Paula Yamaguti
Luzineide Sales
Lilian Ferro
Mariana Orsini
Marcela M. Silva
maio 2016
Paraíba Estado tem desafio de diversificar economia
para crescer
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Índice
Pontos de destaque do Estado....................................................................................................................
Perfil das mesorregiões e principais atividades econômicas....................................................................
PIB..............................................................................................................................................................
Perfil da população......................................................................................................................................
Emprego......................................................................................................................................................
Rendimento................................................................................................................................................
Agropecuária......................................................................................................................................................
Indústria......................................................................................................................................................
Comércio.....................................................................................................................................................
Serviços.......................................................................................................................................................
Comércio exterior.......................................................................................................................................
Turismo.......................................................................................................................................................
Desenvolvimento municipal e educação...................................................................................................
Transportes................................................................................................................................................
Construção.................................................................................................................................................
Agências bancárias.....................................................................................................................................
Crédito e inadimplência.............................................................................................................................
Conclusão....................................................................................................................................................
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Pontos de destaque
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A composição do PIB da Paraíba (PB) difere tanto da observada na Região Nordeste (NE) quanto da média nacional,
por ter maior concentração relativa no setor de serviços e menor participação do setor industrial.
Esperamos que a economia da Paraíba cresça em linha com a nacional ao longo dos próximos anos.
O Estado possui a quinta maior população da Região Nordeste. O crescimento populacional entre 2000 e 2010 foi de
9,4% (cerca de 0,9% ao ano), valor inferior à média regional e à nacional.
O rendimento médio na PB é inferior à média nacional. A desigualdade de renda no Estado é maior do que a média
tanto da região quanto do País. O Estado possui o vigésimo terceiro maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
do Brasil.
O emprego formal na PB é fortemente concentrado na região da Mata Paraibana, que responde por 58% do total.
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Perfil das mesorregiões e principais atividades econômicas
O PIB do Estado é concentrado, sendo que a mesorregião da Mata Paraibana responde por cerca de 53% do total. O setor de turismo tem grande participação na economia do Estado, assim como a indústria calçadista.
Sertão Paraibano: é terceira maior região do Estado, tanto em renda quanto em tamanho da população. Na economia, além da atividade agrícola, possui indústrias de calçado e de extração mineral.
1
Borborema: região com a menor população e o menor PIB per capita do Estado. Nessa região, o clima seco e árido predomina.
2
Agreste Paraibano: é a região com o segundo maior PIB do Estado. É onde está localizado o município de Campina Grande, segundo mais importante do Estado e um importante polo tecnológico e industrial.
Mata Paraibana: é onde se localiza a capital, João Pessoa, que concentra grande parte da população e do PIB do Estado. As principais atividades econômicas da região são o turismo e a produção industrial.
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Estimamos que, em 2016, o PIB da Paraíba seja de R$ 55,6 bilhões e que sua participação no PIB nacional fique em torno de 0,9%. Para 2020, o PIB do Estado deve chegar a R$ 69,2 bilhões, e sua participação no PIB brasileiro deve continuar estável em 0,9%. Na Região Nordeste, esperamos que a participação da PB no produto passe de 6,6%, em 2016, para 6,5%, em 2020. Na análise por mesorregiões, a Mata Paraibana é a que possui a maior participação no PIB, respondendo por 53% do produto do Estado. Em termos de crescimento do PIB, destaque para a mesorregião do Sertão Paraibano, que cresceu, em média, 6,2% ao ano entre 2009 e 2013.
Participação* das mesorregiões no PIB total do Estado
Fonte: IBGE, Itaú
PIB da Paraíba representa 0,9% do produto do Brasil
5
Participação* dos Estados no PIB do NE
*média de 2009 a 2013
Crescimento do PIB (PIB real – média 2009-2013)
15,0%
MA 9,1%
PI 4,4%
CE 15,1%
RN 7,1%
PB 6,4%
PE 19,2%
AL 5,3%
SE 5,0%
BA 28,5%
4,7%
27,3% 53,0%
6,2%
4,9%
6,0% 5,2%
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PIB per capita – R$ (2013)
Fonte: IBGE , Itaú
PIB per capita na PB é inferior à média da região
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Em 2013, o PIB per capita da Paraíba foi de R$ 11.821, contra R$ 12.935 na Região Nordeste e R$ 26.389 no Brasil. A média de crescimento de 2009 a 2013 no Estado (11,6%) foi ligeiramente inferior à média do NE (11,9%), e superior à verificada no Brasil (11%). Entre as mesorregiões, a que possui o maior PIB per capita é a da Mata Paraibana, com R$ 16.494. Entre os municípios, destaque para Cabedelo, com R$ 32.977. A cidade se destaca nas atividades de comércio e construção civil.
Destaques municipais (PB) - PIB per capita (2013)
Município PIB per
capita (R$) PIB (R$ mil)
População Total
Cabedelo 32.977 2.078.719 63.035
Alhandra 31.794 599.890 18.868
Conde 23.832 550.884 23.115
Mataraca 21.340 169.699 7.952
Caaporã 19.550 414.685 21.212
São João do Tigre 5.040 22.387 4.442
Imaculada 5.027 58.612 11.659
São Vicente do Seridó 4.838 51.770 10.701
Manaíra 4.720 51.956 11.007
São José de Princesa 4.546 18.534 4.077
7.999
7.569 8.901 9.621
10.922 11.821
8.085
9.848 10.599 11.758
12.935
16.698
20.371 22.109
24.067
26.389
2009 2010 2011 2012 2013
Evolução do PIB per capita
PB NE BR
7.018
10.280 16.494
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O produto interno da Paraíba tem uma composição distinta tanto da Região Nordeste quanto do Brasil. No Estado, o setor agropecuário corresponde a 4,8% do VAB*, contra 6,6% no Nordeste e 5,1% no País. A atividade da Paraíba com maior participação no VAB da região é a administração pública, com 9,3%. As atividades com o maior crescimento real médio na PB entre 2009 e 2013 foram as dos segmentos extrativa mineral (55,4%) e indústria (21,7%). Em relação aos maiores municípios em termos de valor adicionado no País, destaque para João Pessoa, que aparece na 46ª colocação no setor de serviços, e na 81ª no setor industrial.
