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Revista Sindimetal Londrina, edição número 37

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A revista traz informações da indústria metalmecânica do Paraná, em especial da região de Londrina.

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Editorial

Presidente SINDIMETAL LondrinaValter Orsi

E X P E D I E N T E

Diretoria / EfetivosValter Luiz Orsi

Ary SudanMarcus Vinicius Gimenes

Marco Antônio BomtempoAndré Bearzi

Edson de AngeliAlberto Rapcham

Diretoria / SuplenteRicardo Cândido da Silva

Conselho Fiscal EfetivosLuiz Moacyr SpagnuoloCarmine D’Olivo Junior

Hamilton Iranaga

Conselho Fiscal / SuplentesMaristela Lopes Silva

Stephan Erich Gardemann

Edição Cláudio Osti - MTB 2217Textos Cláudio Osti, Marcos

Sanches Alves e Aurélio AlbanoDiagramação Fábio Osti

Impressão MidiografTiragem 2.500 unidades

Fechamento da Edição 26/08/2014

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecãnicas e de Material Elétrico de Londrina

Rua Santa Catarina, 50 | 25º andar Fone/Fax (43) 3337.6565

www.sindimetallondrina.com.brwww.facebook.com/sindimetal.londrina

Criação e Edição

H á um humorista brasileiro, o José Simão, que diz sempre que quem fica parado é poste. Se a gente olhar para as

últimas duas décadas, podemos dizer com segurança que faltou pouco para Londrina se tornar apenas um poste no cenário político e econômico do Paraná.

Quatro governadores saíram daqui – José Hosken de Novaes, José Richa, Álvaro Dias e Beto Richa. A cidade, em vários momentos, foi o termômetro da política do Paraná. Mas, em algum momento, esta terra vermelha perdeu o bonde do desenvolvimento.

E os números comprovam isso e são acachapantes. A previsão é de que este ano Curitiba arrecade R$ 730 milhões em ICMS; em segundo lugar vem São José dos Pinhais com R$ 387 milhões; depois Araucária, com R$ 331,6 milhões e, em quarto lugar, mas com menos do que a metade da arrecadação de Araucária, vem Londrina, com R$ 142 milhões. Há alguns anos, Londrina era a segunda da lista.

Hoje estamos colhendo o quase nada que foi plantado ao longo das últimas duas décadas. A nossa região perdeu força econômica e política e isto reflete em todos os setores.

Londrina precisa de uma agenda positiva para melhorar a autoestima da população e chacoalhar a nossa política e a nossa economia. Mas não aquela agenda política de muito barulho e pouca efetividade. É preciso que esta agenda seja realmente de fatos positivos que gerem mudanças perenes para nossa cidade.

Temos conversado com várias entidades e com o prefeito Alexandre Kireeff que também tem o mesmo entendimento que o nosso. Temos levado a ele as demandas e ele tem demonstrado boa vontade em resolver.

O melhor caminho para sair deste marasmo é juntar forças e propor e cobrar soluções.

Acredito que estamos iniciando um novo momento. Não será fácil recuperar o tempo perdido, mas o primeiro passo foi dado.

duas décadas perdidas

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As lixeiras estão instaladas em 60 pontos do Lago Igapó

CIDADANIA

A prefeitura de Londrina convidou o Sindimetal a participar da elaboração de um projeto

inovador para a limpeza da cidade: a criação de uma lixeira que atendesse ao perfil do município.

Valter Orsi, presidente do Sindimetal, explica que a iniciativa deste projeto partiu do Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL), que convidou o Sindicato a desenvolver um protótipo que fosse resistente – principalmente contra o vandalismo –, basculante e que ao mesmo tempo fosse de simples fabricação. “A prefeitura tinha esse desafio e, por meio do IPPUL, nos apresentou a necessidade dessa lixeira. O problema é que eles não tinham definido um projeto de como ela seria”, revela.

Sabendo das limitações do município e do alto custo que a licitação de um projeto como este acarretaria aos cofres públicos, o Sindimetal topou a parceria e convidou as empresas associadas para participarem deste projeto. “Solicitamos aos técnicos da empresa Indusfrio que desenvolvessem o projeto da lixeira, depois a Perfilados Londrina executou a construção do protótipo a preço de custo e o Sindimetal doou duas peças à prefeitura, para que, por meio da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), fossem realizados os testes”, conta Orsi.

Segundo ele, foram praticamente 30 dias de pesquisa, estudos de processos, layout e elaborações de protótipos, até alcançarem um modelo que atendesse ao que tinha sido solicitado. “Chegamos a um protótipo com duas lixeiras resistentes, com proteção que não deixa que a água da chuva se acumule nos cestos e um sistema basculante que não permite que lixo caia no chão quando acionado. Mas o principal disso é que, se a prefeitura precisar comprar amanhã milhares dessas lixeiras, qualquer empresa tem condições de fabricá-las, pois ela foi desenvolvida dentro de um sistema simples de produção e com um projeto aberto”, explica Orsi.

Para Humberto Carneiro Leal, diretor de Projetos

sindimetal ajuda O municípiO a tOrnar lOndrina mais limpa

do IPPUL, “contar com o apoio do Sindimetal foi muito importante. Acompanhamos o Sindicato na elaboração do projeto e depois de pronto o resultado foi excelente. Esse é um tipo de lixeira que pode ser adotado em qualquer área urbana do município, como praças e áreas de passeio”, explica Leal. Atualmente as lixeiras estão em testes no Lago Igapó, em 60 pontos diferentes da via. “O retorno da CMTU sobre as lixeiras em teste é bem positivo, tanto que o projeto que estamos desenvolvendo, de revitalização da Avenida Saul Elkind, conta com a utilização de aproximadamente 180 lixeiras como estas”, complementa Leal.

Orsi comenta que o feedback da prefeitura tem sido positivo e que as lixeiras têm atendido a expectativa. “Essa parceria entre o Sindimetal e o IPPUL irá propiciar benefícios para toda a comunidade londrinense e é motivo de orgulho para nosso sindicato”, finaliza.

