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Faculdade de Engenharia Civil
Disciplina:
ENGENHARIA, MEIO
AMBIENTE E SOCIEDADE
Prof. Eldemir Pereira de Oliveira
Programação da Aula
Aula Data Conteúdo programático
7ª 07/10 - IMPACTOS AMBIENTAIS –
Gestão Ambiental Urbana
Tema da Aula:
IMPACTOS AMBIENTAIS
GESTÃO AMBIENTAL URBANA
GESTÃO AMBIENTAL Impactos Ambientais nas Áreas Urbanas
GESTÃO AMBIENTAL Impactos Ambientais nas Áreas Urbanas
Desafios da Urbanização Crescente
• O Processo da Urbanização
• Urbanização na América Latina
• Gestão Ambiental Urbana no Brasil • Principais Problemas
• Perspectivas
• Agenda Verde x Agenda Marrom
• Cidades - do Global ao Local
1 – O Processo da Urbanização
1 – O Processo da Urbanização
1 – O Processo da Urbanização
Definições de urbanização: A proporção da população concentrada em cidades ou o
crescimento dessa proporção.
Oposto de área rural ou local onde residem e trabalham pessoas ligadas a setores de produção não agrícolas
Concentrações populacionais a partir de 2.500 a 25.000 pessoas
Status legal, outorgado por um governo nacional ou provincial e representado por uma estrutura governamental local
1 – O Processo da Urbanização
Origem das Cidades: Neolítico - proto-cidade / a aldeia surge na
transformação da atividade coletora em produtora (agricultura) / excedentes de produção agrícola – permite a construção de edificações
A cidade é a organização espacial que permite à classe dominante maximizar a transformação do excedente alimentar em poder militar e dominação política (SINGER,1973)
1 – O Processo da Urbanização
Tal como a domestificação de animais e o cultivo de plantas, a urbanização, que segundo alguns autores foi a mais importante intervenção do homem na natureza, reduziu o espaço requerido para o sustento e sobrevivência de cada indivíduo, incrementando o uso dos recursos naturais (GOUDIE, 1986).
As cidades ocupam aproximadamente só 2% da superfície terrestre mas utilizam em torno de 75% dos recursos naturais e despejam no meio ambiente quantidades semelhantes de dejetos (Girardet, 2001). Além disso são responsáveis por: 78% das emissões de carbono, 60% do consumo residencial de água e 76% da madeira utilizada para fins industriais.
Consumo e Resíduos de uma cidade americana
com 1 milhão de habitantes
Fonte: revista Veja 21/08/02
AGENDA VERDE X AGENDA MARROM
Agenda Verde – preponderância dos problemas
ambientais decorrentes do desenvolvimento –
mudanças climáticas, camada de ozônio – Países
ricos do Primeiro Mundo
Agenda Marrom – preponderância dos problemas
ambientais decorrentes do subdesenvolvimento -
problemas urbanos e socioambientais - Países
pobres do Terceiro Mundo
AGENDA VERDE X AGENDA MARROM
Gestão Ambiental Urbana – questão central da agenda
ambiental no Terceiro Mundo
Países pobres – os principais problemas ambientais estão
na cidade
Saneamento
Poluição hídrica
Poluição atmosférica
Ocupações humanas em áreas de risco
Vulnerabilidade socioambiental
NUMERADOR: A oferta permanece constante
Denominador: Mas no Século XX a população cresceu em fator de 3 vezes
... E o crescimento de uso de água foi multiplicado por 7
1,1 bilhão
E muito mais pessoas sem acesso a sistemas seguros de esgotamento sanitário
5,5 bilhões
Mesmo com um consumo de água se elevando
Há grande parte da população sem acesso à água potável
2,2 bilhões 4,4 bilhões
AS POPULAÇÕES E OS RECURSOS SOB PRESSÃO;
O crescimento da população e os padrões de consumo
Modelo atual dos sistemas
de saneamento e o ciclo de nutrientes
Modelo do eco-saneamento e o ciclo
de nutrientes
A ocupação desordenada dos solos urbanos
A ocupação desordenada dos solos urbanos
Impactos ambientais urbanos no Brasil( Orgs. GUERRA, A.J.T & CUNHA, S.B., Ed. Bertrand Brasil,
“ atividade humanas desenvolvidas em um trecho do rio podem alterar, de diferentes formas e escalas de intensidade, a dinâmica desse equilíbrio.”
