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Anestesia geral e sedação consciente 2013

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Page 1: Anestesia geral e sedação consciente 2013
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ANESTESIA GERAL • Historicamente, a data de 16 de outubro de

1846 é considerada como a data em que se

realizou a primeira intervenção cirúrgica com

anestesia geral.

•Willian Morton, no Massachussetts

General Hospital em Boston -E.U.A -uso

do éter etílico para extirpação cirurgica de

glândula salivar.

Marco inicial da Era da

Anestesia

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ANESTESIA GERAL

Page 4: Anestesia geral e sedação consciente 2013

Depressão reversível induzida por drogas do SNC e que resulta em perda

de resposta e percepção de todos os estímulos externos.

ANESTESIA GERAL

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ANESTESIA GERAL

• Inalatória

• Endovenosa

• Combinada

HIPNOSE

ANALGESIA AMNESIA RELAXAMENTO

MUSCULAR

Page 6: Anestesia geral e sedação consciente 2013

ANESTESIA GERAL

• Inalatória

• Endovenosa

• Combinada

Níveis de sedação

I - Mínima(ansiólise):

O paciente responde normalmente

aos comandos verbais.

As funções

cognitivas podem estar

comprometidas

As funções

ventilatórias e hemodinâmicas

não são afetadas.

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ANESTESIA GERAL

• Inalatória

• Endovenosa

• Combinada

Níveis de sedação

II - Moderada (sedação consciente): O paciente responde aos

comandos verbais com ou sem

estimulação tátil.

Ventilação

adequada e hemodinâmica

mantida

Page 8: Anestesia geral e sedação consciente 2013

• Inalatória

• Endovenosa

• Combinada

Níveis de sedação

III - Profunda:

O paciente não desperta porém reage a

estímulos dolorosos

Pode não manter via aérea patente

Ventilação espontânea

A função hemodinâmica pode estar mantida

ANESTESIA GERAL

Page 9: Anestesia geral e sedação consciente 2013

• Inalatória

• Endovenosa

• Combinada

Níveis de sedação

IV – Anestesia Geral:

O paciente não desperta, sequer com estimulo

doloroso

Não é capaz de manter via aérea, necessita de

assistência ventilatória mecânica

Hemodinâmica pode estar

instável.

ANESTESIA GERAL

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DIMENSÃO DO

PROBLEMA

Intubação traqueal dificil

Dr. Roberto Storte

Causas de mortes evitáveis:

• Demora em reconhecer a obstrução

• Demora em providenciar uma via aérea e assistência ventilatória

• Dificuldades técnicas em se conseguir uma via aérea definitiva

• Deslocamento dos dispositivos de permeabilização de vias

aéreas

• Aspiração de conteúdo gástrico

Manutenção das vias aéreas

Page 12: Anestesia geral e sedação consciente 2013

Administração única Agente Inalatório

Doses elevadas

Maiores Efeitos Colaterais

ANESTESIA GERAL

INALATÓRIA

Page 13: Anestesia geral e sedação consciente 2013

Advento Anestésicos Venosos. Uso de drogas com finalidades específicas.

Menor Dose.

Menos Efeitos Colaterais.

Maior Segurança e Previsibilidade da Anestesia.

ANESTESIA GERAL

ENDOVENOSA

Page 14: Anestesia geral e sedação consciente 2013

Sedação/Ansiólise

Analgesia

Hipnose

Relaxamento Muscular

Benzodiazepínicos

Opióides

Hipnóticos

Bloqueradores NM

ENDOVENOSA

Page 15: Anestesia geral e sedação consciente 2013

Não existe “ Teoria Unitária”

Anestesia Inalatória é consagrada por

milhões de aplicações ao longo dos últimos

150 anos.

INALATÓRIA X ENDOVENOSA

ANESTESIA GERAL

Page 16: Anestesia geral e sedação consciente 2013

Atualmente usados:

Halotano

Isoflurano

Sevoflurano

Óxido Nitroso -N2O

Como coadjuvante

ANESTÉSICOS INALATÓRIOS

ANESTESIA GERAL

Page 17: Anestesia geral e sedação consciente 2013

A CAM, concentração alveolar mínima é um método de se quantificar a potência de um gás anestésico

“Concentração Alveolar de anestésico inalatório em que 50% dos indivíduos permanecem

imóveis quando estimulados cirurgicamente”

Page 18: Anestesia geral e sedação consciente 2013
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Benzodiazepínicos Midazolan, Diazepan e

Lorazepan

Propofol

Etomidato

Quetamina

Opióides Fentanil,Sufentanil,

Alfentanil e Remifentanil.