Parceria resultou em lixeiras que poderão ser espalhadas nas ruas da cidade sem grandes custos

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DESAFIO

A proximar o setor produtivo das universidades com um modelo inovador, inédito no país,

beneficiando os dois setores, essa é a proposta do CETTEC. A maioria das universidades e centros de pesquisas possui estruturas que têm a função de interagir com o mercado empresarial, mas com foco nas soluções para suas demandas.

Já o CETTEC é um serviço inovador no país, pois busca a interação das empresas com as diversas universidades e centro de pesquisas parceiras, mas com foco na necessidade tecnológica das indústrias do setor metalmecânico. “Ambos têm benefícios com essa parceria, mas o foco do CETTEC está na empresa, o que torna o projeto diferente de tudo o que já vimos”, destaca Ricardo Magno, do Sebrae.

Esse é o objetivo do Centro de Transferência de Tecnologia do Sindimetal (CETTEC), uma iniciativa que teve início recentemente com visitas às universidades.

sindimetal cria O cettec paraunir indústrias e uniVersidades

Centro de Transferência de Tecnologia do Sindimetal é uma iniciativa pioneira que já conta com universidades parceiras

“O Sindimetal quer levar as necessidades das empresas em relação à inovação, às novas tecnologias, para os bancos das universidades, para que os dois setores possam interagir”, explica o empresário Valter Orsi, presidente do Sindimetal Londrina. “Esse é o grande desafio, nosso papel é fazer essa aproximação para que os dois lados saiam ganhando: a empresa obtém modernização de ponta e a universidade amplia seu campo de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico, ou seja, resultados de êxito para ambos. Esse convênio que estamos criando pretende ser um facilitador nesse processo”, completa Orsi.

Ele lembra que no Brasil há uma barreira invisível entre as universidades e empresários, uma cultura que dificulta parcerias benéficas a ambos. “Não existe essa ligação, ao contrário do que acontece em outros países. Nas principais economias do mundo, a união entre a universidade e as empresas tem papel preponderante no desenvolvimento e

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Estímulo aos EstudantEs

A criação do Centro de Transferência de Tecnologia do Sindimetal (CETTEC) faz parte de um trabalho de aproximação

com a pesquisa científica que o Sindimetal idealizou há alguns anos, em parceria com o Senai-Londrina e

Caixa Econômica Federal. Trata-se do Prêmio Caixa de Projetos Inovadores

com Aplicabilidade na Indústria, que teve a sua 6ª edição realizada este ano, em

maio, durante a 10ª Feira EletroMetalCon.

Alunos de todo o Brasil, de graduação e pós-graduação, podem todos os anos inscrever seus trabalhos no Prêmio Caixa. O objetivo do

Sindimetal é justamente iniciar essa aproximação entre as empresas do

segmento metalmecânico com a academia, incentivando também o

empreendedorismo em projetos que contribuam com o desenvolvimento

econômico, social e tecnológico do país.

“Nossa ideia é estimular alunos e professores para que os trabalhos de conclusão de curso e as pesquisas

desenvolvidas nas universidades tenham foco na indústria”, explica Valter Orsi,

presidente do Sindimetal.

Com o Prêmio Caixa, o objetivo é estimular os alunos e professores a

pensarem sempre no mercado, no que o mercado precisa. “Os resultados já estão aparecendo. Hoje o Prêmio é nacional e dele participam universidades de vários

estados brasileiros. Muitos dos produtos e processos inovadores apresentados nas edições do Prêmio Caixa já estão sendo incorporados pelas indústrias”,

comemora Valter Orsi.

(Leia mais sobre o Prêmio Caixa na página 16).

fortalecimento da economia. De forma pioneira, estamos começando a fazer isso em Londrina”, destaca o presidente do Sindimetal.

“As universidades, com seus mestres e doutores, podem ajudar a melhorar os produtos existentes e criar novos produtos e processos que vão agregar valor às empresas, tornando--as mais competitivas. Queremos que essas parcerias façam com que as pesquisas tenham aplicabilidade no dia a dia das empresas”, completa.

Como é um processo inédito, o Sindimetal convidou o Sebrae para participar e criar um modelo inovador para que essa aproximação entre indústrias e universidades efetivamente funcione. “Já fizemos a seleção do profissional que vai fazer essa ligação. O papel dele será aproximar os dois lados. Os trabalhos já começaram”, destaca Valter Orsi.

Esse é o caminho! Para o empresário Marcus Vinicius Gimenes, diretor da MGL – Mecânica de Precisão, a iniciativa do Sindimetal é um bom avanço. “Aqui na MGL já buscamos essa aproximação com a academia através de convênios com a UTFPR, e também com o Senai. É um caminho que todas as empresas devem fazer, de se integrar com os centros de pesquisa”, destaca. “Sempre foi uma política da MGL ajudar a formar universitários, através de visitas técnicas de grupos de alunos, por exemplo”, explica.

Com o Senai, é feito um trabalho de desenvolvimento de softwares para a MGL; com a UFTPR, a empresa tem um trabalho conjunto com alunos de pós-graduação, que ajudam através de pesquisa aplicada para o desenvolvimento de novos materiais e de novos processos industriais. “Agora, o Sindimetal estimula essa aproximação dos seus associados com a pesquisa científica, e eles podem enxergar na academia ganhos de processos, inovação e também novos produtos”, completa o empresário.

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Confraternização

M ais de 700 pessoas, entre empresários e lideranças do setor industrial, estiveram

presentes na 7ª Festa em Comemoração ao Dia da Indústria, que é celebrado no dia 25 de maio. O evento foi promovido pelo Sindimetal Londrina, Sinduscon- -Norte, Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL) e Federação das Indústrias do Estado Paraná (Fiep), na noite de 23 de maio, no Buffet Planalto.

Na festa foram divulgados os três primeiros colocados do Prêmio Caixa de Projetos Inovadores. Animação da Festa: Orquestra Vitor Gorni e Banda Madry in Concert.

