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Alimentação Povos e culturas

Alimentação: Povos e Culturas

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Alimentação: Povos e Culturas Área de projecto 8º E Agrupamento de Escolas da Batalha 2010/2011

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AlimentaçãoPovos e culturas

A história da comida

A alimentação é essencial para o homem desde sempre. É a partir daí que ele retira os nutrientes necessários à sua sobrevivência. Eles estão em todos os tipos de alimentos e o nosso corpo transforma-os e distribui-os pelo organismo.

A história da alimentação é antiga. Acredita-se que o homem começou a alimentar-se de frutos e raízes após ver o comportamento de outros animais. Depois, passou a comer carne crua e moluscos. Mais tarde, aprendeu a assar e cozinhar.

Descobriu a cerâmica, terras e povos distintos e realizou inúmeras experiências com alimentação, até chegarmos aos dias de hoje.

Culinária das Caraíbas:

A culinária caribenha é uma fusão da culinária africana, ameríndia, francesa, indiana, e espanhola.

Os caris de cabra e frango são encontrados em todas as ilhas anglófonas do Caribe, introduzidos na região há mais de 150 anos pelos indianos. O arroz é outro alimento muito frequente ingerido com vários molhos e feijão.

A culinária do Brasil é uma mistura de ingredientes europeus, indígenas e africanos.

Os escravos trazidos e as imigrações para o Brasil desde os fins do século XVI, somaram elementos à culinária brasileira e fortaleceram o consumo de diversos ingredientes.

A alimentação diária, feita em três refeições, envolve o consumo de café com leite, pão, frutas, bolos e doces, no pequeno-almoço; feijão com arroz no almoço, aos quais são somados outros ingredientes; e, no jantar, sopas e também as várias comidas regionais.

As bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou fabricadas na terra. O vinho, a cerveja e a sangria também são muito consumidos.

No período colonial, os portugueses aproveitaram os ingredientes de povos diferentes para sobreviver em terras estranhas e por curiosidade. No Brasil, a produção interna de alimentos era limitada, pois a economia estava voltada para a exportação. A própria história influenciou a culinária de cada região.

Brasil

Continuação No Brasil, as comidas regionais são muito variadas de Estado para

Estado, pela sua grande extensão e a sua colonização, o que dá uma variedade enorme de ingredientes e sabores. Esta diversidade está ligada à origem da população que habita cada estado.

Os hábitos alimentares variam de região para região, de acordo com a história. Por isso é normal desconhecerem-se petiscos de outras regiões.

No litoral do Nordeste tem influência africana; o Norte e o Sudeste têm influência indígena; o Centro-Oeste tem influência portuguesa; e no Sul tem influência italiana e alemã.

Ao contrário da criação dos pratos nas sanzalas, feito a partir das sobras de carne da casa-grande, a feijoada surgiu no século XIX a partir da adaptação do cozido à portuguesa. Neste caso, os portugueses acrescentaram ao prato o feijão-preto, pois a mistura de carnes com legumes e feijão era um tabu alimentar para os colonos.

Continuação Para beber água, os indígenas dirigiam-se a fontes, riachos e

poços. As bebidas alcoólicas eram utilizadas em rituais para consumo em grupo.

As bebidas alcoólicas indígenas e africanas não eram destiladas, apenas fermentadas. Com a criação da indústria do açúcar, os portugueses criaram também a indústria do álcool no Brasil.

As bebidas mais populares eram a sangria, e mais tarde, o café. O café demorou a popularizar-se sendo consumido a princípio como remédio ou sedativo. Formou-se o hábito de ser servido para visitas, preparado na hora e também tomado em padarias e confeitarias.

Diversos tipos de queijos são produzidos exclusivamente no Brasil. As características variam entre os diferentes estados do país, como o clima, o solo e a alimentação do gado.

Portugal A culinária portuguesa mostra influências mediterrânicas

e atlânticas. A base da gastronomia mediterrânica, repete-se em todo

o território nacional, acrescentando-se-lhe os produtos hortícolas e os frutos frescos. A carne compõe também um conjunto de pratos e petiscos regionais, onde se destacam os presuntos e os enchidos. Com as descobertas marítimas, a culinária portuguesa integrou as especiarias, o feijão e a batata, que foram adoptados como produtos essenciais.