Setor de serviços é responsável por 76% do PIB da PB
*∑VABi=PIB - (Impostos - Subsídios) sobre o consumo
Fonte: IBGE, Itaú 7 * Valor Adicionado Bruto
*Média de 2009 a 2013
Ranking IBGE - maiores municípios em relação ao valor adicionado no País*
Município Posição ocupada
VAB (R$ mil)
Indústria
João Pessoa 81º 2.274.725
Campina Grande 145º 1.312.108
Serviços
João Pessoa 46º 6.541.997
Campina Grande 110º 2.879.646
Cabedelo 186º 1.633.134
Crescimento* real das atividades
Entre os 200 primeiros
Participação (%) das atividades no VAB
(média 2009-2013)
Setor PB NE BR
Agropecuária 4,8 6,6 5,1
Indústria 19,1 22,0 26,4
Transformação 8,8 8,8 13,8
Construção 6,6 8,0 6,2
SIUP 3,2 3,0 2,6
Ind. Extrativa 0,4 2,2 3,8
Serviços 76,1 71,4 68,5
Adm. Pública 33,8 24,0 16,2
Comércio 14,6 14,5 13,0
Imobiliário 9,3 9,2 8,7
Financeiro 2,7 3,2 6,4
Transportes 2,5 3,8 4,5
Serviços de Informação 1,8 1,9 3,6
Outros 11,4 14,7 16,0
Participação das atividades da PB no VAB do NE (2013)
* Crescimento médio entre 2009 e 2013
** Serviços industriais de Utilidade Pública
55%
22% 12% 12% 11% 10% 5% 5% 5% 5% 5%
4% 4% 2%
-3%
PB
NE
BR
9,3%
8,5%
6,9%
6,8%
6,5%
6,5%
6,3%
6,3%
6,3%
6,2%
6,0%
6,0%
5,8%
5,7%
5,2%
5,0%
Adm. Pública
SIUP
Ind. de transformação
Serviços
Silvicultura e pesca
Total
Aluguel
Serv. Informação
Serv. Domésticos
Comércio
Alojamento e alimentação
Pecuária
Financeiro
Indústria
Construção
Sáude e educação mercantil
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-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
2004 2008 2012 2016P 2020P
Crescimento real ano a ano
Fonte: IBGE, FEE, Projeções Itaú
Economia do Estado deve recuar cerca de 0,3% ao ano entre 2015 e
2020
8
Evolução do PIB da PB
2003-2008 2009-2014** 2015-2020
PB 4,4% 4,6% -0,3%
Evolução do PIB - Projeções Itaú
média de crescimento real anual **2014 – valor projetado
Projeções A Paraíba ocupa a décima nona colocação nacional em relação ao PIB, representando, na média de 2009 a 2013, 0,7% do produto do Brasil. A composição do PIB da PB difere da nacional por ter maior participação proporcional do setor de serviços e menor participação da indústria. Nossa expectativa é de que o PIB da Paraíba apresente recuo médio em torno de 0,3% ao ano entre 2015 e 2020, em linha com a média nacional para o período (-0,4%).
* Valor Adicionado Bruto
Evolução da contribuição dos setores no VAB*
1,3%
-0,6% -0,8%
1,0%
-0,3%
0,8%
-1,0%
0,4% 1,6% 0,9% 2,0% 2,2%
5,7%
14,0%
-4,2%
4,2% 3,4% 1,8%
2,6%
0,1%
4,6%
-8,7%
8,6%
0,9%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
crescimento % real anual
Agropecuária Indústria Serviços
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População (mil hab. – 2015*)
Densidade demográfica (hab./km² - 2015*)
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População da Paraíba é a quinta maior da região
Fonte: IBGE, Itaú
A Paraíba possui a quinta maior população da Região Nordeste e a décima terceira maior do País, com 4 milhões de habitantes em 2015*, 7% do total da região. Entre 2000 e 2010, a população do Estado cresceu 9,4% (cerca de 0,9% ao ano), valor inferior à média de crescimento do Brasil (12,3%) e da Região Nordeste (11,2%) no período. A densidade demográfica da Paraíba é de 70 habitantes por km2, a quarta maior da região. Entre os municípios, o mais populoso é a capital, João Pessoa (791 milhões de habitantes). A mesorregião mais populosa é a da Mata Paraibana, com 38% da população. A pirâmide etária da PB difere da brasileira, com maior concentração proporcional de pessoas com até 30 anos de idade.
