SANEAMENTO PÚBLICO,
CANALIZAÇÃO CELULAR E PERDA
DOS BIÓTOPOS AQUÁTICOS
UFMG – Engenharia Ambiental
Aluna: Gabriela Rodrigues Caldeira
Prof.: Ricardo Motta Pinto Coelho
2009
O SANEAMENTO
O termo saneamento – correspondente do inglês ‘sanitation’ – refere-se exclusivamente ao afastamento seguro, técnica e economicamente adequado, das águas residuais. Dessa forma o saneamento se equivaleria aos serviços de esgotamento sanitário e poderia ser perfeitamente entendido como mais um setor dos recursos hídricos.
Mas no Brasil esse termo tem conotação mais ampla, que compreende o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, a drenagem urbana, a limpeza urbana e coleta de lixo. É o chamado Saneamento Básico.
SITUAÇÃO BRASILEIRA
Abastecimento de água
Serviço alcança 97,9% dos municípios Brasileiros.
Onde não há o serviço a população utiliza para obtenção de água fontes, chafarizes, poços particulares, caminhões pipa e utilização direta de rios e córregos.
Relevância do manancial (fonte) que pode ser superficial ou subterrânea (53% dos distritos – principalmete de menor porte).
Limpeza urbana e Coleta de lixo
Maior parte do lixo é levada para aterros sanitários e/ou controlados.
Melhora nos últimos anos: consciência populacional, apoio governamental.
O esgotamento Sanitário
Mais debilitado, pouco mais da metade dos municípios possui serviço de coleta e menos ainda são os que tratam.
Desigualdade regional: sudeste (mais de 50%) e norte (menos de 5%).
Drenagem Urbana
Aproximadamente 80% dos municípios contam com esse serviço.
Mais de 85% da drenagem é subterrânea.
Rede coletora unitária e separadora (chuva e esgoto).
Microdrenagem (bueiros e dutos de ligação) e Macrodrenagem (canais e galerias no fundo de Vales).
Corpos receptores: cursos de água permanentes.
CANALIZAÇÃO DE RIOS - UM MAL NECESSÁRIO?
Canalização Celular: A canalização celular, que é uma obra de porte razoável, que se instala no fundo de talvegues e, em geral, correspondem a cursos d’água permanentes. Por razões construtivas e estruturais são construídos em secções geometricamente definidas, na forma de retângulos ou quadrados. Por exemplo: Córrego Tijuco.
Vantagens
Aumentar as vias de transporte.
Aumentar áreas de loteamento.
Prevenir, supostamente, o problema das enchentes.
Melhorar separação de esgotos e lixo.
Desvantagens
Enchentes
Prejuízo do ciclo hidrológico (impermeabilização)
Comprometimento da relação Homem/Natureza.
Deterioração da qualidade da água: eutrofização, assoreamento e diminuição da concentração de oxigênio.
Eliminação de comunidades aquáticas.
A PERDA DE BIÓTOPOS AQUÁTICOS
Causas:
Alteração da temperatura.
Falta de luminosidade.
Aceleração da vazão d’água.
Queda da concentração de oxigênio.
Revitalizar é a solução – DRENURBS
Programa de Recuperação Ambiental de Belo Horizonte.
Implantação em pelo menos 15 anos.
Visa à revitalização de rios e córregos.
Estocagem ao invés da evacuação rápida.
Bibliografia
TESES: • SALES, Adriana Cardoso. Desenvolvimento de metodologia para Avaliação de alternativas de Intervenção em cursos de água em Áreas urbanas. 2008. • LÍBANO, Paulo Augusto Cunha. Desenvolvimento de metodologia para Avaliação de alternativas de Intervenção em cursos de água em Áreas urbanas. 2006.• CASTRO, Leonardo Mitre Alvim. Proposição de metodologia para a Avaliação dos efeitos da urbanização nos corpos de água. 2007.
LIVROS:
• Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2000. IBGE
• Programa de Recuperação Ambiental de Belo Horizonte. PREFEITURA BH.
SITES:
• http://sosriosdobrasil.blogspot.com/2008/06/conferncia-internacional-de-reas-midas.html
• http://www.der.pr.gov.br/arquivos/File/PDF/pdf_Drenagem/ES-D10-05BueirosCelularesConcreto.pdf
•http://www6.ufrgs.br/revistaoca/destaque_03.htm
• http://www.manuelzao.ufmg.br/folder_atuacao/folder_posicionamento/canalizacao
Acessados em 06/11/09