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História da Música Popular Brasileira A Música Popular – 1900 a 1916 Catulo da Paixão Cearense João Pernambuco

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A vida e obra de Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco.Os principais sucessos entre 1900 e 1905

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História da Música Popular Brasileira

A Música Popular – 1900 a 1916Catulo da Paixão Cearense

João Pernambuco

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1900 - 1916

A música popular brasileira do período de 1900 a 1916 repete basicamente as mesmas características que já

predominavam no final do século XIX. A valsa, a modinha, a cançoneta, a polca e o maxixe, as mesmas

maneiras de cantar e tocar, as mesmas formações instrumentais, as mesma predileção pela música de

piano. Também continua a predominar a influência musical européia, principalmente a francesa. Uma importante

novidade aconteceria na área tecnológica: o surgimento do disco em agosto de 1902.

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Principais Compositores

Entre os compositores, destacam-se três: Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga e

Anacleto de Medeiros.

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Entre os letristas, poetas como Hermes Fontes, Adelmar Tavares, autores de teatro de revista como Bastos Tigre além do compositor Catulo

da Paixão Cearense.

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Catulo da Paixão Cearense

Nasceu Catulo da Paixão Cearense em 8 de outubro de 1863, em São Luiz ,Estado do Maranhão, à rua Grande, (hoje Oswaldo

Cruz) nº 66. Filho de Amâncio José Paixão Cearense (natural do Ceará) e

Maria Celestina Braga ( natural do Maranhão).Sua infância até os 10 anos se passou em São Luiz do Maranhão.

Transferiu-se para o sertão agreste cearense onde seus avós maternos portugueses eram fazendeiros, permanecendo por lá

até os 17 anos.

Ontem ao Luar

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Em 1880 em companhia de seus pais e irmãos (Gil e Gerson) mudou-se para o Rio de Janeiro, na rua São Clemente nº 37, Botafogo.

Aos 19 anos interrompeu os estudos e abraçou o violão, instrumento naquela época, repelido dos lares mais modestos.Iniciante tocador de flauta, a trocou pelo violão, pois assim, podia cantar suas modinhas.

Nesse tempo passou a escrever e cantar as modinhas como, “Talento e Formosura”, “Canção do Africano” e “Invocação a uma estrela”.

Moralizou o violão levando-o aos salões mais nobres da capital.Em 1908, deu uma audição no Conservatório de Música.

Cabocla de Caxangá

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Catulo foi autodidata autentico. Suas primeiras letras foram ensinadas por sua genitora e toda sua grande cultura foi adquirida em livros que comprava e por sua franquia à Biblioteca do Senador do Império, por ser professor dos filhos do Conselheiro Gaspar da Silveira .

“Aprendi musica, como aprendi a fazer versos, naturalmente”, dizia o Velho Marruêro.

Seu pai faleceu em 1 de agosto de 1885, desgostoso por seu filho ter abandonado os estudos para ser poeta, sem tempo de assistir a moralização do violão, o que veio a marcar tremendamente Catulo.Em algumas composições teve a colaboração de alguns parceiros: Anacleto Medeiros, Ernesto Nazareth, Chiquinha da Silva, Francisco Braga e outros.

Como interprete, o maior tenor do Brasil, Vicente Celestino. Catulo morreu aos 83 anos de idade, em 10 de maio de 1946

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Luar do Sertão

Talento e Formosura - Modinha

Terna Saudade (Por um Beijo)

Clélia

Os Olhos Dela

Três Estrelinhas

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João Pernambuco

João Pernambuco (João Teixeira Guimarães), compositor e instrumentista, nasceu em Jatobá PE em 2/11/1883 e faleceu no Rio de Janeiro RJ, em 16/10/1947. Filho de índia caeté e de português, aos 12 anos já tocava viola, que

aprendera com violeiros e cantadores sertanejos. Com a morte dos pais, transferiu-se

para Recife PE, onde começou a trabalhar como aprendiz de ferreiro e depois como

operário.

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Em 1902, viajou para o Rio de Janeiro, passando a residir com uma irmã e empregando-se numa

fundição. Seis anos depois, ingressou como servente na prefeitura do então Distrito Federal e mudou-se para uma pensão, na esquina das

ruas Riachuelo com Inválidos.

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Foi sua a idéia de formar o Grupo Caxangá, que lançou nova moda musica! no pais:

os integrantes vestiam-se como sertanejos nordestinos e utilizavam

instrumentos típicos.O grupo, composto por ele, Pixinguinha, Nelson Alves e Donga, entre outros, teve

seu auge em 1914 e dissolveu-se em 1919. Participou então de vários outros

conjuntos, entre os quais Turunas Pernambucanos e Oito Batutas. Por

incumbência de Arnaldo Guinle, viajou por vários Estados, para recolher temas folclóricos brasileiros, trabalho do qual

participaram também Donga e Pixinguinha. Compôs várias toadas, muitas delas gravadas pela cantora

Stefana de Macedo. Como violonista, gravou para a Casa Edison (Odeon),

Columbia e Phoenix.

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De esquerda para a direita: João Pernambuco de chapéu branco, o cantor Patrício Teixeira de terno branco, Pixinguinha com a flauta e Caninha com o cavaquinho, durante a Festa da Penha.Essa foto remontaria a 1912, mas é provável que a data seja posterior porque Pixinguinha, nascido em 1897, não parece ter aqui só 15 anos

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Em 1922 os Turunas Pernambucanos desembarcavam no Rio de Janeiro. Entre eles, Jararaca (o terceiro sentado à direita) e Ratinho (de pé, à esquerda, com o clarinete).

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Interrogando

Recordando

Rebuliço

Pó de Mico

Dengoso

Sons de Carrilhões

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1901- 1905

Patápio Silva – Primeiro Amor

Rato Rato – Ademilde Fonseca

Saudade de Matão – Francana Carlos Galhardo