghalardini e Antonia Mastio.
No entanto, todas essas importantes iniciativas não tiveram
continuidade, provave lmente por falta de um trabalho institucional assumido
pelas instâncias envolvidas, ficando essas ações restritas às propostas
individuais de docentes que assumiram determinadas posições na
administração da universidade, durante determinado período.
Registre-se, ainda, durante todo esse período, a ocorrência de várias
iniciativas, como assessorias, cursos, pesquisas e supervisão de estágios
realizados por docentes da FE junto às unidades da DEdIC, demonstrando
uma profícua relação da Faculdade de Educação com as creches e pré-escolas
da Unicamp.
Em 1990, o CECI foi incorporado à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos
Comunitários (PREAC) e, em 1992, a Creche Área de Saúde - CAS, juntando-
se com o Programa de Educação da Criança e do Adolescente - PRODECAD e
os órgãos conveniados, denominando-se “Programas Educativos”, que
posteriormente seriam subordinados à Pró-Reitoria de Desenvolvimento
Universitário (PRDU) por intermédio da Diretoria Geral de Recursos Humanos
(DGRH), formando a “Diretoria dos Programas Educativos - DAPE”.
Independentemente das determinações e das indefinições burocráticas,
os Programas continuaram a crescer e a delinear seu perfil, seguindo o
movimento nacional da educação e vivenciando as necessidades que
apareciam no cotidiano, tudo isso ajudado pela maturidade profissional das
equipes de trabalho, que conseguiram "desconstruir" alguns conceitos
ultrapassados, eliminar preconceitos e construir um projeto em que a criança e
adolescentes, como ser integral, é o centro deste processo e cujos direitos
fundamentais nunca devem perder-se de vista.
Atualmente, a Divisão de Educação Infantil e Complementar da Unicamp
composto pelos Programas CECI, CAS E PRODECAD estão subordinados à
Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário ( PRDU ), por meio da Diretoria
28
Geral de Recursos Humanos ( DGRH ) e buscam conduzir suas ações de
maneira a fortalecer os valores por ela instituídos:
Ø respeito às regras instituídas;
Ø flexibilidade diante das especificidades;
Ø clareza e visibilidade;
Ø bom uso dos recursos;
Ø qualidade de vida;
Ø sucesso do usuário.
IX. Estrutura organizacional da
Divisão de Educação Infantil e Complementar
ORGANOGRAMA
29
X.Histórico da Diretoria dos Programas Educativos na Unicamp
Não se pode negar a evidente necessidade da memória.
(DURAS)
PRDU
DGRH
CAS CECI PRODECAD
Convênios: EMEI “Maria Célia Pereira” E.E. físico Sérgio Pereira Porto
Divisão de Educação Infantil e Complementar
30
No início, a idéia de organizar um espaço para atendimento infantil na
Universidade, parecia um sonho; especialmente para profissionais que vinham
de uma formação tradicional. A ousadia da construção de algo novo era a
principal motivação para o envolvimento dos participantes neste projeto. Para
realizá-lo, formou-se uma equipe interdisciplinar, somando as contribuições das
áreas de educação, psicologia, serviço social, nutrição e enfermagem,
viabilizando o atendimento às crianças e seus familiares..
Dificuldades foram enfrentadas como: local para atendimento, espaço
físico adequado, recursos materiais disponíveis e profissionais com
qualificação desejada.
No entanto, surgiram pessoas com diferentes formações, que no dia-a-
dia tiveram sua capacitação ampliada nos momentos de serviço, participando
da concepção que buscava unir o caráter social ao trabalho educativo. A
formação de uma equipe, que mantinha a tolerância e respeito às diferentes
orientações teóricas, possibilitou a coexistência humana de colaboração.
Característica desta atitude, foi a superação às limitações para um exercício
cotidiano em espaço permanente, comprometido com a totalidade da condição
humana.
Desta maneira, o trabalho se fazia mais rico e apaixonante. A equipe
proporcionou a cada integrante do grupo o sentimento de ser parte de algo a
ser construído, além de levar adiante o já realizado. Estar neste serviço era um
compromisso ético e profissional. Ao mesmo tempo, consolidava-se a
concepção de infância e o vínculo com a comunidade universitária era
fortalecido.
