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2ª Fase Modernista: Prosa
ROMANCE DE 30 (1930 – 1945)
Nessa fase, a literatura veio mais amadurecida, sem os excessos que marcaram a Semana de Arte Moderna.
A arte era engajada e buscava refletir a realidade brasileira. A linguagem manteve-se próxima da popular e as obras apresentaram-se em prosa e poesia.
Esta privilegia o sentimento humano, enquanto aquela, a crítica social.
Principais representantes: Os principais nomes da prosa são:
Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, José Lins do Rego e Érico Verissimo.
Esta fase buscava refletir a realidade social e econômica brasileira.
O regionalismo teve grande importância nesta fase, destacando a seca, a migração, os problemas do trabalhador rural e a miséria.
Dentre as temáticas trabalhadas, entraram também os romances urbanos e psicológicos. Se comparado à era naturalista, o modernismo, em sua segunda fase, afastou-se do apego ao cientificismo.
Objetivos
A segunda Geração Modernista Brasileira começou em 1930 e durou até 1945, exatamente o Período da Era Vargas.
Após enfrentar a drástica Crise de 1929, que quebrou milhares de indústrias e deixou milhões de desempregados por todo o mundo, o modernismo enfrentou os conflitos da política do café-com-leite.
A Revolução de 1930 para a entrada foi o começo da segunda Geração.
Contexto Histórico
Características
Amadurecimento e solidificação da poesia modernista.
Mistura do verso livre com formas tradicionais de compor poemas.
Mistura da temática cotidiana com temática histórico-social.
Revalorização da poesia simbolista.
Diferença entre Primeira e Segunda Fase
Primeira Fase Segunda Fase
Revolucionária
Liberdade Formal
Nacionalista
Amadurecimento
Romântica
Dramática
A produção literária dessa fase pode ser dividida em três tipos de prosa:
Regionalista
Urbana
Intimista
A prosa regionalista inspirou-se no regionalismo nordestino, mostrando problemas sociais decorrentes da crise, além da atividade açucareira e das correntes migratórias, enfatizando o descaso dos políticos.
Os representantes românticos desta fase, cultuavam a prosa urbana. Esta mostrava os conflitos sociais e a relação entre o homem e o meio, e o homem e a sociedade.
Já a prosa intimista representava uma inovação do período. Baseada em teorias freudianas, esta prosa mostrava mais os conflitos íntimos dos personagens, além de seu mundo interior.
Rachel de Queiroz (1910-2003)
Falou do Ceará; da seca; do povo que lá vive; da Terra.
O Quinze, de 1930: tem como tema a grande seca de 1915.
Romances: - O Quinze (1930)
- João Miguel (1932)- Caminho de Pedras (1937)- As Três Marias (1939)- Dôra, Doralina (1975)- O Galo de Ouro (1985) - folhetim na revista " O Cruzeiro", (1950)- Obra Reunida (1989)- Memorial de Maria Moura (1992)
Escreveu também: Peças de Teatro, Literatura Infantil, Crônicas, além de inúmeras traduções de obras da literatura universal.
GRACILIANO RAMOS (1892 – 1953) - O MESTRE DO
REGIONALISMO NORDESTINO.
Estilo conciso, linguagem despojada e seca;Regionalismo universal;O homem e a sociedade em constante desequilíbrio;Análise social e psicológica das personagens;Animalização do homem versus a humanização dos
animais (Vidas Secas);Fidelidade ao real.
Infância e Memórias do Cárcere: o autor problematiza a si mesmo com temática humana.
Palavras chave : Sensações de Liberdade
Outras Obras: São Bernardo , Angústia, Vidas Secas.
Autobiografias:
Jorge Amado (1912- 2001)
Regionalismo baiano, zonas rurais do cacau e zona urbana de Salvador;
Tipos marginalizados;
Análise da sociedade;
Utilização em suas obras da “fala do povo”;
Valorização da figura feminina.
Romances Proletários: mostram a vida em Salvador com um retrato social - Suor, O País do Carnaval e Capitães da Areia.
Ciclo do Cacau: a vida nas fazendas nas regiões de Ilhéus e Itabuna - Cacau, Terras do Sem-Fim, São Jorge dos Ilhéus.
Crônicas de Costumes e depoimentos líricos: novelas, romances com temáticas amorosas. -Mar Morto, Gabriela Cravo e Canela, A Morte e a Morte de Quincas Berro D’água.
José Lins do Rego (1901- 1957)
Decadência dos engenhos de cana-de-açúcar; Ciclo da cana-de-açúcar: sua vivência no
engenho; O narrador de Menino de Engenho, Carlinhos, é
o reflexo do próprio autor em alguns momentos;
Fogo Morto (1943) sintetiza o ciclo e conta a história de um engenho chamado Santa Fé.
Érico Veríssimo (1905-1975)
oBRAS:
1) Romances urbanos: Clarissa, Caminhos cruzados, Um lugar ao sol, Olhai os lírios do campo, Saga e o Resto é silêncio.
2) Romances históricos: O tempo e o vento. A trilogia de Érico Veríssimo procura abranger duzentos anos da história do Rio Grande do Sul, de 1745 a 1945.
3) Romances políticos: denunciam os males do autoritarismo e as violações dos direitos humanos - O senhor embaixador, O prisioneiro e Incidente em Antares.
“Em geral quando termino um livro encontro-me numa confusão de sentimentos, um misto de alegria, alívio e vaga tristeza. Relendo a obramais tarde, quase sempre penso ‘Não era bem isto o que queria dizer’.” (O escritor diante do espelho)
FIM
EQUIPE:
BRUNA FRANCIELEJAQUELINE SOARESMARIA ARIELAMARIA ISNAELERUTE LUZRITA DE CASSIACECILIA RAILANE MOURA