Durante o evento a Fiep, através do seu presidente Edson Campagnolo, homenageou três empresários que se destacaram na contribuição para o desenvolvimento econômico e social da região Norte: o presidente do

O presidente do Sindimetal Londrina, Valter Orsi, entre a esposa Jane e o

coordenador da Fiep Londrina Ary Sudan, homenageado pela Fiep com o

Mérito Industrial

Sindimetal Londrina, Valter Orsi, proprietário da Indusfrio – Indústria de Refrigeração Ltda., e João Sequeira Cardoso e Oliveira, da indústria Moval – setor moveleiro do Norte do Paraná, que foram condecorados com a medalha do Mérito Industrial da Fiep. Houve ainda uma homenagem especial in memoriam a Francisco Marcos Pennacchi, de Arapongas.

Os homenageados

Segundo a Fiep, a homenagem a Valter Orsi se deve ao destaque que ele tem como liderança do setor empresarial, por sempre buscar a defesa do

Festa cOmemOra O dia da indústria

Evento realizado em Londrina reuniu 700 pessoas. Fiep homenageou empresários que se destacaram para o desenvolvimento da região

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associativismo e das microempresas. “Orsi representou os legítimos interesses de sua classe, em cargos diretivos e de comando em entidades como Sindimetal Londrina, ACIL e Fiep. Consciente de que o empresário, pela sua condição natural é também um líder na comunidade onde atua, Orsi engajou-se na defesa da educação. É mantenedor do projeto Bom Aluno, que incentiva alunos de baixa renda, e da Junior Achievement, que leva o empreendedorismo para dentro das escolas”, destacou a Fiep na homenagem.

“Fico extremamente feliz por se tratar de uma homenagem feita pela Fiep, entidade respeitada em todo o Brasil e que busca melhorias para todos nós empresários”, disse Orsi. “Todos nós que aqui estamos nos dedicando na indústria em busca do bem comum para toda a sociedade”, acrescentou.

Outro homenageado foi João Sequeira Cardoso e Oliveira, um dos principais líderes do setor moveleiro da região Norte. Diretor-presidente da Moval – Móveis Arapongas Ltda., foi um dos fundadores do Sima, Sindicato da Indústria Moveleira do município. “Em sua trajetória, não mediu esforços para fortalecer o setor em Arapongas. A construção do edifício Palácio da Indústria e Comércio e do pavilhão de exposições Expoara, que ajudam a atrair novos negócios para a cidade”, destacou a Fiep. “Divido esse momento de muita emoção com minha família, meus amigos e meus colaboradores”, afirmou Oliveira.

Na região Norte, a Fiep fez ainda uma homenagem in memoriam ao empresário Francisco Marcos Pennacchi, falecido em novembro do ano passado. “Diretor do Grupo Pennacchi, de Arapongas, ficou conhecido na cidade pela tenacidade com que abraçava causas sociais e da indústria. Foi um grande incentivador da instalação do Sesi na região, para levar atendimento de saúde e atividades culturais e esportivas aos trabalhadores”, destacou a Fiep

A 7ª Festa em Comemoração ao Dia da Indústria também encerrou a programação da Semana da Indústria 2014, promovida pela Fiep no interior do Paraná.

Charme e alegria na Festa da Indústria

a indústria dO nOrte

Dados da Fiep indicam que a região Norte abriga 8,9 mil estabelecimentos

industriais (17% do total do Estado), que empregam 143 mil trabalhadores (também

17% do total). Os setores que geram mais empregos na região são: Alimentos

(24,1%), Construção Civil (14,6%), Vestuário & Acessórios (12,8%), Móveis (11,6%) e Produtos de Metal (4,7%). Os

cinco setores respondem por quase 68% dos empregos industriais

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Jane e Valter Orsi, com o prêmio Mérito Industrial

Bethânia Marconi, Thays Bárbara Pagnan e Mariana Vidotti – GRASSANO

Charles Vezozzo, Clóvis Coelho e Heverson Feliciano – PUC, FIEP e SEBRAE

Clóvis Baratta Júnior e Paula Gabarrom – ELECTROMAN

Maria Aparecida Martins e Oliveira e João Cardoso Oliveira – MOVAL

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Edson Campagnolo, ao lado do presidente do Sindimetal Londrina, Valter Orsi, acompanhados de diretores e presidentes de entidades da Indústria do Paraná

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Vanessa e Wellington Ferreira – SICREDI

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Lara Real, Jusmara Renosto e Laís Paludetto – CASA DA INDÚSTRIA

Wilson e Elisa Hirata – UNIPRIME

Rose e Edson de Angeli – CROMADORA LONDRINENSE

Célia e Erivelto Catussi – PLAENGE

Sandra e Nivaldo Benvenho – MIDIOGRAF

Albertino Pires e Donizete Ruba – RESILONDRI

Dr. Dorival Arantes e Lígia Barroso – MINISTÉRIO DO TRABALHO

Max e Valéria Beckert – MONTASA

Osvaldo e Rosângela Sehnem – PERFILADOS LONDRINA

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Cristina e Victor Hugo DantasCOORD. ESTADUAL DA REGIÃO METROPOLITANADE LONDRINA

Ernani Lauriano Rodrigues e Neuza Zaia Rodrigues – METALSOMA

Fernando Bizarro e Adir Hannouche – COPEL

Guilherme Kaminagakura, Bruna Sorian e Cirilo Peralta – MQAPAR – ISAE

Jane Orsi e Kátia AlvesAry e Carmen Sudan – RONDOPAR

Susan Naime, Rosane Copobianco, Cláudia Pechin e Bárbara Della Libera– ACIL

Ricardo Cândido da Silva e Solange Rosado Silva – PTE PERFILADOS

Hélder e Marina Orsi – INDUSFRIO

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Marco Secco, Almir Gaspar, Ary Sudan e Milton Bueno – SISTEMA FIEP