O primeiro passo foi inserir nos espaços a acolhida aos pais, em que
problemas pessoais e familiares eram ouvidos e conduzidos. O serviço foi
crescendo, a equipe de profissionais, estruturada, adequando-se a novas
necessidades e demandas. Foram implantadas novas propostas,
proporcionando atendimento com extensão da faixa etária e horários
diferenciados de funcionamento.
Hoje, o atendimento unificado concretiza-se de lactentes a adolescentes,
através da institucionalização da DEdIC, construída a partir da história de cada
um dos Programas Educativos.
31
.
Centro de Convivência Infantil da Unicamp (CECI)
“Por natureza, a história é conhecimento por documentos, embora toda narração histórica se coloque para lá dos
documentos, visto que nenhum deles é o próprio evento”. ( VEYNE, 1993)
Os pioneiros, como foram chamadas as primeiras 30 crianças atendidas
no berçário, abriram caminho para aproximadamente 1.200 crianças que hoje
freqüentam a DEdIC. Em 1982, o então reitor da Unicamp, Professor Doutor
José Aristodemo Pinotti nomeou uma comissão para organizar e implantar um
Centro de Convivência Infantil, CCI.
Primeiras atividades da Comissão:
§ Visitas a diferentes creches, como a da Secretaria do
Estado dos Negócios da Fazenda em Campinas, da
Prefeitura Municipal de Campinas no Jardim Aurélia, da
Prefeitura Municipal de Paulínia e da Faculdade de
Odontologia de Piracicaba da Unicamp. Posteriormente,
foram visitadas algumas creches mantidas por
organizações filantrópicas.
§ Obtenção de informações de funcionárias da Unicamp, por
meio de questionário com perguntas relativas a: interesse
em ter seus filhos numa creche, idade dos mesmos, renda
familiar, condições de vida, etc.
Os dados obtidos neste levantamento mostraram a necessidade e o
interesse das funcionárias de ter uma creche onde seus filhos pudessem ser
cuidados durante a jornada de trabalho.
Considerando as disposições legais (Lei CLT- 1942, art. 396) e o
número de crianças menores de 1 ano de idade e dimensionando os recursos
32
disponíveis a curto prazo, optou-se por implantar de imediato um berçário com
capacidade para 30 bebês em fase de amamentação.
Atividades da Comissão Organizadora para a implantação e
implementação do Berçário do CCI
§ Encontrar um lugar físico, dentro ou próximo ao campus. Foi alugada
uma casa, na Rua Roxo Moreira, perto da entrada principal da
Universidade.
§ Elaborar um documento contendo todas as informações sobre a
implementação do CCI e um regimento interno com a descrição das
características do atendimento.
§ Organizar a equipe de trabalho responsável pelo cuidado integral dos
bebês num ambiente saudável e seguro, propiciando a manutenção
do elo mãe-filho e garantindo a tranqüilidade da mulher no exercício
de seu trabalho na Universidade.
§ Implementar o berçário do Ceci, organizando uma estrutura funcional
e adequada para satisfazer todas as necessidades das crianças:
saúde, higiene, nutrição, recreação, etc.
Como na Unicamp já existia a sigla CCI para o Centro de Controle de
Intoxicações, a comissão optou por utilizar a sigla CECI, para evitar confusões.
Cada passo foi desencadeando uma série de ações de extrema urgência, que
foram dando origem a uma estrutura cada vez mais complexa, na qual os
clientes (mãe e criança), com toda legitimidade, reivindicavam outros espaços
para dar continuidade ao atendimento.
No Plano Diretor da Unicamp, já existia um espaço para creche onde se
tinha iniciado a construção de um módulo sem planejamento específico.
Quando o berçário do Ceci tornou-se insuficiente para a demanda, foi retomada
a construção desse módulo seguida de outros três, totalizando 800 metros
quadrados, na Rua Monteiro Lobato, número 55. Nessas instalações foi
33
possível atender com mais comodidade um número maior de crianças, cujas
mães já valorizavam as vantagens de ter seus filhos bem cuidados e com boas
perspectivas de educação.