Cap. 7 - Canais Fluviais e a Questão Ambiental, Sandra B. da Cunha, p.222.
Impactos Ambientais urbano/rurais
“São exemplos as obras de engenharia, como a construção de reservatórios e canalizações e a exploração de alúvios.”
Impactos ambientais urbanos no Brasil( Orgs. GUERRA, A.J.T & CUNHA, S.B., Ed. Bertrand Brasil,
“rios e canais transbordam de seus leitos (inundações, enchentes) pelo menos uma vez a cada dois anos. Entretanto, o intervalo de recorrência (tempo entre enchentes) varia de um rio para outro e com a intensidade da enchente. As consequências das enchentes trazem não só riscos de vida para a população (perdas humanas, perdas materiais e doenças por contaminação), como também alteram a morfologia dos canais, importante elemento para manutenção da ecologia e sustentabilidade dos ambientes aquáticos.”
Cap. 7 - Canais Fluviais e a Questão Ambiental, Sandra B. da Cunha, p.221.
Cheia de 1983
Escoamento
normal
União da Vitória e Porto União
Enchentes: Baixa Proteção, Alta Vulnerabilidade
Impactos ambientais urbanos no Brasil( Orgs. GUERRA, A.J.T & CUNHA, S.B., Ed. Bertrand Brasil,
Cap. 7 - Canais Fluviais e a Questão Ambiental, Sandra B. da Cunha, p.220.
Tom Jobim (1927-1994), comentando sobre a cidade do Rio de Janeiro que em 1º de março de 2010 completou 445 anos
“Esta cidade é um lugar paradisíaco, com essas montanhas, essas matas, esse céu azul
lavado, esse sol, essas garotas e até essas águas de março, que já começam a chegar.
Mas meu amigo Oscar Niemeyer estava com a razão quando me disse que uma cidade só é
cidade até 800 000 habitantes.”
“ Os desmatamentos indevidos, não controlados pela legislação, e o crescimento das áreas urbanas sem as necessárias condições de manutenção de áreas verdes, para permitir o equilíbrio do ciclo hidrológico, sem as mínimas condições de saneamento (lixo, sedimentos,e esgoto), são exemplos de impactos indiretos, oriundos da bacia de drenagem e que causam a degradação dos canais.”
Cap. 7 - Canais Fluviais e a Questão Ambiental, Sandra B. da Cunha, p.224.
Impactos ambientais urbanos no Brasil( Orgs. GUERRA, A.J.T & CUNHA, S.B., Ed. Bertrand Brasil,
“ nas áreas urbanas há contribuição do lixo, dando origem à formação de bancos e ilhas, reduzindo a carga do canal e favorecendo as inundações e afetando a qualidade de vida.”
Cap. 7 - Canais Fluviais e a Questão Ambiental, Sandra B. da Cunha, p.226.
“Os rios espelham, de maneira indireta, as condições naturais e as atividades humanas desenvolvidas na bacia hidrográfica, sofrendo,
em função da escala e intensidade de mudanças nesses dois elementos, alterações, efeitos e/ou impactos no comportamento da
descarga, carga sólida e dissolvida, e poluição das águas.”
Canais Fluviais e a Questão Ambiental, Sandra B. da Cunha, p.224.