Luiz Carlos Hauly e Luiz Renato

Eronéia e Marcelo Ruths Ferreira– IGUAÇUMEC

Patrícia Pedalino e Erci Vicente – ADVOCACIA GRASSANO

Lucilene e Vanderlei Furlan – SESI LONDRINA

Malu e Stephan Gardemann – PADO

Maria Angelina Yano e Paulo Yano – METALSOMA

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Oziel e Lislie Oliveira – UNIMED

Marian e Samir Elias Geha – POLÍCIA MILITAR

Maria Helena e Alberto Rapcham – INDREL

Marco e Juliana Bomtempo– JUMBO

Kimiko e Atsushi Yoshii – A. YOSHI

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Mariana Valério eMarcus Vinicius Gimenes – MGL-MULTIMETAL

Helen Orsi e Sérgio Pacheco – GOLDEN BLUE HOTEL

André e Milaine Bearzi – AESA

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Jurandir R. Oliveira, Alexandre Kireeff e Alexandre Teixeira – FOMENTO PR E PREF. LONDRINA

Ana Francisca, Shirley, Gabrielle, AntônioRicardo Pacheco e Ricardo Yonamine– ALUMIPAC

Rony Alves – PRES. CâMARA DE VEREADORES

Equipe do Sindimetal: Jéssica Martins, Juliana Quini, Priscilla Filgueiras, Daiane Torres e Fernanda Delfino

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Mário Michelato, Aparecido Gobetti, Tom Nakamura e Milton Moraes – SICOOB

Luiz Kalinowski, Marco Bomtempo, Octávio Cesário e Wanderley da Silva – JUMBO E SOCIEDADE RURAL DO PR

José Carlos Rodrigo, Elcio Coelho de Lara e Rogério Molina – CAIXA

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Edson Luiz Campagnolo e Sueli Campagnolo – PRESIDENTE DA FIEP

Jane e Valter Orsi – INDUSFRIO

Osmar e Kátia Alves – SINDUSCON

Rafael Lamastra e Flávio Balan– REDE MASSA – ACIL

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No último ano, milhares de novas empresas se tornaram clientes CAIXA. Isso porque toda empresa pede um parceiro que entenda suas demandas e possa oferecer soluções financeiras para cada situação. Seja para capital de giro ou investimento, para folha de

pagamento ou antecipação de recebíveis, conte sempre com o banco das melhores taxas.

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02 e 03 de Setembro

PLANo de MARKETINGreGINA

NAKAYAmA8h 19h àS 23h

08 A 11 de Setembro

PLANeJAmeNto eStrAtÉGICo

reGINA NAKAYAmA

16h 19h àS 23h

06 e 07 de outubro

2ª turmA LÍder COACHVALÉrIA

WILemANN12h

dIA 06/10: 08h àS 18hdIA 07/10: 08h àS 12h

13 A 16 de outubro

Como SeLeCIoNAr, CoNtrAtAr, remuNerAr

e PrePArAr oS FuNCIoNÁrIoS

mArILuCIA rICIerI

15h 19h àS 23h

10 A 12 de NoVembro

Como GereNCIAr ComPrAS e CoNtroLAr

eStoQueS

ChArLeS VeZoZZo

12h 19h àS 23h

17 A 20 de NoVembro

2ª turmA: ComuNICAÇÃo ASSertIVA – ComPetÊNCIA

eSSeNCIAL NA VIdA e No trAbALho

CrIStINA mAIA meNdeS

15h 19h àS 23h

3 de deZembro

A ComuNICAÇÃo Como FAtor de eNCANtAmeNto e

FIdeLIZAÇÃo

SILVANA de oLIVeIrA

4h 19h àS 23h

08 e 09 de deZembro

orAtÓrIA: Como FALAr em PÚbLICo

mArIA CrIStINA CoNSALter

16hdIA 08/12: 08h àS 18h dIA 09/12: 08h àS 12h

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Vencedores do Prêmio Caixa

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6º Prêmio Caixa

R eduzir significativamente os custos da conta de luz a partir de um coletor solar inovador que

produz energia elétrica mais barata e que pode ser instalado em espaços abertos de fábricas, galpões, terrenos vazios, pequenos sítios ou fazendas.

É isso o que propõe o projeto “Coletor Solar Fotovoltaico com Resfriamento Passivo e Capacidade de Isoconcentração”, do estudante de mestrado Hugo Francisco Lisboa Santos, do curso de Engenharia Mecânica da PUC-Rio. Ele ficou em primeiro lugar no 6º Prêmio Caixa de Projetos Inovadores com Aplicabilidade na Indústria Metalúrgica, Mecânica, Eletrônica, Materiais Elétricos e Construção Civil.

O projeto de Hugo Santos foi um dos selecionados durante a 10ª Feira EletroMetalCon, realizada entre 6 e 9 de maio em Londrina. O anúncio das classificações foi no dia 23 de maio, durante a 7ª Festa da Indústria. O vencedor recebeu R$ 10 mil (veja os outros classificados abaixo).

Segundo Santos, o projeto tem o objetivo de reduzir drasticamente – de 50% a 80% – o custo de geração de energia a partir de células fotovoltaicas. “Utilizamos

prOjetO VencedOr prOduzenergia sOlar mais barata

Sistema de captação desenvolvido por aluno de mestrado da PUC-Rio pode ser utilizado em espaços abertos, com custos bem menores

um aparato reflexivo para concentrar os raios solares em uma única célula. Ou seja, cada célula passa a receber os raios solares com maior intensidade e a produzir mais energia, de 5 a 20 vezes mais, dependendo do formato do refletor”, explica. “Esse refletor tem uma forma especial, desenvolvida nesse trabalho, denominada superfície isoconcentradora”, completa.

Para diminuir o aquecimento das células, problema que reduz a eficiência dos coletores solares, o projeto prevê um sistema passivo de dissipação de calor. E um sistema de posicionamento garante o melhor alinhamento com os raios solares ao longo do ano. “Até o momento, já conseguimos resultados bastante positivos: fizemos com que uma placa de 150 Wp, que hoje custa R$ 800, possa custar menos de R$ 300. Em 3,5 anos o usuário paga o investimento. Mas nossa meta é reduzir ainda mais esse custo, fazendo com que caia para menos de R$ 160”, ressalta.

