PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Estágio Supervisionado
Visita Técnica
Victor Vorique de Melo e Sousa
Goiânia-2014
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Estágio Supervisionado
Visita Técnica
CBM - GO / CORPO DE BOMBEIROS MILITARES DO
ESTADO DE GOIÁS
Victor Vorique de Melo e Sousa
Relatório de estágio supervisionado apresentado como forma de avaliação na
disciplina de Estágio Supervisionado no curso de Engenharia Civil da Pontifícia
Universidade Católica de Goiás, sob orientação do professor Edson Tejerina Calderon
Orientadores: Edson Tejerina Calderon
Eng° Supervisor de Campo – Francisco José Pires M Bragança
Goiânia-2014
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Estágio Supervisionado
CBM - GO / CORPO DE BOMBEIROS MILITARES DO
ESTADO DE GOIÁS
Victor Vorique de Melo e Sousa
Relatório de estágio supervisionado apresentado como forma de avaliação na
disciplina de Estágio Supervisionado no curso de Engenharia Civil da Pontifícia
Universidade Católica de Goiás, sob orientação do professor Edson Tejerina Calderon
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Victor Vorique de Melo e Sousa
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Professor – Edson Tejerina Calderon
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Orientador – Alair Gomes Camargo
Goiânia-2014
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a todos os que de alguma forma colaboraram
para minha formação profissional. Agradeço aos insentivadores e
orientadores.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço aos professores que nos instruiram a cerca da visita e a
todos que direta ou indiretamente envolvidos ajudaram a torna-la tão instrutiva
e segura.
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Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................7BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA ............................................................8INGRESSO A COPORAÇÃO E HIERARQUIA ..........................................................10APRESENTAÇÃO E TRINAMENTO ..........................................................................13CONCLUSÃO ................................................................................................................17REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................................................................18
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INTRODUÇÃO
Visita técnica ao Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás, a visita técnica
proporcionou um melhor entendimento a cerca do trabalho destes militares e
compreender a dificuldade impressa sobre o trabalho de resgate, combate a incêndio,
salvamento e muitos outros realizados pela classe. Um breve histórico, as informações
prestadas e o treinamento apresentado convencem da necessidade deste órgão que salva
muitas vidas e desempenha papel importante na vida da sociedade.
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BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
O Cabo Eduardo nos apresentou a história da criação do corpo de bombeiros a
nível nacional e regional:
Em 1957 foram deslocados para Minas Gerais 11.000 (Onze mil) militares com
a função de participar de programa de treinamento de 8 meses para combate a incêndio
e brigada de Bombeiros.
Entre os anos de 1958 e 1964 através da Lei de nº 2.400 existiu a Companhia
de Bombeiros que apesar de parte integrante do efetivo da Policia Militar do Estado não
recebia grande atenção do poder público ou comandantes responsáveis por administrar
os recursos da Polícia Militar.
A partir de 10 de novembro de 1964 com a Lei nº 5442 foi que a Companhia se
transformou em Corpo de Bombeiros e passou a ter seu próprio efetivo.
Fênix símbolo do Corpo de Bombeiros D. Pedro II - Patrono do CBM
Foto 1 - Victor, Vorique - 2014 Foto 2 - Victor, Vorique - 2014
Em 14 de novembro de 1967, o Corpo de Bombeiros recebeu a estrutura de
Batalhão. Com base na Lei nº 8125, de 18 de dezembro de 1976, Art. 2º, 3º, 9º e 11,
combinado com o Decreto nº 1936 , de 27 de agosto de 1981, baixou-se a Portaria nº
04/81-PM/3, que criou diversos órgãos dentro da estrutura do Corpo de Bombeiros
Militar de Goiás.
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Em 1º de janeiro de 1990 o Governador do Estado nomeou o 1º Comandante
Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, CEL QOBM Pedro Francisco da Silva,
determinando-lhe envidar esforços para a estruturação do Corpo de Bombeiros. Assim,
foi criada e implementada uma nova Corporação, denominada Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Goiás, com orçamento próprio, partindo-se a seguir, para a
elaboração da legislação, com o encaminhamento de projetos de leis e decretos,
iniciando-se o processo de criação e implantação das Unidades Operacionais na Capital
e Interior do Estado.
Foto 3 - Site CBM-GO - 2014
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INGRESSO A COPORAÇÃO E HIERARQUIA
O Cabo Eduardo repassou a nós também informações sobre as diferentes
modalidades de ingresso ao contingente do Corpo de Bombeiros Militar, realizados
através de concursos públicos que abrangem avaliação de conhecimento intelectual e
condição física. Se destacando duas modalidades de trabalho, praça e oficial. Sendo o
primeiro responsável por trabalho de combate a incêndio, resgate e outros trabalhos em
campo de acordo com sua especialização técnica e treinamento e o segundo responsável
por gerir, administrar e supervisionar todo o trabalho interno que dá suporte aos
atendimentos e demais funções dos praças e de todo batalhão.