Manejo das Águas Pluviais
Urbanas Abastecimento de
Água Potável
Drenagem Rural -
Macrodrenagem
Uso Industrial da
Água e Destino
Final de Resíduos
Manejo de
Resíduos Sólidos
Tecnologias
Zoneamento
Ecológico
Econômico
Apoio
Político
Coleta e Tratamento dos
Esgotos Sanitários
Uso e Ocupação
dos Solos
Atividades
Agrícolas
e Pecuárias
Mobilização
Social Educação e
Informação
ENTRADAS
MORAR
SAÍDAS
água
energia
ar
solo
população
alimentos
outros
TRABALHAR CIRCULAR
RECREAR
poluição
energia
ruído
erosão
pobreza
resíduos
outros
A VISÃO SISTÊMICA DO AMBIENTE URBANO
MORAR
RECREARCIRCULAR
TRABALHAR
A VISÃO SISTÊMICA DO AMBIENTE URBANO
METABOLISMO LINEAR
Alimento e água Combustível e energia Bens processados Materiais
SAÍDA ENTRADA
Agua residuais Resíduos sólidos e efluentes líquidos Emissão de gases Restos
1 – O Processo da Urbanização
Revolução Industrial Aceleração da urbanização = degradação ambiental
Agravamento das condições sanitárias / poluição/ proliferação de doenças – situação crítica nos bairros de trabalhadores
1848- Primeiras leis de Saúde Pública na Inglaterra (Public Health Act)
1863 - 1ª lei contra a poluição do ar.
origem do planejamento urbano com sentido de melhorar as conduções sanitárias nas cidades - higienismo
1 – O Processo da Urbanização
ANO POP. MUNDIAL INTERVALO ( em anos)
10.000AC 5 milhões
Início Era Cristã 200 milhões 10.000
1650 500 milhões 1650
1850 1 bilhão 180
1930 2 bilhões 80
1960 3 bilhões 30
1975 4 bilhões 25
1987 5 bilhões 12
1999 6 bilhões 12
2012 7 bilhões 13
2050 9,5 bilhões* 38
A EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA NO MUNDO
•- 8 bilhões em países em desenvolvimento
Fonte: Adaptado de A. Goudie ( 1986) atualizado em nov 2008
1 – O Processo da Urbanização
URBANIZAÇÃO NO MUNDO
Fonte : Adaptado do Relatório Brundtland ( 1991) e UN-HABITAT (2004) * - valores aproximados
ANO POP. URBANA % da POP. TOTAL
1800 20 milhões* 2,4 1930 100 milhões* 5,0* 1950 734,2 milhões 29,2 1980 1 bilhão* 32,0* 1985 1,9 bilhões 41,0 2000 2,8 bilhões 46,6 2008 3,3 bilhões 50 2030 5 bilhões 60
População Mundial
Crescimento Populacional Wolfgang Kron (2006)
Século XX: Situação agravada pela escala de aglomeração, concentração e padrões de consumo da população.
1 – O Processo da Urbanização
Incremento da pop. urbana entre 2000-2030:
Ásia – 1,4 bilhões para 2,6 bilhões
África – 300 milhões para 740 milhões
AL e Caribe – 400 milhões para 600 milhões
A maior parte em cidades com + de 1 milhão de hab.
2003- 39 cidades > 5 milhões hab.
16 cidades > 10 milhões hab
Habitantes de áreas grande precariedade urbana (slums)
2005 – 1 bilhão
2050- 3 bilhões
1 – O Processo da Urbanização
Países pobres : • 1960 - - 40 % das grandes cidades • 2000 - 80% das grandes cidades / 17 das 20
megalópoles • População em condições precárias de
habitabilidade - 50% Banco Mundial (1999) – Geração de riquezas nas
áreas urbanas: • 55% PNB nos países mais pobres • 73% PNB nos países medianamente desenvolvidos • 85% PNB nos países ricos.