Bloqueadores

Neuromusculares Rocurônio

Vecurônio

Pancurônio

Succinilcolina

AGENTES ENDOVENOSOS

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• INDUÇÃO ANESTÉSICA

• MANUTENÇÃO DO PLANO ANESTÉSICO

• RELAXAMENTO MUSCULAR ( BLOQUEIO

NEURO-MUSCULAR)

• REVERSÃO DO PLANO ANESTÉSICO

INALATÓRIA X ENDOVENOSA

ANESTESIA GERAL

Page 21: Anestesia geral e sedação consciente 2013

• INDUÇÃO ANESTÉSICA

INALATÓRIA X ENDOVENOSA

Intubação Normal (midazolan / propofol)

Oxigenar

ANESTESIA GERAL

Page 22: Anestesia geral e sedação consciente 2013

INALATÓRIA

Ventilação não invasiva

• HALOGENADOS ( halotano, forane, etrane, iso-

forane, sevoforano )

• Oxido nitroso – N2O

CAM (concentração alveolar mínima)

• MANUTENÇÃO DO PLANO

ANESTÉSICO

ANESTESIA GERAL

Page 23: Anestesia geral e sedação consciente 2013

• MANUTENÇÃO DO PLANO ANESTÉSICO

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• MANUTENÇÃO DO PLANO ANESTÉSICO

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• MANUTENÇÃO DO PLANO ANESTÉSICO

Page 26: Anestesia geral e sedação consciente 2013

ENDOVENOSA

• MANUTENÇÃO DO PLANO ANESTÉSICO

• Propofol (diprivan)

• Barbitúricos (thiopental sódico)

• Opóides ( Meperidina - dolantina e demerol, fentanil,

alfentanila, sulfentanil, remifeltanila)

• Bensodiazepínicos (midazolan-dormonid)

• Cetamina e Droperidol

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Page 28: Anestesia geral e sedação consciente 2013

ANESTESIA GERAL

• INDUÇÃO ANESTÉSICA

• MANUTENÇÃO DO PLANO ANESTÉSICO

• RELAXAMENTO MUSCULAR ( BLOQUEIO NEURO-

MUSCULAR)

• REVERSÃO DO PLANO ANESTÉSICO

Page 29: Anestesia geral e sedação consciente 2013

RELAXAMENTO MUSCULAR (BLOQUEIO NEURO-MUSCULAR)

ANESTESIA GERAL

Page 30: Anestesia geral e sedação consciente 2013

RELAXAMENTO MUSCULAR

(BLOQUEIO NEURO-MUSCULAR)

ANESTESIA GERAL

Page 31: Anestesia geral e sedação consciente 2013

DEFINIÇÃO A HM é afecção hereditária e latente, caracterizada por resposta

hipermetabólica aos anestésicos voláteis (halotano, enflurano,

isoflurano, sevoflurano e desflurano) e succinilcolina.

INCIDÊNCIA Em geral, a HM incide a cada 50 mil anestesias realizadas em

adultos e a cada 15 mil anestesias aplicadas a crianças(D).

HIPERTERMIA MALIGNA

ANESTESIA GERAL

Page 32: Anestesia geral e sedação consciente 2013

HIPERTERMIA MALIGNA

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HIPERTERMIA MALIGNA

Page 34: Anestesia geral e sedação consciente 2013

HIPERTERMIA MALIGNA

Dantrolene sódico +

Medidas de suporte de vida (Injeções intravenosas de 2,5 mg/kg, repetidasaté o

completo controle das manifestações de HM.)

TRATAMENTO

PROGNÓSTICO

A mortalidade de 162 episódios notificados de HM

tratados com dantroleno sódico foi 11%, enquanto,

no mesmo período, outros 761, cujo tratamento não

incluiu este agente, tiveram mortalidade de 39,3%

Page 35: Anestesia geral e sedação consciente 2013

• INDUÇÃO ANESTÉSICA

• MANUTENÇÃO DO PLANO ANESTÉSICO

• RELAXAMENTO MUSCULAR ( BLOQUEIO NEURO-

MUSCULAR)

• REVERSÃO DO PLANO ANESTÉSICO

ANESTESIA GERAL

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Page 37: Anestesia geral e sedação consciente 2013

Joseph Priestley, ao descobrir o dióxido de nitrogênio (NO2) em 1773.

