Aline Soares Vieira, Jlia Perptua de PaulaLvia Kele Gomes, Rafael Gustavo Alves
Segurana na Soldagem e Corte Oxiacetilnico
Aline Soares Vieira, Jlia Perptua de PaulaLvia Kele Gomes, Rafael Gustavo Alves
Segurana na Soldagem e Corte OxiacetilnicoTrabalho apresentado como concluso
de curso.Orientado pelo Prof. Roberto Resende, como requisito para obteno do ttulo de Tcnico em Segurana no Trabalho,
pelo Instituto Federal de Minas Gerais,Campus Ouro Preto.
AgradecimentosAgradecemos primeiramente a Deus e a todos que colaboraram pararealizao deste trabalho. Aos nossos familiares pelo apoio e incentivo. Aos professores que passaram as informaes necessrias para nossa
formao. Aos nossos colegas de classe pelo companheirismo durante ocurso. Daniela, encarregada do Laboratrio do Curso Tcnico em Segurana do Trabalho, pela colaborao. E em especial ao nosso orientador Roberto Resende, pela dedicao e pacincia para concluso deste trabalho.
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Para Refletir..."Ser feliz reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios,Incompreenses e perodos de crise. Ser feliz deixar de ser vtima dos problemas E se tornar um autor da prpria histria. atravessar desertos fora de si, Mas ser capaz de encontrar um osis
No recndito da sua alma.
agradecer a Deus a cada manh pelo milagre da vida.
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Para Refletir...Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou
Construir um castelo ..."
Ser feliz no ter medo dos prprios sentimentos. saber falar de si mesmo. ter coragem para ouvir um no. ter segurana para receber uma crtica,
Mesmo que injusta.
Fernando Pessoa02 de Junho de 2011 Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto 5
Metodologia
Levantamento bibliogrfico;
Visita Empresa Novlis do Brasil;
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Objetivos
Conhecer, avaliar e divulgar os procedimentos e mtodos de segurana na
soldagem e corte oxiacetilnico;
Analisar os riscos provenientes desse processo; Propor medidas de controle para minimizar ou acabar com as doenas ocupacionais e acidentes provenientes dessa atividade.
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A Soldagem
Processo de unio entre duas partes metlicas, usando uma fonte de calor, com ou sem aplicao de presso.*
*Srgio D. Brandi: Soldagem: Processos e Metalurgia 02 de Junho de 2011 Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto 8
O Sistema OxiacetilnicoAcetileno - (C2H2)
Oxignio - (O2)
Gs combustvel; Incolor; Inodoro quando 100% puro; Asfixiante; Anestsico;
Gs comburente; Incolor; Inodoro; Inspido; Compe cerca de 20,9% da
Limite de Explosividade: 2 a 80%;
atmosfera.
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Super Exposio ao AcetilenoContato com os Olhos: O vapor contendo acetona pode causar irritao. O lquido pode causar irritao e congelamento. Contato com a Pele: O vapor no apresenta efeito nocivo. O lquido pode causar congelamento. Quando dissolvido com dimetilformamida (DMF), poder ser absorvido rapidamente pela pele, podendo ocasionar dermatites. Inalao: Asfixiante, podendo levar a morte. Concentraes moderadas podem causar dor de cabea, sonolncia, vertigem, nusea, vmito, excitao, excesso de salivao e inconscincia. O vapor liberado pelo lquido pode tambm causar a falta de coordenao e dores abdominais.02 de Junho de 2011 Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto 10
Os CilindrosDevem conter:
O nmero de fabricao do cilindro;Identificao do fabricante; A data do teste de fabricao (ms e ano);
A presso de trabalho;A tara do cilindro em kg (acetileno); A capacidade em m (oxignio).