1 – O Processo da Urbanização
Fonte: Revista Veja (2000) , baseada em dados da ONU
Seoul
Moscow
London
Paris
Rhine-Ruhr
New York
Buenos Aires
Tokyo
Los Angeles
Mexico City
Guatemala City
Toronto
Chicago
Lima
Bogotá
Santiago
Sao Paulo
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Luanda
Abidjan Lagos
Istanbul
Cairo
Baghdad
Jeddah
Tehran Bandung
Jakarta
Osaka
Ho Chi Minh City
Bangkok
Yangon
Kabul
Surat
Lahore
Delhi
Mumbai
Kolkata
Dhaka
Karachi Beijing
Tianjin
Shanghai
Megacidades 2015
Source:
U.N. Population Division
População que vive em cidades
1950 30%
2005 50%
2030 60%
Crescimento Populacional
Nome País População em 1950 População em 2008
1 Tóquio Japão 5.385.000 33.800.000
2 Seul Coréia do Sul 1.000.000 23.800.000
3 Cidade do México Mexico 2.900.000 22.800.000
4 Nova Délhi Índia 1.400.000 22.220.000
5 Bombaim Índia 2.900.000 22. 200.000
6 Nova York EUA 12.300.00 21.900.000
7 Sao Paulo Brasil 2.400.000 20.900.000
8 Manila Filipinas 1.500.000 19.000.000
9 Los Angeles EUA 1.970.000 18.000.000
10 Xangai China 5.300.000 17.900.000
11 Osaka Japão 4.150.000 16.700.000
12 Calcutá Índia 4.400.000 16.000.000
13 Karachi Paquistão 1.000.000 15.600.000
14 Cantão China 15.200.000
15 Jakarta Indonésia 1.500.000 15.100.000
16 Cairo Egito 2.400.000 14.700.000
17 Buenos Aires Argentina 4.600.000 13.800.000
18 Moscou Russia 6.500.000 13.500.000
19 Beijing China 3.900.000 13.100.000
20 Daca Bangladesh 400.000 13.000.000
21 Rio de Janeiro Brasil 3.000.000 12.400.000
Fonte: Revista Veja (2000) , baseada em dados da ONU
2 –URBANIZAÇÃO – AMÉRICA LATINA
2 – URBANIZAÇÃO – AMÉRICA LATINA
• Imprecisão da fronteira urbano-rural
• Expansão horizontal (urban sprawl)– maior custo da infraestrutura
/ periferias pobres / suburbanização de alta renda/especulação
imobiliária.
• “urbanismo corporativo” -
• melhorias urbanas concentradas nas áreas onde se instalam as
grandes corporações
• periferias pobres, à margem dos investimentos em
infraestrutura.
• Renovação urbana - atrai capital / permite maximizar o poder e a
rentabilidade dos grupos hegemônicos
3 – URBANIZAÇÃO – BRASIL
3 – URBANIZAÇÃO – BRASIL
URBANIZAÇÃO NO BRASIL
•INDICADORES •1890 •1920 •1940 •1950 •1960 •1970 •1980 •1991 •1995 •2000
1 População Urbana ( % do total)
6,8 10,7 31,2 36 44,6 55,92 67,6 74,6 78,3 81,2
2 Taxa anual de crescimento urbano(%)
- - - - - - 4,7 3,0 2,7 -
3 Pop. da maior cidade (% da pop. total)
- - - - - - 10,6 10,5 10,5 -
4 Pop. da Grande São Paulo ( milhões)
- - - - - - 12,6 15,4 16,4 -
•Fonte: IBGE e SANTOS,1993
Período colonial até Seculo XIX – pouca alteração
3 – URBANIZAÇÃO – BRASIL
• 1950 – Pop. urbana – 70%
• 2000 – Pop. urbana - 81%
• Cidades imaginárias (José Eli da Veiga,2002)
• Contesta índices de urbanização
• Critério usado pelo IBGE: urbano : toda sede de município
• 57% pop. - essencialmente urbanos- Estudo IPEA (2000)
• 13% pop. - situação intermediária - 10% mun.
• 30% pop. - essencialmente rurais - 80% mun
• Correção: pop. urbana - 70% = mun >20.000hab (2000)
• Critério sugerido: população / densidade / localização / ativ.
econ.