A demanda crescente sempre motivava ações reivindicatórias e parecia
que nunca se teria espaço e recursos suficientes. Ainda foi necessário ocupar o
antigo salão nobre da Universidade e alugar outra casa próxima à reitoria,
adaptando-a para atender as crianças selecionadas.
Em 1988, dois prédios modulados foram destinados para o maternal do
CECI, e uma parte deles foi cedida para o Convênio Unicamp - Prefeitura, onde
funciona até agora a pré-escola.
A equipe técnica do CECI somente ficou completa com a fusão da
creche do Instituto de Física em 1986. A Universidade recebeu três pedagogas,
uma psicóloga e uma nutricionista. Também tinham sido contratadas duas
assistentes sociais.
Programa de Integração e Desenvolvimento
da Criança e do Adolescente (PRODECAD)
O Programa de Integração e Desenvolvimento da Criança e do
Adolescente – Prodecad – destina-se a filhos de funcionários da Unicamp e
desenvolve três subprogramas: educação infantil, apoio à escolaridade I (no
período complementar à Escola Estadual “Físico Sérgio Pereira Porto”) e apoio
à escolaridade II, hoje denominados educação não-formal – níveis I e II.
O Prodecad teve seu início com o Subprograma de Apoio à Escolaridade
I, em setembro de 1987, por meio de convênio firmado entre Unicamp, Instituto
de Reabilitação de Campinas – IRCAMP e Fundo de Solidariedade Social do
Estado de São Paulo -FUSSESP, ficando o mesmo sob a direção do IRCAMP.
No momento em que o programa foi iniciado, os professores foram
cedidos pela Secretaria da Educação, por meio do Convênio PROFIC. A
equipe de apoio, coordenação, pedagogo, psicólogo, secretária, faxineiras e
merendeira, foi composta por funcionários da Unicamp, prestando serviços no
IRCAMP.
Vários problemas foram enfrentados e, devido a mudanças nas políticas
de convênio com a Secretaria de Educação, a mesma, em lugar dos
34
professores, passou a enviar verba para que o IRCAMP pudesse contratar
seus próprios profissionais. Em termos de qualidade para o programa foi muito
satisfatório, uma vez que, com os professores provenientes do Estado, não se
conseguia manter uma constância de pessoal, o que dificultava o
aprimoramento e o envolvimento no trabalho.
Existiam, também, dificuldades em relação ao local onde os programas
funcionavam. Inicialmente, o Subprograma de Apoio à Escolaridade I
desenvolveu suas atividades no Pavilhão Básico, passando pelo Salão
Paroquial de Barão Geraldo, Faculdade de Engenharia Mecânica e, finalmente,
em junho de 1990, passou a funcionar no prédio construído para abrigá-lo.
Quanto ao subprograma de Educação Infantil, este funcionava em uma casa
situada à Rua Shigeo Mori, 403, Cidade Universitária, que contava com salas
de aulas adaptadas (na garagem, quartos e em cômodos construídos no
quintal) e tinha como área de recreação um terreno anexo e cercado. No início
de 1991, o Programa como um todo se instalou no Campus, à Rua Carlos
Chagas, número 351.
Em agosto de 1991, rompeu-se o Convênio com o IRCAMP, lotado na
Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários. A equipe de profissionais
manteve-se, uma vez que parte já era da Unicamp e parte (professores,
psicólogo, pedagogo e monitores) havia sido contratada pelo IRCAMP, via
fundação de Desenvolvimento da Unicamp - FUNCAMP.
Em 1998, estudantes de 5ª a 8ª séries oriundos de escolas estaduais de
Barão Geraldo, filhos de funcionários da Universidade, que haviam freqüentado
o PRODECAD nos programas anteriores, nos colocavam a demanda de
atendê-los no período extra-escolar, já que corriam riscos ou prejudicavam o
desempenho profissional de seus responsáveis.
A partir dessa demanda, elaborou-se um projeto que procurasse atender
essas crianças, implantando-se, logo a seguir, um espaço alternativo cultural,
denominado Programa Espaço Lúdico, em espaço físico cedido pela Unicamp,
por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários – PREAC –,
com apoio de outros órgãos/unidades da Universidade.
Duas salas de 49 metros quadrados cada foram construídas em terreno
anexo ao PRODECAD, sendo que uma delas está subdividida em três partes,
35
Secretaria, uma pequena Biblioteca, uma sala de atividades, área externa em
continuidade com o Prodecad e banheiros feminino e masculino.