Conjunto de Solda Oxignio 10m e Acetileno 9kg Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto
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Manuseio e Armazenamento dos Cilindros
Sempre utilizar cilindros testados e identificados pelo fornecedor;Usar os Equipamentos de Proteo Individual (EPIs) adequados; Evitar que respingos, escria, ou a prpria chama atinjam os cilindros;
Evitar o contato de leo ou graxa com qualquer parte do cilindro deoxignio e seus acessrios, pois esses materiais podem queimar violentamente em contato com oxignio puro;
No deixar os cilindros diretamente sob o sol; No utilizar cilindros, cheios ou vazios, como roletes ou suportes; Evitar quedas ou choque entre cilindros; Evitar contato com eletricidade; Sempre utilizar o acendedor adequado;Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto 12
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Manuseio e Armazenamento dos Cilindros
Armazenar separadamente os cilindros cheios dos vazios;Identificar a rea de armazenamento e usar placas do tipo NO FUME ou NO ABRA CHAMAS;
Por ser muito reativo com halognios (flor, cloro, bromo, iodo e stato), oxignio, cobre, mercrio e prata, o acetileno deve ser mantido longe dos mesmos;
Utilizar carrinho de cilindros para moviment-los; Nunca trabalhar com os cilindros at seu esgotamento total; Nunca abrir a vlvula com mais de de volta, pois em caso de emergncia pode-se fechar mais rpido o cilindro.Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto
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Equipamentos Utilizados no Processo de Solda e Corte OxiacetilnicoCilindros Mangueiras e Conexes
Reguladores de Presso com Manmetros
Vlvula de Segurana Corta Chama
Maarico
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Riscos Decorrentes do Processo de Soldagem e Corte OxiacetilnicoIntoxicao Por Fumos Metlicos Raios Infravermelhos
Incndio
Exploso
Rudo
Queimaduras
Asfixia
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Outros Riscos Decorrentes do Processo de Soldagem e Corte OxiacetilnicoNveis de Iluminao Insuficiente Afogamento e Soterramento
Engolfamento
Deslizamento
Quedas de Riscos Diferena Ergonmicos De Nvel
Choque Eltrico
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Equipamentos de Proteo Coletiva EPCsExtintores de IncndioSistema de Exausto Geral Sistema de Exausto Local
BiomboInstituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto
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Equipamentos de Proteo Individual EPIsMscara de Escurecimento Automticoculos para Soldagem com Lente Especial Protetor Auditivo
Respirador Purificador de Ar PFF3Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto
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Equipamentos de Proteo Individual EPIsLuva de Raspa Perneira de Raspa Avental de Raspa
Blusa Manga Longa de Brim
Botina com Biqueira
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Anlise, Identificao, Caracterizao dos Riscos e Medidas de Controle
Anlise de Riscos
Identificao dos Riscos
Avaliao dos Riscos
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Anlise, Identificao, Caracterizao dos Riscos e Interdio ou paralisao Treinamentos dos Medidas de Controle de atividades ou operaes, trabalhadorestotal, parcial ou setorial
Proibio de uso de certos produtos
Ps-Anlise: Medidas Administrativas
Proibio de emprego de certas tcnicas de trabalho
Limitao do nmero de expostos
Segregao do tempo
Limitao de tempo de exposio
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Anlise, Identificao, Caracterizao dos Riscos e Medidas de Controle Eliminao do agente Substituio do agente
Modificao do mtodo, processo ou tcnica de trabalho
Ps-Anlise: Medidas Tcnicas
Segregao fsica do agente ou atividade
Melhorias das condies de ventilao
Utilizao de equipamentos de proteo individual
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Soldagem em Espao ConfinadoNR 33
Segurana e Sadenos Trabalhos em Espaos Confinados
1. no projetado para ocupao humana contnua;
2. possui meios limitados de entrada e sada;3. a ventilao existente insuficiente para remover contaminantes; 4. pode existir a deficincia ou enriquecimento de oxignio.
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Soldagem em Espao ConfinadoExames MdicosEquipamentos de Proteo Individual
Capacitao
Equipamentos de Proteo Coletiva
Permisso de Entrada de Trabalho (PET)
Monitoramento da Atmosfera
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Soldagem em Espao Confinado
Riscos Agravados em decorrncia da Soldagem em Espao Confinado
Incndio
Exploso
Queimaduras
Asfixia
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Soldagem em Espao Confinado Medidas Preventivasa) Identificar, isolar e sinalizar os espaos confinados para evitar a entrada de pessoas no autorizadas;NR 33 Anexo I Sinalizao para identificao de Espao Confinado
Exemplo de Sinalizao em Local Confinado.
NBR 14.787 Espaos Confinados Preveno de Acidentes Procedimentos e Medidas de Proteo. NR 18.20 Locais Confinados02 de Junho de 2011 Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto 26
Soldagem em Espao Confinado Medidas Preventivasb) Prever a implantao de travas, bloqueios, alvio, lacre e etiquetagem;
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Soldagem em Espao Confinado Medidas Preventivasc) Monitorar a atmosfera nos espaos confinados antes da entrada dos trabalhadores;
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Soldagem em Espao Confinado Medidas Preventivasd) Proibir a ventilao com oxignio puro;
O uso de oxignio puro para ventilao em espao confinado aumenta o risco de Incndio e Exploso.
