SEMIOLOGIA E DISCUSSÃO DE
CASOS CLÍNICOS
Ementa
A Semiologia visa desenvolver técnicas para a realização de
anamnese dos pacientes pelo farmacêutico e fundamentar, através
da interpretação do quadro clínico, a melhor estratégia de
intervenção, motivando ou não a prescrição de medicamentos. A
Discussão de Casos Clínicos pretende e apresentar as estratégias
de intervenção farmacêutica em diferentes situações comumente
demandadas no atendimento ao paciente, e contextualizar a
utilização dos conhecimentos técnicos/científicos que permitem
fundamentar a prescrição farmacêutica.
ANNALINE STIEGERT CID
• Graduada em farmácia com habilitação pela Universidade
Federal de Ouro Preto.
• Mestre em ciências farmacêuticas pela Universidade Federal de
Ouro Preto.
• Farmacêutica clínica do serviço de GTM- UnimedBH- Unidade
Contagem.
• Apoiadora no projeto do cuidado farmacêutico em Betim e Lagoa
Santa (MS).
• Comissão de Farmácia Clínica do Conselho Regional de
Farmácia- CRFMG nos anos de 2014-2015.
• Professora e coordenadora de curso na Faculdade Pitágoras.
Ministrando as disciplinas: Atenção Farmacêutica, Fisiopatologia
e Farmacoterapia, Gerenciamento da Terapia Medicamentosa
(GTM).
• Centro de estudos em Atenção Farmacêutica da Universidade
Federal de Minas Gerais (CEAF/UFMG).
• Preceptora de estagiários no serviço de GTM da Liga Acadêmica
de Diabetes da UFMG em 2013-2014.
RECOMENDAÇÕES PRÉ-CURSO
- Metodologia ativa de ensino: Caso clínico
- Levar notebook com acesso à internet ( serão feitas
pesquisas e buscas durante o curso);
- É Necessário estar cadastrado no portal saúde baseada
em evidências (SBE) do ministério da saúde
(psbe.ufrn.br/);
- Saber navegar pelas ferramentas do portal SBE ajudará
muito no andamento e aproveitamento do curso;
- Já tenha o seu receituário padrão impresso com:
identificação do estabelecimento (logo, endereço,
telefone, CNPJ) e identificação do profissional (nome
completo, número do registro no CRF) ( faça de 6 a 8
cópias, para possíveis erros);
- Para cada situação problema será classificado o PRM,
elencado os parâmetros de efetividade e segurança
para todos os medicamentos usados pelo paciente,
elaborado o plano de cuidado e feita a prescrição
farmacêutica.
RECOMENDAÇÕES PRÉ-CURSO
Onde buscar informação?
Onde buscar informação?
Onde buscar informação?
Onde buscar informação?
Onde buscar informação?
Onde buscar informação?
“Dipiro nosso que estais no céu,
santificada seja sua produção
acadêmica.
Venha a nós o vosso conhecimento,
seja feita vossa intervenção, assim
na farmácia hospitalar como na
comunitária.
A evidência clínica nossa nos dai
hoje, perdoai os nossos erros de
medicação assim como nós
perdoamos as opiniões de
especialistas.
E não nos deixei consultar o Google
para encontrar Evidência Clínica,
mas livrai-nos do DEF e do
Dicionário Guanabara,
Amém!”
CRONOGRAMA DO CURSO • Apresentação 08:00 às 08:30h
• Um “papo” rápido 08:30 às 09:30
• Conceitos básicos 09:30 às 12:00h
• Situação problema 1 13:00 às 14h
Situação problema 2 14:00 às 15h
Situação problema 3 15 às 16h
Situação problema 4 16 às 17h
VAMOS REFLETIR UM POUCO?
QUAL A FILOSOFIA
PROFISISONAL DO
FARMACÊUTICO?
O QUE É FILOSOFIA PROFISSIONAL?