Homens Mulheres
Microrregiões Crescimento (2010/2000)
População (2010)
João Pessoa 19% 1.034.615
Curimataú Ocidental 11% 119.735
Esperança 11% 53.596
Litoral Sul 11% 82.425
Litoral Norte 10% 142.023
Homens Mulheres
Acima de 100 80 - 100 40 - 80 20 - 40 Até 20
* população estimada pelo IBGE
8,5% 9,2% 9,3% 8,6% 8,6% 9,0% 9,0%
7,4% 6,2% 5,7%
4,9% 3,7% 3,0% 2,5%
1,8% 1,3% 1,3%
7,6% 8,3% 8,5% 8,1% 8,2% 8,8% 8,7% 7,5% 6,4% 6,0% 5,2% 4,2% 3,6% 3,0% 2,3% 1,8% 1,9%
12% 0% 12%
0 a 4 anos5 a 9 anos
10 a 14 anos15 a 19 anos20 a 24 anos25 a 29 anos30 a 34 anos35 a 39 anos40 a 44 anos45 a 49 anos50 a 54 anos55 a 59 anos60 a 64 anos65 a 69 anos70 a 74 anos75 a 79 anos
80 ou mais anosAnos
Pirâmide Etária - 2014 PB (barras) e Brasil (Contorno)
6,3% 6,7% 7,1% 7,4% 7,6% 7,6%
7,1% 7,3% 7,8% 8,0%
6,7% 5,3%
4,6% 3,9%
2,7% 1,8% 2,1%
5,5% 5,9%
6,3% 6,7% 7,1% 7,3% 7,0% 7,3%
7,8% 7,9%
6,9% 5,7% 5,1%
4,3% 3,2%
2,4% 3,3%
10% 0% 10%
Pirâmide Etária - 2030 PB (barras) e Brasil (Contorno)
Acima de 100
50 – 100
15 – 50
5 – 15
Até 5
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Fonte: MTE – Caged, IBGE – Pnad contínua, Itaú
Em 2015, o estoque de emprego formal na PB recou 3,7%. Esse recuo foi ligeiramente menor do que o observado na região e no País, ambos com retração média de 3,9%. O nível de emprego informal no Estado recuou nos últimos trimestre e se igualou ao nível médio da região (54,9%), mas ainda permanece acima do verificado na média nacional (42,1%). Com relação à distribuição, os empregos formais do Estado estão fortemente concentrados na mesorregião da Mata Paraibana, que detém 58% do total. A composição do emprego na PB difere da verificada na região e no Brasil, com maior concentração proporcional na construção civil (11,4%) e menor em serviços (37,5%).
10
Mesorregião da Mata Paraibana responde por 58% do emprego
formal no Estado
Composição do emprego formal*
Evolução do estoque de emprego formal
* dados de dez/15
Distribuição do emprego formal por mesorregião
(em % do total, dez/15)
9,4%
7,3 6,9 4,9
7,3 10,1
6,6 5,5 4,2 4,1
-3,7
6,3 6,9 5,8 7,2
10,1
6,3 3,5 3,4
1,5
-3,9 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
PB NE BR
% variação anual
41%
42%
43%
54%
56%
58%
3T12 2T13 1T14 4T14 3T15
Evolução do emprego informal
BR (direita) NE PB em % do total 37,6% 41,5% 43,2%
24,9% 24,7% 23,4%
19,2% 15,7% 19,1%
11,4% 8,8% 6,7% 3,2% 3,9% 3,9%
2,2% 3,1% 3,7%
PB NE BR
Serviços Comércio
Indústria de Transformação Construção Civil
Agropecuária Outros
2,1%
30,4% 58,1%
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Desigualdade no Estado é maior do que a média nacional
Rendimento médio – 2010* Valor do rendimento nominal médio mensal de todos os trabalhos das pessoas de 10 anos ou mais de idade, com rendimento de trabalho (R$)
**Índice de Gini: medida de desigualdade. Varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 0, maior a igualdade.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o rendimento médio mensal do trabalho na PB foi de R$ 1.181 em 2014, valor inferior ao do Brasil no período (R$ 1.774). Na quebra por mesorregiões, utilizando-se os dados do Censo 2010, a da Mata Paraibana é a que possui o maior rendimento médio (R$ 1.158). O rendimento da cidade de Cabedelo é de R$ 1.640. Na análise da população ocupada por faixa de rendimento, chama atenção o fato de que 66,6% da população do Estado não possui remuneração ou ganha até um salário mínimo. O coeficiente de Gini da PB é superior ao do Brasil e ao do Nordeste, reflexo da maior desigualdade de renda no Estado.
Fonte: Censo 2010, PNAD, PME – IBGE, Itaú
% da população ocupada por faixa de rendimento (2010)
Não remunerado ou inferior a um salário mínimo
Entre um e cinco salários mínimos
Entre cinco e 20 salários mínimos Acima de 20 salários mínimos
11 7,7%
*A PNAD não disponibiliza os dados por mesorregião, por isso utilizamos os dados do Censo Demográfico (2010).
A capital João Pessoa tem
rendimento médio mensal de R$ 1.536
565 635
70,7%
75,6%
0,497
0,490
0,501
BR NE PB
Índice de Gini* - 2014
401
1.158
83,9%
72,2%
52,8%
21,8%
14,9%
24,1%
38,7%
2,4%
1,2%
3,5%
7,6%
0,2%
0,1%
0,3%
1%
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A produção agropecuária na Paraíba representa 4,8% do PIB do Estado. A produção do Estado tem pouca participação na produção agrícola nacional. Em 2014, o valor produzido na PB foi de R$ 1,1 bilhões, ou 0,4% do total produzido no País. O Estado é o maior produtor nacional de abacaxi. Em termos de valor da produção agrícola, o produto de maior destaque no Estado foi a cana-de-açúcar, com R$ 438,5 milhões, cerca de 38,8% do total da PB. Entre as mesorregiões, a da Mata Paraibana é a mais importante na produção agrícola do Estado, respondendo por 65,9% da receita do setor. As principais plantações da região são de cana-de-açúcar, abacaxi e mandioca.