Foi a primeira vez que Santos participou da Feira EletroMetalCon e do Prêmio Caixa, que ele classifica como uma experiência única. “Com o Prêmio, consegui dar visibilidade ao projeto e ainda ter alguma verba para continuar a pesquisa. Com a EletroMetalCon, entrei em contato com empresários dos mais diversos setores”, comemora. “Esse prêmio é um grande estímulo para continuar minhas pesquisas.”

Ele ressalta a qualidade dos projetos apresentados, por isso não tinha a certeza de que seria o vencedor. “Os três trabalhos vencedores tinham um nível muito bom. Então, a meu ver, qualquer um deles poderia ter alcançado o primeiro lugar.” Ele destaca ainda que o Prêmio Caixa contribui para a integração entre a produção científica das universidades e o setor industrial. “Os trabalhos em desenvolvimento têm a possibilidade de contato com potenciais interessados ou investidores”, avalia.

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Outros vencedores

O projeto da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná, ficou com a segunda colocação e recebeu R$ 5 mil. Os autores foram os estudantes de mestrado em Engenharia Urbana, Hugo Sefrian Peinado e Marco Sefrian Peinado. O assunto do projeto é “Sistema de Proteção Contra Queda de Colaboradores para Trabalhos em Altura na Execução de Estruturas em Concreto Armado Moldadas no Local”.

Já a terceira colocação, que recebeu a premiação de R$ 3 mil, foi para o projeto “Sistema de Monitoramento de Atividades Domésticas (SMAD) – Uma Aplicação de Automação Residencial Voltada para Idosos”, do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT/SP), apresentado pelos estudantes do curso de Engenharia Elétrica e Engenharia de Automação, Pedro Henrique Paulesini Cella, Alberto Kenji Constantino Sato, Caio Valdevite Pinto e Raul Stefano Datoro.

Resultados positivos

O Prêmio CAIXA de Inovação bateu recorde de inscrições em 2014, com o triplo de projetos inscritos, se comparados a 2013. A comissão julgadora avaliou 35 projetos vindos de sete estados: São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Amazonas, Distrito Federal (GO) e Paraná. Todos os projetos inscritos são avaliados por mestres e doutores. Desta avaliação saem os três projetos vencedores. Estes são julgados por uma comissão de 30 empresários, durante a 10ª edição da Feira EletroMetalCon, para definição da colocação de 1º, 2º e 3º lugares.

O Prêmio

O Prêmio, de abrangência nacional, é promovido pelos realizadores da Feira EletroMetalCon – Feira Eletromecânica e Construção Civil –, que são o Sindimetal Londrina; Senai Londrina e Sinduscon-Norte/PR, que contam com o patrocínio da CAIXA. Idealizado pelo Sindimetal, o Prêmio CAIXA é dirigido a graduandos e pós-graduandos de universidades, centros universitários, faculdades do Brasil, e tem o objetivo de aproximar as empresas com a academia e incentivar o empreendedorismo em projetos que venham a contribuir para o desenvolvimento econômico, social e tecnológico das indústrias de Londrina e região.

Hugo Santos recebe o prêmio de primeiro lugar das mãos de Edson Campagnolo, Valter Orsi e Alexandre Kireeff

O segundo lugar ficou com Hugo Sefrian Peinado e Marco Sefrian Peinado. Prêmio entregue pelo então presidente da Acil, Flávio Balan

O terceiro lugar ficou com os estudantes Pedro Henrique Paulesini Cella, Alberto Kenji Constantino Sato, Caio Valdevite Pinto e Raul Stefano Datoro

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Empresários do Norte do Paraná participaram da palestra com o

Ministro do Paraguai

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NOVO MERCADO

C ustos menores de produção, com energia elétrica barata, baixa carga tributária, leis

trabalhistas mais flexíveis e incentivos fiscais são itens que fazem parte da lista de reivindicações de qualquer empresário brasileiro. É uma realidade que parece distante, mas está logo ali, no vizinho Paraguai.

É isso que conferiu o grupo da Missão Empresarial do Paraguai ao Brasil, que visitou alguns estados brasileiros e esteve em Londrina no dia 30 de maio para falar do seu país a possíveis investidores.

Aqui, quem recebeu a Missão foi um grupo de 120 empresários do Norte do Paraná – dos setores metalmecânico, alimentos e madeireiro, de Londrina, Arapongas, Apucarana, Bandeirantes e outras cidades da região – que participaram de encontro na coordenadoria da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) em Londrina.

A Missão do Paraguai ao Brasil, organizada pela

Fiep e pelo Centro Internacional de Negócios do Paraná (CIN), foi liderada pelo ministro da Indústria e Comércio do país, Gustavo Leite. “Temos um futuro de sucesso para compartilhar com vocês”, conclamou. Segundo ele, o país vive uma situação bastante estável, com crescimento econômico, inflação sob controle, boa capacidade para tomar crédito no exterior, duas vezes mais reservas do que o montante de dívidas, e liberdade total para movimentar capitais. “O empresário brasileiro pode investir no Paraguai e ganhar dinheiro”, garante o ministro.

O gerente de Relações Internacionais da Fiep, Reinaldo Tockus, destacou os resultados da Missão

paraguai em ascensãO, busca inVestidOres

Missão empresarial liderada pelo ministro paraguaio da Indústria e Comércio vem a Londrina para mostrar que país tem boas parcerias para oferecer aos empresários locais

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O ministro da Indústria e Comércio do Paraguai, Gustavo Leite, fala a empresários da região: “Vamos trabalhar juntos”

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“somos um país sério”, diz ministro paraguaio

É fato que existe um preconceito contra o Paraguai no Brasil e no mundo e o governo paraguaio sabe disso. Por isso, o empenho para mostrar a imagem de um “novo Paraguai”. Números recentes da economia paraguaia mostram essa nova realidade: o país conquistou o terceiro maior crescimento

econômico do mundo em 2013, de 14,1%. Para este ano, o Banco Mundial projeta crescimento em níveis mais “normais”: 4,8% – bem acima do que vai crescer o Brasil, por exemplo.