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Soldagem em Espao Confinado Medidas Preventivase) manter condies atmosfricas aceitveis na entrada e durante a realizao dos trabalhos, monitorando, purgando ou inertizando o espao confinado.
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Soldagem em Espao Confinado Objetos ProibidosCigarro: nunca fume em um local confinado; Telefone Celular: no deve ser utilizado como aparelho de comunicao;
Velas, Fsforos e Isqueiros: deve ser utilizada fonte de ignio apropriada paraprocessos de solda.
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Soldagem em Espao Confinado Equipamentos Especiais de SeguranaRdio de Comunicao Detectores de Gases Prova de Exploso
Lanterna02 de Junho de 2011 Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto 32
Soldagem em Espao Confinado Equipamentos de ResgateEquipamento de Movimentao Vertical/Suporte Externo
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Anexos
Anlise Preliminar de Risco;
Check List de Verificao;Permisso da Entrada e Trabalho PET; Registro de Entrega de Equipamento de Proteo Individual (EPI).
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Concluso A atividade envolve riscos diferenciados, portanto, orientar os trabalhadoresdos riscos existentes de fundamental importncia, pois a partir do momento em que eles passam a conhecer e aceitar, os mesmos tornam-se grandes aliados na preveno dos riscos. Tendo conhecimento e aplicando as medidas de segurana e preveno, realizando exames mdicos, treinamentos, monitoramentos, fazendo uso de
equipamentos de proteo coletiva e proteo individual e utilizando asferramentas de segurana (APR - Anlise Preliminar de Riscos; Check list Ficha de Verificao; Ficha de controle de EPI Equipamento de Proteo Individual; PET Permisso de Entrada e Trabalho; PPR Programa de Proteo Respiratria) possvel minimizar os riscos ocupacionais existentes, obtendo assim um ambiente de trabalho salubre.02 de Junho de 2011 Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto 35
Referncias
ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR n14.787 Espao Confinado Preveno de acidentes, procedimentos e medidas de proteo. So Paulo: ABNT. 2001. AWAZU, L. A. M. Anlise, avaliao e gerenciamento de riscos no processo de avaliao de impactos ambientais. In: Manual de avaliao de impactos ambientais. 2. Ed. Curitiba: IAP: GTZ, 1993. BRANDI, Srgio Duarte et al. Soldagem, Processos e Metalurgia. 1. ed. So Paulo: Edgard Blucher, 1992. CABRAL, F. Direito e Segurana do trabalhador. Curso de segurana e higiene do trabalho, Universidade de vora, Portugal, s.d. FUNDACENTRO. Introduo higiene ocupacional. So Paulo, 2004. FUNDACENTRO. Norma para avaliao da exposio ocupacional ao rudo contnuo ou intermitente. Ministrio do Trabalho. So Paulo, 1985. NORMAS REGULAMENTADORAS NR 3.214: Segurana e Medicina do Trabalho. 65. Ed. So Paulo: Atlas, 2010. OKUMURA, Toshie, TANIGUICHI, Clio. Engenharia de soldagem e aplicaes. Ed. Livros Tcnicos e Cientficos, Rio de Janeiro, 1982. TORLONI, Maurcio. Programa de proteo, Seleo e uso de respiradores/coordenao de Maurcio Torloni; So Paulo: FUNDACENTRO, 2002.Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto
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Referncias
ftp://www.demec.ufmg.br/ema097solda/3-SegSold1.pdf http://www.demet.ufmg.br/grad/disciplinas/emt019/index.html
http://www.esab.com.br/br/por/Instrucao/biblioteca/upload/Apostila_Seguranca_na_Soldagem_rev0.pdf
http://www.infosolda.com.br/download/61drr.pdf http://www.lidora.info/~jorgereis/acetilen.html
http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_26.pdfhttp://www.blogdamecanica.com.br/2010/05/classificacao-e-utilizacao-deprocessos.html, acessado em 21 de abril de 2011.
http://www.joinville.ifsc.edu.br/~valterv/Soldagem/Aula%2001%20Tecnologia%20da%20Soldagem.pdf, acessado em 22 de abril de 2011.
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