Coube a Humphry Davy, um aprendiz de farmácia, na pequena cidade de Penzance, na Inglaterra, em 1796, experimentar os efeitos da inalação do NO2.

Gás Hilariante - Desventuras de Horace Wells

Dentista americano pioneiro no uso de anestesia em odontologia

Especificamente o óxido nitroso

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A Sedação Consciente com Óxido Nitroso e Oxigênio é a técnica mais antiga e segura empregada em vários países há mais de 160 anos

No Brasil desde a década de 50

A técnica tal como é empregada hoje em dia, foi

padronizada com todos os sistemas de segurança em 1950 pela Associação Americana de Odontologia (ADA).

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O objetivo principal Minimizar os efeitos do medo, stress e da ansiedade e tensão

relacionados ao tratamento odontológico

Indicada para pessoas fóbicas, temerosas, tensas e ansiosas Indicada também para indivíduos com alterações sistêmicas

▪ Diabetes, cardiopatias, asma, epilepsia, Parkinson, AVC, transplantados, problemas renais e hepáticos, etc. .

Sua aplicação, por profissionais habilitados, é completamente

indolor, totalmente segura

A pessoa permanece consciente e participativa, porém relaxada e tranqüila Não necessita de acompanhante pois a recuperação é total e ocorre

em menos de 10 minutos após finalizada a aplicação

Page 40: Anestesia geral e sedação consciente 2013

Administração de O2 e N2O sob inalação (via respiratória)

Absorção em nível pulmonar

Passagem para corrente sanguínea

Ação sobre o sistema nervoso central

Leva o paciente ao estado de relaxamento e cooperação

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Anestésico inalatório não halogenado

Gás orgânico incolor, não irritante

Não inflamável, não explosivo

Odor adocicado e agradável

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Anestésico fraco usado como suplemento a outro anestésico local ou geral

Não é metabolizado pelo organismo (inerte)

É rapidamente absorvido pelos alvéolos

1,5 mais pesado que o ar atravessando facilmente as membranas

Não reage com a hemoglobina

É eliminado totalmente pelos pulmões

Page 43: Anestesia geral e sedação consciente 2013

Produz poucos efeitos colaterais sobre Ritmo cardíaco

Respiração

Pressão arterial

Metabolismo em geral

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Anestésico pouco potente, grau II de Guedel

Concentração necessária de 50 a 75% para produzir efeito

Poucos efeitos no sistema cardiovascular

Menor efeito depressor respiratório (20%)

O Tônus muscular não se altera

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Indução e despertar rápidos Idade não limitante para o emprego Não irritante nem hemetizante Produz considerável analgesia Fácil utilização e emprego Alteração dos sinais vitais é insignificante O tempo pode ser controlado Os planos anestésicos podem ser controlados

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A utilização da técnica requer aparelhagem específica e treinamento

Efeito anestésico fraco necessitando de 0 de complementação infiltrativa

Não relaxa a musculatura

Não deve ser utilizada por longos períodos

Page 47: Anestesia geral e sedação consciente 2013

Ansiedade excessiva

Pacientes não receptivos ao trauma, inclusive crianças

Pacientes com historias de trauma e temerosos

Procedimentos demorados ou que o trauma seja excessivo

Page 48: Anestesia geral e sedação consciente 2013

DPOC

Asma

Bronquite

Gripe

Claustrofobia

Anemias

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Aparelhagem

Mascara nasal

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Aparelhagem

Misturador de gases

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Aparelhagem

Cilindros de O2 e No2

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Aparelhagem

Sensor do oxímetro

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Aparelhagem

Oxímetro de Pulso

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Inspiração de O2 a 100% por 3 minutos Iniciar a administração de N2O

Entre 10 e 20% o paciente começa a sentir um

formigamento nas extremidades Entre 35 e 50% o paciente já sente alguma analgesia,

refere estar flutuando Acima de 50% o paciente fica sonolento e em estado

hipnótico, o que não é desejado

Ao se concluir o procedimento, a concentração de N2O é diminuída ate o desligamento Mantém oxigênio puro por 10 minutos

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Uma sensação de relaxamento e bem estar

Um sono gostoso

Um porre de lança perfume

Uma tranqüilidade e sensação de estar flutuando

Não ter medo de voltar ao dentista

Não faz outro tratamento sem isto

É muuuuoooiiiiiiito legal

Page 57: Anestesia geral e sedação consciente 2013

Prof. Ms. Guilherme Teixeira Coelho Terra

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