Dois anos após, em decorrência de mudanças na equipe técnica
responsável pelo Espaço Lúdico, o PRODECAD assumiu sua coordenação,
anexando-o a seus trabalhos desenvolvidos com Apoio I e Educação Infantil,
agora sob o nome de Apoio II.
Hoje, 2008, toda a equipe de profissionais é lotada na UNICAMP, via
concurso público. Inicialmente, funcionava das 8h30 às 17h30 e, atualmente, o
programa tem seu horário inicial às 7 horas e encerra as atividades às 19h30.
Esta ampliação se deu em virtude da necessidade de atender as mães
vinculadas à Área de Saúde e pré-adolescentes e adolescentes, filhos de
funcionários, estudantes de 5ª a 8ª séries.
De sua criação até o presente, verificou-se um aumento considerável na
demanda atendida, bem como no seu horário de funcionamento.
Creche Área de Saúde (CAS)
Em 1987, funcionários e administração da área de saúde da Unicamp
iniciaram os primeiros estudos sobre a construção de uma creche que
atendesse às necessidades referentes ao horário de turnos e plantões de final
de semana e feriados. Essas características não eram atendidas pela creche
existente, CECI, com funcionamento destinado aos funcionários que atuavam
em horários administrativos.
Em novembro de 1987, foi firmado um convênio entre o Instituto de
Reabilitação de Campinas (IRCAMP), a Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp) e o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo
(FUSSESP), visando à criação e à manutenção de uma creche destinada a
acolher os filhos de servidores da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) e do
Hospital de Clínicas (HC).
Em 10 de dezembro de 1987, por meio da Portaria Interna GR nº
332/87, foi formada a Comissão de Assessoria Técnica para acompanhamento
da implantação da creche até a posse do Conselho Normativo constituído nos
termos da cláusula quinta do convênio.
36
Em outubro de 1989, foi elaborado o Regimento Interno da CAS, dando-
se prioridade ao atendimento de servidoras da área de saúde pela
especificidade do horário. Em dezembro do mesmo ano, foi formado o
Conselho Normativo, que seria responsável pela condução da política
assistencial da creche e pela execução de seu regimento interno, tendo
representantes da Reitoria, do FUSSESP, do IRCAMP, da Faculdade de
Ciências Médicas da Unicamp, do Hospital das Clínicas da Unicamp e da
Associação dos Servidores da Unicamp (ASSUC).
Em agosto de 1991, o convênio da CAS com FUSSESP, IRCAMP e
Unicamp foi encerrado. Em 1992, a CAS ficou subordinada à Pró-Reitoria de
Extensão e Assuntos Comunitários (PREAC) e, em 1998, transferida para a
Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário (PRDU), ficando subordinada à
Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH) até a presente data.
A unidade funciona em dois turnos: manhã, das 6h55 às 19h24, aos
sábados, domingos e feriados o horário de atendimento é das 6h55 às 13h30h.
A creche foi mobiliada e equipada com verba das unidades da área de
saúde, entre elas o Hospital das Clínicas – HC –, Centro de Assistência Integral
à Saúde da Mulher – CAISM – e Faculdade de Ciências Médicas – FCM.
XI. RECURSOS HUMANOS
Os recursos humanos da CAS, do CECI e do PRODECAD estão
certificados, como programas que compõem a DEdIC, por meio da Deliberação
CAD 126/2004, de 02/03/2004, apontada no Regimento Interno, em seu
Capítulo IV, artigo 7o .
37
FORMAÇÃO EM SERVIÇO E FORMAÇÃO CONTINUADA
Historicamente, a educação vem passando por profundas
transformações, principalmente no que diz respeito à formação dos
profissionais que atuam diretamente com as crianças e adolescentes.
O trabalho docente, que se caracteriza pela intencionalidade, visa à
formação humana, por meio de conteúdos e habilidades, pensamentos e ações
que implicam em escolhas, valores e compromissos éticos. Entendendo que
um dos indicadores de qualidade do ensino está na formação e na valorização
do docente e nas suas condições de trabalho, priorizamos o investimento no
desenvolvimento desses profissionais.
