MORENO-CARMONA, FM
VISÃO DOS ANIMAIS
Algumas questões recorrentes...
Os animais enxergam em preto e branco?
Por que os olhos brilham?
Os cães são míopes?
Eles não têm noção de profundidade, têm?
Os gatos foram feitos pra enxergar à noite?
Como alguém diz saber como os animais
enxergam????
MORENO-CARMONA, FM
VISÃO DOS ANIMAIS
COMO OS ANIMAIS ENXERGAM?
Esta questão pode ser parcialmente respondida
pelos seguintes aspectos:
Acuidade visual
Habilidade em detectar luz e cores
Características dos parâmetros visuais
individuais
VISÃO►PERCEPÇÃO INDIVIDUAL DO MUNDO
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Visão dos Animais
Como espécies diferentes com diferentes
parâmetros visuais, a visão dos animais é
diferente da dos humanos
A descrição das habilidades visuais das
espécies não humanas é feita nos termos
correntes da capacidade visual humana
Não é uma representação perfeitamente
ajustada de como os animais vêem.
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Sensibilidade à Luz
O sistema visual canino não é adaptado
estritamente ao ambiente noturno ou diurno
porém tem uma performance visual
aumentada em condições de baixa
luminosidade
Gatos Mínimo de luz é 6 vezes menor que
o do homem
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Sensibilidade à Luz
Assim como o homem, os cães e os
gatos usam os bastonetes para a visão
em condições de baixa luminosidade
Bastonetes 25°centrais da retina dos
cães
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Sensibilidade à Luz
Cães: pico de sensibilidade à luz entre 506 e
510 nm – típico de animais adaptados à
baixa quantidade de luz – regeneração em
aproximadamente 1 hora após exposição à
luz
Homem: pico de sensibilidade à luz em 496
nm – rápida regeneração após exposição à
luz
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Sensibilidade à Luz
A faixa de comprimento de ondas na
qual a rodopsina dos cães é sensível
sugere que o espectro de luz visível
para os cães é similar ao dos seres
humanos em condições de baixa
luminosidade
Tapetum...
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Tapetum
Aumenta a habilidade de detectar objetos em
ambientes de pouca luz: excelente refletor
Estrutura com alta celularidade
Entre 9 e 20 finas camadas
Centro rico em zinco e cisteína
Gatos: tapetum reflete 130 vezes mais que o
olho humano (provavelmente é mais eficiente
que o do cão)
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Aves
Retina:
Avascular
Sem Tapetum
Coróide bem desenvolvida
Pecten:
Estrutura pigmentada altamente vascularizada de
tamanho variável que se estende do vítreo à
papila do NO
Principal função: nutrição
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Aves
Fotorreceptores
Variam em tipo e densidade
Cones (inclusive duplos com gotícula de óleo)
Bastonetes
Sem fóvea: maioria das espécies domésticas
1 fóvea
2 fóveas:
Beija flor
Aves de rapina
Passarinhos
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Aves
Aves possuem 4 ou até 5
tipos de fotopigmentos de
cones
4 deles detectam
essencialmente as mesmas
bandas espectrais que o
humano (vermelho ao
violeta)
O 5° pigmento tem seu pico
de sensibilidade próximo à
porção U-V ( 370 nm) do
espectro de luz
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Sensibilidade ao Movimento
Provavelmente é um aspecto critico da visão nos cães
Os cães (com tb o homem) são muito mais sensíveis a objetos em movimento do que objetos estacionários
Estudo em 1936: 14 Pastores Alemães
Pessoa (1,73 m) em Movimento: 810 (4 cpg) a 900 m
Pessoa Estacionária: 585 m (2,95 cpg) ou menos
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Sensibilidade à Intermitência
Pulsos de luz em alta freqüência ► FUSÃO
A freqüência na qual a fusão ocorre varia com a
intensidade e com o comprimento de onda do
estimulo luminoso
Bastonetes caninos podem detectar pulsos numa
freqüência máxima de 20 Hz (semelhante ao
homem)
Maiores intensidades de luz ativam os cones
A fusão nos cães ocorre ao redor de 70 Hz
A fusão nos humanos ocorre entre 50 a 60 Hz
(alguns humanos podem detectar os pulsos a 70 Hz)
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Perspectiva Visual
Percepção animal
altura relativa dos olhos