12 Fonte: IBGE, Conab, Itaú
Cana-de-açúcar representa 38,8% da produção agrícola do Estado
Classificação da Paraíba segundo os principais produtos agrícolas do Estado (2014)
Tipo de Produto Classificação
Valor da produção (R$ mil)
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º PB BR
Cana-de-açúcar SP MG GO MS PR AL MT BA PE MA 438.460 42.175.583
Abacaxi PB MG PA RJ BA RN AM SP ES MT 309.918 1.881.911
Banana SP BA MG PA SC CE PE ES GO RS 90.391 5.574.268
Mandioca PA PR RS BA AM MA AC MG SP RO 62.200 9.552.969
Valor da produção agrícola por mesorregião em 2014 (R$ mil)
Mesorregião Valor % no PB Principais produtos
Mata Paraibana 743.530 65,9 cana-de-açúcar, abacaxi e mandioca
Agreste Paraibano 307.225 27,2 abacaxi, banana e mandioca
Sertão Paraibano 57.323 5,1 feijão, coco-da-baía e banana
Borborema 20.559 1,8 tomate, banana e cebola
Paraíba 1.128.637 100% cana-de-açúcar, abacaxi e banana
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A participação da indústria da PB na produção industrial da Região Nordeste foi, em média, de 4%, entre 2009 e 2013. Em relação à indústria brasileira, a Paraíba ocupa a décima oitava posição em valor da produção industrial, com 0,4% de participação média entre 2009 e 2013. O segmento com maior destaque do Estado no Brasil é o de fabricação de calçados e artigos de couro, com 5,9%. Na indústria paraibana o mesmo segmento respondeu, em média, por 22% do valor da produção entre 2009 e 2013. O Estado possui importantes fabricantes de chinelos e calçados. Destaque também para a produção de alimentos, com 18% de participação no Estado.
Indústria de calçados na PB representa 20,1% do total na região
Fonte: IBGE, Itaú
Participação* dos Estados na indústria do NE
*Participação média de 2009 a 2013
*Participação média de 2009 a 2013
Participação* dos setores na indústria da PB
13
Setor Part.* PB
no NE Part.* PB
no BR
Fabricação de artigos de couro e calçados 20,1% 5,9%
Impressão e reprodução de gravações 17,4% 1,0%
Fabricação de produtos têxteis 15,6% 2,4%
Fabricação de produtos do fumo 13,2% 0,2%
Fabricação de produtos de minerais não metálicos 11,4% 1,5%
Fabricação de móveis 6,3% 0,5%
Fabricação de bebidas 6,1% 1,1%
Fabricação de produtos de borracha e de plástico 5,5% 0,6%
MA 5%
PI 2%
CE 13%
BA 45%
SE 4%
AL 4%
PE 17%
PB 4% RN
6%
Calçados e artigos de
couro 22%
Alimentos 18%
Produtos de minerais não-
metálicos 13%
Têxteis 12%
Bebidas 7%
Produtos de borracha
6%
Demais 22%
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Fonte: IBGE, Itaú
A participação do comércio no VAB da PB é, em média, de 14,6%. As vendas no varejo restrito na Paraíba, que exclui materiais de construção e veículos, vêm apresentando desempenho pior do que o observado no Brasil. No acumulado dos últimos 12 meses até fevereiro/16, o recuo da receita do comércio varejista no Estado foi de 2,9%, frente a um aumento nominal de 3% no País. No mesmo período, o volume de vendas recuou 10,4% na Paraíba, e 5,3% no Brasil. O Estado possui uma participação média de 4% na receita bruta de serviços da Região Nordeste.
14
Comércio varejista representa 14,6% da economia paraibana
*participação média de 2009 a 2013
Índice do volume de vendas no varejo restrito**
** excl. automóveis e material de construção
Pessoal ocupado no setor de serviços*
Receita bruta de serviços*
Índice da receita nominal de vendas no varejo restrito**
MA 6%
PI 3%
CE 17%
RN 7%
PB 5%
PE 22%
AL 4%
SE 4%
BA 32%
MA 7%
PI 3%
CE 16%
RN 6%
PB 4%
PE 22%
AL 4%
SE 4%
BA 34%
-4
0
4
8
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20
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fev/10 fev/11 fev/12 fev/13 fev/14 fev/15 fev/16
Brasil Paraíba
variação anual acumulada em 12 meses, %
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
fev/10 fev/11 fev/12 fev/13 fev/14 fev/15 fev/16
Brasil Paraíba
variação anual acumulada em 12 meses, %
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15
Setor de serviços responde por cerca de 76% da economia da PB
* Média de 2009 a 2013
Participação** do setor de serviços de PB no NE e no País
**participação média de 2009 a 2013
Salários e outras remunerações Número de empresas e outras organizações
Pessoal ocupado
O setor de serviços é o mais importante do Estado, sendo que sua participação média no VAB da PB foi de 76,1% entre 2009 e 2013. O crescimento médio anual da receita bruta do setor de serviços no período foi de 14,1%, com destaque para os seguintes segmentos: atividades imobiliárias, que cresceram 26,4%, serviços prestados às famílias (24,8%) e serviços prestados às empresas (21%). No que se refere a número de empresas, pessoal ocupado e salários, a participação da Paraíba na Região Nordeste é de 6,3%, 4,6% e 4,3%, respectivamente. Já no País, a participação do Estado fica abaixo de 1% nos três indicadores.