Determina o que é importante;
Ajuda no estabelecimento de prioridades;
Norteia as decisões clínicas e
farmacoterapêuticas
FILOSOFIA DA PRÁTICA CLÍNICA DO
FARMACÊUTICO
Reconhecimento da necessidade social da prática;
Reconhecimento do paciente como parte integrante de uma sociedade, que tem seus valores e crenças;
Reconhecimento de que as necessidades do paciente norteiam a prática;
Responsabilidade específica de identificar, resolver e prevenir problemas relacionados ao USO de medicamentos (PRM).
QUAL PRÁTICA ALBERGA
ESTA FILOSOFIA?
PHARMACEUTICAL CARE
Prática centrada no paciente na qual o praticante assume a responsabilidade pela farmacoterapia do paciente em busca de melhorar seus resultados
farmacoterapêuticos e sua qualidade de vida.
( Ramalho de Oliveira, 2011; Heppler, Strand e Moorley, 2004)
PHARMACEUTICAL CARE
Gestão da prática
Processo de cuidado
Filosofia
VAMOS DIVAGAR
SOBRE ALGUNS
TERMOS?
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Serviço que compreende diferentes estratégias educativas que
integram o saber popular e científico, de modo a contribuir para
aumentar conhecimentos, desenvolver habilidades e atitudes sobre os
problemas de saúde e seus tratamentos. Tem como objetivo a
autonomia dos pacientes e o comprometimento de todos (pacientes,
profissionais, gestores, cuidadores) com a promoção à saúde,
prevenção e controle de doenças e melhoria da qualidade de vida.
Envolve, ainda, ações de mobilização da comunidade com o
compromisso pela cidadania (PROFAR, 2015)
Termos relacionados: educação higiênica, educação sanitária, orientação
sanitária, educação para a saúde, health education; higiene education;
Sanitary education; educación para la salud e educación en salud, campaña
sanitária, educación sanitária.
CUIDADO “Refletir; pensar; interessar-se por; preocupar-se com; julgar; considerar “(AMORA, 2003). “Cuidar é mais que um ato: é uma atitude. Portanto, abrange mais que um momento de atenção, de zelo e de desvelo. Representa uma atitude de ocupação, de preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro” (BOFF, 2002).
Cuidar é entrar em sintonia com, auscultar-lhes o ritmo e afinar-se com ele, permitindo ao ser humano viver a experiência fundamental do valor, daquilo que tem importância e definitivamente conta (SILVA et al, 2005).
CUIDADO CENTRADO NO PACIENTE
Relação humanizada que envolve o respeito às crenças, expectativas, experiências, atitudes e preocupações do paciente ou cuidadores quanto às suas condições de saúde e ao uso de medicamentos, na qual farmacêutico, equipe de saúde e paciente compartilham a tomada de decisão e a responsabilidade pelos resultados em saúde alcançados.
(RDC 586, 2013)
SEMIOLOGIA
• Semiologia: nome feminino.
[sentido lato] ciência dos sinais
- LINGUÍSTICA estudo das mudanças que a signific
ação das palavras, como
sinais das ideias, sofre no espaço ou no tempo
- MEDICINA ramo da medicina que estuda os
sintomas e sinais das doenças;sintomatologia
- sistema de sinais usado na comunicação (Dicionário Porto Editora, 2016)
SEMIOLOGIA
É o estudo dos sinais e/ou sintomas das doenças
que afetam o ser humano, por meio de
competências que envolvem a realização do
exame clínico (anamnese e exame físico), análise
de resultados de exames laboratoriais e
complementares, com o objetivo de identificar a(s)
necessidade(s) de saúde do paciente
(PORTO, 2009; JESUS, 2008)
PROBLEMA DE SAÚDE AUTOLIMITADO
Compreende uma enfermidade aguda, de baixa gravidade,
de breve período de latência, que desencadeia uma
reação orgânica, a qual tende a evoluir sem dano para o
paciente, e que pode ser tratada de forma eficaz e segura
com medicamentos e outros produtos com finalidade
terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica,
incluindo medicamentos industrializados e preparações
magistrais – alopáticos ou dinamizados -, plantas
medicinais, drogas vegetais, e/ou com medidas não
farmacológicas.