(Shih Tzu Dogue
Alemão)
Altura nos cães varia de
18 a 77 cm
aproximadamente
Springer Spaniel Inglês
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Campo Visual
Área que pode ser vista com um dos olhos quando o mesmo é fixado em 1 ponto
Variação: raça, posicionamento dos olhos no crânio, eixo da órbita
Braquicéfalos mesocéfalos
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Campo Visual
Aproximadamente 240° (60 a 70° maior que o do
homem)
Cada olho: total de 135 a 150°
120° ipsilateral
15 a 30° contralateral
60°
140
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Campo Visual
60°
140
Espécie Extensão do Campo
Binocular de Cada
lado da Linha Média
Campo
Monocular
Periférico
adicional
Campo Visual
Total
Cão 30° 90-120° 240-300°
Gato 45-65° 45-80° 180-290°
Cavalo 20-32° 146° aprox 360°
Ruminantes 30° 145° aprox 360°
Suíno 30° 120° 300°
Bovino 30° 50° 160°
Humano 60° 30° 180°
Gellat KN 1991
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Profundidade
Campo visual sobreposto
Varia largamente
CV binocular (depende da raça): 30 e 60°-
alto, estreito, forma de pêra (estudos
comportamentais)
CV monocular: largo
Grande quando o cão olha p/ longe
Bloqueado pelo nariz (várias raças) quando
olha p/ baixo da linha do horizonte
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Profundidade
Estereopsia: resultado quando os 2 olhos
vêem o mundo com uma pequena diferença
sendo que as imagens são fundidas numa só
Quando isso não ocorre: visão dupla
Movimento da cabeça resulta em mudança
aparente da posição relativa: Parallax
A percepção de profundidade no cão é
suficiente para seu estilo de vida
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Acuidade Visual
AV é a habilidade de ver detalhes dos
objetos separados e definidos.
Depende das propriedades ópticas do olho,
da capacidade do olho de gerar uma imagem
precisamente focalizada, da capacidade da
retina em detectar e processar imagem e da
habilidade das vias visuais superiores em
interpretar as imagens enviadas ao cérebro.
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Acuidade Visual
A AV dos cães é limitada pela retina e
não pelas propriedades ópticas ou
pelos processos neurais pós-retinianos
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AV – Fatores Ópticos
Bastante estudados
Imagem focalizada: córnea, HA, lente, CV
Refração: dioptrias (d = 1/f; f [m])
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AV – Fatores Ópticos
Os cães são emétropes
240 cães = 0,25 d
Há indivíduos míopes (idade, esclerose
nuclear)
Idade: diferenciar da presbiopia
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Refração: Novo estudo
Equipe Dr Paul Miller e
Dr Christopher Murphy Department of Surgical Sciences,
School of Veterinary
Medicine,University of Wisconsin,
Madison, WI
Cerca de 1500 cães de
90 raças (10 anos)
Raças emétropes
(média):
Springer Spaniel Inglês
Pastor Alemão ()
Golden Retriever
Husky Siberiano
Pastor de Shetland
Retriever do Labrador
Border Collie
Samoyeda
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AV – Fatores Ópticos
Miopia :
Pastor Alemão:
53% (-0,5 D)
15% (cães-guia)
Rottweiler: 64%
Humanos com -2,0 D: 20/20 ►20/100
Astigmatismo: raro
10 cães em 240: 0,5 a 3,0 D
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Refração: Novo estudo
Raças míopes (com no mínimo -0,5 D):
Rottweiler (43%),
Collie (54%),
Schnauzers Miniatura (40%)
Poodle Toy (77%).
Pastor Alemão (24%) ()
Raças Hipermétropes:
Pastor Australiano
Malamute do Alaska
Bouvier de Flandres
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Refração: Novo estudo
Astigmatismo: encontrado em 1% da população
tendo o Pastor Alemão 3,3% de prevalência
Anisometropia foi vista em 6% de toda população
testada sendo que 40% destes foram Pastor
Alemão (considerada quando havia diferença ≥ 1,0
D entre os olhos de um mesmo animal)
O estado refrativo dos cães varia enormemente e
é influenciado pela raça e pela idade.
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Refração: Novo estudo
MUITO IMPORTANTE:
Submeter todos os cães que precisam ter acuidade
visual normal, ou seja, os candidatos a cão guia,
cães de salvamento, etc., a exames de refração (e
PVE de Varredura...)