A base da economia paraguaia ainda é a agropecuária, mas o setor industrial ganha espaço por causa da abertura econômica e dos incentivos, principalmente os impostos baixos, que têm atraído

empresários estrangeiros, grande parte brasileiros.“Não somos a Suíça, não somos a Suécia, somos o Paraguai, um país pequeno que pode ser

uma boa oportunidade para investimentos. Somos um país sério, onde todo mundo cumpre a lei. Queremos ser a nova Cingapura da América do Sul. Estamos caminhando para um novo Paraguai.

Venham nos visitar, esperamos vocês lá. Vamos trabalhar juntos para conquistar o mundo”, enfatiza o ministro paraguaio da Indústria e Comércio, Gustavo Leite.

Empresarial Brasil-Paraguai, realizada em março de 2014, que contou com a participação de 188 empresários de 10 estados brasileiros, entre eles o Paraná. “A intenção da Fiep é que o Paraguai se integre ao Brasil através do Paraná. Existe uma série de vantagens em investir no Paraguai. É um país interessante para as empresas que usam muita mão de obra e muita energia, que é 65% mais barata no país vizinho. O Paraguai se transformou em boa opção de internacionalização para as empresas brasileiras”, afirma Tockus.

O coordenador de Londrina da Fiep, Ary Sudan, concorda que o Paraguai tem condições bastante vantajosas. “A tributação é um terço da carga brasileira, ficando em torno de 13 ou 14%. O país tem mão de obra jovem, sem vícios, e que se for treinada pode ser muito boa. A legislação trabalhista também é uma vantagem, é voltada ao estímulo da produção, bem parecida com a dos Estados Unidos”, destaca.

Para atrair os investidores, o Paraguai oferece uma série de incentivos. Um deles é o chamado Regime de Maquila, que prevê incentivos para a instalação de empresas visando à exportação, como isenções fiscais e apenas 1% de imposto para a indústria de transformação. A lei permite que o empresário envie matéria-prima para que sua fábrica produza no Paraguai e exporte para o Brasil ou outros países. Segundo o Diretor Executivo do Conselho Nacional das Indústrias de Maquila de Exportação (CNIME),

Ernesto Paredes, esse regime especial já intermediou a ida de 70 empresas para o Paraguai, sendo 75% delas brasileiras.

Antes de Londrina, a Missão do Paraguai passou por São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em Londrina, contou ainda com a participação do Diretor Nacional da Rede de Investimentos e Exportações (REDIEX), Raul Florentin e do Presidente da Câmara das Empresas de Maquila no Paraguai, Andrés Gwyn, além de diretores a Fiep.

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Luis Carlos André, da Rondopar e Tamarana Metais:

“Oportunidade impressiona”

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“O setor metalmecânico é um dos que pode se beneficiar com as vantagens oferecidas pelo Paraguai, porque essas indústrias empregam

muita gente e gastam bastante energia na produção”, destaca o coordenador da Fiep em

Londrina, Ary Sudan. Algumas empresas já estão com o processo

de investimento no país vizinho bastante avançado. Moacir Gimenes, diretor da

Multimetal, indústria automotiva de Cambé, conta que já fez três incursões ao Paraguai,

levado pela Fiep. “Há um ano mantemos contatos. Ainda não investi, mas vamos entrar no país com um novo negócio, de metalurgia

em alumínio”, conta Gimenes.Segundo ele, as vantagens oferecidas

compensam. “A questão é que o Brasil está me expulsando com tantos impostos e com os problemas com o sindicato da categoria profissional. O Paraguai é uma opção, sem dúvida, pois as novas leis permitem mais

competitividade. Ter uma fábrica aqui ou no Paraguai é a mesma coisa, uma distância de 300 ou 400 quilômetros a mais não faz

diferença.”

Moacir Gimenes, da Multimetal: “Vamos entrar no Paraguai com um

novo empreendimento”

Para o empresário Luiz Carlos André, diretor da Rondopar e da Tamarana Metais, as condições

oferecidas pelos paraguaios são tentadoras. “É preciso ter a garantia de que o que eles estão prometendo vai se realizar”, ressalva. “Mas para nós, empresários brasileiros, que temos tantos impostos, essa oportunidade impressiona. Estou fazendo estudos para

investir lá. Já fui duas vezes, recentemente, e percebemos muitas mudanças, principalmente

na capital, nas estradas. Então, o Paraguai hoje é uma boa opção, principalmente porque

a carga tributária no Brasil vai contra a competitividade. É normal que procuremos o

melhor para nosso empreendimento.”“O Paraguai veio buscar investidores,

e estamos recebendo propostas. Nessa economia globalizada, é uma

oportunidade para o empresário brasileiro se internacionalizar”, ressalta Ary Sudan, da Fiep. “Somos familiarizados com a cultura paraguaia. Hoje eles têm um governo com visão de futuro.

Quem conhece o Paraguai, e não apenas a fronteira com o Paraguai, sabe que é um país

sério”, completa.

paraguai: bOa OpçãO para O setOr metalmecânicO

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A advogada Bethânia Marconi explica como devem ser os

procedimentos em caso de punição

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do funcionário, até com testemunha do ato gerador. Sugiro que advertências e suspensões sejam sempre documentadas por escrito”, observa a Dra. Bethânia.

Antes de adotar uma política de punições, as empresas têm que fazer todo um trabalho de orientação e de treinamento sobre as regras, que devem ser claras, disponíveis e projetadas para os funcionários de forma reiterada, para evitar que se alegue desconhecimento. “Se o funcionário alegar que não sabia sobre a regra interna, a empresa deve lembrar a participação em treinamentos, fazer uso das listas de presença. Enfim, é preciso que a empresa aja preventivamente para punir com segurança”, orienta.