O praça pode se especializar com treinamento para desempenhar uma função
específica dentro do batalhão, como por exemplo resgate e salvamento, atendimento de
urgência, mergulho e busca ou socorrista. Cada competência muda a configuração do
trabalho, risco associado e consequentemente regime de trabalho do praça. O socorrista
por exemplo trabalho 12 horas e descansa 36 horas por conta do alto desgaste físico e
mental exigido pela função.
Em segundo momento o Cabo Eduardo nos informou sobre o contingente do
Corpo de Bombeiros que conta desde sua criação com cerca 3.900 (três mil e
novecentos) integrantes, dentre eles praças e oficiais. Número esse insuficiente para
atender todas as demandas do estado que competem ao Corpo de Bombeiros, ainda mais
sabendo que muitos desses integrantes já se encontram fora de atividade por
aposentadoria, afastamento ou outros motivos.
Foram apresentados em seguida a logomarca do Corpo de Bombeiros Militar
de Goiás e o painel comemorativo dos 50 anos da corporação.
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Foto 4 - Victor, Vorique - 2014
O símbolo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás tem sua ênfase
gráfica na figura da ave mitológica Fênix. Conta a história que a ave enfrenta fogo para
gerar a vida, “ressurgindo das cinzas”, portanto ela dá a vida para gerar outras vidas.
O circulo dá a idéia de continuidade de totalidade, além de representar uma
evolução onde a leitura é feita do centro para a extremidade.
As mangueiras ganham um papel de destaque no círculo, que as insere dentro
da logomarca, representando o combate a incêndio. O sentido anti-horário das
mangueiras revela o desafio do bombeiro de correr contra o tempo, no combate ao
incêndio e no resgate de vidas.
Foto 5 - Victor, Vorique - 2014
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O painel comemorativo dos 50 da criação da Companhia de Bombeiros que
simboliza os principais serviços prestados a população pelo corpo de Bombeiros, sendo
eles o resgate náutico, combate a incêndio florestal e urbano, resgate em situação de
risco, atendimento de urgência e emergência, treinamento e disciplina dos praças e
oficiais além da regulamentação e vistoria de instalações de combate incêndio.
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APRESENTAÇÃO E TREINAMENTO
Uma apresentação com cão farejador especialista em salvamento foi
apresentado ao grupo que realizava a visita, o treinador e soldado Alisson nos
apresentou a Cadela Hanna. Foram feitas duas apresentações com o cão farejador de
busca e recompensa.
Foto 6 - Victor, Vorique - 2014
Foi feita uma apresentação do pátio de trabalho do batalhão assim como as
principais instalações de treinamento, academia, campo de treinamento, estacionamento
de equipamentos, piscinas de treinamento e mergulho e torre de simulação de resgate
em altura.
Foto 7 - Victor, Vorique - 2014
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Na torre de treinamento fênix, projetada para técnicas de descida onde o curso
de formação dura cerca de 360 horas. A norma NR35 regulariza o treinamento em
altura.
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Foto 8 - Victor, Vorique - 2014 Foto 9 - Victor, Vorique - 2014
O caminhão AB é o Auto Bomba de capacidade de 35 m³. Esta unidade é
desiguinada para combater incêndios onde necessitam de uma quantidade maior de água
sem poder contar com hidrantes próximos
O caminhão ABT, Auto Bomba Tanque de capacidade de 5m³ de água. Esta
unidade é desiguinada para combater incêndios e derramamento de óleo na pista. Esta
unidade possui um esguincho para conectar no auto bomba AB e direcionar o jato de
água.Foto 10 - Victor, Vorique - 2014 Foto 11 - Victor, Vorique - 2014
Foto 12 - Victor, Vorique - 2014
Após recrutar um voluntário o Cabo Eduardo iniciou a instrução de montagem
dos equipamentos de segurança e salvamento necessários ao resgate de pessoas no
interior de estruturas já em chamas. Destacou-se a prontidão necessária ao prestamento
do socorro, o peso de todos os equipamentos que limitam e muito a mobilidade,
principalmente dos que não estão fisicamente preparados para executar tal função.
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Foto 13 - Victor, Vorique - 2014
No final da visita o cabo Eduardo nos passou informações sobre as viaturas de
resgate, atendimento médico de urgência e os caminhões.
Foto 14 - Victor, Vorique - 2014 Foto 15 - Victor, Vorique - 2014
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CONCLUSÃO
Pude averiguar toda a complexidade operacional e treinamento necessário para
desempenho das funções dos integrantes do corpo de bombeiros, seja do ponto de vista
técnico, físico ou de equilíbrio em situações extremas. Tenho impressão de que a visão
crítica de todos que participarão da visita técnica e acompanharam as instruções
puderam compreender a importância da corporação estar bem equipada e treinada para
exercício pleno de suas funções.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Notas feitas na visita técnica no dia 23 de aBRIL de 2014, às
15h00minhrs.
- Notas feitas em sala de aula no dia 26 de março de 2014, às
18h45minhrs.
- Visita ao site do CBM-GO em 27/04/2014.
www.bombeiros.go.gov.br/comunidade/contatos-enderecos-comunidade/bat
alhoes-bombeiro-militar.html
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