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Escola Secundária João Gonçalves Zarco
STC…
Núcleo Gerador: Equipamentos e Sistemas Técnicos
Os transportes e vias a sua evolução
DR4
Professora: Cristina Soares
Trabalho Realizado por: Esperança e Vitorino
Os transportes e vias a sua evolução
NG 1 DR4 Página 2
Índice:
Introdução.
………………………………………………………..Pagina.
3
Inicio da mobilidade. ………………………………………………………..Pagina. 4-5
Invenção da roda. ………………………………………………………..Pagina. 6
As primeiras vias . ………………………………………………………..Pagina. 7-8
O coche e charrete. ………………………………………………………..Pagina. 9
Revolução industrial. ………………………………………………………..Pagina. 10
A formação de técnicos. ………………………………………………………..Pagina. 11
O automóvel. ………………………………………………………..Pagina. 12
As vias. ………………………………………………………..Pagina. 13
A sinalização. ………………………………………………………..Pagina. 14
Os veículos actuais. ………………………………………………………..Pagina. 15
As vias actuais. ………………………………………………………..Pagina. 16
Conclusão. ………………………………………………………..Pagina. 17
Bibliografia. ………………………………………………………..Pagina. 18
Os transportes e vias a sua evolução
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Introdução:
Este trabalho tem como objectivo, mostrar a evolução dos transportes e suas vias de comunicação. A ciência foi evoluindo e assim como os veículos, também as vias de acesso, onde tudo tem que funcionar em sintonia para que tudo corra da melhor forma, a facilidade de deslocação dos transportes, a segurança e o conforto sempre foram uma das preocupações do homem.
Sem esta evolução, o mundo não estaria tão avançado em termo de mobilidade.
Figura 1
Os transportes e vias a sua evolução
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Inicio da mobilidade:
Na Pré-história, o Homem deslocava-se através dos seus próprios meios, mais tarde descobriu que certos animais podiam ser utilizados para esse fim. Então teve necessidade de proceder á domesticação desses animais.
Alguns desses animais, além de servirem para a alimentação, também serviam como meio de transporte. Esses animais, transportavam pessoas e cargas, para todo o lado. Para isso foi preciso, proceder á sua domesticação.
A partir mais ou menos do ano 6500AC, no Médio Oriente a domesticação dos animais, foi um dos principais factores para o desenvolvimento dos meios de transportes, visto que os povos eram Nómadas e tinham que se deslocar com frequência para procurar alimento para si e para os seus animais.
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Depois que o ser humano se tornou mais sedentário, houve necessidade de lhe fazer chegar os produtos necessários. Logo surgiu a necessidade de fazer grandes obras. Para que as matérias-primas e os alimentos chegassem, tinham necessidade de ter um meio para as transportar. Normalmente esses produtos eram transportados pelos animais. Os homens começaram a utilizar os troncos das árvores para fazer transportar as cargas pesadas, esse método era usado de maneira a que, depois de postas umas traves em cima dos troncos das árvores, as cargas eram levadas de um lado para o outro, conforme as necessidades.
A esta habilidade do homem, pudemos atribuir um inconveniente, que era o que nós actualmente chamamos (atrito). O atrito provocava muito barulho, além de obrigar os animais ou homens que estivessem a empurrar, a fazerem muito esforço. Esta técnica foi-se aperfeiçoando, e surgiu o que nós achamos que foi a maior invenção do homem.
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Invenção da roda:
Devido a sua utilidade e necessidade, o homem teve que aperfeiçoar esta invenção. A primeira roda nasceu, no entanto começou por ser bastante rudimentar.
Com o tempo a roda foi sendo aperfeiçoada, em função do tipo de uso.
Esta invenção ainda hoje tem a sua influência e importância na sociedade, de tal forma que, na nossa indústria é raro o equipamento que não a use.
Com o movimento circular, o atrito entre a massa transportada e o solo, tornou-se menor, já que deixa de ser atrito de arrasto e torna – se atrito de rolamento, tornando o transporte mais ágil e rápido. No entanto esta invenção também começou a ser usada para outros fins que não os transportes. Por exemplo, em moinhos e noras movidas a tracção animal. Desta forma a sociedade sofreu uma grande alteração em termos de mobilidades. No entanto deparavam-se com um problema, que era a falta de vias para tirarem um maior proveito dos meios agora à sua disposição.
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As primeiras vias:
Conta a história que os primeiros povos a construir estradas foram os Romanos, por volta do ano 312a.C., daí é que nasceu a expressão (todos os caminhos vão dar a Roma), porque foi um povo que construiu estradas por quase todo o seu império o
qual foi um dos maiores do mundo. Consta-se que foram construídos nesse tempo mais de 350 000 km de estradas. Hoje em dia onde haja um pequeno vestígio dessas estradas, elas são consideradas como monumentos históricos.