Utiliza-se o pão “torricado” (pão grande, da região centro, torrado com azeite e servido como acompanhamento), a fogaça, a rosca, o pão com chouriço, etc.

O azeite é o alimento indicado para a dieta dos Portugueses, utilizado nas doçarias, como acompanhamento, refogado ou condimento.

Continuação

Os vinhos de Portugal apresentam uma variedade impressionante, consoante a região onde são produzidos.

Os produtos hortícolas são muito utilizados para diversos fins: saladas, sopas de legumes, cozidos, etc.

O cozido à portuguesa, é composto por uma grande diversidade de ingredientes cozidos em água abundante – as receitas variam muito de local para local.

No Nordeste de Portugal, a criatividade popular permitiu a confecção de enchidos à base de pão e carne de galinha, denominadas alheiras. Foram criadas como forma de reacção por parte dos judeus Portugueses no século XVI, ao dilema de não lhes ser permitido comer carne de porco por motivos religiosos e o imperativo de dar entender que se tinham convertido ao cristianismo.

França

A culinária da França compreende uma grande variedade de pratos e é muito conhecida no mundo. A grande variedade de queijos e vinhos são a imagem de marca da França em termos de gastronomia.

Tradicionalmente, cada região e cada localidade tem a sua culinária própria. Além desta característica da culinária Francesa, há ainda influência de pratos de cozinhas exóticas, como a cozinha Chinesa e pratos de ex-colónias no Norte da África.

Pratos Franceses Famosos

Blanquette de veau (ensopado de vitela) Coq au Vin (galo cozido em vinho tinto) Cuisses de grenouilles (Coxas de Rã) Escargots (Caracóis) Caviar (Ovas de esturjão) Crème brûlée (Leite-creme) Crêpes (Crepes - panquecas finas) Mousse de chocolate Mille-feuilles (Mil Folhas)

Itália

A culinária italiana evoluiu através dos séculos. Mudanças significantes ocorreram com a descoberta do Novo Mundo, que ajudaram a moldar o que é conhecido como a culinária italiana moderna, através da introdução de novos ingredientes, e que só foram introduzidos a partir do século XVIII.

Tanto ingredientes como pratos mudam de região para região do país. Existem diversos pratos regionais importantes que já assumiram carácter nacional. Queijo e vinho são uma parte importantíssima da cozinha do país, desempenhando diferentes papéis tanto regionalmente quanto nacionalmente. O café também assumiu um papel de destaque.

Noruega:

A culinária da Noruega é famosa pela simplicidade e diversidade, baseia-se nas matérias-primas disponíveis no país, com foco para a caça, pesca e pecuária, diferente do resto da Europa.

A culinária moderna da Noruega é influenciada pela globalização, e os restaurantes urbanos apresentam as ementas esperadas de qualquer cidade ocidental europeia.

Rússia

A culinária russa deriva das características do vasto e multicultural território da Rússia. As suas bases foram estabelecidas pelos hábitos alimentares da sua população rural em situações climáticas muitas vezes duras, com uma combinação abundante de peixes, aves domésticas e selvagens, cogumelos, bagas, e mel. As plantações fornecem os ingredientes para uma grande variedade de comidas e bebidas.

As grandes expansões do território russo, influências, e interesses ocorridos do século XVI ao XVIII trouxeram alimentos e técnicas mais refinadas da culinária. Foi durante este período que peixes e carnes defumadas, massas, verduras e legumes, chocolate, gelados, vinhos e bebidas alcoólicas foram importadas do estrangeiro. O resultado é uma forma extremamente variada de técnicas, temperos e combinações.

África Uma refeição tipicamente africana, normalmente

consumida ao fim da tarde, é formada por um grande prato de arroz ou massa de vegetais, uma panela com um guisado ou uma salada que acompanha um peixe ou naco de carne grelhada e é dividido pelos membros do agregado familiar.