(BRASIL, 2013)
MANEJO DE PROBLEMA DE SAÚDE
AUTOLIMITADO
Serviço pelo qual o farmacêutico acolhe a uma demanda relativa a
problema de saúde autolimitado, identifica a necessidade de saúde,
prescreve e orienta quanto à adoção de medidas não farmacológicas,
bem como medicamentos e outros produtos com finalidade
terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica e, quando
necessário, encaminha o paciente a outro profissional ou serviço de
saúde. Neste serviço, o farmacêutico deve se responsabilizar pelos
resultados obtidos, provenientes da sua conduta
Termos relacionados: indicação farmacêutica, automedicação assistida,
automedicação responsável, indicación farmacéutica, automedicación
responsable, management of minor illness e responsible self medication.)
RACIOCÍNIO CLÍNICO
Processo cognitivo complexo que utiliza estratégias de pensamento formal e informal para reunir e analisar informações do paciente, avaliar a importância desta informação e pesar ações alternativas.
(SIMMONS, 2010)
MAS COMO TOMAR DECISÃO EM
FARMACOTERAPIA?
COMO CUIDAR DE PACIENTE?
QUANDO O FARMACÊUTICO CUIDA DE
PACIENTE?
COMO PRESCREVER MEDICAMENTOS?
TOMADA DE DECISÃO EM
FARMACOTERAPIA
Desfecho do processo de pensamento. (SIMMONS et al., 2003)
CALMA, VAMOS
POR PARTES!
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
TODOS OS
PROFISISONAIS
Medicina
farmácia Enfermagem,
nutrição, psicologia...
P
Educação em saúde
PROCESSO DE CUIDADO
Semelhante para todas as profissões de saúde.
Envolve um processo de tomada de decisão clínica.
Avaliação
Plano de cuidado
Avaliação de
resultados
PROCESSO DE CUIDADO
AVALIAÇÃO INICIAL
Coleta de informações relevantes para ser utilizada para tomar decisões sobre a farmacoterapia.
Análise dos dados para verificar se as necessidades farmacoterapêuticas do paciente estão sendo atendidas.
Identificação dos problemas relacionados ao uso de medicamentos e determinação de como priorizá-los.
(RAMALHO-DE-OLIVEIRA, 2011)
PROCESSO DE CUIDADO
PLANO DE CUIDADO Determinar os objetivos terapêuticos para cada problema de
saúde do paciente.
Lembre-se: esses objetivos devem ser negociados com o paciente.
Determinar as intervenções e implementá-las.
Marcar retorno para avaliar os resultados.
(RAMALHO-DE-OLIVEIRA, 2011)
PROCESSO DE CUIDADO
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
Etapa que garante o real cuidado ao paciente.
Avaliar a efetividade da farmacoterapia. Avaliar a segurança da farmacoterapia. Avaliar a adesão do paciente Determinar o estado dos problemas de saúde dos pacientes. Identificar novos Problemas. Marcar retorno.
(RAMALHO-DE-OLIVEIRA, 2011)
PROCESSO DE CUIDADO
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
Etapa que garante o real cuidado ao paciente.
Avaliar a efetividade da farmacoterapia. Avaliar a segurança da farmacoterapia. Avaliar a adesão do paciente Determinar o estado dos problemas de saúde dos pacientes. Identificar novos Problemas. Marcar retorno.
(RAMALHO-DE-OLIVEIRA, 2011)
DOCUMENTAÇÃO
DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS
USUÁRIO
Nascimento: Idade Escolaridade (anos estudo)
Gênero Ocupação/profissão
Estado Civil
Estrutura familiar
Serviços/profissionais saúde:
Aquisição medicamentos
MOTIVO DO ENCONTRO
HÁBITOS DE VIDA E DADOS FÍSICOS
Atividade física:
Tipo? Duração?
Frequência? Incômodo?
1
Cigarro:
Bebidas alcoólicas
Dados antopométricos
Qde usada? Qde usada? Peso
Anos/uso: Tempo uso: Altura
Anos/maço:
Parou quando?