A DEdIC acredita que os educadores também estão envolvidos em um
processo de construção do conhecimento, no qual a interação, a troca e a
interlocução exercem papéis fundamentais.
Neste sentido, a troca de informações e oportunidades de reflexão sobre
a própria ação é fundamental para os avanços da prática pedagógica dos
educadores. A base dessa concepção está no próprio conceito de educação
como processo de desenvolvimento do ser humano, no sentido da conquista de
sua autonomia. Daí a dimensão permanente da formação docente.
Acredita-se que a qualidade do atendimento à criança e ao adolescente
na DEdIC passa necessariamente por um investimento nas ações
permanentes de formação profissional em serviço. Essas ações visam oferecer
subsídios para reflexão teórico-prática do atendimento. Neste sentido, torna-se
necessário sensibilizar os profissionais da educação para a importância do
trabalho que vêm assumindo, instrumentalizando-os, técnica e teoricamente,
para a realização desta tarefa.
Em reconhecimento à importância do papel deste profissional na ação
educativa com crianças e adolescentes , foi criada em 2004, para as creches a
função de professor de educação Infantil em nível médio, antigamente
denominadas atendentes e recreacionistas, e ao mesmo tempo, a função de
professor de nível superior para o PRODECAD.
Na DEdIC, foram pautados procedimentos em relação à formação de seus
profissionais que implicam a melhoria dos serviços prestados como:
38
• O investimento na complementação dos estudos de ensino médio na
modalidade normal para algumas educadoras das creches que ainda
não possuem. Justifica-se, primeiro, por se tratar de assegurar às
transformações introduzidas no sistema nacional de ensino pela LDB/96
e, segundo, por constituírem-se na melhor forma de concretizar o direito
e a qualificação profissional.
• A formação em serviço que acontece no interior dos programas por meio
de encontros semanais de caráter sistemático e contínuo, em que os
educadores se colocam como pessoas, como profissionais, trocando
idéias, experiências, conhecimentos, planejando, refletindo e avaliando
sua prática, podendo assim investir na construção e na constituição de
um grupo de trabalho, com questões e intenções comuns, sendo com
certeza o conhecimento relativo à criança e ao adolescente o aspecto
central desse processo.
• A formação continuada, realizada fora da Divisão Educacional para a
Infância e Adolescência da Unicamp, mas no próprio campus da
Universidade como: Jornada dos Educadores, encontros de
aprimoramento, congressos com o intuito de capacitar os diversos
profissionais para questões educacionais de âmbito nacional e
internacional.
XII. RECURSOS FÍSICOS
Creche Área de Saúde
Rua Carlos Chagas, 351
Administração_____________________________75 m²
• 3 salas
39
• 1 sala de reuniões
• 1 banheiro
03 Módulos______________________________925 m²
• 12 salas
• 3 salões / refeitórios
• 3 copas / cozinha
• 3 vestiários para funcionárias
• 3 trocadores / vestiários para crianças
• 1 sala de amamentação
• 1 sala de enfermagem
• 5 salas para profissionais
• 1 almoxarifado
• 1 lavanderia / costura
• 3 varandas
• 3 pátios
• 3 parques
Quadra de Esportes (uso em conjunto com Prodecad)510 m²
Total Geral _________________________1.510 m²
Centro de Convivência Infantil
Este programa funciona em dois endereços:
Rua Monteiro Lobato, 55.
I – Berçário _______________________________800m² (área construída)
4 módulos independentes com capacidade. Cada Módulo tem:
40
• 200 m² de superfície interna
• Sala de recreação
• Dormitórios
• Salas de procedimentos (enfermagem, copa, amamentação, brinquedos,
etc).
Instalações comuns para os quatros módulos
• Cozinha dietética
• Lavanderia
• Recepção.
• Área externa arborizada de aproximadamente 2.000 m².
Rua Carlos Chagas, 301
II – Maternal _____________1.800 m² (área construída)
No mesmo prédio, são utilizados 665 m² com as instalações da EMEI "Maria
Célia Pereira".