Foram também os Romanos a inventar os primeiros sinais de trânsito, já que as estradas eram estreitas e havia muito congestionamento nas ruas. Então, colocavam uns marcos, quilométricos onde indicavam o sentido do tráfego e as suas regulamentações.
Havia também horas para a circulação de veículos, assim como estacionamentos.
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Para que os transportes pudessem ser optimizados em função das vias, procederam a elaboração de mapas.
Figura 5
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Os romanos foram um dos povos que melhor souberam usar os meios de transporte, pois aperceberam-se que a evolução tinha que ser acompanhada por boas vias para tirarem um maior proveito bem comum que é os transportes.
Procederam a escavações, aterros e execução de pontes, algumas delas ainda hoje usadas para serviço das populações. Felizmente em Portugal, os vestígios deixados pela sua passagem, são muitos como mostra a imagem seguinte a ponte romana sobre o Rio Lima, que deu origem ao nome da sua vila: Ponte de Lima
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O coche e a charrete
Durante muitas décadas o coche foi um meio de transporte muito utilizado. Este transporte, fazia não só o de pessoas como de mercadorias. No entanto, apenas as grandes casas senhoriais e empresas é que eram proprietários destes veículos.
Houve um período, em que deixou de haver movimentações por parte das populações, por causa das guerras, as pessoas situavam-se mais nas suas aldeias e conseguiam sobreviver com o que produziam.
As vias de comunicação eram alvo de destruição, por parte dos povos em guerra para travar o avanço do iminigo .Neste periodo a evolução dos transportes estagnou, salvo alguns melhoramentos a nivel de conforto.
As vias de comunicação já eram de grande interesse público daí a reparação e manutenção das mesmas .
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Revolução Industrial:
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A Revolução industrial, é sem dúvida, uma época de mudança no mundo dos transportes.
Com a invenção da máquina a vapor, que foi sem sombra de dúvida, outra das mais importantes invenções da história, a indústria e os caminhos-de-ferro tiveram um desenvolvimento extraordinário. No final do séc. XIX, os caminhos-de-ferro foram as vias que mais se desenvolveram, devido á falta de automóveis. Até porque, o transporte ferroviário, era mais cómodo e mais acessível em termos monetários, para além de transportar muita carga e/ou passageiros. Mais uma vez se tinham que adaptar as vias ao novo meio de transporte, sendo este de grande dimensão e com grande de capacidade de carga, o que exigia um maior aperfeiçoamento da via a ser usada de forma a eliminar o atrito e a deformação.
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A formação de técnicos
Devido à importância das vias, pois delas dependia o bom funcionamento deste novo meio de transporte, houve a necessidade de formar pessoas especializadas.
Os Franceses foram os grandes impulsionadores desta área, foi lá que surgiu a primeira Escola que formou técnicos para a construção de pontes e estradas.
No entanto, foram os Ingleses que, arranjaram uma solução para as inundações que por vezes se davam e impossibilitavam o uso das vias. Desenvolveram, um sistema de drenagem do solo. É de salientar que as primeiras vias-férreas eram construídas sobre escória; (resíduos das fundições) a qual foi depois substituída pelo balastro, devido as suas características de muita manutenção e ao uso do comboio eléctrico, pois a escoria sendo proveniente do ferro trazia problemas em termos de condução eléctrica. Consta-se que foi um português que deu inicio ao uso do balastro para a via-férrea, (tentamos fazer uma busca alargada para confirmar mas não conseguimos) obter a sua confirmação. Também foi a partir desta altura que os Ingleses, inventaram um meio de pavimentar as estradas com um sistema mais barato, que consistia em utilizar cascalho e pedrinhas.
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O Automóvel
Com a invenção do motor de combustão, os transportes sofreram novamente outra evolução, nessa altura deu-se a invenção do automóvel por volta do ano 1885 e logo de seguida, seja a nível de transporte de mercadorias, passageiros ou ferroviários a evolução deu-se, e foi constantemente sendo inovado tanto a nível de conforto como a nível de maior capacidade de carga, passageiros e de velocidade maior.
Face a estes novos factores, as vias tinham que ser novamente reformuladas. Começaram por aperceber-se que havia novas forças a ter em conta e de grande importância, para o bom funcionamento: a força centrífuga, a força centrípeta e problemas de atrito, também a drenagem das vias, pois as mesmas inundavam facilmente e assim impediam a normal circulação.
Quantas vezes nos deparamos com o despiste de veículos, o que por vezes tem a ver com a falta de relevé por parte da estrada, no entanto acontece que a mesma quando existe não é a adequada para a velocidade praticada, outra vezes com despistes por efeito de aquaplaning isso deve-se a fraca execução da drenagem ou falta de manutenção da mesma.
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As vias
O progresso era grande e as vias tinham que o acompanhar, no entanto com a formação de técnicos a evolução vinha sendo acompanhada.