3 – URBANIZAÇÃO – BRASIL
Principais Problemas Ambientais Urbanos (Agenda 21 Brasileira/Cidades Sustentáveis)
• Dificuldade de acesso à terra
• concentração da renda
• concentração da propriedade
• ocupações ilegais - áreas inadequadas
• agrava a degradação ambiental e insalubridade
3 – URBANIZAÇÃO – BRASIL
Principais Problemas Ambientais Urbanos
O Déficit Habitacional • Déficit Habitacional : Necessidade imediata de construção
de novas moradias para resolução de problemas sociais e específicos de habitação, detectados em um certo ponto no tempo.
• Inadequação dos Domicílios: Reflete problemas na qualidade de vida dos moradores, problemas não relacionados ao dimensionamento do estoque de habitações, e sim a especificidades internas de um estoque dado.
Fonte: Déficit Habitacional no Brasil 2000 -SEDU/PR(2001)
3 – URBANIZAÇÃO – BRASIL
Principais Problemas Ambientais Urbanos
O Déficit Habitacional
3 – URBANIZAÇÃO – BRASIL
Principais Problemas Ambientais Urbanos
A Carência de Saneamento
• principal problema ambiental urbano
• crescimento da oferta de água ( exceto Norte)
• coleta e tratamento de esgotos ainda
insuficiente
• doenças de veiculação hídrica
• resíduos sólidos urbanos
3 – URBANIZAÇÃO – BRASIL
Principais Problemas Ambientais Urbanos
O aumento da frota de veículos
• Países em desenvolvimento:
• 1980 - 18% dos veículos no mundo
• 2020 – 50% dos veículos no mundo
• Brasil: a taxa de motorização passou de 72 hab./automóvel em 1960 para 4,85 hab./aut. em 2007
• Brasília : 2,6 hab./aut. em 2008
• incentivos governamentais à fabricação de carros
3 – URBANIZAÇÃO – BRASIL
Principais Problemas Ambientais Urbanos
• Explosão automotiva – incentivada pela desigualdades
• Círculo viciosos: queda na qualidade de transporte reforça uso do automóvel particular e vice-versa
• aumento da poluição atmosférica e sonora
• crescimento dos acidentes de trânsito e custos decorrentes
• congestionamentos
• necessidade de grandes obras viárias
3 – URBANIZAÇÃO – BRASIL
Principais Problemas Ambientais Urbanos
• Desemprego Urbano
• crescimento da violência urbana
• crescimento da informalidade /conflitos
• Moradores e menores de rua
• crescimento das periferias
3 – URBANIZAÇÃO – BRASIL
Perspectivas para a Gestão Ambiental Urbana (Baseado na Agenda 21 Brasileira - Cidades Sustentáveis)
• Foco na ação local
• Descentralização das ações administrativas e dos recursos
• A partir da Constituição Federal de 1988:
• fortalecimento administrativo e financeiro dos municípios e
• proposição de instrumentos jurídicos para a melhoria da gestão municipal.
3 – URBANIZAÇÃO – BRASIL
Perspectivas para a Gestão Ambiental Urbana
• A partir de 2005 – Retomada do planejamento territorial e urbano em escala nacional/federal:
• PNDR -Política Nacional de Desenvolvimento Regional
• PNOT – Política Nacional de Ordenamento Territorial
• Nova Regionalização brasileira
• Regic 2008 – Região de Influência das Cidades
3 – URBANIZAÇÃO – BRASIL
Perspectivas para a Gestão Ambiental Urbana
• Soluções integradas / redução da fragmentação administrativa.