As consequências de uma punição aplicada incorretamente vão desde uma ação trabalhista com pedido de reversão, denúncia no Ministério do Trabalho por excesso de poder punitivo. “A

Artigo Jurídico

A punição de funcionários que cometem faltas no trabalho é uma ferramenta eficaz que os

empresários devem usar para manter a sua empresa sob controle, e até para evitar prejuízos que podem até inviabilizar seu negócio. Mas essas punições devem ser feitas com critério e farta documentação, sob pena de gerar riscos de ações trabalhistas e, consequentemente, demandas ainda mais sérias que as faltas cometidas.

A orientação é da advogada Bethânia Marconi, assessora jurídica do Sindimetal Londrina, integrante do escritório Grassano & Associados de Londrina. Especialista em Direito Tributário e Trabalhista Empresarial, a advogada coordenou o debate jurídico “Saiba quando e como aplicar advertências, suspensões e justa causa”, realizado nos dia 5 e 26 de junho na sede do Sindicato das Indústrias Metal Mecânicas de Londrina (Sindimetal). Os eventos atraíram a atenção de mais de duas dezenas de empresas do setor, que participaram enviando representantes.

“Sou uma defensora da aplicação das punições, porque os instrumentos estão previstos em lei. Às vezes a empresa fica com receio de adotar, por desconhecer seu direito, mas desde que a punição seja factualmente respaldada e formalizada, são muito grandes as chances de êxito”, defende a advogada. Ela alerta, entretanto, que punir “dá trabalho” e as empresas têm que ficar atentas sobre os procedimentos corretos. “É necessário que a empresa gere um dossiê dos fatos que provocaram a punição

medidas disciplinares: aplicaçãO cOm

critériO e dOcumentaçãO adequadaAdvogada explica como proceder no caso de advertências, suspensões e demissão por justa causa para

evitar passivos em ações trabalhistas e muita dor de cabeça para o empresário

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Gestores de diversas empresas participaram do debate

É preciso documentar tudo, explicou a advogada

Bethânia Marconi

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dE indisciplina até dEsvios financEiros dEntro da EmprEsa

Com base na sua experiência profissional, Dra. Bethânia Marconi destaca as faltas mais

comuns que geram punições para funcionários: indisciplina, desídia e insubordinação, que se

referem a atrasos recorrentes, falta injustificada, descumprimento de normas comuns de

segurança e saúde do trabalhador, e outras regras que o empresário impõe no ambiente de

trabalho.Mas há casos mais graves, e que podem gerar grandes prejuízos. A advogada afirma que vem percebendo, nos últimos tempos, um aumento

muito grande nas demissões por justa causa pela chamada negociação habitual, por violação de segredo de negócio, e por ato de improbidade,

ou seja, o funcionário causa prejuízos financeiros à empresa de forma maliciosa, deliberada.

“No nosso escritório nunca havíamos registrado tantos procedimentos de justa causa motivados

por formação de “quadrilhas”, que desviam desde matéria-prima até alterações nos

procedimentos em departamentos financeiros. Às vezes, o problema começa no departamento de logística, passa pelo financeiro e pela produção. Um grupo de funcionários une-se com objetivo de desviar produtos acabados, matéria-prima, valores etc. Essas situações têm crescido de

forma bem intensa”, relata.Por isso ela insiste em dizer que a punição é necessária. “Também insisto na adoção

intensa de medidas preventivas, mas quando não são suficientes, a punição tem que ser aplicada. Faz parte da gestão do risco do

negócio. O empresário precisa ter o controle do cumprimento das regras nas mãos, sob

pena de prejuízo do negócio. A atuação de um grupo de empregados mal-intencionados pode inviabilizar um departamento inteiro da empresa, comprometendo o faturamento por meses. Há

formas de agir e o empresário precisa saber como fazer”, completa.

exposição humilhante e degradante dos funcionários punidos pode gerar ação civil pública com pedido de indenização por dano moral coletivo. Algumas empresas grandes já foram processadas pelo Ministério Público do Trabalho e condenadas judicialmente por adotar práticas punitivas excessivas que infringem a dignidade, a imagem e a honra dos funcionários dentro do ambiente de trabalho, em todo o setor ou até em toda a empresa”, explica.

A advogada lembra que as formas de punição são advertência, suspensão disciplinar e as hipóteses de demissão por justa causa, que estão no artigo 482 da CLT. “Não é preciso seguir, obrigatoriamente, essa sequência. Algumas regras descumpridas podem ensejar demissão por justa causa sem passar pelas outras formas de punição, bastando um único ato. Outras precisam ser cometidas de forma reiterada, como ausência injustificada no trabalho e baixa produção.”

Se não houver a documentação, o registro por escrito da punição, a defesa da empresa em um processo trabalhista fica mais complexa, exigindo prova testemunhal. “O ônus de provar as circunstâncias da punição ou da demissão justificada é do empregador. Por isso a importância de documentar todas as punições. Caberá à empresa provar o que ensejou a demissão por justa causa”, reitera a Dra. Bethânia.

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Roberto Ávila: sistemas inovadores para atender melhor o cliente

Homenagem

O Sindimetal homenageia nesta edição, pelos seus cinco anos de fundação, a empresa

Rolemais.

Criada em 2010, ela incorporou a Rolemax, empresa onde o empresário Roberto Ávila iniciou suas atividades no ramo de rolamentos. Após a dissolução da sociedade, Roberto continuou o negócio ao lado de sua esposa, Débora Ávila.

Ávila conta que a Rolemais dispõe de grande variedade de rolamentos. “Somos importadores e distribuidores das principais marcas de rolamentos. Recebemos materiais da China, Alemanha, Suíça, Japão, e de outros países”, explicou.