Graças ao Sr John Mcadam, engenheiro e construtor de estradas, em 1804 quando fazia inspecção às estradas, inventou um novo processo de construção de estradas, que fez com que estas durassem mais tempo e facilitassem o transporte terrestre. Essas estradas eram feitas com rocha e cascalho em várias camadas, Uma inclinação tornando a estrada ligeiramente convexa, porque assim assegurava uma drenagem mais eficaz das chuvas para fora das mesmas. Evitando assim que estas se degradassem com o tempo.
Actualmente a construção de estradas, é feita de forma mais complexa, porque requer muito trabalho em termos técnicos e de maquinaria. Para começar tem que haver um levantamento no terreno, das condições climáticas do relevo, do sistema de drenagem de possíveis veios de água.
De seguida fazer um traçado, por onde vai passar a estrada e passar para o projecto de papel, onde será acompanhado por uma memória descritiva, que traduz todo o seu trabalho feito em desenho. Para logo depois ser executado.
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A sinalização
Como não podia deixar de ser, as vias tiveram de se adaptar para o bom funcionamento dos meios de transporte. Incluindo também a sinalização para ordenar o transito, pois o automóvel como transporte pessoal, rapidamente ganhou muita expressão no quotidiano das populações. E para causar o caos não era preciso muito, pois mesmo com regras e sinalização de trânsito, os acidentes continuam a ser uma das causas de maior taxa de mortalidade. Para isso ouve necessidade de criar, legislação que regulamentasse o trânsito, que permitia um maior fluxo e constantemente são reformuladas a medida que a quantidade de veículos a circular aumenta.
Sem sinalização o transito nos transportes rodoviários e ferroviários seria o caos, pois a quantidade de veículos em circulação transformaria o transporte ineficaz o que traria prejuízos materiais e pessoais .
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Os veículos actuais
Os transportes actualmente dispõem de grande tecnologia, seja ela em termos de aerodinâmica que lhes permite uma maior velocidade e redução no consumo de combustíveis, a nível de instrumentação que permite um maior aproveitamento do prazer da condução como também na segurança e conforto.
A aerodinâmica faz parte integrante do veículo em termos de visual e de performance. Um dos factores a ter em conta é a obstrução a deslocação de ar quando está em movimento e também a velocidade máxima atingida. Alem do consumo de combustível face a uma menor obstrução, a força utilizada é menor logo gasta menos. Esta situação é mais notória nos veículos desportivos, onde a velocidade atingida por estes é maior. Por vezes vemos alguns levantar voo descontroladamente e quando estas situações acontecem o veiculo é porque o em causa tem problemas aerodinâmicos.
São também alvo de novos materiais que os tornam mais robustos e com maior capacidade de carga, a qual é standart.
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AS VIAS ACTUAIS
As vias actualmente são executadas em função da velocidade, da distância, das condições de relevo, do impacto ambiental e do tipo de solo da região onde é feita. Hoje em dia as mais segurais e com melhores condições tanto na execução, como na sua constante são alvo de portagens.
Túnel rodoviário com o relevo do terreno. Com a sua construção o impacto ambiental foi reduzido.
Ponte para vencer um curso de água. Com a sua execução poupa-se vários quilómetros de trajecto, o que se traduz em poupança de tempo e dinheiro.
Viadutos que para além de vencerem cursos de água, também ajudam na fluidez do trânsito pois cruzam com outras vias de cotas diferentes, o que permite a passagem entre veículos sem problemas.
A pavimentação das vias tem tido também grande influência nos transportes. Pois, além de terem em conta factores como, as forças centrífuga, o atrito, centrípeta e drenagem, têm ajudado na reciclagem e no uso de matérias que não tinham outra utilização como por exemplo o destino final de pneus.
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CONCLUSÃO:
Ainda haveria muito para esmiuçar, a evolução foi tanta e de grande interesse que não seria fácil dar-lhe um final. Fica no entanto aqui uma visão geral, da evolução dos transportes e das vias, que em muito tem ajudado a civilização a viver com qualidade de vida.
Apesar disso o homem tem que repensar todo este sistema, pois é muito útil à sociedade actual, no entanto, em termos ambientais é dos mais poluidores do planeta pondo em causa a nossa sobrevivência.
Temos agora um planeta doente que acabará por também nos trazer vários problemas a curto prazo.
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ReferênciasBibliográficas
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http://www.origens.pt/explorar/doc.php?id=129
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Barsa (2003a) Pesquisas: Breve história dos transportes. Editorial Barsa Planeta, Inc. http://www.barsa.com, acesso em 7/3/2003.
Barsa (2003b) Pesquisas: Centenário do automóvel. Editorial Barsa Planeta, Inc. http://www.barsa.com, acesso em 7/3/2003.
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Marconi, M.A. & Presotto, Z.M.N (1986) Antropologia: uma introdução. 3a. ed. São Paulo. Atlas
Modernell, R. (1989) Cinco mil anos de loucuras no trânsito. Revista Quatro Rodas, p.44-49.São Paul
A invenção da roda
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/roda/roda.php
http://manuellatino.blogs.sapo.pt/1232.htmlTransportes sobre rodas
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