Nas cidades, apesar da maior disponibilidade e variedade de alimentos, só uma pequena parte da população tem acesso a uma alimentação melhor que no campo. A maior diferença entre a refeição do africano rural e do pobre das cidades é o conjunto dos utensílios usados para cozinhar e servir os alimentos e do combustível utilizado.

Os africanos adoptaram e cultivam mesmo um grande número de especiarias provenientes do resto do mundo. A África adoptou as receitas culinárias dos povos que a visitaram ou que ali se radicaram.

Líbano

A culinária libanesa é um conjunto de pratos e costumes culinários dos habitantes do Líbano. Esta cozinha é diversa e possui especialidades próprias e adaptadas dos diferentes países ao seu redor.

A cozinha tradicional do Líbano combina a abundância de frutas e verduras frescas. As bases dos pratos são os cereais e os legumes, podendo-se repetir em muitos pratos os mesmos ingredientes, mas com distintas formas de preparação.

O prato nacional do Líbano é o kibbeh (mistura de carne de cordeiro picada e acompanhada de trigo bulgur).

Uma comida normal pode incluir alguns mezzes (aperitivos como uma empada de espinafre), queijo curado, salsa, pizza com zataar e folhas de parreira recheadas. Pode ser seguido por um prato principal de carne de cordeiro ou peixe, com frequência acompanhados por arroz e frutos secos, e finalmente, fecha-se com uma sobremesa.

China É ampla, adocicada, apimentada, bastante temperada e

famosa mundialmente. É conhecida pelas suas massas e as suas técnicas exclusivas.

Os pratos de peixe e crustáceos de distintos sabores são habituais nesta cozinha, que caracteriza-se pelo seu sabor doce. Utilizam sobretudo peixe e marisco, e sopa condimentada com alho-francês. Os pratos mais conhecidos são as ovas de caranguejos com barbatanas de tubarão, holoturias (género de pepinos-do-mar) com alho-francês, e o frango com molho de Dezhou. Destacam, também, o pato com oito tesouros e as tiras de enguia.

Grande parte das plantações de arroz da China abastecem uma boa parte do país. Existem outros produtos característicos do leste como o molho de soja, o vinho de arroz e o vinagre.

Japão A culinária tradicional japonesa é dominada pelo arroz branco.

Qualquer outro prato servido durante a refeição, é considerado como um acompanhamento. São utilizados dois pequenos bastões originários da China, de madeira, plástico ou metal, denominados hashi.

As refeições tradicionais recebem o seu nome de acordo com o número de acompanhamentos que vêm junto do arroz e da sopa.

O pequeno-almoço japonês tradicional é constituído de sopa de pasta de soja, arroz e alguns legumes em conserva.

A refeição mais comum tem sopa, arroz e três acompanhamentos, cada um com uma técnica de culinária diferente. Essa refeição normalmente acaba com conservas e chá verde.

Como o Japão é uma nação insular, o seu povo consome muitos produtos marinhos, embora também comam carne.

Continuação O macarrão também é uma parte essencial da culinária

japonesa. Existem dois tipos tradicionais de macarrão, o soba (macarrão fino e escuro de farinha de centeio) e udon (macarrão mais grosso de trigo branco). Ambos são servidos com um caldo de peixe aromatizado com soja.

Em algumas regiões, gafanhotos, lagartos e larvas de abelha não são pratos raros.

Sashimi são alimentos crus, finamente cortados e servidos com um molho no qual os alimentos serão mergulhados antes de consumidos. Tem acompanhamentos simples como as algas; geralmente os peixes ou o marisco servem-se com molho de soja e wasabi.

Sushis são bolinhos de arroz temperado recheados ou cobertos, ou com peixes, ou com frutos do mar, ou com vegetais, ou com frutas, ou com ovo.

Conclusão:

Concluímos que através do contacto com diferentes culturas, há uma mistura de ingredientes, o que permite uma grande diversidade de pratos e de técnicas para cozinhar.

Trabalho realizado por:

Beatriz Santos nº4 Catarina Guerra nº 6 Inês Jordão nº10 Luís Carreira nº14 Patrícia Almeida nº19