Fonte: IBGE, Itaú
Receita Bruta de Serviços (R$ mil)
Categoria Valor médio* Cresc. médio* Part.
média* Total 4.966.355 14,1% 100,0% Serviços de informação e comunicação 1.776.097 7,3% 35,8% Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio
1.108.960 13,7% 22,3%
Serviços prestados às empresas 908.361 21,0% 18,3%
Serviços prestados às famílias 751.302 24,8% 15,1%
Outras atividades de serviços 237.478 16,6% 4,8%
Atividades imobiliárias 112.698 26,4% 2,3%
Serviços de manutenção e reparação 71.459 18,5% 1,4%
0
2
4
6
8
10
0
50
100
150
2009 2010 2011 2012 2013
Região Nordeste Paraíba (direita)
em milhares de unidades
0
20
40
60
80
100
0
500
1.000
1.500
2.000
2009 2010 2011 2012 2013
Milh
are
s
Região Nordeste Paraíba (direita)
em milhares de pessoas
0,0
0,5
1,0
1,5
0
10
20
30
2009 2010 2011 2012 2013
Região Nordeste Paraíba (direita)
em bilhões de R$
6,3%
4,6% 4,3%
0,7% 0,6% 0,4%
Número deempresas
Pessoal Ocupado Salários
PB/NE PB/BR
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16 Fonte:MDIC, Itaú
Exportação* por fator agregado
Importação* por fator agregado
Balança comercial
A balança comercial da Paraíba é historicamente deficitária, sendo que, em 2015, houve déficit de US$ 428,4 milhões, impulsionado pela importação de produtos manufaturados, que representam 82,4% do total. O principal país de origem das importações é a China. O principal produto importado são os calçados, que respondem, em média, por 15,2% das importações da PB. Entre as exportações, destaque também para os calçados, cuja exportação representou, em média, 50,3% do total, entre 2011 e 2015. O principal destino do produto é a Austrália, país destino de cerca de 7,8% das exportações do Estado.
Balança comercial da Paraíba é deficitária
* média 2011- 2015
209 236 228 158 218 225 243 188 179 142 169
305 396 434
685
1.018
620 656 656 570
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Exportação Importação Saldo
em US$ milhões
11,7%
12,4%
75,8%
Básicos Semimanufaturados Manufaturados
16,4%
82,4%
1,2%
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22,6%
21,5%
13,0%
9,0%
5,6%
3,4%
3,1%
2,2%
1,7%
1,7%
China
Estados Unidos
Vietnã
Argentina
Coreia do Sul
Uruguai
Alemanha
México
Espanha
Índia
13,7%
10,1%
7,9%
7,8%
7,0%
4,2%
2,9%
2,1%
1,8%
1,7%
Estados Unidos
França
Argentina
Austrália
Angola
Filipinas
Espanha
Colômbia
Taiwan
China
15,2%
12,2%
9,1%
7,3%
6,6%
5,5%
5,2%
1,8%
1,8%
1,6%
Calçados
Bens de capital
Cereais
Combustíveis, óleos e ceras…
Eletroeletrônicos
Borracha e produtos de borracha
Produtos da indústria de moagem
Equipamentos hospitalares
Plástico e produtos de plástico
Produtos químicos orgânicos
50,3%
19,2%
6,2%
5,0%
4,7%
3,7%
2,4%
1,4%
1,0%
0,2%
Calçados
Açúcares e produtos de confeitaria
Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres
Minérios, escórias e cinzas
Produtos derivados de frutas ou legumes
Minerais
Frutas
Tecidos especiais
Obras de pedra, gesso ou cimento
Peixes e frutos do mar
17 Fonte:MDIC, Itaú
Principais produtos exportados* (US$ FOB, % do total)
Principais produtos importados* (US$ FOB, % do total)
Principais destinos dos produtos exportados*
Principais origens dos produtos importados*
*participação média, de 2011 a 2015
Calçados representam 50,3% das exportações do Estado
Principal produto: bens de capital
Principal origem: Vietnã
Principal destino: Austrália
Principal produto: suco de fruta
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O número de turistas de desembarque doméstico nos aeroportos da Paraíba cresceu, em média, 10,1% ao ano entre 2009 a 2014. Esse valor é superior à taxa de crescimento de desembarques domésticos no País que foi, em média, de 8,6% ao ano no período. A maior parte da receita com turismo na Paraíba, 21%, é proveniente de turistas vindos de outras regiões do próprio Estado. Os turistas oriundos de São Paulo são o segundo maior gerador de receitas no Estado, com 20% de participação. João Pessoa é responsável por cerca de 7,1% da oferta hoteleira das capitais da Região Nordeste. Analisando-se por modalidade, a maior parte dos hotéis da capital da Paraíba (38,4%) é de categoria econômica, assim como nas demais capitais da região.
Fonte: Ministério do Turismo , Itaú
Principais geradores de receitas turísticas na Paraíba (2012)
Desembarques domésticos na Paraíba crescem acima da média
nacional
18
Distribuição dos meios de hospedagem no Nordeste (2011)
PB 21%
SP 20%
PE 13%
RJ 10%
DF 8%
Demais 28%
1 15
32 43
21
112
6 18
52 69
38
182
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Luxo Superior Turística Econômico Simples Total
João Pessoa Média das demais capitais
em unidades
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100
120
0
100
200
300
400
500
600
700
800
2010 2011 2012 2013 2014
Movimentação de turistas domésticos nos aeroportos
Paraíba Brasil (dir.)
em milhões de turistas em milhares de turistas
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Fonte: IBGE – PNAD, Firjan, Itaú 19
Estado possui o 23º IDH do País
A Paraíba possui o 23º IDH do Brasil, e o sexto maior da Região Nordeste. Entre as categorias, o Estado ocupa a vigésima terceira colocação em educação e a vigésima segunda em renda. Entre os municípios, a maior parte (68,3%) possui desenvolvimento baixo, enquanto 29,4% possuem desenvolvimento médio. Em termos de escolaridade, a maior concentração populacional (40%) é de pessoas com ensino fundamental incompleto. Também chama atenção o fato de que 15,8% da população possui menos de um ano de estudo.
