Viabilizar a proposta de inclusão social das comunidades carentes e catadores, implementando a coleta, seleção e beneficiamento de resíduos sólidos para geração de renda, através de uma ação educativa que resulte em mudanças de hábitos, priorizando a saúde integral de todos os indivíduos e do nosso planeta.
Iniciou-se em meados de março de 2000. Com uma campanha de coleta de recicláveis para aquisição de dicionários para a escola da Penitenciária Feminina.
Em 2001 houve a formação da cooperativa ReciclAção, realizada pelo PAE – Programa de Auto Emprego, da SERT – Secretaria de Empregos e Relações do Trabalho - na gestão do Secretário Walter Barelli.
O trabalho em Vila Albertina resultou na consolidação do projeto “ReciclAção”: A COMUNIDADE EM AÇÃO-2002.
A Educação Ambiental concretizou-se com a parceria com a Fundação Gol de Letra e seus parceiros e assim construímos a RVA – Rede Vila Albertina.
Nesta caminhada ajudamos a pensar e construir as centrais de triagem, até 2004; discussão realizada entre mais ou menos 70 grupos que existiam nos fóruns das cinco regiões da cidade; o nosso é o da Zona Norte.
Final de 2005: o poder público municipal por divergências políticas, retira a prensa, balança e o espaço físico, peças fundamentais para o desenvolvimento do nosso trabalho que adquirimos na gestão municipal anterior; isto dificultou nosso avanço.
Em 2006, sob orientação da OCESP e diversos parceiros, formalizamos a Cooperativa “Cantareira Viva”. Tivemos apoio da Associação Amigos do Tremembé como coadjuvante neste processo.
Em 2007 conseguimos entregar todos os documentos exigidos pela Secretaria de Serviços para efetivarmos o convênio com a prefeitura e podermos realizar todas as atividades deste empreendimento; em 2010 continuamos esperando e aguardamos a indicação de terreno que tenha possibilidade de implementação das nossas atividades.
Atuamos em vários distritos: Santana, Tucuruvi, Mandaqui, Tremembé, Jaçanã. Coletamos onde encontramos pessoas conscientes que nos dão apoio e parceria: diversos prédios, residências, comércios, escolas.
Promover a conscientização dos cidadãos, despertando-os para a necessidade de uma destinação adequada para o lixo que produzem.
Implementar projetos de educação ambiental em parcerias com condomínios horizontais/verticais, escolas públicas, privadas, ONGs, institutos, empresas, promovendo ações capazes de possibilitar à comunidade criar novos paradigmas e novos hábitos.
Sensibilizar e mobilizar toda sociedade civil, o meio empresarial, esportivo, educacional para realizar ação efetiva, priorizando a educação ambiental para a saúde integral de todos os que vivem neste planeta.
Estabelecer parcerias com o poder público, com a iniciativa privada, outros grupos organizados e famílias carentes para integrá-los, tornando-os atores principais dessas transformações
Catadores Trabalhadores desempregados Mulheres como arrimo de família Jovens Pessoas em condições de vulnerabilidade
social
A busca de geração de trabalho e renda através da auto gestão; o caminho para a solução não passa apenas pelo emprego com carteira assinada, mas com a utilização de recursos disponíveis na própria comunidade.
Contribuir para o amadurecimento e envolvimento da comunidade, da sua educação ambiental e conscientização individual e coletiva para alcançar uma mudança de paradigma e também novos padrões de consumo.
Ser instrumento de transformação da sociedade, a partir da nossa comunidade, com o olhar no futuro para formar cidadãos críticos, transformadores e que tenham a consciência da sua parcela de responsabilidade socioambiental.
Ocupar pelo menos 80 cooperantes em 3 períodos de produção.
Promover Educação Ambiental que seja a condutora de mudanças de paradigmas e instaure novos hábitos.
Organizar a produção de cada um para que se some e funcione de forma a trazer resultados econômicos e sociais à toda a comunidade de Vila Albertina.
21 Cooperados. 1 caminhão de propriedade coletiva e mais um
com apoio da Amigos do Tremembé. 1.000 moradias conscientizadas e colaboradoras
que são coletadas. 20 toneladas/mês coletadas, triadas e
comercializadas. Receita de 8 mil reais/mês. Média de retirada mensal de um salário mínimo
por cooperado. Aproveitamento de tudo que vem da coleta:
roupa, calçados, móveis e alimentos (desde que em condições adequadas).
Diminuição de resíduos nos aterros, esgotos e conseqüentemente menor incidência de enchentes.
Geração de emprego e renda para 80 pessoas no prazo de um ano.
cooperados capacitados e formados em educação ambiental, restauração de móveis, customização e designer objetivando agregar valor aos produtos.
Aquisição de moradias e bens de consumo pelos cooperados através de renda digna.
CURTO PRAZO Aquisição do espaço físico com dois mil metros quadrados, com a infra estrutura adequada (balança, prensa, esteira, galpão) e convênio com o poder público municipal, estadual e federal, aproveitando as verbas federais, estaduais e municipais disponibilizadas nas políticas públicas.
MEDIO PRAZO - Manter este convênio e ampliar as quantidades de moradias coletadas, estendendo a coleta para as cinco mil residências da Vila Albertina;- Realizar a comercialização direta com as indústrias;- Aumentar a produção e a renda familiar dos cooperados.
LONGO PRAZO- Multiplicar o modelo nos diversos bairros de São Paulo. Para isso, esperamos ter a parceria do CEPAM e da FGV, por conta dos conhecimentos técnicos e metodológicos.- Implementação de espaços para todas as atividades de reaproveitamento dos resíduos coletados: captação de água de chuva para reuso, captação de energia solar, fabricação de sabão e sabonetes ecológico com óleo coletado, oficina de consertos de peças recicláveis, produção de biodiesel, produção de papel artesanal, artesanato, espaço de biblioteca pública a partir dos livros coletados, etc.
Ser uma referência em Educação ambiental, coleta, triagem e beneficiamento de materiais
recicláveis e reaproveitáveis e para o desenvolvimento local.
Realizadores do projeto: Sonia - Lia – Wilson – Pedro – José – Ivani – Samuel – Doroti – Leandro – Raphael – Isabel – Eva – Ednaldo – Noêmia – Josilene – Marilene – Francisca – Ilda – Jefferson – Ana – Valquíria.
“Em 2020, a Vila Albertina será um bairro que respeita os direitos humanos e cresce de acordo com o processo de sustentabilidade, reconhece a importância e defende a preservação da Serra da Cantareira”.
As cores das nossas casas transmitirão harmonia, paz, alegria, solidariedade e o respeito que vivemos.
Em nosso bairro, todos terão acesso a saúde e educação. Teremos espaços de lazer, esporte, cultura, transporte de qualidade e práticas ambientais.
“Capacitaremos nossos jovens para o eco-mercado tornando-os agentes de transformação social e seremos conhecidos e respeitados pelo nosso exemplo de exercício de cidadania”.
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