O trabalho corpo a corpo realizado por Ávila no início do negócio foi essencial para identificar as demandas do mercado e conseguir parceria com os principais fornecedores de insumos do mundo. “Representamos as marcas Nachi, Koyo, SKF, Correias Continental, Dagross, tudo que há de melhor neste segmento, para atender desde uma pequena empresa até grandes indústrias.” Além da distribuição, outro diferencial da empresa são os cursos que a empresa oferece. “Temos um sistema de treinamento in

Há cincO anOs cOmO reFerência nO setOr de

rOlamentOscompany, dentro da própria instituição ou no nosso centro de treinamentos, onde ministramos cursos sem custo algum, visando melhorias e economia na manutenção do maquinário das empresas”, lembra.

Hoje, a Rolemais conta com 10 colaboradores para atender ao mercado nacional e todo o Mercosul.

A empresa De Paula Parts é uma das homenageadas desta edição pelos seus 10

anos de fundação e empreendedorismo na cidade. Criada pelo empresário Luiz Alberto De Paula, hoje a empresa é uma referência no setor de barras axiais dentro do mercado de autopeças.

De Paula conta que desde muito jovem aprendeu com um tio o ofício da tornearia mecânica e em

de paula parts cOmemOra 10 anOs de inOVaçãO

pouco tempo já tinha sua própria empresa de torno e solda. Mas com o passar dos anos, viu a necessidade de evoluir com o mercado, vendeu sua primeira empresa e embarcou no ramo de recuperação de peças, onde mais tarde descobriu uma oportunidade no mercado e decidiu investir.

Foi neste momento que surgiu a De Paula Parts. Com um sistema próprio de fabricação, a empresa

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O utra homenageada nesta edição foi a empresa Promax Usinagem, fundada há cinco

anos pelo empresário Nilson Martins.

Martins conta que a empresa nasceu pequena e que foi ganhando volume com o passar dos anos. “Trabalho neste ramo de usinagem há pelo menos 15 anos, é uma área que sempre gostei e por isso decidi montar minha própria empresa. Em 2009, nasceu a Promax em forma de microempresa, onde

prestava serviços para os setores de construção civil”, comentou.

O bom atendimento e a qualidade dos serviços prestados fizeram com que a empresa logo adquirisse uma boa qualificação no mercado e colaborou para que a Promax se desenvolvesse neste curto período de tempo.

A Promax está permanentemente antenada com as

prOmax cOmemOra cincO anOs de atiVidades e recebe HOmenagem dO sindimetal

Luiz Alberto de Paula e Adelaide Nogueira

trouxe para o mercado uma linha de barras axiais que, segundo os revendedores, “são melhores que as originais de fábrica”.

Outro segredo de De Paula, foi o aprendizado que teve ainda quando jovem, além do perfil autodidata, que o ajudou a desenvolver o processo de usinagem a frio, que dá maior resistência ao produto sem comprometer a maleabilidade da matéria-prima. O aprendizado e a persistência serviram de subsídio para que ele inclusive criasse seu próprio maquinário.

A De Paula Parts, além de barras axiais, também fabrica bieletas e buchas, para todas as linhas de automóveis. “Se sai um veículo novo no mercado, nós logo vamos atrás destas peças para iniciar a produção e não deixar o mercado na mão”, conta De Paula.

Outra novidade que irá agregar ainda mais know how aos produtos é a certificação ISO 9001 e o certificado INMETRO que a De Paula espera adquirir até o final de

2014. “Estamos trabalhando para isso. Os nossos produtos já têm a confiabilidade do mercado, esses certificados servirão para comprovar o que estamos falando”, explica De Paula.

A empresa conta com 36 funcionários e está mudando para um novo endereço para ampliar ainda mais sua produção que atende todo o mercado nacional. “Temos que nos adaptar para as exigências do mercado e a De Paula sempre primou pela qualidade em primeiro lugar”, finalizou.

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Paulo Ozelame: Cooperativa ajuda a fomentar a economia

informe publicitário

D esde 2010, quando passou a atuar fortemente na cidade, a Sicredi União PR/SP cresce,

em média, 30% em Londrina. Nesse período, a cooperativa triplicou de tamanho, em ativos e passivos, com um volume crescente de operações de crédito e captação de recursos. Em número de associados, pulou de 8 mil para 30 mil.

O que, afinal, pode ter alavancado crescimento tão expressivo em uma época em que as instituições financeiras, de modo geral, registram índices de apenas um dígito? Na opinião do diretor de negócios da Regional Londrina, Paulo Ozelame, é resultado, sobretudo, das parcerias firmadas pela Sicredi com sindicatos e associações.

“A partir da nossa primeira grande parceria, com a ACIL, que nos deu grande visibilidade, vieram outras muito importantes”, afirma Ozelame. “São parcerias extremamente importantes, responsáveis pelo tamanho da cooperativa, hoje, na cidade de Londrina”, ele avalia. “E tenham certeza: outras vão surgir.”

A Sicredi União oferece às empresas filiadas às entidades parceiras produtos e serviços dentro do pilar cooperativista, ou seja, em condições competitivas. “Ao firmar essas parcerias”, diz Paulo Ozelame, “a cooperativa faz o papel dela, de fomentar a economia local, de modo que todo recurso gerado por esses negócios fique na comunidade”.

parcerias alaVancam sicrediEm cinco anos, cooperativa triplica de tamanho em Londrina

Nilson Martins e Sandi Souzaexigências de mercado e está sempre ampliando a

oferta de novos serviços. “Continuamos a prestar serviço, mas hoje atendemos uma gama maior de setores, temos clientes do setor automobilístico, construção civil, equipamentos hospitalares, elevadores, setor agrícola, entre outros. Fazemos isso, pois temos a visão de que não podemos parar e que o mercado cresce na velocidade da luz”, revelou Martins.

Segundo o empresário, a qualidade na prestação de seus serviços é tratada como obrigação dentro da filosofia da empresa. “Tratamos nossos clientes como parceiros e buscamos sempre a sua satisfação”, explicou.

Após cinco anos de existência, a Promax deixou de ser uma empresa exclusivamente familiar e hoje emprega 9 funcionários. “A nossa vitória vem 1º de Deus, que nos coloca no caminho certo”, finalizou Martins.

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