IMC
Parou quando? Bebida:
Tentou parar? Tentou parar?
Rotina, hábitos alimentares, ingestão hídrica e café (Horário e observações importantes)
Acorda Lanche
Café manhã Jantar
Lanche Dorme
Almoço
USO DE PLANTAS, FITOTERÁPICOS (Indicação,nome,qde
,n° vezes/dia,parte usada);TERAPIA ALTERNATIVA
ALERTAS (RAM importantes; outras informações pertinente: estrutura familiar, limitações, cuidador, nesse caso anotar o nome e contato)
EXPERIÊNCIA SUBJETIVA COM O USO DO MEDICAMENTO (Expectativa, compreensão, preocupações e comportamento)
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS E NOVOS PLANOS DE CUIDADO
Quadro geral
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Farmacoterapia atual
Medicamento e dose
Esquema posológico Tempo uso Efetividade Segurança Adesão
(Qde/Horário/Alimentação)
Inicio/Atualiz Obj/Como
sente Obj/Queixas
Dificuldades: esquecer, ler, tomar, conseguir,
etc
Objetivo terapêutico PRM
anterior resolvido?
PRM (nome do medicamento)
Condutas
Situação clínico-farmacoterapêutica:
Data para avaliação de resultados
Outras condutas
QUAIS PROBLEMAS O
FARMACÊUTICO DEVE
IDENTIFICAR?
Raciocínio clínico
INDICADO
EFETIVO
SEGURO
CONVENIENTE
PRM
PRM
PRM
PRM
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Método racional para tomada de decisão em farmacoterapia:
PROBLEMAS RELACIONADOS AO USO DE
MEDICAMENTOS (PRM)
É um evento indesejado experienciado pelo paciente, que envolve a farmacoterapia, interfere no resultado esperado da terapia e requer julgamento profissional para ser resolvido.
Para identificar, resolver e preveni-lo é necessário adquirir habilidades de raciocínio hipotético-dedutivo.
DETERMINANDO A NECESSIDADE
Para cada medicamento utilizado pelo paciente, considere: Há uma condição médica ou doença requerendo farmacoterapia? Que medicamento está sendo usado para manejar essa condição? Qual dose está efetivamente sendo tomada? Qual a resposta do paciente? Se não houver uma indicação clínica para a farmacoterapia medicamento desnecessário (PRM 1). Se houver indicações terapêuticas que não estão sendo tratadas atualmente paciente pode precisar de terapia adicional (PRM 2).
DETERMINANDO A EFETIVIDADE
Um medicamento é efetivo quando os objetivos terapêuticos pretendidos são alcançados. Se não é efetivo: o paciente tem PRM. Considerar as duas razões mais frequentes: O medicamento está errado para a condição do paciente? PRM 3 Ou a dose está baixa para alcançar os efeitos desejados? PRM 4 Lembre-se: avaliar se o medicamento é inefetivo ou se necessita de outro medicamento para tratar a condição.
DETERMINANDO A SEGURANÇA
Primeira consideração: O efeito indesejável experimentado pelo paciente é causado pelo medicamento que esta tomando? Será necessário trocar o medicamento? PRM 5 Em seguida: O efeito está relacionado a dose? A redução da dose resolverá o problema? PRM 6
COMPREENDENDO A ADESÃO
Categoria não mais relacionada às ações da farmacoterapia, mas às ações do paciente. A adesão do paciente à farmacoterapia só deve ser avaliada após a certificação de que esta é indicada, efetiva e segura. Identificar as razões que levaram o paciente a não utilizar o medicamento como pretendido. Auxiliar o paciente a mudar seu comportamento.
SETE CATEGORIAS DE PRM
• 1 - Medicamento desnecessário.
• 2 - Necessidade de medicamento adicional. Indicação
• 3 - Medicamento não efetivo.
• 4 - Dose baixa. Efetividade
• 5- Reação adversa.