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM - PNUD)
Renda Educação Longevidade
Obtido a partir do indicador renda per
capita.
Obtido através da média geométrica do subíndice
de frequência de crianças e jovens à escola, e do
subíndice de escolaridade da população adulta.
Obtido a partir do indicador esperança de vida ao nascer.
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
IDHM (2010) IDHM Educação (2010)
* Média do IDHM ponderada pela população dos Estados
2010 IDHM IDHM Renda IDHM
Longevidade IDHM
Educação
Brasil 0,727 0,739 0,816 0,637
Nordeste 0,662 0,654 0,781 0,569
Paraíba 0,658 0,656 0,783 0,555
Porcentagem de pessoas acima de 10 anos por faixa de escolaridade
Escolaridade 2012 2013 2014
Total (em mil pessoas) 3.318 3.337 3.346
Sem instrução e menos de 1 ano 14,4% 15,9% 15,8%
Ensino fundamental incompleto 42,9% 40,7% 40,0%
Ensino fundamental completo 7,5% 7,5% 7,2%
Ensino médio incompleto 6,9% 6,5% 6,0%
Ensino médio completo 16,9% 17,0% 18,5%
Ensino superior em curso 4,1% 4,9% 4,7%
Ensino superior completo ou mais 7,1% 7,4% 7,5%
Muito alto Alto Médio Baixo Muito baixo
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Fonte: Denatran, IBGE, Itaú
Crescimento da frota - 2010/2015
Composição da frota de veículos (2015)
20
Frota de motos é destaque na Paraíba
Participação da Paraíba no total de emplacamentos no Nordeste (2015)
A Paraíba contribuiu com 7% do total de emplacamentos do Nordeste em 2015. A taxa de crescimento, entre 2010 e 2015, da frota do Estado foi de 60% (média de 9,8% ao ano), abaixo da observada na região (61%), mas acima da média nacional (40%). Entre os segmentos, destaque para o de motos, que cresceu 70% no período. Com relação ao número de habitantes por veículo, a Paraíba possui uma razão superior à média do País, ou seja, possui uma proporção menor de veículos em relação ao tamanho da população. A frota da PB é composta principalmente de motos (43,5%), valor em linha com o observado no Nordeste (43,6%) e superior ao do Brasil (26,3%).
Número de habitantes por veículo – 2015*
Automóveis Motos Caminhões Outros Total
BR 4,1 8,5 16,1 50,1 2,3
NE 9,3 8,5 30,0 91,9 3,7
PB 8,6 8,2 31,5 99,9 3,6
*população: projeção IBGE
47%
70%
53% 46%
143%
60% 48%
74% 55%
77% 88%
61%
34% 47% 46% 40%
61%
40%
Automóveis Motos Caminhões Trator Outros Total
PB NE BR
43,5% 43,6%
26,5%
41,7% 40,0%
54,9%
11,3% 12,4% 14,0%
3,6% 4,0% 4,5%
PB NE BR
Motos Automóveis Caminhões Outros
AL 5%
BA 24%
CE 18%
MA 10%
PB 7%
PE 18%
PI 7%
RN 7%
SE 4%
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3%
4%
5%
6%
7%
8%
9%
10%
11%
12%
nov-09 nov-10 nov-11 nov-12 nov-13 nov-14 nov-15
Custo médio da construção
INCC*
variação acumulada em 12 meses
Os custos de construção no Estado tem crescido abaixo do INCC* nos últimos meses. Em novembro de 2015, o indicador da Paraíba apresentou alta de 5,9%, frente a 7,4% do INCC* para o período. No acumulado do primeiro bimestre do ano, o financiamento para a construção de imóveis recuou 9,5% na PB, frente ao mesmo período de 2015. O financiamento para a aquisição de imóveis recuou 53,9% no período. Dessa forma, o total de unidades financiadas no Estado diminuiu 43,9%, queda menos acentuada do que a observada tanto na região quanto no País. O déficit habitacional relativo* no Estado é de 9,5%, valor inferior ao da região (10,6%), mas superior ao observado no País (8,5%).
Fonte: CBIC, SINAPI, IBGE, Itaú
Unidades financiadas Var. % 2016 x 2015
Financiamento imobiliário recua 44% no Estado
21
* Imóveis residenciais e comerciais ** Número de unidades imobiliárias financiadas (somente construção)
Evolução dos custos de construção na PB
* Índice Nacional de Custos da Construção Civil – INCC/FGV
Déficit habitacional relativo* (2012)
*O déficit habitacional absoluto é a soma de quatro componentes: domicílios precários, coabitação familiar, ônus com aluguel urbano e adensamento excessivo de domicílios alugados. O déficit habitacional relativo é a razão entre o déficit habitacional absoluto e a soma dos domicílios particulares permanentes com os domicílios improvisados.