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AV – Fatores Ópticos
O mecanismo de acomodação é muito importante pois objetos em diferentes distâncias devem ser vistos igualmente claros
Acomodação no cão é limitada a 2 a 3 dioptrias
Isto sugere que os cães são capazes de focalizar adequadamente na retina, objetos distantes 33 a 50 cm dos olhos
Distâncias menores que 33 cm: imagem borrada
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Aves
Algumas particularidades:
Pupila circular:
Estimulação retiniana
Controle voluntário
Acomodação da lente:
‘Pad’ anular equatorial
Mudança na curvatura da
córnea (ausente em aves
aquáticas quando submersas)
Movimento anterior e
deformação da lente
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AV – Fatores Retinianos
Retina: fator limitante em cães normais
Importante
CGR:Fotorreceptores
Número de CGR
Densidade de fotorreceptores
Área de alta AV: estria visual
Oval
Superior e temporal ao NO
Porção tapetal (sugere amplificação da visão em baixa luminosidade)
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AV – Fatores Retinianos
Há um menor número de CGR na periferia da
retina em relação à faixa visual
Mamíferos: s CGR em s regiões
diferenças funcionais em regiões diferentes
MORENO-CARMONA, FM
AV – Fatores Retinianos
Raças diferentes possuem diferenças
consideráveis na topografia das CGR
Há variação em indivíduos de uma mesma
raça
Esta variação provavelmente leva a
diferentes AV
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Estimativa da AV - Comportamental
AV de 20/95 (4’ 50” arco)
NEUHAUS & REGENFUSS, 1967
Anel Landolt e anel comum (3 Shiba
Inu):
0,23 a 0,33 (20/85 a 20/60)
TANAKA et al., 2000
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Estimativa da AV – PVE-PR
2 cães adultos
cicloplegiados e
sedados
12,60 cpg – 20/50
ODOM et al., 1983
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Estimativa da AV – ERG-PR
4 cães adultos cicloplegiados e anestesiados
11,60 cpg – 20/50
ODOM et al., 1983
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Estimativa da AV – PVE de Varredura
Único estudo
encontrado
3 Beagles adultos:
cicloplegiados
anestesiados
7,00 a 9,50 cpg (20/85
a 20/65)
MURPHY et al., 1997
MORENO-CARMONA, FM
Estimativa da AV – PVE de Varredura
20/20 20/75
Numa distância de 2m da figura (MILLER & MURPHY, 1995)
MORENO-CARMONA, FM
PVE de Varredura
Representa parte da atividade do córtex
visual em resposta à informação visual
conduzida através dos meios ópticos do olho
e processada pela retina e via genículo-
estriada.
A presença de uma resposta evocada
confiável indica que a via visual está intacta
até o ponto no qual a resposta foi gerada.
MORENO-CARMONA, FM
1ª Descrição PVEV
3 filhotes de Bulldog Inglês
Nascimento: 01/03/2003
Canil Indalo In Totem
Abertura da fissura
palpebral: 10 dias de
vida
Fomos capazes de
medir a AV por meio do
PVEV sem uso de
contenção química ou
midriáticos;
Com o desenvolvimento
dos filhotes houve
evidências significativas
do desenvolvimento da
função visual. Moreno-Carmona et al. - Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci.,
São Paulo, v. 43, suplemento, p. 86-92, 2006
MORENO-CARMONA, FM
2ª Descrição PVEV: Husky Siberiano
Moreno-Carmona et al. - Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci.,
São Paulo, v. 43, suplemento, p. 86-92, 2006
MORENO-CARMONA, FM
Estimativa da AV – PVE de Varredura
Desenvolvimento da AV do Terrier Brasileiro
14 filhotes (6 machos; 8 fêmeas)
Exames semanais a partir da 3a ou 4a
semana de vida até a 13a ou 14a semana
Sem o uso de midriáticos, sedativos ou
anestésicos
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AV do Terrier Brasileiro
Os filhotes de Terrier Brasileiro atingiram
valores de AV similares aos de adultos ao
redor da 10ª semana de vida;
A AV do Terrier Brasileiro adulto está entre
8,60 cpg (20/70) e 9,57 cpg (20/60).
