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Tomografia Computadorizada Prof. Esp. Gustavo Pires

01 Aula - Tomografia Computadorizada

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Tomografia Computadorizada

Prof. Esp. Gustavo Pires

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Introdução

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História da Tomografia Computadorizada

Em 1967, o primeiro tomógrafo foi

apresentando pelo engenheiro

britânico Godfrey Hounsfield.

O Sul-africano Allan M. Cormack

ajudou a desenvolver a

matemática necessária para a

reconstrução das imagens.

Cormack e Hounsfield foram

agradecidos com o Prêmio Nobel

de Medicina no ano de 1979.Allan M. Cormack

(1924 -1998)

Godfrey Hounsfield

(1919 -2004)

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Classificação dos Tomógrafos

Classificados conforme o movimento de varredura

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Primeira geração

Feixe em forma de lápis.

1 detector.

Movimento de

translação/rotação do sistema

tubo/detector.

Tempo de varredura 4 e 5

minutos.

Sistema de detecção de rotação-

translação simples.

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Segunda geração

Feixe em forma de leque.

Múltiplos detectores (+/- 30).

Movimento linear do sistema

tubo/detector com rotações

maiores (30º).

Tempo de varredura em torno

de 20 a 60 segundos.

Sistema de rotação-translação com

múltiplos detectores.

Page 7: 01 Aula - Tomografia Computadorizada

Terceira geração

Feixe em forma de leque.

Múltiplos detectores (288 a

700).

Movimento de rotação do

sistema tubo/detectores.

Tempo de varredura em torno

de 1 a 2 segundos.

Sistema de rotação com detectores

móveis.

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Quarta geração

Feixe em forma de leque.

Múltiplos detectores (até

2.000).

Detectores fixos.

Movimento somente de

rotação do tubo de raios X.

Tempo de varredura em torno

de 1 a 2 segundos.Sistema de rotação com detectores

fixos.

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Sistema Helicoidal

Aquisição volumétrica de

dados feita de modo

contínuo, enquanto a mesa é

movida para o interior do

gantry a uma velocidade

constante. A fonte de raios X

faz rotações ao redor do

paciente, e a mesa move-se a

uma velocidade constante.

Page 10: 01 Aula - Tomografia Computadorizada

Tomografia Multicortes

Mais de uma fileira de detectores.

Maior número de arcos detectores

permite um maior número de cortes

por rotação do tubo.

Feixe deixa de ser delgado,

assumindo um formato piramidal.

Baixíssimos tempos de aquisição: 0,5s.

2000 imagens por exame.

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Tomografia Computadorizada por

Canhão de Elétrons

Não possui tubo de raios x.

O feixe de fótons é gerado a partir de um

canhão de elétrons (como se fosse um

catodo).

Os elétrons são acelerados pelo canhão

e desviados para um conjunto de

bobinas ao longo do trajeto em direção

ao alvo.

O alvo (vários anéis de tungstênio) a ser

atingido ocorre a geração de raios x pela

transferência de energia dos elétrons

para o átomo de tungstênio.

Page 12: 01 Aula - Tomografia Computadorizada

Partes componentes de um Ultra-fastCT

A. Canhão de Elétrons: permite até 640 mA de potência de

Raios X.

B. Feixe de Elétrons: pode ser gerado com tempos da

ordem de milissegundos.

C. Sistema de refrigeração interno autocontido: retira todo o

calor gerado nos anéis, eliminando o tempo morto entre

os cortes e permitindo longos tempos de exames.

D. Sistema de Aquisição de Dados: desenvolvido para

permitir uma aquisição contínua de dados tomográficos.

E. Anéis-Alvo: construído de alvo múltiplos (na forma de semi-anéis) para uma varredura otimizada de corte

simples ou cortes múltiplos.

F. Mesa com Movimento Preciso e Rápido: permite o

movimento contínuo da mesa para a varredura de

volumes.

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Tomografia Computadorizada por

Canhão de Elétrons

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Tomógrafo Movel – Philips Medical

System - Tomoscan

Dividido em 3 partes com rodas.

O portal (450 kg), a mesa para o paciente

(135 kg) e o console de comando.

É possível passar por uma porta de 90 cm

de largura e ser levado em um elevador.

Possui um sistema elétrico que funciona

com 4 baterias, pode ser ligado em

tomada de 220 V.

Pode funcionar sem energia elétrica

apenas com as baterias.

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PET-Scan – Tomografia de emissão

positrônica – Positron Emition Tomography

Utiliza isótopos emissores de pósitrons para

obtenção da imagem.

Consiste na fusão de imagens geradas pelo PET

(Tomografia por Emissão de Pósitrons) com as

imagens geradas pela Tomografia

Computadorizada.

Tem a capacidade de mostrar o

funcionamento de um tecido a nível molecular.

Em oncologia, o radiofármaco mais utilizado

atualmente é a glicose marcada

radioativamente (18- fluordesoxiglicose ) .

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Achados Radiológicos

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Sistema Tomográfico

Independente da geração é

constituído por três partes:

Portal;

Eletrônica de controle;

Console de comando e

computador.

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Diagrama da disposição de um Sistema

Tomográfico

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O Portal - Gantry

Encontra-se o cabeçote contendo a

ampola de raios X, do lado oposto ao

cabeçote encontra-se os detectores,

ambos giram simultaneamente.

O portal pode inclinar-se até 30º para

frente ou para trás, o que permite

cortes oblíquos do paciente.

O portal é sustentado por dois suportes

laterais com motores e pistões

hidráulicos que realizam a inclinação.

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O Portal - Gantry

Junto aos detectores, encontram-se

placas de circuitos eletrônicos que

tem a função de transduzir a

informação de raios X em sinal

elétrico, amplifica-la e passa-la para

os conversores analógicos digitais.

A informação digitalizada é

transmitida pelo portal para o

computador, que fará, os cálculos

matemáticos necessários para a

reconstrução da imagem.

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Cabeçote

Possui ampola com ânodo giratório, corpo catódico, refrigeração

e filtragem.

99% da energia gerada é transformada em calor e apenas 1% é

convertida em fótons, esse calor é gerado durante alguns

segundos do funcionamento do tomógrafo, o que resulta numa

produção de calor de 1000 a 10000 maior do que o tubo de raios x.

ET = kV x mA x s

ET = 80 kV x 200 mA x 0,05 s = 800 HU (Heat Unit)

ET = 120 kV x 200 mA x 1 s = 24000 HU

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Cabeçote

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Obrigado!