• 6- Dose alta. Segurança
• 7- Não adesão ou descumprimento Conveniência
Por que é importante
usar um método
padronizado?
VAMOS PRATICAR?
SITUAÇÃO PROBLEMA 1: “ESTOU COM ALERGIA”
Maria Therezinha tem 78 anos, viúva há 5 anos e mãe de
três filhos, todos casados. Ainda não tem netos e queixa-
se muito disso. Promotora aposentada, não gosta de
perder tempo em consultório médico. Prefere ir para a
academia onde faz várias atividades. Nega etilismo e
tabagismo. Portadora de hipertensão arterial sistêmica
desde os 40 anos, faz uso de Losartana 50mg (1-0-1) e
hidroclorotiazida 25mg (1-0-0). Desde os 60 anos,
tentando controlar a sua glicemia com metformina 850mg
(1-1-1), mas ainda não teve o diagnóstico de DMII
fechado. Cansada de tomar chás para melhorar sua rinite
alérgica, a mesma procurou o farmacêutico solicitando
ajuda, com queixa de constipação nasal e coceira na
garganta.
SITUAÇÃO PROBLEMA 2: NÃO AGUENTO MAIS
TER DIARRÉIA E CÓLICA Darci tem 45 anos, casado, mora com a esposa e suas duas filhas.
Fumante, relata fazer uso de aproximadamente 10 cigarros por dia.
Nega etilismos e declara-se sedentário. É contador de uma grande
empresa da região da grande BH, e atribui a isso sua ansiedade.
Costuma descontar na comida. Não tem alimentação regrada, come
muitos alimentos em conserva e fast food. Há 5 meses foi
diagnosticado com DMII, mas acredita que foi só uma alteração do
exame. “Acho que minha glicose deu alta (380mg/dL) porque eu comi
doce demais na semana em que tirei o sangue” (SIC). Para o controle
da glicemia tem feito uso de metformina 500mg XR (2-0-2) desde o
diagnóstico. O paciente procura o farmacêutico queixando-se de
cólicas intestinais e diarreias frequentes, que tem “tirado o seu
sossego” (SIC). Ele pede um medicamento para “prender o intestino”
(SIC).
SITUAÇÃO PROBLEMA 3: “PRECISO FICAR
BONITA PARA MINHA FESTA DE 15 ANOS” Thamiris tem 14 anos, estudante mora com os pais em um
condomínio no qual conhece a todos os seus vizinhos.
Vaidosa, a menina tem apresentado dificuldades de
convivência por causa das acnes ( acne grau II). A mãe
conta que a menina tem tido desempenho ruim na escola,
não tem interesse por atividades sociais e nem sai com
amigos. Para tentar animar a filha, que fará aniversário em
outubro, a família está organizando uma festa de
debutante. No entanto, a menina se recusa a participar
caso esteja com acne no dia da festa. Desolada, a mãe
procura ajuda do farmacêutico e pede produtos para ajudar
na redução da acne da sua filha.
SITUAÇÃO PROBLEMA 4: “NÃO CONSIGO NEM
SENTAR DIREITO” Ítalo tem 32 anos, solteiro. Nega tabagismo, mas relata
que bebe aos finais de semana sempre que vai para a
balada com seus amigos. Mora sozinho, porque veio para
cidade para trabalhar. É engenheiro e relata que anda
preocupado com a situação econômica do país. Teme
perder seu emprego. Há 5 dias saiu uma hemorroida que o
está incomodando muito. Com vergonha de contar aos
amigos e ir ao médico procura o farmacêutico para pedir
ajuda. Relata que é a segunda vez que tem o problema, a
primeira foi no ano em que fez vestibular. Não tem
problemas de saúde associados. Pratica atividade física
diária, se define como marombeiro. PA: 110 X 70mmHg; G
capilar aleatória: 105mg/dL.
Para saber mais sobre GTM
www.gtmemfoco.com
Que os farmacêuticos descubram o verdadeiro
sentido de serem profissionais de saúde: “fazer a
diferença na vida do outro”
RAMALHO-DE-OLIVEIRA, 2005