-9,5%
-53,9% -43,9%
-73,4%
-62,4% -65,6% -57,0%
-70,9% -67,2%
Construção** Aquisição* Total
PB
NE
BR
acumulado jan-fev
8,5%
10,6% 9,5%
BRNEPB
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Em 2013, o Estado da Paraíba concentrava 7% das agências bancárias do Nordeste, com 250 agências. Entre 2012 e 2013, houve um aumento de 3,7% no número de agências bancárias, valor inferior ao crescimento observado no Nordeste, de 4,5%, e no País, de 3,9%, no período. Entre os municípios, a capital João Pessoa é o que possui o maior número de agências (80), ou seja, 32% de todas as agências do Estado. O Itaú possui 20 agências na Paraíba.
Participação dos Estados no total de agências do NE (2013)
Quantidade de agências por tipo de banco (2013)
Fonte: BCB, Itaú
Paraíba concentra 7% das agências da região
ITAÚ UNIBANCO OUTROS PRIVADOS PÚBLICOS
22
% de cada tipo de banco no total de agências da unidade
Unidade Itaú Unibanco Outros Privados Públicos
PB 8,0% 27,6% 64,4%
NE 8,7% 32,9% 58,4%
BR 17,1% 39,4% 43,5%
% de municípios com pelo menos uma agência
Unidade Itaú Unibanco Outros Privados Públicos
PB 3,6% 14,3% 33,2%
NE 5,6% 34,1% 48,5%
BR 21,3% 43,3% 58,0%
João Pessoa 41 agências
João Pessoa 28 agências
João Pessoa 11 agências
mais de 10 de 5 a 10 de 1 a 5
mais de 15 de 5 a 15 de 1 a 5
AL 5%
BA 31%
CE 14%
MA 9%
PB 7%
PE 17%
PI 5%
RN 6%
SE 6%
mais de 5 de 2 a 5 de 1 a 2
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*Os saldos de crédito regionais consideram apenas as operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1.000.
Crédito PF representa 72% do total de crédito no Estado
O saldo de crédito total da PB em fev./2016 foi de R$ 26.818 bilhões, sendo que, desse montante, 72% eram de crédito PF, e 28%, de PJ, composição distinta da observada na Região Nordeste e no Brasil, onde há maior equilíbrio na composição. Desde o fim de 2013, o saldo PF na PB vem crescendo acima do observado no País e na região. O saldo PJ no Estado vem em trajetória decrescente desde o início de 2015.
23
Fonte: BCB, Itaú
Crescimento saldo de crédito YoY (fev/2016)
Total PF PJ
-0,5%
5%
15%
25%
fev-10 fev-11 fev-12 fev-13 fev-14 fev-15 fev-16
Crescimento Saldo PF*
NE BR PB
variação anual
-10%
10%
30%
50%
fev-10 fev-11 fev-12 fev-13 fev-14 fev-15 fev-16
Crescimento Saldo PJ*
NE BR PB
variação anual
PF 72,0% PF
58,1% PF
47,9%
PJ 28,0% PJ
41,9% PJ
52,1%
PB NE BR
Composição de crédito (fev/16)
3,1%
2,1% 2,7% 6,7%
7,6%
9,9%
9,2%
7,5%
7,5% 9,6%
7,3% 6,6% 10,6%
11,1%
9,5%
11,6%
10%
-9,3% -7,7%
-8,6% -0,9% -2,3%
2,3%
10,2%
5,4%
3,3%
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A inadimplência PF na Paraíba está abaixo da verificada na Região Nordeste, mas é superior à média nacional. Já a inadimplência PJ cresce em linha com a da região. A composição de crédito do Estado, nas duas modalidades, difere da verificada na região. O destaque em PF, com 38,2% do total no Estado, é o crédito habitacional. Já em PJ, o segmento de capital de giro possui grande importância relativa.
Fonte: BCB , Itaú
* A inadimplência regional considera apenas os saldos de crédito regionais das operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1.000. ** Essa medida de comprometimento de renda considera apenas o saldo PF de crédito total dividido pela massa salarial total do Estado ou região, não refletindo necessariamente a média individual de comprometimento. 24
Crédito habitacional PF se destaca no Estado
Inadimplência (fev./2016)
Composição de crédito PF (set./15) Composição de crédito PJ (set./15)
Total PF PJ
4,3%
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
fev-10 fev-11 fev-12 fev-13 fev-14 fev-15 fev-16
Inadimplência PF*
% NE BR PB
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
fev-10 fev-11 fev-12 fev-13 fev-14 fev-15 fev-16
Inadimplência PJ*
% NE BR PB
38,2% 31,3%
25,6% 26,3%
12,1% 12,3%
12,0% 12,1%
6,3% 11,5%
5,9% 6,6%
Paraíba Nordeste
Habitacional
Consignado
Veículos
Cartão de crédito
Outras modalidades
Não consignado39,2% 46,6%
29,7% 22,9%
12,1% 18,1% 7,1% 4,7% 6,1% 4,2%
5,9% 3,5%
Paraíba Nordeste
Infraestrutura
Capital de giro
Outros créditos
Recebíveis
Habitacional
Capital de giro rotativo
4,5% 5,4%
4,3% 4,2%
3,9%
4,1%
4,0%
4,6%
4,7% 4,5%
5,6% 5,4% 4,4%
4,5% 4,6%
4,6%
5,0%
3,6% 4,5%
4,8% 3,2% 3,7%
3,1%
3,8%
2,9%
4,0%
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Conclusões
25
O PIB da Paraíba uma participação do setor de serviços maior em proporção do que o observado
na Região e no País.
A população do Estado é a quinta maior da Região Nordeste, mas o crescimento populacional está
abaixo da média da região.