• Incentivo à inovação e às soluções criativas e experimentais
• Indução a novos hábitos de consumo, moradia e transporte
• Fortalecimento dos canais de participação
comunitária -gestão democrática da cidade
4 – Cidade: Problema e Solução ambiental
“As cidades (em tese) são a solução para a crise
ambiental global:
A densidade urbana pode traduzir-se em maior
eficiência do uso da terra, da energia e dos
recursos naturais, enquanto os espaços públicos
democráticos e as instituições culturais também
oferecem padrões de diversão de qualidade
superior ao do consumo individualizado e do lazer
mercadorizado” ( DAVIS, 2006)
O ESTATUTO DA CIDADE
Constituição de 1988 - função social da propriedade urbana
(capítulo da Política Urbana)
Estatuto da Cidade - Lei nº 10.257 de 10 de julho de 2001
Artigo 2º, I: garantia do direito a cidades sustentáveis;
Exigência de Plano Diretor p/ cidades com mais de 20.000
hab.;
„função social da cidade‟
gestão urbana democrática;
estabelecimento de novos instrumentos de intervenção no espaço
urbano;
controle da especulação imobiliária e regulação fundiária; entre
outros.
5 – Cidade - do Global ao Local
A Cidade é Global :
Cidade: centro do poder
Agravamento da situação econ./soc mundial
Globalização - Aumento da exclusão social
Crise do Estado Nação
Disparidades em todos os níveis territoriais
Cidade: centro do poder/zona intensificadora de pobreza
Segregação social – segregação espacial
Cidade : zona intensificadora de pobreza
A imagem do urbano
Fotos Sebastião Salgado – Série Megalópoles
ECOLOGIA , MEIO AMBIENTE E URBANISMO
Ecologia = “oikos” (casa) + “logos” (ciência)
casa = morada = vivenda = abrigo de vida
Ecologia = “estudo da vida em sua casa”
“estudo das relações dos organismos, ou grupos de
organismos, com seu meio ”
cidade – principal abrigo da vida humana
meio ambiente - ambiente urbano
3 –URBANIZAÇÃO – BRASIL
Cidades com + de 20.000 habitantes / 1940 - 51 / 1990 – 685
• 1990 -60% da população urbana concentrada nas 9 R.M.
• (SP,RJ,BH,PA,CUR,SAL,REC,FOR,BEL -
GOI,CAM,BS,FLO,BSB,VIT )
A tendência atual é de crescimento maior nas
cidades médias
• 1970 - municípios com pop. entre 50 a 800 mil hab =
24,4% da pop. / atualmente = 29 %
• Formação de aglomerações urbanas – 49 regiões
(Goiânia, Campinas, Itajaí)
• Megametrópole -S.Paulo / B.Santista / Campinas
• .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIRRE, Brasília (coord.) Projetos de Irrigação: O custo da transformação social, PRONI, São Paulo, 1989. CHRISTOFIDIS, Demetrios Emprego na Irrigação: MI/SIH/DDH, Brasília, 2005. IRIGARAY, Carlos Teodoro Hugueney, Controle de Poluição, em O Direito e o Desenvolvimento Sustentável, IEB, Brasília, 2005, p. 272-341.
JATOBÁ, Sérgio. Gestão ambiental urbana, UnB/CDS,Brasília, nov. 2008. PELICIONE A Focesi, Trajetória do Movimento Ambientalista, em Curso de Gestão Ambiental ( PHILIPPI Jr A, ROMERÓ Marcelo de A, BRUNA Gilda Collet, editores), USP/Manole, Barueuri, SP, 2007, ISBN 85-204-2055-9, p.431-457. PHILIPPI Jr. A, ROMERÓ, M. de A. BRUNA, G Collet, Uma Introdução à Questão Ambiental, em Curso de Gestão Ambiental ( PHILIPPI Jr A, ROMERÓ Marcelo de A, BRUNA Gilda Collet, editores ), USP/Manole, Barueuri, SP, 2007, ISBN 85-204-2055-9, p.3-16. VALDES, Alberto et all: Impactos e Externalidades Sociais de Irrigação no Semi-árido Brasileiro, Série Água Brasil 5, Banco Mundial, 1ª ed., Brasília, 2004 ISBN. 85-88 192.11-X
FIM