MORENO-CARMONA, FM
Comparação da AV do Bulldog Inglês e do Terrier Brasileiro na 4ª semana de vida
RAÇA BULLDOG INGLÊS TERRIER BRASILEIRO
AV 4ª SEMANA DE VIDA 20/170 20/265
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AV de algumas espécies
Espécie Resolução
(ciclos/grau)
Acuidade Visual
Média
(Snellen)Galago 1,6-3,0 20/261Bovinos 1,8 20/333Koala 2,4 20/250Coelho 3 20/200Gato 3,5-8,6 20/100Cão 4,3-11,6 20/75Tartaruga 4,4-9,9 20/84Lince 5,0-6,0 20/110Pombo 6,4 20/95Cavalo 18,0-23,0 20/30Macaco 38 20/16Falcão 73 20/8Águia 132,0-143,0 20/4
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Visão de Cores
Há evidências da
existência de 2 tipos de
cones (10 a 20% na
área centralis):
discriminação
comportamental
eletrofisiologia: ERG
fotométrico
1° tipo sensível a
=429 nm (violeta)
2° tipo sensível a
=555 nm (amarelo)
MORENO-CARMONA, FM
Visão de Cores
Sugere-se que o
espectro visível dos
cães é dividido em dois
matizes:
Violeta e azul-violeta:
430 a 475 nm
(provavelmente visto
como azul pelos cães)
Amarelo e vermelho:
500 a 620 nm
(provavelmente visto
como amarelo pelos
cães)
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Visão de Cores
Provavelmente há uma estreita região do
espectro visível na qual os cães não vêem
cores (Ponto espectral neutro)
= 475 a 485 nm, vistos como azul-
esverdeado por nós provavelmente são
vistos pelos cães como branco ou escalas de
cinza
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Visão de Cores
A maior diferença na visão de cores entre cães e
homens é a incapacidade do cão em diferenciar
entre comprimentos de onda médios e longos
O padrão de reconhecimento de cores dos cães é
similar à uma pessoa com deuteranopia (perda dos
cones sensíveis à luz verde; com tendência em
confundir vermelho com verde (cegueira verde-
vermelho)
Num estudo mais recente (2000) 2 Shiba, fêmeas
(condicionamento operante), foram capazes de
distinguir entre as 3 cores básicas e o cinza.
MORENO-CARMONA, FM
Gatos: sugere-se que sejam tricromatas
com uma classe de cone adicional com pico
em 500 nm (RINGO et al., 1977)
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Aves – Visão de Cores
Fotorreceptores
Beija flor: espectro de visão
O Beija Flor pode discriminar estímulos na faixa do espectro UV
Visão Tetracromática
UV (380nm)
Azul (480nm)
Verde (540nm)
Vermelho (600nm)
Pesquisa realizada no Departamento de Psicologia Experimental da USP
Grupo da Dra Dora Ventura
(Takase & Ventura, Inv. Ophth. Vis. Sci. 35: 2168, 1994).
BEHAVIORAL SPECTRAL SENSITIVITY IN THE HUMMINGBIRD: A PEAK IN THE UV (J.T. Frutuoso, C.C.A. Pardi, J.M. de Souza, D.F. Ventura) Department of Experimental Psychology, Institute of Psychology; Center for Neuroscience and Behavior, University of São Paulo, São Paulo, Brazil.
MORENO-CARMONA, FM
Como explicar ??
Cães guia de cegos x cores do semáforo??
Como distinguir entre vermelho, amarelo e verde?
Os cães reagem a cores de importância biológica
Provavelmente usam outras “pistas” além das cores propriamente ditas...
Olfato, tato, textura, brilho relativo e posição relativa...
MORENO-CARMONA, FM
Uma coisa é certa...
Nós nunca saberemos
plenamente como os animais
realmente enxergam...
MORENO-CARMONA, FM
Referências:
MORENO-CARMONA, F. M. et al. Acuidade visual de resolução de grades pelo método dos potenciais visuais evocados de varredura: padronização da metodologia para uso em cães. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, v. 43, p. 86-92, 2006.
MCGREEVY, P.; GRASSI, T. D.; HARMAN, A. M. A strong correlation exists between the distribution on retinal ganglion cells and nose length in the dog. Brain, Behavior and Evolution, v. 63, p. 13-22, 2004.
MILLER, P. E.; MURPHY, C. J. Vision in dogs. Journal American Veterinary Medical Association, v. 207, n. 12, p. 1623-1634, 1995.
MURPHY, C. J.; MUTTI, D. O.; ZADNIK, K.; HOEVE J. V. Effect of optical defocus on visual acuity in dogs. American Journal of Veterinary Research, v. 58, n. 4, p. 414-418, 1997.
MURPHY, C. J.; ZADNIK, K.; MANNIST, M. J. Myopia and refractive error in dogs. Investigative Ophthalmology & Visual Science, v. 33, n. 8, p. 2459-2463, 1992.
NEITZ, J.; GEIST, T; JACOBS, G. H. Color vision in the dog. Visual Neuroscience, v. 3, p. 119-125, 1989.
RINGO et al., Tricromatic vision in the cat. Science, 1977; 198:753-755.
ROBERTS, SM. Equine vision and optics. Vet Clin North Am Eq Pract, 1992; 8:451-457.
TANAKA, T.; WATANABE, T.; EGUCHI, Y.; YOSHIMOTO, T. Color discrimination in dogs. Animal Science Journal, v. 71, n. 3, p. 300-304, 2000.
MORENO-CARMONA, FM
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