A desigualdade de renda no Estado é maior do que a observada na região e no País. O IDH da
Paraíba é o 23º do Brasil, e 15,8% da população possui menos de um ano de estudo.
O emprego formal no Estado é fortemente concentrado na região da Mata Paraibana, que
responde por 58% do total. Essa região também detém 53% do PIB da Paraíba.
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Paula Yamaguti [email protected] Pesquisa macroeconômica - Itaú Ilan Goldfajn – Economista-Chefe Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site: http://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/
Informações Relevantes 1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. (“Itaú Unibanco”). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de
Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de 2010. 2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma
oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor.
3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo.
4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados.
Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: Este material foi preparado pelo Itau BBA International plc (IBBAI) somente para fins de informação. O único propósito deste material é fornecer informação apenas, e não constitui ou deve ser interpretado como proposta ou solicitação para aderir a qualquer instrumento financeiro ou participar de qualquer estratégia de negócios específica. Os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados a todos os investidores e são voltados somente a Contrapartes Elegíveis e Profissionais, conforme definição da Autoridade de Conduta Financeira. Este material não leva em consideração os objetivos, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer cliente em particular. Os clientes precisam obter aconselhamento financeiro, legal, contábil, econômico, de crédito e de mercado individualmente, com base em seus objetivos e características pessoais antes de tomar qualquer decisão fundamentada na informação aqui contida. Ao acessar este material, você confirma estar ciente das leis em sua jurisdição referentes a provisão e venda de produtos de serviço financeiro. Você reconhece que este material contém informações proprietárias e concorda em manter esta informação em confidencialidade. O IBBA UK se isenta de qualquer obrigação por perdas, sejam diretas ou indiretas, que possam decorrer do uso deste material e de seu conteúdo e não tem obrigação de atualizar a informação contida neste documento. Você também confirma que compreende os riscos relativos aos instrumentos financeiros discutidos neste material. Devido a regulamentos internacionais, nem todos os instrumentos/serviços financeiros podem estar disponíveis para todos os clientes. Esteja ciente e observe tais restrições quando considerar uma potencial decisão de investimento. A informação aqui contida foi obtida de fontes internas e externas e é considerada confiável até a data de divulgação do material, porém o IBBA UK não faz qualquer representação ou garantia quanto à completude, confiabilidade ou precisão da informação obtida por terceiros ou fontes públicas. Informações adicionais referentes aos produtos financeiros discutidos neste material são disponibilizadas mediante solicitação. O Itau BBA International plc tem escritório registrado no endereço 20th floor, 20 Primrose Street, London, United Kingdom, EC2A 2EW e é autorizado pela Prudential Regulation Authority e regulamentado pela Financial Conduct Authority e pela Prudential Regulation Authority (FRN 575225) – O braço em Lisboa do Itau BBA International plc é regulamentado pelo Banco de Portugal para conduzir negócios. O Itau BBA International plc tem escritórios de representação na França, Alemanha e Espanha autorizados a conduzir atividades limitadas e as atividades de negócios conduzidas são regulamentadas por Banque de France, Bundesanstalt fur Finanzdienstleistungsaufsicht (BaFin) e Banco de España, respectivamente. Contate seu gerente de relacionamento se tiver perguntas; (ii) U.S.A: Itau BBA USA Securities, Inc., a FINRA/SIPC member firm, is distributing this report and accepts responsibility for the content of this report. Any US investor receiving this report and wishing to effect any transaction in any security discussed herein should do so with Itau BBA USA Securities, Inc. at 767 Fifth Avenue, 50th Floor, New York, NY 10153; (iii) Asia: Este relatório é distribuído em Hong Kong pela Itaú Asia Securities Limited, licenciada em Hong Kong pela Securities and Futures Commission para a atividade regulamentada do Tipo 1 (negociação de ativos financeiros). A Itaú Asia Securities Limited aceita toda a responsabilidade regulatória pelo conteúdo deste relatório. Em Hong Kong, investidores que desejam comprar ou negociar os instrumentos financeiros avaliados neste relatório devem entrar em contato com a Itaú Asia Securities Limited no endereço 29th Floor, Two IFC, 8 Finance Street – Central, Hong Kong; (iv) Japão: Este relatório é distribuído no Japão pela Itaú Asia Securities Limited – Agência Tóquio, Registro (FIEO) 2154, Diretor, Escritório Local de Finanças Kanto Associação: Japan Securities Dealers Association; (v) Oriente Médio: Este relatório é distribuído pela Itau Middle East Limited. A Itau Middle East Limited é regulamentada pela Autoridade de Serviços Financeiros de Dubai, com endereço na Suite 305, Level 3, Al Fattan Currency House, Dubai International Financial Centre, PO Box 482034, Dubai, United Arab Emirates. Este material é voltado somente a Clientes Profissionais (conforme definição do módulo DFSA Conduta de Negócios) e outras pessoas não devem tomar decisões com base no mesmo; (vi) Brazil: Itaú Corretora de Valores S.A., a subsidiary of Itaú Unibanco S.A authorized by the Central Bank of Brazil and approved by the Securities and Exchange Commission of Brazil, is distributing this report. If necessary, contact the Client Service Center: 4004-3131* (capital and metropolitan areas) or 0800-722-3131 (other locations) during business hours, from 9 a.m. to 8 p.m., Brasilia time. If you wish to re-evaluate the suggested solution, after utilizing such channels, please call Itaú’s Corporate Complaints Office: 0800-570-0011 (on business days from 9 a.m. to 6 p.m., Brasilia time) or write to Caixa Postal 67.600, São Paulo-SP, CEP 03162-971. *Custo de uma Chamada Local