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O Reino Protista

Amebíase e toxoplasmose

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Sabe-se que Protozoários são seres eucariontes unicelulares, com capacidade de deslocamento, heterotróficos ou não. Divididos em mais de quinze filos, podem ser encontrados no solo, em ambientes aquáticos ou associados a outros seres vivos. Neste último caso, podem parasitar a espécie humana, provocando doenças como a Toxoplasmose e a Amebíase.

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A toxoplasmose (popularmente chamada de “doença do gato”) é uma doença infecciosa, congênita ou adquirida, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Ocorre em animais de estimação e produção incluindo suínos, caprinos, aves, animais silvestres, gatos e a maioria dos vertebrados terrestres homeotérmicos (bovinos, suínos, cabras, etc.). Acarreta abortos e nascimento de fetos mal formados.

Toxoplasma gondii possui três formas infectantes em seu ciclo de vida: oocisto, bradizoítos contidos em cistos e taquizoítos.

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Pessoas saudáveis infectadas, geralmente, não apresentam sintomas porque seu sistema imunológico impede o parasita de causar doença. Quando apresentados, geralmente, são sintomas de gripe que duram por semanas e depois vão embora. Porém, o parasita ainda fica no organismo em estado inativo, e pode ser reativado se a pessoa tiver enfraquecimento do sistema imunológico.

As pessoas com sistema imunológico comprometido podem sofrer sintomas severos. Alguns desses sintomas podem incluir febre, confusão, dor de cabeça, convulsão, náusea e coordenação ruim. Se uma mulher foi contaminada antes de ficar grávida o feto ficará protegido, uma vez que a mãe desenvolveu imunidade. Se a mulher for infectada pelo toxoplasma durante a gravidez, ou pouco antes de engravidar, pode passar a infecção para o feto. Quanto antes a transmissão ocorrer maiores serão os danos para o bebê. Potenciais resultados podem ser:* Aborto espontâneo;* Bebê natimorto;* Bebê nascido com sinais de toxoplasmose, como por exemplo tamanho anormal da cabeça.Os bebês infectados antes do nascimento geralmente não apresentam sintomas ao nascer, porém os desenvolvem posteriormente, como perda potencial da visão, convulsões e retardamento mental.

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A toxoplasmose pode ser adquirida pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados com os oocistos esporulados, presentes nas fezes de gatos e outros felídeos, por carnes cruas ou mal passadas, principalmente de porco e de carneiro, que abriguem os cistos do protozoário Toxoplasma gondii. A ingestão de leite cru contendo taquizoítos do parasito, principalmente de cabras, pode ser uma forma de infecção, mas provavelmente rara, pois a cabra tem de se infectar durante a lactação para que exista a possibilidade de passagem de taquizoítos para o leite.

Pode ser transmitida, também, da mãe para o filho, mas não se transmite de uma pessoa para outra exceto por transfusão sanguínea e transplante de órgãos de pessoas infectadas. Seu diagnóstico é feito levando em conta exames clínicos e exames laboratoriais de sangue, onde serão pesquisadas imunoglobulinas como a IgM e IgG.

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As gestantes devem evitar o contato com fezes de gatos, pois estas podem conter oocistos, não ingerir água de origem desconhecida e sem estar fervida, nem carne crua ou mal cozida durante a gravidez. No caso dos gatos, lavar as caixas com água, ferver frequentemente e nunca tocá-las por mãos sem luvas. Alimentar os gatos com comida enlatada, ração, água fervida ou filtrada, não lhes permitir caçar animais também reduz o risco e nunca alimentá-los com carne crua ou mal passada.

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A maioria das pessoas saudáveis recupera-se da toxoplasmose sem tratamento. Pessoas que ficaram doentes podem ser tratadas com uma combinação de medicamentos. Mulheres grávidas, recém-nascidos e bebês podem ser tratados, porém o parasita não é eliminado completamente. 

Pessoas com toxoplasmose ocular algumas vezes recebem orientação do oftalmologista para usar medicamentos. A recomendação ou não do uso de medicamentos depende do tamanho da lesão ocular, localização e características da lesão.

Pessoas com sistema imunológico comprometido precisam ser tratadas até melhorar da condição. Para pacientes com AIDS, pode ser necessário continuar a medicação pelo resto da vida.

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Entamoeba histolytica (Imagem de microscópio)

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Amebíase (também conhecida por disenteria amébica e disenteria amebiana) é uma forma de disenteria, ou seja, diarréia dos protozoários, sarcodina ou rizópodos (protista). A Entamoeba histolytica é uma ameba típica, com movimentos por extensão de pseudópodes e capacidade fagocítica, que evoluiu para viver como parasita humano, ao contrário da ameba Entamoeba díspar, muito semelhante mas que raramente causa infecções sintomáticas.

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Os sintomas de amebíase podem variar

desde um desconforto abdominal e uma diarreia branda, até uma diarreia aguda com presença de

sangue, febre e calafrios. A amebíase pode ser fatal

dependendo do volume de amebas ingerido e

também do estado imunitário do indivíduo. Os grupos de risco são

crianças e idosos.

A amebíase é transmitida pela contaminação fecal da água de consumo humano e alimentos com cistos da ameba, os quais são relativamente resistente à cloração. Também é transmitida pelo contato direto de mãos contaminadas ou objetos sujos, bem como, sexualmente pelo contato oral-anal.

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A prevenção se dá através de medidas higiênicas mais rigorosas junto às pessoas que manipulam alimentos, não consumir água de fonte duvidosa, higienizar bem verduras, frutas e legumes antes de consumi-los, lavar bem as mãos antes de manipular qualquer tipo de alimento, e, principalmente após utilizar o banheiro.

Medidas relacionadas a saneamento básico, como implantação de sistemas de tratamento de água e esgoto, devem ser levadas em consideração para se reduzir ou, em longo prazo, erradicar a amebíase.

Para diagnóstico são necessários exames de fezes e, em casos mais graves, de imagem e de sangue, além de punção das

inflamações. Para tratamento é feito o uso de fármacos

antimicrobianos, prescritos pelo médico.

Sendo estes, o Metronidazol, ou o Iodoquinol, Paromomycina ou o Furoato de Diloxanide. Para as doenças severas e refratárias

recomenda-se o Dehydroemetine, seguido do Iodoquinol,

Paromomycina ou Furoato de Diloxanide. As complicações

como abscessos poderão exigir procedimentos cirúrgicos.