Dois prédios modulados de três andares adaptados. Conta de seis módulos
independentes com comunicação interna, Cada módulo tem 200 m² de
superfície interna:
• Instalações sanitárias para crianças (próprias para cada faixa etária)
• Salão de recreação/refeitório
• Dormitórios: espaços reversíveis (descansar, brincar, leitura, etc)
• Sala da supervisora
• Vestiário
• Copas de distribuição de alimentos
Instalações comuns
• Secretaria
• Sala para psicóloga
• Sala para direção
• Sala para psicopedagoga
• Sala de reuniões
41
• Sala da informática
• Copa (com geladeira e microondas)
• Odontologia
• Sanitários de adultos
• Halls de distribuição
• Rampas protegidas (chão de borracha e corrimãos)
• Cozinha dietética/despensa
• 2 refeitórios para 30 crianças
• Almoxarifado
• Lavanderia Sala de enfermagem
• Sala de costura
• Área externa de aproximadamente 3.000 m² com:
Prodecad
Prédio da Administração (térreo, mais 1 pavimento)
• 8 salas administrativas
• 2 banheiros com 6 sanitários e 4 lavatórios, com 24 m²
• 1 escada com 18 m²
Prédio das Oficinas (térreo):
• 6 salas
• 1 salão
• 2 banheiros com 6 sanitários e 4 lavatórios.
Prédio da Educação Infantil
• 5 salas.
• 2 banheiros com 8 sanitários e 8 lavatórios.
Prédio da Educação Complementar I (térreo)
• 4 salas
• 2 banheiros com 08 sanitários e 08 lavatórios.
Prédio do Refeitório
• 2 salas.
42
• 1 refeitório.
• 1 cozinha.
• 2 pátios abertos.
Prédio da Educação Complementar II
• 3 salas.
• 2 banheiros.
Corredores de acesso fechados entre prédios (térreo)
• Subtotal: 275 m² de área interna de cimento lavável.
Miniquadra, pátios e parque infantil: 3.160,92 m².
XIII. Recursos Financeiros
A Divisão de Educação Infantil e Complementar é uma divisão
administrativa da Diretoria Geral de Recursos Humanos, portanto, tem seu
orçamento anual previsto no custeio desta unidade.
43
XIV. Estágios e projetos de pesquisa
A Divisão de Educação Infantil e Complementar recebe, mediante
solicitação do professor responsável, projetos de pesquisa e
alunos/estagiários da Unicamp ou de outras Universidades, com a
aprovação da diretoria e dos profissionais que supervisionam o estágio.
Serão realizados os encaminhamentos a DGRH para registro do estágio,
sendo ele remunerado ou não.
BIBLIOGRAFIA
ÁRIES, Philippe. (HISTÓRIA SOCIAL DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA, Rio de
Janeiro, RJ, ZAHAR, 1981)
DURAS, Marguerite. (A VIDA TRANQÜILA, Editora Gallimard 1944).
44
FREIRE, Paulo. (PEDAGOGIA DA AUTONOMIA. SÃO PAULO, SP,Editora Paz
e Terra, 1997).
MANNONI, Maud. (A PRIMEIRA ENTREVISTA EM PSICANÁLISE, Editora
Campos, 1981)
PARK, Margareth B. (org.) (PALAVRAS-CHAVE EM EDUCAÇÃO NÃO –
FORMAL, Editora Unicamp, Campinas, SP, 2007)
VEYNE, Paul. (COMO SE ESCREVE A HISTÓRIA, Editora. Le Seuil, 1970).
VON SIMSON, Olga R.M. (org.) (EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL: CENÁRIOS DA
CRIAÇÃO, Campinas, SP, Editora Unicamp, 2001)
WINNICOTT, D. W. (O BRINCAR E A REALIDADE, Rio de Janeiro, RJ,
IMAGO,1975).
DOCUMENTOS OFICIAIS
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DA
EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referencial curricular nacional para a
educação infantil. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998, V. I, II e III.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
BÁSICA. Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil.
Brasília, DF: MEC/SEB, 2006, V. I e II.
LEGISLAÇÃO PESQUISADA
Consolidação das Leis Trabalhistas
Constituição Federal de 1988
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº. 8.069/1990)
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Naciona l (Lei nº. 9.394/96)
45
SITES PESQUISADOS
www.dgrh.unicamp.br
www.pg.unicamp.br
www.campinas.sp.gov.br